Introdução à Gestão Ambiental Recursos Hídricos

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1 Introdução à Gestão Ambiental Recursos Hídricos Mariza Guimarães Prota 27/09/2014

2 Conteúdo do Curso Aspectos e Instrumentos de Gestão considerando-se os Usos Múltiplos da Água Conceitos gerais sobre água e seus múltiplos usos Parâmetros e padrões de qualidade da água e de lançamento previstos na legislação ambiental Rede de monitoramento de quantidade e de qualidade das águas Principais tecnologias de tratamento de água e de efluentes (processos físicos, químicos e biológicos) e noções gerais sobre reúso de água Principais aspectos e Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos

3 Água recurso essencial ao abastecimento humano e à produção econômica, industrial e agrícola recurso essencial à vida

4 Nos tempos do descobrimento Contudo a terra em si é de muito bons ares frescos e temperados (...) Águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á nela tudo; por causa das águas que tem! Pero Vaz de Caminha (1.500 d.c.)

5 500 anos depois Urbanização crescente, acelerada e desordenada Crescimento da demanda de água Aumento da poluição dos rios, lagos, reservatórios e aquíferos subterrâneos Bacias hidrográficas com baixa disponibilidade hídrica

6 Preocupação com Recursos Hídricos Preocupação mundial com recursos hídricos Necessidade de melhor gestão dos recursos hídricos

7 Conteúdo do Curso Aspectos e Instrumentos de Gestão considerando-se os Usos Múltiplos da Água Conceitos gerais sobre água e seus múltiplos usos Parâmetros e padrões de qualidade da água e de lançamento previstos na legislação ambiental Rede de monitoramento de quantidade e de qualidade das águas Principais tecnologias de tratamento de água e de efluentes (processos físicos, químicos e biológicos) e noções gerais sobre reúso de água Principais aspectos e Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos

8 Nuvens carregadas Ciclo Hidrológico Vapor de água Nuvens carregadas Chuva Evapotranspiração Transpiração Evaporação Rio Rio Infiltração Lago Infiltração Escoamento subterrâneo Retorno do escoamento Oceano Águas superficiais e subterrâneas

9 Bacia Hidrográfica É a região sobre a terra, na qual o escoamento superficial em qualquer ponto converge para um único ponto fixo. Fonte: ANA Agência Nacional de Águas

10 Usos dos Recursos Hídricos Usos Consuntivos: usos que consomem parte da água captada do manancial, isto é, usos nos quais há perda entre o que é derivado e o que retorna ao curso de água Usos não Consuntivos usos que são desempenhados na própria coleção hídrica, isto é, apenas usam a água e ela retorna ou permanece no corpo de água

11 Usos Consuntivos da Água Abastecimento Público: Abastecimento doméstico: higiene pessoal, fins culinários, lavagem de roupa, limpezas Comércio e serviços: postos de serviço, pontos comerciais, escritórios, clubes e piscinas Público: escolas, hospitais, lavagem de ruas, combate a incêndios

12 Usos Consuntivos da Água Atividade Industrial: Matéria prima incorporação ao produto final Refrigeração Lavagem Mineração desmonte hidráulico

13 Usos Consuntivos da Água Agricultura e Pecuária: Dessedentação de Animais Irrigação Lavagens

14 Usos não Consuntivos da Água Geração de Energia: usinas hidrelétricas Navegação: transporte de pessoas e produtos Pesca e Aquicultura

15 Usos não Consuntivos da Água Preservação do meio ambiente: proteção dos criadouros, da flora e da fauna Recreação e Lazer: esportes aquáticos Transporte e Diluição de despejos

16 Requisitos de qualidade Necessidades diferentes de qualidade da água para cada uso

17 Usos Múltiplos e Preponderantes Usos Múltiplos: quando as águas são utilizadas para diversos usos simultaneamente Usos Preponderantes: considerados mais importantes Classes de Qualidade: categorias definidas por um conjunto de condições e padrões de qualidade de água necessários ao atendimento dos usos preponderantes, atuais ou futuros

18 Conteúdo do Curso Aspectos e Instrumentos de Gestão considerando-se os Usos Múltiplos da Água Conceitos gerais sobre água e seus múltiplos usos Parâmetros e padrões de qualidade da água e de lançamento previstos na legislação ambiental Rede de monitoramento de quantidade e de qualidade das águas Principais tecnologias de tratamento de água e de efluentes (processos físicos, químicos e biológicos) e noções gerais sobre reúso de água Principais aspectos e Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos

19 Poluição Lei nº 997, de 31 de maio de SP Dispõe sobre o Controle da Poluição do Meio Ambiente Considera-se poluição do meio ambiente a presença, o lançamento ou a liberação, nas águas, no ar ou no solo, de toda e qualquer forma de matéria ou energia, com intensidade, em quantidade, de concentração ou com características em desacordo com as que forem estabelecidas em decorrência desta Lei, ou que tornem ou possam tornar as águas, o ar ou solo: - impróprios, nocivos ou ofensivos à saúde; - inconvenientes aos materiais, à fauna e à flora; - prejudiciais à segurança, ao uso e gozo das propriedades e às atividades normais da comunidade.

20 Qualidade das Águas Slide de Tânia Gasi

21 Eutrofização É o crescimento excessivo de plantas aquáticas, tanto planctônicas, quanto aderidas, em níveis tais que sejam considerados como causadores de interferências com os usos desejáveis do corpo d água. Principal fator de estímulo: nível excessivo de nutrientes no corpo d água, principalmente nitrogênio e fósforo Origem: descargas de esgoto em grande volume na bacia de contribuição, e fertilizantes, esterco e defensivos agrícolas carreados pelas chuvas Ocorre em lagos e represas expostos a altas temperaturas e à grande luminosidade, que desencadeia floração de algas, principalmente cianobactérias (algas azuis) Ocorre com menos frequência em rios devido às condições ambientais serem mais desfavoráveis para o crescimento de algas e outras plantas, como turbidez e velocidades elevadas Fonte: SPERLING

22 Efeitos Indesejáveis da Eutrofização Maus odores e mortandade de peixes Mudanças na biodiversidade aquática Redução na navegação e capacidade de transporte Modificações na qualidade e quantidade de peixes de valor comercial Contaminação da água destinada ao abastecimento público pois, em alguns casos, as toxinas podem estar presentes na água após o tratamento da água Cianobactérias em excesso podem provocar gosto e odor na água e desequilibrar os ecossistemas aquáticos Produção de energia hidroelétrica pode ser afetada pela presença excessiva de macrófitas aquáticas

23 Parâmetros de Qualidade ÁGUA

24 Características Físicas Cor Causada pela presença de sólidos dissolvidos na água Origens: Decomposição da matéria orgânica Ferro e Manganês Resíduos industriais provenientes de tinturarias, tecelagem ou produção de papéis Esgotos domésticos Temperatura Influencia vários parâmetros físico-químicos da água, tais como a tensão superficial e a viscosidade Afeta organismos aquáticos quando fora de seus limites de tolerância térmica, o que causa impactos sobre seu crescimento e reprodução

25 Turbidez Características Físicas Grau de atenuação que um feixe de luz sofre ao atravessar a água Ocorre pela absorção e espalhamento da luz causada pelos sólidos em suspensão (silte, areia, argila, algas, detritos, etc. ) Sólidos Todos os contaminantes da água, exceto gases dissolvidos, contribuem para a carga de sólidos. Resíduo Total: é a matéria que permanece após a evaporação, secagem ou calcinação da amostra de água durante um determinado tempo e temperatura.

26 Características Químicas Matéria Orgânica: Amidos, proteínas, lipídeos, hidrocarbonetos medidos por meio de: DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) Quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica presente na água através da decomposição microbiana aeróbia DBO 5,20 : quantidade de oxigênio consumido durante 5 dias em uma temperatura de 20 C DQO (Demanda Química de Oxigênio) Consumo de oxigênio ocorrido em função da oxidação química da matéria orgânica É uma indicação indireta do teor de matéria orgânica presente Tempo de realização do teste: 2 a 3 horas

27 Matéria Inorgânica: Características Químicas ph, cloretos, metais pesados, nutrientes, sulfetos ph - Potencial Hidrogeniônico: Concentração de íons de Hidrogênio (H+) ph 0 a 7 - soluções ácidas ph = 7 - soluções neutras ph acima de 7 - soluções básicas ou alcalinas Nutrientes (Nitrogênio e Fósforo): Compostos de nitrogênio são nutrientes nos processos biológicos lançamento em grandes quantidades nos corpos d água, com outros nutrientes, tais como o fósforo, causa eutrofização Nitratos: tóxicos aos seres humanos em altas concentrações causa metahemoglobinemia infantil, letal para crianças

28 Características Químicas Fração de Gases: Metano OD (Oxigênio Dissolvido) É vital para a preservação da vida aquática, já que vários organismos precisam de oxigênio para respirar Águas limpas apresentam OD > 5mg/L Águas poluídas por esgotos apresentam baixa concentração de OD pois o mesmo é consumido no processo de decomposição da matéria orgânica Valores altos de DBO Valores baixos de OD na água Mortandade de peixes e eliminação de organismos aquáticos

29 Características Biológicas Microbiológicas: Patogênicos Organismos indicadores (coliformes, enterococos) Bactérias coliformes termotolerantes: Ocorrem no trato intestinal de animais de sangue quente Não são patogênicas São indicadoras de poluição por esgotos domésticos possibilidade da existência de microorganismos patogênicos Hidrobiológicas: Fitoplâncton: vegetais microscópicos (ex. algas) Zooplâncton: animais microscópicos que vivem em suspensão (ex. protozoários) Comunidade bentônica: organismos que vivem todo ou parte de seu ciclo de vida no substrato de fundo de ambientes aquáticos

30 Classificação das Águas RESOLUÇÃO Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 CONAMA - MMA Revoga a Resolução CONAMA nº 020, de 18 de junho de Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências. Artigo 2º: Em função da salinidade: Águas doces, salobras ou salinas

31 Classificação das Águas RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 Fonte: ANA PNQA

32 Classes de enquadramento das águas doces e usos respectivos RESOLUÇÃO Nº 357 / CONAMA - MMA Fonte: ANA PNQA

33 Padrões de Lançamento RESOLUÇÃO CONAMA Nº 357, DE 17 DE MARÇO DE 2005 CAPÍTULO IV DAS CONDIÇÕES E PADRÕES DE LANÇAMENTO DE EFLUENTES Principais pontos: Art. 34. Fixa condições e padrões para lançamento direto ou indireto de efluentes de qualquer fonte poluidora 1º O efluente não deverá causar ou possuir potencial para causar efeitos tóxicos aos organismos aquáticos no corpo receptor... 4º Condições de lançamento de efluentes para ph, temperatura, materiais sedimentáveis, óleos e graxas, materiais flutuantes, e: IV - regime de lançamento com vazão máxima de até 1,5 vezes a vazão média do período de atividade diária do agente poluidor, exceto nos casos permitidos pela autoridade competente.

34 Limites para Lançamento de Efluentes RESOLUÇÃO CONAMA Nº. 357

35 Padrões de Lançamento DECRETO ESTADUAL Nº 8.468, DE 8 DE SETEMBRO DE 1976 Lançamento em corpos receptores: Padrões mínimos de emissão em corpos receptores Art Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados, direta ou indiretamente, nas coleções de água, desde que obedeçam às condições listadas Lançamento em redes de esgotos Art Onde houver sistema público de esgotos, em condições de atendimento, os efluentes de qualquer fonte poluidora deverão ser nele lançado. Art. 19-A - Os efluentes de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lançados em sistema de esgotos, provido de tratamento com capacidade e de tipo adequados, conforme previsto no 4 deste artigo se obedecerem às condições listadas

36 Conteúdo do Curso Aspectos e Instrumentos de Gestão considerando-se os Usos Múltiplos da Água Conceitos gerais sobre água e seus múltiplos usos Parâmetros e padrões de qualidade da água e de lançamento previstos na legislação ambiental Rede de monitoramento de quantidade e de qualidade das águas Principais tecnologias de tratamento de água e de efluentes (processos físicos, químicos e biológicos) e noções gerais sobre reúso de água Principais aspectos e Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos

37 Monitoramento da Qualidade das Águas Conjunto de práticas que visam o acompanhamento de determinadas características de um sistema, sempre associado a um objetivo Objetivos: Verificar se está apropriada aos usos que dela fazemos Levantar a qualidade ambiental e tendências Avaliar alterações nos ecossistemas Propiciar o levantamento das áreas prioritárias para o controle da poluição das águas Identificar trechos de rios onde com qualidade d'água mais degradada, possibilitando ações preventivas e de controle, como construção de ETEs ou adequação de lançamentos industriais Avaliar a efetividade de ações Atender a legislação Fonte: ANA

38 Rede de Monitoramento Definição da rede de monitoramento: Pontos de amostragem Parâmetros a serem levantados Frequência de coletas Dados de climatologia, relevo, cobertura vegetal, geologia, solo, ocupação do solo, população, tempo de operação da rede Fonte: SAAE Guanhães - MG

39 Monitoramento no Brasil Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas PNQA: Programa lançado pela ANA sobre a qualidade das águas superficiais Abrange corpos d'água interiores como rios e reservatórios Portal da Qualidade das Águas: Espaço virtual para divulgação de dados e informações do monitoramento de qualidade de água realizado pela ANA e pelos órgãos estaduais de meio ambiente e recursos hídricos Estudos realizados pela ANA: Panorama da Qualidade das Águas Superficiais no Brasil Panorama da Qualidade das Águas Subterrâneas no Brasil Conjuntura dos Recursos Hídricos no Brasil Fonte: ANA

40 Redes de Monitoramento no Estado de São Paulo Águas Interiores: início em 1974 com cerca de 47 pontos 354 pontos em 2011 Sedimentos: 24 pontos em 13 UGRHIs em 2011 Balneabilidade em rios e reservatórios: 30 pontos em 2011 Balneabilidade das praias: 156 pontos nas praias (semanal) 600 pontos em cursos de água (semestral) 70 em emissários (semestral) 20 de água e sedimentos (semestral)

41 Exemplo de resultado UGRHI: Baixo Tietê Local: Ribeirão Baguaçu Na Av. Baguaçu, 1530, na captação do município de Araçatuva

42 Índices de Qualidade de Águas Representação de uma média de diversas variáveis em um único número, combinando unidades de medidas diferentes em uma única unidade Objetivos: Facilitar a interpretação das informações de qualidade de água, para especialistas e não especialistas, sintetizando vários parâmetros físicoquímicos em um único índice Permitir a comparação de diferentes corpos d água Avaliar tendências Atenção: análise mais detalhada deve considerar os parâmetros individuais que determinam a qualidade das águas, devido à perda de informação sobre o comportamento de algum parâmetro neste processo de síntese dos resultados Fonte: CETESB

43 Principais Índices Principais índices de qualidade da água utilizados pelas Unidades da Federação: Índice de Qualidade das Águas (IQA) principal índice de qualidade da água utilizado no país atualmente Índice de Qualidade da Água Bruta para fins de Abastecimento Público (IAP) Índice de Balneabilidade (IB) Índice de Estado Trófico (IET) Índice de Qualidade de Água para a Proteção da Vida Aquática (IVA)

44 IQA Índice de Qualidade das Águas Índice desenvolvido para avaliar a qualidade das águas considerando aspectos relativos ao tratamento para o abastecimento público Permite aferir, de maneira didática, a qualidade das águas em um determinado trecho de rio, classificando-o em faixas de qualidade ótima, boa, razoável, ruim e péssima Agrega os resultados de uma série de 9 parâmetros por meio de uma expressão matemática Criado em 1970, nos Estados Unidos, pela National Sanitation Foundation CETESB - de 1975 a 2001 Índice de Qualidade das Águas IQA como informação básica de qualidade de água para o público em geral Fonte: CETESB

45 IQA Curvas de Qualidade Fonte: ANA

46 Faixas de IQA Faixas de valores do IQA, ( variam entre os estados brasileiros): Fonte: ANA

47 Índices de Qualidade de Águas CETESB utiliza 2 outros índices, em situações em que o uso do IQA é inadequado: IAP para águas destinadas para fins de abastecimento público: mais fidedigno da qualidade da água bruta a ser captada e distribuída para a população, após tratamento IVA para águas destinadas para a proteção da vida aquática: mais adequado por incorporar, com ponderação mais significativa, parâmetros mais representativos, especialmente toxicidade e eutrofização Ambos os índices poderão ser aprimorados com o tempo, com a supressão ou inclusão de parâmetros de interesse Fonte: CETESB

48 IAP Índice de Qualidade da Água Bruta para fins de Abastecimento Público Criado por um Grupo Técnico composto por integrantes da CETESB, SABESP, institutos de pesquisa e universidades

49 IAP Índice de Qualidade da Água Bruta para fins de Abastecimento Público Envolve 21 variáveis de qualidade Faixas de classificação os valores do IAP: Fonte: ANA

50 IAP CETESB Setor de Águas Interiores

51 Índice de Balneabilidade Índice desenvolvido pela CETESB que representa uma síntese da qualidade das águas monitoradas ao longo do ano Avalia a qualidade dos corpos d água para a recreação de contato primário, tanto em praias litorâneas quanto em águas interiores Critérios e limites Resolução CONAMA nº 274 de 29/11/2000 Locais com monitoramento semanal IB é calculado a partir das classificações obtidas ao longo das 52 semanas do ano Locais com monitoramento mensal IB é calculado a partir das densidades de E. coli Fonte: ANA

52 Índice de Balneabilidade Categoria das Praias

53 IET Índice do Estado Trófico Classifica corpos d água em diferentes graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas ou ao aumento da infestação de macrófitas aquáticas Calculado por meio de fórmulas diferentes para rios e reservatórios, considerando concentração de fósforo total Fontes: CETESB e LAMPARELLI

54 IVA Índice de Proteção da Vida Aquática Envolve 12 variáveis de qualidade

55 IVA Índice de Proteção à Vida Aquática Utilizado pela CETESB para avaliação da qualidade das águas visando a proteção da fauna e flora aquáticas O IVA é calculado pela seguinte fórmula: IVA = (IPMCA x 1,2) + IET IPMCA - Índice de Parâmetros Mínimos para a Preservação da Vida Aquática:considera a concentração de substâncias que causam efeito tóxico sobre os organismos aquáticos, além do ph e do oxigênio dissolvido IET - Índice do Estado Trófico de Carlson modificado por Toledo Quando não houver o valor do IET, o mesmo é considerado igual a 1 Fonte: ANA

56 IVA Índice de Proteção à Vida Aquática Faixas de classificação do IVA: Fonte: ANA

57 IVA - Índice de Qualidade de Proteção à Vida Aquática CETESB Setor de Águas Interiores

58 Objetivos: Monitoramento da Quantidade de Água Identificar e avaliar os ciclos hidrológicos da bacia de um curso d água, compreendendo o regime de chuvas na região e a variação da quantidade de água no curso d água Avaliar e quantificar variações sazonais de vazão e precipitação Fornecer informações para tomada de decisões e planejamento de ações que minimizem os impactos da estiagem e do período chuvoso sobre a quantidade e a qualidade das águas. Fonte: SAAE Guanhães - MG

59 Rede Hidrológica Básica do Estado de São Paulo Iniciada na década de 1886 Operada pelo DAEE desde 1951 Maior fonte de dados hidrológicos básicos quantitativos do Estado Mede chuvas, vazões de rios, níveis de águas subterrâneas e sedimentos 700 postos hidrométricos em operação Manutenção de suas séries históricas básicas e ampliação deste monitoramento Objetivo: quantificar a disponibilidade da água no Estado, isto é, definir a oferta de água, espacial e temporalmente

60 Rede Hidrológica do DAEE Fonte: DAAE

61 Monitoramento Integrado Distribuição dos postos da Rede Piezométrica do DAEE no Estado de São Paulo Fonte: Lobo,G.A et al

62 Autodepuração É a recuperação da qualidade Processo de transformação de compostos em componentes mais simples, sais minerais e gases, através da utilização dos mesmos como fonte de alimento e energia, e da realização de diversas reações complexas e interação de diferentes organismos aquáticos Processos Principais: Diluição, Sedimentação, Estabilização Aeróbia e Anaeróbia Oxigenação: Reaeração (O 2 atmosférico) Reoxigenação (produção fotossintética)

63 Autodepuração Fonte: AAB8/27EoFksmqKI/s1600/lastscan.jpg

64 Conteúdo do Curso Aspectos e Instrumentos de Gestão considerando-se os Usos Múltiplos da Água Conceitos gerais sobre água e seus múltiplos usos Parâmetros e padrões de qualidade da água e de lançamento previstos na legislação ambiental Rede de monitoramento de quantidade e de qualidade das águas Principais tecnologias de tratamento de água e de efluentes (processos físicos, químicos e biológicos) e noções gerais sobre reúso de água Principais aspectos e Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos

65 Estação de Tratamento de Água Conjunto de instalações destinadas a tornar a água potável, ou seja, adequar suas características ao padrão de consumo segundo a legislação de potabilidade Deve compreender os processos imprescindíveis para obter a qualidade desejada, com custo mínimo Processo corretivo é determinado pelos resultados de análises das águas dos mananciais padrões de potabilidade X características da água

66 Portaria nº 2914 / 2011

67 Capítulo V: Padrão de Potabilidade Artigos 27 a 39 com 10 anexos Art. 39. A água potável deve estar em conformidade com o padrão organoléptico de potabilidade expresso no Anexo X a esta Portaria. 1º Recomenda-se que, no sistema de distribuição, o ph da água seja mantido na faixa de 6,0 a 9,5. 2º Recomenda-se que o teor máximo de cloro residual livre em qualquer ponto do sistema de abastecimento seja de 2 mg/l. Abrange mais de 70 parâmetros Fonte: Portaria nº 2914 / 2011

68 Concepção de ETAs Etapas do tratamento devem atender: Finalidades higiênicas Exigências estéticas Aspectos econômicos Estações de Tratamento de Água podem variar desde instalações simples, com um ou dois processos, como os filtros lentos, até instalações complexas, com cerca de 10 processos, como Estações de Tratamento Avançado Fonte: Azevedo Netto e Richter

69 Tratamento Convencional Slide de Tânia Gasi

70 Vídeo sobre Tratamento de Água

71 Coagulação Adição de produto químico (sulfato de alumínio, cloreto férrico) à água bruta, seguida de uma agitação violenta da água, para que as partículas de sujeira nela contidas fiquem eletricamente desestabilizadas e mais fáceis de agregar Necessária para águas brutas com graus elevados de turbidez e cor, com presença de matéria coloidal Aplicação de coagulante por meio de calha perfurada na ETA Campos do Jordão - SP Aplicação de coagulante na câmara de mistura rápida na ETA Rio Grande São Bernardo do Campo - SP Fonte: SABESP

72 Floculação Mistura lenta da água, após a coagulação, que serve para provocar a formação de flocos com as partículas para facilitar sua separação do meio líquido ETA Duartina SP ETA Guaraú São Paulo - SP Fonte: SABESP

73 Sedimentação Processo de separação sólido-líquido que tem como força propulsora a ação da gravidade A água passa por grandes tanques para separar os flocos de sujeira formados na floculação. Decantadores da ETA Guaraú Fonte: SABESP

74 Filtração Passagem da água por tanques formados por membranas ou leitos porosos, onde ficam retidas as partículas sólidas que restaram da fase de decantação Meio poroso mais utilizado: pedras, areia e carvão antracito Água filtrada é retirada por drenos ou fundo falso ETA Guaraú - SP ETA Central - Brusque - SC Fontes: SABESP e SAMAE

75 Desinfecção Consiste na inativação dos microorganismos patogênicos, realizada por intermédio de agentes físicos e/ou químicos Produto mais simples e econômico: cloro (puro ou compostos) Outros processos: ozona e raios ultravioletas Última barreira de proteção contra germes patogênicos no sistema antes de sua saída da Estação de Tratamento Garante que a água fornecida chegue isenta de bactérias e vírus na casa do consumidor Cloro Residual Livre: quantidade de cloro presente na rede de distribuição A desinfecção da água com cloro é uma das técnicas mais antigas de tratamento. Desde que passou a ser utilizada, houve queda no índice de mortalidade infantil e redução das doenças provocadas pela água contaminada.

76 Pós - Tratamento Fluoretação: adição de flúor na água para a prevenção da cárie dentária Pós-alcalinização: correção final do ph da água, para evitar a corrosão ou incrustação das tubulações Cone de Dosagem de Flúor Fonte: FUNASA

77 Ciclo de Uso da Água Fonte: Von Sperling

78 Tratamento de Esgotos Consiste na remoção de poluentes, tais como microrganismos, resíduos tóxicos e nutrientes que provocam o crescimento de bactérias, vírus ou fungos Há diversos procedimentos diferentes para tratar o esgoto um para cada tipo de situação ou necessidade Processo de tratamento depende de: características físicas, químicas e biológicas dos esgotos aspectos ambientais, sociais e legais da bacia hidrográfica questão econômica ETE ABC - SABESP

79 Processos de Tratamento Processos físicos: há predominância dos fenômenos físicos, como remoção de substâncias fisicamente separáveis dos líquidos ou que não se encontram dissolvidas, como remoção de sólidos sedimentáveis (ex. areia) Processos químicos: há utilização de produtos químicos, geralmente para melhorar eficiência de outro processo, como adição de polieletrólitos para aumentar remoção da umidade do lodo por centrifugação ou por filtração Processos biológicos: dependem da ação de microrganismos presentes nos esgotos; quando fenômenos inerentes à alimentação transformam componentes complexos em compostos simples, tais como sais minerais e gás carbônico Fonte: Jordão e Pessoa

80 DISPOSIÇÃO DE EFLUENTES LÍQUIDOS E SÓLIDOS Etapas de Tratamento Slide original de Tânia Gasi

81 Eficiência de Remoção Slide de Tânia Gasi

82 Vídeo sobre Tratamento de Esgotos

83 Tratamento Preliminar Remoção de sólidos grosseiros por meio de processos físicos Gradeamento ou Peneiramento: É a operação pela qual o material flutuante e a matéria em suspensão que for maior que as aberturas das grades ou vãos das peneiras são retidos e removidos

84 Tratamento Preliminar Desarenação ou remoção de areia: Para eliminar ou abrandar os efeitos adversos ao funcionamento das partes, tais como assoreamento, abrasão nos equipamentos e obstruções Remoção da areia pode ser manual ou mecanizada Fontes: Jordão e Pessoa / SIGMA

85 Tratamento Primário Remoção de sólidos sedimentáveis e matéria orgânica sedimentável por meio de decantador Sedimentação Primária: Sedimentação é a operação pela qual a capacidade de carreamento e de erosão da água é diminuída, até que as partículas em suspensão sedimentem pela ação da gravidade e não possam mais ser relevantadas pela ação de correntes, formando o lodo Decantadores primários ETE Suzano - SABESP

86 Tratamento Secundário Remoção de sólidos não sedimentáveis, matéria orgânica não sedimentável, e eventualmente nutrientes, ou transformação destas substâncias em outras de forma aceitável, por meio de processos biológicos, físico-químicos ou fotossintéticos. Oxidação biológica: operação pela qual os microrganismos decompõem a matéria orgânica contida no esgoto ou no lodo e transformam substâncias complexas em produtos finais simples Pode ser por: Processos Aeróbios Processos Anaeróbios Processos Combinados - Aeróbios e Anaeróbios

87 Processos Aeróbios A matéria orgânica é consumida por microrganismos aeróbios Há adição de oxigênio ou ar ao esgoto, para criar ou manter condições aeróbias Meio Disperso Lodos Ativados Lagoas Aeradas Valos de Oxidação Filme Filtros Biológicos Biodiscos

88 Lodos Ativados Sistema no qual uma massa biológica cresce, forma flocos e é continuamente recirculada e colocada em contato com a matéria orgânica, sempre com a presença de oxigênio (aeróbio) Processo estritamente biológico e aeróbio: o esgoto bruto e o lodo ativado são misturados, agitados e aerados em unidades conhecidas como tanques de aeração Essa mistura é enviada para o decantador secundário, onde a parte sólida é separada do efluente tratado O lodo sedimentado retorna ao tanque de aeração ou é retirado para tratamento específico O líquido pode ser descartado no corpo receptor ETE Suzano - SABESP

89 Unidades de ETE por Lodos Ativados Fases Preliminar e Primária: Estação Elevatória Final Grades Médias Mecanizadas Caixas de Areia Decantadores Primários Fase Líquida: Tanque de Aeração Decantadores Secundários Decantadores Secundários - ETE Suzano SABESP ETE Suzano SABESP ETE Barueri - SABESP

90 Unidades de ETE por Lodos Ativados Fase Sólida: Adensadores Digestores Anaeróbios Condicionamento Químico dos Lodos Desidratação Mecânica Adensador por Gravidade Desidratação por Filtro Prensa Filtro Prensa - ETE Barueri

91 Digestores Anaeróbios Estabilização do lodo é feita por microrganismos anaeróbicos que degradam a matéria orgânica presente no lodo, formando gás metano e água Não há odores desagradáveis Digestores Anaeróbios - ETE Franca Digestores Anaeróbios - ETE Suzano

92 Exemplos de Lodos Ativados 5 grandes ETEs da RMSP (ano de inauguração e capacidade instalada) ETE Suzano (1982 1,5 m³/s) ETE São Miguel (1998 1,5 m³/s) ETE Parque Novo Mundo (1998 2,5 m³/s) ETE Barueri (1988 9,5 m³/s) ETE ABC (1998 3,0 m³/s)

93 Filtro Biológico É um processo aeróbio de filme, isto é, processo biológico em que a massa biológica permanece fixa, aderida ao material de suporte, formando um filme biológico Tratamento por oxidação química quando esgoto afluente entra em contato com a massa biológica contida no filtro, presa ao meio suporte Meio suporte: materiais inertes, como pedregulhos, cascalhos, escórias de forno e, atualmente, módulos de plástico Desenho: Tania Gasi Cambridge STW Anglian Water

94 Processos Anaeróbios A matéria orgânica é consumida por microrganismos anaeróbios, isto é, na ausência de oxigênio Principais Tipos: Reator Anaeróbio Tanque Séptico, seguido de: Filtro anaeróbio Sumidouro ou outro sistema de infiltração Tanque Imhoff Lagoa Anaeróbia

95 Reator Anaeróbio de Fluxo Ascendente (RAFA) Reator fechado, onde o tratamento biológico ocorre por processo anaeróbio, isto é, sem oxigênio Decomposição da matéria orgânica por microrganismos presentes num manto de lodo Esgoto sai da parte de baixo do reator e passa pela camada de lodo, que atua como um filtro Eficiência entre 65% e 75% Necessita tratamento complementar, como lagoa facultativa É um mecanismo compacto e de fácil operação Gera pouca quantidade de lodo

96 Upward-flow Anaerobic Sludge Blanket (UASB) Slide de Tânia Gasi

97 Tanque Séptico Unidade cilíndrica ou prismática retangular, de fluxo horizontal, para tratamento de esgotos, de um ou mais domicílios, por processos de sedimentação, flotação e digestão Grau de tratamento final compatível com a sua simplicidade e custo Pós - tratamentos recomendados: Sumidouro Valas de infiltração Vala de filtração Filtro anaeróbio Fonte: Suzuki

98 Lagoas de Estabilização São tanques construídos na terra Profundidade reduzida (< 5 m) Projetados para o tratamento de águas residuárias por meio da interação da biomassa (algas, bactérias, protozoários etc), da matéria orgânica do despejo e de outros processos naturais (fatores físicos, químicos e meteorológicos) Tipos: Lagoas Anaeróbias Lagoas Facultativas Lagoas de Maturação

99 Lagoa anaeróbia Lagoa profunda - entre 3 e 5 metros - para reduzir a penetração de luz nas camadas inferiores Tratamento ocorre em duas etapas: Na primeira: as moléculas da matéria orgânica são quebradas e transformadas em estruturas mais simples Na segunda: a matéria orgânica é convertida em metano, gás carbônico e água

100 Lagoa Facultativa Facultativa: termo refere-se à mistura de condições aeróbias e anaeróbias Condições aeróbias; mantidas nas camadas superiores das águas Condições anaeróbias: predominam em camadas próximas ao fundo da lagoa Bactérias que vivem nas lagoas utilizam o oxigênio produzido pelas algas para oxidar a matéria orgânica, gerando gás carbônico, que é utilizado pelas algas na sua fotossíntese Reduz grande parte do lodo ETE Pinhalzinho - SABESP

101 Lagoa de Maturação Baixa profundidade - entre 0,5 a 2,5 m Possibilitam a complementação de qualquer outro sistema de tratamento de esgotos Faz a remoção de bactérias e vírus de forma mais eficiente devido à incidência da luz solar, já que a radiação ultravioleta atua como um processo de desinfecção

102 Sistema Australiano Conjunto de lagoa anaeróbia e lagoa facultativa em série ETE Cajati (a) lagoa anaeróbia (b) lagoa facultativa ETE Lins 3 conjuntos em paralelo

103 Principais Características de Lagoas Sistemas de lagoas com 3 células em série podem remover 99,999% patógenos Slide de Tania Gasi

104 Ciclo do Saneamento MANANCIAL TRATAMENTO DE ÁGUA RESERVAÇÃO CAPTAÇÃO ADUÇÃO LANÇAMENTO DE EFLUENTES TRATAMENTO DE ESGOTO DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA REÚSO COLETA E AFASTAMENTO DE ESGOTOS

105 Reúso das Águas A não ser que exista grande disponibilidade, nenhuma água de boa qualidade deve ser utilizada para usos que toleram águas de qualidade inferior. (ONU, 1958) Reúso: uso de água residuária ou água de qualidade inferior tratada ou não.

106 Reúso das Águas - Aplicações Resolução CNRH - Nº 54, de 28/11/ artigo 3 : I - reúso para fins urbanos: utilização de água de reúso para fins de irrigação paisagística, lavagem de logradouros públicos e veículos, desobstrução de tubulações, construção civil, edificações, combate a incêndio, dentro da área urbana; II - reúso para fins agrícolas e florestais: aplicação de água de reúso para produção agrícola e cultivo de florestas plantadas; III - reúso para fins ambientais: utilização de água de reúso para implantação de projetos de recuperação do meio ambiente; IV - reúso para fins industriais: utilização de água de reúso em processos, atividades e operações industriais; V - reúso na aquicultura: utilização de água de reúso para a criação de animais ou cultivo de vegetais aquáticos.

107 Fonte: Luiz Corrêa Noronha Reuso das Águas

108 Conteúdo do Curso Aspectos e Instrumentos de Gestão considerando-se os Usos Múltiplos da Água Conceitos gerais sobre água e seus múltiplos usos Parâmetros e padrões de qualidade da água e de lançamento previstos na legislação ambiental Rede de monitoramento de quantidade e de qualidade das águas Principais tecnologias de tratamento de água e de efluentes (processos físicos, químicos e biológicos) e noções gerais sobre reúso de água Principais aspectos e Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos

109 Histórico da Gestão das Águas no Brasil Geração de energia elétrica: destinação principal da água no início do século XX Código das Águas, em 1934: base da legislação brasileira de águas preferência à derivação para abastecimento das populações uso gratuito de água para as necessidades da vida e permite a todos usar de quaisquer águas públicas autorização Décadas de 70 / 80: Política de controle ambiental centralizada Mecanismos de comando e controle Falta de integração entre as políticas Poluição das águas como preocupação global a partir de 1972 (Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, na Suécia) Política Nacional de Meio Ambiente: em 1981

110 Constituição Federal de 1988 Avanço importante em relação à gestão dos recursos hídricos no Brasil Define a água como bem de domínio público Classifica as águas de domínio dos Estados e da União Aponta necessidade de uma política integrada entre os corpos d água e as terras que os circundam Institui o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

111 Dominialidade dos Corpos d Água Constituição Federal de 1988: Dominialidade da União: rios que banham mais de um Estado e rios transfronteiriços; Domínio Estadual Domínio Federal Dominialidade dos Estados: águas subterrâneas e rios que têm nascente e foz no mesmo Estado. Fonte: ANA, 2005

112 Arcabouço Legal - União Constituição Federal de 1988 Lei Federal nº. 9433/97 Estabelece a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos

113 Política Nacional de Recursos Hídricos Fundamentos: a água é um bem de domínio público a água é um recurso natural limitado, dotado de valor econômico em situações de escassez, o uso prioritário dos recursos hídricos é o consumo humano e a dessedentação de animais a gestão dos recursos hídricos deve sempre proporcionar o uso múltiplo das águas a gestão dos recursos hídricos deve ser descentralizada a bacia hidrográfica é a unidade territorial para gestão deve ter participação do poder público, dos usuários e das comunidades.

114 Política Nacional de Recursos Hídricos Objetivos: Assegurar água em qualidade e quantidade adequada aos respectivos usos para a atual e para as futuras gerações Proporcionar e incentivar o uso racional e integrado dos recursos hídricos com vistas ao desenvolvimento sustentável Promover a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

115 Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos Fonte: MMA, 2009

116 Comitês de Bacias Hidrográficas Parlamento das Águas da Bacia São órgãos colegiados com atribuições normativas, deliberativas e consultivas a serem exercidas na bacia hidrográfica de sua jurisdição. Resolução CNRH 05/2000 Composição: órgãos do governo federal, estadual e municipal até 40% das vagas; usuários da água - públicos e privados 40% das vagas, e entidades não governamentais da sociedade civil ao menos 20% das vagas. Ilustração representativa de um comitê de bacia hidrográfica Fonte: UNESCO

117 CBH Paranapanema Solenidade de Posse, Reunião de Trabalho e 1ª Reunião Extraordinária Londrina - PR 6/dezembro/2012 Fonte:

118 Comitês Interestaduais Instalados PIRANHAS-AÇU PARANAÍBA SÃO FRANCISCO VERDE GRANDE DOCE PARANAPANEMA PCJ PARAÍBA DO SUL Fonte: ANA,

119 Arcabouço Legal São Paulo Conselho Estadual de Recursos Hídricos CRH - criado em 1987 para: Elaborar o Plano Estadual de Recursos Hídricos Propor a Política Estadual de Recursos Hídricos Estruturar o Sistema Estadual de Gestão dos Recursos Hídricos. Constituição Federal de 1988 Constituição Estadual de 1989 Lei Estadual nº. 7663/91: estabelece a Política Estadual de Recursos Hídricos e cria o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos

120 Política Estadual de Recursos Hídricos Segue princípios da Constituição Paulista de 1989: Descentralização por bacia hidrográfica Participação do setor público, dos usuários e da sociedade civil Integração: Águas superficiais e águas subterrâneas Qualidade e quantidade Meio ambiente e desenvolvimento regional Autonomia para decisão.

121 Colegiados Paulistas Conselho Estadual de Recursos Hídricos CRH: nível central representação paritária do Estado, Municípios e Sociedade Civil, cada qual com 1/3 de votos Comitês de Bacia Hidrográfica CBHs: descentralizado por bacias hidrográficas (UGRHi) representação paritária do Estado, Municípios e Sociedade Civil, cada qual com 1/3 de votos Fonte: CRHi

122 CRH

123 Organização Hidrográfica Paulista 22 Unidades de Gerenciamento de Recursos Hídricos UGRHIs 21 Comitês implantados entre 1993 e 2001 Fonte: Guia do Sistema Paulista de Recursos Hídricos SMA SP, 2008

124 Gestão de Recursos Hídricos Instrumentos de Gestão

125 Instrumentos de Gestão Lei Federal Política Nacional de Recursos Hídricos, através da Lei 9433/97, instituiu: Planos de Recursos Hídricos Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Enquadramento dos corpos d água em classes, segundo os usos preponderantes da água Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos Compensação a Municípios e Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos.

126 Instrumentos de Gestão Lei Paulista Política Estadual de Recursos Hídricos, através da Lei 7663 / 91, instituiu: Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos Instrumentos Capítulo II: Infrações e Penalidades Cobrança pelo Uso dos Recursos Hídricos Rateio de Custos das Obras Constam no Capítulo III: Plano Estadual de Recursos Hídricos PERH Planos de Bacia e Relatórios de Situação pelos Comitês Decr. Estadual /77 e Res. CONAMA 357/05: Enquadramento dos corpos d água em classes, segundo os usos preponderantes da água

127 Principais Instrumentos de Gestão Outorga de direito de uso Plano de Bacia Enquadramento dos corpos d água Cobrança pelo uso da água

128 Instrumentos de Gestão Plano de Bacia

129 Planos de Recursos Hídricos Define as metas gerais e estratégicas para disponibilidade quali-quantitativa e a melhoria das condições sanitárias e ambientais da bacia PLANO NACIONAL DE RECURSOS HÍDRICOS Lei 9433/97 PLANO ESTADUAL DE RECURSOS HÍDRICOS Lei 7663/91 Atualizados a cada 4 anos PLANO DE BACIA POR UGRHI Deliberação CRH 146/2012 Relatório de Situação - atualizado a cada ano pelos CBHs

130 Planos de Recursos Hídricos Instrumentos de Planejamento Estruturado para proteção e recuperação dos recursos hídricos; Fundamentam e orientam a implementação da Política; Diagnóstico; Cenários de crescimento e desenvolvimento; Balanço Disponibilidade x Demanda de água; Pacto participativo: O que fazer? Onde fazer? Quando fazer? Quanto custa? Prioridades; e Plano de Ação.

131 Quantidade e Qualidade X Usos Preponderantes

132 Instrumentos de Gestão Enquadramento dos corpos d água

133 Enquadramento dos corpos d água Resolução CONAMA nº 357/05: É o estabelecimento da meta ou objetivo de qualidade da água (classe) a ser, obrigatoriamente, alcançado ou mantido em um segmento de corpo d água, de acordo com os usos preponderantes pretendidos, ao longo do tempo. É referência para os instrumentos de gestão de recursos hídricos (outorga e cobrança) e instrumentos de gestão ambiental (licenciamento e monitoramento) elo entre Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos e Sistema Nacional de Meio Ambiente

134 Enquadramento: princípios e conceitos O rio que temos O rio que queremos O rio que podemos ter Deve representar a visão de futuro da bacia Fonte: ANA

135 Enquadramento: princípios e conceitos CLASSE 4 CLASSE 1 O rio que temos Condição atual O rio que queremos Vontade O rio que podemos ter Limitações técnicas e econômicas CLASSE 3 CLASSE 2

136 Definição do Enquadramento Fonte: ANA

137 Enquadramento dos Corpos d Água Impõe equilíbrio entre os imperativos de proteção das águas e as necessidades de ordem econômica, sanitária, ambiental e social Lançamentos de esgotos não podem desenquadrar os rios Fonte: Luiz Corrêa Noronha

138 Instrumentos de Gestão Outorga de direito de uso

139 Outorga de Direito de Uso da Água A ÁGUA COMO BEM PÚBLICO OUTORGA USO PRIVATIVO DA ÁGUA Autorização para uso de recurso hídrico e sua respectiva captação e lançamento, conforme volume e período indicado no instrumento. Objetivo: Assegurar o controle quantitativo e qualitativo dos usos dos recursos hídricos e o efetivo exercício dos direitos de acesso a água.

140 Outorga de Direito de Uso da Água Entidades responsáveis: Águas Federais: Agência Nacional das Águas (ANA) Águas Estaduais: DAEE (SP) Modalidades: Autorização Licença de Perfuração Outorga de Direito de Uso (Portaria)

141 Usos de Recursos Hídricos sujeitos à Outorga Captação superficial Barragem Extração de minério Captação subterrânea Canalização Proteção de leito Canalização aérea Desassoreamento de rio Lançamento de esgotos Decreto Estadual /96

142 Instrumentos de Gestão Cobrança pelo uso da água

143 Objetivos da Cobrança pelo Uso da Água Reconhecer a água como bem público de valor econômico Dar ao usuário uma indicação de seu real valor Promover a racionalização do uso da água, bem como sua conservação, recuperação e manejo sustentável Financiar programas e ações previstos nos planos de bacias Distribuir o custo socioambiental pelo uso degradador e indiscriminado da água

144 Conceitos sobre Cobrança O que é a cobrança pelo uso dos recursos hídricos? - Preço público da utilização dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos - Fixado a partir de pacto estabelecido no Comitê de Bacia O que a cobrança não é? Taxa ou imposto

145 Envolvidos na Cobrança pelo Uso da Água Quem fixa critérios e valores? Os Comitês, com aprovação pelo CRH Quem cobra? Agências de Bacia ou, na ausência delas, DAEE (rios estaduais) ou ANA (rios federais) Quem paga? Todos que utilizam recursos hídricos, isto é, usuários dos setores de saneamento, industrial e rural, dentro ou fora do perímetro urbano Quem são os beneficiários? Usuários de recursos hídricos, órgãos estaduais e municipais, ONGs, institutos de pesquisa, Agências de Bacia

146 Bases Legais da Cobrança pelo Uso da Água Legislação Federal Geral: Lei Federal 9.433/97: Política Nacional de Recursos Hídricos Resolução CNRH 48/2005: critérios gerais para a cobrança Legislação Estadual Geral: Lei Estadual 7.663/91: Política Estadual de Recursos Hídricos Lei Estadual (29/12/2005): Lei estadual da cobrança Decreto Estadual (31/03/2006): regulamentação da Lei /05 Deliberações CRH nº 66/06; 81/08; 90/08 Legislação Estadual Específica por bacia: Deliberações de cada CBH Deliberação CRH para cada UGRHi Decreto Estadual para cada UGRHi Portaria DAEE para Ato Convocatório de cada UGRHi

147 Cálculo da Cobrança Estadual BACIA B Volume Transferido (reversão) Carga Lançada (efluente de esgoto) Usuário Volume Consumido (não retorna para o corpo d água) Volume Captado (superficial e subterrâneo) BACIA A V T cobrança = ( PUF cap * Vol cap ) + ( PUF cons * Vol cons ) + ( PUF lanç * C DBO ) Fonte: SABESP / 2006

148 Preços Unitários e Coeficientes Ponderadores Preço Unitário Final (PUF) = Preço Unitário Básico (PUB) x Coeficientes Ponderadores Coeficientes ponderadores: 13 para captação e consumo e 9 para lançamento Para 2 anos iniciais: Proposta do CRH: adotar 10 dos 22 Coef. Ponderadores PUF cap = PUB cap x ( X 1.X 2.X 3.X 5 X 6.X 7.X 13 ) PUF cons = PUB cons x ( X 1.X 2.X 3.X 5.X 6.X 7.X 13 ) PUF lanç = PUB lanç x ( Y 1.Y 3.Y 4 ) Parâmetro: DBO 5,20 PUBs e Coeficientes Ponderadores - Definição pelos CBHs Volumes e Cargas - Cadastro de Usuários do DAEE/CETESB e Declaração dos usuários (Ato Convocatório)

149 Preços Unitários Básicos PUBs UGRHI Captação, extração e derivação (R$/m³) Consumo (R$/m³) Lançamento de carga (R$/kg DBO 5,20 ) 1 Serra da Mantiqueira (SM) 0,01 0,02 0,07 2 Paraíba do Sul (PS) 0,01 0,02 0,07 4 PARDO 0,01 0,02 0,10 5 Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) * 0,01 0,02 0,10 6 Alto Tietê (AT) 0,01 0,02 0,10 7 Baixada Santista (BS) 0,01 0,02 0,10 8 Sapucaí-Mirim / Grande (SMG) 0,01 0,02 0,10 9 Mogi Guaçu (MOGI) 0,01 0,02 0,10 10 Sorocaba e Médio Tietê (SMT) 0,011 0,029 0,13 11 Ribeira do Iguape e Litoral Sul (RB) 0,01 0,02 0,11 12 Baixo Pardo e Grande (BPG) 0,01 0,02 0,10 13 Tietê / Jacaré (TJ) 0,011 0,021 0,11 16 Tietê / Batalha (TB) 0,01 0,02 0,09 19 Baixo Tietê (BT) 0,012 0,024 0,12 * CBH PCJ: reajuste nos preços da cobrança federal e estadual entre 2014 e 2016 Fonte: PROTA, M. G. e RODRIGUES, V. L.

150 Situação da Cobrança no Estado Fonte: SABESP (agosto/2014)

151 Desafios

152 Objetivos

153 Gestão Participativa das Águas Cuidar das águas é uma missão de toda a sociedade e a gestão brasileira dos recursos hídricos só poderá ser eficaz com a parceria e o comprometimento de todos nós! ABRH, 2009

154 Mariza Guimarães Prota Muito obrigada!

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