Jornal a voz do Bozo. Editorial

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1 Jornal a voz do Bozo Edição Nª 1, 2 de Abril de 2014 Editorial Ciência, Raça, Literatura e Sociedade, este foi o nome dado ao evento (exposição museal) que ocorreu no período de 17 a 21 de março de 2014, no Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Ondina. O mesmo foi coordenado pelos professores: Charbel El-Hani e Juan Manuel. Exposição essa, cujos principais objetivos eram a contribuição para o entendimento do assunto, Racismo cientifico e ajudar a combater movimentos sociais que marginalizam e de certa forma excluem pessoas consideradas diferentes, neste caso os negros e indígenas. Dentre os assuntos abordados se encontrava um assunto de grande repercussão na época, a legitimação do racismo, por meio de recursos científicos. Foi utilizado os artifícios de reconstrução histórica de casos de racismo cientifico, incluindo casos ocorridos aqui no Brasil, alongando-se também a outros tema, como a questão dos gêneros. A exposição explicou o processo de desenvolvimento do racismo cientifico, mostrando assim, como é e como foi tratado o cientificismo, enquanto o mesmo estiver ligado a questões raciais. Jornalistas: Bruno Moreira, Lucas Maranhão e Wesley Ramos

2 Da seleção natural de Darwin à eugenia de Hitler Influenciado pela obra de Darwin, A Origem das Espécies, que aparece o conceito de seleção natural onde Galton propôs a seleção artificial para o aprimoramento da população humana, a eugenia. Com a eugenia podemos perceber porque o racismo ainda é forte hoje em dia, pois no passado acreditava-se que a raça branca era superior a raça negra e muitas ciências foram criadas para explicar essa superioridade, o racismo cientifico em que tentavam marginalizar os negros em todos os aspectos físicos como, por exemplo: quem tinha o crânio mais alongado era ladrão ou quem tinha a pele mais escura era desprovido de inteligência. Suposições essas que eram apenas de cunho racista e não tinham um embasamento cientifico realmente forte, mas para a sociedade da época eram extremamente válidas, pois essa era a ciência do mais alto nível. E não era discutível, pois ainda pensamos que o cientista é aquele gênio totalmente a par da sociedade em que de repente tem uma ideia revolucionaria a qual não ousarmos contesta. O que não é escravidão e o racismo. verdade, pois a ciência influencia o meio em que vivemos, mas também é bastante influenciada bastante por ele. A eugenia não era só fundamentada pela ciência, mas também pela religião usando o mito de Cam, em que fala da submissão dos negros aos brancos, legitimando a Com essa linha de pensamento o império Alemão se transformou na Alemanha Nazista, sobre influência do Livro do Conde do Gobineau Ensaio sobre a desigualdade das raças humanas. Hitler apenas assumiu a ideologia eugenista e o nazismo na Alemanha que só durou por certo tempo, pois não era apenas na Alemanha que se tinha a ideia de raça ariana e só após acontecer o holocausto que percebemos que essa ideia eugênica estava completamente errada.

3 Racismo Cientifico base e justificativa para diversos massacres que dizimaram povos africanos e indígenas, por exemplo. Durante muitos anos, a ciência foi utilizada com o objetivo de tentar justificar práticas racistas, através de estudos que, supostamente, eram confiáveis e tidos como verdade absoluta. Métodos como a craniometria, onde as medidas do crânio do indivíduo são utilizadas como meio de classificação das pessoas de acordo com a raça e inteligência, foram utilizados com maneira de explicar a inferioridade de povos em relação a outros. Algo que também tinha bastante influência na época em que o racismo cientifico mais se destacou, eram as pesquisas desenvolvidas por estudiosos e cientistas famosos e renomados da época. Estudos esses que, posteriormente, resultavam em livros e teorias, que foram utilizados como OTABENGA As multidões se aglomeravam na casa dos macacos, no zoológico do Bronx (New York Zoological Park), para ver uma nova atração, Ota Benga, O pigmeu. Ota Benga foi levado do Congo Belga para o zoológico do Bronx por um explorador das terras Africanas. Os visitantes e diretores do Zoológico comentavam que ele era um ancestral evolutivo. Charge

4 A ideia de raça é muito mais social do que científica Afirmam os estudiosos, que a espécie humana é tão jovem sob o ponto de vista evolutivo e que os padrões migratórios são tão amplos, permanentes. Se raciocinarmos criteriosamente iremos constatar que o conceito de raça é algo puramente social, pois as raças humanas não podem ser comprovadas cientificamente já que os grupos humanos não são biologicamente diferentes. Invalidando o conceito de raça para nós humanos. O termo raça é particularmente utilizado para classificar à humanidade de acordo com as características físicas e genéticas de determinado grupo, só que esse conceito não é algo útil nem sob um ponto de vista biológico nem sob um ponto de vista sociológico. O motivo é bastante simples: todas as raças pertencem a uma única espécie biológica, o Homo Sapiens, e só mostram pequenas variações genéticas. A genética reafirma a mesma conclusão e assinala que não existe diferença entre as raças humanas. Apesar de fácil reconhecer a olhos nus se uma pessoa é europeia, indígena, africana ou asiática. O rastreamento do genoma do DNA e suas características internas não nos permite notar nenhuma diferença entre uma raça ou outra. E as diferenças encontradas nos diversos grupos humanos devem-se apenas às diferentes adaptações ao meio ambiente que o grupo está inserido, é a famosa evolução. Complicados não sendo possível dividir os grupos biológicos, pois os aspectos da raça são extremamente superficiais. A atual evolução da espécie humana é uma só em todo mundo, sendo tão jovem que não teve tempo hábil para se dividir em grupos biológicos. Por isso a diferença genética é minúscula entre os indivíduos de todas as partes do mundo. A raça com respeito aos seres humanos não é um conceito social e não científico. Os estudos do genoma humano evidenciam que os seres humanos constituem apenas uma espécie biológica. O uso da palavra raça é fruto do imperialismo europeu e serviu para especular as diferenças físicas, sociais e culturais à medida que os povos europeus encontravam diferentes grupos pelo mundo. Surgindo o racismo para justificar o tratamento hostil sofrido pelos povos africanos e indígenas.

5 Anemia falciforme, uma doença racial? Bom, ao contrário do que alguns dos habitantes do mundo pensam, a anemia falciforme também é uma doença de brancos. Tudo bem que a primeira descrição cientifica da doença tenha partido de um caso da doença em um negro, mas isso não justifica essa concepção de que a doença só apareça em negros. Depois desse ocorrido (do primeiro caso da doença, que foi analisado cientificamente, ter sido em um negro), a anemia Imagem: Wesley Ramos. falciforme passou a ser compreendida geralmente como uma doença de raças, desta forma, reforçando o estereótipo do corpo negro, de que os corpos negros são menos aptos do que os corpos brancos. Raça num potinho de remédio? A aprovação do remédio Bidil nos Estados Unidos está dividindo a comunidade médica, ainda que seja um fato que a comunidade afro-americana tem taxas bem mais altas de insuficiência cardíaca do que a população caucasiana, a aprovação deste remédio supõe atribuir a causa dessa disparidade exclusivamente a fatores genéticos. Ignorando os fatores sociais e econômicos que influenciam na maior taxa de incidência das doenças cardíacas na população afro-americana que é tradicionalmente mais pobres e submetidas a condições de trabalho e sociais mais estressantes e menos saudáveis. E caso considerarmos apenas fatores genéticos o Bidil não poderia ser comercializado como um remédio para negros, pois isso seria classificar em raças, classificação essa que já foi derrubada a muito tempo, porque já foi provado que nos humanos somos uma única espécie e a porcentagem de genes diferentes de um indivíduo para outro é de apenas 0,01% provando que esse remédio foi elaborado a partir de uma ótica racista.

6 Bibliografia

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