ITR - Informações Trimestrais - 31/03/ CONCESSIONÁRIA RODOVIA PRESIDENTE DUTRA S/A Versão : 1. Composição do Capital 1

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1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 2 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 5 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido DMPL - 01/01/2015 à 31/03/ DMPL - 01/01/2014 à 31/03/ Demonstração do Valor Adicionado 10 Comentário do Desempenho 11 Notas Explicativas 17 Pareceres e Declarações Relatório da Revisão Especial - Sem Ressalva 33 Declaração dos Diretores sobre as Demonstrações Financeiras 34 Declaração dos Diretores sobre o Relatório dos Auditores Independentes 35

2 Dados da Empresa / Composição do Capital Número de Ações (Unidades) Trimestre Atual 31/03/2015 Do Capital Integralizado Ordinárias Preferenciais Total Em Tesouraria Ordinárias 0 Preferenciais 0 Total 0 PÁGINA: 1 de 35

3 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Ativo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015 Exercício Anterior 31/12/ Ativo Total Ativo Circulante Caixa e Equivalentes de Caixa Contas a Receber Clientes Contas a Receber Contas a Receber Partes Relacionadas Tributos a Recuperar Tributos Correntes a Recuperar Despesas Antecipadas Outros Ativos Circulantes Outros Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Tributos Diferidos Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Créditos com Partes Relacionadas Créditos com Coligadas Outros Ativos Não Circulantes Depósitos Judiciais Imobilizado Imobilizado em Operação Imobilizado em Andamento Intangível Intangíveis PÁGINA: 2 de 35

4 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015 Exercício Anterior 31/12/ Passivo Total Passivo Circulante Obrigações Sociais e Trabalhistas Obrigações Sociais Obrigações Trabalhistas Fornecedores Fornecedores Nacionais Fornecedores Estrangeiros Obrigações Fiscais Obrigações Fiscais Federais Impostos e Contribuições a recolher Pis e Cofins a Recolher Impostos e Contribuições Parcelados Obrigações Fiscais Estaduais Obrigações Fiscais Municipais ISS a Recolher Empréstimos e Financiamentos Empréstimos e Financiamentos Em Moeda Nacional Debêntures Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas Débitos com Coligadas Outros Dividendos e JCP a Pagar Outras Obrigações Provisões Outras Provisões Provisão de Manutenção Passivo Não Circulante Empréstimos e Financiamentos Empréstimos e Financiamentos Em Moeda Nacional Outras Obrigações Passivos com Partes Relacionadas Débitos com Coligadas Provisões Provisões Fiscais Previdenciárias Trabalhistas e Cíveis Provisões Previdenciárias e Trabalhistas Provisões Cíveis Imposto e Contribuições a Recolher Outras Provisões Provisão de Manutenção Patrimônio Líquido Capital Social Realizado Reservas de Lucros PÁGINA: 3 de 35

5 DFs Individuais / Balanço Patrimonial Passivo (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Trimestre Atual 31/03/2015 Exercício Anterior 31/12/ Reserva Legal Reserva Estatutária Reserva de Retenção de Lucros Lucros/Prejuízos Acumulados PÁGINA: 4 de 35

6 DFs Individuais / Demonstração do Resultado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 3.01 Receita de Venda de Bens e/ou Serviços Custo dos Bens e/ou Serviços Vendidos Custo de Construção Provisão de Manutenção Depreciação e Amortização Custos com obrigações poder concedente Serviços Custo com Pessoal Materiais Equipamentos e Veículos Outros Resultado Bruto Despesas/Receitas Operacionais Despesas Gerais e Administrativas Serviços Depreciação e Amortização Despesas com Pessoal Materiais Equipamentos e Veiculos Outros Outras Receitas Operacionais Outras Despesas Operacionais Resultado Antes do Resultado Financeiro e dos Tributos Resultado Financeiro Receitas Financeiras Despesas Financeiras Resultado Antes dos Tributos sobre o Lucro Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro Corrente Diferido Resultado Líquido das Operações Continuadas Lucro/Prejuízo do Período Lucro por Ação - (Reais / Ação) Lucro Básico por Ação ON 0, , PN 0, , Lucro Diluído por Ação Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ ON 0, , PN 0, ,39495 PÁGINA: 5 de 35

7 DFs Individuais / Demonstração do Resultado Abrangente (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Lucro Líquido do Período Resultado Abrangente do Período PÁGINA: 6 de 35

8 DFs Individuais / Demonstração do Fluxo de Caixa - Método Indireto (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta 6.01 Caixa Líquido Atividades Operacionais Caixa Gerado nas Operações Lucro líquido do período Imposto de renda e contribuição social diferidos Depreciação e amortização Baixa do ativo imobilizado Juros e variação monet.sobre debêntures, emprést.e financiam.circulantes e não circulantes Despesas antecipadas e Outras Fornecedores Partes relacionadas - passivo Obrigações sociais e trabalhistas Impostos e contribuições a recolher e parcelados e provisão p/ IR e CS Imposto de Renda e Contribuição Social pagos no trimestre Realização de provisão de manutenção Outras contas a pagar Pagamento de provisão para riscos cíveis, trabalhistas, tributários e previdenciários Financiamentos, debêntures, notas promissórias e arrendamento mercantil (pagamento principal) Financiamentos, debêntures, notas promissórias e arrendamento mercantil (pagamento juros) Capitalização de custo de empréstimos Juros sobre impostos parcelados Provisão (reversão) para créditos de liquidação duvidosa Provisão (reversão) para riscos cíveis, trabalhistas, tributários e previdenciários Juros e variação monetária sobre mútuo e cessão de crédito com partes relacionadas Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Constituição (reversão) da provisão de manutenção Ajustes a valor presente provisão de manutenção Variações nos Ativos e Passivos Contas a receber Partes relacionadas - ativo Impostos a recuperar Caixa Líquido Atividades de Investimento Aquisição de ativo imobilizado Aquisição de ativo intangível Caixa Líquido Atividades de Financiamento Mútuos com partes relacionadas (pagamentos) Aumento (Redução) de Caixa e Equivalentes Saldo Inicial de Caixa e Equivalentes Saldo Final de Caixa e Equivalentes PÁGINA: 7 de 35

9 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2015 à 31/03/2015 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Saldos Finais PÁGINA: 8 de 35

10 DFs Individuais / Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido / DMPL - 01/01/2014 à 31/03/2014 (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Capital Social Integralizado Reservas de Capital, Opções Outorgadas e Ações em Tesouraria Reservas de Lucro Lucros ou Prejuízos Acumulados Outros Resultados Abrangentes Patrimônio Líquido 5.01 Saldos Iniciais Saldos Iniciais Ajustados Resultado Abrangente Total Lucro Líquido do Período Saldos Finais PÁGINA: 9 de 35

11 DFs Individuais / Demonstração do Valor Adicionado (Reais Mil) Código da Conta Descrição da Conta Acumulado do Atual Exercício 01/01/2015 à 31/03/2015 Acumulado do Exercício Anterior 01/01/2014 à 31/03/ Receitas Vendas de Mercadorias, Produtos e Serviços Outras Receitas Insumos Adquiridos de Terceiros Custos Prods., Mercs. e Servs. Vendidos Materiais, Energia, Servs. de Terceiros e Outros Outros Custos de Construção Provisão de Manutenção Valor Adicionado Bruto Retenções Depreciação, Amortização e Exaustão Valor Adicionado Líquido Produzido Vlr Adicionado Recebido em Transferência Receitas Financeiras Valor Adicionado Total a Distribuir Distribuição do Valor Adicionado Pessoal Remuneração Direta Benefícios F.G.T.S Outros Impostos, Taxas e Contribuições Federais Estaduais Municipais Remuneração de Capitais de Terceiros Juros Aluguéis Remuneração de Capitais Próprios Lucros Retidos / Prejuízo do Período PÁGINA: 10 de 35

12 Comentário do Desempenho 1. ANÁLISE DE DESEMPENHO OPERACIONAL NOVADUTRA Janeiro a Março/2015 As informações financeiras e operacionais abaixo são apresentadas de acordo com a Legislação Societária e as comparações são referentes ao 1T Principais destaques A receita líquida operacional alcançou R$ 262,0 milhões (1,4%); O EBIT ajustado atingiu R$ 98,7 milhões (-13,2%) e a margem EBIT ajustada 37,7% (-6,3 p.p); O EBITDA ajustado atingiu R$ 146,7 milhões (-5,8%) e a margem EBITDA ajustada 56,0% (-4,3 p.p.); O lucro líquido atingiu R$ 39,7 milhões (-21,9%). Indicadores [R$ MM] 1ºT15 1ºT14 % Receita Líquida Operacional* 262,0 258,4 1,4% EBIT (ajustado) 98,7 113,8-13,2% Margem EBIT (Ajustada) 37,7% 44,0% -6,3 p.p. EBITDA (ajustado) 146,7 155,7-5,8% Margem EBITDA (Ajustada) 56,0% 60,3% -4,3 p.p. Lucro Líquido 39,7 50,9-21,9% *Receita líquida operacional é a soma da receita de pedágio, receita acessória e deduções da receita, não englobando as receitas de construção Volume de tráfego em comparação com igual período do ano anterior (Veq¹) Em unidades 1ºT15 1ºT14 Var.% Veículos Equivalentes ,78% Veículos Leves (Eq) ,24% Veículos Pesados (Eq) ,17% (Veq¹) - Veículos equivalentes é a medida calculada adicionando aos veículos leves, os veículos pesados (comerciais como caminhões e ônibus) multiplicados pelos respectivos números de eixos cobrados. Um veículo leve equivale a um eixo de veículo pesado. Tráfego consolidado (-6,78%) - (Veq¹) Nosso tráfego consolidado apresentou uma redução de 6,78% no 1T15 sobre o mesmo período de 2014, devido, principalmente, a queda do tráfego comercial em 9,17%, o qual responde por aproximadamente 63% do tráfego da Via Dutra. O índice ABCR para veículos comerciais apresentou queda no Rio de Janeiro e em São Paulo, conforme apresentado abaixo no item de veículos comerciais. PÁGINA: 11 de 35

13 Comentário do Desempenho Veículos de passeio (-2,24%) - (Veq¹) A categoria apresentou redução de 2,24% no 1T15 em comparação ao mesmo período do ano anterior. O índice ABCR Brasil de veículos de passeio no 1T15 em relação a 2014 manteve-se estável, sendo que em São Paulo ocorreu um aumento de 0,2% e no Rio de janeiro uma redução de 1,0%. Veículos comerciais (-9,17%) - (Veq¹) A categoria apresentou redução de 9,17 % no 1T15 em comparação ao mesmo período do ano anterior. O tráfego comercial da Rodovia Presidente Dutra está fortemente associado ao desempenho da atividade industrial no eixo RJ-SP, que está em queda. O índice ABCR Brasil de veículos comerciais no 1T15 em relação a 2014 teve uma diminuição de 6,3%, sendo que em São Paulo ocorreu uma diminuição de 6,5% e no Rio de Janeiro uma diminuição de 5,7 % Reajustes de tarifas de pedágio Quando comparado o valor da tarifa básica de pedágio do primeiro trimestre de 2015 com igual período do ano anterior, verifica-se que houve reajuste de R$ 0,80 (7,92%), o que elevou a tarifa de pedágio da Via Dutra de R$ 10,10 para R$ 10,90 (vigente a partir de 01 de agosto de 2014). O aumento ocorreu, principalmente, em função do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato (adequação de cronogramas, reinserção de investimentos que haviam sido retirados do fluxo de caixa da Concessão na 18ª revisão tarifária e retorno do pagamento integral da verba de fiscalização). Além disso, houve incremento por conta da variação de 6,52% no índice inflacionário que corrige a tarifa (IPCA) Análise do demonstrativo de resultado trimestral Receita bruta operacional Receita Bruta [R$ mil] 1ºT15 1ºT14 Var. % Receita de Pedágio ,6% Receitas Acessórias ,7% Receita de Construção ,4% Receita Bruta Total ,0% Conforme Interpretação Técnica ICPC 01 (RI), a Companhia reconhece a receita e o custo de construção, de acordo com o CPC 17 Contratos de Construção. Receita e o custo de construção são iguais, não incorrendo lucro sobre este item. Receitas Acessórias: Na comparação com o 1T14 houve queda de 8,7% (R$ mil), devido ao encerramento de contratos de utilização da faixa de domínio a partir do 2º trimestre de 2014, especialmente o contrato de fibra óptica com a OI. Receita de Construção: No 1T15 tivemos realização de menor montante de obras de upgrade, em função principalmente de obras que estavam em andamento durante o primeiro trimestre de 2014 terem sido finalizadas no próprio ano de 2014, por exemplo, viaduto São José dos Campos km 148,87, Viaduto de acesso a Taubaté, km 107,72, Viaduto da Guarita - km 278,10, entre outras obras. PÁGINA: 12 de 35

14 Comentário do Desempenho Receita líquida operacional A receita líquida operacional do 1T15 (conforme demonstrado no quadro do item 1.1) foi 1,4% superior a do mesmo período do ano anterior, impactada, principalmente, pelo reajuste da Tarifa Básica de Pedágio, embora tenha ocorrido desempenho negativo do tráfego de veículos pesados, conforme citado nos itens 1.2 e 1.3. As deduções sobre a receita operacional bruta, isto é, o recolhimento de PIS (Programa de Integração Social), COFINS (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e ISSQN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza), cujo percentual total é de aproximadamente 8,65% sobre a receita operacional bruta, aumentaram em 1,36% no 1T15, em relação ao 1T14, totalizando o valor de R$ 24,9 milhões. Custos e despesas totais Indicadores [R$ MM] 1ºT15 1ºT14 % Custo de construção ,4% Provisão de manutenção ,2% Depreciação e amortização ,4% Custos contratuais ,1% Serviços de terceiros ,0% Custo com pessoal ,3% Materiais e Gastos Gerais ,5% Custos e despesas totais ,2% Os custos e as despesas totais aumentaram 1,2% no 1T15 em relação ao 1T14, alcançando o valor de R$ 198,7 milhões. Este aumento pode ser observado, principalmente, nos custos contratuais, na depreciação/amortização e em serviços de terceiros. Custo de construção: Os custos de construção sofreram uma redução de R$ 16,8 milhões no 1T15, se comparados ao 1T14, em função principalmente de obras que estavam em andamento durante o primeiro trimestre de 2014, terem sido finalizadas no próprio ano de 2014, por exemplo, viaduto São José dos Campos km 148,87, Viaduto de acesso a Taubaté, km 107,72, Viaduto da Guarita - km 278,10, entre outras obras. Provisão de manutenção: A variação corresponde ao início da provisão de projetos, dentro do escopo da provisão de manutenção e da variação da curva de benefícios econômicos, decorrente do volume de tráfego da rodovia. Depreciação e amortização: O aumento das despesas no 1T15, em comparação a 1T14 se deve à depreciação/amortização dos investimentos incorridos pela Companhia que foram entregues e devido à proximidade do fim do contrato de Concessão em fevereiro de Custos Contratuais: Referem-se à verba contratual de Fiscalização (paga à ANTT) e à verba destinada ao reaparelhamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, fazem parte todos os seguros previstos no Contrato de Concessão, dentre os quais o do patrimônio existente (all risks), o das novas obras (riscos de engenharia), bem como responsabilidade civil e seguro garantia. O aumento de custos contratuais, no 1T15, quando comparado ao mesmo período de 2014, refere-se principalmente ao retorno do pagamento total da verba de fiscalização à ANTT, a partir de janeiro de 2015, diferentemente dos 10% que estavam sendo pagos desde agosto de 2013, como contrapartida do reequilíbrio econômico-financeiro, em função do não reajuste da tarifa daquele ano. PÁGINA: 13 de 35

15 Comentário do Desempenho Serviços de terceiros: Neste grupo temos os itens de prestadores de serviços, assim como os custos diretos, sendo este último, referente aos valores envolvidos na conservação especial da rodovia, tais como estabilização de terraplenos, conservação de obras de arte especiais (pontes, viadutos e túneis), obras de arte correntes (drenagem), entre outros. O aumento do valor no 1T15 em relação ao 1T14 ocorreu, principalmente, em razão do reajuste inflacionário de 6,52% na fatura do contrato de operação, manutenção e conservação da rodovia. Custos com pessoal: Os valores do 1T15 estão abaixo em relação ao 1T14, principalmente em função da redução do quadro de pessoal na comparação entre os períodos. Materiais e Gastos Gerais: Os valores estão praticamente em linha com os valores apresentados no 1T14. Reconciliação EBITDA (R$ mil) 1ºT15 1ºT14 Var.% Lucro Líquido ,9% (+) IR/CS ,8% (+) Resultado Financeiro ,9% (+) Depreciação e Amortização ,4% EBITDA (a) ,6% Margem EBITDA (a) 50,8% 55,2% -4,4 p.p. (+) Provisão de Manutenção (b) ,2% EBITDA ajustado ,8% Margem EBITDA ajustada (c) 56,0% 60,3% -4,3 p.p. Reconciliação EBIT (R$ mil) 1ºT15 1ºT14 Var.% Lucro Líquido ,9% (+) IR/CS ,8% (+) Resultado Financeiro ,9% EBIT (a) ,4% Margem EBIT (a) 32,5% 39,0% -6,4 p.p. (+) Provisão de Manutenção (b) ,2% EBIT ajustado ,2% Margem EBIT ajustada (c) 37,7% 44,0% -6,4 p.p. (a) Cálculo efetuado segundo Instrução CVM nº. 527/2012; (b) A provisão de manutenção refere-se à estimativa de gastos futuros com manutenção periódica das rodovias, ajustada, pois se trata de item não caixa das demonstrações financeiras; (c) As margens EBIT e EBITDA ajustadas foram calculadas sobre a receita líquida, excluindo-se a receita de construção. PÁGINA: 14 de 35

16 Comentário do Desempenho Resultado financeiro líquido 1ºT15 1ºT14 Var. % Despesas financeiras ,68% Juros e variações monetárias ,16% Outras despesas financeiras (1.125) ,13% Receitas financeiras ,77% Rendimento sobre aplicações ,88% Outras receitas financeiras ,77% Resultado financeiro líquido ,89% O item de despesas financeiras no 1T15 está 2,68% maior em comparação com o 1T14, em função principalmente do aumento entre os trimestres do CDI médio que corrige os contratos vigentes de debêntures e notas promissórias. As receitas financeiras do 1T15 foram inferiores as do 1T14, principalmente em razão do saldo médio de caixa no 1T15 ter ficado 49,9% abaixo na comparação com o trimestre anterior. 2. Investimentos A Companhia mantém em dia os compromissos contratuais de investimento da Rodovia Presidente Dutra. Obras em andamento durante o Primeiro Trimestre de 2015: RECUPERAÇÃO, REFORÇO E ALARGAMENTO o Ponte Rio Paraíba 161,53 Pista Sul (SP) o Viaduto Rio D'ouro, km 170,82 - Pista Norte (RJ) RFFSA o Viaduto Rio D'ouro, km 170,82 - Pista Sul (RJ) RFFSA o Viaduto sobre a RFFSA, km 183,84 - Pista Sul (RJ) o Viaduto Sarraceni, km 225,18 - Pistas Norte e Sul (SP) o Trevo do km Pista Sul (fase 1) o Trevo das Margaridas, km 163 PS/RJ. o Ponte sobre o rio Marrecas km 2,8/SP PS o Ponte sobre o rio Itagaçaba, km 28,05/SP PN SP o Ponte ribeirão dos Motas km 65,23 PN (SP) o Ponte rio do Salto km 0/SP Pista Norte o Viaduto de Guararema km 172,67/ PS SP MELHORAMENTOS o Marginal Sul São Paulo km 212 a 216,5 o Trevo de Acesso da Avenida Jacu-Pessêgo km 213,350 PÁGINA: 15 de 35

17 Comentário do Desempenho OUTROS MELHORAMENTOS o Trevo do km Pista Sul (fase1) Obras concluídas durante o Primeiro Trimestre de 2015: RECUPERAÇÃO, REFORÇO E ALARGAMENTO o Ponte sobre rio Paraíba - km 297,24 PN (RJ) o Ponte sobre o rio Paraíba, km 161,53 Pista Norte/SP o Viaduto sobre a RFFSA, km 183,84 - Pista Norte (RJ) OUTROS MELHORAMENTOS o Implantação da Agulha do km 168 PS/RJ 3. Fatos relevantes sobre o Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) A redução de acidentes e vítimas na comparação do primeiro trimestre de 2015 em relação ao mesmo período de 2014 se deu principalmente pelas ações de conscientização promovidas pela CCR NovaDutra, como por exemplo, as campanhas veiculadas na CCRFM 107,5. É importante destacar que a média diária de veículos da rodovia (VDM) aumentou 0,6%, evidenciando a melhoria na segurança da via. Portanto, a melhoria da segurança viária acarretou na diminuição dos acidentes e da gravidade dos mesmos, reduzindo assim o número de vítimas. Total de acidentes [unidade] 1ºT15 1ºT14 Var.% Total de acidentes ,81% Total de vítimas ,91% A Diretoria PÁGINA: 16 de 35

18 Notas Explicativas 1. Contexto operacional A Companhia tem como objeto social exclusivo, sob o regime de concessão por um prazo total de 25 anos, até 28 de fevereiro de 2021, a exploração da Rodovia BR 116/RJ/SP, trecho Rio de Janeiro - São Paulo (Rodovia Presidente Dutra) e respectivos acessos, mediante cobrança de pedágio. A Companhia assumiu os seguintes compromissos decorrentes da concessão: Operação da rodovia e execução de obras iniciais de recuperação sem a cobrança de pedágio, o que ocorreu até 31 de julho de 1996; Apoio à fiscalização de trânsito, com operação de balanças fixas e móveis e sistema eletrônico de velocidade instalado ao longo da rodovia; Construção de marginais nas regiões da Baixada Fluminense (RJ), São Paulo (SP) e de São José dos Campos (SP), iniciada no segundo semestre de 1997 e parcialmente implementados, e construção de novos trechos de 2010 a 2014; Implantação de sistemas de controle de tráfego e atendimento aos usuários, instalados no segundo semestre de 1997; Implantação da nova pista de subida da Serra das Araras, com cronograma a ser definido pelo Poder Concedente; Implantação de novas obras previstas no Fluxo de Caixa Marginal, que encontra-se em discussão com o Poder Concedente. Instituto CCR Em 19 de agosto de 2014, o Grupo CCR, constituiu o Instituto CCR com o objetivo de incentivar e promover atividades, programas e projetos nas áreas de cultura, defesa e conservação do patrimônio histórico e artístico, sem finalidade lucrativa. 2. Apresentação das informações trimestrais (ITR) Estas informações financeiras intermediárias foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações, normas definidas pela Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) e nos pronunciamentos, orientações e interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis ( CPC ) especificamente o Pronunciamento Técnico CPC 21 (R1) Demonstrações Intermediárias aplicáveis para a apresentação das informações trimestrais. Estas ITR devem ser lidas conjuntamente com as demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de Em 14 de maio de 2014, foi publicada a Lei Federal nº , em conversão à MP nº 627/2013, que alterou a legislação tributária federal para adequá-la à legislação societária e às novas normas contábeis, entre outras providências, a qual foi adotada a partir de 1º de janeiro de A Administração não optou pela adoção de forma antecipada desta lei em As informações financeiras contidas nas informações trimestrais foram aprovadas pela Administração da Companhia em 13 de maio de PÁGINA: 17 de 35

19 Notas Explicativas 3. Principais práticas contábeis Neste trimestre não ocorreram mudanças nas principais práticas contábeis e, portanto, mantém-se a consistência de aplicação dos procedimentos divulgados nas notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de Determinação dos valores justos Neste trimestre não ocorreram mudanças nos critérios de determinação dos valores justos. 5. Gerenciamento de riscos financeiros Neste trimestre não ocorreram mudanças no gerenciamento de riscos financeiros. Em 31 de março de 2015, a Companhia possui capital circulante líquido negativo de R$ , substancialmente composto por debêntures e notas promissórias a pagar, conforme mencionado na nota explicativa nº 13. As debêntures e notas promissórias têm vencimentos previstos para o ano de A reestruturação da dívida está em andamento, sendo que a Administração acredita que deve ocorrer o alongamento/substituição da dívida nos próximos meses (vide nota explicativa nº 25). 6. Caixa e equivalentes de caixa 31/03/ /12/2014 Caixa e bancos Aplicações financeiras Fundos de investimentos As aplicações financeiras foram remuneradas à taxa média de 99,74% do CDI, equivalente a 12,07% ao ano (10,73% ao ano, em média, em 31 de dezembro de 2014). 7. Contas a receber 31/03/ /12/2014 Circulante Receitas acessórias (a) Cartão de crédito visa (b) Pedágio eletrônico - outros (b) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (c) (60) (60) (a) Créditos de receitas acessórias (principalmente ocupação de faixa de domínio e locação de painéis publicitários) previstas nos contratos de concessão; (b) Créditos a receber decorrentes, basicamente, de operações com cartões de crédito e vale pedágio; (c) Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa (PCLD) - É constituída para títulos vencidos há mais de 90 dias, baseado no histórico de perda da Companhia. PÁGINA: 18 de 35

20 Notas Explicativas Idade de vencimentos dos títulos 8. Imposto de renda e contribuição social 31/03/ /12/2014 Crédito a vencer Créditos vencidos até 60 dias Créditos vencidos de 61 a 90 dias Créditos vencidos de 181 a 360 dias a) Conciliação do imposto de renda e da contribuição social - correntes e diferidos A conciliação do imposto de renda e contribuição social registrados no resultado é demonstrada a seguir: 31/03/ /03/2014 Lucro antes do imposto de renda e contribuição social Alíquota nominal 34% 34% Imposto de renda e contribuição social à alíquota nominal (20.518) (26.249) Efeito tributário das adições e exclusões permanentes Incentivo relativo ao imposto de renda Despesas indedutíveis (212) (68) Despesas com brindes e associações de classe (53) (50) Despesa de imposto de renda e contribuição social (20.613) (26.347) Impostos correntes (21.761) (30.150) Impostos diferidos (20.613) (26.347) Alíquota efetiva de impostos 34% 34% b) Impostos diferidos O imposto de renda e a contribuição social diferidos tem as seguintes origens: 31/03/ /12/2014 Bases ativas Diferenças temporárias - Lei /14 (a) Provisão para riscos fiscais, trabalhistas, previdenciários e cíveis Depreciação e juros sobre arrendamento mercantil financeiro Provisão para participação nos resultados (PLR) Custo da transação na emissão de títulos Provisão para perda de investimentos Outros PÁGINA: 19 de 35

21 Notas Explicativas Bases passivas Diferenças temporárias - Lei /14 (a) ( ) ( ) Pagamento de juros e principal - arrendamento mercantil financeiro (2.143) (2.142) Outros (223) (208) ( ) ( ) Ativo diferido líquido (a) Saldos de diferenças temporárias de depreciação e amortização resultante da aplicação do art. 69 da lei /14 (fim do RTT). 9. Partes relacionadas Os saldos de ativos e passivos em 31 de março de 2015 e em 31 de dezembro de 2014, assim como as transações que influenciaram os resultados dos trimestres findos em 31 de março de 2015 e 2014, relativos às operações com partes relacionadas, decorrem de transações entre a Companhia, sua controladora, profissionais chave da administração e coligadas podem ser assim demonstradas: Tran s açõe s Saldos Serviços prestados Receita Despesa financeira Aquisição de intangível Ativo Contas a receber Mútuos Contas a pagar Controladora CCR S.A. (a) Coligadas CPC (b) Serveng Civilsan S.A.Empresas Associadas de Eng.(c) Consórcio Operador da Rodovia Presidente Dutra (d) Centro de Gestão de Meios de Pagamentos S.A. (e) Samm (f) Companhia Operadora de Rodovia (g) ViaLagos (g) MSVia (g) RodoNorte (g) Rodoanel Oeste (h) Total circulante, 31 de março de Total não circulante, 31 de março de Total, 31 de março de Total, 31 de dezembro de Total, 31 de março de Passivo Saldos a pagar aos profissionais chave da administração: 31/03/ /12/2014 Remuneração dos administradores PÁGINA: 20 de 35

22 Notas Explicativas Despesas com profissionais chave da administração: 31/03/ /03/2014 (Reapresentado) Remuneração (i): Benefícios de curto prazo - remuneração fixa Outros benefícios: Provisão de participação no resultado Previdência privada Seguro de vida Na AGO realizada em 16 de abril de 2015, foi fixada a remuneração anual dos membros do conselho de administração e diretoria da Companhia de até R$ 3.200, incluindo salário, benefícios, remuneração variável e contribuição para seguridade social. (a) Contrato de prestação de serviços de contabilidade, assessoria jurídica, suprimentos, tesouraria e recursos humanos pela CCR Divisão Actua, cujos valores são liquidados mensalmente no 1º dia útil do mês; (b) Contrato de prestação exclusivo de serviços de administração de obras de investimentos, conservação, serviços de informática e manutenção, cujos valores são liquidados mensalmente no 1º dia útil do mês; (c) Prestação de serviços por empreitada a preço global com vigência de 17 de abril de 2014 a 11 de fevereiro de 2015; (d) Serviços de recuperação, melhoramento, conservação, manutenção, monitoramento e operação da Rodovia, com prazo vigente até o término da vigência do contrato de concessão; (e) Valores de tarifa de pedágio cobrados de usuários do sistema de pedágio eletrônico, os quais serão repassados à Companhia no mês subsequente; (f) Contrato de locação de fibra óptica apagada com prazo contratual até o término da vigência do contrato de concessão, com valores liquidados no 10º dia útil do mês subsequente após recebimento e aceitação. Qualquer atraso no pagamento sujeito à incidência de juros à taxa de 1% ao mês, calculados proporcionalmente a partir da data do vencimento até a data do efetivo pagamento, mais multa moratória de 2% sobre o valor devido e atualização monetária calculada pela variação do IGMP. (g) Refere-se a encargos de folha de pagamento relativo à transferência de colaboradores; (h) Cessão de crédito de IRPJ e CSLL sobre prejuízos fiscais e bases negativas, conforme autorizado pelo artigo 33 da Medida Provisória - MP651/14, remunerada a taxa de 105% do CDI. Os juros serão pagos semestralmente, em abril e outubro de cada ano, até o vencimento final da operação, em 28 de outubro de 2019, quando será efetuado o pagamento do principal; e (i) Contempla valor total à pagar de remuneração fixa e variável atribuível aos membros da administração e diretoria, registradas no balanço patrimonial como obrigações trabalhistas. PÁGINA: 21 de 35

23 Notas Explicativas 10. Ativo imobilizado 31/03/ /12/2014 Taxa média anual de depreciação % Custo Depreciação Líquido Custo Depreciação Líquido Móveis e utensílios (2.641) (2.526) Máquinas e equipamentos (20.546) (19.338) Veículos (20.161) (19.019) Instalações, edificações e terrenos (1.582) (1.582) Equipamentos operacionais (63.356) (61.365) Imobilizações em andamento ( ) ( ) Movimentação do custo 31/12/ /03/2015 Saldo inicial Adições Baixas Transferências Saldo final Móveis e utensílios Máquinas e equipamentos (96) Veículos (154) Instalações, edificações e terrenos Equipamentos operacionais Imobilizações em andamento (223) (250) /12/ /03/2014 Saldo inicial Adições Baixas Transferências (a) Saldo final Movimento em (4) O imobilizado em andamento refere-se, substancialmente, a equipamentos e sistemas em fase de instalação. Foram acrescidos aos ativos imobilizados, custos de empréstimos no montante de R$ 700 no trimestre findo em 31 de março de 2015 (R$ 482 no 1º trimestre de 2014). A taxa média de capitalização no 1º trimestre de 2015 foi de 0,93% a.m. (custo dos empréstimos dividido pelo saldo médio de empréstimos, financiamentos e debêntures) e 0,77% a.m. no 1º trimestre de PÁGINA: 22 de 35

24 Notas Explicativas Movimentação da depreciação 31/12/ /03/2015 Saldo inicial Adições Baixas Saldo final Móveis e utensílios (2.526) (115) - (2.641) Máquinas e equipamentos (19.338) (1.208) - (20.546) Veículos (19.019) (1.203) 61 (20.161) Instalações, edificações e terrenos (1.582) - - (1.582) Equipamentos operacionais (61.365) (1.991) - (63.356) ( ) (4.517) 61 ( ) 31/12/ /03/2014 Saldo inicial Adições Baixas Saldo final Movimento de 2014 (89.016) (3.743) 3 (92.756) 11. Ativo intangível 31/03/ /12/2014 Taxa média anual de amortização % Custo Amortização Líquido Custo Amortização Líquido Direitos de exploração da infraestrutura (b) (a) ( ) ( ) Direitos de uso de sistemas informatizados (8.176) (7.850) Custo de desenvolvimento de sistemas informatizados (4.920) (4.677) ( ) ( ) Movimentação do custo 31/12/ /03/2015 Saldo inicial Adições Saldo Final Direitos de exploração da infraestrutura (b) Direitos de uso de sistemas informatizados Custo de desenvolvimento de sistemas informatizados /12/ /03/2014 Saldo inicial Adições Saldo Final Movimento em (a) Amortização pela curva de benefício econômico. (b) Do montante de R$ em 31 de março de 2015, R$ refere-se a intangível em fase de construção e não disponibilizado aos usuários. Foram acrescidos aos ativos intangíveis, custos de empréstimos no montante de R$ no trimestre findo em 31 de março de 2015 (R$ no 1º trimestre de 2014). A taxa média de capitalização no 1º PÁGINA: 23 de 35

25 Notas Explicativas trimestre de 2015 foi de 0,93% a.m. (custo dos empréstimos dividido pelo saldo médio de empréstimos, financiamentos e debêntures) e 0,77% a.m. no 1º trimestre de Movimentação da amortização 31/12/ /03/2015 Saldo inicial Adições Saldo final Direitos de exploração da infraestrutura ( ) (42.904) ( ) Direitos de uso de sistemas informatizados (7.850) (326) (8.176) Custo de desenvolvimento de sistemas informatizados (4.677) (243) (4.920) ( ) (43.473) ( ) 31/12/ /03/2014 Saldo inicial Adições Saldo final Movimento em 2014 ( ) (38.191) ( ) 12. Financiamentos e arrendamento mercantil financeiro Em moeda nacional Taxas contratuais (% a.a) Vencimento final 31/03/ /12/2014 Banco Alfa de Investimento S.A. TJLP + 7,0 % a.a. Julho de (a) Banco Alfa de Investimento S.A. TJLP + 5,5 % a.a. Julho de (a) Banco Bradesco S.A. CDI + 1,14 % a.a. Janeiro de (a) Total Total circulante Total não circulante Garantias (a) Bens financiados Cronograma de desembolsos (não circulante) 31/03/ Total 374 As condições, garantias e restrições pactuadas vêm sendo cumpridas regularmente. Para maiores detalhes, vide nota explicativa n 12 das demonstrações financeiras de 31 de dezembro de PÁGINA: 24 de 35

26 Notas Explicativas 13. Debêntures e notas promissórias Série Taxas Contratuais Taxa efetiva do custo de transação (% a.a) Custos de transação incorridos Saldos dos custos a apropriar 31/03/2015 Vencimento Final 31/03/ /12/2014 2a Emissão - Série 1 110,50% do CDI 0,1648% (b) Setembro de (c) 2a Emissão - Série 2 112,50% do CDI 0,1648% (b) Setembro de (d) 3a Emissão - Série única 105,60% do CDI N/I - - Dezembro de (d) Cetip (Notas promissórias) 104,75% do CDI 0,0873% (a) Abril de (d) Cetip (Notas promissórias) 104,90% do CDI 0,0012% (a) 1 - Abril de (d) Circulante Debêntures e notas promissórias Custo da transação (108) (257) (a) O custo efetivo destas transações refere-se à taxa interna de retorno (TIR) calculada considerando os juros contratados mais os custos de transação. Para os casos aplicáveis, não foram consideradas para fins de cálculo da TIR as taxas contratuais variáveis. (b) O custo efetivo destas transações refere-se aos custos de transação incorridos na emissão dos títulos e não considera taxas pós-fixadas, uma vez que na data de cada transação não são conhecidas as futuras taxas de CDI aplicáveis. Estas taxas somente serão conhecidas com a fluência do prazo de cada transação. Garantias: (c) Garantia flutuante. (d) Não existem garantias. As condições, garantias e restrições pactuadas vêm sendo cumpridas regularmente. Neste trimestre não houve contratação de novas operações ou liquidações de operações anteriores. 14. Fornecedores 31/03/ /12/2014 Fornecedores e prestadores de serviços nacionais (a) Fornecedores e prestadores de serviços estrangeiros (a) Cauções e retenções contratuais (b) (a) Refere-se principalmente a valores a pagar por conta de serviços, materiais e equipamentos relacionados a obras de melhorias, manutenção e conservação. (b) Trata-se de garantia contratual estabelecida com prestadores de serviços, destinada a suprir eventuais inadimplências fiscais e trabalhistas destes prestadores, em decorrência de responsabilidade solidária da Companhia. Em média, são retido 5% do valor das medições até o encerramento do contrato de prestação de serviços. PÁGINA: 25 de 35

27 Notas Explicativas 15. Obrigações fiscais 31/03/ /12/2014 IRPJ e CSLL ISS a recolher PIS e COFINS PIS, COFINS e CSLL retidos Outros Circulante Não Circulante Provisão para riscos cíveis, trabalhistas, tributários e previdenciários A Companhia é parte em ações judiciais e processos administrativos perante vários tribunais e órgãos governamentais, decorrentes do curso normal das operações, envolvendo questões tributárias, trabalhistas, aspectos cíveis e outros assuntos. A Administração constituiu provisão em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas estimadas com as ações em curso, conforme quadro abaixo, com base em (i) informações de seus assessores jurídicos, (ii) análise das demandas judiciais pendentes e (iii) com base na experiência anterior referente às quantias reivindicadas: 31/12/2014 Não circulante Saldo inicial Constituição Reversão 31/03/2015 Atualização monetária Pagamento Total Cíveis (531) 583 (150) Trabalhistas Total (531) 596 (150) /12/ /03/2014 Movimento em (621) Além dos pagamentos dos processos provisionados com diagnóstico de perda provável, a Companhia e efetuou acordos para pagamentos de processos administrativos no trimestre findo em 31 de março de 2015, nas esferas cível e trabalhista, nos montantes de R$ 378 e R$ 1, respectivamente (R$ 662 e R$ 66, respectivamente em 31 de março de 2014). A Companhia possui outras contingências passivas relativas a questões tributárias, cíveis e trabalhistas, avaliadas pelos assessores jurídicos como sendo de risco possível, nos montantes indicados abaixo, para os quais nenhuma provisão foi constituída, tendo em vista que as práticas contábeis adotadas no Brasil não determinam sua contabilização. 31/03/ /12/2014 Cíveis e administrativos Trabalhistas e previdenciárias Tributárias PÁGINA: 26 de 35

28 Notas Explicativas Além de efetuar depósitos judiciais, a Companhia contratou fianças bancárias no montante de R$ para os processos em andamento. 17. Provisão de manutenção 31/12/2014 Saldo incial Constituição de provisão a valor presente 31/03/2015 Reversão do ajuste a valor presente Realização Transferências Saldo final Circulante (15.304) Não circulante (2.623) (15.304) /12/ /03/2014 Circulante (10.700) Não circulante (4.176) (10.700) As taxas para cálculo do valor presente para os projetos com início de provisão até 2009 e de 2010 a 2015 são de 14,75% a.a., 12,34% a.a., 12,62% a.a., 8,20% a.a., 10,14% a.a., e 12,29% a.a., respectivamente. As mesmas são equivalentes às taxas de mercado para os períodos a que se referem. 18. Patrimônio Líquido a. Capital social O capital social subscrito é representado por de ações, sendo ordinárias e preferenciais, sem valor nominal. b. Lucro por ação básico e diluído A Companhia não possui instrumentos que, potencialmente, poderiam diluir os resultados por ação. Segue abaixo, o cálculo do lucro por ação básico e diluído: 31/03/ /03/2014 Numerador Lucro líquido disponível Denominador Média ponderada de ações - básico e diluído (em milhares) Lucro por ação ordinária - básico e diluído em R$ 0,3086 0,3949 Lucro por ação preferencial - básico e diluído em R$ 0,3086 0,3949 PÁGINA: 27 de 35

29 Notas Explicativas 19. Receitas 31/03/ /03/2014 Receitas de pedágio Receitas de contrato de construção (ICPC 01 R1) Receitas acessórias Receita bruta Impostos sobre receitas (24.867) (24.522) Devoluções e abatimentos (33) (44) Deduções da receita bruta (24.900) (24.566) Receita líquida Resultado Financeiro 31/03/ /03/2014 Despesas financeiras Juros sobre financiamentos, arrendamento mercantil, debêntures e notas promissórias (26.657) (23.103) Ajuste a valor presente da provisão de manutenção (5.639) (5.168) Juros sobre impostos parcelados - (429) Capitalização de custos dos empréstimos Juros e variações monetárias sobre mútuo e cessão de crédito (641) - Taxas, comissões e outras despesas financeiras (368) (163) (26.173) (25.490) Receitas financeiras Rendimento sobre aplicações financeiras Juros e outras receitas financeiras Resultado financeiro líquido (24.808) (23.429) 21. Instrumentos financeiros A Companhia não possui e não operou com instrumentos financeiros derivativos durante os períodos apresentados. Todas as operações com instrumentos financeiros da Companhia estão reconhecidas nas ITR, conforme o quadro a seguir: 31/03/ /12/2014 Valor justo por meio de resultado Empréstimos e recebíveis Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado Valor justo por meio de resultado Empréstimos e recebíveis Passivo financeiro mensurado ao custo amortizado Ativos Aplicações financeiras Contas a receber Contas a receber - partes relacionadas Passivos Financiamentos em moeda nacional - - (734) - - (862) Debêntures e notas promissórias (a) - - ( ) - - ( ) Arrendamento mercantil financeiro (2) Fornecedores e outras contas a pagar - - (37.951) - - (52.236) Fornecedores - partes relacionadas - - (28.622) - - (28.962) Mútuos - partes relacionadas - - (15.339) - - (35.031) Total ( ) ( ) PÁGINA: 28 de 35

30 Notas Explicativas (a) Valores líquidos dos custos de transação. Neste período não ocorreram mudanças nos métodos e premissas adotados na determinação do valor justo em relação aos divulgados nas demonstrações financeiras de 31 de dezembro de Debêntures e notas promissórias Caso fosse adotado o critério de reconhecer esses passivos pelos seus valores justos os saldos apurados seriam os seguintes: 31/03/ /12/2014 Valor contábil (a) Valor justo (b) Valor contábil (a) Valor justo (b) Debêntures e notas promissórias (a) Valores brutos dos custos de transação. (b) Os valores justos estão qualificados no nível 2, conforme definição detalhada no item "hierarquia de valor justo", abaixo. Os valores justos foram calculados projetando-se os fluxos de caixa até o vencimento das operações com base em taxas futuras obtidas através de fontes públicas (ex: BM&FBovespa e Bloomberg) acrescidas dos spreads contratuais e trazido a valor presente. Hierarquia de valor justo A Companhia possui os saldos abaixo de instrumentos financeiros avaliados pelo valor justo, os quais estão qualificados no nível 2: 31/03/ /12/2014 Aplicações financeiras Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e idênticos; Nível 2: inputs, diferentes dos preços negociados em mercados ativos incluídos no nível 1 que são observáveis para o ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços); e Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis de mercado (inputs não observáveis). Análise de sensibilidade As análises de sensibilidade são estabelecidas com base em premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. A Administração da Companhia revisa regularmente essas estimativas e premissas utilizadas nos cálculos. No entanto, a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade inerente ao processo utilizado na preparação das análises. Em atendimento à Instrução CVM nº 475, apresentamos abaixo, as análises de sensibilidade quanto às variações nas taxas de juros. PÁGINA: 29 de 35