AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE DIFERENTES FUNÇÕES-OBJETIVO NA CALIBRAÇÃO AUTOMÁTICA DO MODELO HIDROLÓGICO SACRAMENTO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE DIFERENTES FUNÇÕES-OBJETIVO NA CALIBRAÇÃO AUTOMÁTICA DO MODELO HIDROLÓGICO SACRAMENTO"

Transcrição

1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE DIFERENTES FUNÇÕES-OBJETIVO NA CALIBRAÇÃO AUTOMÁTICA DO MODELO HIDROLÓGICO SACRAMENTO Ana Paula Mühlenhoff 1 *; Renata Correia¹; Pedro S. Jayo¹; Henrique Guarneri¹; Júlio Gomes 2 & Cristovão Vicente Scapulatempo Fernandes² Resumo A obtenção dos parâmetros de um modelo hidrológico não é trivial e apresenta muitas dificuldades. Neste contexto, ferramentas para a calibração automática têm auxiliado este processo. Dentre elas, o software Rainfall Runoff Library (RRL) oferece diversos algoritmos de otimização e funções-objetivo. O presente trabalho procura avaliar o desempenho de diferentes funções-objetivo na calibração automática do modelo Sacramento, modelo hidrológico conceitual usado na estimativa de vazões em tempo real. Para a calibração do modelo, foram utilizados os dados da bacia do rio Itacambiruçu (MG). Quando adotadas funções-objetivo diametralmente opostas, como o coeficiente de Nash-Sutcliffe e a soma dos desvios dos logaritmos das vazões, os resultados permitiram não só identificar os parâmetros mais sensíveis, mas também o favorecimento de determinadas características do hidrograma estimado. No processo de calibração automática, a opção pelo algoritmo de calibração e função-objetivo deve estar comprometida com a aplicabilidade do modelo. Uma vez que não se pode definir com exatidão qual o melhor conjunto de parâmetros, deve-se procurar obter um que respeite os conceitos envolvidos na formulação do modelo e que permita sua aplicação de forma adequada. Palavras-Chave Rainfall Runoff Library, modelagem hidrológica, calibração automática. PERFORMANCE EVALUATION OF DISTINCT OBJECTIVE FUNCTIONS IN THE AUTOMATIC CALIBRATION OF THE SACRAMENTO HYDROLOGICAL MODEL Abstract Obtaining the parameters of a hydrologic model is not a trivial task and the calibration process brings many difficulties. In this context, tools for automatic calibration have aided the calibration process. Among those tools, the Rainfall Runoff Library (RRL) software offers several optimization algorithms and objective functions. The present study aims to evaluate the performance of different objective functions in the automatic calibration of the Sacramento model, conceptual hydrological model used for real-time forecasting flows. To calibrate the model, it was used data from the Itacambiruçu river basin (MG). When adopted opposite objective functions such as the Nash-Sutcliffe coefficient and the sum of the logarithms of flow deviations, the results allowed identifying not only the most sensitive parameters, but also the privilege of some characteristics of the estimated hydrograph. In the process of automatic calibration, the calibration algorithm and objective function choices must be committed to the model applicability. Since someone can not define exactly what the best set of parameters, it should seek one set that respects the concepts involved in model formulation and that enables its application properly. Keywords Rainfall Runoff Library, hydrologic modeling, automatic calibration 1 Estudante PPGERHA/UFPR; anapaula.dhs@ufpr.br; renata_corr@yahoo.com.br; pjayoj@gmail.com; henriqueguarneri@gmail.com 2 Professor PPGERHA/UFPR; jgomes.dhs@ufpr.br; cris.dhs@ufpr.br XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 1

2 INTRODUÇÃO Os modelos hidrológicos são amplamente utilizados como ferramentas no planejamento e gestão dos recursos hídricos. Dentre eles, destacam-se os modelos conceituais de transformação chuva-vazão. O sucesso na aplicação destes modelos depende principalmente de sua calibração. Entretanto, a não linearidade dos processos físicos e das equações que os descrevem, a ausência de dados hidrológicos em quantidade e qualidade e, o grande número de parâmetros desconhecidos pode tornar o processo de calibração manual por tentativa e erro muito longo e trabalhoso. Desta forma, em virtude da complexidade de alguns modelos, da quantidade de parâmetros e das possibilidades de combinações de valores possíveis para a definição de um conjunto ótimo de parâmetros, tem-se utilizado algoritmos para a calibração automática de modelos hidrológicos. De acordo com Tucci (2005), os elementos principais da calibração automática são a função-objetivo, o algoritmo de otimização, o critério de finalização e os dados para calibração. Os algoritmos de calibração são procedimentos lógicos desenvolvidos para encontrar os parâmetros que otimizam uma função-objetivo, equação utilizada para medir as diferenças entre os dados simulados pelo modelo e os dados observados. Algumas das soluções obtidas por estes algoritmos, embora atendam às equações, não representam a realidade física do problema; portanto, neste processo de escolha do conjunto de parâmetros que melhor define o modelo para a bacia em estudo, deve-se atentar para a definição física de cada parâmetro e sua faixa de valores aceitáveis. Na realização deste trabalho, utilizou-se a biblioteca Rainfall Runoff Library (RRL), cujo propósito é oferecer a possibilidade de calibração automática de um conjunto de modelos através de uma interface de fácil utilização (PERRAUD et al., 2003). Por objetivo, este trabalho avalia o desempenho de diferentes funções-objetivo na calibração automática do modelo Sacramento. Os dados utilizados são referentes à bacia do rio Itacambiruçu, afluente do rio Jequitinhonha em Minas Gerais. MODELO SACRAMENTO Segundo Krauskopf Neto (2005), o modelo Sacramento, desenvolvido pelo National Weather Service (NWS) dos Estados Unidos, é um dos modelos há mais tempo em operação, bastante utilizado para a previsão de séries de vazões. Apesar de certa simplicidade, o modelo é capaz de representar com eficiência o processo hidrológico e, em função de seu tempo de utilização, apresenta um considerável acervo de conhecimentos sobre todos os seus aspectos, tanto conceituais, como operacionais. A geração de vazões é baseada na subdivisão do solo em duas camadas principais. Na primeira são representados os processos mais rápidos que ocorrem ao nível de superfície (evaporação, infiltração, escoamento superficial e subsuperficial). Na camada inferior ocorrem os processos mais lentos e que estão associados à zona não saturada do solo, tais como, transpiração, recarga do aquífero e escoamento de base (NWS, s.d.). A calibração do modelo Sacramento envolve a quantificação de dezessete parâmetros, conforme Tabela 1. Destes parâmetros: cinco definem o tamanho dos reservatórios não saturados; três calculam a taxa de perdas laterais; três calculam a percolação da zona não saturada superior para a inferior; e, dois avaliam o escoamento direto (DELTARES, 2013). Uma das formas de obtenção dos parâmetros do modelo é através da utilização de algoritmos de autocalibração baseados em técnicas de otimização global, considerando diferentes estatísticas. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 2

3 Tabela 1 Parâmetros do modelo Sacramento (adaptado de NWS, s.d.) ÁREA DE ESTUDO A bacia hidrográfica do rio Itacambiruçu, afluente do rio Jequitinhonha, no estado de Minas Gerais, está inserida na região do semiárido mineiro. A bacia hidrográfica estudada drena uma área de cerca de km² na estação fluviométrica Grão Mogol ( ), conforme apresenta a Figura 1. Figura 1 Bacia Hidrográfica do rio Itacambiruçu (MG). XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 3

4 A análise de consistência dos dados pluviométricos disponíveis compreendeu três etapas principais. Das estações com dados disponíveis, foram selecionadas aquelas com maior período observado em comum, privilegiando períodos mais recentes. A partir desta primeira seleção, foi realizado o preenchimento de falhas e a construção das curvas duplo-cumulativa para cada estação pluviométrica. Para as estações cujos dados foram considerados consistentes, foram definidas as áreas de influência pelo método de Thiessen, obtendo-se a chuva média diária na bacia para o período de Janeiro de 2005 a Dezembro de 2010 (calibração). Neste período, a vazão máxima e mínima observadas para a estação fluviométrica Grão Mogol ( ) foram, respectivamente, 410,6 m³/s e 0,4 m³/s. A vazão média e a vazão média específica foram aproximadamente iguais a 20,1 m 3 /s e 4,9 L/s/km 2. A análise de consistência dos dados fluviométricos compreendeu a análise dos hidrogramas simultâneos de estações na bacia do Rio Jequitinhonha e a avaliação da curva de descarga da estação fluviométrica Grão Mogol ( ). O preenchimento de falhas não foi realizado, uma vez que os dados de vazão são utilizados apenas para verificar as estimativas do modelo, função da chuva e da evapotranspiração. A evapotranspiração média foi espacializada pelo método de Thiessen, a partir de dados existentes em quatro estações de monitoramento próximas a bacia do Alto Jequitinhonha. Os dados de temperatura, evaporação total e evapotranspiração são disponibilizados pelo INMET e consistem em médias mensais de longo período. Para obter os valores em escala diária foi utilizado um modelo de desagregação que se baseia em uma função interpoladora definida pela série de Fourier (KAVISKI et al., 2005). ESTRATÉGIA PARA CALIBRAÇÃO AUTOMÁTICA A calibração de modelos hidrológicos se resume na quantificação dos parâmetros envolvidos nas equações que definem o modelo. Em se tratando de modelos com uma grande quantidade de parâmetros, a exemplo do modelo Sacramento, a calibração manual tende a ser um processo oneroso. Com o intuito de tornar essa etapa mais eficiente, desenvolveram-se os métodos de calibração automática (COLLISCHONN; TUCCI, 2003). Neste contexto, a biblioteca Rainfall Runoff Library (RRL) foi desenvolvida pelo Cooperative Research Centre for Catchment Hydrology (CRCCH) e permite a calibração individual de sub-bacias assumindo entradas únicas de séries temporais de precipitação, evapotranspiração e vazão (CRC, 2004). A biblioteca RRL provê cinco modelos comuns de transformação chuva-vazão, oito otimizadores de calibração e dez funções-objetivo. O princípio de funcionamento reside em quatro partes principais: entrada de dados, definição do modelo hidrológico, escolha do método para calibração automática (definição da ou das funções-objetivo e algoritmo de otimização) e apresentação dos resultados. A escolha da função-objetivo e do algoritmo de otimização têm relação direta com o conjunto de valores ótimos encontrados para o modelo. Neste trabalho avaliou-se a calibração automática para a otimização dos parâmetros através das seguintes funções-objetivo: Coeficiente de Nash-Sutcliffe ( ); Erro médio quadrático ( ) e Desvio Logarítmico Acumulado ( ); definidas pelas Equações 1 a 3 (CRC, 2004): ( ) ( ) (1) ( ) (2) XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 4

5 [ ( ) ( )] (3) onde e são respectivamente os valores de vazão observados e estimados. O e o fornecem, respectivamente, uma medida para a correlação entre os dados e para o erro médio na estimativa das vazões. Entretanto, ambos privilegiam valores máximos de vazão, ou seja, o ajuste entre simulado e observado resulta melhor para vazões altas. Em contrapartida, o privilegia valores mínimos, sendo um exemplo de função diametralmente oposta às duas primeiras. A partir da regra definida para otimização, o algoritmo escolhido inicia o processo de busca pelos parâmetros ótimos do modelo, tomando por base um conjunto inicial de valores estabelecidos para os parâmetros. Partir de conjuntos iniciais diferentes pode levar a resultados diferentes, pois, como já citado, a calibração de um modelo hidrológico é um problema de diversas soluções igualmente possíveis. Desta maneira, avaliar o desempenho das funções-objetivo na calibração automática de um modelo hidrológico partindo, a cada simulação, de um conjunto inicial aleatório de valores para os parâmetros poderia não evidenciar as particularidades de cada uma das regras de otimização escolhidas para serem comparadas. Portanto, neste estudo foi utilizado o algoritmo de otimização de Rosenbrock, pois permite que o usuário defina um mesmo conjunto de parâmetros a partir do qual o método inicia a otimização da função-objetivo. Segundo Brandão (2010), este algoritmo é um método de busca local, que funciona através da divisão dos valores de parâmetros para um determinado número de incrementos com condições de contorno estabelecidas. De acordo com a estabilidade encontrada através do otimizador, os passos são reduzidos até atingir a estabilidade. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DAS FUNÇÕES-OBJETIVO A fim de avaliar o efeito do conjunto inicial de parâmetros no processo de calibração foram definidos quatro conjuntos iniciais de parâmetros para a calibração automática do modelo. A definição destes conjuntos partiu de um conjunto inicial padrão (conjunto 1) fornecido pelo RRL quando da escolha do modelo e inserção dos dados. A partir deste conjunto inicial, foram realizadas calibrações para as três funções-objetivo definidas para o estudo. Estas calibrações geraram três novos conjuntos parâmetros (conjuntos 2 a 4) que, por sua vez, também foram usados como conjuntos iniciais em novas tentativas de calibração, resultando em um total de 12 calibrações. A Tabela 2 apresenta os valores dos coeficientes de avaliação da qualidade do ajuste (, e ) da calibração automática, considerando-se os quatro conjuntos iniciais de parâmetros e as diferentes funções-objetivo ( e ). A partir da Tabela 2, é possível observar que os valores dos coeficientes de e do são pouco sensíveis à variação do conjunto inicial de parâmetros fornecidos para a otimização. Em todas as calibrações nas quais esses coeficientes eram as funções-objetivo, os valores obtidos de e foram de 0,79 e 12,0, respectivamente. Verifica-se também que o se apresentou mais sensível ao conjunto inicial de parâmetros usado na etapa de calibração. Os valores obtidos para os coeficientes e podem ser considerados satisfatórios para todas as calibrações. Entretanto, os valores obtidos para o foram pouco satisfatórios, uma vez que o ajuste perfeito, por definição, é representado por igual a zero. Este resultado está associado à dificuldade de representação dos picos quando se toma o por função-objetivo. As Figuras 2a e 2b apresentam os hidrogramas observado e estimado para as calibrações 10 e 11, que XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 5

6 out-06 nov-06 dez-06 jan-07 fev-07 mar-07 mar-07 abr-07 mai-07 jun-07 jul-07 ago-07 set-07 out-07 Vazão (m³/s) Vazão (m³/s) usaram respectivamente o e o como função-objetivo, a partir de um conjunto inicialmente calibrado pelo. Tabela 2 - Valores de, e para os diferentes conjuntos iniciais de parâmetros e de funçõesobjetivo usados na etapa de calibração Função objetivo Conjunto inicial Calibração SDL NSE RMSE de calibração 1 (Padrão) 2 (resultado da calibração 2) 3 (resultado da calibração 3) 4 (resultado da calibração 1) 1 SDL 448,19 0,46 19,02 2 NSE 583,83 0,79 12,04 3 RMSE 582,19 0,79 12,03 4 SDL 441,29-2,12 45,91 5 NSE 577,19 0,79 12,01 6 RMSE 579,24 0,79 12,01 7 SDL 453,07 0,30 21,71 8 NSE 570,76 0,79 12,01 9 RMSE 568,69 0,79 12,01 10 SDL 411,04 0,25 22,46 11 NSE 549,76 0,79 12,02 12 RMSE 550,13 0,79 12,02 Valores ótimos para cada conjunto inicial de parâmetros (a) (b) Sim_10_SDL Q_obs Sim_11_NS Sim_10_SDL Q_obs Sim_11_NS Figura 2 - Hidrogramas observado e estimado (calibrações 10 e 11) no período de: (a) outubro de 2006 a fevereiro de 2007 (cheia); (b) março de 2007 a outubro de 2007 (recessão) Na Figura 2a é possível observar que, para as vazões altas, a calibração 11 apresentou resultados mais próximos dos valores observados, enquanto o hidrograma gerado pela calibração 10 superestimou os picos de maneira significativa. Já a Figura 2b apresenta um período de vazões baixas, onde se destaca a característica da função-objetivo em representar melhor vazões de recessão, uma vez que os hidrogramas observado e estimado na calibração 10 se apresentam mais próximos entre si. Em contrapartida, o hidrograma resultante da calibração 11 ( como função objetivo) superestima as vazões mais baixas. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 6

7 O é definido a partir do logaritmo das vazões observadas e estimadas, conferindo um maior peso às vazões mais baixas em comparação aos coeficientes e. Como consequência, não foram obtidos resultados satisfatórios para e quando a funçãoobjetivo na etapa de calibração era o. O oposto também pode ser verificado, ou seja, os maiores valores de (pior ajuste) foram obtidos quando os coeficientes e foram usados como função-objetivo na etapa de calibração. Como exemplo, a Tabela 3 mostra as funções-objetivo e os parâmetros calibrados automaticamente pelo RRL para as calibrações 1, 2 e 3. Pode-se observar que, quando as funçõesobjetivo são o coeficiente e o, os parâmetros calibrados permaneceram os mesmos ou foram próximos entre si. Os parâmetros obtidos com o uso do como função objetivo que apresentaram variações significativas em comparação às demais calibrações são destacados na Tabela 3. Tabela 3 Funções objetivo e os parâmetros calibrados automaticamente para as calibrações 1, 2 e 3 Parâmetro Intervalo Parâmetro Conjunto Inicial Calibração Nash Conjunto Final Calibração RMSE Calibração SDL ADIMP 0-0,2 0,01 0,06 0,06 0,00 LZFPM ,00 158,24 155,77 92,13 LZFSM ,47 57,32 57,12 27,84 LZPK 0,001-0,015 0,01 0,01 0,01 0,01 LZSK 0,03-0,2 0,03 0,20 0,20 0,18 LZTWM ,00 500,00 500,00 500,00 PCTIM 0-0,5 0,00 0,01 0,01 0,02 PFREE 0-0,4 0,40 0,36 0,36 0,32 REXP 1 3 1,00 1,19 1,17 1,39 RSERV 0-0,4 0,30 0,30 0,30 0,30 SARVA 0-0,5 0,01 0,01 0,01 0,01 SIDE 0 5 0,00 0,00 0,00 0,00 SSOUT 0 1 0,00 0,00 0,00 0,00 UZFWM ,00 76,39 76,16 94,97 UZK 0-0,5 0,09 0,03 0,02 0,17 UZTWM ,00 115,39 115,59 99,58 ZPERC ,11 30,30 29,92 83,29 A comparação entre o conjunto de parâmetros apresentados na Tabela 3 permite identificar que os parâmetros ADIMP, LZFPM, LZFSM, UZTWM e ZPERC apresentaram variações significativas quando o SDL foi utilizado como função-objetivo em comparação ao uso do e do como funções-objetivo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Este estudo apresentou uma aplicação do software RRL para a calibração automática do modelo conceitual chuva-vazão Sacramento. Foi possível identificar, no processo de calibração automática, a influência do conjunto inicial de parâmetros adotado sobre o processo de otimização, considerando a regra de otimização. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 7

8 De modo geral, o uso de diferentes conjuntos iniciais de parâmetros não afetou sensivelmente a qualidade do ajuste quando as funções-objetivo foram o coeficiente de Nash- Sutcliffe ( ) e o erro médio quadrático ( ). O mesmo não ocorreu quando o desvio logarítmico acumulado ( ) foi usado como função-objetivo. Além da qualidade do ajuste, verificou-se também que os valores calibrados para o conjunto de parâmetros do modelo foram bastante próximos entre si quando utilizados, como funções-objetivo, o e o. Dos 17 parâmetros que compõem o modelo Sacramento, 6 se mostraram sensíveis quando comparados os diferentes conjuntos de valores calibrados pelas funções-objetivo, e. Por fim destaca-se que a calibração automática, em relação à calibração manual, tem como vantagem a rapidez para a obtenção de resultados, em contrapartida, é fundamental que se conheçam tecnicamente as funções-objetivo, o algoritmo de otimização e o modelo a ser utilizado, pois os resultados podem induzir a ótimos locais e fornecer uma calibração equivocada. Uma etapa posterior seria comparar, considerando uma fase de verificação, os diferentes desempenhos dos conjuntos de parâmetros calibrados pelas diferentes funções-objetivo de modo a perceber se as conclusões se manteriam semelhantes às obtidas para a fase de calibração dos parâmetros. AGRADECIMENTOS Este trabalho está inserido no Programa P&D ANEEL PD /2012. Os autores agradecem a CEMIG (Companhia Energética de Minas Gerais S.A.), concessionária proponente do projeto e a FAPEMIG (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais), responsável pelo devido apoio à pesquisa. BIBLIOGRAFIA BRANDÃO, M. A. L. Estudo de alguns métodos determinísticos de otimização irrestrita. Pós- Graduação em Matemática, UFU. Dissertação de Mestrado, Minas Gerais, COLLISCHONN W.; TUCCI, C. E. M. Ajuste multi-objetivo dos parâmetros de um modelo hidrológico. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, Vol. 8, n 3, CRC. Rainfall runoff library: user guide. Cooperative Research Centre for Catchment Hydrology, Australia, DELTARES (2013). SOBEK online help. DELTARES. Disponível em: < KAVISKI, E. et al. Implantação de sistema para acoplamento de modelos e informação telemétrica visando à otimização da operação de reservatórios em tempo real, com foco no controle de cheias. Relatório Técnico nº 4. Caracterização fisiográfica das bacias hidrográficas do Grupo 2. LACTEC. Curitiba, KRAUSKOPF Neto, R. Atualização de modelos chuva-vazão-propagação com estimadores de estado. Dissertação de Mestrado. UFPR. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental. Curitiba, NWS. NWSRFS user manual documentation. National Weather Service. Release number 69. s. d. Disponível em: hydrology.nws.noaa.gov/oh/hrl//nwsrfs/users_manual/htm/xrfsdochtm.htm. PERRAUD, J. M. et al. A new rainfall runoff software library. Proceedings of MODSIM 2003, Townsville, TUCCI, C. E. M. (2005). Modelos Hidrológicos. Colaboração da Associação Brasileira de Recursos Hídricos /ABRH. 2ed. Porto Alegre: Editora da UFRGS. XXI Simpósio Brasileiro de Recursos Hídricos 8

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO

VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO VIII-Castro-Brasil-1 COMPARAÇÃO ENTRE O TEMPO DE RETORNO DA PRECIPITAÇÃO MÁXIMA E O TEMPO DE RETORNO DA VAZÃO GERADA PELO EVENTO Andréa Souza Castro (1) - Aluna de Doutorado do Programa de Pós-Graduação

Leia mais

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS

PRECIPITAÇÕES EXTREMAS GPA CIÊNCIAS AGRÁRIAS, BIOLÓGICAS E ENGENHARIAS PRECIPITAÇÕES EXTREMAS Eng. Walter Corrêa Carvalho Junior, Esp. Cálculos Pluviométricos; Conteúdo da Aula Cálculo de Chuvas Máximas (Eventos Extremos). Com

Leia mais

Hiliene da Costa de Carvalho 1, George Leite Mamede 2

Hiliene da Costa de Carvalho 1, George Leite Mamede 2 CARACTERIZAÇÃO DA PEQUENA AÇUDAGEM DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CURÚ USANDO SENSORIAMENTO REMOTO PARTE 1 VALIDAÇÃO DA MODELAGEM HIDROLÓGICA COM O WASA-SED Hiliene da Costa de Carvalho 1, George Leite Mamede

Leia mais

Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis.

Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis. Caracterização de anos secos e chuvosos no Alto do Bacia Ipanema utilizando o método dos quantis. Lilian Danielli da Silva (1), Abelardo Antônio de Assunção Montenero (2), Adriana Guedes Magalhães (3)

Leia mais

SIMULAÇÃO HIDROLÓGICA E APLICAÇÃO DE UMA ANÁLISE MULTIVARIADA NO ESTUDO DE CHUVA-VAZÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO

SIMULAÇÃO HIDROLÓGICA E APLICAÇÃO DE UMA ANÁLISE MULTIVARIADA NO ESTUDO DE CHUVA-VAZÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ATMOSFÉRICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM METEOROLOGIA Dissertação SIMULAÇÃO HIDROLÓGICA E APLICAÇÃO DE UMA ANÁLISE MULTIVARIADA NO ESTUDO

Leia mais

PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE I: MODELAGEM HIDROLÓGICA

PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE I: MODELAGEM HIDROLÓGICA PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE I: MODELAGEM HIDROLÓGICA Luiz Medeiros de Noronha Pessoa Filho 1 * Alexandre K. Guetter 2 & Heinz Dieter Oskar August Fill 3 Resumo Este artigo resume

Leia mais

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO NO DESEMPENHO DO MODELO HIDROLÓGICO IPH II

XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO NO DESEMPENHO DO MODELO HIDROLÓGICO IPH II XII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE AVALIAÇÃO DA INFLUÊNCIA DOS DADOS DE PRECIPITAÇÃO NO DESEMPENHO DO MODELO HIDROLÓGICO IPH II Stefany Correia de Paula 1 ; Rutinéia Tassi 2 & Edner Baumhardt

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO XI SIMPÓSIO DE RECURSOS HÍDRICOS DO NORDESTE AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO REGIME HIDROLÓGICO DO RIO CATU FRENTE À MUDANÇAS NO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO Erick Sebadelhe¹ Andrea Fontes² 1) Mestrando em Recursos

Leia mais

2 - Balanço Hídrico. A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa:

2 - Balanço Hídrico. A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa: 2 - Balanço Hídrico A quantificação do ciclo hidrológico é um balanço de massa: ds dt = Input Output S: Armazenamento Definir o volume de controle, considerando sistema superficial e/ou subterrâneo 1)

Leia mais

ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO ANUAL ATRAVÉS DE UM MODELO E COMPARAÇÃO COM A VAZÃO MEDIDA NA BACIA DO ALTO JAGUARIBE CE

ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO ANUAL ATRAVÉS DE UM MODELO E COMPARAÇÃO COM A VAZÃO MEDIDA NA BACIA DO ALTO JAGUARIBE CE ESTIMATIVA DO DEFLÚVIO ANUAL ATRAVÉS DE UM MODELO E COMPARAÇÃO COM A VAZÃO MEDIDA NA BACIA DO ALTO JAGUARIBE CE E. M. Araújo 1 ; E. M. Araújo 1 ; G. L. Mamede 2 ; E. R. F. Lêdo 3 ; F. N. Silva 2 ; D. H.

Leia mais

Banca Examinadora: Nilza Maria dos Reis Castro Pedro Luiz Borges Chaffe Fábio Farias Pereira

Banca Examinadora: Nilza Maria dos Reis Castro Pedro Luiz Borges Chaffe Fábio Farias Pereira MODELAGEM HIDROLÓGICA E AVALIAÇÃO DE DIFERENTES MÉTODOS DE CALIBRAÇÃO PARA O MODELO SWAT Aluna: Tássia Mattos Brighenti Orientadora: Nadia Bernardi Bonumá, Drª. Banca Examinadora: Nilza Maria dos Reis

Leia mais

MODELAGEM CHUVA-VAZÃO MENSAL UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

MODELAGEM CHUVA-VAZÃO MENSAL UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUACAO EM ENGENHARIA DE RECURSOS HIDRICOS E AMBIENTAL MODELAGEM CHUVA-VAZÃO MENSAL UTILIZANDO REDES NEURAIS ARTIFICIAIS MESTRANDO: FERNANDO WEIGERT MACHADO ORIENTADORA: MIRIAM RITA MORO

Leia mais

RICARDO KRAUSKOPF NETO ATUALIZAÇÃO DE MODELOS CHUVA-VAZÃO- PROPAGAÇÃO COM ESTIMADORES DE ESTADO

RICARDO KRAUSKOPF NETO ATUALIZAÇÃO DE MODELOS CHUVA-VAZÃO- PROPAGAÇÃO COM ESTIMADORES DE ESTADO RICARDO KRAUSKOPF NETO ATUALIZAÇÃO DE MODELOS CHUVA-VAZÃO- PROPAGAÇÃO COM ESTIMADORES DE ESTADO Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre no Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Andrea Sousa Fontes, Maria Quitéria Castro de Oliveira, Yvonilde Dantas Pinto Medeiros

Andrea Sousa Fontes, Maria Quitéria Castro de Oliveira, Yvonilde Dantas Pinto Medeiros Andrea Sousa Fontes, Maria Quitéria Castro de Oliveira, Yvonilde Dantas Pinto Medeiros X Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste Fortaleza, novembro de 2010 Introdução O semi árido entendimento dos processos

Leia mais

SIMULAÇÃO DE PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS COM A UTILIZAÇÃO O MODELO SWAT NA BACIA DO RIO DAS PEDRAS (GUARAPUAVA-PR)

SIMULAÇÃO DE PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS COM A UTILIZAÇÃO O MODELO SWAT NA BACIA DO RIO DAS PEDRAS (GUARAPUAVA-PR) SIMULAÇÃO DE PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS COM A UTILIZAÇÃO O Castro, R.A. 1 ; 1 UNICENTRO Email:rafael_acastro@hotmail.com; RESUMO: O objetivo destes trabalho em analisar a produção sedimentos, na bacia do Rio

Leia mais

APLICAÇÃO DO MODELO DE GRANDES BACIAS (MGB-IPH) PARA SIMULAÇÃO DA VAZÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TELES PIRES

APLICAÇÃO DO MODELO DE GRANDES BACIAS (MGB-IPH) PARA SIMULAÇÃO DA VAZÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TELES PIRES 57 APLICAÇÃO DO MODELO DE GRANDES BACIAS (MGB-IPH) PARA SIMULAÇÃO DA VAZÃO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO ALTO TELES PIRES Riene F. de Oliveira 1, Cornélio A. Zolin 2, Renato C. Torres 3, Tarcio R. Lopes 4 1

Leia mais

PHD 2307 Hidrologia Estudo de Caso. Estudos Hidrológicos para o Dimensionamento de UHE. Disponibilidade de Dados

PHD 2307 Hidrologia Estudo de Caso. Estudos Hidrológicos para o Dimensionamento de UHE. Disponibilidade de Dados PHD 2307 Hidrologia Estudo de Caso Estudos Hidrológicos para o Dimensionamento de UHE Luís Antonio Villaça de Garcia Apresentação Disponibilidade de Dados Características Fisiográficas da Bacia e Sub-Bacias

Leia mais

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA

ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA ANÁLISE DA PRECIPITAÇÃO NA REGIÃO DO SUB-MÉDIO SÃO FRANCISCO EM EVENTOS CLIMÁTICOS DE EL NIÑO E LA NIÑA. Ana Paula Lima Marques da Silva 1 ; Otto Corrêa Rotunno Filho 2 ; Isimar de Azevedo Santos 3, Cláudio

Leia mais

Rampinelli, Cássio Guilherme 1 *& Costa, Magno Gonçalves 2.

Rampinelli, Cássio Guilherme 1 *& Costa, Magno Gonçalves 2. CALIBRAÇÃO DO MODELO CHUVA-VAZÃO SMAP EM UMA ESTAÇÃO DO SEMIÁRIDO NORDESTINO COM OS ALGORITMOS PSO, AG E NELDER MEAD E SEUS EFEITOS NA DEFINIÇÃO DAS SÉRIES DE VAZÕES MÉDIAS MENSAIS Rampinelli, Cássio Guilherme

Leia mais

EFEITO DA REGULARIZAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS DAS USINAS DE SALTO OSÓRIO E SALTO SANTIAGO

EFEITO DA REGULARIZAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS DAS USINAS DE SALTO OSÓRIO E SALTO SANTIAGO EFEITO DA REGULARIZAÇÃO DOS RESERVATÓRIOS DAS USINAS DE SALTO OSÓRIO E SALTO SANTIAGO Rosana Colaço Gibertoni 1 ; Irani dos Santos 2 ; Ingrid Illich Müller 3 ; Laertes Munhoz da Cunha 4 & José Vicente

Leia mais

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP.

ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. ESTUDO PLUVIOMÉTRICO E FLUVIOMÉTRICO PRELIMINAR NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO EMBU-GUAÇU, SP. Rita Monteiro Falcão - Aluna do curso de Geografia da FFLCH/USP. E-mail: rita.falcao@usp.br Emerson Galvani

Leia mais

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE APLICAÇÃO DO MODELO CHUVA-VAZÃO SMAP PARA ANÁLISE DA ALTERAÇÃO DAS VAZÕES NA BACIA DO RIO PIAUITINGA, SERGIPE Diego Santos de Andrade 1 ; Paulo Felipe Mendes

Leia mais

Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva média

Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva média Universidade de São Paulo PHA2307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Precipitações Tipos, medição, interpretação, chuva

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA PRODUZIR PREVISÕES HIDROLÓGICAS A PARTIR DA ASSIMILAÇÃO DE ESTIMATIVAS DE CHUVA POR SATÉLITE

ESTRATÉGIAS PARA PRODUZIR PREVISÕES HIDROLÓGICAS A PARTIR DA ASSIMILAÇÃO DE ESTIMATIVAS DE CHUVA POR SATÉLITE ESTRATÉGIAS PARA PRODUZIR PREVISÕES HIDROLÓGICAS A PARTIR DA ASSIMILAÇÃO DE ESTIMATIVAS DE CHUVA POR SATÉLITE Alexandre K. Guetter 1, Ricardo Krauskopf Neto 2 e Anderson N. Araújo 3 RESUMO Os produtos

Leia mais

Modelagem hidrológica via SMAP para estimativa de vazões mensais na bacia do rio Piancó

Modelagem hidrológica via SMAP para estimativa de vazões mensais na bacia do rio Piancó Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável http://revista.gvaa.com.br ARTIGO CIENTÍFICO Modelagem hidrológica via SMAP para estimativa de vazões mensais na bacia do rio Piancó Hydrological

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PLUVIAL DA BACIA PIRATINI-SÃO GONÇALO-MANGUEIRA (RS)

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PLUVIAL DA BACIA PIRATINI-SÃO GONÇALO-MANGUEIRA (RS) Autor(es): ANÁLISE DO COMPORTAMENTO PLUVIAL DA BACIA PIRATINI-SÃO GONÇALO-MANGUEIRA (RS) Apresentador: Orientador: Revisor 1: Revisor 2: Instituição: FRAGA, Diego Severo; DAMÉ, Rita de Cássia Fraga; TEIXEIRA,

Leia mais

Palavras-chave: Metodologia DPFT, modelos reservatório e GR3, função de produção.

Palavras-chave: Metodologia DPFT, modelos reservatório e GR3, função de produção. O USO DA METODOLOGIA DPFT PARA A COMPARAÇÃO DE FUNÇÕES DE PRODUÇÃO: aplicação para a estação fluviométrica de Honório Bicalho na bacia do rio das Velhas, M.G. Marcus Felipe Matos Cruz 1 & Bruno Rabelo

Leia mais

Aplicação do Tank Model para estimativa mensal de vazões na bacia hidrográfica do rio piancó

Aplicação do Tank Model para estimativa mensal de vazões na bacia hidrográfica do rio piancó Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável Artigo Científico http://revista.gvaa.com.br ISSN 98-8203 Aplicação do Tank Model para estimativa mensal de vazões na bacia hidrográfica do rio

Leia mais

Hidrologia Carga Horária: 64 horas Prof a Ticiana M. de Carvalho Studart

Hidrologia Carga Horária: 64 horas Prof a Ticiana M. de Carvalho Studart Hidrologia Pag. 1 Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Depto de Engenharia Hidráulica e Ambiental Objetivo da Disciplina: Hidrologia Carga Horária: 64 horas Prof a Ticiana M. de Carvalho

Leia mais

Amílcar Soares Júnior Mestrando de Ciências da Computação - UFPB

Amílcar Soares Júnior Mestrando de Ciências da Computação - UFPB Modelagem hidrológica com o GeoCISA Cristiano Das Neves Almeida Prof. Adjunto da Universidade Federal da Paraíba Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil e Ambiental Amílcar Soares Júnior

Leia mais

ANÁLISE TEMPORAL DO REGIME FLUVIOMÉTRICO DO RIO PIANCÓ AO LONGO DE 41 ANOS: ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO PAU FERRADO

ANÁLISE TEMPORAL DO REGIME FLUVIOMÉTRICO DO RIO PIANCÓ AO LONGO DE 41 ANOS: ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO PAU FERRADO ANÁLISE TEMPORAL DO REGIME FLUVIOMÉTRICO DO RIO PIANCÓ AO LONGO DE 41 ANOS: ESTUDO DE CASO DA ESTAÇÃO PAU FERRADO Amanda Maria Felix Badú (1); Kaio Sales de Tancredo Nunes (2); Maria Helena de Lucena Justiniano

Leia mais

COMPARAÇÃO DE DUAS METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE DETENÇÃO EM PEQUENAS BACIAS URBANAS O CASO DE PORTO ALEGRE/RS BRASIL.

COMPARAÇÃO DE DUAS METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE DETENÇÃO EM PEQUENAS BACIAS URBANAS O CASO DE PORTO ALEGRE/RS BRASIL. COMPARAÇÃO DE DUAS METODOLOGIAS PARA DETERMINAÇÃO DO VOLUME DE DETENÇÃO EM PEQUENAS BACIAS URBANAS O CASO DE PORTO ALEGRE/RS BRASIL Rutinéia Tassi 1 1 Setor de Hidráulica e Saneamento Departamento de Física

Leia mais

ANÁLISE DA CALIBRAÇÃO DE MODELO HIDRODINÂMICO 1D COM POUCOS DADOS

ANÁLISE DA CALIBRAÇÃO DE MODELO HIDRODINÂMICO 1D COM POUCOS DADOS ANÁLISE DA CALIBRAÇÃO DE MODELO HIDRODINÂMICO 1D COM POUCOS DADOS Ana Paula Muhlenhoff 1 *; Cristovão Vicente Scapulatempo Fernandes 2 ; Tobias Bleninger² & Rosana de Fátima Colaço Gibertoni 3 Resumo A

Leia mais

simulação hidrológica na BAciA dados de precipitação obtidos via sensoriamento remoto resumo do rio JApArAtuBA A partir de

simulação hidrológica na BAciA dados de precipitação obtidos via sensoriamento remoto resumo do rio JApArAtuBA A partir de simulação hidrológica na BAciA do rio JApArAtuBA A partir de dados de precipitação obtidos via sensoriamento remoto marcus Aurélio soares cruz; ricardo de ArAgão; leonardo teixeira rocha; Julio roberto

Leia mais

Modelagem hidrológica auxiliada por HEC-HMS

Modelagem hidrológica auxiliada por HEC-HMS 6ª Sepex outubro de 27 Modelagem hidrológica auxiliada por HEC-HMS Camyla Innocente: hydrothings.wordpress.com LabHidro www.labhidro.ufsc.br Bacia hidrográfica A área de drenagem de um ponto específico.

Leia mais

PROGRAMA ANALÍTICO E EMENTA DE DISCIPLINA DA PÓS GRADUAÇÃO

PROGRAMA ANALÍTICO E EMENTA DE DISCIPLINA DA PÓS GRADUAÇÃO PROGRAMA ANALÍTICO E EMENTA DE DISCIPLINA DA PÓS GRADUAÇÃO IDENTIFICAÇÃO Disciplina Hidrologia I Departamento Engenharia Hídrica Professor Responsável pela Disciplina Samuel Beskow Outros Professores Envolvidos

Leia mais

APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO

APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA AMBIENTAL CENTRO TECNOLÓGICO UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO APLICABILIDADE DE MODELOS DE GERAÇÃO DE VAZÕES SAZONAIS APRESENTANDO DEPENDÊNCIA DE LONGO TERMO

Leia mais

VALIDAÇÃO DA PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO GERADA PELO MODELO ATMOSFÉRICO WRF PARA A BACIA DE UNIÃO DA VITÓRIA UTILIZANDO O MODELO HIDROLÓGICO TOPMODEL

VALIDAÇÃO DA PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO GERADA PELO MODELO ATMOSFÉRICO WRF PARA A BACIA DE UNIÃO DA VITÓRIA UTILIZANDO O MODELO HIDROLÓGICO TOPMODEL VALIDAÇÃO DA PREVISÃO DE PRECIPITAÇÃO GERADA PELO MODELO ATMOSFÉRICO WRF PARA A BACIA DE UNIÃO DA VITÓRIA UTILIZANDO O MODELO HIDROLÓGICO TOPMODEL Alex Conselvan de Oliveira 1 Leonardo Calvetti 2 José

Leia mais

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS

DRENAGEM AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS AULA 02 ESTUDOS HIDROLÓGICOS ESTUDOS HIDROLÓGICOS Os Estudos Hidrológicos constam de uma série de atividades destinadas a avaliar a vazão das bacias de contribuição para os diversos dispositivos de drenagem

Leia mais

Serviço Geológico do Brasil CPRM

Serviço Geológico do Brasil CPRM SIMULAÇÃO HIDROLÓGICA E BALANÇO HÍDRICO DO RESERVATÓRIO POÇO DA CRUZ (PE) Alfredo Ribeiro Neto Cristiane Ribeiro de Melo Djalena Marques de Melo José Almir Cirilo Objetivo O objetivo deste trabalho é simular

Leia mais

BALANÇO HÍDRICO DO RESERVATÓRIO DO RIO DESCOBERTO WATER BALANCE OF THE RESERVOIR OF DESCOBERTO RIVER

BALANÇO HÍDRICO DO RESERVATÓRIO DO RIO DESCOBERTO WATER BALANCE OF THE RESERVOIR OF DESCOBERTO RIVER BALANÇO HÍDRICO DO RESERVATÓRIO DO RIO DESCOBERTO Eliane Rodrigues de Lima Rocha 1* ; & Maria do Carmo Magalhães Cézar 2 Resumo O presente estudo apresenta um avaliação da disponibilidade hídrica do Reservatório

Leia mais

OBJETIVO. Analisar a dinâmica dos níveis potenciométricos de aquífero aluvial intensamente monitorado, no Agreste Pernambucano; Relacionar com:

OBJETIVO. Analisar a dinâmica dos níveis potenciométricos de aquífero aluvial intensamente monitorado, no Agreste Pernambucano; Relacionar com: 10835: AVALIAÇÃO DE ESTOQUES HÍDRICOS E DA VARIABILIDADE DA COBERTURA VEGETAL EM VALE ALUVIAL DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO ATRAVÉS DE MÉTODOS EXPERIMENTAIS E DE GEOPROCESSAMENTO AILTON ALVES DE CARVALHO; ABELARDO

Leia mais

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: IPH 110 Hidráulica e Hidrologia Aplicadas Exercícios de Hidrologia Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: Tabela 1 Características

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012 ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA PRECIPITAÇÃO PLUVIOMÉTRICA NO MUNICÍPIO DE PÃO DE AÇÚCAR DURANTE 1977 A 2012 Eridiany Ferreira da Silva 1, Rosiberto Salustiano da Silva Júnior 2, Maurílio Neemias dos Santos

Leia mais

PHA Hidrologia Ambiental. Curva de Permanência

PHA Hidrologia Ambiental. Curva de Permanência Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental PHA338 - Hidrologia Ambiental Curva de Permanência Mario Thadeu Leme de Barros Renato Carlos Zambon 1 Séries

Leia mais

Modelos de simulação hidrológica - Modelo ABC6 Análise de Bacias Complexas

Modelos de simulação hidrológica - Modelo ABC6 Análise de Bacias Complexas Universidade de São Paulo PHA 3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Modelos de simulação hidrológica - Modelo ABC6 Análise de Bacias Complexas

Leia mais

Comparação entre uma neuroprevisão(empírica) e um modelo físico simplificado para estimação hidrológica

Comparação entre uma neuroprevisão(empírica) e um modelo físico simplificado para estimação hidrológica Trabalho apresentado no XXXVII CNMAC, S.J. dos Campos - SP, 2017. Proceeding Series of the Brazilian Society of Computational and Applied Mathematics Comparação entre uma neuroprevisão(empírica) e um modelo

Leia mais

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES

DEMONSTRATIVO DE CÁLCULO DE APOSENTADORIA - FORMAÇÃO DE CAPITAL E ESGOTAMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES Página 1 de 28 Atualização: da poupança jun/81 1 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00 26.708,00-0,000% - 26.708,00 26.708,00 26.708,00 jul/81 2 133.540,00 15,78 10,00% 13.354,00 10,00% 13.354,00

Leia mais

8 Conclusões e Considerações Finais

8 Conclusões e Considerações Finais 8 Conclusões e Considerações Finais O trabalho de modelagem numérica desenvolvido nesta Tese alcançou o objetivo proposto, que foi o de fornecer uma primeira avaliação da dinâmica do fluxo subterrâneo

Leia mais

MODELO DE PREVISÃO DE VAZÕES EM TEMPO ATUAL

MODELO DE PREVISÃO DE VAZÕES EM TEMPO ATUAL MODELO DE PREVISÃO DE VAZÕES EM TEMPO ATUAL Dante G. Larentis 1 & Carlos E. M. Tucci 2 Resumo - A previsão de vazões em tempo real em trechos de rio tem sido realizada com modelos baseados na regressão

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Semestre letivo

PLANO DE ENSINO. Semestre letivo Departamento de Engenharia Civil Disciplina : Hidrologia (HIA0001) Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos PLANO DE ENSINO Semestre letivo 2013-1 EMENTA: Ciclo hidrológico. Bacias hidrográficas. Precipitação.

Leia mais

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017

11º ENTEC Encontro de Tecnologia: 16 de outubro a 30 de novembro de 2017 ESTUDO DA INTENSIDADE DE PRECIPITAÇÃO PARA A CIDADE DE UBERABA Andréia Cristina da Silva¹, André Luís Teixeira Fernandes², Leonardo Campos Assis³. 1 Acadêmica do curso de Engenharia Ambiental da Universidade

Leia mais

Hidrologia Aplicada Carga Horária: 72 horas Prof a Ticiana M. de Carvalho Studart

Hidrologia Aplicada Carga Horária: 72 horas Prof a Ticiana M. de Carvalho Studart Hidrologia Aplicada Pag. 1 Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Depto de Engenharia Hidráulica e Ambiental Hidrologia Aplicada Carga Horária: 72 horas Prof a Ticiana M. de Carvalho Studart

Leia mais

ESTUDO DO ENCHIMENTO DE UM RESERVATÓRIO NO ALTO SERTÃO PARAIBANO

ESTUDO DO ENCHIMENTO DE UM RESERVATÓRIO NO ALTO SERTÃO PARAIBANO ESTUDO DO ENCHIMENTO DE UM RESERVATÓRIO NO ALTO SERTÃO PARAIBANO Adelania de Oliveira Souza (1); Rogerio Campos (2) (1) Graduanda em Engenharia Civil; Faculdade Santa Maria (FSM), Cajazeiras, lannynha-cz@hotmail.com

Leia mais

CHEIA MÁXIMA PROVÁVEL DO RIO TELES PIRES

CHEIA MÁXIMA PROVÁVEL DO RIO TELES PIRES XI Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste CHEIA MÁXIMA PROVÁVEL DO RIO TELES PIRES Eng(a) Olivia Souza de Matos Rocha 28 de Novembro de 2012 INTRODUÇÃO Resolução nº 621/2010: O vertedor deverá ser verificado

Leia mais

Sistema de Simulação e Previsão Hidrológica do Iguaçu

Sistema de Simulação e Previsão Hidrológica do Iguaçu e de setembro de 7 Operador Nacional do Sistema Elétrico-ONS Sistema de Simulação e Previsão Hidrológica do Iguaçu José Eduardo Gonçalves e Homero Buba Instituto Tecnológico SIMEPAR Companhia Paranaense

Leia mais

HIDROLOGIA. Aula vazões mínimas de referência. Prof. Enoque

HIDROLOGIA. Aula vazões mínimas de referência. Prof. Enoque HIDROLOGIA Aula vazões mínimas de referência Prof. Enoque CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DA VAZÃO A SER OUTORGADA A vazão mínima é caracterizada pela sua duração e freqüência, sendo utilizada para os seguintes

Leia mais

Dimensionamento Preliminar de Reservatório de Águas Pluviais para o Prédio do Instituto de Recursos Naturais (Irn- Unifei) 1

Dimensionamento Preliminar de Reservatório de Águas Pluviais para o Prédio do Instituto de Recursos Naturais (Irn- Unifei) 1 Dimensionamento Preliminar de Reservatório de Águas Pluviais para o Prédio do Instituto de Recursos Naturais (Irn- Unifei) 1 Pedro Augusto da Costa Leite 2 e Ivan Felipe Silva dos Santos 3 1 Aceito para

Leia mais

Hidrologia Aplicada À Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas

Hidrologia Aplicada À Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas Hidrologia Aplicada À Gestão de Pequenas Bacias Hidrográficas PREFÁCIO APRESENTAÇÃO PARTE 1 FUNDAMENTOS INTRODUÇÃO...2 CAPÍTULO 1 PEQUENAS BACIAS HIDROLÓGICAS: CONCEITOS BÁSICOS...3 Joel A. Goldenfum 1.1

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 01 5 semestre - Engenharia Civil Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br HIDROLOGIA AULA 01 5 semestre - Engenharia Civil PROGRAMA DA DISCIPLINA 1. Introdução à Hidrologia 2. Precipitação

Leia mais

13 DOTAÇÕES DE REGA 13.1 Introdução 13.2 Evapotranspiração Cultural 13.3 Dotações de Rega 13.4 Exercícios Bibliografia

13 DOTAÇÕES DE REGA 13.1 Introdução 13.2 Evapotranspiração Cultural 13.3 Dotações de Rega 13.4 Exercícios Bibliografia PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO À HIDROLOGIA E AOS RECURSOS HÍDRICOS 1.1 Conceitos Gerais 1.2 Breve Nota Sobre a Evolução da Ciência da Hidrologia 1.2.1 A hidrologia na Antiguidade Oriental 1.2.2 A hidrologia na

Leia mais

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10

PRÓ-TRANSPORTE - MOBILIDADE URBANA - PAC COPA 2014 - CT 318.931-88/10 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE Simpl Acum Simpl Acum jul/10 a jun/11 jul/11 12 13 (%) (%) (%) (%) 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 1/11 AMPLIAÇÃO DA CENTRAL DE ago/11 Simpl Acum Simpl Acum Simpl Acum 14 set/11 15

Leia mais

Curva de Permanência PHA3307. Hidrologia Aplicada. Aula 12. Prof. Dr. Arisvaldo Vieira Méllo Jr. Prof. Dr. Joaquin Bonecarrere

Curva de Permanência PHA3307. Hidrologia Aplicada. Aula 12. Prof. Dr. Arisvaldo Vieira Méllo Jr. Prof. Dr. Joaquin Bonecarrere Universidade de São Paulo PHA3307 Hidrologia Aplicada Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Curva de Permanência Aula 12 Prof. Dr. Arisvaldo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE. Antenor de Oliveira Aguiar Netto. Março 2011

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE. Antenor de Oliveira Aguiar Netto. Março 2011 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Antenor de Oliveira Aguiar Netto Março 2011 Os fenômenos naturais são de grande complexidade, dificultando estudos para sua compreensão, pela impossibilidade de medir e

Leia mais

Estimativa de escoamento superficial na bacia do rio Sapucaí por meio de modelagem hidrológica dinâmica

Estimativa de escoamento superficial na bacia do rio Sapucaí por meio de modelagem hidrológica dinâmica Estimativa de escoamento superficial na bacia do rio Sapucaí por meio de modelagem hidrológica dinâmica João Bosco Coura dos Reis Registro nº 130.362 SER-300 - Introdução ao Geoprocessamento São José dos

Leia mais

HIDROLOGIA AULA 14 HIDROLOGIA ESTATÍSTICA. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA 14 HIDROLOGIA ESTATÍSTICA. 5 semestre - Engenharia Civil. Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 14 5 semestre - Engenharia Civil HIDROLOGIA ESTATÍSTICA Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Chuva e vazão Grande variabilidade no tempo! Estatística em Hidrologia:

Leia mais

ANÁLISE DE CENÁRIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO HIDROGRAMA AMBIENTAL NO BAIXO TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO

ANÁLISE DE CENÁRIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO HIDROGRAMA AMBIENTAL NO BAIXO TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO Salvador/ 2016 UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA UFBA Grupo de Recursos Hídricos - GRH ANÁLISE DE CENÁRIOS DA IMPLEMENTAÇÃO DO HIDROGRAMA AMBIENTAL NO BAIXO TRECHO DO RIO SÃO FRANCISCO Yvonilde Dantas Pinto

Leia mais

Regularização de Vazões

Regularização de Vazões PHD3307 Hidrologia Aplicada Universidade de São Paulo Escola Politécnica Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental Regularização de Vazões Aula 14 - Parte 2 Prof. Dr. Arisvaldo Méllo Prof. Dr.

Leia mais

ESTIMATIVA DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS COM ESCASSEZ DE DADOS FLUVIOMÉTRICOS

ESTIMATIVA DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS COM ESCASSEZ DE DADOS FLUVIOMÉTRICOS ISSN 1983 1501 ESTIMATIVA DA DISPONIBILIDADE HÍDRICA EM PEQUENAS BACIAS HIDROGRÁFICAS COM ESCASSEZ DE DADOS FLUVIOMÉTRICOS Pétrick Anderson Soares 1, Adilson Pinheiro 2, Karine Heil Soares 3 e Evelyn Zucco

Leia mais

MODELAGEM HIDROLÓGICA CONTINUA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: APLICAÇÃO DO MODELO SOIL MOISTURE ACCOUNTING (SMA) DO HEC-HMS

MODELAGEM HIDROLÓGICA CONTINUA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: APLICAÇÃO DO MODELO SOIL MOISTURE ACCOUNTING (SMA) DO HEC-HMS MODELAGEM HIDROLÓGICA CONTINUA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA DO SEMIÁRIDO BRASILEIRO: APLICAÇÃO DO MODELO SOIL MOISTURE ACCOUNTING (SMA) DO HEC-HMS Samuellson Lopes Cabral 1 **; José Nilson B. Campos 2 ; Cleiton

Leia mais

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011

AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 AJUSTE DE UM MODELO DE SÉRIES TEMPORAIS PARA PREVISÃO DA TEMPERATURA MÍNIMA DO AR PARA LAVRAS/MG EM 2011 LUIZ G. CARVALHO 1, CAMILA C. ALVARENGA 2 DANIELA C. RODRIGUES 3 1 Eng. Agrícola, Prof. Adjunto,

Leia mais

MODELAGEM HIDROLÓGICA APOIADA POR SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS GEOGRAPHICAL INFORMATION SYSTEMS AS SUPPORT TO HYDROLOGICAL MODELLING

MODELAGEM HIDROLÓGICA APOIADA POR SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS GEOGRAPHICAL INFORMATION SYSTEMS AS SUPPORT TO HYDROLOGICAL MODELLING MODELAGEM HIDROLÓGICA APOIADA POR SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS Gilcimar Pires Cabral Oliveira¹* & Sergio Donizete Faria² & Leonardo Mitre Alvim de Castro³ Resumo A representação dos fenômenos e processos

Leia mais

Previsão de Vazões Naturais Afluentes a um Reservatório Utilizando a Técnica de Redes Neurais Artificiais

Previsão de Vazões Naturais Afluentes a um Reservatório Utilizando a Técnica de Redes Neurais Artificiais Previsão de Vazões Naturais Afluentes a um Reservatório Utilizando a Técnica de Redes Neurais Artificiais MSc. Carlos da Costa Ferreira Dr. Carlos Henrique Ribeiro Lima Programa de Pós-graduação em Tecnologia

Leia mais

Marcos Airton de Sousa Freitas 1 & Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho 2 RESUMO

Marcos Airton de Sousa Freitas 1 & Joaquim Guedes Corrêa Gondim Filho 2 RESUMO DISPONIBILIDADE HÍDRICA DO SISTEMA FORMADO PELOS RESERVATÓRIOS TRÊS MARIAS E SOBRADINHO NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO FRANCISCO PARA FINS DE ALOCAÇÃO DE ÁGUA Marcos Airton de Sousa Freitas 1 & Joaquim

Leia mais

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas

Hidrologia. 3 - Coleta de Dados de Interesse para a Hidrologia 3.1. Introdução 3.2. Sistemas clássicos Estações meteorológicas Hidrologia 1 - Introdução 1.1. Generalidades 1.2. Ciclo hidrológico 1.3. Métodos de estudos 1.4. Exemplos de aplicações da hidrologia à engenharia 2 - Fundamentos Geofísicos da Hidrologia 2.1. A atmosfera

Leia mais

Hidrologia - Lista de exercícios 2008

Hidrologia - Lista de exercícios 2008 Hidrologia - Lista de exercícios 2008 1) Qual seria a vazão de saída de uma bacia completamente impermeável, com área de 22km 2, sob uma chuva constante à taxa de 50 mm.hora -1? 2) A região da bacia hidrográfica

Leia mais

PROGRAMA ANALÍTICO E EMENTA DE DISCIPLINA DA PÓS GRADUAÇÃO

PROGRAMA ANALÍTICO E EMENTA DE DISCIPLINA DA PÓS GRADUAÇÃO Semestre Letivo PROGRAMA ANALÍTICO E EMENTA DE DISCIPLINA DA PÓS GRADUAÇÃO Duração em Semanas I ( X ) II 17 IDENTIFICAÇÃO Disciplina Código Simulação Hidrológica Departamento Sigla da Unidade Engenharia

Leia mais

Infiltração e dry well Capitulo 10- Método de Meyboom, 1961 para a vazão base Engenheiro Plínio Tomaz 10 setembro de 2011

Infiltração e dry well Capitulo 10- Método de Meyboom, 1961 para a vazão base Engenheiro Plínio Tomaz 10 setembro de 2011 10. Método de Meyboom, 1961 para vazão base 10.1 Introdução O objetivo é obter a vazão base de um córrego ou rio. 10.2 Método da análise da Recessão Na Figura (10.1) podemos ver a recessão que tem início

Leia mais

Um Algoritmo Genético Associado a uma Estratégia de Decisão Baseada em Lógica Fuzzy para Calibração Multiobjetivo de um Modelo Hidrológico

Um Algoritmo Genético Associado a uma Estratégia de Decisão Baseada em Lógica Fuzzy para Calibração Multiobjetivo de um Modelo Hidrológico Um Algoritmo Genético Associado a uma Estratégia de Decisão Baseada em Lógica Fuzzy para Calibração Multiobjetivo de um Modelo Hidrológico Amarísio da S. Araújo 1, Haroldo F. de Campos Velho 2, Vitor C.

Leia mais

Avaliação de Algoritmos de Otimização e Funções Objetivo para Calibração Automática do Modelo Chuva-Vazão Tank Model

Avaliação de Algoritmos de Otimização e Funções Objetivo para Calibração Automática do Modelo Chuva-Vazão Tank Model Artigo Original DOI:10.5902/2179460X13421 Ciência e Natura, Santa Maria, v. 36 n. 3 set - dez. 2014, p. 527 537 Revista do Centro de Ciências Naturais e Exatas - UFSM ISSN impressa: 0100-8307 ISSN on-line:

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO PARA QUATRO CIDADES PARAIBANAS

ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO PARA QUATRO CIDADES PARAIBANAS ANÁLISE COMPARATIVA ENTRE DOIS MÉTODOS DE EVAPOTRANSPIRAÇAO PARA QUATRO CIDADES PARAIBANAS Fagna Maria Silva Cavalcante 1 ; Igor Bruno Machado dos Anjos 2 ; Mariana Lima Figueredo 3 ; Renata Luana Gonçalves

Leia mais

LabSid Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões

LabSid Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões LabSid Laboratório de Sistemas de Suporte a Decisões ESTUDO DA VAZÃO NA ÁREA DE RESTINGA DO RIO ITAPANHAÚ APÓS A CAPTAÇÃO PARA O SISTEMA ALTO TIETÊ Relatório Técnico Março de 2016 INTRODUÇÃO O objetivo

Leia mais

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 1 Introdução ANO 2017

Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456. Tema 1 Introdução ANO 2017 Processos Hidrológicos CST 318 / SER 456 Tema 1 Introdução ANO 2017 Camilo Daleles Rennó Laura De Simone Borma http://www.dpi.inpe.br/~camilo/prochidr/ Hidrologia Definição: é a ciência que estuda a distribuição,

Leia mais

PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE II: PREVISÃO CLIMÁTICA DE CHUVA E VAZÃO

PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE II: PREVISÃO CLIMÁTICA DE CHUVA E VAZÃO PREVISÃO SAZONAL DE VAZÕES PARA O RIO IGUAÇU. PARTE II: PREVISÃO CLIMÁTICA DE CHUVA E VAZÃO Luiz M. de N. Pessoa Filho 1 *; Alexandre K. Guetter 2 ; Heinz Dieter Oskar August Fill 3 & Caio A. S. Coelho

Leia mais

ANÁLISE DE DIFERENTES FUNÇÕES-OBJETIVO NA CALIBRAÇÃO DO MODELO CHUVA-VAZÃO SMAP

ANÁLISE DE DIFERENTES FUNÇÕES-OBJETIVO NA CALIBRAÇÃO DO MODELO CHUVA-VAZÃO SMAP ANÁLISE DE DIFERENTES FUNÇÕES-OBJETIVO NA CALIBRAÇÃO DO MODELO CHUVA-VAZÃO SMAP Taison Anderson Bortolin 1 * & Pedro Antonio Roehe Reginato 2 & Marco Antônio Presotto 3 & Vania Elisabete Schneider 4 &

Leia mais

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To.

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. BARBOSA 1, Guilherme Silva; IOST 2, Caroline; SCHIESSL 3, Maikon Adão; FEITOSA 4, Thaiana Brunes. RESUMO No planejamento e

Leia mais

Avaliação do uso de dados de precipitação gerados pelo CPC/NCEP na modelagem hidrológica em uma região hidrográfica do rio Araguaia

Avaliação do uso de dados de precipitação gerados pelo CPC/NCEP na modelagem hidrológica em uma região hidrográfica do rio Araguaia Avaliação do uso de dados de precipitação gerados pelo CPC/NCEP na modelagem hidrológica em uma região hidrográfica do rio Araguaia Flávio Augusto Altieri dos Santos¹ Pedro Alberto Moura Rolim² Nathália

Leia mais

ESTIMATIVA DE TEMPO DE RECESSÃO DE DUAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COM USOS DISTINTOS EM RONDÔNIA. Stefany Correia de Paula 1 ; Edner Baumhardt 2

ESTIMATIVA DE TEMPO DE RECESSÃO DE DUAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COM USOS DISTINTOS EM RONDÔNIA. Stefany Correia de Paula 1 ; Edner Baumhardt 2 ESTIMATIVA DE TEMPO DE RECESSÃO DE DUAS MICROBACIAS HIDROGRÁFICAS COM USOS DISTINTOS EM RONDÔNIA Stefany Correia de Paula 1 ; Edner Baumhardt 2 RESUMO É de extrema importância conhecer o comportamento

Leia mais

Modelação Hidrológica Distribuída na Bacia. Hidrológica do Rio Guadiana

Modelação Hidrológica Distribuída na Bacia. Hidrológica do Rio Guadiana Modelação Hidrológica Distribuída na Bacia Hidrológica do Rio Guadiana A metodologia proposta baseia-se na integração de modelos hidrológicos com Sistemas de Informação Geográfica, de uma forma distribuída,

Leia mais

Logo da empresa. Cenários de Abastecimento Futuro de Palmas-TO com base na Simulação da Disponibilidade Hídrica do Ribeirão Taquarussu Grande

Logo da empresa. Cenários de Abastecimento Futuro de Palmas-TO com base na Simulação da Disponibilidade Hídrica do Ribeirão Taquarussu Grande Logo da empresa Cenários de Abastecimento Futuro de Palmas-TO com base na Simulação da Disponibilidade Hídrica do Ribeirão Taquarussu Grande Msc. Antonio Rodrigues da Silva Neto Curriculum Autor: Antonio

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO ECORREGIÕES DO CERRADO RESUMO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES

CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO ECORREGIÕES DO CERRADO RESUMO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES CARACTERIZAÇÃO DO COMPORTAMENTO HIDROLÓGICO DE BACIAS HIDROGRÁFICAS EM ECORREGIÕES DO CERRADO NÍCKOLAS C. SANTANA; LINEU NEIVA RODRIGUES RESUMO O comportamento hidrológico de uma bacia hidrográfica é dependente

Leia mais

Como praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a

Como praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a Como praticamente vivemos sobre bacias hidrográfica (bacias de drenagem) é fundamental que saibamos analisar, tanto o período de retorno como a frequência dos totais precipitados, isto porque a precipitação,

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ

A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ PROFA. MSC. VASSILIKI T. G. BOULOMYTIS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA IFSP, CAMPUS CARAGUATATUBA DOCENTE DEPT. DE CONSTRUÇÃO CIVIL E RECURSOS NATURAIS, VASSILIKI@IFSP.EDU.BR INSTITUTO

Leia mais

Aplicação de modelos de previsão estocástica para séries mensais de vazões médias na região hidrográfica do Paraná

Aplicação de modelos de previsão estocástica para séries mensais de vazões médias na região hidrográfica do Paraná Aplicação de modelos de previsão estocástica para séries mensais de vazões médias na região hidrográfica do Paraná Edmundo W. M. Lucas 1 ; Fabrício D. S. Silva 1 ; Gabriel F. Sarmanho 1,3 e Andrea M. Ramos

Leia mais

CALIBRATION AND VALIDATION OF A HYDROLOGICAL MODEL FOR A SMALL WATERSHED LOCATED IN THE SERRA GAÚCHA

CALIBRATION AND VALIDATION OF A HYDROLOGICAL MODEL FOR A SMALL WATERSHED LOCATED IN THE SERRA GAÚCHA CALIBRAÇÃO E VALIDAÇÃO DE UM MODELO HIDROLÓGICO PARA UMA MICROBACIA HIDROGRÁFICA LOCALIZADA NA ENCOSTA SUPERIOR DA SERRA GAÚCHA Fernando Bonotto Missiaggia 1 ; Márcio Adami Vicente Duarte 2 ; Rossano Belladona

Leia mais

VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL

VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL VARIABILIDADE TEMPORAL DE PRECIPITAÇÕES EM CARUARU PE, BRASIL José Martins de França Neto (1); Guilherme Teotônio Leite Santos (2); Vitor Hugo de Oliveira Barros (3); Jeisiane Isabella da Silva Alexandre

Leia mais

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA

MODELAÇÃO MATEMÁTICA DOS RECURSOS HÍDRICOS SUBTERRÂNEOS DA REGIÃO DE MOURA 7 CLIMA 7.1 Introdução Para a caracterização do clima de uma região, no que respeita à água, uma das técnicas correntemente utilizadas consiste na realização do balanço sequencial mensal da água no solo.

Leia mais

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE MODELAGEM CHUVA-VAZÃO EM LOTE URBANO REAL: RESULTADOS PRELIMINARES

XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE MODELAGEM CHUVA-VAZÃO EM LOTE URBANO REAL: RESULTADOS PRELIMINARES XIII SIMPÓSIO DE RECURSOS HIDRÍCOS DO NORDESTE MODELAGEM CHUVA-VAZÃO EM LOTE URBANO REAL: RESULTADOS PRELIMINARES Carolina Ardana Ferreira 1 & Marllus Gustavo Ferreira Passos das Neves 2 RESUMO A busca

Leia mais