CURSO ON-LINE PROCON-DF - DIREITO CIVIL FISCAL DE DEFESA DO CONSUMIDOR / DIREITO E LEGISLAÇÃO

Transcrição

1 APRESENTAÇÃO!!! Querido(a) aluno(a), eu me chamo Dicler Forestieri Ferreira, atualmente ministro aulas presenciais e à distância dos Direitos Civil e Penal em diversos cursos do eixo Rio X São Paulo e ocupo o cargo de Auditor-Fiscal Tributário do Município de São Paulo (AFTM-SP). Fui aprovado no concurso de 2006 e entrei em exercício no ano Antes deste concurso também exerci o cargo de Auditor-Fiscal de Tributos do Estado da Paraíba (ICMS-PB concurso em 2006) e fui oficial da Marinha do Brasil durante doze anos e meio; além de ter sido aprovado em 6 o lugar para o concurso de Auditor-Fiscal de Tributos do Estado do Rio Grande do Sul (ICMS-RS ). Por ter sido aprovado em três grandes concursos da área fiscal, creio ter condições de lhe dizer qual a melhor forma para conseguir tal sucesso. Entretanto, antes de ser aprovado nestes três concursos, fiquei reprovado em outros sete concursos. Ou seja, creio que também sei o que deve ser feito para não ser aprovado e pretendo lhe poupar isso. O atual curso será direcionado para dois cargos do concurso para o PROCON-DF (Fiscal de Defesa do Consumidor / Direito e Legislação). A disposição das aulas, sempre buscando a objetividade, será feita através da junção de duas ideologias: abordagem teórica sobre o assunto e aprofundamento através de exercícios de concursos anteriores que serão disponibilizados ao final da aula. Utilizaremos tal diretriz para economizar os seus neurônios e pelo fato de você já possuir diversas outras matérias a serem estudadas para o seu concurso. No ramo dos concursos, principalmente quando o edital já está publicado, o tempo é algo extremamente precioso. O concurso em questão será realizado pela banca IADES (Instituto Americano de Desenvolvimento), entretanto, por ser uma banca sem muito histórico no âmbito dos concursos, consegui apenas duas provas anteriores aplicadas por ela: Prof. Dicler Ferreira 1

2 - PG-DF Analista Jurídico 2011; e - CFA - Analista Jurídico Dessa forma, para termos uma quantidade significativa de questões, utilizaremos também questões de outras bancas tradicionais, tais como a FCC, a ESAF e o CESPE/UnB. O curso será composto de 7 (sete) aulas (esta e mais 6), com a periodicidade de uma aula semanal, assim divididas: AULA 0 Ato jurídico, modalidades e efeitos do ato jurídico. Negócio jurídico espécies, manifestação da vontade, AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5 AULA 6 vícios da vontade, defeitos e invalidade. Formas do ato jurídico. Prescrição e decadência. Contratos em geral. Teoria da imprevisão. Obrigações. Extinção das obrigações. Responsabilidade civil. Direitos reais. Garantias reais. Após as devidas apresentações, vamos nos preparar juntos para o combate!!!! Prof. Dicler Ferreira 2

3 AULA DEMO ATO JURÍDICO (MODALIDADES e EFEITOS) Antes de começarmos o estudo do ato jurídico, temos que definir o que vem a ser um fato jurídico. Os fatos jurídicos são acontecimentos, previstos em norma de direito, em razão dos quais nascem, se modificam, subsistem e se extinguem direitos decorrentes das relações jurídicas. CONSEQUENCIAS DO FATO JURÍDICO - NASCIMENTO - MODIFICAÇÃO - SUBSISTÊNCIA - EXTINÇÃO DE DIREITOS - Nascimento: ocorre quando um direito é incorporado ao patrimônio e à personalidade do titular; Ex: quando uma pessoa nasce e adquire personalidade jurídica. - Modificação: quando ocorrem mutações referentes à pessoa e/ou ao objeto do direito; Ex: quando ocorre uma dação em pagamento, ou seja, quando o credor aceita receber um objeto diferente daquele que foi originalmente pactuado. - Subsistência ou conservação: quando uma pessoa precisa tomar medidas preventivas ou repressivas para resguardar os seus direitos; Ex: quando uma pessoa é intimada ou notificada. Prof. Dicler Ferreira 3

4 - Extinção: quando ocorrem causas que provocam a extinção dos direitos; Ex: a decadência de um direito, o perecimento de um objeto; etc. Os fatos jurídicos dividem-se em dois grandes grupos: o grupo dos fatos naturais e o grupo dos fatos humanos. 1. Fatos Naturais: são aqueles provenientes de fenômenos naturais, sem a intervenção da vontade humana, e que produzem efeitos jurídicos. Podem ser: Ordinários: são aqueles que normalmente acontecem (previsíveis) e produzem efeitos relevantes para o direito (ex: nascimento, maioridade, morte, decurso de tempo prescrição e decadência - etc.); Extraordinários: são aqueles que chamamos de caso fortuito e força maior (imprevisíveis), tendo importância para o direito porque excluem qualquer responsabilidade (exemplo: desabamento de um edifício em razão de fortes chuvas, incêndio de uma casa provocado por um raio, naufrágio de uma embarcação decorrente de um maremoto, etc.). 2. Fatos Humanos: são acontecimentos que dependem da vontade humana, abrangendo tanto os atos lícitos como os ilícitos. Os atos lícitos também são chamados de atos jurídicos em sentido amplo. Os fatos humanos podem ser: Atos Ilícitos: são os que têm relevância para o direito por gerarem obrigações e deveres para quem os pratica. Serão estudados na próxima aula. Atos Lícitos (ato jurídico em sentido amplo): a conseqüência da prática de um ato lícito é a obtenção do direito, o que acarreta a Prof. Dicler Ferreira 4

5 produção de efeitos jurídicos desejados pelo agente. Dividem-se no ato jurídico em sentido estrito e no negócio jurídico. Entretanto, o Código Civil destinou apenas um artigo aos atos lícitos (art. 185 do CC), atribuindo-lhes o mesmo tratamento dos negócios jurídicos. Art. 185 do CC - Aos atos jurídicos lícitos, que não sejam negócios jurídicos, aplicam-se, no que couber, as disposições do Título anterior. Ato jurídico em sentido estrito: gera conseqüências jurídicas previstas em lei e não pelas partes interessadas, não havendo regulamentação da autonomia privada. Ou seja, é aquele que surge como um mero pressuposto de efeito jurídico preordenado pela lei sem função e natureza de autorregulamento. Classificam-se em dois tipos: atos materiais ou reais e participações. - Atos materiais ou reais: consistem numa atuação de vontade que lhes dá existência imediata, pois não se destinam ao conhecimento de determinada pessoa; dessa forma, é correto afirmar que os atos materiais ou reais não possuem destinatário (ex: fixação de domicílio, a transferência de domicílio, o achado de tesouro, a percepção de frutos, pagamento indevido, etc.). - Participações: consistem em declarações para a ciência ou comunicação de intenções ou de fatos; ou seja, o sujeito pratica o ato para dar conhecimento a outrem. Conclui-se que possuem destinatário (ex: intimação ato pelo qual alguém participa a outrem a intenção de exigi-lo certo comportamento -, notificação ato pelo qual alguém cientifica a outrem fato que a este interessa conhecer -, interpelação ato do credor em atenção ao devedor -, oposição ato pelo qual alguém impugna a realização de evento futuro -, etc.). Prof. Dicler Ferreira 5

6 Negócio Jurídico: é o ato de autonomia de vontade, com a qual o particular regula por si os próprios interesses, logo, podemos afirmar que a sua essência é a autorregulação dos interesses particulares reconhecida pelo ordenamento jurídico (ex: contrato de compra e venda, fazer um testamento, locar uma casa, etc.). Veja como as bancas costumam abordar o assunto: 1. (CESPE - TRE/MA Analista Judiciário 2009) O contrato de locação de bem imóvel constitui exemplo de ato jurídico em sentido estrito. 1. ERRADA. Trata-se de um negócio jurídico, ou seja, espécie de ato jurídico em sentido amplo. 2. (CESPE - TRT 17.ª Região Analista Judiciário ) O ato ilícito poderá originar ou criar um direito para quem o comete. 2. ERRADA. O ato ilícito cria uma obrigação para quem o comete e não um direito. 3. (CESPE - TST Analista Judiciário 2008) O cientista francês Philippe Charlier trouxe à tona uma revelação inimaginável: os restos mortais da guerreira e mártir francesa Joana d Arc são falsos e, na realidade, podem ser de uma múmia egípcia. Isto É, 11/4/2007, p. 75 (com adaptações). Considerando a notícia acima e a legislação civil brasileira, julgue o item a seguir. A divulgação da referida descoberta, feita pelo cientista francês à imprensa, classifica-se como um fato jurídico stricto sensu. Prof. Dicler Ferreira 6

7 3. ERRADA. A revelação do cientista tem repercussão história, mas não afeta o mundo jurídico. Desta forma, temos um fato histórico e não um fato jurídico. 4. (CESPE - INSS Analista do Seguro Social - Direito 2008) O vendaval que destrói uma casa é exemplo de negócio jurídico unilateral. 4. ERRADA. Trata-se de um fato jurídico extraordinário. 5. (CESPE - DFTRANS - Analista de Transportes Urbanos Direito e Legislação 2008) O contrato de compra e venda tipifica exemplo de ato jurídico em sentido estrito. 5. ERRADA. Trata-se de um negócio jurídico, ou seja, espécie de ato jurídico em sentido amplo. 6. (CESPE - TCE/TO Analista de Controle Externo Direito ) O pai, quando reconhece a paternidade do filho havido fora do casamento, pratica ato jurídico em sentido estrito. 6. CERTA. Conforme gráfico esquemático. 7. (CESPE - SERPRO Analista Advocacia 2008) A intimação e a notificação são atos jurídicos materiais ou reais em sentido estrito. 7. ERRADA. Por possuírem destinatário, são participações e não atos materiais ou reais. 8. (CESPE - IBRAM/DF Analista de Atividades do Meio Ambiente Especialidade: Advogado ) Ao dirigir na contramão de direção e sem carteira de habilitação, o motorista comete um Prof. Dicler Ferreira 7

8 ilícito civil, mesmo que não venha a atropelar nenhuma pessoa, nem colidir com outro veículo. 8. ERRADA. Na situação apresentada temos um ilícito relacionado ao Código de Trânsito Brasileiro. Para haver ilícito civil deve existir dano para alguém, o que não foi o caso. 9. (ESAF - Auditor do Tesouro Municipal Recife-PE 2003) A maioridade pode ser considerada como: (A) fato jurídico extraordinário. (B) ato jurídico em sentido estrito, como participação. (C) fato jurídico ordinário. (D) negócio jurídico. (E) ato jurídico em sentido estrito, como mero ato material ou real. A maioridade é considerada um fato jurídico natural ordinário por ser um acontecimento previsível que independe da vontade humana. Ou seja, querendo ou não, ao completar 18 anos a pessoa atinge a maioridade. Gabarito: Letra C. 10. (FCC - TJ/PA Analista Judiciário Direito 2009) O fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que ilícito, podendo-se afirmar que: (A) os fatos humanos por si só, ou atos jurídicos em sentido amplo, não criam nem modificam direitos. (B) fatos humanos e fatos naturais significam a mesma coisa, ainda que decorram uns da atividade humana e outros da natureza. Prof. Dicler Ferreira 8

9 (C) os fatos naturais não se confundem, por exemplo, com o nascimento, a morte e a maioridade. (D) os fatos extraordinários não guardam relação com tempestades, terremotos e raios, por exemplo. (E) os fatos extraordinários não se enquadram na categoria dos fortuitos ou de força maior. Os fatos humanos e os fatos naturais são acontecimentos com repercussão no mundo jurídico que fazem nascer, modificar, subsistir ou extinguir direitos, portanto, significam a mesma coisa. Gabarito: Letra B. 11. (FCC - TRT 11ª Juiz Substituto 2007) José, servidor público federal, sendo proprietário de um imóvel na cidade de São Paulo, alugou-o para Antonio. Findo o prazo contratual e tendo de mudarse para aquela cidade em razão de transferência, onde proverá cargo efetivo, que deseja exercer durante dois anos, tempo suficiente para obter sua aposentadoria, o locador notificou o locatário, para desocupar a casa. Neste caso, a notificação do locador (A) constitui ato jurídico e José terá apenas residência em São Paulo, mas não terá domicílio. (B) e a fixação do domicílio constituem ato jurídico e o domicílio de José será voluntário. (C) constitui ato jurídico, mas não é negócio jurídico e José terá domicílio necessário em São Paulo. (D) e a fixação do domicílio constituem, respectivamente, negócio jurídico e ato jurídico, e José terá domicílio voluntário. Prof. Dicler Ferreira 9

10 (E) e a fixação do domicílio constituem, respectivamente, ato jurídico e negócio jurídico e José terá domicílio voluntário em São Paulo. A notificação representa um ato jurídico lícito (participações) pois é dirigido a um destinatário. A fixação do domicílio representa um ato jurídico lícito (atos materiais) pois não possui um destinatário. No caso do enunciado, por se tratar de um servidor público federal, temos uma hipóteses de domicílio necessário/legal. Gabarito: Letra C. Tenho certeza que essa quantidade de classificações dos fatos jurídicos causou uma enorme confusão na sua cabeça. Dessa forma, sempre com a intenção de facilitar o seu estudo, temos na página a seguir um gráfico esquemático sobre assunto. Espero que você tenha se identificado com essa aula demonstrativa e que possamos continuar juntos nesta empreitada. Bons estudos!!! Dicler. Prof. Dicler Ferreira 10

11 RESUMO DA AULA ORDINÁRIO Ex: morte, nascimento, maioridade, decurso de tempo, etc. NATURAL (involuntário) acontecimentos previsíveis EXTRAORDINÁRIO Ex: casos fortuitos ou de força maior, tais como, raios, terremotos, tempestades, etc. FATO JURÍDICO acontecimentos imprevisíveis ATO JURÍDICO ILÍCITO decorre do dano causado através da violação ou abuso de um direito ATO JURÍDICO LÍCITO (sentido estrito) o efeito decorre da lei. HUMANO (voluntário) ATO JURÍDICO LÍCITO (sent. amplo) ATOS MATERIAIS não possuem destinatário Ex: fixação de domicílio, achado de tesouro, pagt. indevido, etc. PARTICIPAÇÕES possuem destinatário Ex: intimação, notificação, oposição, interpelação, etc. NEGÓCIO JURÍDICO o efeito decorre da autonomia de vontade do particular. Ex: compra e venda, testamento, doação, etc. Prof. Dicler Ferreira 11

12 LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS 1. (CESPE - TRE/MA Analista Judiciário 2009) O contrato de locação de bem imóvel constitui exemplo de ato jurídico em sentido estrito. 2. (CESPE - TRT 17.ª Região Analista Judiciário ) O ato ilícito poderá originar ou criar um direito para quem o comete. 3. (CESPE - TST Analista Judiciário 2008) O cientista francês Philippe Charlier trouxe à tona uma revelação inimaginável: os restos mortais da guerreira e mártir francesa Joana d Arc são falsos e, na realidade, podem ser de uma múmia egípcia. Isto É, 11/4/2007, p. 75 (com adaptações). Considerando a notícia acima e a legislação civil brasileira, julgue o item a seguir. A divulgação da referida descoberta, feita pelo cientista francês à imprensa, classifica-se como um fato jurídico stricto sensu. 4. (CESPE - INSS Analista do Seguro Social - Direito 2008) O vendaval que destrói uma casa é exemplo de negócio jurídico unilateral. 5. (CESPE - DFTRANS - Analista de Transportes Urbanos Direito e Legislação 2008) O contrato de compra e venda tipifica exemplo de ato jurídico em sentido estrito. Prof. Dicler Ferreira 12

13 6. (CESPE - TCE/TO Analista de Controle Externo Direito ) O pai, quando reconhece a paternidade do filho havido fora do casamento, pratica ato jurídico em sentido estrito. 7. (CESPE - SERPRO Analista Advocacia 2008) A intimação e a notificação são atos jurídicos materiais ou reais em sentido estrito. 8. (CESPE - IBRAM/DF Analista de Atividades do Meio Ambiente Especialidade: Advogado ) Ao dirigir na contramão de direção e sem carteira de habilitação, o motorista comete um ilícito civil, mesmo que não venha a atropelar nenhuma pessoa, nem colidir com outro veículo. 9. (ESAF - Auditor do Tesouro Municipal Recife-PE 2003) A maioridade pode ser considerada como: (A) fato jurídico extraordinário. (B) ato jurídico em sentido estrito, como participação. (C) fato jurídico ordinário. (D) negócio jurídico. (E) ato jurídico em sentido estrito, como mero ato material ou real. 10. (FCC - TJ/PA Analista Judiciário Direito 2009) O fato jurídico é todo acontecimento da vida relevante para o direito, mesmo que ilícito, podendo-se afirmar que: Prof. Dicler Ferreira 13

14 (A) os fatos humanos por si só, ou atos jurídicos em sentido amplo, não criam nem modificam direitos. (B) fatos humanos e fatos naturais significam a mesma coisa, ainda que decorram uns da atividade humana e outros da natureza. (C) os fatos naturais não se confundem, por exemplo, com o nascimento, a morte e a maioridade. (D) os fatos extraordinários não guardam relação com tempestades, terremotos e raios, por exemplo. (E) os fatos extraordinários não se enquadram na categoria dos fortuitos ou de força maior. 11. (FCC - TRT 11ª Juiz Substituto 2007) José, servidor público federal, sendo proprietário de um imóvel na cidade de São Paulo, alugou-o para Antonio. Findo o prazo contratual e tendo de mudarse para aquela cidade em razão de transferência, onde proverá cargo efetivo, que deseja exercer durante dois anos, tempo suficiente para obter sua aposentadoria, o locador notificou o locatário, para desocupar a casa. Neste caso, a notificação do locador (A) constitui ato jurídico e José terá apenas residência em São Paulo, mas não terá domicílio. (B) e a fixação do domicílio constituem ato jurídico e o domicílio de José será voluntário. (C) constitui ato jurídico, mas não é negócio jurídico e José terá domicílio necessário em São Paulo. (D) e a fixação do domicílio constituem, respectivamente, negócio jurídico e ato jurídico, e José terá domicílio voluntário. Prof. Dicler Ferreira 14

15 (E) e a fixação do domicílio constituem, respectivamente, ato jurídico e negócio jurídico e José terá domicílio voluntário em São Paulo. Prof. Dicler Ferreira 15

16 GABARITO: 01-E 02-E 03-E 04-E 05-E 06-C 07-E 08-E 09-C 10-B 11-C Prof. Dicler Ferreira 16