1ª Conferência Nacional dos Acadêmicos de Medicina- Brasília-DF. Dra. Martha Helena Pimentel Zappalá Borges

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "1ª Conferência Nacional dos Acadêmicos de Medicina- Brasília-DF. Dra. Martha Helena Pimentel Zappalá Borges"

Transcrição

1 1ª Conferência Nacional dos Acadêmicos de Medicina- Brasília-DF Sessão: AINDA HÁ DÚVIDA/DIRETO AO PONTO: LIMITAÇÃO DE ESFORÇO TERAPÊUTICO Dra. Martha Helena Pimentel Zappalá Borges Presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF) Brasília-DF, 23 de julho de 2016

2 1. Dados Históricos 2. Definição 3. Conceito de Capacidade 4. Códigos e Leis 5. Como informar 6. Dever de Informação 7. Dilemas éticos e bioéticos e o consentimento livre e esclarecido

3 Platão: procedimentos médicos só com autorização do paciente, desde que livre. (As Leis) Primeiro Consentimento: Turquia, 1539 (Selek, 2012). Uso de Informed consent pela primeira vez: Condenação do médico dos EUA: falta de informação em complicação rara em radiologia.

4 1908: Condenação de médico que praticou histerectomia por tumor benigno em paciente sem Consentimento. Caso Scholendor x Hospital de New York Juiz Cardozo decide:

5 Todo ser humano com idade adulta e plena consciência, tem o direito de decidir o que pode ser feito no seu próprio corpo, e o cirurgião que realiza uma operação sem consentimento do paciente comete uma agressão, pela qual é responsável pelos danos [...]

6 exceto nos casos de emergência onde o paciente está inconsciente, e quando é necessário operá-lo antes que o consentimento possa ser obtido.

7 CÓDIGO DE NÜREMBERG O consentimento voluntário é absolutamente essencial. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE BIOÉTICA E DIREITOS HUMANOS UNESCO, Qualquer intervenção médica preventiva, diagnóstica e terapêutica só deve ser realizada com o consentimento prévio, livre e esclarecido do indivíduo envolvido, baseado em informação adequada.

8 O consentimento informado é a decisão voluntária de pessoa autônoma e capaz, que ocorre: 1. depois de um um processo informativo e deliberativo, 2. visando à aceitação de um tratamento médico, ou experimentação terapêutica, 3. após saber das suas conseqüências e riscos.

9 PROCESSO DEPENDE QUE PACIENTE DEMONSTRE: Aptidão: para compreender a situação, os valores e as conseqüências previsíveis. Compreensão: o termo deve ter vocabulário claro, forma acessível e assegurar tempo de reflexão. Voluntariedade: a aceitação deve ocorrer com independência e livre de coerção e de persuasão

10 1.Capazes: acima dos 18 anos (maioridade) ou de 16 a 18 anos casados ou emancipados. 2.Relativamente capazes: entre 16 e 18 anos, ébrios, pródigos ou com desenvolvimento mental incompleto Código de Ética Médica: menor maduro Art Revelar sigilo profissional relacionado a paciente menor de idade, inclusive a seus pais ou representantes legais, desde que o menor tenha capacidade de discernimento, salvo quando a não revelação possa acarretar dano ao paciente.

11 Incapazes: menores de 16 anos, pessoas portadoras de deficiência mental, pacientes com incapacidade transitória. O QUE FAZER NOS CASOS DOS INCAPAZES Solicita-se o assentimento. Para tanto, deve-se: 1. Ajudar a compreensão. 2. Solicitar ao menor a aceitação do tratamento (assentimento). 3. Abaixo de 6 anos: participam os pais.

12 CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA ASSENTIMENTO Art Parágrafo único - No caso do sujeito de pesquisa ser menor de idade, além do consentimento de seu representante legal, é necessário seu assentimento livre e esclarecido na medida de sua compreensão.

13 CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA CAPÍTULO 5 - RELAÇÃO COM PACIENTES E FAMILIARES. É vedado ao médico... Art desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte. Art deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa provocar-lhe dano, devendo neste caso, fazer a comunicação a seu representante legal.

14 CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA É vedado ao médico: Art Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte.

15 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem;

16 CARTA DOS DIREITOS DOS USUÁRIOS DA SAÚDE MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria 1820/2009 Art. 5º - Toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados na relação com os serviços de saúde, garantindo-lhe: V - o consentimento livre, voluntário e esclarecido, a quaisquer procedimentos diagnósticos, preventivos ou terapêuticos, salvo nos casos que acarretem risco à saúde pública, considerando que o consentimento anteriormente dado poderá ser revogado a qualquer instante, por decisão livre e esclarecida, sem que sejam imputadas à pessoa sanções morais, financeiras ou legais;

17 RESPONSABILIDADE CIVIL MÉDICO NEGLIGÊNCIA AUSÊNCIA DE CONSENTIMENTO INFORMADO INDENIZAÇÃO DEVIDA. A despreocupação do facultativo em obter do paciente seu consentimento informado pode significar - nos casos mais graves - negligência no exercício profissional. As exigências do princípio do consentimento informado devem ser atendidas com maior zelo na medida em que aumenta o risco, ou o dano. Recurso conhecido. (STJ Resp SP 4ª T. Rel. Min. Ruy Rosado de Aguiar DJU p. 228)

18 CONSENTIMENTO 1 - O paciente fica surpreso perante a complicação, se não foi informado. 2- Revolta-se e responsabiliza o médico pelo dano que pode ser condenado só por não informar. Possibilidade de penalização, pois o médico nada falou sobre os riscos!

19

20 Códigos de Ética Médica Brasileiros Código de Ética Médica da Associação Médica Americana (traduzido para o português Salvador- BA) 1929 Código de Moral Médica 1931 Código de Deontologia Médica 1945 Código de Deontologia Médica 1953 Código de Ética da Associação Médica Brasileira 1965 Código de Ética Medica 1984 Código Brasileiro de Deontologia Médica 1988 Código de Ética Médica (Resolução nº 2009 Código de Ética Médica (Resolução nº 1.931)

21 Processo de revisão do Código de Ética Médica

22 Processo de revisão do Código de Ética Médica 01 preâmbulo com 06 incisos, 25 incisos de princípios fundamentais, 10 incisos de normas diceológicas direitos 118 artigos de normas deontológicas deveres 04 incisos de disposições gerais

23 Processo de revisão do Código de Ética Médica RESOLUÇÃO CFM nº 1.931, de 17/09/2009 Aprova o Código de Ética Médica Publicado no Diário Oficial da União em 24/09/2009. Seção 1, p Art. 3º O novo Código de Ética Médica entrou em vigor 180 dias após sua publicação. 13/04/2010

24 Código de Ética Médica 2009 ALGUNS DOS PONTOS APERFEIÇOADOS NA PROPOSTA APROVADA 1-Exercício da autonomia do paciente e do médico 3- Melhor uso da tecnologia e da ciência 2- Limites aos abusos na publicidade e divulgação médicas 4- Definição dos conflitos de interesse no exercício profissional envolvendo médicos e indústria relacionada 5- Defesa da cidadania de médicos e de pacientes, respeitando seus direitos e deveres constitucionais

25 I-ORTOTANÁSIA II-SUSPENSÃO DE PROCEDIMENTOS TERAPÊUTICOS III-DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE

26 Código de Ética Médica 2009 ÉTICA MÉDICA NO FIM DA VIDA CAPÍTULO I - PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS XXI - No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas. XXII - Nas situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico evitará a realização de procedimentos diagnósticos e terapêuticos desnecessários e propiciará aos pacientes sob sua atenção todos os cuidados paliativos apropriados.

27

28 Código de Ética Médica PRÁTICA DA ORTOTANÁSIA Resolução CFM n /2006 Art. 1º - É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal.

29 Código de Ética Médica PRÁTICA DA ORTOTANÁSIA Resolução CFM n /2006 1º - O médico tem a obrigação de esclarecer ao doente ou a seu representante legal as modalidades terapêuticas adequadas para cada situação. 2º - A decisão referida no caput deve ser fundamentada e registrada no prontuário. 3º - É assegurado ao doente ou a seu representante legal o direito de solicitar uma segunda opinião médica.

30 Código de Ética Médica PRÁTICA DA ORTOTANÁSIA Resolução CFM n /2006 Art. 2º - O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando-lhe o direito alta hospitalar.

31

32 Código de Ética Médica SUSPENSÃO DE PROCEDIMENTOS TERAPEUTICOS Resolução CFM n /2007 Art. 1º - É legal e ética a suspensão dos procedimentos de suportes terapêuticos quando determinada a morte encefálica em não-doador de órgãos, tecidos e partes do corpo humano para fins de transplante. 1º - O cumprimento da decisão deve ser precedida de comunicação e esclarecimento sobre a morte encefálica aos familiares do paciente ou seu representante legal, fundamentada e registrada no prontuário.

33 Código de Ética Médica CONCEITOS LIGADOS À ORTOTANÁSIA E À SUSPENSÃO DE PROCEDIMENTOS Eutanásia: aplicação de meio para tirar a vida ou negar meio para sobrevivência (ação/omissão) com motivo alegado de eliminar sofrimentos a pedido. Distanásia: morte lenta, ansiosa e com muito sofrimento. Obstinação ou encarniçamento médico: prática médica com pretensão diagnóstica ou terapêutica que não beneficia o enfermo e provoca-lhe sofrimento desnecessário, geralmente com ausência de informação.

34 Código de Ética Médica CONCEITOS LIGADOS À ORTOTANÁSIA E À SUSPENSÃO DE PROCEDIMENTOS Ortotanásia: é a renúncia a meios extraordinários ou desproporcionados, não equivalente ao suicídio ou à eutanásia, a qual exprime a aceitação da condição humana defronte à morte.

35 Código de Ética Médica CONCEITOS LIGADOS À ORTOTANÁSIA E À SUSPENSÃO DE PROCEDIMENTOS TERMINALIDADE DA VIDA: A- Doente terminal: meses ou semanas. B- Doente pré-agônico: semanas ou dias. C- Doente agônico: dias ou horas. ORTOTANASIA Alívio do sintoma Cuidados paliativos Alívio X EUTANÁSIA Busca a morte Ações letais Prática de crime

36 Código de Ética Médica CARACTERISTICAS GERAIS DOS CUIDADOS PALIATIVOS O cuidado paliativo, inclusive com o uso de sedação, não configura eutanásia disfarçada. Frequência: 1 em cada 4/5 pacientes necessitam de sedação. Em pacientes oncológicos: a maioria. Indicações: delírio, falta de ar, dor e stress emocional (refratários).

37 Código de Ética Médica CARACTERISTICAS GERAIS DOS CUIDADOS PALIATIVOS Intenção: práticas que tem o fim de aliviar o sofrimento, sedar a dor e não visam adiantar a morte. Posologia: prescrição em doses recomendadas. Resultado: melhora da qualidade de vida, com possível diminuição do nível de consciência sem a indução ao coma farmacológico.

38 Código de Ética Médica O QUE DIZ O CÓDIGO PENAL SOBRE A EUTANÁSIA Art. 122 Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça. Pena reclusão de dois a seis anos, se o suicídio se consuma, ou reclusão de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave.

39 Código de Ética Médica O QUE DIZ O CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA SOBRE A ORTOTANASIA Art Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Parágrafo único - Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal.

40 Código de Ética Médica O QUE DIZ O JURAMENTO DE HIPÓCRATES Não administrar a alguém um fármaco mortal...ainda que ele me peça tal ação...e nem tomar a iniciativa de uma sugestão deste tipo. Século IV a.c

41 Código de Ética Médica O QUE DIZ A ASSOCIAÇÃO MÉDICA MUNDIAL (2002) Eutanásia, isto é, o ato deliberado de por fim à vida do paciente, mesmo que seja por vontade própria ou a pedido dos seus familiares, é contrária à ética médica. Isto não impede ao médico de respeitar o desejo do paciente de deixar que o processo natural da morte siga seu curso na fase terminal da sua. doença.

42

43 Código de Ética Médica DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE Resolução CFM n /2012 Art. 1º - Definir diretivas antecipadas de vontade como o conjunto de desejos, prévia e expressamente manifestados pelo paciente, sobre cuidados e tratamentos que quer, ou não, receber no momento em que estiver incapacitado de expressar, livre e autonomamente, sua vontade.

44 Código de Ética Médica DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE Resolução CFM n /2012 Art. 2º - Nas decisões sobre cuidados e tratamentos de pacientes que se encontram incapazes de comunicar-se, ou de expressar de maneira livre e independente suas vontades, o médico levará em consideração suas diretivas antecipadas de vontade.

45 Código de Ética Médica DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE Resolução CFM n /2012 1º Caso o paciente tenha designado um representante para tal fim, suas informações serão levadas em consideração pelo médico. 2º O médico deixará de levar em consideração as diretivas antecipadas de vontade do paciente ou representante que, em sua análise, estiverem em desacordo com os preceitos ditados pelo Código de Ética Médica.

46 Código de Ética Médica DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE Resolução CFM n /2012 3º - As diretivas antecipadas do paciente prevalecerão sobre qualquer outro parecer não médico, inclusive sobre os desejos dos familiares. 4º - O médico registrará, no prontuário, as diretivas antecipadas de vontade que lhes foram diretamente comunicadas pelo paciente.

47 Código de Ética Médica DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE Resolução CFM n /2012 5º - Não sendo conhecidas as diretivas antecipadas de vontade do paciente, nem havendo representante designado, familiares disponíveis ou falta de consenso entre estes, o médico recorrerá ao Comitê de Bioética da instituição, caso exista, ou, na falta deste, à Comissão de Ética Médica do hospital ou ao Conselho Regional e Federal de Medicina para fundamentar sua decisão sobre conflitos éticos, quando entender esta medida necessária e conveniente.

48 Código de Ética Médica CONCEITOS LIGADOS AS DIRETIVAS ANTECIPADAS DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE Instruções sobre: 1) Cuidados médicos 2) Vontades pessoais 3) Representante/Procurador/responsável (spokeperson) Diretrizes específicas para cuidados de saú TESTAMENTO VITAL (LIVING WILLS) de.

49 Código de Ética Médica CONCEITOS LIGADOS A DIRETIVAS ANTECIPADAS Não serão aplicadas as vontades: 1- Contrárias ao ordenamento jurídico. 2- Contrárias ao Código de Ética Médica e à Lex artis.

50 "Segundo a Igreja Católica Apostólica Romana existem quatro virtudes cardinais (ou virtudes cardeais) que polarizam todas as outras virtudes humanas. O conceito teológico destas quatro virtudes foi derivado inicialmente do esquema de Platão e adaptado por Santo Ambrósio de Milão, Santo Agostinho de Hipona e São Tomás de Aquino. Segundo a Doutrina da Igreja Católica, elas "são perfeições habituais e estáveis da inteligência e da vontade humanas, que regulam os nossos atos, ordenam as nossas paixões e guiam a nossa conduta segundo a razão e a fé. Adquiridas e reforçadas por atos moralmente bons e repetidos, são purificadas e elevadas pela graça divina". As virtudes cardeais são quatro:

51 A prudência (originalmente sapientia que em latim significa conhecimento ou sabedoria), dispõe a razão para discernir em todas as circunstâncias o verdadeiro bem e a escolher os justos meios para o atingir. Ela conduz a outras virtudes, indicando-lhes a regra e a medida", sendo por isso considerada a virtude-mãe humana;

52 A justiça, que é uma constante e firme vontade de dar aos outros o que lhes é devido;

53 A fortaleza (ou Força) que assegura a firmeza nas dificuldades e a constância na procura do bem;

54 Temperança (ou Moderação) que "modera a atração dos prazeres, assegura o domínio da vontade sobre os instintos e proporciona o equilíbrio no uso dos bens criados", sendo por isso descrita como sendo a prudência aplicada aos prazeres.

55

56 Muito obrigada! Martha Helena Pimentel Zappalá Borges Presidente do CRM-DF CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO DISTRITO FEDERAL Setor de Indústrias Gráficas (SIG), Quadra 01, Centro Empresarial Parque Brasília 2º Andar, Sala 202, Brasília-DF Tel: (61) crmdf@crmdf.org.br

JORNADA SUL BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA Eutanásia, Ortotanásia e Distanásia PROF. MOACIR ARUS FAMED- UFRGS

JORNADA SUL BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA Eutanásia, Ortotanásia e Distanásia PROF. MOACIR ARUS FAMED- UFRGS 47ª JOSULBRA JORNADA SUL BRASILEIRA DE ANESTESIOLOGIA Eutanásia, Ortotanásia e Distanásia PROF. MOACIR ARUS FAMED- UFRGS CANELA,28-30 de Abril de 2012. Rio Grande do Sul EUTANÁSIA ORTONÁSIA DISTANÁSIA

Leia mais

ORTOTANÁSIA: A AUTONOMIA DA VONTADE DO PACIENTE E A OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA DO MÉDICO

ORTOTANÁSIA: A AUTONOMIA DA VONTADE DO PACIENTE E A OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA DO MÉDICO ORTOTANÁSIA: A AUTONOMIA DA VONTADE DO PACIENTE E A OBJEÇÃO DE CONSCIÊNCIA DO MÉDICO Carlos Vital Tavares Correa Lima Presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM) O FUTURO UM MUNDO MELHOR AUTONOMIA

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Testamento Vital. Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Biodireito Aula n. 41

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Testamento Vital. Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Biodireito Aula n. 41 Testamento Vital Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Biodireito Aula n. 41 Testamento Vital O paciente terminal pode determinar os limites do tratamento que aceita ser submetido,

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA EUTANÁSIA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA EUTANÁSIA EUTANÁSIA PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA 1 Eutanásia é a ação médica intencional de apressar ou provocar a morte com exclusiva finalidade benevolente de pessoa que se encontre em situação considerada irreversível

Leia mais

Início e Fim da Vida Dilemas e Legislação Atual

Início e Fim da Vida Dilemas e Legislação Atual Início e Fim da Vida Dilemas e Legislação Atual Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Centro de Medicina Legal Departamento de Patologia e Medicina Legal Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade

Leia mais

Reumatologista Conselheiro do CREMESP Doutor em Bioética

Reumatologista Conselheiro do CREMESP Doutor em Bioética Aspectos bioéticos da terminalidade da vida José Marques Filho Reumatologista Conselheiro do CREMESP Doutor em Bioética Morte, você é valente, O seu poder é profundo, Quando eu cheguei neste mundo, Você

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016

RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Testamento Vital

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA. Testamento Vital Testamento Vital O paciente terminal pode determinar os limites do tratamento que aceita ser submetido, ou seja, pode manifestar sua vontade nas decisões terapêuticas, dividindo a responsabilidade da escolha?

Leia mais

DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE

DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE Luciana Dadalto Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da UFMG. Mestre em Direito Privado pela PUCMinas. Sócia da Dadalto & Carvalho Sociedade de Advogados

Leia mais

X Congreso Latinoiberoamericano de Derecho Médico TESTAMENTO VITAL

X Congreso Latinoiberoamericano de Derecho Médico TESTAMENTO VITAL X Congreso Latinoiberoamericano de Derecho Médico TESTAMENTO VITAL TESTAMENTO VITAL: Documento escrito no qual a pessoa manifesta sua vontade previamente, de forma livre e autônoma, acerca dos cuidados,

Leia mais

Simpósio dos Comitês de Bioética do Estado de São Paulo. Suicídio assistido: estratégia para o final de vida?

Simpósio dos Comitês de Bioética do Estado de São Paulo. Suicídio assistido: estratégia para o final de vida? Simpósio dos Comitês de Bioética do Estado de São Paulo Suicídio assistido: estratégia para o final de vida? Terminalidade da Vida. Conceitos importantes: Eutanásia: boa morte. prática pela qual se abrevia

Leia mais

Simpósio de Direito Médico módulo I Ribeirão Preto, 30/03/2017. Marco Tadeu Moreira de Moraes Médico Reumatologista Conselheiro do CREMESP

Simpósio de Direito Médico módulo I Ribeirão Preto, 30/03/2017. Marco Tadeu Moreira de Moraes Médico Reumatologista Conselheiro do CREMESP Simpósio de Direito Médico módulo I Ribeirão Preto, 30/03/2017 Marco Tadeu Moreira de Moraes Médico Reumatologista Conselheiro do CREMESP Criança visão histórica Mundo Grego-romano: Esparta educação guerreira

Leia mais

DIREITO CONSTITUCIONAL

DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Fundamentais Direito à vida Profª. Liz Rodrigues - Legislação infraconstitucional: o Código Penal prevê excludentes de antijuridicidade (arts. 23 a 25), quando o ato não

Leia mais

Reflexões sobre o ato de Morrer Distanásia, Ortotanásia e Eutanásia

Reflexões sobre o ato de Morrer Distanásia, Ortotanásia e Eutanásia Reflexões sobre o ato de Morrer Distanásia, Ortotanásia e Eutanásia Armando José d Acampora, MD, PhD Professor de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental da UNISUL Professor de Humanidades Médicas da

Leia mais

A Eutanásia, Distanásia e Ortotanásia

A Eutanásia, Distanásia e Ortotanásia A Eutanásia, Distanásia e Ortotanásia Aline Gabriel Tedesco 1 Daniel Angheben 2 A valorização da autonomia da vontade tem ganhado espaço no campo da bioética, principalmente no tocante à a autonomia individual,

Leia mais

14/6/2012. E formouo SenhorDeus o homemdo óda terra, e soprou-lhenasnarinaso ôlegoda vida (espírito); e o homem ornou-se alma vivente.

14/6/2012. E formouo SenhorDeus o homemdo óda terra, e soprou-lhenasnarinaso ôlegoda vida (espírito); e o homem ornou-se alma vivente. Ventilação Mecânica em Paciente Terminal QuandoaVentilação Mecânica é Obstinação Terapêutica Alexandre Pinto Cardoso Md Phd Professor Pneumologia Fac. Medicina UFRJ Diretor Divisão de Tiso-Pneumologia

Leia mais

Código de Ética para Estudantes de Medicina

Código de Ética para Estudantes de Medicina Código de Ética para Estudantes de Medicina Enquanto Estudantes de Medicina e, essencialmente, com o início da prática clínica, somos confrontados com a vida humana e obrigados a saber lidar com o que

Leia mais

DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADES: ESTAMOS PREPARADOS? Elcio Luiz Bonamigo Câmara Técnica de Bioética do CFM

DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADES: ESTAMOS PREPARADOS? Elcio Luiz Bonamigo Câmara Técnica de Bioética do CFM DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADES: ESTAMOS PREPARADOS? Elcio Luiz Bonamigo Câmara Técnica de Bioética do CFM Situação das Diretivas Antecipadas de Vontade no Brasil Normatização infra-legal Designação

Leia mais

Forum de Pediatria CNRM/CFM/SBP O PEDIATRA QUE QUEREMOS FORMAR

Forum de Pediatria CNRM/CFM/SBP O PEDIATRA QUE QUEREMOS FORMAR Forum de Pediatria CNRM/CFM/SBP O PEDIATRA QUE QUEREMOS FORMAR A visão do CFM José Fernando Maia Vinagre Corregedor do CFM Brasília (DF), 24 de maio de 2018 Quadro atual das escolas médicas no Brasil Total

Leia mais

TESTAMENTO VITAL PROFA, DANIELA PEREZ AULA 25/11/ LEGALE

TESTAMENTO VITAL PROFA, DANIELA PEREZ AULA 25/11/ LEGALE TESTAMENTO VITAL PROFA, DANIELA PEREZ AULA 25/11/2017 - LEGALE TESTAMENTO VITAL OU DAV DIRETIVAS ANTECIPADAS DE VONTADE Testamento vital, ou declaração de última vontade é uma declaração feita pela pessoa

Leia mais

Farmacêutico Paliativista. Silvia Coimbra 06 Dez 2014

Farmacêutico Paliativista. Silvia Coimbra 06 Dez 2014 Farmacêutico Paliativista Silvia Coimbra 06 Dez 2014 A vida curta dos nossos antepassados Não eram muitos os que passavam dos trinta. A velhice era privilégio das pedras e das árvores. A infância durava

Leia mais

CREMERS 26 de novembro, Fórum de Cuidados Paliativos

CREMERS 26 de novembro, Fórum de Cuidados Paliativos CREMERS 26 de novembro, 2010. Fórum de Cuidados Paliativos Aspectos jurídicos sobre a decisão de suspender o tratamento curativo Lívia Haygert Pithan Professora da Faculdade de Direito e Pesquisadora do

Leia mais

O testamento vital no Brasil Realidade e prática notarial

O testamento vital no Brasil Realidade e prática notarial O testamento vital no Brasil Realidade e prática notarial Paulo Roberto Gaiger Ferreira I Simposio Notarial Mineiro Belo Horizonte, 2012 Morte Demência Ausência Ferramentas jurídicas Testamento Ausência

Leia mais

A morte e o morrer. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle

A morte e o morrer. Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle A morte e o morrer Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Conceitos de morte Morrer é o cessar irreversível: 1- da função de todos órgãos, tecidos e células; 2- do fluxo de todos os fluídos do corpo incluindo

Leia mais

Aula 04. Parte Geral. I Pessoas (continuação)

Aula 04. Parte Geral. I Pessoas (continuação) Turma e Ano: 2016 (Master B) Matéria / Aula: Direito Civil Objetivo 04 Professor: Rafael da Mota Monitor: Paula Ferreira Aula 04 Parte Geral I Pessoas (continuação) 1. Pessoa Natural 1.3. Direitos da Personalidade

Leia mais

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA ÉTICA MÉDICA - AULA 30 ÉTICA MÉDICA

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA ÉTICA MÉDICA - AULA 30 ÉTICA MÉDICA ÉTICA MÉDICA - AULA 30 ÉTICA MÉDICA Novo Código de Ética Médica Resolução 2.217/2018 - Aprovado em 01 de novembro de 2018 - Passou a vigorar 180 dias a partir da data da publicação. (Abril de 2019) 1 Com

Leia mais

CARTA DE DIREITOS DOS PACIENTES DO GHC

CARTA DE DIREITOS DOS PACIENTES DO GHC Ministério da Saúde Grupo Hospitalar Conceição CARTA DE DIREITOS DOS PACIENTES DO GHC COMITÊ DE BIOÉTICA Carta de Direitos dos Pacientes do GHC Apresentação Acompanhando legislações e recomendações nacionais

Leia mais

PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014

PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014 Aborto Legal PORTARIA MS/SAS Nº 415, de 21/5/2014 Art. 1º Fica incluído, na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses/Próteses e Materiais Especiais do SUS, no grupo 04 subgrupo 11 forma de organização

Leia mais

1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana

1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana DIREITOS DOS DOENTES 1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana É um direito humano fundamental, que adquire particular importância em situação de doença. Deve ser respeitado

Leia mais

ASPECTOS ÉTICOS NA MEDICINA FETAL PRÁTICA DA. Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP

ASPECTOS ÉTICOS NA MEDICINA FETAL PRÁTICA DA. Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP ASPECTOS ÉTICOS NA PRÁTICA DA MEDICINA FETAL Prof. Dr. Hermes de Freitas Barbosa Departamento de Patologia e Medicina Legal FMRP - USP MEDICINA FETAL Fim do efeito surpresa: os exames pré-natal e o ultrassom

Leia mais

DIREITO CIVIL 12/08/2015 DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DA RELAÇÃO PRIVADA. Prof. Nelson Rosenvald

DIREITO CIVIL 12/08/2015 DIREITO CIVIL TEORIA GERAL DA RELAÇÃO PRIVADA. Prof. Nelson Rosenvald ESTÁCIO-CERS DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL Prof. Nelson Rosenvald TEORIA GERAL DA RELAÇÃO PRIVADA Compreensão histórica e política do direito privado. As novas formas de exteorização do Direito Civil. 1)

Leia mais

DIREITOS E DEVERES DOS PACIENTES

DIREITOS E DEVERES DOS PACIENTES DIREITOS E DEVERES DOS PACIENTES DIREITOS 1. O paciente tem direito a atendimento digno, atencioso e respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde, sem preconceito de raça, credo, cor, idade,

Leia mais

ÉTICA MÉDICA. Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n , de 17 de setembro de 2009

ÉTICA MÉDICA. Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n , de 17 de setembro de 2009 AULA 29 ÉTICA MÉDICA Código de Ética Médica - Resolução do Conselho Federal de Medicina n. 1.931, de 17 de setembro de 2009 COLTRI, Marcos; DANTAS, Eduardo. Comentários ao código de ética médica. 2. ed.

Leia mais

CURSO DIREITO E MEDICINA Ano 2 São Paulo

CURSO DIREITO E MEDICINA Ano 2 São Paulo CURSO DIREITO E MEDICINA Ano 2 São Paulo 05/07 Módulo 1 - Julho 9:00-9:30 Conferência Inaugural: DIREITO e MEDICINA 9:00-10:50 Alguns conceitos fundamentais nessa discussão Conceitos de Medicina, Saúde,

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 34/ /10/2010

PARECER CREMEC Nº 34/ /10/2010 PARECER CREMEC Nº 34/2010 08/10/2010 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC 0496/09 INTERESSADO: DANIELA CHIESA ASSUNTO: ALTA A PEDIDO DO PACIENTE ADULTO TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO PARA USO DE HEMOCOMPONENTES

Leia mais

PARECER CREMEC nº16/ /05/2012

PARECER CREMEC nº16/ /05/2012 PARECER CREMEC nº16/2012 25/05/2012 PROCESSO-CONSULTA Protocolo CREMEC nº 1830/12 ASSUNTO Consulta e Avaliação Pré-Anestésica INTERESSADO Dr. Washington Aspilicueta Pinto Filho CREMEC 8283 PARECERISTA

Leia mais

AUTONOMIA DO PACIENTE. versus NOSSO MEDO

AUTONOMIA DO PACIENTE. versus NOSSO MEDO AUTONOMIA DO PACIENTE versus NOSSO MEDO Análise de casos Vincent Lambert Marco Antônio Pontos principais Cultura vigente soberania do Estado e do Médico sobre o indivíduo paciente como objeto Morte não

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA

CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA Departamento de Direitos Humanos e Paz CÓDIGO DE ÉTICA PARA ESTUDANTES DE MEDICINA ANEM/PorMSIC Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade da Beira Interior Avenida Infante D. Henrique 6200-506 Covilhã

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres do Doente

Carta dos Direitos e Deveres do Doente Carta dos Direitos e Deveres do Doente O direito à protecção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

Ética e sigilo na divulgação de. médicas. Jorge R. Ribas Timi

Ética e sigilo na divulgação de. médicas. Jorge R. Ribas Timi Ética e sigilo na divulgação de informações médicas Jorge R. Ribas Timi Por que se faz divulgação de assuntos médicos? 1. Informação 2. publicidade Exercer a Medicina é respeitar o Código de Ética Médica

Leia mais

Tópicos da aula de hoje. Sigilo Médico. Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Responsabilidade Civil na Saúde AULA 19

Tópicos da aula de hoje. Sigilo Médico. Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Responsabilidade Civil na Saúde AULA 19 AULA 19 Tópicos da aula de hoje Sigilo Médico Curso de Pós-Graduação em Direito Médico e da Saúde Módulo: Responsabilidade Civil na Saúde A quebra do sigilo médico enseja ação indenizatória por dano moral

Leia mais

AUTONOMIA DO PACIENTE versus NOSSO MEDO. Ronaldo Behrens

AUTONOMIA DO PACIENTE versus NOSSO MEDO. Ronaldo Behrens AUTONOMIA DO PACIENTE versus NOSSO MEDO Ronaldo Behrens Análise de casos Abordagens iniciais Autonomia Diretivas antecipadas Informações graves ao paciente Nova análise dos casos Análise de casos Paciente

Leia mais

EUTANASIA: O QUE É, E COMO PODE NOS INFLUENCIAR. Gabriel Alves Cardoso Vitor Hugo Dall Farra

EUTANASIA: O QUE É, E COMO PODE NOS INFLUENCIAR. Gabriel Alves Cardoso Vitor Hugo Dall Farra EUTANASIA: O QUE É, E COMO PODE NOS INFLUENCIAR Gabriel Alves Cardoso Gabriel.gac@live.com Vitor Hugo Dall Farra vitordldf@gmail.com Resumo: Neste trabalho tentaremos esclarecer o que é eutanásia, quais

Leia mais

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente

Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas. Sigilo Médico X Adolescente Curso de Urgências e Emergências Ginecológicas Sigilo Médico X Adolescente Estatuto da Criança e do Adolescente/1990 Proteção integral, prioridade e política de atendimento à criança e ao adolescente.

Leia mais

Conferência Inaugural: DIREITO e MEDICINA - Prof. Dr. André Dias Pereira - U. Coimbra. Responsabilidade Civil do Médico e Equipes

Conferência Inaugural: DIREITO e MEDICINA - Prof. Dr. André Dias Pereira - U. Coimbra. Responsabilidade Civil do Médico e Equipes PROGRAMA REALIZAÇÃO 05/07 09:00-09:30 09:30-10:50 10:50-11:10 11:10-13:00 14:00-15:50 15:50-16:10 16:10-18:00 06/07 09:00-10:50 10:50-11:10 11:10-13:00 Conferência Inaugural: DIREITO e MEDICINA Alguns

Leia mais

TESTAMENTO VITAL E A SUA VALIDADE NO BRASIL

TESTAMENTO VITAL E A SUA VALIDADE NO BRASIL TESTAMENTO VITAL E A SUA VALIDADE NO BRASIL O Direito, por pertencer as Ciências Humanas e Sociais, reflete diretamente no cotidiano e na vida das pessoas, haja vista que seu maior objetivo é organizar

Leia mais

CURSO DE ÉTICA MÉDICA Cons. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos 1a. Secretária CRMMG

CURSO DE ÉTICA MÉDICA Cons. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos 1a. Secretária CRMMG CURSO DE ÉTICA MÉDICA - 2016 Cons. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos 1a. Secretária CRMMG Sigilo Profissional Demanda Judicial Cons. Cláudia Navarro Carvalho Duarte Lemos 1a. Secretária CRMMG Princípio

Leia mais

Qual o principal objetivo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido?

Qual o principal objetivo do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido? Compartilhe conhecimento! 49 Shares Para que serve e quando aplicar o Termo de Consentimento na prática médica? As principais dúvidas sobre o TCLE são respondidas. O Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Leia mais

Princípios Responsabilidade Ética e Legal do Profissional da Enfermagem Ética e Legislação

Princípios Responsabilidade Ética e Legal do Profissional da Enfermagem Ética e Legislação Princípios Responsabilidade Ética e Legal do Profissional da Enfermagem Ética e Legislação 1 Conceitua-se responsabilidade como responder pelos seus atos e/ou de outras pessoas envolvidas na realização

Leia mais

DECLARAÇÃO ANTECIPADA DE VONTADE - DAV

DECLARAÇÃO ANTECIPADA DE VONTADE - DAV Também chamado de testamento vital (testamento para atos em vida) Não é negócio jurídico unilateral causa mortis Todos os cartórios de notas podem lavrar as diretivas antecipadas de vontade, inclusive

Leia mais

O Testamento Vital e seus aspectos jurídicos e gerontológicos

O Testamento Vital e seus aspectos jurídicos e gerontológicos 126 O Testamento Vital e seus aspectos jurídicos e gerontológicos Pérola Melissa Vianna Braga O Testamento Vital é um documento público, uma declaração de vontade, redigido por uma pessoa totalmente capaz,

Leia mais

MÓDULO: CP 5 Deontologia e Princípios Éticos Formadores: Dra. Sandra Ferreira / Dr. Manuel Leite

MÓDULO: CP 5 Deontologia e Princípios Éticos Formadores: Dra. Sandra Ferreira / Dr. Manuel Leite ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS EMPRESÁRIAS MÓDULO: CP 5 Deontologia e Princípios Éticos Formadores: Dra. Sandra Ferreira / Dr. Manuel Leite 21/07/2009 1 A EUTANÁSIA PRINCÍPIOS ÉTICOS Após leitura de dois textos

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA EM BATATAIS

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA EM BATATAIS DR. ULISSES MARTINS MINICUCCI DELEGADO SUPERINTENDENTE ADJUNTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO MÉDICA CONTINUADA EM BATATAIS Data: 21/06/2018 Horário: 20:00h Ética - conceito: Conjunto de normas e atitudes de caráter

Leia mais

Terminalidade da vida & bioética. Jussara Loch - PUCRS

Terminalidade da vida & bioética. Jussara Loch - PUCRS Terminalidade da vida & bioética Jussara Loch - PUCRS Paciente terminal paciente cujas condições clínicas são irreversíveis, independentemente de serem tratadas ou não, e que apresenta alta probabilidade

Leia mais

Eutanásia Proposta de redação: Eutanásia Toda a vida é um preparatio mortis e é por isso que a última palavra e o último gesto são um direito que ninguém lhe pode roubar. (Maria de Fátima Freire de Sá)

Leia mais

PARECER CREMEC Nº 27/ /09/2010

PARECER CREMEC Nº 27/ /09/2010 PARECER CREMEC Nº 27/2010 17/09/2010 PROCESSO-CONSULTA PROTOCOLO CREMEC nº 4619/2010 Assunto: ABUSO SEXUAL DE MENOR Relatora: DRA. PATRÍCIA MARIA DE CASTRO TEIXEIRA EMENTA: LEI N.º 8.069, DE 13 DE JULHO

Leia mais

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM. Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM ENFERMAGEM Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Continuação: CAPÍTULO II DOS DEVERES Art. 36 Registrar no prontuário e em outros documentos as informações inerentes e indispensáveis

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 231, DE

PROJETO DE LEI Nº 231, DE PROJETO DE LEI Nº 231, DE 2018 Dispõe sobre o consentimento informado e instruções prévias de vontade sobre tratamento de enfermidade em fase terminal de vida. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SÃO

Leia mais

Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes

Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes Carta dos direitos e deveres dos doentes O direito à proteção da saúde está consagrado na Constituição da República Portuguesa, e assenta num conjunto de valores fundamentais como a dignidade humana, a

Leia mais

Prontuário do paciente (médico) é um documento único. constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens

Prontuário do paciente (médico) é um documento único. constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens AULA 11 Prontuário do paciente (médico) é um documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações sobre a saúde

Leia mais

Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/ *****

Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/ ***** Recusa em permitir transfusão de sangue - Resolução CFM 1021 de 26/9/1980 - ***** Ementa: Adota os fundamentos do parecer no processo CFM n.º 21/80, como interpretação autêntica dos dispositivos deontológicos

Leia mais

LEGALIZAR OU MANTER A CRIMINALIZAÇÃO? ABORTO NO MUNDO ABORTO NO BRASIL

LEGALIZAR OU MANTER A CRIMINALIZAÇÃO? ABORTO NO MUNDO ABORTO NO BRASIL ABORTO O QUE É? Do ponto de vista clínico, aborto é a interrupção prematura da gravidez, havendo a retirada do embrião ou feto do útero da mulher, podendo ser espontâneo (ocorrer por causas naturais) ou

Leia mais

ÍNDICE. Introdução Código Ético CUF

ÍNDICE. Introdução Código Ético CUF CÓDIGO DE ÉTICA ÍNDICE Introdução Código Ético CUF 3 5 Valor Respeito absoluto pela vida humana Dignidade da pessoa Autonomia das decisões pessoais Responsabilidade individual e de grupo 6 8 9 10 2 INTRODUÇÃO

Leia mais

As Diretivas Antecipadas de Vontade

As Diretivas Antecipadas de Vontade As Diretivas Antecipadas de Vontade Encontro Regional Abelardo Luz Apoio: SOBRE A TABELIÃ Anna Christina Ribeiro Neto Menegatti Foi aprovada por concurso público para tabeliã do Terceiro Tabelionato de

Leia mais

X Congreso Latinoiberoamericano de Derecho Médico Consentimiento Informado y su práctica en el Siglo XXI

X Congreso Latinoiberoamericano de Derecho Médico Consentimiento Informado y su práctica en el Siglo XXI X Congreso Latinoiberoamericano de Derecho Médico Consentimiento Informado y su práctica en el Siglo XXI Autonomia e Dignidade Aspectos Históricos Jurídicos Bioéticos Aspectos históricos Slater v. Baker

Leia mais

PRONTUÁRIO MÉDICO OU DO PACIENTE PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

PRONTUÁRIO MÉDICO OU DO PACIENTE PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA PRONTUÁRIO MÉDICO OU DO PACIENTE PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA CONCEITO Prontuário do paciente (médico) é um documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e imagens registradas, geradas

Leia mais

ABORDAGEM SOBRE A ALTA DO PACIENTE NO PRONTO SOCORRO. Dr. Aizenaque Grimaldi de Carvalho Conselheiro Vice-Corregedor do Cremesp

ABORDAGEM SOBRE A ALTA DO PACIENTE NO PRONTO SOCORRO. Dr. Aizenaque Grimaldi de Carvalho Conselheiro Vice-Corregedor do Cremesp ABORDAGEM SOBRE A ALTA DO PACIENTE NO PRONTO SOCORRO Dr. Aizenaque Grimaldi de Carvalho Conselheiro Vice-Corregedor do Cremesp O atendimento em Pronto Socorro pode gerar vários desfechos: - Alta com resolução

Leia mais

LIÇÃO 5 ÉTICA CRISTÃ, PENA DE MORTE E EUTANÁSIA. Prof. Lucas Neto

LIÇÃO 5 ÉTICA CRISTÃ, PENA DE MORTE E EUTANÁSIA. Prof. Lucas Neto LIÇÃO 5 ÉTICA CRISTÃ, PENA DE MORTE E EUTANÁSIA Prof. Lucas Neto A GLÓRIA É DE DEUS INTRODUÇÃO A PENA DE MORTE E A EUTANÁSIA A pena de morte e a eutanásia são temas na atualidade carregados de uma grande

Leia mais

CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS.

CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS. CFM informa sobre os direitos dos pacientes no SUS. O Sistema Único de Saúde (SUS) é a forma como o Governo deve prestar saúde pública e gratuita a todo o cidadão. A ideia é ter um sistema público de

Leia mais

PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set Seção 1, p.

PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set Seção 1, p. MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA MS/GM Nº 1.508, DE 1º DE SETEMBRO DE 2005 Diário Oficial da União; Poder Executivo, Brasília, DF, 2 set. 2005. Seção 1, p. 124 5 Dispõe sobre o Procedimento

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

Falar de Eutanásia e Distanásia

Falar de Eutanásia e Distanásia Falar de Eutanásia e Distanásia Gabriela Mimoso Ética em cuidados intensivos neonatais e pediátricos UCINP - Funchal 5 a 6 Outubro 2012 O médico deve tentar a cura daqueles que podem ser curados, diminuir

Leia mais

Cuidados Paliativos e Decisões no Paciente Oncológico Terminal

Cuidados Paliativos e Decisões no Paciente Oncológico Terminal Cuidados Paliativos e Decisões no Paciente Oncológico Terminal Curso de atualização 2013 Ilka Lopes Santoro Disciplina de Pneumologia Unifesp - EPM Objetivos Definições e Princípios Ações Controle da dor

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais

Legalizar o Testamento Vital é uma conquista civilizacional. Porquê, porque plasma no subconsciente dos Portugueses o referencial ético nuclear das

Legalizar o Testamento Vital é uma conquista civilizacional. Porquê, porque plasma no subconsciente dos Portugueses o referencial ético nuclear das TESTAMENTO VITAL TESTAMENTO VITAL Legalizar o é uma conquista civilizacional. Porquê, porque plasma no subconsciente dos Portugueses o referencial ético nuclear das sociedades plurais que é a possibilidade

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO (TCI)

TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO (TCI) AULA 10 TERMO DE CONSENTIMENTO INFORMADO (TCI) 1. Conceito de Termo de Consentimento Informado 2. Características do Termo de Consentimento Informado a) Escrito b) Compreensível c) Informativo d) Não pode

Leia mais

Governança Corporativa. A visão legal dos Riscos Corporativos. Ricardo Abreu. Emerson Eugenio de Lima. Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai

Governança Corporativa. A visão legal dos Riscos Corporativos. Ricardo Abreu. Emerson Eugenio de Lima. Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai Governança Corporativa Ricardo Abreu A visão legal dos Riscos Corporativos Emerson Eugenio de Lima Brasil Estados Unidos Canadá Paraguai França Espanha Portugal Ucrânia GOVERNANÇA CORPORATIVA CORPORATE

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO

CONSELHO REGIONAL DE MEDICINA DO ESTADO DE MATO GROSSO 1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 PROCESSO CONSULTA CRM-MT 01/2015 DATA DE ENTRADA: 09 de janeiro de 2015 INTERESSADO: W.N.C. CONSELHEIRA

Leia mais

CAPÍTULO I DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA MORTE

CAPÍTULO I DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA MORTE CAPÍTULO I DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DA MORTE ANTEPROJETO DE LEI Define e regula as condições em que a antecipação da morte por decisão da própria pessoa com lesão definitiva ou doença incurável e fatal

Leia mais

Direito a saber antes de consentir Consentimento informado. por Priscila Cavalcanti GEMAS/SP

Direito a saber antes de consentir Consentimento informado. por Priscila Cavalcanti GEMAS/SP Direito a saber antes de consentir Consentimento informado por Priscila Cavalcanti GEMAS/SP pcacadvogada@gmail.com Histórico Após a II Guerra Mundial 1947 - Código de Nuremberg direito ao consentimento

Leia mais

Direitos e deveres dos pacientes e familiares

Direitos e deveres dos pacientes e familiares Direitos e deveres dos pacientes e familiares Objetivo Estabelecer a declaração de direitos e deveres do paciente e família, conforme a missão e valores do Hospital Sepaco, respeitando a legislação vigente

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 4ª ª-

L G E ISL S A L ÇÃO O ES E P S EC E IAL 4ª ª- DIREITO PENAL III LEGISLAÇÃO ESPECIAL 4ª - Parte Direito penal Iv 2 Prof. Rubens Correia Jr. HOMICÍDIO PRIVILEGIADO Na verdade é um caso de diminuição de pena: Redução de 1/6 a 1/3 Relevante valor social:

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O(A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização ao

Leia mais

A Eutanásia em Portugal

A Eutanásia em Portugal [Escrever texto] [Escrever texto] [Escrever texto] 16-9-2010 A Eutanásia em Portugal [Escrever texto] Página 1 Índice Introdução... 3 A Eutanásia na nossa sociedade... 4 Primeiro estudo feito em Portugal

Leia mais

AUTOR(ES): FERNANDA LOHRANNY HASTENREITER FERNANDES, LAIS FERRAZ DA SILVA

AUTOR(ES): FERNANDA LOHRANNY HASTENREITER FERNANDES, LAIS FERRAZ DA SILVA TÍTULO: TESTAMENTO VITAL E O DIREITO DE ESCOLHA: REFLEXOS NOS DIREITOS FUNDAMENTAIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS SUBÁREA: Direito INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE BARRETOS - FB AUTOR(ES):

Leia mais

V - o controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de pênis. (Redação dada pela Lei nº 13.

V - o controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de pênis. (Redação dada pela Lei nº 13. LEI Nº 9.263, DE 12 DE JANEIRO DE 1996. CAPÍTULO I DO PLANEJAMENTO FAMILIAR Art. 1º O planejamento familiar é direito de todo cidadão, observado o disposto nesta Lei. Art. 2º Para fins desta Lei, entende-se

Leia mais

Ministério da Saúde Grupo Hospitalar Conceição. Guia prático de Direitos dos Pacientes

Ministério da Saúde Grupo Hospitalar Conceição. Guia prático de Direitos dos Pacientes Ministério da Saúde Ministério da Saúde Conceição Grupo Hospitalar Grupo Hospitalar Conceição Guia prático de Direitos dos Pacientes DIREITOS DOS PACIENTES SÃO DIREITOS HUMANOS TODO O PACIENTE TEM SEUS

Leia mais

CONFLITO DE INTERESSES

CONFLITO DE INTERESSES CONFLITO DE INTERESSES Sócia da Ometto Advogados Associados, desde 1993. Consultoria em Direito Médico e Hospitalar. Defesa de clínicas médicas. Defesa de interesses de médicos (éticas e civis). Assessora

Leia mais

Direito à Saúde da Criança e do Adolescente

Direito à Saúde da Criança e do Adolescente Direito à Saúde da Criança e do Adolescente Constituição Federal de 1988 Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade,

Leia mais

I CONGRESSO PAULISTA DE DIREITO MÉDICO DO CREMESP MAIO/2018 EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL

I CONGRESSO PAULISTA DE DIREITO MÉDICO DO CREMESP MAIO/2018 EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL I CONGRESSO PAULISTA DE DIREITO MÉDICO DO CREMESP MAIO/2018 EUTANÁSIA E SUICÍDIO ASSISTIDO ANÁLISE DA LEGISLAÇÃO INTERNACIONAL 1. 6 em casa 10 cidadãos não se preparam para a aposentadoria. 2. Sociedade

Leia mais

CONSULTA Nº 7.425/16

CONSULTA Nº 7.425/16 1 CONSULTA Nº 7.425/16 Assunto: Sobre legitimidade para requerer a segunda opinião. Relator: Conselheiro Reinaldo Ayer de Oliveira. Ementa: A junta médica deve ser composta pelos médicos que divergem sobre

Leia mais

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO O (A) paciente, ou seu responsável, declara, para todos os fins legais, especialmente do disposto no artigo 39, VI, da Lei, 8.078/90 que dá plena autorização

Leia mais