Dionasson Altivo Marques

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA DE ENFERMAGEM POR DIVANE DE VARGAS Dionasson Altivo Marques

2 Panorama Geral Droga é toda a substância que ao ser introduzida no organismo pode modificar as suas funções; 5 à 10% dos atendimentos em urgência são relacionadas ao uso abusivo de Substâncias Psicoativas (SPAs); As principais emergências decorrentes do uso de SPAs são: intoxicação por uso de álcool, delirium tremens, intoxicação por superdosagens de SPAs e síndrome de abstinência). Qual o papel da enfermagem nesse contexto

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4 Classificação das SPAs de acordo com os seus efeitos no SNC Estimulantes Tipo Ação Grupo de drogas Aumentam a atividade cerebral, imitam ou cooperam com os neurotransmissores estimulantes do organismo (dopamina e epinefrina) nicotina, cafeína, anfetamina, cocaína e crack Depressoras Reduzem a velocidade de funcionamento do cérebro Perturbadoras Distorcem as atividades cerebrais podendo causar perturbações quanto ao espaço e tempo e até mesmo alucinações. álcool, inalantes/solventes, soníferos, ansiolíticos e morfina; maconha, ecstasy, cogumelo, LSD.

5 Conceitos Drogas como sinônimos de SPAs Dependência química Descrição Provocam modificações psicológicas e/ou somáticas em um mais órgãos. Estado de intoxicação varia de aguda a crônica. É o resultado repetido e inadequado com uma ou mais SPAs. Dependência psíquica As sensações de prazer e bem-estar superam os malefícios e as consequências posteriores ao consumo. Dependência física Tolerância Síndrome de abstinência Ação reforçante positiva Certas SPAs determinam uma procura da droga motivada por alterações físicas das células ou do metabolismo. Presentes a tolerância e Síndrome de Abstinência. Necessidade de aumento da dose para obtenção dos efeitos proporcionados com doses menores. Conjunto de alterações físicas e psicológicas deflagradas a partir da interrupção do consumo de drogas. Experiência prazerosa vivenciada pelo sujeito de maneira imediata à administração de uma droga, induzindo-o à repetição do consumo.

6 Fonte: Organização Mundial de Saúde (1997). Uso na vida PADRÕES DO USO DE SPA DE ACORDO COM O CID10 Pessoa que experimenta a droga uma ou algumas vezes, em seguida perde o interesse em repetir a experiência. Intoxicação aguda Compreende perturbações da consciência, das funções cognitivas, da percepção, do afeto e do comportamento após o uso abusivo de SPAs. Uso nocivo para a saúde Modo de consumo de uma SPA que passa a ocasionar algum prejuízo à saúde. Síndrome de dependência de álcool Fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos que se desenvolvem após o consumo repetido de álcool.

7 Identificação do uso nocivo de SPAs Pelos critérios do CID 10 caracteriza-se uso abusivo: Quando ocorre dano real à saúde física ou mental do usuário; Recebimento de críticas por familiares ou pessoas próximas sobre o padrão de consume de SPAs; Intoxicação aguda, sem que seja considerada como um dano à saúde; O uso nocivo não deve ser diagnosticado se a síndrome de dependência ou outro transtorno relacionado ao uso de substância estiver presente.

8 Para que um indivíduo seja considerado dependente de uma SPA, de acordo com o CID 10, é necessário que três ou mais dos requisitos abaixo tenham sido experimentados ou manifestados em algum momento do ano anterior à avaliação: Apresente forte desejo ou compulsão de consumo; Possua dificuldade para controlar o uso da substância; Encontra-se em abstinência fisiológica quando reduzido ou interrompido o consumo; Necessite de um maior consumo da substância para os efeitos desejados (evidência de tolerância); Uso de SPAs em situações não aceitáveis (ex. dirigindo veículos ou no local de trabalho); Persistência do uso mesmo apesar da percepção das consequências em sua vida.

9 Atitudes relacionados ao uso e abuso de SPAs O Enfermeiro deve ser empático e não desistir do atendimento, mesmo com negativas do usuário; Ao cuidar de usuário com dependência química ou que consome SPA de forma abusive, o enfermeiro deve atentar-se que as suas atitudes influenciarão no tratamento. O enfermeiro deve estar preparado para prestar assistência sem julgamentos ou recriminações.

10 Avaliação ASPECTOS A SEREM INVESTIGADOS NA ENTREVISTA INICIAL Padrão de consumo das SPAs Qual foi o episódio do último consumo? Qual foi a quantidade consumida e a via utilizada? Qual o ambiente de consumo? Alguém o acompanhava ou estava só? Qual a frequência do consumo na última semana? Qual o consumo no último mês? Problemas de saúde e sociais que podem estar relacionados ao consumo de SPAs Faltas frequentes no trabalho; Traumas e acidentes frequentes; Depressão, ansiedade e irritabilidade; Aumento da PA; Sintomas gastrointestinais; Disfunção sexual; Distúrbios do sono; Mudanças bruscas de humor Sinais físicos sugestivos de uso de SPA Tremor leve, odor de álcool, hepatomegalia; Irritação nasal, coriza; Queimadura nos dedos, nos lábios e/ou língua; Taquicardia e arritmia cardíaca; Síndrome da higiene bucal (mascarando o odor de álcool)

11 Fonte: Miller & Rollnick (2011); Prochaska e Diclemente (1992). ESTÁGIOS MOTIVACIONAIS Pré-contemplação CARACTERÍSTICA A pessoa sequer consegue identificar que tem um problema. Não apresenta intenção de mudar o comportamento nos próximos seis meses. ABORDAGEM TERAPÊUTICA Levantar dúvidas, instigar a pessoa a aumentar a percepção sobre os problemas causados pelo comportamento atual. Contemplação Determinação Ação Manutenção A pessoa já possui alguma consciência do problema e está pensando seriamente em mudar o comportamento nos próximos seis meses. O indivíduo tem a intenção de mudar o comportamento brevemente, geralmente no próximo mês. Apresentou mudanças significativas no estilo de vida nos últimos seis meses. Apresenta menor possibilidade de recaída e aumento na confiança de que pode continuar o seu processo de mudança. Buscar as razões para a mudança e fortalecer a crença das possibilidades de mudança. Auxiliar o usuário a definir a forma mais adequada para a mudança. Ajudar o usuário na mudança. Auxiliar o usuário a identificar as estratégias de prevenção à recaída. Recaída Volta para a contemplação. Buscar medidas que possam auxiliar o tratamento do usuário.

12 Escala de Miller (1-3) (4-6) (8-10) PRÉ-CONTEMPLAÇÃO CONTEMPLAÇÃO AÇÃO Quanto é importante para você mudar o seu modo de consumir álcool? 1 10 Fonte: arquivos de imagens do autor

13 Atender urgências e problemas agudos Objetivos da avaliação inicial do usuário de SPA. Identificar o padrão de uso da SPA Determinação da intervenção necessária: Identificar complicações clínicas sociais e psíquicas Investigar comorbidades psiquiátricas 1) aconselhamento; 2) Acompanhamento; 3) Encaminhamento para atendimento especializado Identificar enfrentamento e motivação do indivíduo Fonte: arquivos de imagens do autor

14 Rastreamento para o abuso de SPAs Questionário CAGE Cut-down alguma vez você sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida alcoólica ou parar de beber? Annoyed As pessoas o aborrecem porque criticam o seu modo de tomar bebida alcoólica? Guilty você se sente chateado consigo mesmo pela maneira como costuma ingerir bebidas alcoólicas? Eye-opener costuma ingerir bebida alcoólicas pela manhã para diminuir o nervosismo ou a ressaca?

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16 Classificação do padrão de uso de álcool de acordo com o AUDIT Classificação Escore Padrão de consumo Intervenção Zona I 0-7 Abstinência/Consumo de baixo risco Orientações gerais/ Educação em saúde Zona II 8-15 Uso de risco Intervenção Breve Zona III Uso nocivo Intervenção Breve Zona IV Provável dependência Encaminhamento para o serviço especializado

17 Ainda temos o ASSIST (Alcohol, Smoking and Substance Involvment Screening Test), surgiu após a eficácia do AUDIT, como resposta à necessidade de ampliação no escopo para as substâncias psicoativas;

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21 Abordagens Psicossociais Deve ser realizado de forma empática, clara e objetiva; aconselhar consiste em: Levar o paciente à reflexão; Responsabilizar o usuário pela decisão; Opinar honestamente; Oferecer um menu de escolhas; Demonstrar interesse; Evitar confrontos.

22 Entrevista Motivacional (EM) É um estilo de aconselhamento diretivo centrado no cliente, que visa estimular a mudança do comportamento; Pode englobar as psicoterapias breves, terapia cognitiva, terapia sistêmica e psicologia social de persuasão;

23 Princípios Básicos da EM Expressar empatia aceitar a postura do usuário sem julgamentos e críticas. Desenvolver discrepância; Evitar discussões, pois suscitam defesas. Fluir com resistência, quanto mais o usuário resistir, menos chance de mudança. Estimular a autoeficácia.

24 Intervenção Breve Refere-se a uma modalidade de atendimento de tempo limitado, cujo foco é a mudança de comportamento do usuário; São propostas a serem utilizadas em serviços gerais e de atendimento a saúde, especialmente os de Atenção Primária à Saúde; Pode ser realizada por qualquer profissional de saúde, desde que capacitado;

25 Elementos Constitutivos da IB Avaliação do problema (rastreamento); Devolutiva (feedback); Estabelecimento de metas; Discussão de prós e contras do uso; Aconselhamento e desenvolvimento da autoeficácia do usuário.

26 Emergências envolvendo SPAs

27 Álcool Os sinais e sintomas da intoxicação alcoólica caracterizam-se por níveis crescentes de depressão do SNC; A intensidade da sintomatologia da intoxicação tem relação direta com a alcoolemia; A partir de 150 mg% de alcoolemia deve-se intervir; Os principais sinais e sintomas são: euforia e excitação, alterações de atenção, incoordenação motora, alteração de humor, piora dos reflexos sensitivos, náuseas e êmese, disartria, amnésia, hipotermia, coma e morte.

28 Delirium Tremens A maioria das pessoas com transtorno por uso de álcool apresenta uma síndrome de abstinência alcoólica (SAA), carcaterizada por tremores, agitação psicomotora; 5% das pessoas com dependência de álcool apresentarão uma síndrome de abstinência grave; O estado toxicoconfusional breve é desencadeado como consequência da abstinência absoluta ou relativa de álcool em usuários gravemente dependentes. Trata-se de uma complicação; Os principais sintomas são: confusão mental, ideação deliróide, crise convulsiva, agitação, insônia e hiperatividade autonômica (febre, midríase, sudorese intensa, taquicardia, tremores);

29 Delirium Tremens Alucinoses -> principalmente visuais e táteis, quase sempre noturnas. São ilusões intensas e vívidas (zoopsias visão de animais e micropsias a pessoa vê as coisas menores do que realmente são). Pode durar de 30 minutos até vários dias. O delirium tremens é grave e deve ser tratado em UTI;

30 Cocaína A intoxicação aguda por cocacína caracteriza-se pela estimulação do SNC e cardiopulmonar; Os efeitos periféricos incluem a vasoconstrição e outros sintomas de estimulação adrenérgica, aumento da PA, do pulso e da temperatura; midríase. As doses elevadas de cocaína pode levar a ações estereotipadas (ansiedade crescente, apreensão e desconfiança, ideias delirantes e alucinóides).

31 Cocaína A overdose caracteriza-se por uma complicação aguda relacionada ao consumo de cocaína. (falência de um ou mais órgãos em decorrência do uso agudo da substância). O quadro clínico pode se manifestar por angina, infarto agudo do miocárdio ou AVE. Além de sintomas neurológicos, como convulsões. As manifestações clínicas sobre da síndrome de abstinência da cocaína incluem: cansaço e sono intenso, irritabilidade, retardamento psicomotor, depressão, ansiedade, dentre outros.

32 Assistência de Enfermagem ao usuário em emergência por SPAs Identificar o agente etiológico (droga depressora, estimulante, perturbadora) e dar início ao processo de desintoxicação; Proporcionar ambiente calmo e tranquilo; Monitorização dos sinais vitais; Não tentar nenhuma abordagem psicossocial no momento do atendimento ao usuário intoxicado;

33 Assistência de Enfermagem ao usuário em emergência por SPAs Observar a necessidade de intervenção farmacológica em caso de intoxicação por álcool a partir de 150mg% de alcoolemia; Observar manutenção de vias aéreas; Depois de finalizada a desintoxicação aconselhar o usuário sobre o uso abusivo de substâncias.

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35 Referências VARGAS, D. Cuidados de adultos em situações de abuso de substâncias psicoativas abordagem geral. In: Leite, Maria Madalena Jánuario; MARTINI, Jussara Gue; FELLI, Vanda Elisa Andres. PROENF Programas de Atualização em Enfermagem: Saúde do Adulto. Ed. Artmed: Porto Alegre, 2010.

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