Ambiência na produção animal

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1 Ambiência na produção animal Prof. Dra. Ana Maria Bridi Departamento de Zootecnia Universidade Estadual de Londrina Modificações ambientais Vários parâmetros do ambiente podem favorecer ou prejudicar o desempenho animal, facilitando ou inibindo os processos PRODUTIVOS E REPRODUTIVOS 1

2 Modificações ambientais O ambiente interno de uma instalação é resultante: das condições locais externas das características construtivas e dos materiais da instalação da espécie do número n de animais do manejo das modificações causadas pelos equipamentos do sistema produtivo dos equipamentos de acondicionamento ambientais Modificações ambientais As instalações devem ser projetadas para amenizar os seus extremos, bem como possibilitar o controle da luminosidade e da qualidade do ar 2

3 Modificações ambientais Acondicionamento térmico: t é o processo pelo qual são controlados, de forma individual ou conjunta, por meios naturais ou artificiais, os níveis n das variáveis veis do ambiente: Temperatura Umidade Movimento e pureza do ar Radiação solar no interior de uma construção Objetivo: obter melhores condições de conforto Classes de modificações ambientais Primárias rias Secundárias 3

4 Classes de modificações ambientais Primárias rias São aquelas de simples execução e que permitem proteger o animal durante o períodos de clima extremamente quente ou extremamente frio Quebra-ventos Posicionamento correto das instalações Coberturas para sombra Ventilação natural Classes de modificações ambientais Secundárias Correspondem ao manejo de microambiente interno das instalações Processos artificiais de ventilação Aquecimento Refrigeração Nebulização 4

5 Modificações ambientais primárias rias Localização Evitar terrenos de baixadas Alta umidade Baixa movimentação de ar Insuficiente insolação higiênica Terreno com boa drenagem Não ter obstrução de ar, que dificultam a ventilação natural Orientação da cobertura No hemisfério Sul as coberturas são orientadas no sentido leste-oeste: verão menor incidência de radiação solar no interior das instalações; O posicionamento norte-sul obriga plantio de árvores nas fachadas leste e oeste 5

6 Orientação da cobertura Bezerreiros individuais: devem receber o sol da manhã, devido aos efeitos benéficos dos raios solares na saúde dos animais e pelo seu poder germicida e secagem da superfície interna 6

7 Modificações ambientais primárias rias Sombreamento Animais ao ar livre têm na radiação solar o principal responsável pelo acréscimo do calor corporal Estruturas para sombreamento visam atenuar o estresse da radiação sobre os animais 7

8 Árvore: é a melhor sombra por transformar a energia solar em energia química (fotossíntese), reduzindo a incidência de insolação Arborização Radiação solar: absorve 90% da radiação visível vel e 60% infravermelha. Atenua a radiação e o aquecimento das superfícies e o calor emitidos por estas; Evapotranspiração dos vegetais: rebaixa a temperatura ambiente (uma árvore isolada pode transpirar aproximadamente 400 litros de água); 8

9 Redução 30% na carga térmica da radiação solar Na impossibilidade de utilizar sombreamento natural, a proteção contra insolação direta pode ser conseguida por meio de cobertura artificial 9

10 10

11 Sombreamento artificial Natureza da cobertura A redução da carga térmica t de radiação depende do material utilizado para a confecção da cobertura O material utilizado para a cobertura deve possuir: Alto poder reflectivo Grande inércia térmicat Propriedades isolantes Alta emissividade térmica t na parte superior da superfície Baixa absortividade e baixa emissividade térmica t na parte inferior 11

12 Propriedades térmicas t dos material utilizado na cobertura 1. Baixo coeficiente de absorção: fração da energia incidente que é absorvida pela SUPERFÍCIE Material Coeficiente de Absorção Pintura preta 0,98 Pintura cinza 0,75 Pintura vermelha 0,74 Pintura verde 0,5 Chapa de alumínio 0,4-0,65 galvanizado novo Chapa de alumínio 0,78 0,90 suja Material branco 0,2 0,3 Um corpo negro possui Coef. de absorção igual a 1, o que significa que absorve 100% da energia incidente Fonte: Kreith & Kreider, 1978 Propriedades térmicas t dos material utilizado na cobertura 2. Condutividade térmica: t é a quantidade de calor transmitido através s de um corpo homogêneo, por unidade de tempo, espessura, área e gradiente de temperatura Material K (W/m 0 C) Alumínio 230 Aço 47 Concreto 1,74 Tijolo maciço 0,81 Palha 0,12 Lã de vidro 0,036 Espuma de poliuretano 0,023 É a transmissão de calor por condução Fonte: Kreith & Kreider,

13 Propriedades térmicas t dos material utilizado na cobertura 3. Inércia térmica t de um material: representa a sua capacidade de amortecimento da onda de calor que o atravessa, sendo responsável pelo atraso com que ocorre o pico de calor dentro das instalações Quanto maior a inércia térmica t do material, melhor proteção Características térmicas t das coberturas TIPO DE TELHA Barro Cimento amianto Alumínio Sem forro Com Forro Sem forro Com Forro Sem forro Com Forro Coeficiente de condutividade térmica K (W/m 0 C) Inércia térmica (min) 3,6 18 Isopor 1,7 25 Madeira 3,0 25 Lã de vidro 1,7 25 3,6 7 Isopor 1,1 15 Madeira 2,9 13 Lã de vidro 1,7 15 3,8 0 Isopor 1,0 7 Madeira 3,1 7 Lã de 4,8 7 vidro Fonte: Alucci,

14 Tipos de coberturas Isopor entre duas lâminas de alumínio: eficiente porém m caro Sapé: muito bom porém m susceptível ao ataque de pragas e fogo; Madeiriti: madeira compensada, 6 mm de espessura, ondulada, revestida na parte superior por lâmina de alumínio. É durável (20 anos), bom comportamento térmico, porém m dispendioso; Tipos de coberturas Alumínio simples: sujeito a danos pelo granizo e ventos, quando novos são melhores que o barro, porém m oxidam com o tempo, sujeito a ruídos fortes; Barro: Melhor termicamente que o amianto comum e que os alumínios oxidados, exigem engradamento mais caro, apresentam frestas que permite ventilação, difícil limpeza; 14

15 Materiais utilizados Amianto: mais comum, apesar do comportamento térmico t insatisfatório, melhoram quando pintados de branco (custo); Chapa zincada ou ferro galvanizado: comportamento térmico t ruim, durabilidade boa, custo reduzido. Sofre processo corrosivo e perde a efetividade muito mais rapidamente. Fibra Barro A cobertura com telha de fibra de vidro, por ser translúcida, apresentou a menor eficiência térmica TCA = telha cimento amianto 15

16 Eficiência de alguns materiais de diminuir a carga térmica de radiação Material Eficiência relativa Capim (15 cm) 1,20 Cerâmica 1,0 Alumínio (braco face superior, preto inferior 1,10 Alumínio novo padrão 1,0 Alumínio com 10anos de uso 0,97 Madeira sem pintar 1,06 Forros sob a cobertura Atuam como uma barreira física, f a qual permite a formação de uma camada de ar móvel junto á cobertura (ático( tico), que diminui a transferência de calor para o interior da construção (de 60 a 90%); 16

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18 Cobertura Uso de aspersão sobre o telhado: possibilita a redução da temperatura sobre o telhado, e consequentemente da carga térmica radiante. Equipar o telhada com calhas no beiral para recolhimento da água: Reaproveitamento Evita umedecer os arredores 18

19 Cobertura Pintura com cores claras e escuras: Cor branca na parte superior (alta refletividade solar) Preta na fase interior (baixa refletividade da carga radiante do solo aquecido e sombreado) Cor Temperatura superficial o C Sem pintura 60,0 Preta 70,0 Vermelha 63,0 Alumínio 50,0 Creme 48,0 Branca 44,0 Fonte: Alucci, 1977 Altura da cobertura Influencia a ventilação natural, a radiação solar que poderá atingir o interior do galpão Pé direito muito alto: favorece o condicionamento térmico em condições de calor Desvantagem: rápida r movimentação da sombra Pé direito muito baixo : favorece o condicionamento térmico em condições de frio 19

20 Altura da cobertura Recomendação para aves Largura de até 8 m = 2,8 m de altura De 8,0 a 9,0 m = 3,15 m De 9 a 10 m = 3,5 m De 10 a 12 m = 4,2 m De 12 a 16 m = 4,9 m Recomendação para suínos Edifícios estreitos (5,0 a 7,0 m) = 2,5 m de altura Edifícios medianamente largos (7,0 a 10,0 m) = 2,8 m Edifícios largos (mais de 10 m) = 3,0 M 20

21 Altura da cobertura Em galpões climatizados: deve-se manter a altura do pép direito e usar forro para reduzir o volume de ar a ser renovado e condicionado (embora tem se pregado a redução da altura do pé direto para 2,2 a 2,5 m) Inclinação do telhado A quantidade de radiação solar absorvida pela cobertura é determinada pela cor externa do material utilizado, mas a bolsa de ar é responsável pela maior ou menor isolação térmica t da cobertura Uma adequada inclinação do telhado também contribui para minimizar os efeitos da transferência de calor da cobertura para o interior 21

22 Inclinação do telhado Quanto maior a inclinação do telhado, maior será a ventilação natural devido ao termossifão (efeito chaminé). Inclinações entre 20 e 30º têm sido consideradas adequadas, para atender as condições estruturais e térmicas. Inclinação do telhado de acordo com a telha Tipo Inclinação % Barro (francesa) 40 a 60 Cimento amianto (ondulada) 17 a 20 Alumínio e zinco (ondulada) 17 a 20 Fonte: Alucci,

23 Lanternins Abertura na parte superior do telhado que permite a renovação contínua nua do ar pelo processo de termossifão (chaminé); Uso é fundamental em galpões de larguras iguais ou superiores a 8,0 m) Permite a saída de ar quente Deve ser equipado, com sistema que permita fácil f fechamento e com tela de arame nas aberturas para evitar a entrada de pássaros. p Lanternins Pode ser em duas águas, disposto longitudinalmente na cobertura. Este deve permitir abertura mínima m de 10% da largura do aviário Sobreposição de telhados com afastamento de 5% da largura do aviário ou 40 cm no mínimo m 23

24 Tipos de cumeeiras Cobertura do solo circunvizinho Afeta diretamente a carga térmica t radiante, devido a diferença a de refletividade dos distintos tipos de materiais e cores Gramado: reduz a quantidade de luz refletida e o calor que penetra nos mesmos. 24

25 Sombreiro O emprego de árvores altas produz micro clima ameno nas instalações, devido à projeção de sombra sobre o telhado. Para as regiões onde o inverno é mais intenso as árvores devem ser caducifólias. Devem ser plantadas nas faces norte e oeste e mantidas desgalhadas na região do tronco, preservando a copa superior. 25

26 Quebra-ventos São objetos que servem de obstáculos aos ventos de superfície ou para redirecioná-los Diminuem a ação a dos ventos sobre as construções Desvio do fluxo de ar por meio de quebra-ventos naturais Ventilação É o movimento do ar através s de construções Funções: Renovação de ar (N 2, CO 2, vapor d água,, poeira, bactérias e de odores) Remoção do vapor d água proveniente da evaporação (cutânea e respiratória) ria) evitando a condensação Exerce função higiênica Diminuição da temperatura no interior das instalações 26

27 Ventilação natural Movimento normal de ar que ocorre em razão das diferenças de pressão causadas pela ação a dinâmica do vento, diferença a de pressão (VENTILAÇÃO DINÂMICA) ou das diferenças de temperatura (VENTILAÇÃO TÉRMICA) T A ventilação natural depende: Velocidade do vento Sua direção Proximidade e dimensões de obstáculos Desenho e localização das aberturas de entrada e saída de ar. VENTILAÇÃO DINÂMICA O ar flui sempre de um ponto de alta pressão para um ponto de baixa pressão. Quanto maior a diferença de pressão maior será a velocidade do ar. 27

28 Escalonamento de pressão no sentido horizontal Deslocamento da massa de ar através s dos planos de pressão positiva e negativa 28

29 Deslocamento da massa de ar através s de aberturas (ventilação cruzada) A ventilação dinâmica é intensificada por meio de aberturas, dispostas convenientemente em paredes opostas e na direção dos ventos dominantes. Como o ar se desloca desde pontos de maior aos de menor pressão, se existirem aberturas nas instalações, a pressão positiva forçará a massa de ar a entrar pelas aberturas e a negativa a sair. 29

30 Ventilação não eficaz Nada adianta ter aberturas em um mesmo plano já que as pressões, sendo iguais, não provocam a circulação do ar. Isto significa que para ter ventilação verdadeiramente efetiva as aberturas devem estar em paredes opostas. Fluxo de ar mediante cumeeira e laterais abertas Com a ventilação natural na instalação, mediante abertura da cumeeira e aberturas laterais, o ar flui do ponto de alta pressão para o ponto de baixa pressão. 30

31 Ventilação TérmicaT As diferenças de temperatura provocam variações de densidade do ar no interior das instalações, que causam por efeito de tiragem ou termossifão. Esse efeito é também m denominado de efeito chaminé Existe independentemente da velocidade do ar externo Se a instalação dispuser de aberturas próximo ao piso e no telhado e se o ar do interior estiver a uma temperatura mais elevada que o ar do exterior, o ar mais quente, menos denso, tenderá a escapar pelas aberturas superiores. Ao mesmo tempo, o ar do exterior, mais frio, e por isso mais denso, penetra pelas aberturas inferiores, causando fluxo constante no interior das instalações. Detalhes dos elementos de ventilação natural 31

32 Ventilação do ático Outro modo eficiente de reduzir a carga térmica em épocas quentes é a ventilação do ático, colchão de ar que se forma entre a cobertura e o forro. Essa técnica consiste em direcionar o fluxo de ar para o lanternim, por meio de aberturas feitas ao longo do beiral da construção É fundamental que haja diferença a de nível n entre as aberturas de entrada e de saída do ar e devem estar localizadas em paredes opostas Obstáculos no interior da construção ou qualquer saliência na fachada alteram a direção do filete de ar. Abrindo-se as cortinas das instalações (suínos e aves) pode passar rapidamente um grande volume de ar exterior que se mistura com as condições do ar interno tendendo a igualar com as condições exteriores. Portanto, a ventilação por cortinas é ideal quando a temperatura externa é perto das exigências térmicas. t 32

33 Ventilação de verão e de inverno Ventilação de verão: Fluxo de ar devido a diferentes localizações da entrada e saída de ar Ventilação de inverno: Deslocamento do fluxo de ar para a parte superior do aviário Trajetórias rias do fluxo de ar com aberturas em planos opostos 33

34 Tabela: Necessidades de ar em função da temperatura e da idade das aves (litros/ave/minuto). Idade (semanas) Temperatura ( o C) ,4 6,8 19,8 34,0 53,8 10,0 8,5 22,7 45,3 65,1 15,6 10,2 28,3 53,8 79,3 21,1 11,9 34,0 62,3 93,4 26,7 13,6 36,8 70,8 104,8 32,2 15,3 42,5 79,3 118,9 37,8 17,0 48,1 87,8 133,1 43,3 18,7 51,0 96,3 144,4 Tabela: Necessidades de ventilação m 3 /hora/quilo de carne. Idade (dias) Peso (g) Mínima inverno Máxima verão Máxima verão Umidade > 50% , , , , , , ,

35 Modificações Secundárias A climatização por meio artificial é mais eficiente Depende do nível n tecnológico, do potencial genético dos animais e do nível n de mão de obra. Ventilação forçada: aumentar a dissipação do calor por convecção e evaporação Nebulização ou aspersão junto com ventilação 35

36 Sistema de pressão negativa ou exaustão Neste processo o ar é forçado por meio de ventiladores (exaustores) de dentro para fora,, criando um vácuo v parcial dentro da instalação, forçando o ar de fora entrar; Sistema de ventilação mecânica por exaustão 36

37 Sistema de pressão negativa ou exaustão Usado para ventilação de inverno Remoção de ar Retirada do excesso de gases, umidade e poeira Nos aviários, os exaustores são dimensionados para possibilitar a renovação de ar do aviário a cada minuto e à velocidade de 2 a 2,5 m/s. Sistema de pressão positiva ou pressurização O ar é forçado por meio de ventiladores de fora para dentro. O gradiente de pressão do ar é de fora para dentro da instalação. O ar entra por meio de aberturas Sistema de ventilação por pressão positiva. O ventilador insufla ar para dentro do aviário. 37

38 Sistema de pressão positiva ou pressurização No sistema de ventilação mecânica positiva, os ventiladores são dispostos no sentido: Longitudinal: com cortinas das instalações podendo estarem abertas ou fechadas (fechadas = ventilação do tipo túnel) t Transversal: com as cortinas das instalações abertas Sistema de fluxo de ar transversal Os ventiladores são posicionados em uma das laterais do aviário, no sentido dos ventos dominantes, ligeiramente inclinados para baixo. Dessa forma o ar é forçado lateralmente de fora para dentro do aviário saindo pela outra lateral. O fluxo de ar fica de difícil controle devido a interferência da ventilação natural que varia de intensidade e direção prejudicando o sistema. Sistema de ventilação positiva, transversal. 38

39 Ventiladores na altura correspondente à metade do pé direito Sistema de fluxo de ar longitudinal No tipo túnel t as cortinas laterais das instalações permanecem fechadas e bem vedadas para tornar a ventilação eficiente. O ar entra por uma das extremidades do aviário e é carreado pelos ventiladores, que são posicionados ao longo do comprimento, e pressionado a sair pela extremidade oposta que permanece aberta. Nesse sistema o controle da ventilação é mais fácil f porque não sofre tanta influência da ventilação natural, como no sistema anterior. 39

40 Sistema de fluxo de ar longitudinal Sistema de ventilação positiva, longitudinal (ventilação tipo túnel). 40

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43 Resfriamento adiabático evaporativo (não perde ou ganha calor) Consiste em mudar o estado psicrométrico do ar para maior umidade e menor temperatura, mediante o contato do ar com uma superfície umedecida ou líquida ou com água pulverizada ou aspergida. Ao passar do estado líquido l ao gasoso a água retira do ambiente cerca de 584 Kcal para cada quilo de água evaporada Redução média m de 6 0 C a 12 0 C em regiões secas Resfriamento adiabático evaporativo O ar a ser resfriado é posto em contato com a água em temperatura igual à temperatura do bulbo úmido do ar. O calor sensível do ar evapora a água, abaixando a temperatura do bulbo seco do ar e sendo convertido em calor latente no vapor adicionado 43

44 Gráfico Psicrométrico 60% UR 50% UR Ponto A = ar não saturado Ponto B = ar saturado 40% UR 30% UR Temperatura bulbo úmido Temperatura bulbo seco Gráfico Psicrométrico 44

45 Carta psicrométrica Umidade relativa Temperatura bulbo úmido 19 0 C UR 70% = temperatura bulbo seco a 29 0 C UR de 90% = temperatura bulbo seco a 25 0 C Temperatura de bulbo úmido o C Grama de vapor por quilograma de ar seco (umidade absoluta) Temperatura bulbo seco (graus Celsius) Tipos de sistemas adiabáticos evaporativos Nebulização associado a ventilação Aspersão de água sobre a cobertura ou sobre o animal Sistema de material poroso acoplado ao ventilador e tubos de distribuição de ar 45

46 Resfriamento Adiabático Evaporativo: Nebulização Formação de gotículas extremamente pequenas assegurando a evaporação rápidar A ventilação acelera a evaporação e evita que a pulverização ocorra em um sós local Resfriamento Adiabático Evaporativo Pode ser apliacado Nebulização Microaspersão (alta pressão) Aspersão nos animais Aspersão nos telhados A diferença entre nebulização e a aspersão consiste no tamanho da gota e na pressão na qual o sistema opera. A NEBULIZAÇÃO permite a formação de gotículas extremamente pequenas (0,05 mm) que provoca uma evaporação mais rápida. 46

47 Quanto menor o tamanho da partícula: Maior o tempo para atingir o chão, o que favorece a evaporação Maior área coberta com menor volume de água Sistema de Ventilação e Nebulização 47

48 Recursos de climatização x Produção de leite Recursos de climatização x Produção de leite 48

49 Galpão com ventilação natural com manejo de cortinas - Gc Sistema de ventilação tipo túnelt Galpão com vedação, com exaustores na face leste - GT 49

50 Fonte: Naas et al.,

51 Resfriamento Adiabático Evaporativo Aspersão: usa gotas maiores para molhar o pêlo e a pele dos animais (não resfria o ambiente) O animal se resfria com a evaporação da água Deve ser usado com a ventilação para evitar molhar as instalações (precisa ter boa drenagem no solo) Maior gasto de água 215,0 x 70,0 litros/vaca/dia para a aspersão versus nebulização Aspersão em bovinos Aspersores com raios de Situados a 2,5 m cada Ventiladores devem estar de 3 a 4 m do solo e inclinados 20 0 a 30 0 Deve ser ligado quando a temperatura atingir 27 0 C 51

52 Tabela 4. Alterações na produção de leite em função do ambiente. Fonte Condição Produção* MacFARLANE & STEVENS, 1972 Sombra / Sol +18,2 % McDOWELL, C / 30 C -14,6 % McDOWELL et al., 1976 Verão / Inverno -17 % ROMAN-PONCE et al., 1977 Sombra / Sol +10,7 % COLLIER et al., 1981 Sombra / Sol +16 % HERNANDEZ & CASTELLANOS, 1983 Aspersão por 1 hora +7 % SCHNEIDER et al., 1984 Sombra / Sol +19 % CHANDLER, 1987 Verão / Inverno -2,3 a -4,6 kg ZOA-MBOE, 1989 Sol(37 C) / Sombra(29 C) -9,2 % BUCKLIN et al., 1991 Aspersão + Ventilação +7,1 a +15,8 % IGONO et al., 1992 Verão / Inverno -11,5 a 16 kg HALL et al., 1997 Aspersão >26 C +4,8 kg DAMASCENO et al., 1998 Sombra parcial/completa -8,1 % Reduções (-) ou acréscimos (+) na produção leiteira, em kg por vaca/dia ou em %. 52

53 Recursos de climatização x Produção de leite Autor PINHEIRO et al. (2001) NÄÄS S & ARCARO (2001) BRAY et al. (1994) MARTELLO (2001) Controle Climatizado Tela Tratamento Sem resfriamento evaporativo Com resfriamento evaporativo Sombra com tela Sombra + ventilador Sombra + ventilador + aspersor Sem climatização Com aspersor +ventilador Produção de leite (kg/dia) 10,7 12,5 18,2 19,1 20,5 24,0 26,7 20,0 20,3 21,7 VEF = ventilação forçada NEV = resfriamento evaporativo com nebulizador acoplado ao ventilador MPV = resfriamento evaporativo com material poroso umedecido acoplado ao ventilador TES = testemunha 53

54 Resfriamento Adiabático Evaporativo PAD COOLING (placa evaporativa) Utiliza o sistema de ventilação negativa em túnel t (também usado com ventilação positiva em galpões abertos) Nas extremidades laterais de uma das cabeceiras do galpão, são dispostas aberturas, onde são instaladas placas evaporativas para o resfriamento do ar que entra no galpão Na extremidade oposta são colocados exaustores (renovação do ar a cada minuto, velocidade de 2m/s) Força a passagem do ar por material poroso umedecido O ar externo é resfriado antes de ser conduzido para dentro dos galpões 54

55 PAD COOLING (placa evaporativa) Molhamento: gotejamento ou escorrimento Materiais utilizados: fibras, argila expandida, celulose Vantagem sobre a nebulização ão: menor umidade relativa no galpão resultando em galpões mais limpos e com menos problema de ferrugem 55

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59 Aquecedores a lenha Campânulas Fornalhas Aquecedores elétrico Campânulas elétricas Lâmpadas infravermelhas Resistência embutida no piso Aquecedores a gás Campânulas a gás Alternativos Aquecimento solar Canalização de ar quente Aquecedores Aquecedores a lenha O calor é transmitido às s aves principalmente por meio da condução, através do ar. O uso de lenha, como fonte de calor em uma campânula ou fornalha,, requer maior mão-de de-obra e é de difícil controle da temperatura. Como a combustão geralmente não é completa, devem ser providos de filtros nas entradas de ar com o objetivo de minimizar a passagem m de gases tóxicos, principalmente o CO2, para o interior das instalações. Os queimadores podem estar localizados externamente ou internamente ao aviário. O consumo de lenha é de aproximadamente 1 m 3 /dia para um aviário de 100 m de comprimento, dependendo das condições climáticas. 59

60 Aquecedores a lenha Aquecimento elétrico Aquecedores elétricos - tiveram grande difusão no passado, quando se criavam aves em grupos reduzidos, decaindo, posteriormente, nas granjas industriais, São constituídos de resistências elétricas, blindadas ou não e lâmpadas infravermelhas que são colocadas embaixo de uma campânula (refletor) a fim de projetar o calor de cima para baixo ou resistências embutidas no piso a fim de projetar o calor da baixo para cima. O sistema, em si, é o mais limpo e fácil f de manutenção existente, devendo-se adequar a potência do elemento aquecedor ao número n de aves a ser criado. São caracterizados por transmitirem o calor por meio da condução e da radiação, serem de fácil f manuseio, possuírem produção de calor constante e não geração de gases tóxicos t (CO e CO2). A grande desvantagem desse tipo de aquecedor é o custo da energia elétrica. O uso de lâmpadas infravermelhas apresenta consumo excessivo de energia, a menos que as lâmpadas sejam controladas termostaticamente. 60

61 Aquecimento elétrico Aquecimento a gásg São os mais utilizados e que apresentam o menor custo com a geração da energia térmica, t pois utilizam tanto o gás g s natural Existem no mercado vários v tipos desses aquecedores: Campânulas a gásg possuem um queimador de gás g s convencional, onde o calor é transmitido às s aves por condução e convecção. São instalados a pouca altura do chão e, conseqüentemente, entemente, das aves, o que ocasiona uma distribuição não uniforme da temperatura em seu raio de ação. a Com a baixa altura de instalação, os gases provenientes da combustão se alojam abaixo da campânula, podendo atingir os pintos, prejudicando o aparelho respiratório. rio. Possuem duas regulagens de temperatura, alta e baixa, feitas manualmente e uma capacidade reduzida de aquecimento, sendo recomendados para, no máximo, m 500 pintos. 61

62 Placa cerâmica: Aquecimento a gásg A chama do queimador incidente na placa de cerâmica faz com que a mesma se torne incandescente e, dessa forma, transfira calor por meio da radiação. Devido à utilização relativa do efeito de radiação esses aquecedores podem ser instalados a uma altura um pouco superior aos anteriores, sendo que a distribuição da temperatura é relativamente melhorada. Apresentam como desvantagem a fragilidade da placa cerâmica, que pode quebrar-se no manuseio do aquecedor. Possuem uma capacidade mediana de aquecimento, sendo recomendados para aquecer entre 700 a 800 pintos. Aquecimento a gásg Infravermelhos: A combustão do gás g s se dád diretamente em queimadores metálicos de alta capacidade de suportar o calor, tornando sua superfície totalmente incandescente e desta forma transferindo o calor principalmente pela radiação. 62

63 Aquecimento a gás g 63

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