Texto: Raça e História Autor: Claude Lévi-Strauss O texto foi escrito em 1952, a pedido da Unesco.

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1 Texto: Raça e História Autor: Claude Lévi-Strauss O texto foi escrito em 1952, a pedido da Unesco. 1 --> A intenção da UNESCO era criticar, deslegitimar a ideologia da desigualdade entre as raças, que vinha sendo base de todos os tipos de práticas racistas, do nazismo às mais sutis. 2 -->A categoria raça e seus pressupostos biológicos são questionados com a afirmação de que não há nada de biológico que fundamente a desigualdade entre os seres humanos. A diferença entre os seres humanos relaciona-se com circunstâncias geográficas, históricas, sociológicas e culturais, e não com aptidões distintas ligadas à constituição anatômica, biológica e fisiológica dos negros, dos amarelos, dos brancos, etc. Duas culturas elaboradas por homens pertencentes a uma mesma raça podem diferir tanto ou mais que duas culturas provenientes de grupos racialmente afastados. A raça, a biologia, não influencia em nada. 3 --> Com essas afirmações, Lévi-Strauss desloca a categoria raça do centro de discussão, mas assinala que, ao colocar a categoria cultura como central, pode-se cair no mesmo erro. Ou seja, pode-se ver os preconceitos racistas, retirados de sua base biológica, voltarem a formar-se num outro plano, o cultural. 4 --> E é justamente contra esse novo preconceito cultural que se pode formar segundo o qual as culturas são classificadas como inferiores e superiores -, que Lévi-Strauss desenvolve esse texto. Vale lembrar que o Raça e História se inscreve no novo tempo em que vivemos, que nos convida a refletir: qual nosso papel diante de uma realidade cada vez mais multifacetada, globalizada, em que temos contato diariamente com novas morais e novos valores que nos levam a questionar os antigos? 5 --> Primeiramente, alguns conceitos. Cultura: desde o nosso nascimento, o ambiente que nos cerca faz penetrar em nós, através de meios conscientes e inconscientes, esse sistema complexo de referências (a cultura) que consiste em valores, crenças, símbolos, interesses, etc, que orientam nosso modo de agir e de pensar, inclusive o que pensamos sobre as outras culturas. Etnocentrismo: somos etnocêntricos quando colocamos nossa cultura no centro do mundo. Por exemplo, a Antiguidade confundia tudo que não participava da cultura grega (depois grego-romana) sob o nome de bárbaro ; do mesmo modo fazemos nós, ao classificar tudo que não participa da civilização ocidental sob o nome de selvagem ; do mesmo modo 1

2 como os selvagens podem classificar todo o resto de os brancos. É como se a humanidade acabasse nas fronteiras da nossa própria cultura. Desnaturalizar: deixar de enxergar nossos próprios valores como se eles fossem naturais, e passar a enxergá-los como mais uma construção social. Pense nas coisas mais básicas, que consideramos mais óbvias e que achamos que realizamos porque faz parte da natureza humana. Até essas coisas são relativas e podem ser questionadas. E o que seria essa natureza humana? Se tudo depende da cultura, se a cultura molda nossos instintos mais naturais, existe uma natureza humana? Esse é um ponto para discutirmos na aula. Evolucionismo: teoria que trata as diferentes sociedades humanas como se fossem etapas de um desenvolvimento único. Como se a humanidade fosse um ser vivo que passa por estágios de infância, adolescência e maturidade. E como se nós fôssemos o topo desse desenvolvimento. Mas esse evolucionismo social é o que Lévi-Strauss chama de falso evolucionismo. Para explicar isso, ele compara com o verdadeiro evolucionismo (formulado por Darwin, o evolucionismo biológico). Este darwinismo é baseado num rigoroso critério científico, segundo o qual os diferentes tipos que constituem a genealogia do cavalo podem ser ordenados numa série evolutiva por duas razões: primeiro, é preciso um cavalo para nascer outro; segundo, as camadas de terreno sobrepostas contém esqueletos que variam gradualmente desde a forma mais recente até a mais arcaica. No entanto, quando se tenta passar esse argumento dos fatos biológicos para os fatos sociais, não tem sentido. Ora, um machado não nasce de outro machado; então dizer que um machado evoluiu a partir de outro não passa de uma metáfora aproximativa, desprovida do rigor científico que fundamenta os fatos biológicos. Se é falso aplicar o argumento evolucionista a materiais concretos, imagina então quando tentamos aplicá-lo a instituições, crenças, gostos, que nem palpáveis são! 6 --> Feita essa breve explicação de conceitos, vamos avançar na explicação dos pontos principais do texto em questão. Podemos repartir as culturas em 3 tipos: 7 --> a. Culturas contemporâneas à nossa, mas que vivem num outro espaço. b. Culturas que se manifestaram aproximadamente no mesmo lugar que a nossa, mas que são anteriores no tempo. c. Culturas que existiram num tempo anterior e num lugar diferente do nosso. 8 --> Sobre esta última, e quando se trata de culturas sem escrita, podemos dizer que todas as especulações que apresentamos a seu respeito são hipóteses gratuitas. Sobre o grupo a), pensamos: Como é que sociedades contemporâneas, que continuam a ignorar a eletricidade e a máquina a vapor, por ex., não seriam uma fase anterior do desenvolvimento da nossa civilização ocidental? Enxergamos tribos indígenas contemporâneas como réplicas atrasadas 2

3 da nossa civilização, porque inevitavelmente as comparamos com as tribos indígenas mais remotas. Mas, ao fazermos isso, nos esquecemos de que conhecemos apenas alguns aspectos das civilizações antigas. Pode ser mesmo que entre sociedades da época paleolítica e certas sociedades indígenas contemporâneas haja sempre uma semelhança: ambas serviram-se de utensílios de pedra polida. Mas é difícil ir mais longe: pouco podemos saber sobre a finalidade dos utensílios daquela época remota, ou sobre seu modo de fabricação, muito menos sobre suas instituições sociais e crenças religiosas. Então como comparar? Como dizer que as sociedades atuais permaneceram paradas no tempo, se pouco entendemos sobre as sociedades antigas e seu processo evolutivo? 9 --> Falemos agora do grupo b). Aqui aquele argumento evolucionista parece incontestável. Segundo esse argumento, as formas anteriores e sucessivas de sociedades ordenam-se no sentido de uma evolução e de um progresso, sendo umas inferiores e outras superiores. Aí temos a clássica classificação: idade da pedra lascada, idade da pedra polida, idades do cobre, do bronze, e do ferro. No entanto, não é tão fácil como se pensa ordenar os progressos realizados pela humanidade numa série regular e evolutiva. Isso porque coexistiram, num mesmo tempo e em lugares diferentes, diferentes etapas. Hoje podemos observar isso: enquanto umas sociedades estão em pleno ápice de uma revolução industrial, outras usam utensílios de pedra polida. Isso nos leva a questionar a idéia de um progresso único e contínuo, como se a humanidade fosse uma pessoa subindo uma escada; ao contrário, nos leva a conceber a idéia de que o progresso se assemelha a uma pessoa jogando xadrez, que tem sempre à disposição várias progressões, mas nunca no mesmo sentido > Ou seja, é como se existissem vários progressos, em vários sentidos. Desconhecemos as linhas de desenvolvimento de outras sociedades porque seus valores não têm significado para nós. Acreditamos, dessa forma, que progridem e acumulam somente as culturas que se desenvolvem no mesmo sentido que o nosso. Por ex., porque os índios maias, astecas e incas são muito mais conhecidos que os nossos tupinambás brasileiros? Ou porque falamos mais nas escolas sobre a organização política do antigo Egito? Os europeus, e consequentemente todos os conhecimentos que nos são passados hoje, deram mais valor aos grandes impérios incas, por ex., porque estes lembravam uma organização política mais próxima à organização européia, enquanto a organização política dos tupinambás nada significava no sistema de referência dos europeus >Dessa forma, quando qualificamos uma cultura como cumulativa (que teve progresso) ou como estacionária (que permaneceu parada no tempo), estamos fazendo isso de acordo com nosso ponto de vista, que acaba deformando as outras realidades culturais. O 3

4 aparente imobilismo de certas culturas resulta da nossa ignorância sobre seus verdadeiros interesses. Quando dizemos que as sociedades indígenas atuais permaneceram estacionárias no tempo é porque, além de não sabermos como elas evoluíram (porque não temos como saber ao certo sobre as instituições, finalidades do uso de objetos, crenças e interesses de sociedades passadas, como dito no parágrafo 8), estamos medindo seu progresso de acordo com nosso maior critério, que é o técnico. E realmente não encontramos nessas sociedades o avanço técnico e tecnológico que temos na nossa. Então desse ponto de vista elas seriam culturas estacionárias > No entanto, devemos pensar que há outros critérios para definir outros tipos de progresso. Não é porque certas sociedades permaneceram estacionárias em certos critérios, que não conquistaram grandes progressos em outros critérios. No critério grau de aptidão para triunfar nos meios mais hostis, os Esquimós com certeza saem na frente. No domínio da máquina do corpo humano, o Oriente e o Extremo Oriente possuem mais que o Ocidente um avanço de vários milênios. Os índios americanos tinham um conhecimento sobre aritmética que só mais tarde foi incorporado pelos europeus > Ou seja, devemos abrir os olhos para a diversidade de culturas, cada uma com sua própria linha de evolução. De fato, no campo técnico, a nossa civilização ocidental acumulou mais avanços. Mas estes também só foram possíveis graças aos avanços realizados anteriormente pelas populações que consideramos atrasadas. Temos a tendência de louvar somente as descobertas recentes, como se as antigas fossem fruto do mero acaso e exigissem menos suor e criatividade. O que de fato não é verdade > Qualquer sociedade acumula conhecimentos, conquista avanços mais em determinadas áreas do que em outras, e esses avanços são possíveis em grande parte graças ao contato entre culturas. Dessa forma, é um absurdo pensar em superioridade de uma cultura em relação à outra, porque o progresso tem mais chance de ocorrer para uma cultura quanto mais ela tiver contato com outras culturas. Ora, mas isso parece criar um paradoxo: esse contato entre culturas pode levar a uma homogeneização de crenças, valores, etc. O que não pode ocorrer, já que a diversidade de culturas é condição para que continue havendo progresso. Se a diversidade acabar e tudo ficar igual, então paramos no tempo > Então, o que fazer? E a dúvida que não quer calar...qual é nosso papel nesse discurso todo? Ao mesmo tempo em que devemos pensar em uma unificação da humanidade, em uma igualdade que contrarie os preconceitos, que nos faça olhar o outro sem repugnância e falsos julgamentos, por outro lado devemos manter nossos valores, de modo que a diversidade seja garantida. Ora, isso é um dilema para o mundo atual. É um dos principais 4

5 dilemas dos Estados modernos: como garantir a igualdade entre os cidadãos, ao mesmo tempo respeitando os direitos dos diferentes e das minorias, como os índios, os deficientes, os pobres, etc. Um exemplo são os programas de redistribuição de renda, como o Bolsa Família. Este programa por um lado busca a igualdade, pois procura dar condições mínimas de sobrevivência para todos os brasileiros, e por outro lado diferencia cidadãos entre os que precisam ganhar a bolsa e os que não precisam. Outro exemplo desse impasse entre igualdade e respeito à diferença são as políticas de cotas nas universidades. Trataremos mais a fundo sobre esse tema no próximo texto e nas discussões em sala. 5

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