SIMULAÇÃO VIRTUAL: uma proposta de programa de adestramento para os Batalhões de Infantaria Mecanizados, com emprego de simuladores de apoio de fogo.

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1 SIMULAÇÃO VIRTUAL: uma proposta de programa de adestramento para os Batalhões de Infantaria Mecanizados, com emprego de simuladores de apoio de fogo. RESUMO Rodolfo Leonardo Borges Carneiro Amorim 1 Prof. Dr. Ana Luiza Bravo e Paiva 2 O artigo proposto é o resultado de uma versão preliminar da pesquisa em andamento no curso de mestrado em Ciências Militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME). A simulação militar é um excelente instrumento para a manutenção dos níveis de adestramento das Forças Armadas, permitindo economia de recursos e redução dos riscos inerentes às atividades militares. A Simulação Virtual é uma modalidade para treinamento de militares, com o uso do próprio equipamento, inseridos em ambiente simulado. O Exército Brasileiro ampliou o uso de simuladores, através da aquisição de modernos equipamentos de simulação virtual, e assim contribuir para o processo de modernização da Força Terrestre e capacitação de seus recursos humanos. O contínuo processo de adequar as Organizações Militares operacionais dotando-as de grande mobilidade estratégica e poder de combate para atuarem como elementos de dissuasão e de pronta resposta são objetivos explicitados na Política e na Estratégia Nacional de Defesa. Assim, as Organizações Militares de Infantaria Motorizada estão sendo transformadas em Infantaria Mecanizada, que passaram a ser dotado com Morteiros Pesados 120 mm, armamento de fabricação nacional, capaz de fornecer um amplo apoio de fogo, e que requer uma técnica de tiro apurada. Portanto, o uso adequado dos meios de simulação virtual existentes no país colabora com o adestramento das Unidades de Infantaria Mecanizada no Sistema de Apoio de Fogo. Buscando contribuir para processo de transformação do Exército Brasileiro é que se insere a presente pesquisa, com vistas a analisar as vantagens do desenvolvimento de um programa básico de instrução militar para o adestramento eficiente das Organizações Militares de Infantaria Mecanizada no Sistema de Apoio de Fogo, com o uso dos modernos equipamentos de simulação virtual disponíveis no Brasil. Palavras-chave: Simulação. Transformação. Infantaria Mecanizada. Adestramento. ABSTRACT The proposed article is the result of a preliminary version of the ongoing research in the master's degree course in Military Sciences of the School of Command and General Staff of the Army (ECEME). The military simulation is an excellent instrument for the maintenance of the levels of training of the Armed Forces, allowing economy of resources and reduction of the inherent risks to the military activities. Virtual Simulation is a modality for military training, with the use of the 1 Mestrando do Instituto Meira Mattos, ECEME, amorimrodolfo@yahoo.com.br. 2 Orientadora.

2 equipment itself, inserted in a simulated environment. The Brazilian Army expanded the use of simulators, through the acquisition of modern virtual simulation equipment, and thus contribute to the process of modernization of the Earth Force and training of its human resources. The continuous process of adjusting operational Military Organizations, equipping them with great strategic mobility and combat power to act as deterrents and prompt response are explicit objectives in the National Defense Policy and Strategy. Thus, the Military Organizations of Motorized Infantry are being transformed into Mechanized Infantry, which have been endowed with Heavy Mortar 120 mm, armament of national manufacture, able to provide a wide support of fire, and that requires a technique of accurate shooting. Therefore, the proper use of the virtual simulation means in the country collaborates with the training of the Mechanized Infantry Units in the Fire Support System. In order to contribute to the process of transformation of the Brazilian Army, this research is inserted in order to analyze the advantages of developing a basic program of military instruction for the efficient training of Military Organizations of Mechanized Infantry in the Fire Support System, with the use of modern virtual simulation equipment available in Brazil. Keywords: Simulation. Transformation. Mechanized Infantry. Training. INTRODUÇÃO A simulação militar é um excelente instrumento para a manutenção dos níveis de adestramento das Forças Armadas em diversos países. A utilização deste meio proporciona a racionalização de recursos e a redução dos riscos inerentes às atividades militares. Nesse cenário é que também se encontra a simulação virtual baseada em tecnologia aplicada em ambiente simulado. A simulação virtual é uma modalidade 3 de exercício para o treinamento dos militares, com o seu próprio equipamento, inserido em um cenário proposto, ou gerado por computador. A finalidade é que o militar adquira a destreza no emprego do material. Ela apresenta-se como uma Metodologia Ativa de Aprendizagem atrativa para o processo de ensino-aprendizagem. Nos últimos anos, o Exército Brasileiro tem buscado ampliar o uso de simuladores. Modernos equipamentos de simulação virtual foram adquiridos, e atualmente compõem os meios de instrução nas principais escolas militares do país, como exemplo, o simulador do carro de combate Leopard 1A5 do Centro de Instrução de Blindados (CIBld), o simulador de helicóptero do Centro de Instrução de Aviação do Exército (CIAvEx), o simulador de tiro de 3 Existem três modalidades de simulação: construtiva, viva e virtual.

3 armas leves (STAL) desenvolvido pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx), o simulador de ataques cibernéticos do Centro de Defesa Cibernética do Exército (CDCiber) e os modernos simuladores de apoio de fogo presentes no Centro de Adestramento Sul (CA - Sul) e na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN). A aquisição destas novas tecnologias tem cooperado para a manutenção da eficiência e aprimoramento profissional do efetivo do Exército. Desta forma, contribuindo para a transformação da Força Terrestre, capaz de projetá-la para o futuro: da Era Industrial para a Era do Conhecimento (BRASIL, 2014). Neste contexto de modernização, o Exército Brasileiro está implantado as Brigadas de Infantaria Mecanizada, a partir da transformação das Organizações Militares (OM) de Infantaria Motorizada em Mecanizada. Desta forma, contribuindo para dotar o país de uma Força Terrestre com capacidade operacional de atender as exigências de defesa do seu território. Os novos Batalhões de Infantaria Mecanizados (BI Mec) estão sendo mobiliados de modernos equipamentos militares. Dentre eles, está o Morteiro Pesado (Mrt P) 120 mm, o primeiro morteiro fabricado no país, sendo um armamento atual, de grande mobilidade, e apreciável precisão (BASTOS, 2005). Este Mrt P é capaz de fornecer um amplo apoio de fogo as tropas de infantaria no teatro de operações. O Mrt P 120 mm requer uma técnica de tiro apurada, que envolve diversos subsistemas de apoio de fogo para que seja alcançado o efeito desejado sobre o alvo. Neste sentido, a utilização de simuladores virtuais, como ferramenta no processo ensinoaprendizagem, contribuirá com o adestramento das unidades de infantaria mecanizada no sistema de apoio de fogo. Para tanto, é necessário que haja um planejamento adequado para o uso do simulador. Assim, um programa básico de instrução militar, com um roteiro de atividades a ser seguido, e a definição dos objetivos a serem atingidos, favorecerá a otimização do tempo e da utilização da munição por ocasião do tiro real. É no contexto acima descrito que surge a problemática da pesquisa que ora se delineia: Que atividades seriam necessárias em um programa básico de instrução militar para que os objetivos de adestramento no sistema de apoio de fogo sejam alcançados por uma unidade de infantaria mecanizada, com a utilização de simulação virtual? Diante desse quadro, o presente trabalho tem por finalidade analisar a simulação

4 virtual como ferramenta de adestramento das unidades de infantaria mecanizada no sistema de apoio de fogo. Através de análise crítica, será sugerido um programa básico de instrução para utilização do meio de simulação virtual de apoio de fogo existente no país. A fim de viabilizar a consecução do objetivo geral deste artigo, foram formulados os seguintes objetivos específicos, de forma a encadear logicamente o raciocínio teórico apresentado neste estudo: apresentar a simulação como ferramenta do processo-ensino aprendizagem, destacando os atuais meios de simulação virtual em apoio de fogo adquiridos pelo Exército Brasileiro; estudar o apoio de fogo nas Organizações Militares de Infantaria Mecanizada, concluindo sobre a atuação do Morteiro Pesado 120 mm no Sistema de Apoio de Fogo; propor um programa básico de instrução militar para o adestramento das Organizações Militares de Infantaria Mecanizada no Sistema de Apoio de Fogo, com o uso de simulação virtual. No alinhamento dos objetivos citados acima, a presente pesquisa justifica-se à medida que as novas tecnologias presentes no mundo atual, as mudanças no ambiente operacional e as significativas alterações nas formas de emprego das forças militares são indutores para transformação dos atuais meios militares e a construção de um novo instrumento de defesa terrestre, mais efetivo e compatível a esse novo cenário e a evolução da estatura políticoestratégica que o Brasil crescentemente adquire (BRASIL, 2013). O espaço de batalha do futuro não deixa transparecer que o poder letal de um exército deverá ser reduzido, mas que deverá ser mais eficiente e eficaz. Desta forma, a Concepção de Transformação do Exército reconhece que: A evolução para a Era do Conhecimento pressupõe uma Força com novas capacidades e competências, integrada por pessoal altamente capacitado, treinado e motivado, apta a empregar armamentos e equipamentos com alta tecnologia agregada e sustentada em uma doutrina autóctone, efetiva e em constante evolução. (BRASIL, 2013) Do exposto, a simulação virtual é uma importante ferramenta no Processo Ensino- Aprendizagem, pois motiva instrutores e instruendos, com o uso de equipamento de alta tecnologia, que permite reforçar o adestramento militar através da repetição, com redução de riscos, e gerando economia de meios, principalmente, quando o resultado é o emprego mais eficiente dos materiais de emprego militar (MEM). Diante desse quadro, essa pesquisa será qualitativa, uma vez que privilegiará, em fase inicial, análise de documentos, através de uma revisão da literatura de base, buscando aprofundar os conhecimentos a respeito do uso da simulação no ensino, da doutrina nacional

5 no tocante ao uso de simuladores virtuais, da infantaria mecanizada e apoio de fogo. Seguindo a taxionomia de Vergara (2009), essa pesquisa será descritiva, explicativa, bibliográfica, documental e de campo. De um modo geral, verificar-se-á em quais níveis se encontram as discussões e a produção de material e pesquisas acadêmicas sobre com as quais o presente trabalho pretende dialogar. 1. DESENVOLVIMENTO Esta seção é dividida em subseções que permitem apresentar os fundamentos conceituais necessários ao cumprimento dos objetivos que são propostos na pesquisa em tela. Também serão explicados os procedimentos metodológicos que serão utilizados para que ao final do projeto chegue-se a uma resposta ao problema. 1.1 A Simulação Virtual no Apoio de Fogo A proposição de exercícios de simulação não é uma ideia nova, sempre foram usados para medir, observar e entender diferentes fenômenos, sem que estes precisem ocorrer (BELLEMAIN, BELLEMAIN E GITIRANA, 2006). No ensino militar, a simulação sempre representou uma excelente forma de adestramento para as tropas. Clausewitz, no Livro Um da sua obra Da Guerra, adverte que: Planejar manobras que envolvam alguns elementos de fricção, que irão adestrar o discernimento, o bom senso e a coragem dos oficiais, é muito mais valioso do que as pessoas inexperientes podem pensar. É imensamente importante que nenhum soldado, qualquer que seja o seu posto ou graduação, deva esperar pela guerra para ficar exposto àqueles aspectos do serviço ativo que o deixarão aturdido e confuso quando defrontar-se pela primeira vez com eles. Se ele já tiver se deparado com eles pelo menos uma vez antes, eles começarão a tornar-se familiares para ele. Observa-se no Brasil, na década de 1920, o planejamento de manobras de campanha na região do Rio Grande do Sul, ambiente no qual se enfatizava a simulação de uma contraofensiva diante uma invasão imaginária liderada pela Argentina (MCCANN, 2009, p ). No meio acadêmico, Belhot, Figueiredo e Malavé (2001), em estudo sobre o uso da simulação no ensino de engenharia, esclarecem que a simulação consiste em emular uma situação real, a partir de um modelo que corresponde a uma representação da realidade, permitindo a experimentação e a solução de problemas, ao passo que estimula a

6 aprendizagem. A simulação pode ser então definida como o método de representar artificialmente um evento real, através de um modelo. Com o uso de meios mecânicos, informatizados, ou ambos combinados, é possível simular as características e evoluções de um fenômeno ao longo do tempo (BRASIL, 2011). A Portaria Nº 55, do Estado Maior do Exército (EME), de 27 de março de 2014, aprovou as diretrizes para o funcionamento do Sistema de Simulação do Exército (SSEB). O sistema tem por finalidade definir a obtenção, a modelagem, o emprego e o gerenciamento de simuladores para treinamento militar no âmbito da força, proporcionando economias de recursos financeiros, adequando o treinamento aos limites impostos pelo orçamento (BRASIL, 2014b). A simulação para fins militares tem por objetivo reproduzir aspectos atinentes as atividades de combate, se valendo de equipamentos, software e infraestruturas. Quando se tratando de simulação virtual, são envolvidos agentes reais, operando sistemas simulados, ou gerados por computador. A simulação virtual adequa-se a desenvolver técnicas e habilidades individuais, para o manejo de armas, veículos, aeronaves e demais equipamentos que exijam alto grau de adestramento. Essa modalidade de simulação permite a redução dos riscos e a diminuição dos custos para operação destes materiais de emprego militar (BRASIL, 2011). No Exército Brasileiro, o Centro de Instrução de Blindados (CIBld) utiliza dispositivos de simulação virtual da empresa alemã Krauss-Maffei Wegmann (KMW), o Live Firing Monitoring Equipament BR. Esses avançados dispositivos colaboram para o treinamento com os modernos carros de combate Leopard 1A5. Na mesma vertente da simulação, o Centro de Aviação do Exército conta com o Simulador de Helicóptero Esquilo / Fennec (SHEFE), desenvolvido pela empresa Spectra Tecnologia. Simulação de última geração que contribui para o adestramento das tripulações da Aviação do Exército. Assim também, o Sistema de Simulação de Apoio de Fogo (SIMAF), presentes no CAA Sul e na AMAN, é a concretizando do projeto iniciado em 2010, com a assinatura da portaria do Estado Maior do Exército que aprovou a diretriz de planejamento para aquisição de simulador de tiro real para a artilharia de campanha (RODRIGUES et al., 2017).

7 O SIMAF é um sistema computadorizado, composto por armamentos, equipamentos e softwares, com capacidade de simular os trabalhos realizados pelos militares, para a execução dos tiros de obuseiros e morteiros pesados. O simulador possibilita trabalhar os diversos subsistemas do Sistema de Apoio de Fogo, em acordo com a doutrina terrestre brasileira (RODRIGUES et al., 2017). O SIMAF é baseado no Simulador de Artilharia de Campanha (SIMACA) do Exército de Terra da Espanha. O simulador é amplamente utilizado pelas unidades de artilharia para adestramento de tropas, e na academia militar espanhola na formação de seus oficiais. Assim como o SIMAF, o SIMACA também é desenvolvido pela empresa espanhola TECNOBIT (CANES, 2014). Semelhantemente, na escola de artilharia do exército norte-americano em Fort Sill, os militares contam com o Joint Fire Effects Training Simulator (JFETS), cuja tradução para o português é Simulador de Treinamento de Efeitos de Fogo Conjunto. O simulador é equipado com os mesmos equipamentos utilizados no campo de batalha, inseridos em um cenário que simula o ambiente de um combate no Iraque. Trata-se de uma infraestrutura de simulação virtual para preparo e adestramento continuado dos soldados de artilharia americanos (JASON, 2011). No Exército Brasileiro, o Programa de Instrução Militar (PIM) do Comando de Operações Terrestre (COTER) 4 traz a diretrizes para o adestramento das organizações militares utilizando os simuladores virtuais presentes no CAA Sul e na AMAN, de forma a aprimorar o ensino militar de seus oficiais e praças que operam os meios de apoio de fogo presentes no Exército Brasileiro. A concepção do SIMAF, como também a aquisição dos demais equipamentos de simulação virtual pelo Exército, são parte do processo de transformação da Força Terrestre (F Ter). Para o Estado-Maior do Exército (EME) as bases para a transformação da doutrina militar terrestre destina-se a orientar a introdução de fundamentos, concepções e conceitos doutrinários com vistas à incorporação, na F Ter, das capacidades e das competências necessárias ao emprego na Era do Conhecimento (BRASIL, 2014c). No processo de modernização da F Ter, está incluída também a criação da Infantaria Mecanizada. Está tropa, em função de sua mobilidade tática, potência de fogo, proteção 4 Sobre COTER acessar:

8 blindada e ação de choque, é capaz de proporcionar, o poder de combate compatível com as potenciais ameaças ao país, de modo que possa atuar como elementos de dissuasão e de pronta resposta, no amplo espectro dos conflitos (DEUS, 2013). A base doutrinária para implantação das unidades de infantaria mecanizada foi aprovada pela Portaria nº 041, do Estado-Maior do Exército, em 09 de junho de 2010, e desde então a implantação da doutrina de combate da Infantaria Mecanizada vem sendo executada de forma progressiva (DEUS, 2013). Ainda em experimentação doutrinária, os batalhões de infantaria mecanizados serão dotados, como armamento de apoio de fogo, do Morteiro Pesado (Mrt P) 120 mm. Segundo BASTOS (2005), esta arma proporcionará alta mobilidade, grande poder de fogo com alcance de até 13 km, além de simplicidade e rapidez para entrada e saída de posição, com grande eficácia e precisão. Contudo, tendo em vista de a aquisição do Mrt P pelos batalhões de infantaria mecanizados ainda ser recente, poucas OM dominam a técnica de tiro do material, a qual é mais complexa do que dos já conhecidos Morteiros Leves e Médios. Em face disso, há a necessidade de se incrementar as instruções de Mrt P na Infantaria Mecanizada, tendo em vista que o emprego eficaz e eficiente deste meio de apoio de fogo necessita de conhecimento básico de técnica de tiro, de observação e condução de fogos, direção e coordenação de tiro e linha de fogo (BRASIL, 2017). Assim, o uso da simulação virtual colabora para reforçar o adestramento do pessoal no armamento, diminuindo esta lacuna na doutrina de emprego do Mrt P. Para tanto, o Sistema de Simulação de Apoio de Fogo (SIMAF) é composto softwares, sistemas computadorizados e equipamento, que quando adaptados ao armamento, são capazes de simular os trabalhos realizados pela guarnição do morteiro. Deste modo, aprimorando o adestramento de oficiais e praças responsáveis pelos meios de apoio de fogo em uma OM de infantaria mecanizada. O PIM COTER (2017) regula o adestramento de unidades do Exército Brasileiro no SIMAF. Nele é proposto um programa de atividades com o uso do simulador, cujos objetivos de instrução foram retirados do Programa Padrão de Adestramento de Artilharia de Campanha 5 (BRASIL, 2005). Não há previsão, neste programa do PIM, objetivos de 5 O Programa Padrão se assemelha a um Plano de Disciplina, com objetivos de instrução a serem atingidos.

9 adestramento para a Infantaria Mecanizada. Essa questão pode ser explicada, no fato que o SIMAF foi inicialmente concebido para ser um simulador de tiro real para a Artilharia de Campanha, conforme Portaria Nr 040, do Estado-Maior do Exército, Reservada, de 08 de junho de Contudo, com a capacidade de serem incluídos diversos materiais de apoio de fogo, inclusive morteiros, ampliou-se a possibilidade para o adestramento também de tropas de Infantaria (CANES, 2014). No âmbito da Força Terrestre, as Armas dividem-se em dois grupos: as Armas- Base, que são a Infantaria e a Cavalaria; e as Armas de Apoio ao Combate, como Artilharia, Engenharia e Comunicações (BRASIL, 2014a). Cabe, primordialmente, à Artilharia de Campanha prestar o apoio de fogo aos elementos da Arma-Base. Por isso, é a artilharia o principal sistema de apoio de fogo na F Ter. Suas unidades podem ser dotadas de obuseiros e lançadores de mísseis e foguetes (BRASIL, 2015). Por outro lado, a Infantaria é o elemento de manobra, que por meio da combinação do fogo e do movimento e do combate aproximado, mais vocacionado a cerrar sobre o inimigo, para destruí-lo ou captura-lo (BRASIL, 2003). Contudo, apesar de serem Armas diferentes, conforme doutrina, a ação dos morteiros da Arma-Base completa a dos obuseiros da Arma de Apoio. Assim, a Infantaria Mecanizada, através dos fogos do Mrt P 120 mm, contribui também no sistema de apoio de fogo no combate, juntamente com os fogos da Artilharia de Campanha (BRASIL, 2015). Como consequência desta situação, é importante o planejamento de exercícios com os simuladores de apoio de fogo para a Infantaria Mecanizada, mas com objetivos de adestramento mais vocacionados a esta Arma. E com isso, a Infantaria Mecanizada contribuirá de forma eficiente com seus fogos de morteiro no sistema de apoio de fogo Os Procedimentos Metodológicos Com o intuito de confirmar o que é apresentado na literatura sobre o tema, formulouse o seguinte problema: que atividades seriam necessárias em um programa básico de instrução militar para que os objetivos de adestramento no sistema de apoio de fogo sejam alcançados por uma unidade de infantaria mecanizada, com a utilização de simulação virtual? Pretende-se partir da hipótese que o uso da simulação virtual, com objetivos mais

10 vocacionados a Infantaria Mecanizada, influencia no adestramento desta tropa no sistema de apoio de fogo. Assim, pretende-se trabalhar com duas variáveis: o uso de simuladores virtuais como variável independente, e o adestramento da Infantaria Mecanizada como variável dependente, de acordo com objetivos de adestramento mais vocacionados a esta tropa. O objetivo será propor um Programa Básico de Instrução Militar para o adestramento em Sistema de Apoio de Fogo para as Unidades de Infantaria Mecanizada, com a utilização da simulação virtual. Para operacionalizar o presente trabalho, a pesquisa será qualitativa, uma vez que privilegiará: relatos de lições aprendidas e observações realizadas nos exercícios de adestramento feitos no SIMAF-SUL em Santa Maria e no SIMAF-AMAN em Resende; análise documentos, como artigos de acesso livre ao público em geral; análise de manuais doutrinários que versam sobre o apoio de fogo, assim o Programa-Padrão de Qualificação da Infantaria, as Instruções Gerais para o Tiro com o Armamento do Exército (IGTAEx), e o Manual de Campanha do Mrt P 120 mm, servirão de referência para montagem do programa de adestramento. 2. CONSIDERAÇÕES PARCIAIS Da análise dos dados, até então realizada, primeiramente constata-se que a Infantaria Mecanizada no Exército ainda está em fase de implantação e desenvolvimento de doutrina. Existem muitos trabalhos de conclusão de curso editados, mas poucas obras publicadas até o momento. Como o advento da simulação virtual em apoio de fogo no Brasil é recente, não existe muita bibliografia produzida. Contudo, embora não sejam muitas as fontes nacionais sobre o tema, elas possuem boa qualidade quanto ao conteúdo, destacando-se pela pertinência do assunto e atualidade. Porém, sobre a aplicação e influência da simulação virtual no processo ensinoaprendizagem, as fontes são variadas, abrangendo o ensino acadêmico civil, e também a instrução militar de exércitos de outros países, sobretudo Estados Unidos da América e Espanha. Em síntese, pode-se concluir parcialmente que, a simulação virtual contribuirá com o adestramento da Infantaria Mecanizada no sistema de apoio de fogo, desde que com objetivos bem definidos.

11 REFERÊNCIAS BASTOS, E. C. S. Morteiro Pesado 120mm Raiado Made in Brazil. Ago Disponível em:< 07&I temid=1>. Acesso em: 07 nov BELLEMAIN, F; BELLEMAIN, P.M.B; GITIRANA, V. Simulação no ensino da matemática: um exemplo com cabri-géomètre para abordar os conceitos de área e perímetro. III Seminário Internacional de Pesquisa em Educação Matemática. Águas de Lindóia-SP: III SIPEM, Belhot R. V.; Figueiredo, R. S.; Malavé, C. O. O uso da simulação no ensino de engenharia. Anais do XXIX Congresso Brasileiro de Ensino de Engenharia, Porto Alegre - RS, BRASIL. Exército. Academia Militar das Agulhas Negras. Caderno de Lições Aprendidas e Observações Realizadas nos Exercícios de Adestramento no SIMAF/AMAN. Resende, RJ, Exército. Comando de Operações Terrestres. PPA-ART/1: adestramento básico nas unidades de artilharia de campanha (GAC). 2. ed. Brasília, DF, Exército. Estado-Maior. C 6-1: Emprego da Artilharia de Campanha. 3. ed. Brasília, DF, Exército. Estado-Maior. C 7-20: Batalhões de Infantaria. 3.ed. Brasília, DF, Exército. Estado-Maior. EB20-MC : Fogos. 1.ed. Brasília, DF, Exército. Estado-Maior. EB20-MF : Doutrina Militar Terrestre. 1.ed. Brasília, DF, Exército. Estado Maior. Portária Nº 55, de 27 de março de Aprova a Diretriz para o Funcionamento do Sistema de Simulação de Exército. Brasília, DF, Exército. Estado-Maior. Sistemática de Planejamento Estratégico do Exército Fase 3 Política Militar Terrestre. Brasília, DF, Exército. Departamento de Educação e Cultura do Exército. Portaria nº 008, de 10 de fevereiro de Aprova a diretriz para a implantação do Sistema de Simulação para o Ensino do DECEX (SIMENS). Rio de Janeiro, RJ, Exército. Gabinete do Comandante. Portaria Nº 1253, de 05 de dezembro de 2013.

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