BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS: as consequências no rendimento escolar do educando 1

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1 REP s - ISSN DOI: / BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS: as consequências no rendimento escolar do educando 1 BULLYING IN THE EARLY YEARS OF SCHOOL: the consequences on the student s school performance Gabriely Talita Pedrolo RESUMO A proposta deste artigo foi realizar um estudo sobre as consequências do bullying no processo de ensino-aprendizagem de crianças do ensino fundamental 1º a 5º ano. O objetivo foi averiguar a existência do bullying e como este pode ser prejudicial para formação social e psicológica das crianças. Para a realização desta investigação foram realizadas entrevistas em duas escolas municipais da cidade de Sinop, Mato Grosso. Foram utilizados como embasamento os autores Cléo Fante, Aramis Antônio Lopes Neto e Ana Beatriz Barbosa Silva. Foi constatado que o bullying pode gerar atrasos para vida escolar e pessoal do indivíduo. Palavras-chave: Escola. Crianças. Aprendizagem. Bullying. ABSTRACT 2 1 Este artigo é um recorte do Trabalho de Conclusão de Curso BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS: as consequências no rendimento escolar do educando, sob a orientação do professor Me. Adil Antônio Alves de Oliveira. Curso de Pedagogia, Faculdade de Educação e Linguagem (FAEL) da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT), Câmpus Universitário de Sinop, 2018/1. 2 Resumo traduzido pela professora Mestra Betsemens B. de Souza Marcelina. Professora interina do curso de Letras da UNEMAT/Sinop. Mestra em Estudos de Linguagem pela UFMT/Cuiabá, Graduada em Licenciatura Plena em Letras, Português/Inglês pela UNEMAT/Sinop, Este artigo está licenciado sob forma de uma licença Creative Commons Atribuição 3.0 Não Adaptada, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista..

2 This article purpose was to conduct a study on the consequences of bullying in the teaching-learning process of elementary school children - 1st to 5th year. The objective was to investigate the existence of bullying and how this can be harmful to the children s social and psychological formation. In order to carry out this research, interviews were made in two municipal schools of Sinop city. As theoretical base it was used the authors Cléo Fante, Aramis Antônio Lopes Neto and Ana Beatriz Barbosa Silva. It was verified that the bullying can generate delays for the individual s school and personal life. Keywords: School. Children. Learning. Bullying. Correspondência: Gabriely Talita Pedrolo. Graduanda em Pedagogia pela Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), Faculdade de Educação e Linguagem (FAEL). Sinop, Mato Grosso, Brasil. gabi.pedrolo77@gmail.com Recebido em: 20 de setembro de Aprovado em: 27 de setembro de Link: 1 INTRODUÇÃO Nos dias atuais tem se notado cada vez mais a ocorrência do bullying no âmbito escolar. Segundo informações retiradas do site G1, o artigo escrito por Mariana Aldano registraram 564 casos de bullying em 2017, 80 a mais do que no ano anterior. Número de ocorrências pode ser maior, já que muitos alunos não denunciam a prática. E em 2018, aumentou em 8% nas escolas no Estado de São Paulo, algo que certamente deveria ser analisado pois esse fenômeno vem sendo classificado como algo devastador e que sua influência pode acarretar danos durante o processo de ensino aprendizagem das crianças, podendo levar a consequências futuras graves quando não é percebido a tempo. O interesse por este tema surgiu devido a experiências pessoais vividas ao longo de minha vida. Esse é um assunto de suma importância pois conheço essa realidade de perto e sei como pode ser cruel passar por humilhações todos os dias. BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS... Página 947

3 Esse artigo teve como objetivo analisar as consequências que o bullying apresenta na vida escolar de crianças do 1º ao 5º ano, a fim de reconhecer o fenômeno como algo que interfere diretamente na formação do indivíduo trazendo danos tanto para seu rendimento escolar quanto para sua formação social e psicológica, demonstrando as múltiplas faces em que podem ocorrer esse ato dentro desse ambiente. Para tal, foram utilizados autores que abordam esse tema afim de que o conjunto escolar e familiar possa identificar e prevenir as práticas do bullying no espaço de aprendizagem. Na pesquisa de campo de caráter qualitativa, a proposta foi obter informações sobre a existência do bullying nas escolas e se é possível ou não que crianças pratiquem esse ato, como também as implicações para o processo de ensino aprendizagem. Foram utilizadas duas entrevistas, de professores de escolas públicas diferentes para que seja feita uma comparação nas respostas e em seguida analisá-las. 2 O BULLYING: suas formas e efeitos no espaço escolar No decorrer dos últimos anos, o bullying vem se tornando algo frequente nas escolas, porem pouco são discutidas as formas de intervenção para que as violências no âmbito escolar acabem. O ensino fundamental nos seus primeiros anos (1 ao 5 ano) são os passos iniciais da criança na escola, esse processo exige por parte do educador um cuidado especial, certa compreensão, visto que é algo totalmente diferente da educação infantil no qual estava acostumada. Ao contrário do que muitos pensam, as crianças nesta fase podem sim agir com certo preconceito com seus colegas. O que tentaremos compreender é o que pode ou não ser considerado bullying e de que formas ele ocorre. Segundo informações retiradas do site NOVA ESCOLA 3, bullying é uma palavra de origem inglesa, a expressão bully significa brigão ou valentão. Não existe uma denominação desta palavra em português, mas é compreendida como atitudes agressivas e ameaçadoras com a única finalidade de ferir ou humilhar alguém. Se trata de um fenômeno que vem acontecendo com grande frequência nas 3 Disponível em: Página 948 Gabriely Talita Pedrolo

4 escolas e cada dia mais ganhando espaço na mídia, o que torna uma preocupação social que exige estudos e formas adequadas para lidar com seus efeitos. Cléo Fante (2005, p. 27) definiu o bullying como um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro(s), causando dor, angustia e sofrimento. A única intenção desta pratica desumana é ferir e humilhar o alvo, e as formas são diversas e em grande parte das vezes, velada. De acordo com informações retiradas do artigo "21 perguntas e respostas sobre bullying" do site NOVA ESCOLA 4, as agressões podem se caracterizar como verbais: sendo ofensas e apelidos maldosos que tem o intuito de ridicularizar o alvo. Física: sendo tapas, socos, ou qualquer forma que cause dor e ferimentos na vítima. Material: consiste no roubo ou destruição dos pertences pessoais da vítima. Psicológico: esta é uma das formas que mais passam despercebidas pois é feita de forma sutil, como ignorar ou excluir a vítima, demonstrar pouco caso naquilo que a mesma diz ou apresenta. Sexual: assédios e perseguições, nos casos extremos, abuso. Virtual: expor a vítima de uma forma cruel, espalhando fotos ou vídeos da mesma em situações desagradáveis. 2.1 O bullying e a sua prática no espaço escolar Às vezes por diversas situações podem ocorrer discussões ou brigas entre crianças o que não pode se considerar bullying, pois o mesmo só se caracteriza quando há intenção de agredir o alvo. Quando o agressor escolhe sua vítima, sempre buscará algo visível para atormentá-la. Seja a cor da pele, o cabelo ou algo que ele julgue engraçado na mesma. É interessante destacar que só seria brincadeira se o alvo estivesse se divertindo com isso. Quando o receptor se sente ofendido e o autor da agressão persiste no ato, chamando a atenção de um público já se pode considerar bullying. Sobre isso, a pesquisadora em Psicologia Educacional Telma Vinha 5 (2017) explica: Para ser dada como bullying, a agressão física ou moral deve apresentar quatro características: a intenção do autor em ferir o 4 Disponível em: 5 Disponível em: < BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS... Página 949

5 alvo, a repetição da agressão, a presença de um público espectador e a concordância do alvo com relação à ofensa. Aramis Antônio Lopes Neto (2005, p.167) relata que o agressor tem uma característica em comum: a popularidade. Portanto sempre haverá alguém por perto aprovando suas atitudes, isso o incentiva a prosseguir com as agressões pois sua postura é vista como uma qualidade e isso reforça o ego do autor, culminando em uma satisfação de conduta e prazer em dominar o mais fraco. Considerando o fato de que o bullying é um ato repudioso de violência contra uma pessoa vista como fraca necessita-se que a criança tenha segurança para se abrir e poder contar com ajuda, seja na escola ou no âmbito familiar. Os casos de bullying têm uma força quase que inatingível porque simplesmente é ignorado, seja por falta de entendimento ou de relevância. O educador tem em suas mãos grandes oportunidades de trazer para o contexto da sala de aula, rodas de conversa sobre a importância do respeito entre os colegas, podendo até promover uma roda de conversa com os pais e os alunos abordando a conscientização sobre o bullying e de que formas pode ser evitado. 3 O ESPAÇO ESCOLAR, OS COMPORTAMENTOS QUE CARACTERIZAM O BULLYING E SUAS CONSEQUÊNCIAS NA FORMAÇÃO DO SUJEITO A criança que se enquadra na condição de vítima de bullying pode desenvolver uma serie de agravantes que determina uma condição social problemática. Tendo em vista que essas vítimas já apresentam algum tipo de dificuldade nas relações interpessoais, sendo a mais comum a baixa estima. Este é um dado determinante para que o agressor se utilize disto para humilhar seu colega e também para a vítima, que, consequentemente aceita a agressão por se achar merecedora daquilo. Existe uma grande variedade de transtornos que a criança pode vir a desenvolver em decorrência do bullying, até mesmo comprometer seu processo de formação de identidade, já que os agressores se valerão da fragilidade física e emocional para atingir o alvo. Ana Beatriz Barbosa Silva (2010, p. 26) relatou sobre um novo transtorno gerado pelo bullying e que vem gerando grandes preocupações: a fobia escolar Se caracteriza pelo medo intenso de frequentar a escola. Este novo Página 950 Gabriely Talita Pedrolo

6 problema acontece devido à maior frequência das práticas de bullying ter como cenário principal a escola. O bullying ainda é visto por muitos como um problema americanizado. Existe grande resistência em abordar este assunto na comunidade escolar e nas salas de aula, pois muitas das ações dos bullies contra os alvos são encaradas como brincadeiras ou implicância entre crianças. Aramis Antônio Lopes Neto (2005, p. 167) afirma que, os agressores possuem um perfil comum, como por exemplo, são populares. Outra característica comum dos bullies, são a de procurar alvos frágeis para cometer a agressão, as vítimas também se encaixam em um perfil, que segundo Cléo Fante (2005, p. 59): As vítimas são aquelas que apresentam pouca habilidade de socialização, são retraídos ou tímidos e não dispõe de recursos, status ou habilidades para reagir ou fazer cessar as condutas agressivas contra si. Geralmente apresentam aspecto físico mais frágil, algum traço ou característica que a diferencie das demais. Demonstram insegurança, coordenação motora pouco desenvolvida, extrema sensibilidade, passividade, submissão, baixa autoestima, dificuldade de autoafirmação e de auto expressão, ansiedade, irritação e aspectos depressivos. É importante compreender que a maioria dos casos de bullying ocorre no contexto escolar, ele começa dentro da sala de aula, no qual se inicia um processo de identificação de uns com os outros. É relevante que o professor esteja sempre atento as piadas, implicâncias e brincadeiras que ocorrem nas salas de aula nos anos iniciais do ensino fundamental, pois o bullying pode estar acontecendo de forma velada. Basta que o professor se atente no contexto da brincadeira como, por exemplo, se a mesma é frequente e intencionalmente visa ridicularizar o alvo. O bullying se caracteriza principalmente por dois aspectos fundamentais: a intenção e a repetição. O fenômeno pode vir a acontecer de forma sutil, evitando que as pessoas de fora percebam as ações. Existe diferença entre o bullying praticado por meninas e por meninos. A pesquisadora Rachel Simmons é uma norte-americana especialista em bullying feminino. Rachel, no ano de 2010, escreveu um livro chamado A garota fora do jogo, o mesmo relata em suas páginas de forma subsequente, as maneiras que meninas nas idades de 11 a 14 anos comentem o bullying. BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS... Página 951

7 Rachel Simmons explica ainda que é mais complicado até para o professor mais atento, identificar o bullying feminino, já que entre meninos as formas de agressão são mais expressivas como bater, gritar, empurrar. A autora também relata sobre a dificuldade em reconhecer as agressoras, pois a sociedade criou uma condição que a mulher é um ser doce e passivo. A própria menina compreende isto, por este fato a mesma usa métodos mais discretos para atingir seu objetivo. 3.1 Os efeitos psicológicos nas vítimas de bullying Quando um indivíduo é exposto frequentemente as situações de agressões, humilhações que o colocam negativamente como centro das atenções, o mesmo pode desencadear diferentes transtornos que afetam sua formação. A pressão psicológica é um fator que pode destruir um indivíduo. Sua mente adoece, gerando um caos interior que condiciona um modo de vida solitário e cruel. Dores frequentes de cabeça, insônia, cansaço intenso, tensões musculares e dificuldades de concentração são apenas alguns indícios que Claudia de Moraes Bandeira (2009, p.09) relata que as vítimas de bullying podem apresentar. Esses aparecem principalmente na hora de ir para escola ou na realização de alguma atividade. Grande parte das vítimas de bullying apresenta uma característica em comum: a baixa estima. A maioria das crianças vitima de bullying não contam a ninguém o que estão passando, vivem irritadas e apavoradas tentando a todo custo ficar isoladas dos demais grupos. Estes casos se não tratados em tempo e com um especialista, podem se agravar e ir tomando outras proporções que leva futuramente a outros transtornos mais extremos como por exemplo o suicídio e o homicídio, na qual este se classifica como o mais grave de todos, pois é uma forma desesperada de cessar pôr fim ao sofrimento, a dor e o medo. 4 A METODOLOGIA E A PESQUISA Foram realizadas entrevistas com dois professores, cada qual pertencente a uma escola. Esta pesquisa foi voltada para os primeiros anos do ensino fundamental (1º a 5º ano). O objetivo desta pesquisa campo foi averiguar se há interferências do Página 952 Gabriely Talita Pedrolo

8 fenômeno bullying durante o processo de ensino aprendizagem das crianças e quais são as consequências na vida escolar e pessoal da vítima. As entrevistas realizadas com os professores foram de forma semiestruturada. Este modelo de entrevista é descrito por Maria Cecilia de Souza Minayo et al (2010, p. 91) como aquele que combina perguntas fechadas e abertas, em que o entrevistado tem a possibilidade de discorrer sobre o tema em questão sem se prender à indagação formulada. Ou seja, a entrevista possuía perguntas pré-definidas, no entanto durante seu desenvolvimento lhe foi permitida acrescentar mais perguntas, conforme a necessidade ou curiosidade sobre algum fato. 4.1 Dados da pesquisa com professores As perguntas foram voltadas para os anos iniciais (1º a 5º ano). As escolas não serão identificadas a pedido dos entrevistados, sendo assim irei denominar as escolas de A e B. Os professores serão denominados de 1 e 2. Sendo assim, o professor 1 pertence a escola A e o professor 2 pertence a escola B. O principal objetivo desta pesquisa foi averiguar a existência do fenômeno bullying nas escolas e quais são suas interferências no processo de ensino aprendizagem dos educandos dos anos iniciais do ensino fundamental. 1 Já presenciou ou foi informada de algum caso de bullying na escola? Se sim, como foi? (01) Professor 1: Sim! Não só presenciei como já passei por isso assim como a maioria dos adultos com mais de 30 ou 40 anos! Eu tive um aluno que era maior que os outros e usava seu tamanho para intimidar os menores. (02) Professor 2: Reparei uma vez que um aluno vivia calado e evitava qualquer movimento para não ser notado. Perguntei a alguns colegas o que ele tinha, disseram que o chamavam de seco sujo porque era humilde e estava sempre com roupas velhas. Ele parou de ir à escola no meio do ano, não tive mais notícias. Fante e Pedra (2008, p. 53) já relatou que o bullying acontece em todas as escolas, independentemente de sua localização, turno ou poder aquisitivo da BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS... Página 953

9 comunidade escolar podemos constatar essa afirmação tomando como base a resposta destes educadores, que afirmaram a existência do fenômeno em suas escolas. O que ressalta a existência desse fenômeno tão antigo quanto a escola, algo que há anos assola o âmbito escolar e tão pouco levado em consideração. 2 Na sua opinião, as vítimas de bullying podem vir a apresentar quedas no rendimento escolar? (03) Professor 1: O rendimento escolar do aluno cai sim porque o psicológico ficou abalado, e ele não consegue se concentrar na aula com medo do que vai acontecer, e se o agressor estiver no mesmo ambiente que ele pior ainda, se esse aluno sofre bullying no ambiente familiar ele fica imaginando com medo de ir para casa. (04) Professor 2: Sim, acredito que seja pior se o causador da agressão estuda junto com a vítima, a pessoa se sente oprimida até para tirar uma dúvida. Isso vai fazendo com que ela não aprenda e perca o interesse na escola. Diante as respostas e o embasamento dos autores citados anteriormente neste trabalho, pode-se constatar que há sim ocorrência de bullying nas escolas e que este fenômeno não é algo desconhecido, talvez ignorado, mas não inexistente. Podem ocorrer diversas consequências sociais e psicológicas por decorrência do bullying escolar e isso afeta todas as possíveis áreas que o sujeito está inserido. O envolvimento da família e a escola é importante na conscientização e no auxílio ao combate à violência. Como já relatado, escola deveria ser para o aluno um ambiente no qual ele venha a adquirir autonomia, que o educando possa encontrar na escola motivação para ser independente e buscar suas possibilidades de vida. Que sinta segurança para relatar qualquer incidência que venha a acontecer e principalmente, que seja ouvido, atendido e ajudado Quando a criança tem seus pedidos de ajuda ignorados, fica mais difícil qualquer intervenção posterior, visto que a coragem de pedir por socorro não aparece duas vezes, em alguns casos nem na primeira. Diante disso é que se ressalta a importância de compreender esse fenômeno que assola todas as escolas do País, pois é conhecendo-o que a intervenção se torna mais fácil. Crianças Página 954 Gabriely Talita Pedrolo

10 tímidas, introvertidas, sempre trazem consigo alguma bagagem emocional carregada. É papel do professor zelar pela integridade de seus alunos no ambiente escolar. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Essa pesquisa teve como enfoque, identificar se ocorre o bullying nos anos iniciais do ensino fundamental e quais são as consequências que o fenômeno trás no rendimento escolar do aluno, ressaltando também os danos que o mesmo pode levar para sua vida pessoal. A proposta deste artigo é fazer com que possamos refletir sobre este fenômeno que vem assolando as escolas de todo o País e assim proporcionar meios que contribuam na intervenção contra o bullying nas escolas. Pode-se concluir com base nas entrevistas realizadas com os professores, que a escola necessita do envolvimento geral para que, juntos lutem contra o bullying, conhecer o assunto e estar disposto a trabalhar essas questões faz parte de todos, desde professores, gestores, auxiliares de infraestrura, pois conhecendo essa problemática a identificação e intervenção tem mais chances de dar certo. A família também é um agente importante na construção do respeito e colaboração para evitar essa prática. Atualmente com a modernização do século, pode-se ter internet na palma da sua mão e em qualquer lugar. Isso favoreceu para a disseminação do bullying. Por isso que se vê diariamente casos de vítimas que se suicidaram por causa dessa prática. Recentemente, um caso tomou conta das redes sociais: uma estudante de 17 anos chamada Dielly Santos se suicidou devido a estar sofrendo bullying constante de seus colegas devido a seu peso. Mesmo após sua morte, Dielly não foi respeitada. Virou piada na internet, internautas maldosos usavam suas fotos para ridicularizar a moça sem demonstrar nenhum pesar ou sentimento com a sua morte. Isso serve para afirmar a importância de prevenir o bullying nas escolas. Podemos concluir após tudo isso, que esse fenômeno é algo cruel, que destrói vidas e ainda é visto como brincadeira. É triste que muitas pessoas fechem os olhos para o bullying, pois ele sempre existiu e vai continuar existindo fazendo vítimas, trazendo problemas, tornando a vida das pessoas quase que insuportáveis. BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS... Página 955

11 Conclui-se que existe bullying sim nos anos iniciais do ensino fundamental e que essa pratica é extremamente cruel aos seus alvos. E que é papel do conjunto escolar prevenir o bullying. Na sala de aula é o professor o agente responsável por mediar a prevenção do mesmo e fora da sala todo o conjunto fica responsável por evitar essa pratica. Deixa-se aqui a possibilidade de novos estudos sobre o fenômeno e a quem se interesse em aprofundar sobre esse tema que ainda necessita de compreensão e entendimento tanto dentro como fora das escolas. REFERÊNCIAS ALDANO, Mariana. Casos de bullying aumentam em 8% em escolas estaduais de SP. Disponível em: < Acesso em: 11 ago FANTE, Cléo. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: VERUS, ; PEDRA, José Augusto. Bullying escolar: perguntas e respostas. Porto Alegre: Artmed Editora, LOPES NETO, Aramis Antônio. Bullying: saber identificar e prevenir. São Paulo: Brasiliense, MINAYO, M. C. S.; SOUZA, E. R.; CONSTANTINO, P.; SANTOS, N. C. dos. Métodos, técnicas e relações em triangulação. In: MINAYO, M. C. S.; ASSIS, S. G.; SOUZA, E. R. (Org.). Avaliação por triangulação de métodos: abordagem de Programas Sociais. Rio de Janeiro: Fiocruz, p NOVA ESCOLA. 21 perguntas e respostas sobre bullying. Disponível em: < Acesso em 11 ago PROFESSOR 1. Professor 1: depoimento [18 maio. 2018]. Entrevistadora: Gabriely Talita Pedrolo. Sinop, MT, Gravação digital (45 MB). Entrevista concedida para o Trabalho de Conclusão de Curso sobre o bullying no ensino fundamental em Sinop. PROFESSOR 2. Professor 2: depoimento [14 maio. 2018]. Entrevistadora: Gabriely Talita Pedrolo. Sinop, MT, Gravação digital (51,2 MB). Entrevista concedida para o Trabalho de Conclusão de Curso sobre o bullying no ensino fundamental em Sinop. Página 956 Gabriely Talita Pedrolo

12 SILVA, Ana Beatriz Barbosa. Bullying: mentes perigosas nas escolas. Rio de Janeiro: Objetiva, SIMMONS, Rachel. A garota fora do jogo. Rio de Janeiro: Rocco, TRIVIÑOS, Augusto Nibaldo Silva. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, BULLYING NOS ANOS ESCOLARES INICIAIS... Página 957

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