UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA IARA JASSIRA COSTA BARROS

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA IARA JASSIRA COSTA BARROS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA EM COMUNIDADES RURAIS DA ILHA DE SANTIAGO CABO VERDE Campina Grande/PB 2009

2 IARA JASSIRA COSTA BARROS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA EM COMUNIDADES RURAIS DA ILHA DE SANTIAGO CABO VERDE Monografia apresentada no Curso de Licenciatura e Bacharelado em Ciências Biológicas da Universidade Estadual da Paraíba, em cumprimento às exigências para obtenção do Título de Bacharel e Licenciado em Ciências Biológicas. Orientadora: Prof a. Dr a. Beatriz Suzana Ovruski de Ceballos. Co-Orientador: Prof. Dr. Carlos de Oliveira Galvão Campina Grande/PB 2009

3 IARA JASSIRA COSTA BARROS SISTEMAS DE CAPTAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ÁGUA DE CHUVA EM COMUNIDADES RURAIS DA ILHA DE SANTIAGO CABO VERDE MONOGRAFIA APROVADA EM: / / BANCA EXAMINADORA Prof a. Dr a. Beatriz Suzana Ovruski de Ceballos Professora do Departamento de Biologia - CCBS/UEPB Orientadora Prof. Dr. Carlos de Oliveira Galvão Professora da Unidade Acadêmica de Engenharia Civil CTRN/UFCG Co-orientador Profª. Dr a. Monica Maria Pereira da Silva Professora do Departamento de Biologia - CCBS/UEPB Examinadora Prof. Dr a. Célia Regina Diniz Professora do Departamento de Enfermagem - CCBS/UEPB Examinadora

4 Dedico este trabalho aos meus pais, Julião Barros e Maria de Lourdes Barros, por estarem sempre presentes durante todo este processo, por mostrarem que a educação é a chave que abre todas as portas e por tudo que abdicaram até hoje para que eu pudesse ter uma formação digna. Aos meus avôs, Germana Barros e João Barros, que me mostraram, desde criança, o que era uma cisterna e a sua importância. Hoje entendo o porquê da presença daquele enorme tanque em casa e o motivo de tanta preocupação de não me aproximar deste.

5 AGRADECIMENTOS Ao Ser Superior, pelo dom da vida. A UEPB (Universidade Estadual da Paraíba), pelo convênio firmado com o Governo de Cabo Verde, permitindo dessa forma uma vaga para realizar os meus estudos. Ao CNPq, pela concessão de Bolsa ITI-A (Iniciação Tecnológica Industrial) no Contexto do Projeto Cisternas CT-HIDRO/FINEP. À Câmara Municipal do Tarrafal, na pessoa do Presidente João Domingos, pelo apoio e pela confiança desde o inicio do trabalho, o qual começou como uma mera curiosidade. Obrigada! A INGRH (Instituto Nacional de gestão de Recursos Hídricos) pela concessão do estágio durante o período que eu pude conhecer pessoas maravilhosas como o engenheiro António Pina e engenheira Herilsys que acompanharam o meu trabalho durante esse período. A você Pina, muito obrigada por tudo o que fizeste e tens feito até os dias de hoje. A Cooperação Internacional para o Semi-árido (CISA), pelo apoio concebido durante o período da pesquisa. À Ângela Moreno pela confiança. Obrigada por me mostrar a importância que temos para o nosso país. Aos meus pais, Julião e Dudu, simplesmente por tudo! Se não fossem eles, não seria o que sou e não teria chegado aonde cheguei. Meus maiores incentivadores. Aos meus irmãos, Celestina, Soraia e Julinho, companheiros de vida, de aprendizado, e também incentivadores. Amo vocês! Aos meus familiares que sempre estiveram presentes durante todo esse processo, minhas tias que sempre demonstraram uma atenção e preocupação por mim, meus avós pelos ensinamentos. Ao meu tio Paulino pelo apoio e credibilidade, sempre acompanhando a minha formação, mostrando-se disponível a qualquer hora. Ao Bruno, meu querido Bruninho, simplesmente me faltam palavras para expressar o quanto eu sou grata a você, obrigada pelo carinho, amor e dedicação em todos os momentos.

6 À professora Beatriz Ceballos, especial agradecimento, pelos ensinamentos, paciência e amizade durante esses anos e principalmente, pela confiança depositada em mim mesmo quando eu me mostrava desapontada sempre me incentivando a caminhar. amizade. Ao professor Carlos Galvão, pelos ensinamentos, pela confiança e pela Aos moradores das comunidades Biscaínhos e Achada Longueira, pela receptividade, pelo interesse em colaborar com a pesquisa. Aos meus colegas de casa Nela, Katiza, Bruno, Lala, Rizu, Lara, Quelita e Lau por cada aspecto melhorado na minha pessoa, a convivência com vocês durante esses três anos me tornou outra pessoa. Aos meus colegas da UEPB, Silvana, Tiago, Rogério, Daniel, Lyuska, Maine, Raissa, Lívia, Wellington, Lorena, Morgana e Luciana pelo apoio nessa árdua caminhada e por me mostrarem que tudo vale a pena. Aos Colegas do laboratório de Hidráulica II e do laboratório de Saneamento Ambiental AESA da UFCG, pelos ensinamentos durante todo esse tempo através de trabalhos em equipe e pelo carinho que me deram me acolhendo como um membro dessa grande família. À Rodolfo, Adriana e Mary (minha companheira), por tudo, sinceramente não tenho palavras para agradecer tudo o que fizeram por mim e continuam fazendo mesmo estando longe. Agradeço a Deus por ter vos colocado no meu caminho. A todos os meus amigos pelo apoio e pelas mensagens, mesmo estando longe fazendo com que essa caminhada se tornasse mais curta a cada vez eu pensava que no fim da linha vocês estavam me esperando de braços abertos. Aos meus amigos Julinho, Quelita, Rui e Danielson pelo apoio nos trabalhos de campo de forma animada que nem pareciam trabalhos, mas sim passeios de campo. comigo. À todos que direta ou indiretamente fizeram parte dessa caminhada

7 i RESUMO A escassez de água é resultado das condições climáticas de uma determinada região, principalmente onde as chuvas são irregulares, concentrando-se em poucos meses, seguidos de longas estiagens. Cabo Verde, um país de origem vulcânica, situado na costa ocidental da África, apresenta clima semiárido com precipitação média anual de 230 mm. O país tem sofrido com a carência de água para o abastecimento da população de áreas urbanas e rurais. As principais fontes de abastecimento de água no arquipélago são os furos (perfuração de poços), nascentes e dessalinização da água do mar. Em comunidades rurais a situação do abastecimento é mais agravante, a população recorre à coleta de água de chuva por meio de cisternas para conseguir água sem percorrer longas distâncias. A pesquisa foi desenvolvida em duas comunidades rurais situadas no município de Tarrafal (Biscaínhos e Achada Longueira). Objetivou-se conhecer e caracterizar os sistemas de captação e armazenamento de água de chuva em cisternas (SCAAC) familiares dessas comunidades, avaliando o perfil dos usuários, aspectos construtivos e de manejo e a qualidade de água armazenada, traçando um paralelo com a realidade do semiárido paraibano. Os SCAACs são peculiares do arquipélago, apresentando uma estrutura construtiva diferente das que existem no semiárido paraibano, desde a sua área de captação até ao grande volume que estas apresentam. A água armazenada na cisterna tem diversas finalidades. Esta possui qualidade física e química adequada para o consumo humano, mas, apresenta contaminação por bactérias do grupo Coliforme e E. coli, o que requer a aplicação de uma medida de desinfecção que nem sempre é feita por parte dos usuários devido à falta de formação e informação. Palavras-chave: água de chuva, cisterna, manejo e qualidade de água, Cabo Verde

8 ii ABSTRACT The water shortage is a result of climatic conditions in a region particularly where rainfall is irregular concentrated in a few months followed by long droughts. Cape Verde, a country of volcanic origin on the west coast of Africa's climate is semiarid with average annual rainfall of 230 mm. The country has suffered from a scarcity of water supply for the population of urban and rural areas. The main sources of water supply in the archipelago are the holes (drilling), springs and desalination of sea water. In rural communities, the supply situation is more aggravating, the population refers to the collection of rain water in cisterns to get water without traveling long distances. The research was conducted in two rural communities located in the municipality of Tarrafal (Biscaínhos and Achada Longueira). Aimed at learning about the Rainwater Catchment Systems (RCS) family members of those communities, assessing the users profile, and constructive aspects of management and quality of the water, drawing a parallel with the reality of semi-arid Paraiba. The RCS are unique to the archipelago, with a constructive structure which are different from the semiarid Paraiba from its catchment area to the large volume that they present. The water stored in the tank has several purposes. This has physical and chemical quality suitable for human consumption, but have contamination by coliform bacteria and E. coli, which requires the application of a measure of disinfection is not always made by the users due to lack of training and information. Keywords: cisterns, management and quality of water, Cape Verde

9 iii LISTA DE FIGURAS Figura 1: Mapa do arquipélago de Cabo Verde Figura 2: Foto inundação causada pela chuva na Cidade do Mindelo São Vicente Cabo Verde - Setembro Figura 3: Abastecimento de água em Cabo Verde Figura 4: Mapa da ilha de Santiago com destaque para o Concelho do Tarrafal (Biscaínhos e Achada Longueira) Figura 5: Critérios selecionados para a análise de agrupamento de cisternas nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Figura 6: Condições de moradia dos moradores das comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Figura 8: Foto do Sistema de captação da água de chuva em residências rurais de Santiago/Cabo Verde Figura 7: Existência de banheiro nas residências das comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Figura 9: Caixa de desvio das primeiras águas de chuva nas comunidades de Biscaínhos e achada Longueira Figura 10: Áreas de Captação dos sistemas em Biscaínhos e Achada Longueira Figura 11: Volume das cisternas em Biscaínhos e Achada Longueira Figura 12: Sistemas que atendem a demanda baseada na estimativa do balanço hídrico de cisternas em Biscaínhos e Achada Longueira Figura 13: Relação entre a opinião das famílias e a estimativa pelo balanço hídrico sobre a quantidade de água armazenada nas cisternas para atender as demandas nas comunidades de Biscaínhos e achada Longueira Figura 14: Déficit de volume nas cisternas que não atendem a demanda Biscaínhos Figura 15: Déficit de volume nas cisternas que não atendem a demanda - Achada Longueira Figura 16: Origem da água para consumo humano nas comunidades de Biscaínhos e achada Longueira

10 iv Figura 17: Origem da água armazenada na cisterna nas comunidades de Biscaínhos e achada Longueira Figura 18: Tratamento da água de beber nas comunidades de Biscaínhos e achada Longueira Figura 19: Finalidades da água armazenada na cisterna nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Figura 20: Balde para a retirada de água da cisterna nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira

11 v LISTA DE TABELAS Tabela 1: Precipitação média nas ilhas de Cabo Verde Tabela 2: Parâmetros analisados nas amostras de água e metodologia para as comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Tabela 3: Número de adultos e crianças por família em comunidades rurais de Biscaínhos e Achada Longueira Tabela 4: Características das famílias nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Tabela 5: Capacidade dos desvios dos sistemas de captação nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Tabela 6: Grupos gerados pela análise de agrupamento Tabela 7: Características das oito cisternas selecionadas para o monitoramento qualitativo Tabela 8: Resultados das Analise Microbiológicas das águas armazenadas em cisternas de Biscaínhos e Achada Longueira Tabela 9: Comparação entre as legislações da qualidade de água para consumo humano no Brasil e em Cabo Verde Tabela 10: Resultados das analises físicas e químicas da águas armazenadas nas cisternas

12 vi SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos específicos REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Aproveitamento da água de Chuva: Abordagem Histórica Tipos de cisternas e partes componentes do sistema Cabo Verde Localização geográfica Clima Pluviometria Demografia Recursos Hídricos METODOLOGIA Locais de estudo Coleta de dados e estruturação dos resultados Seleção das residências para monitoramento da qualidade da água Coleta das amostras e realização das análises RESULTADOS E DISCUSSÃO Caracterização das famílias nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira (resultados dos questionários semi-estruturados) Condições das moradias Esgotamento sanitário Características construtivas dos sistemas de captação... 28

13 vii 5.5 Avaliação quantitativa do abastecimento de água por meio de sistemas de aproveitamento de água de chuva Fontes e manejo da água de beber Usos da água das cisternas Seleção das Cisternas para monitoramento da qualidade da água Monitoramento da qualidade de água Monitoramento microbiológico Monitoramento da qualidade física e química CONCLUSÕES RECOMENDAÇÕES E DESAFIOS REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS APENDICE... 56

14 8 1. INTRODUÇÃO O fornecimento de água e serviços sanitários continua sendo uma exigência para a proteção da saúde pública e para a manutenção das condições básicas de vida. A universalização sustentável desses serviços em escala global constitui um dos maiores desafios do século XXI (WSS, 2009). A disseminação de informações sobre o risco de escassez de água esta levando à sensibilização da população para a utilização desse recurso de forma a garantir sua preservação para as gerações futuras. A escassez de água é resultado das condições climáticas de uma determinada região e da gestão dos recursos hídricos. Nas regiões semiáridas, as chuvas são irregulares e se concentram em poucos meses do ano, seguidos de longas estiagens. A escassez junto às deficiências no setor de saneamento básico, em especial o abastecimento de água, provocam uma lacuna no desenvolvimento social e econômico das regiões semiáridas uma vez que o saneamento básico está diretamente relacionado com a saúde pública, e deficiências de serviços de água e coleta de esgotos limitam o desenvolvimento econômico. Nas questões de saúde, a quantidade e a qualidade da água são primordiais. Dados da Organização Mundial da Saúde revelam que 80% das doenças infecciosas são transmitidas pela água. Essa mesma fonte infere que, diariamente ocorrem cerca de 30 mil mortes no mundo. A maioria acontece em crianças, principalmente as de classes mais pobres, devido às diarréias prolongadas de origem infecciosa com perdas abundantes de água e íons que provocam desidratação. Estima-se que a mortalidade infantil poderia ser reduzida em pelo menos um quinto (seis mil), se água limpa e demais serviços de saneamento básico fossem acessíveis à população (WHO, 2003). Em condições de escassez, a população e os órgãos gestores buscam fontes alternativas de água para o desenvolvimento pleno das atividades humanas. Dentre elas, destaca-se a água de chuva que pode ser facilmente armazenada e preservada para uso nas épocas de estiagens (FUNASA, 2007).

15 9 Em comunidades rurais dispersas de regiões áridas e semiáridas a falta de água é mais crítica, uma vez que se torna dispendioso a instalação de serviços de saneamento básico coletivos. Nessas comunidades, encontram-se com mais freqüência cisternas domiciliares construídas pelos moradores, por projetos governamentais ou por ONGs (Organizações não Governamentais), para facilitar o acesso à água de qualidade adequada para o consumo humano. A água de chuva armazenada em cisternas é considerada uma fonte alternativa. A tecnologia de coletar água de chuva é milenar e utilizada desde tempos primordiais da civilização humana para satisfazer as necessidades de água e reduzir os problemas relacionados com sua escassez. Ao longo do tempo, houve aprimoramentos nas práticas de construção dos sistemas de captação e armazenamento de água de chuva em cisternas (SCAAC), com instalação de barreiras sanitárias. Os SCAACs vêm sendo dimensionados e construídos de acordo com avanços tecnológicos e adequados às necessidades de cada região. Em Cabo Verde, arquipélago de origem vulcânica localizado no oceano Atlântico e de clima semiárido, a água doce constitui um recurso natural escasso, o qual impõe a necessidade de recorrer a fontes alternativas de água para usos em geral, entre eles, o consumo humano. Dentre essas fontes destacam-se o uso de água de mar dessalinizada, água de poços, água de nascentes e águas de chuvas que são armazenadas em cisternas. A água de mar dessalinizada é distribuída canalizada até as residências. Mesmo assim, a população urbana está sujeita a irregularidade de abastecimento. Nas zonas rurais, a situação é mais deficitária, devido à dispersão das comunidades nas quais não chega água encanada. Nessas comunidades, encontrou-se o foco da pesquisa sobre captação e armazenamento de água de chuva em cisternas como alternativa de abastecimento para a satisfação das necessidades humanas. A água de chuva mantém o ciclo hidrológico; é uma fonte gratuita de água e em geral, a sua qualidade é adequada para consumo humano, exceto em locais onde existe poluição atmosférica (ANDRADE NETO, 2003). Em algumas comunidades de Cabo Verde a água de chuva é uma fonte de grande importância para o consumo (INGRH, 2000). Nas ilhas do Fogo e

16 10 Santiago, o uso de cisternas é uma tradição que tem seus inícios em 1460, aproximadamente, com a chegada dos portugueses. Ao chegarem ao arquipélago não encontraram águas superficiais facilmente disponíveis, então, instalaram as primeiras cisternas para captação de água de chuva a partir dos telhados (ALMEIDA, 1998). A técnica é usada até os dias de hoje e a água armazenada é considerada de boa qualidade para uso nobre. Na ilha de Santiago, onde se situa a capital do país, as comunidades dos conselhos de Santa Catarina e Tarrafal mantêm esse hábito de usar água de chuva armazenada em cisternas até os dias de hoje. As cisternas são construídas pelos próprios moradores, pelos órgãos governamentais (Câmaras Municipais), ou por instituições não governamentais que atualmente tem dado ênfase à importância do uso de água de chuva em cisternas, como por exemplo, CARITAS Cabo Verde. A captação de água de chuva em cisternas nessas comunidades é de suma importância. Sob condições de manejo adequado, a cisterna oferece água de qualidade superior a de outras fontes (ANDRADE NETO, 2004) e estimula o usuário para ter um papel ativo na manutenção de seu sistema, desde a captação até a sua preservação e consumo. A qualidade da água da chuva captada dos tetos e armazenada em cisternas depende da pureza da atmosfera, dos materiais usados para construir a área de captação e das impurezas depositadas nessa área e do manejo da cisterna (ANDRADE NETO, 2004; GNADLINGER, 2007). Em áreas rurais a atmosfera geralmente é menos poluída do que em áreas urbanas, devido à inexistência ou poucas fontes poluidoras do ar, como fábricas e automotores circulando em grande escala. (ANNECCHINI, 2005). Pretende-se com o presente trabalho conhecer e caracterizar os sistemas de captação e armazenamento da água de chuva em comunidades rurais da ilha de Santiago Cabo Verde e avaliar a qualidade de água armazenada nas cisternas.

17 11 2. OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral Conhecer os sistemas de captação e armazenamento de água de chuva em cisternas familiares de comunidades rurais da ilha de Santiago, República de Cabo Verde. 2.2 Objetivos específicos Caracterizar o perfil das famílias usuárias das cisternas das comunidades de Tarrafal e de Achada Longueira na Ilha de Santiago, em Cabo Verde. Avaliar as características construtivas dos sistemas de captação e armazenamento da água de chuva em cisternas das comunidades escolhidas. Analisar as formas de manejo da água desde a sua captação até o seu consumo. Conhecer a qualidade da água acumulada nas cisternas e comparar os resultados com os padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação vigente em Cabo Verde. Comparar os sistemas cabo-verdianos com os do semiárido paraibano.

18 12 3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 3.1 Aproveitamento da água de Chuva: Abordagem Histórica Define-se como cisterna um reservatório construído, fechado na parte superior que serve para armazenar a água da chuva que escorre dos telhados ou da superfície da terra (ANDRADE NETO, 2003; GNADLINGER, 1997). A prática da coleta da água de chuva é comum em diversas regiões, principalmente em zonas áridas e semiáridas do mundo onde a escassez se faz sentir de forma mais aguda. Zonas com precipitações reduzidas e distribuídas de forma irregular, como por exemplo, semiárido brasileiro ( mm), Planalto de Loes ( mm), norte e nordeste da Tailândia (700mm) e Cabo Verde (321mm), tem apostado na captação da água de chuva com intuito de fornecer água para consumo humano (BARROS, 2008 GALIZONE; RIBEIRO, 2004; GNADLINGER, 2009; QIANG, 2009;TAVARES, 2009). O armazenamento de água de chuva pode ter diversas finalidades, usos nobres (beber, cozinhar e higiene pessoal), dessedentação de animais, para o controle de inundações e para assegurar a disponibilidade de água nos casos de emergência, como ocorre em Tókio, Japão, onde a água é armazenada em reservatórios individuais ou comunitários (Tensuison) equipados com torneiras e bombas manuais para que esta se torne disponível para população de forma geral (FENDRICH; OLIYNIK, 2002, PETERS, 2006). O uso de sistemas de captação de águas de chuva para consumo humano data dos primórdios da civilização; foram inventados independentemente em várias partes do mundo e em diversos continentes (GNADLINGER, 2000; ANDRADE NETO, 2004). O registro mais antigo do aproveitamento da água de chuva em cisternas, segundo Tomaz (2007), data de 830 a.c, na antiga região de Moab perto de Israel, onde foi encontrada uma inscrição denominada pedra Moabita feita pelo rei Mesha para a cidade de Qarhoh, na qual, ele infere que cada habitante deveria ter uma cisterna em sua casa.

19 13 De acordo com UNEP (United Nations Environment Programe) apud Wernek, (2006) a cisterna mais antiga é provavelmente a de Istambul, na Turquia, denominada Yerebatan Sarayi, construída durante o Império Romano, com capacidade de m³ para água proveniente das chuvas. Na África, o registro mais antigo é encontrado no norte do Egito, com cisternas que armazenam entre 200 e m³, estas foram usadas por mais de anos e muitas ainda se encontram em operação (WERNEK, 2006). No Planalto de Loess, na China (Província Ganzu), existiam cacimbas e cisternas subterrâneas, revestidas de argila vermelha impermeável, para coleta de água de chuva há mais de dois mil anos (GNADLINGER, 2001; QIANG, 2009). Esses reservatórios eram fundamentais para sobrevivência da população dessas regiões, tanto que eram considerados um dos itens mais valiosos da casa (GNADLINGER, 2001). Nessa mesma época, no deserto de Negev, hoje território de Israel e da Jordânia, existia um sistema integrado de manejo de água de chuva para a agricultura, (GNADLINGER, 2000; WERNEK, 2006). Os mayas também deixaram registro do aproveitamento da água de chuva em cisternas. Eles construíram diferentes tipos de cisternas, como os chultuns, que eram cisternas escavadas no subsolo calcário, revestidas com rebocos impermeáveis. Essas cisternas tinham capacidade entre 20 a 45 m 3. Também construíram as aguadas e as aquaditas que armazenavam água para irrigação de árvores frutíferas, para o plantio de verduras e milho (GNADLINGER, 2006). Tomaz (2003) apud Peters (2007) destaca que na cidade de Tomar, em Portugal ainda existem cisternas construídas no ano de 1160 com capacidades de até 215 m³. Durante a colonização portuguesa, foram introduzidas as cisternas em diversas partes do mundo. No Brasil, têm-se registros da existência de cisternas construídas no século XVIII em Santa Catarina, na Fortaleza de Santo António de Ratones (FENDRICH, 2002), onde a água da chuva era captada dos telhados e conduzida até a cisterna para o consumo pelas tropas do império. Em Cabo Verde, as cisternas apareceram após 1462, período em que se iniciou o povoamento das ilhas com escravos trazidos da África continental e com membros da coroa portuguesa que começaram a explorar o arquipélago. O povoamento se iniciou pela ilha de Santiago e secundariamente

20 14 pela ilha de São Filipe, hoje Ilha do Fogo. Durante esse processo os portugueses se preocuparam em procurar água para sua subsistência nas ilhas, uma vez que eram áridas e apresentavam escassez de recursos naturais e surgiram então as primeiras cisternas nessas duas ilhas (Santiago e Fogo) (ALMEIDA, 1998). 3.2 Tipos de cisternas e partes componentes do sistema A construção de uma cisterna em uma residência é uma decisão que requer de várias componentes, por exemplo, decidir qual o tipo de cisterna a ser construída, a finalidade do uso da água a ser armazenada, a área de captação e as demais partes que constituem o sistema. Isso requer disponibilidade local dos materiais a serem usados na construção, de técnicos/pedreiros que saibam construir a cisterna e do seu custo. O volume da cisterna também deve ser discutido e deve estar fundamentado na demanda de água por cada família e relacionado com os dados pluviométricos locais. A seguir se apresentam os principais tipos de cisternas. Para isso é importante ter em mente alguns conceitos das partes que compõe um sistema de captação. Área de captação - é a superfície utilizada para captar a água proveniente das chuvas, permitindo o seu escoamento através de calhas e tubos até o tanque de armazenamento. Normalmente, utiliza-se o próprio telhado das moradias, porém, é necessário que além de possuir tamanho satisfatório bem conservado para captar a água de chuva sem grandes perdas (MEIRA FILHO, 2005). Pode-se usar também como área de captação uma superfície no chão, cimentada ou coberta por pedras. Nesse caso, diz-se que a área de captação é do tipo calçadão (GNADLINGER, 1997). Calhas são dispositivos utilizados na condução da água captada do telhado. Deve-se ter cuidado com estas para que coletem a água sem grandes desperdícios (BRITO et al., 2007). Essas calhas podem ser feitas de diversos materiais: canos de PVC cortados no meio, folhas de zinco, até latas de óleo ou madeira (GNADLINGER, 1997).

21 15 Ductos são geralmente canos de PVC que ligam as calhas à cisterna (GNADLINGER, 1997). Tanque de armazenamento ou cisterna é o reservatório para armazenar a água de chuva pode ser construído de diferentes tipos de materiais (BRITO et al., 2007). Segundo Gnadlinger (1997) existem cinco principais tipos de cisternas construídas no semiárido brasileiro (SAB): cisternas de placas de cimento, cisternas de tela e arame, cisternas de tijolos, cisternas de cal e cisternas de plástico. Recentemente, Lisboa (2009) em Santa Catarina desenvolveu um novo modelo de cisterna em placas de ardósia armada que apresenta construção rápida e fácil. Dentre todas elas, nos últimos anos com a criação de programas abrangentes de construção de cisternas para beneficiar a população carente em grande escala, o tipo mais usado é o de cisternas de placas, que requer tecnologia simples, barata, usa matérias fáceis de encontrar no SAB e é fácil de transferir às comunidades (FUNASA, 2005) Cabo Verde Localização geográfica Ex-colônia portuguesa, a república de Cabo Verde é um arquipélago de 10 ilhas e oito ilhéus, perfazendo uma superfície terrestre de km 2. Situadas na costa ocidental africana, a cerca de 500 quilômetros a oeste do Senegal (Figura 1), as ilhas de Cabo Verde se estendem entre os paralelos 17 12,5 e de latitude norte e os meridianos e de longitude oeste de Greenwich. As ilhas são de origem vulcânica, possuem tamanho relativamente reduzido e estão dispersas, encontram-se inseridas na extremidade ocidental da faixa do Sahel, zona de clima árido e semiárido que se estende da costa atlântica da áfrica ao Mar Vermelho (ALMEIDA, 1998).

22 16 Figura 1: Mapa do arquipélago de Cabo Verde Clima O clima é do tipo subtropical seco e se caracteriza por uma curta estação de chuvas (julho a outubro) com precipitações por vezes torrenciais e mal distribuídas no espaço e no tempo, o que constitui o principal fator de aceleração da erosão dos solos (Figura 2). No conjunto do arquipélago as temperaturas variam no decorrer do ano entre valores médios se 20 a 27ºC (DGA, 2004). Figura 2: Foto inundação causada pela chuva na Cidade do Mindelo São Vicente Cabo Verde - Setembro 2009

23 Pluviometria Em Cabo Verde as chuvas são essencialmente resultantes da passagem anual da frente intertropical que provoca uma estação úmida de julho a outubro. As precipitações são concentradas durante os meses de agosto e setembro, período durante o qual precipita, em média, entre 60% e 80% da quantidade anual de chuvas. A precipitação pluviométrica que recebem as ilhas anualmente varia com a sua topografia e latitude. As ilhas montanhosas são mais chuvosas (Santiago, Fogo, Santo Antão e Brava). As ilhas de relevo plano, situadas na parte norte do arquipélago, recebem precipitação mínima. As outras ilhas apresentam condições intermédias (Tabela 1). As precipitações variam muito de um ano para outro tanto na sua distribuição no tempo como no espaço. Tabela 1: Precipitação média nas ilhas de Cabo Verde. Ilhas Altitude máxima (metros) Precipitação (mm/ano) Santo Antão São Vicente São Nicolau Sal Boavista Maio Santiago Fogo Brava Fonte: Adaptado de SILVA (2009) apud INMG. As precipitações freqüentemente são chuvas fortes e não é raro em determinadas localidades que a precipitação total anual seja produzida em duas ou três chuvas isoladas. Cerca de 20% da água precipitada escoam superficialmente, 13% são para recarga de aqüíferos e 67% é evaporada (INMG 2003). À semelhança dos outros países sahelianos, mas de forma mais

24 18 intensa (SILVA, 2009), Cabo Verde tem sofrido os efeitos catastróficos da seca desde a sua descoberta até a atualidade. A última grande seca, na segunda metade da década de 40, se caracterizou pela falta de água, pela fome e pela crise da agricultura levando à morte 65% da população da ilha de Santiago e 15% da população total do arquipélago (ALMEIDA, 1995) Demografia Os cabo-verdianos são descendentes de antigos escravos africanos e de brancos vindos, principalmente de Portugal, portanto a população caboverdiana é majoritariamente mestiça (ALMEIDA, 1998). Cabo Verde tem uma população residente de cerca de habitantes, dos quais 52% são mulheres. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) cerca de 73% da população tem menos de 35 anos. A emigração marcou desde sempre a vida do cabo-verdiano devido à escassez de recursos naturais e à pobreza. O número de emigrantes é superior ao número de habitantes do país. As estimativas apontam para a cabo-verdianos emigrados, sendo os principais destinos os Estados Unidos da América, Portugal, Itália, França e Holanda. O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em 2008, 0,708, mostra que Cabo Verde deixou de pertencer ao grupo dos Países Menos Avançados (PMA), ao qual estava integrado desde 1977, e passou a ser classificado como País de Desenvolvimento Humano Médio. No entanto, em 2009, Cabo Verde caiu 19 posições na lista do Índice de Desenvolvimento Humano, situando-se na 121.ª posição. Essa situação lhe confere a segunda posição na lista da comunidade dos países de língua portuguesa (CPLP). As ilhas onde a atividade turística é mais importante ocupam os primeiros lugares no IDH a nível nacional: Sal, Boavista, e São Vicente Recursos Hídricos O setor dos recursos hídricos em Cabo Verde é administrado por três principais entidades: O Conselho Nacional de Águas (CNAG), o Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH) e a Agencia de Regulação Econômica (ARE). O CNAG é o órgão da coordenação interministerial de

25 19 administração dos recursos hídricos. O INGRH é a autoridade nacional da gestão dos recursos hídricos. No município a responsabilidade de assegurar o abastecimento de água é dos Serviços Autônomos de Água e Saneamento (SAAS) ou empresas municipais com base em contratos e concessões estabelecidos com o INGRH. Em Praia (Santiago), Mindelo (São Vicente), Sal Rei (Boavista) e Sal a instituição responsável pela produção e distribuição da água é a ELECTRA e nos demais conselhos a responsabilidade é dos SAAS que trabalham vinculados às câmaras municipais produzindo água através da exploração de furos realizados pelo INGRH (DGA, 2004). A ELETRA é uma empresa nacional de água e energia que contou com parcerias de empresas portuguesas entre 1999 e A empresa fornece energia para todas as ilhas de Cabo Verde e água dessalinizada para as localidades já citadas. Dessa forma, as principais fontes de água utilizadas para o consumo são os furos de exploração (perfuração de poços), a dessalinização da água do mar e as nascentes (Figura 3). A partir dessas fontes capta-se água para posterior distribuição para a população através de sistemas em redes, chafarizes e autotanques (caminhões pipas). Os auto-tanques ou carros pipa também transportam água de nascentes. Figura 3: Abastecimento de água em Cabo Verde Fontes de água para abastecimento. Fonte: Setor de Água e Saneamento em Cabo Verde, 2004.

26 20 Mesmo com essas alternativas, a população urbana com acesso à água canalizada está sujeita a irregularidade de abastecimento. Nas zonas rurais, a situação é mais deficitária devido à dispersão das comunidades e às dificuldades de acesso a muitas delas (INGRH, 2000). Nessas zonas a população percorre diariamente longas distâncias para buscar água. Nesta árdua tarefa de obtenção da quantidade mínima de água indispensável à sobrevivência, estão geralmente envolvidas crianças e mulheres, fato que constitui um sério entrave ao desenvolvimento do País, constituindo uma ameaça sobre o desenvolvimento físico, como um todo, desenvolvimento emocional e o desenvolvimento social e moral. Também a mulher esta submetida à busca de água e seu gerenciamento, São as mulheres as que gerenciam a água na maioria das comunidades e se preocupam com seu uso racional e em manter a qualidade (SILVA, 2005).

27 21 4. METODOLOGIA 4.1 Locais de estudo A pesquisa foi realizada em duas comunidades rurais da ilha de Santiago na Republica de Cabo Verde, Biscaínhos e Achada Longueira, situadas no município do Tarrafal. O município do Tarrafal, com uma superfície de 112,4Km 2, está localizado no extremo norte da ilha de Santiago (Figura 4). As duas comunidades estão relativamente isoladas uma da outra, pois, apesar de geograficamente próximas, barreiras topográficas dificultam a locomoção terrestre entre as duas e tornam demorado percorrer a distância de cerca de 16 km. De acordo com o censo de 2.000, o Concelho do Tarrafal tem uma população total mil habitantes, dos quais habitam a área rural. As comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira tem 725 e 724 habitantes, respectivamente. Figura 4: Mapa da ilha de Santiago com destaque para o Concelho do Tarrafal (Biscaínhos e Achada Longueira).

28 Coleta de dados e estruturação dos resultados Na primeira fase (fevereiro 2008), foram escolhidas aleatoriamente 70 residências que apresentavam sistemas de coleta e armazenamento de água de chuva, sendo 35 em Biscaínhos e 35 em Achada Longueira. Através de visitas in loco, foram conhecidas as características físicas dos sistemas de captação e armazenamento de água de chuva em cisternas, aplicaram-se questionários semi-estruturados às famílias usuárias para o registro de informações socioeconômicas e das formas de manejo do sistema de captação e armazenamento da água de chuva, entre outros dados. Posteriormente, os dados das 70 residências foram submetidos à análise de agrupamento, para selecionar sistemas dentro de grupos semelhantes para coleta de amostras de água para as analises de avaliação de sua qualidade. Para a análise de agrupamento foram selecionados cinco critérios indicadores que permitiram agregar sistemas semelhantes (Figura 5). Critérios de seleção Área de captação Proximidade com o criadouro Volume da cisterna Condições de higiene familiar Numero de pessoas por família Figura 5: Critérios selecionados para a análise de agrupamento de cisternas nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Seleção das residências para monitoramento da qualidade da água Na segunda fase, foi feita a seleção das residências e a coleta de água armazenada nas cisternas para analise da qualidade física, química e

29 23 microbiológica. Para o monitoramento, escolheu-se oito cisternas em Biscaínhos e seis em Achada Longueira. 4.4 Coleta das amostras e realização das análises A coleta das amostras e as análises foram feitas durante o mês de Janeiro de As amostras de água para as análises físicas e químicas foram coletadas em frascos de polietileno com boca larga e perfeitamente limpos. Foram quantificados os parâmetros: descritos na Tabela 1. Para a avaliação da qualidade microbiológica da água as amostras se coletaram em sacos plásticos estéreis que eram abertos somente no momento de enchê-los com a água a ser analisada. Imediatamente depois, os envelopes eram fechados com zíper plástico do próprio saco plástico. Os indicadores microbiológicos pesquisados foram bactérias totais (contagem total de bactérias heterótrofas), bactérias do grupo coliformes totais e Escherichia. coli Logo após da cada coleta os recipientes com as amostras eram preservados em caixas isotérmicas com gelo, e transportados para a execução das análises. As análises foram feitas no laboratório do Instituto Nacional de Gestão dos Recursos Hídricos (INGRH) de Cabo Verde, na Ilha de Santiago, cidade da Praia. Em campo realizaram-se as análises de condutividade elétrica, ph, temperatura e salinidade. As técnicas usadas e os parâmetros avaliados encontram-se na Tabela 2. Todas as técnicas seguiram as recomendações padrões da legislação cabo-verdiana (Decreto lei n.º8/2004). Na comunidade de Biscaínhos foram realizadas duas coletas de água nas oito residências para a quantificação dos microorganismos presentes na água: uma amostra foi coletada com o balde utilizado pela família para retirar a água no dia a dia, a outra com um recipiente estéril, para avaliar se o balde interferia na contaminação ou não da água consumida pela família.

30 24 Tabela 2: Parâmetros analisados nas amostras de água e metodologia para as comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Parâmetros Unidade Método Analítico* ph Escala Sorensen phmetro digital Temperatura C Sensor de temperatura acoplado ao condutivímetro Alcalinidade mg/l(caco 3 ) Titulação potenciométrica Dureza mg/l (CaCO 3 ) Titulométrico com EDTA Cálcio mg/l Ca 2+ Titulométrico com EDTA Condutividade elétrica µs/cm Condutivímetro elétrico Sólidos dissolvidos totais - SDT mg/l Poténciométrico, condutivimetro Salinidade ppm Poténciométrico, condutivimetro Nitrito - mg/l NO 2 Espectrofotometria de absorção molecular Nitrato mg/l NO 3 Espectrofotometria de absorção molecular Fósforo -2 mg/l PO 4 Espectrofotometria de absorção molecular Sulfato -2 mg/l SO 4 Espectrofotometria de absorção molecular Sílica - mg/l SiO 2 Espectrofotometria de absorção molecular Potássio mg/l K + Espectrofotometria de absorção molecular Bactérias Heterótrofas Totais UFC/ml Contagem padrão em placas, PCA, 37ºC/48h Coliformes Totais** UFC/50ml Membrana de filtração VRB- Agar, 37ºC,/24 horas Coliformes Termotolerantes** Escherichia coli UFC/50ml Membrana filtrante VRB- Agar, 44ºC,/24 horas. Teste Indol, 44ºC,/24 horas. *Todas as técnicas foram realizadas seguindo as técnicas do Standard Methods for the Examination and Wastewater, 14 th Edition, 1975, APHA-AWWA-WPCF. ** Técnica do Laboratório de Qualidade de Agua do INGRH, Cabo Verde.

31 25 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5.1 Caracterização das famílias nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira (resultados dos questionários semi-estruturados) Em relação ao número dos componentes dos agregados familiares, este variara de 1 a 11 membros nas famílias entrevistadas nas duas comunidades, embora predominasse igual ou maior de cinco (Tabela 3). Esses números influenciam bastante na condição de moradia e no consumo de água, por isso, as cisternas têm que apresentar volume suficiente para suprir as necessidades de famílias grandes durante todo o ano. Tabela 3: Número de adultos e crianças por família em comunidades rurais de Biscaínhos e Achada Longueira Número de pessoas por família Número de crianças por família* Faixa etária das crianças* *Expresso em unidades Variáveis Nº Biscaínhos (n= 35) 1 a 2 3 a a 1 2 a 3 4 < 5 anos > 5 anos 20% 34% 46% Nº A.Longueira (n= 35) 17% 37% 46% Os chefes de família, tanto são do sexo masculino, quanto do feminino. Em Biscaínhos, verifica-se uma percentagem de gênero bastante equilibrada. O mesmo não acontece em Achada Longueira, onde mais de 60% dos chefes de família são do sexo feminino. A escolaridade mostrou-se bastante diversificada, compreendendo desde analfabetos até indivíduos com ensino superior completo, entretanto, o analfabetismo é mais freqüente em ambas as comunidades. Quanto à ocupação, predominam mulheres empregadas como domésticas e aposentado, seguidos de pedreiros, professores, lavradores e

32 26 funcionários públicos, com algumas porcentagens ligeiramente maiores em Achada Longueira. A Tabela 4 apresenta esses resultados. Os aposentados são pessoas que emigraram no passado para países da Europa onde trabalharam durante muito tempo. Ao regressar a Cabo Verde recebem mensalmente uma quantia, a qual denominam de pensão ou dinheiro da reforma e tem essa reforma como única fonte de renda familiar. O pagamento é feito por instituições do país em que o aposentado trabalhou, como por exemplo, em Portugal essa instituição é a Caixa Geral de Aposentações. A emigração é um fator importante na análise uma vez que nessas comunidades rurais é grande a taxa de emigração, a maioria é de homens que sai à procura de melhores condições de vida. Em alguns casos a única fonte de renda da família é a mensalidade que eles enviam do estrangeiro. Na comunidade de Achada Longueira esse caso é mais freqüente, o que explica também a maior porcentagem de mulheres, respondendo como chefes de família. Tabela 4: Características das famílias nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Características das famílias Comunidades(%) (n=35 famílias em cada comunidade) Biscaínhos Achada Longueira Gênero Masculino 49,00 34,00 Feminino 51,00 66,00 Escolaridade Ensino superior completo 3,00 0,00 Ensino médio completo 6,00 6,00 Ensino médio incompleto 6,00 0,00 Ensino fundamental incompleto 11,00 34,00 Analfabeto 74,00 60,00 Ocupação Doméstica 48,57 52,00 Aposentado 28,57 30,00 Pedreiro 8,57 3,00 Professor 5,71 3,00 Lavrador 2,86 6,00 Funcionário Público 2,86 6,00 Condutor 2,86 0,00

33 Condições das moradias A maioria das moradias possui boas condições de manutenção e higiene (80% Biscaínhos e 91% em Achada Longueira); apresentam um número satisfatório de cômodos para dormir, fornecendo desta forma, a privacidade aos moradores, existência de banheiros ou retretes que traduzem ambientes salubres. Os 20% e 9% restantes não oferecem suporte para agregar tantas pessoas. Os banheiros apresentavam somente bacia sanitária e pia. Em algumas residências no banheiro apenas havia uma pia. As condições de moradia influenciam diretamente nas condições de higiene dos habitantes da residência devido aos fatores supracitados, nas visitas realizadas observou-se que por vezes essas casas abrigavam animais (galinhas e cabras) e os moradores andavam descalços pela casa e com roupas pouca asseadas. A Figura 6 mostra as condições de moradia classificadas como boa e razoável. Os gráficos das condições de higiene das famílias nas duas comunidades`mostram que as condições são praticamente idênticas. (a) (b) Figura 6: Condições de moradia dos moradores das comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira (a) Biscaínhos (b) Achada Longueira 5.3 Esgotamento sanitário As condições de esgotamento sanitário podem ser inferidas da questão sobre existência ou não de banheiros nas residências, presença ou não de fossas séptica e a proximidade desta com a cisterna. A porcentagem de famílias entrevistadas que possuem banheiro nas duas comunidades foi superior a 50% (Figura 7), o que se pode considerar um percentual razoável

34 28 uma vez que se trata de comunidades rurais onde o saneamento é mais precário. Na maioria das residências, a fossa localiza-se longe da cisterna (> 10m) e abaixo do nível da cisterna, a qual se encontra em bom estado de conservação. A maioria das fossas foi construída há menos de sete anos atrás. (a) (b) Figura 7: Existência de banheiro nas residências das comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira (a) Biscaínhos (b) Achada Longueira 5.4 Características construtivas dos sistemas de captação A estrutura dos sistemas de captação de água de chuva desde os telhados, os corredores de captação (substituem os dutos) e o armazenamento são peculiares de Cabo Verde (Figura 8). Figura 8: Foto do Sistema de captação da água de chuva em residências rurais de Santiago/Cabo Verde (a) Área de captação (b) Corredores de transporte da água (c) Dutos.

35 29 A primeira diferença, em relação ao observado nos sistemas de captação do semiárido brasileiro, é a ausência de calhas: a água da chuva é conduzida para os dutos através de corredores cimentados, existentes ao redor do telhado e onde deságuam os tetos. Todos os sistemas apresentam como barreira sanitária uma caixa de cimento que antecede a entrada da água na cisterna e que funciona como equipamento de desvio das primeiras águas de chuva, impedindo que essas águas, após lavar os telhados e remover os materiais sólidos, entrem na cisterna (Figura 9). No semiárido paraibano as cisternas que vem sendo construídas pelo P1MC não apresentam o desvios. Dutos de transporte da água desde o telhado Figura 9: Caixa de desvio das primeiras águas de chuva nas comunidades de Biscaínhos e achada Longueira Os desvios na maioria dos casos são construídos com blocos de cimentos, ou pedras, ou seja, eles são feitos com os mesmos materiais utilizados para construção das cisternas. Para calcular o tamanho dos desvios, tiraram-se as medidas externas do reservatório (comprimento, largura e profundidade) e considera-se a espessura do material utilizado na construção. Por exemplo, um bloco de cimento com 10 cm de espessura, para os cálculos se deve diminuir 20 cm no comprimento e na largura e 10 cm na profundidade do reservatório. Retirando esse valor e fazendo novos cálculos para verificar a capacidade do desvio, as cisternas códigos I001 e I007 ficaram com desvios de tamanhos menores do necessário para desviar o primeiro milímetro de chuva do telhado correspondente, levando em conta a dimensão da sua área de captação. A Tabela 5 mostra esses valores. Observa-se que na construção

36 30 desses desvios a população não leva em conta o tamanho da área de captação e com isso, a cisterna esta recebendo menor quantidade de água em alguns casos (oito casos) e em outros recebe água com sujeira do telhado, porque o volume retido no sistema de desvio não é suficiente para lavar completamente todo o telhado comprometendo a qualidade de água a ser armazenada na cisterna (dois casos). Esses resultados sugerem que a contaminação fecal observada nas águas de todas as cisternas não depende somente do desvio das águas das primeiras chuvas visto que aquelas cisternas com desvio de ate quase seis vezes superior ao necessário apresentaram água bastante contaminada. Pode também ocorrer que os desvios não sejam esvaziados após de cada chuva. Tabela 5: Capacidade dos desvios dos sistemas de captação nas comunidades de Biscaínhos e Achada Longueira Cisterna Área de captação (m²) Capacidade do desvio (L) * Capacidade recomendada para desviar 1 L por m 2 da área de captação E01 138, I01 113, I25 126, E02 112, I02 99, I03 169, I , I , I , Q002 75,00 399,84 75 *Capacidade do reservatório levando em conta o material utilizado na construção. As áreas de captação e o volume de armazenamento das cisternas são mostrados nas Figuras 10 e 11 respectivamente. Observa-se que predominam áreas de captação entre 104 e 111 m 2 em ambas as comunidades, seguidas de áreas de até 103 m 2, com as maiores porcentagens nas duas faixas em Biscaínhos.

37 31 Figura 10: Áreas de Captação dos sistemas em Biscaínhos e Achada Longueira Em Biscaínhos, 51% das cisternas possuem volume de acumulação em torno de 33 m 3 e 46% estão na faixa de m 3 ; o restante (3%) apresenta volume entre 67 e 99 m 3. Em Achada Longueira, da mesma forma que as áreas de captação, os volumes são diversificados, predominando as faixas de 67 a 99 m 3 e de 34 a 66m 3. A primeira dessas faixas de volumes de acumulação foi encontrada em 28% do universo amostral de Achada Longueira e a segunda foi observada em 66% das residências dessa comunidade, indicando que predominam cisternas maiores que em Biscaínhos e maiores áreas de captação. Pesquisa realizada no SAB paraibano mostra que as cisternas nessas comunidades possuem 16 m 3 e as áreas de captação (telhados) apresentam em média 60 m 2 e a água armazenada nas cisternas é para beber, cozinhar e higiene pessoal (TAVARES, 2009). Figura 11: Volume das cisternas em Biscaínhos e Achada Longueira

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