CASA DOS CATA-VENTOS: a radicalidade na experiência formativa.

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1 CASA DOS CATA-VENTOS: a radicalidade na experiência formativa. A proposta de intervenção da Casa dos Cata-Ventos se dá numa realidade de extrema miséria e violência, e é portanto, marcada por um excesso de real. Isso obriga a todos que estão vinculados ao trabalho da Casa a lidarem com desafios subjetivos e também de formação. Durante as intervenções propriamente ditas e também nas discussões, no trabalho de equipe sentimos o impacto dessa realidade. Trabalhar nessa borda tênue de um excesso de real, violências em ato, nas cenas do brincar infantil e nas relações entre os moradores da vila, tem efeitos de formação extremamente potentes. Não há como ignorar o mal-estar freudiano reatualizado nessa comunidade que transita entre barbárie e civilização a cada fim de semana. Na palavra das crianças: Você sabe o que é um filme de terror? Aqui é bem pior! Muito pior. O confronto com algo dessa ordem, coloca em primeiro lugar, que para intervir em uma situação tão extrema, a principal formação com a qual se conta, como Lacan se referia à formação, são as formações do inconsciente e portanto, com a análise pessoal. Não se cegar ou pela privação presente na vila e que se manifesta constantemente como uma demanda incessante das crianças por restituição, ou pela violência e miséria que dominam o cenário, dependerá do sujeito e seu aparato psíquico. Segundo Penot (2006), o grau de implicação subjetiva determina o grau de cegueira. Em nosso trabalho, constituído por uma equipe múltipla, com psicanalistas de diferentes percursos, jovens psicólogos, estudantes de psicologia e residentes de diferentes formações, a capacidade de escuta e, consequentemente, de cegueira é muito variável. Os tempos são marcados por muitas e complexas diferenças. Entendemos que nos guiamos por novas questões onde a principal seria: como mantermo-nos fiéis aos princípios psicanalíticos quando trabalhamos em condições tão diferentes da experiência original freudiana? Constatamos, os efeitos formativos que a transferência com a equipe, com o território e com as crianças produzem. Verificamos que os tensionamentos que emergem na transferência de trabalho apontam na direção de uma transmissão de uma ética. Temos como central na constituição do fazer da Casa a suposição de sujeitos de desejo em cada criança

2 ou adolescente atendidos. Nossa referência de trabalho é, portanto, pautada pela ética da psicanálise. Ao longo da história, o ofício de psicanalista, sempre fechado entre quatro paredes, num setting clássico, permitiu uma separação entre o clínico e o social. Porém quando Lacan retomou o inconsciente como o discurso do Outro, ele reintroduziu a dimensão do social na psicanálise. Se tomássemos o viés que Melanie Klein deu à psicanálise, por exemplo, perderíamos a dimensão intersubjetiva do inconsciente, ou seja, de que só há um porque há outros. A leitura da obra de Lacan tem repetido, em relação à formação, uma divisão que acreditamos estar fora do contexto em que foi realizada. Por ocasião de sua ruptura com a instituição da IPA e buscando dar contornos às questões desse momento, Lacan refere que a psicanálise em extensão diz respeito à função presentificadora da psicanálise no mundo e a psicanálise em intensão não faz mais do que preparar operadores para ela (Lacan, 2003, p 251). Apesar desta pontuação lacaniana, no discurso de muitos psicanalistas formula-se a seguinte equação: psicanálise em intensão está marcada como a possibilidade de utilização do divã e a psicanálise em extensão representa a escuta psicanalítica em outros contextos, naqueles que não o setting tradicional. Às vezes, chega-se a incrementar essa articulação quando se diz que a análise que ocorre dentro do setting tradicional é análise stictu sensu. Essa divisão tem se mantido na formação de várias gerações de analistas, havendo certa valorização do que seria o strictu sensu em detrimento da escuta psicanalítica em contextos institucionais e em diferentes serviços atrelados às políticas públicas. Curiosamente, há um vasto campo de trabalho dentro das diferentes políticas no qual estão inseridos cada vez mais colegas. Necessário pontuar que muitas vezes é a transversalidade da psicanálise que permite a construção/intervenção de casos e rede potentes nesses serviços. Manter a divisão que foi sendo produzida ao longo de gerações, apresenta outros efeitos dos quais podemos destacar a divisão entre a psicanálise e a política e entre a psicanálise e a história. Divisão essa que, muitas vezes, apresenta a psicanálise como possuidora de uma certa pureza, a qual ficaria neutra das condições históricas e políticas, tanto do momento no qual está sendo exercida, quanto das condições histórico-políticas que permitiram que ela surgisse no mundo como uma práxis, como um novo olhar sobre o humano.

3 Consideramos que se faz necessário problematizar essa produção psicanalítica, e mais do que isso, incluir na formação dos psicanalistas a possibilidade de exercer sua escuta em variados contextos. Nossa proposta não faz equivaler a Psicanálise à história ou à política, nem desconsidera que haja especificidades da escuta em diferentes contextos. Trata-se justamente de teorizar sobre essas diferenças, sem que um contexto seja colocado num lugar hierarquicamente superior ao outro. O entrelaçamento como numa Fita de Moebius, dos campos da psicanálise, política, história e os diferentes contextos de escuta, permitirá que, ao corte da fita, sujeitos possam surgir e quiçá, serem escutados. Assim, retornamos a Lacan quando situa a extensão em psicanálise como um dos efeitos da formação, já não somente nas instituições psicanalíticas, mas em todas as instituições das quais participamos. É esse um dos nossos desafios da formação psicanalítica na Casa dos Cata-Ventos: compor rede como psicanalistas sem ser política pública, propor construção de intervenções onde os sujeitos possam ser levados em conta, fazer psicanálise na intervenção em ato no brincar infantil, enfim, psicanálise na pólis. Trabalhamos numa comunidade abandonada pelo poder público e com relativo desconhecimento de seus direitos. No encontro com esse território, não nos eximimos de auxiliá-los nos tortuosos caminhos de acesso a direitos e serviços públicos, sem com isso pretender fazer política, caridade ou higienismo. Se trata de trabalhar para construir vozes potentes, historicizar para permitir novas posições a esses sujeitos que, como tal, não precisarão se conformar com o lugar de apagamento que os representantes do poder lhes designam. Sublinhamos que podemos pensar nossa intervenção como ato político na medida que é uma ação orientada pela ética, mas sem com isso sustentar um fim predeterminado. (Mendes Ribeiro 2011). A ética sustentada pela Psicanálise é a ética da castração (Souza, 1991) aquela que funda a posição de sujeito desejante. Não se trata de lhes oferecer uma restituição daquilo que foram privados, nem objetivos para seus caminhos, mas de construir possibilidades de reconhecimento de sua condição de sujeitos. Não perdemos de vista que também, diante dessa realidade, se há carência do que sustenta biologicamente um sujeito à vida (saúde,

4 alimentação, moradia digna), há outras graves carências. Eles são simbolicamente empobrecidos, são carentes de palavras, são sujeitos emudecidos pelo excesso de violência. O risco de tal situação social, de tal sofrimento, é provocar a resistência à escuta do sujeito pelos profissionais que ali trabalham. Se não há um trabalho de análise pessoal e de supervisão, os trabalhadores podem ficar tomados e penalizados por toda sorte de privações a que estes sujeitos estão submetidos. O testemunho deste real inóspito pode produzir intenso sofrimento nos trabalhadores da Casa, adoecimentos sintomáticos não são raros. Se reconhecemos o estado de privação desses sujeitos que atendemos, não se trata de uma psicanálise para pobres o que os levaria a outro tipo de exclusão social. (Ana Costa, 2011) É necessário estarmos atentos aos efeitos desse excesso de real na transferência, para que seja possível a escuta do inconsciente e o próprio trabalho em transferência com crianças, adolescentes e também com seus pais. A carência de forma tão marcada nessa comunidade, pode produzir um excesso imaginário que suponha aos outros, aos não excluídos, aos que trabalham na Casa, a suposição do acesso a um gozo sem limites. A intervenção que ali nos toca é, desde a psicanálise, sustentar que a lei primordial que funda o laço social interdita a todos o acesso a um gozo e poder sem limites. Com isso, poder situar o que é da ordem da impotência e o que é da ordem da castração, ou seja da impossibilidade que abre caminho a possibilidade de desejar. Segundo Betts, no seminário da Ética, Lacan opõe a ética do desejo à moral do poder ou do que ele chama de serviço dos bens. A ética do desejo implica o imperativo da castração, em que o sujeito está suficientemente alertado de que no horizonte do desejo não há nenhum bem, apenas uma falta de objeto. (Betts,2012,p.18) Nossas crianças são analfabetas ou analfabetas funcionais e não deixamos de oferecer a elas as letras, as palavras, os contos e os livros. Não pretendemos ser alfabetizadores e fazer uma suplência ao papel que corresponde à escola. Porém sabemos que a aprendizagem, a alfabetização é uma via imprescindível para entrar na civilização. Não apenas no sentido das possibilidades de inclusão no mercado de trabalho, o que não é pouco, mas das possibilidades de acesso ao simbólico. É a partir desse conhecimento que se abrem importantes caminhos de escolha e inclusão É ancorado na oferta de lápis, livros, letras e contos que

5 emerge o desejo de ler, aprender, escrever. Lápis, livros, letras e contos que nem sempre estão presentes na sua realidade. Jessé Souza, sociólogo brasileiro, aponta que uma das vias da exclusão da classe social que ele chama da ralé brasileira é justamente estar fora das aprendizagens, das condições de possibilidade para o ingresso no mundo da escola e do trabalho. Ao favorecer o encantamento com letras, livros e histórias, estamos abrindo novos horizontes de simbolização e de inclusão e com isso novas possibilidades de desejo.(jerusalinsky, 2016). Como sabemos, na infância, o pequeno sujeito trilha um caminho desde que este caminhar seja sustentado por um olhar que lhe indique que está se dirigindo a um fim (Jerusalinsky, 1991). As crianças que frequentam a Casa dos Cata-ventos são oriundas de famílias com tantas dificuldades de acesso aos bens sociais que para elas a escola e as possibilidades que podem se abrir com a escolaridade são tão distantes que o conhecimento quase é uma quimera com a qual não se sonha. Nossa equipe, enquanto representante do Outro social, se propõe a oferecer olhares que sustentem o caminhar desses pequenos em direção a um fim: o acesso ao sujeito de desejo, de conhecimento e posteriormente de direitos. Acreditamos que as palavras, os livros, os contos torcem sim o pescoço da violência e o encontro com o encantamento da riqueza simbólica modifica destinos, abre frestas no real do desamparo.. Transitamos na borda do político, do pedagógico, da assistência social e com eles compomos uma intervenção, sem sermos nenhum deles. Nos propomos a sustentar a ética psicanalítica para definir essa tênue fronteira. Transitar por essas bordas, traçar essas fronteiras correndo o risco que isso implica, é também a nossa aposta e ela propicia efeitos de formação inestimáveis. Betts, Jaime. As fórmulas da sexuação e a psicanálise em extensão. In: Psicanálise: invenção e intervenção. Revista da Associação Psicanalítica de Porto Alegre. N jul 2011/jun 2012 Penot, B. (2004) Psychanalyse et institutions. Revue Française de Psychanayise,.4, Revista do site Costa, Ana. De uma clínica que não seria do semblante. In:Psicanálise e intervenções sociais. Porto Alegre, Instituto APPOA, 2011 Mendes Ribeiro, Eduardo. A psicanálise nas instituições: clínica e política. In:Psicanálise e intervenções sociais. Porto Alegre, Instituto APPOA, 2011 Jerusalinsky, Alfredo. A infância sem fim. In: O infantil. Boletim da Associação Psicanalítica de Porto Alegre, n 6, dez de 1991.

6 . Abertura do curso sobre inclusão de Norma Filidoro. ( depois ponho o nome do curso) Souza, Otávio de. Reflexão sobre a extensão dos conceitos e da prática. In: Aragão, Luiz Tarlei. Clínica do social: ensaios. São Paulo, Escuta, 1991.

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