Área Temática: A3 - Custos e gestão no setor público e organizações sem fins lucrativos
|
|
- Francisco Tuschinski Soares
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1 TEXTO a Submeter ao XIII Congresso Internacional de Custos Título: Custos no Sistema de Segurança Social: Repartição versus Capitalização Nome do Autor: Maria de La Salete Rodrigues Carneiro lacinharodrigues@gmail.com Área Temática: A3 - Custos e gestão no setor público e organizações sem fins lucrativos Palavras Chave: modelos de financiamento, repartição, capitalização, sistema de segurança social, envelhecimento Metodologia adotada: M1 Analytical/Modelling e M6 Interdisciplinary/Critical
2 2 Custos no Sistema de Segurança Social: Repartição versus Capitalização No sistema redistributivo, os benefícios atribuídos aos pensionistas e reformados são financiados, em parte, pelas contribuições da população ativa contemporânea, em vez de resultarem apenas da capitalização das contribuições diretas passadas dos próprios pensionistas e reformados, o chamado sistema de Capitalização. Alguns estudos revelam que os países com maiores despesas de Segurança Social são aqueles em que a fração de benefícios financiada por contribuições diretas é mais baixa. (Pinto Barbosa, 1997) 1 A intervenção do Estado no âmbito da Previdência é justificada por diversos fatores. Se por um lado os cidadãos não apresentam um perfil de rendimentos de equilíbrio ao longo da vida, para fazer face a períodos de carência, sobretudo na velhice, também há razões de miopia e falta de habilidade financeira dos cidadãos em gerir as suas poupanças. A missão estatal é desenvolvida através de um sistema de Segurança Social com objetivos e princípios de atuação devidamente definidos e regulamentados, suportada por um mecanismo gerador de fluxos financeiros entre contribuintes, beneficiários e instituições. A dinâmica das transações baseia-se nos métodos clássicos de financiamento da Segurança Social que são a repartição e a capitalização. Quais são as principais características de cada modelo? Que consequências, em termos de financiamento público, são relevantes na distinção de cada um deles? A identificação do modelo de financiamento adotado por um país, considerando a lógica dos princípios e das técnicas inerentes a cada um é condição necessária para o entendimento das variáveis em jogo, para a fundamentação de medidas de reforma e de ajustamento. Estando bem identificado o modelo de financiamento evitam-se ambiguidades e incoerências nas medidas políticas, nos quadros jurídicos das prestações e dos esquemas financeiros associados. Recorrendo a uma metodologia de análise e de evidência dos modelos clássicos de financiamento da Segurança Social: a Repartição e a Capitalização, procura-se descortinar a base científica do esquema adotado por Portugal. Conhecer a lógica dos princípios e das técnicas inerentes a cada um, é condição necessária para o entendimento das variáveis em jogo, para a fundamentação de medidas de reforma e de ajustamento. Seguindo os estudos de Orszarg (1997), Holzmann e Hinz (2005), Barr (2005), Silva (2002), procuraremos entender o Modelo da Repartição. 1 Barbosa, António P. (1997) - Economia Pública. McGraw-Hill. Lisboa. Pg. 59.
3 3 Seguindo os estudos de Silva (2002) e Murteira (1995), apresentamos um contributo para entender o Modelo da Capitalização. Cada um apresenta vantagens e desvantagens, pelo que numa terceira fase procuramos estudar a interação de algumas variáveis do sistema, na sua aplicação conjunta à realidade portuguesa. Recorrendo a uma metodologia interdisciplinar/crítica, referenciamos as conclusões de estudos de Barbosa (1998) e Teixeira (1992). Concluímos que há custos na decisão de financiamento, pois a rentabilidade do sistema de Segurança Social, em regime de repartição, depende da taxa de crescimento da população, no enquanto a rentabilidade do sistema em regime de capitalização depende da evolução da taxa de juro. a) A Repartição No modelo de financiamento em repartição 2 os fluxos financeiros são geridos por esquemas de transferência das cotizações e das contribuições dos indivíduos ativos (receita) para financiamento das prestações sociais da população inativa (despesa) no mesmo orçamento anual. O sistema integra como inputs os fluxos de receita, principalmente por via das contribuições e dos descontos, para aplicação em benefícios, cabendo-lhe definir os montantes a afetar a cada área de proteção social. Em termos sociais pressupõe-se que existe um contrato implícito entre as gerações, subentendido por um compromisso moral da sociedade perante os reformados. Assim, se considerarmos a estrutura etária da população, as pensões de reforma correspondem a um processo de transferência de rendimentos da população mais jovem para a população mais idosa, pelo qual os reformados constituem um verdadeiro encargo para as camadas de população ativa, pois consomem bens e serviços para cuja produção não estão a contribuir. De um outro ponto de vista, dir-se-ia que, o Estado assegura indiretamente a redistribuição de rendimentos entre ricos e pobres. Não deixa de ser paradoxal que na maior parte destes sistemas os beneficiários não têm a clara perceção da relação entre as contribuições, calculadas a partir dos rendimentos do seu trabalho e as prestações 2 Teixeira, Paulino (1992) - O Rendimento Nacional e a Segurança Social. Department of Economics University of South Carolina. Pg O sistema de repartição refere-se ao designado sistema de pay-as-you-go (PAYG). Os processos que não envolvem a acumulação de reservas de rendas ou de receitas dizem-se de repartição pura; os que originam apenas reservas de rendas dizem-se de repartição dos capitais de cobertura.
4 4 sociais a que têm direito, Orszarg (1997). 3 Com efeito, os descontos são largamente considerados como impostos, com respetivos controlos administrativos. Assim, a cobrança da receita produz um impacto mais restritivo do que incitador à contribuição. A lógica do sistema de repartição é a generosidade. A baixa idade de reforma foi a vitória do socialismo, bem como a facilidade de acesso à reforma enquanto pode continuar a trabalhar. O sistema de repartição existe por razões ideológicas, e porque não há ativos financeiros que suportem os fundos de pensões, Barr (2005). 4 Vários sociólogos e economistas argumentaram que o desenvolvimento dos modelos de repartição simples corresponde à substituição natural dos planos adotados nas famílias dinásticas. A sua expansão exerceu efeitos significativos ao nível do papel das famílias, da fertilidade, do crescimento populacional, da escolha da ocupação e da acumulação de capital humano. Efetivamente os países que o adotaram beneficiaram com o fenómeno baby boom, refletido na taxa de crescimento da população. Por outro lado este sistema é particularmente adequado para situações de estabilidade demográfica. Por conseguinte, foi escolhido pela maioria dos poderes públicos das economias ocidentais e por todos os do espaço comunitário, numa época em que não se adivinhavam alterações significativas nas estruturas populacionais. Os modelos de financiamento têm um desenho baseado na capacidade de gerir os riscos com eficiência, Holzmann & Hinz (2005, p. 42). Alguns períodos de crise originam um aumento das despesas sociais, particularmente do subsídio de desemprego, acompanhado por um decréscimo das contribuições cobradas (receita), não só devido à diminuição do número de trabalhadores em atividade, mas também pelo menor crescimento da massa salarial. Assim, há que reconhecer que o modelo de financiamento por repartição é vulnerável a dificuldades conjunturais. Vejamos a interação de algumas variáveis do sistema. Pressupondo que: a população é estável com taxa de crescimento intrínseca D, no momento atual a taxa de nascimentos é B(z), a vida ativa desenvolve-se entre os 20 e os 65 anos, os indivíduos 3 Em termos de reorganização futura do sistema, a ligação da contribuição com o benefício é um fator crucial. A confluência destes elementos poderá aumentar os incentivos ao trabalho ou pelo menos a manter o mesmo trabalho (se os incentivos dependerem do tempo de trabalho) e diminuir a reforma. Orszarg, J.; D. J. Snower (1997) - Expanding the welfare system: a proposal for reform. In Buti, M. et al. (1999) - The Welfare State in Europe: challenges and reforms. Edward Elgar Publishing Limited. UK. Pp Barr, N. e Michael Rutkouski (2005). Pensions. In N. Barr, Labor Markets and Social Policy in Central and Eastern Europe. Washington, DC. Pp
5 5 vivos com idade x nasceram no momento (z-x), então num sistema em repartição estabelece-se a seguinte fórmula: 5 65 Dx C 20 B( z) e S ( x) dx = B( z) e Dx S ( x) dx De acordo com a equação fundamental da repartição, considerando as componentes da relação, em cada momento, obtemos a seguinte igualdade de equilíbrio: Taxa média de quotização * Nº. de ativos * Salário médio = = Valor médio de pensões * Nº. de inativos reformados. b) A Capitalização No modelo de financiamento por capitalização, os fluxos financeiros são geridos com base na constituição de capital (por exemplo, sob a forma de reservas), aplicado em ativos ao longo da vida das cotizações (receita), e no fim desta poderão ser liquidados para garantir o pagamento das prestações (despesa), nomeadamente reformas, ao longo de diversos períodos, com referência individual. Uma das virtudes financeiras a retirar da capitalização é a perceção do beneficiário acerca do esforço que realiza em descontos, geralmente entendido como investimento pessoal. Em alguns países em que este esquema está implementado, a contribuição efetua-se por livre iniciativa, o que elimina a faceta de obrigatoriedade imposta, característica das contribuições em repartição. Mas mesmo que seja vinculativo, a consciência de poupança forçada facilita e incentiva a contribuição durante a vida ativa, na expectativa de usufruir da rentabilização dessas poupanças concretas quando reformado. Do ponto de vista económico, uma ilação a retirar de alguns estudos é que a poupança capitalizada induz ao investimento global e consequentemente à acumulação de riqueza. A sua gestão poderá recorrer a instrumentos financeiros de longo prazo e a entidades intermediárias, aliciando investidores, que serão a contraparte de algum investimento produtivo. O processo desenvolve-se em torno da expectativa de uma taxa de retorno positiva e planeada, no fim de uma longa vida útil. Um outro ponto importante a salientar é que se a estrutura de Previdência, apesar de pública, tiver âmbito nacional, a gestão global dos investimentos, pela possibilidade da diversificação, elimina uma série de riscos associados aos ativos. 5 Silva, Carlos Pereira da (2002) - Pensões: Repartição e Capitalização. Conferência proferida na Faculdade de Economia U. Porto. 21 de fevereiro.
6 6 Apesar das virtudes apontadas sublinhe-se que este modelo de financiamento está sujeito a críticas do ponto de vista sócio-económico. Como a capitalização pressupõe a personalização do investimento, em princípio não contribuí para a redução das desigualdades sociais. Os indivíduos que descontam para um regime capitalizado beneficiam com o aumento da sua riqueza à taxa de retorno do capital. Nesta ótica, os beneficiários que na vida ativa tiveram maiores rendimentos obtêm direito a prestações sociais proporcionalmente mais elevadas. Considerando algumas das suas características, este modelo tem maior propensão a ser gerido por entidades privadas. Assim, um dos aspetos mais polémicos acerca do tipo de financiamento do sistema de Segurança Social, é a divergência e a oposição entre o setor privado e público. Concretize-se: pressupondo que um indivíduo, cuja vida ativa se desenvolve entre os 20 e os 65 anos, se reforma aos 65 anos com uma pensão vitalícia anual de uma unidade monetária, em que a taxa de contribuição atuarial é obtida igualando o valor atual de todas as contribuições, durante o período, ao valor atual de todas as prestações vitalícias. Sendo os valores presentes reportados ao momento atual, estabelece-se a fórmula da capitalização: 6 C l l 45 D 20 t 45 τ 65 φ D 0 e dt = e 0 e l l l l 65 t 65 dt Neste esquema, o equilíbrio resulta da igualdade do valor do somatório das quotizações totais que um indivíduo desconta durante a vida ativa (considerada entre 20 e 65 anos) e o valor atual do montante de dispêndio com esse indivíduo, uma vez atingida a situação de reforma (entre os 65 anos e o resto da vida). Neste sistema de financiamento baseado na capitalização, a própria taxa de capitalização apresenta-se como uma vantagem, Murteira (1995). 7 Se a taxa de crescimento da economia for igual à soma da taxa de crescimento da produtividade com a taxa da população, então, segundo o Teorema da Equivalência Atuarial, os dois sistemas pagam as mesmas prestações, desde que a taxa de capitalização seja a taxa de crescimento da economia. No entanto, se a situação é de forte crescimento da população e da produtividade do trabalho, a taxa de crescimento da economia poderá ser superior à 6 Ibidem (2002). 7 Murteira, Maria Clara Papão Franjoso (1995) - O financiamento das pensões de reforma. Tese de Mestrado de Economia Europeia. Universidade de Coimbra. Faculdade de Economia.
7 7 taxa de juro real, o que confere vantagem à repartição. Assim, o sistema de capitalização poderá ser preferível para o pensionista na situação inversa. Uma das principais críticas ao sistema de capitalização são as falhas do mercado financeiro, mas também se advoga que um investidor individual para além de não ter conhecimentos técnicos, nem disponibilidade para analisar as rentabilidades dos investimentos a efetuar, não dispõe da possibilidade de adquirir carteiras de investimento diversificadas. Atendendo à evolução da taxa de inflação, enquanto num regime de repartição o Estado consegue a indexação das pensões, um sistema capitalizado puro não salvaguarda essa possibilidade, o que implica a consideração desse risco. c) Os Custos na decisão de financiamento A rentabilidade do sistema de Segurança Social, em regime de repartição, depende da taxa de crescimento da população, enquanto a rentabilidade do sistema em regime de capitalização depende da evolução da taxa de juro. (Ferreira, 2000) 8 Neste ponto analisam-se alguns parâmetros influentes do processo de decisão relativo à seleção do modelo de financiamento para o sistema de Segurança Social, a nível nacional. O equilíbrio do sistema está iminentemente dependente da relação existente entre a população ativa (que o sustenta) e inativa (do qual beneficia). No entanto, para além da condicionante demográfica, há a considerar que a envolvente macroeconómica influirá de modo abrangente na sua evolução. Mercado de Capitais Previdência Enquadramento Microeconómico Mercado de Trabalho Social Evolução Demográfica O trabalho pioneiro sobre a escolha do melhor regime de financiamento da Previdência é da autoria de Samuelson (1958). 9 O autor baseou os trabalhos nos 8 Ferreira, Luís Cunha (2000) - O Sistema de Segurança Social em Democracia. Dissertação Mestrado em Finanças. Universidade Portucalense. Pg Samuelson, Paul A. (1958) - An exact consumption loan model of interest with or without the social contrivance of money. In Journal of Political Economy. Vol. 66. Pg
8 8 modelos de gerações sucessivas, pressupôs a existência de uma determinada estrutura demográfica, através da criação de acordos entre gerações, pela qual todas elas podem beneficiar desde que a geração seguinte seja mais numerosa do que a anterior. Assim, demonstrou que a situação de indiferença entre um regime de capitalização e um regime de repartição só é possível quando a taxa de juro real é igual à taxa de crescimento da riqueza - somatório da taxa de crescimento da força de trabalho com a taxa de crescimento da produtividade -, uma vez que nesta conjuntura as responsabilidades atuariais são perfeitamente cobertas pelos respetivos ativos de cobertura. Atendendo à relação entre a taxa de crescimento da riqueza face à taxa de juro real, há argumentos no sentido de que se a primeira for superior à segunda, de forma sustentada, então é preferível manter a repartição. Na circunstância de se verificar a queda da relação ativo/reformado, então a solução passará por aumentar o número da fração ou diminuir o denominador da fração. Por outro lado, perante a situação inversa, isto é, a taxa de crescimento da riqueza for menor do que a taxa de juro real, de forma sustentada, constata-se um problema parecido com o da última geração, uma vez que não estando garantida uma taxa de crescimento de equilíbrio, não é possível assegurar o mesmo nível de consumo aos futuros reformados. Neste caso, a alternativa será alterar para um regime de capitalização que resolva a questão dos direitos adquiridos dos atuais ativos. Com efeito, no desenvolvimento desta reforma é necessário financiar várias componentes: o custo normal dos serviços futuros dos atuais ativos, a amortização dos direitos passados dos atuais ativos e o pagamento das reformas em curso. Aliás a capitalização exige um período de constituição de reservas, para que seja sustentável. A existência de mercados financeiros eficientes pode ser condição fundamental para o crescimento económico. Se um sistema de repartição reduz o volume de intermediação financeira, um sistema de capitalização para além de oferecer uma forte procura de ativos das empresas reforça a procura de instrumentos de longo prazo para atingir os horizontes das decisões dos contribuintes. Por outro lado, há quem defenda que a instabilidade dos mercados financeiros está mais ligada à profundidade ou à capitalização do mercado do que à instabilidade macroeconómica e política, o que permite concluir que a introdução de um sistema de Segurança Social de capitalização
9 9 tenderia a diminuir a volatibilidade do mercado financeiro e este tornar-se-ia outra fonte de benefícios, Barbosa (1998). 10 No entendimento de Teixeira (1992) 11 apenas se deveria recorrer ao sistema de capitalização no caso de a evolução da despesa anual atingir valores que o excesso de receita sobre a despesa permita a formação de uma reserva, de quantitativo suficientemente elevado, de forma que os rendimentos derivados da sua aplicação sejam suficientes para fazer face a uma importante parcela de despesa. A constituição destas aplicações apenas tem sentido, num enquadramento a médio e longo prazo. De seguida, expõe-se um esquema 12 que permite dissecar a interação de alguns parâmetros relevantes dos dois modelos de financiamento. Pressupõe que a taxa de contribuição é constante, um trabalhador efetua contribuições durante um período (1) e obtém reforma no período seguinte (2). Considera como variáveis: a taxa de contribuição (t), a pensão (p), os salários do primeiro e segundo período (s 1 e s 2 ), os volumes de emprego em cada período (e 1 e e 2 ), a taxa de rendibilidade do investimento (r), a taxa de crescimento do salário médio (TCS) e a taxa de crescimento do emprego (TCE). Verificando-se a situação de pensões com regime de financiamento por repartição contemporânea, no segundo momento as receitas das contribuições são dadas por t*s 2 *e 2. Como as despesas com pensões dependem do valor da pensão média e do número de reformados, e pressupondo que o número de reformados é igual ao número de ativos no período anterior, então um regime de repartição equilibrado requer o nível de despesa igual ao da receita: t*s 2 *e 2 = p*e 1 Logo a pensão é dada por: p = t*s 2 *(e 2 /e 1 ) Um reformado enquanto ativo contribuiu com t*s 1 para o sistema. Por definição temos que: (e 2 /e 1 ) = 1+TCE e 10 Barbosa, F. Holanda; Guilhermo E. Mondino (1998) - Como a Previdência pode contribuir para a retoma do crescimento económico. Associação da Bolsa de Derivados do Porto. 11 Teixeira, Paulino (1992) - O Rendimento Nacional e Segurança Social. Department of Economics University of South Carolina. 12 Comissão do Livro Branco da Segurança Social (CLBSS) (1998) Livro Branco da Segurança Social. Edição conjunta do Instituto Nacional de Administração (INA) e do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS). Pg. 205.
10 10 (s 2 / s 1 ) = 1+TCS No caso do financiamento por capitalização, a pensão p corresponde à contribuição realizada e os respetivos rendimentos, ou seja: p = t*s 1 *(1+r) Observando o ratio entre a pensão obtida por repartição (p) e a obtida por capitalização (p ), então: (p/p ) = (1+TCE)*(1+TCS)/(1+r) Para o mesmo esforço de contribuição, o valor da pensão das duas modalidades de pagamento é o mesmo se: r = TCS+TCE+TCS*TCE A anterior demonstração prova que nenhuma das formas de financiamento tem superioridade teórica sobre a outra no que concerne à recompensa que o trabalhador retira das suas contribuições. Se a taxa de rendibilidade dos investimentos for maior que a soma da taxa de crescimento do emprego (TCE) e da taxa de crescimento do salário médio (TCS) então a capitalização apresentará melhores resultados, caso contrário será a repartição. A hipótese da vantagem da introdução da capitalização fica reduzida à análise empírica da situação real. 13 Também pela pesquisa do modelo de financiamento de natureza de repartição, Kessler e Blanchet (1992) 14 estimaram valores para o nível relativo de pensões, isto é, pelo quociente da pensão média com a taxa média de salário. O estudo aplicado a 13 Um ponto de partida para outro estudo. No caso de Portugal, numa perspetiva de longo prazo, qual o comportamento destas variáveis relevantes? No que se refere à taxa de crescimento do emprego (TCE), cuja evolução está dependente da evolução da população em idade ativa e da taxa de participação, a tendência do crescimento de longo prazo do emprego é zero. Se por um lado, os vários cenários demográficos apontam para uma redução, em termos absolutos, da população em idade ativa até 2035, também não se prevê crescimento da taxa de participação. A taxa de crescimento dos salários reais (TCS), que segue a tendência da generalidade dos países da OCDE, apresenta nas diversas projeções um crescimento de 1,5% até 2020 e 1% depois desse ano. Um cenário mais otimista até consideraria a taxa de 2%. Mais complexo será estimar a taxa de rendibilidade do investimento (r). Para além de definir o tipo de ativos (depósitos a prazo, obrigações de dívida pública, Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social, Fundos de Pensões portugueses), com base nos quais se calculam as taxas, é indispensável a disponibilidade de séries longas. Com o recurso a uma metodologia em que a rentabilidade é estimada como o quociente entre a compensação do fator de produção capital (líquido das depreciações) e estimativas do stock de capital agregado, conseguiu-se obter uma série relativamente longa para Portugal. Utilizando várias metodologias e fontes de dados constatou-se que a taxa de rendibilidade deverá situar-se no intervalo de 4,6% a 13,6%. Sendo a taxa de rendibilidade para o investimento superior à soma das taxas de crescimento dos salários reais e do emprego, então é vantajoso a introdução da capitalização no financiamento das pensões em Portugal. Contudo, a questão da vantagem de um modelo de financiamento sobre outro é muito mais abrangente, pelo que terá de ser complementada com a análise de outros fatores. Vide CLBSS (1998) Livro Branco da Segurança Social. Edição conjunta do INA e do IGFSS. Pg Blanchet, Didier; D. Kessler (1992) Pension Systems in Transition Economies: Perspetives and Choices Ahead. In a Supplement to volume 47/1992 of Public Finance.
11 11 diversos países, previa que a pensão relativa diminuiria 33%, para um período extensivo até Uma nota relativa à dedução das componentes da igualdade fundamental. Num sistema de repartição estável as despesas correspondentes às prestações de reforma equivalem às contribuições dos trabalhadores. Considere-se o número de reformados (N b ), o número de trabalhadores (N w ) e a média de salário por trabalhador (w), o beneficio por reformado (B) e a taxa de contribuição (t), estabelecem-se as seguintes igualdades: N b *B = t*n w *w t = N b /N w * B/w A taxa de contribuição de equilíbrio é igual ao produto de dois fatores: o quociente de dependência (N b /N w ), relativo ao número de reformados pelo número de trabalhadores, e o termo de substituição (B/w), constituído pela média de benefícios e pela média dos salários. A observação desta igualdade permite provar que se o Estado não quiser deixar derrapar os custos tem de atuar sobre estas componentes, Silva (2002). 15 De forma indireta constata-se que, a longo prazo, o problema financeiro do sistema de repartição resulta do envelhecimento da população e da taxa de fecundidade. O primeiro fenómeno aumenta o peso relativo dos reformados em relação à população ativa, e o segundo influencia a substituição de gerações. Estes dois fatores demográficos influenciaram o aumento do quociente de dependência. O fenómeno tem-se verificado no Canadá, Austrália e muitos dos países da Europa Ocidental, América Latina e Ásia. 16 O envelhecimento demográfico está patente nas estruturas atuais da Europa, para a qual se prospetiva o número de 180 milhões de pessoas, com mais de 65 anos em De facto, as alterações da estrutura demográfica provocam efeitos ao nível da estrutura de financiamento dos sistemas de Previdência, pois implicam um crédito diferente para o pensionista. Se no regime de repartição estabelecem-se direitos sobre o rendimento do capital humano, no regime de capitalização estão implícitos créditos sobre os ativos físicos e financeiros (títulos de dívida pública, obrigações, ações, etc.). 15 Silva, Carlos Pereira da (2002) - Pensões: Repartição e Capitalização, Conferência proferida na Faculdade de Economia - U. Porto. 21 de fevereiro. O autor aplica este corolário ao caso português explicando que o que se tem verificado é que o rácio de dependência tem aumentado devido ao efeito conjugado da redução da força de trabalho com o aumento do número de pensionistas, por alargamento da base demográfica nas idades acima dos 60 anos e por aumento da esperança de vida no período pós-reforma. 16 Rosen, Harvey S. (2000) - Public Finance. McGraw-Hill Irwin. Sixth Edition. Pg Nazareth, J. Manuel (2009) Crescer e Envelhecer Constrangimentos e Oportunidades do Envelhecimento Demográfico. Editorial Presença. Pg. 166.
12 12 A caracterização desta envolvente deixa antever que o valor das reformas capitalizadas dependa da evolução do preço de mercado dos elementos patrimoniais. Aliás, uma consideração política e económica a referir é que a criação de um sistema de previdência social capitalizado implica que todos os cidadãos se tornem capitalistas, pois deterão, através dos fundos de pensão, ações, obrigações, dívida pública e outros instrumentos financeiros. Este enquadramento tem consequências ao nível da consciencialização do rumo das políticas e regulamentações económicas, assim como nas políticas de estabilização. A correção do efeito de longevidade só poderia ser concretizada mediante um sistema atuarial justo. Ou seja, em que cada geração pague o aumento da sua própria esperança de vida, uma vez que foi conseguida graças à melhoria das condições de vida durante a fase da juventude. Com base neste argumento defende-se que os sistemas de repartição devem complementar-se com um sistema de capitalização, porque este é o mais eficaz para equilibrar actuarialmente os benefícios pagos durante a fase ativa. A estrutura demográfica apresenta uma importância fundamental, mesmo quando está em causa a capitalização, pois no momento em que uma dada geração ativa chega à idade de reforma tem de poder transacionar os seus ativos financeiros com a geração que a substituiu. O problema pode deixar de se resumir a técnicas de financiamento, repartição e capitalização, mas entre produção e consumo dos ativos e dos reformados. Com efeito os ativos têm não só de produzir como também de abdicar de uma parte do seu consumo para poderem investir nos títulos em poder dos reformados. Se para além disso estes títulos forem de dívida pública são os ativos que pagam parte dos juros através dos impostos sobre o seu rendimento. Estamos perante a falácia da composição do produto. O que é verdade para um indivíduo não é verdade para o conjunto dos indivíduos. Enquanto um indivíduo consegue transferir reservas financeiras, ao longo do tempo, abdicando de uma parte do consumo corrente, não é possível à sociedade, como um todo, fazer essa transferência na economia nacional. O output produzido, ceteris paribus, é o mesmo. Trata-se apenas de o repartir entre ativos e reformados. 18 Em suma, o problema financeiro da Segurança Social também depende da criação de riqueza do país. Mas, seja como for, a questão nuclear refere-se a qual o sistema a implementar para um dado nível de Produto, numa sociedade com um determinado 18 Ibidem (2002).
13 13 número de indivíduos. A Teoria Económica tem defendido que a decisão de opção por um tipo de esquema baseia-se na procura de melhores e maiores poupanças. Outros autores sublinham que como as características dos diferentes esquemas produzem diversos efeitos nos comportamentos dos beneficiários, estas terão de ser consideradas na definição de uma política social global. d) Conclusões /Propostas Em termos de conclusão, o sistema de pensões resume-se fundamentalmente em métodos de gerir riscos do envelhecimento. 19 No fundo o desafio colocado à Governação é determinar a melhor forma de gerir este relevante risco (demográfico, económico/financeiro) de forma eficiente, tanto na lógica individual como coletiva. O sistema de pensões compreende mecanismos de consumo-atribuição ou de outra forma, ativos afetos a um indivíduo ou uma sociedade. Procura-se o princípio da eficiência na gestão de riscos a otimização dos retornos esperados em relação aos riscos através da diversificação dos ativos do sistema como um todo. Assim, o sistema pode ser entendido como uma carteira de ativos. Nesta lógica enquadra-se o sistema multipilar que compreende diversos elementos com várias características, procurando maximizar benefícios e minimizar riscos relevantes. O sistema multipilar é composto pela combinação de 5 elementos básicos: "pilar zero" - que fornece um nível mínimo de proteção; o patamar contributivo de "primeiro pilar" - para vários graus de rendimento e procura substituir uma parcela do lucro; um segundo pilar - pilar obrigatório, que incluí a conta de poupança individual, voluntária; um "terceiro pilar" com diversos ativos de natureza discricionária e um quinto patamar com informação entre fontes intrafamiliares ou intergeracional de apoio financeiro e não financeiro para os idosos, Holzmann & Hinz (2005, p. 42). 20 Os riscos dos ganhos de volatilidade e deslocamento de emprego que estão subjacentes ao emprego voluntário baseado no terceiro pilar são significativamente compensados pelo primeiro e segundo. O risco político de padrão dos benefícios prometidos devido a choques macro ou mudanças demográficas a longo prazo pode ser 19 Não se prevê um sucesso significativo com as atuais políticas de apoio à natalidade. Por este motivo, espera-se que nos próximos anos a população do mundo desenvolvido continue a envelhecer e com tendência para diminuir significativamente o seu volume populacional. NAZARETH, J. Manuel (2009) Crescer e Envelhecer Constrangimentos e Oportunidades do Envelhecimento Demográfico. Editorial Presença. Pg Holzmann, R., & Hinz, R. (2005). Old Age Income Support in the the 21st century: an international perspetive. Washington: The World Bank. Pg. 42.
14 14 atenuado pelo segundo e terceiro patamar. Estes e uma série de outros sábios fatores fazem argumentos convincentes para a necessidade de diversificar os instrumentos de poupança de reforma e rendimentos, Holzmann & Hinz (2005, p. 42). 21 O Modelo Social Europeu baseia-se numa variedade de modelos e ideias nacionais, com o objetivo de criar solidariedade entre as gerações, ou seja, uma repartição intergeracional equilibrada das vantagens e dos custos. Esta definição que tem de ser objetiva, clara e transparente, de forma a fomentar e facilitar o debate público e político. Muito relevante quando se estuda a hipótese de alterar o sistema de financiamento, pois produz alterações profundas na arquitetura do Estado-Providencia tal como ele foi concebido e altera radicalmente o sistema de valores, equidade e justiça social. Então a problemática do financiamento pode colocar-se na determinação de uma combinação de Custos Ótima, isto é, pela convergência de diferentes fontes de financiamento e determinar um modelo/um esquema de financiamento que melhor assegurará a sustentabilidade de um país concreto. 21 Ibidem. Pg. 43.
15 15 BIBLIOGRAFIA Barbosa, António P. (1997) - Economia Pública. McGraw-Hill. Lisboa. Pp. 59. Barr, N. e. (2005). Pensions. In N. Barr, Labor Markets and Social Policy in Central and Eastern Europe (pp ). Washington: DC. Blanchet, Didier; D. Kessler (1992) Pension Systems in Transition Economies: Perspetives and Choices Ahead. In a Supplement to volume 47/1992 of Public Finance. Comissão do Livro Branco da Segurança Social. (1998). Livro Branco da Segurança Social. Lisboa: Edição conjunta do Instituto Nacional de Administração (INA) e do Instiuto Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS). Pp Holzmann, R., & Hinz, R. (2005). Old Age Income Support in the the 21st century: an international perspetive. Washington: The World Bank. Hirazawa, Makoto et al. (2010). Aging, Fertility, Social Security and Political Equilibrium. (A. Cigno, Ed.) Journal of Population Economics. 23 (political equilibrium - aging- pay-as-you-go - fertility), Pp Murteira, Maria Clara Papão Franjoso (1995) - O financiamento das pensões de reforma. Tese de Mestrado de Economia Europeia. Universidade de Coimbra. Faculdade de Economia. Nazareth, J. M. (2009). Crescer e Envelhecer - Constrangimentos e oportunidades do envelhecimento demográfico. Editorial Presença. Orszarg, J.; D. J. Snower (1997) - Expanding the welfare system: a proposal for reform. In BUTI, M. et al. (1999) - The Welfare State in Europe: challenges and reforms. Edward Elgar Publishing Limited. UK. Pp Rosen, Harvey S. (2000) - Public Finance. McGraw-Hill Irwin. Sixth Edition. Pg Silva, Carlos Pereira da (2002) - Pensões: Repartição e Capitalização, Conferência proferida na Faculdade de Economia - U. Porto. 21 de fevereiro. Teixeira, Paulino (1992) - O Rendimento Nacional e a Segurança Social. Department of Economics University of South Carolina. Pp
A visão Social da Previdência Complementar. Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva
A visão Social da Previdência Complementar Palestrante: Henda Mondlane F. da Silva Protecção Social Obrigatória vs Protecção Social Complementar As alterações efectuadas nos últimos anos ao Regime da Segurança
Leia maisEM PORTUGAL REFORMAS E PENSÕES. PÓS-TROÏKA : A QUEDA DAS PENSÕES E PROPOSTAS PARA REAGIR Diogo Teixeira, Administrador Executivo
REFORMAS E PENSÕES EM PORTUGAL PÓS-TROÏKA : A QUEDA DAS PENSÕES E PROPOSTAS PARA REAGIR Diogo Teixeira, Administrador Executivo 20 de Fevereiro de 2014 Quem Somos > Os Nossos Valores > Ativos Sob Gestão
Leia maisPrograma de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas. Algumas Medidas de Política Orçamental
Programa de Estabilidade e Programa Nacional de Reformas Algumas Medidas de Política Orçamental CENÁRIO O ano de 2015 marca um novo ciclo de crescimento económico para Portugal e a Europa. Ante tal cenário,
Leia maisIntrodução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica
Cuidados continuados - uma visão económica Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Introdução Área geralmente menos considerada que cuidados primários e cuidados diferenciados
Leia maisReforma Estrutural dos Sistemas de Pensões
Reforma Estrutural dos Sistemas de Pensões Jorge Miguel Bravo Universidade Évora Economia & Universidade Nova Lisboa - ISEGI jbravo@uevora.pt / jbravo@isegi.unl.pt Fundação Calouste Gulbenkian, 7 de Outubro
Leia mais2. O que a Funpresp Exe traz de modernização para o sistema previdenciário do Brasil?
Perguntas Frequentes 1. O que é a Funpresp Exe? É a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo, criada pelo Decreto nº 7.808/2012, com a finalidade de administrar
Leia maisSeguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras
Seguros e Pensões em Portugal: Situação atual e perspetivas futuras José Figueiredo Almaça Instituto de Seguros de Portugal 21 de fevereiro de 2014 ÍNDICE 1. Principais indicadores do mercado segurador
Leia maisOrçamento do Estado 2014 Saúde e Segurança Social Para Onde Vamos?
Orçamento do Estado 2014 Saúde e Segurança Social Para Onde Vamos? Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 18 de Novembro Maria Margarida Corrêa de Aguiar margaridacorreadeaguiar@gmail.com TÓPICOS DEFINIÇÕES
Leia maisCrescimento em longo prazo
Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão
Leia maisECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha
Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,
Leia maisSistemas de Protecção Social: experiência de Portugal
Sistemas de Protecção Social: experiência de Portugal José Luís Albuquerque Subdirector-Geral do Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social (MTSS) VIII
Leia maisipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações
A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação
Leia maisipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*
GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem
Leia maisNBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária
NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma
Leia maisAula 2 Contextualização
Economia e Mercado Aula 2 Contextualização Prof. Me. Ciro Burgos Importância de se conhecer o funcionamento dos mercados Diferenciação de mercado Comportamento dos consumidores e firmas; formação de preços;
Leia mais2103 CONFERÊNCIA RESPONSABILIDADE SOCIAL. RS vs Stakeholders. Pensões de reforma: um olhar sobre a responsabilidade social da empresa
2103 CONFERÊNCIA RESPONSABILIDADE SOCIAL RS vs Stakeholders Pensões de reforma: um olhar sobre a responsabilidade social da empresa Instituto Português de Corporate Governance 27 de Novembro de 2013, Lisboa
Leia mais8. Mercado de Trabalho, Emprego e Desemprego
8. Mercado de Trabalho, Emprego e Desemprego 8.1. Introdução 8.3. Interpretação Estática do Desemprego 8.4. Interpretação Dinâmica do Desemprego Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 5 1 8.1. Introdução
Leia maisTransferência parcial para a Segurança Social das responsabilidades. dos fundos de pensões das instituições de crédito
Transferência parcial para a Segurança Social das responsabilidades dos fundos de pensões das instituições de crédito Audição parlamentar de 11 de janeiro de 2012 Muito bom dia, senhores Presidentes e
Leia maisTécnicas de financiamento de sistemas de segurança social
Técnicas de financiamento de sistemas de segurança social Maria Teresa Medeiros Garcia IDEFF, 26 de Maio de 2015 Referência: Cichon, M.; Scholz, W.; van de Meerendonk, A.; Hagemejer, K.; Bertranou, F.;
Leia maisNota Técnica. Sobre a sustentabilidade dos sistemas de proteção social
Nota Técnica Sobre a sustentabilidade dos sistemas de proteção social Tal como sucedeu com a maior parte dos regimes de proteção social da Europa, também o sistema português evoluiu de um regime de seguros
Leia maisProjeções para a economia portuguesa: 2014-2016
Projeções para a Economia Portuguesa: 2014-2016 1 Projeções para a economia portuguesa: 2014-2016 As projeções para a economia portuguesa apontam para uma recuperação gradual da atividade ao longo do horizonte.
Leia maisGRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS
GRANDES OPÇÕES DO PLANO 2008 PRINCIPAIS ASPECTOS I. INTRODUÇÃO O Governo apresentou ao Conselho Económico e Social o Projecto de Grandes Opções do Plano 2008 (GOP 2008) para que este Órgão, de acordo com
Leia maisMelhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública
Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Teodora Cardoso Apresentação na Conferência UM NOVO OLHAR SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: O SNC-AP, Instituto Politécnico
Leia maisPortugués PRUEBA DE ACCESO A LA UNIVERSIDAD 2012 BACHILLERATO FORMACIÓN PROFESIONAL CICLOS FORMATIVOS DE GRADO SUPERIOR. Examen
PRUEBA DE ACCESO A LA 2012 Portugués BACHILLERATO FORMACIÓN PROFESIONAL CICLOS FORMATIVOS DE GRADO SUPERIOR Examen Criterios de Corrección y Calificación Este exame tem duas opções. Deves responder a uma
Leia maisEXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO
EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO 10.º/11.º ou 11.º/12.º Anos de Escolaridade (Decreto-Lei n.º 286/89, de 29 de Agosto Programas novos e Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março) PROVA712/C/11 Págs. Duração
Leia maisRELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros
Leia maisO NOVO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PARA O SERVIDOR PÚBLICO
O NOVO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO PARA O SERVIDOR PÚBLICO MEIRELES 1, Jéssica Maria da Silva KATAOKA 2, Sheila Sayuri Centro de Ciências Sociais Aplicadas /Departamento de Finanças, Contabilidade e Atuária
Leia maisCresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1
Cresce o numero de desempregados sem direito ao subsidio de desemprego Pág. 1 CRESCE O DESEMPREGO E O NUMERO DE DESEMPREGADOS SEM DIREITO A SUBSIDIO DE DESEMPREGO, E CONTINUAM A SER ELIMINADOS DOS FICHEIROS
Leia maisPindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO
Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos
Leia maisAvaliação de Conhecimentos. Macroeconomia
Workshop de Macroeconomia Avaliação de Conhecimentos Específicos sobre Macroeconomia Workshop - Macroeconomia 1. Como as oscilações na bolsa de valores impactam no mercado imobiliário? 2. OquemoveoMercadoImobiliário?
Leia maisGlossário sobre Planos e Fundos de Pensões
Glossário sobre Planos e Fundos de Pensões Associados Benchmark Beneficiários Beneficiários por Morte CMVM Comissão de Depósito Comissão de Gestão Comissão de Transferência Comissão Reembolso (ou resgate)
Leia maisPlano e Orçamento para 2015. Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade
1 Plano e Orçamento para 2015 Políticas de Promoção de Emprego e Empregabilidade Senhora Presidente da ALRAA Senhoras e Senhores Deputados Senhor Presidente do Governo Senhoras e Senhores Membros do Governo
Leia maisCAPÍTULO 11. Poupança, acumulação de capital e produto. Olivier Blanchard Pearson Education
Olivier Blanchard Pearson Education Poupança, acumulação de capital e CAPÍTULO 11 2006 Pearson Education Macroeconomics, 4/e Olivier Blanchard Poupança, Os efeitos da taxa de poupança a razão entre a poupança
Leia maisPRINCÍPIOS e recomendações para um novo modelo previdenciário
Confederação Confederação Confederação Confederação Confederação da Agricultura e Nacional do Nacional da Nacional das Nacional do Pecuária do Brasil Comércio Indústria Instituições Transporte Financeiras
Leia maisImportância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica
Importância dos Fluxos de Caixa na Avaliação Econômica O fluxo de caixa resume as entradas e as saídas efetivas de dinheiro ao longo do horizonte de planejamento do projeto, permitindo conhecer sua rentabilidade
Leia maisO FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR?
O FGTS TRAZ BENEFÍCIOS PARA O TRABALHADOR? FERNANDO B. MENEGUIN 1 O FGTS - Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, regido pela Lei nº 8.036, de 11/05/90, foi instituído, em 1966, em substituição à estabilidade
Leia maisA IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO SOCIAL COMPLEMENTAR. Palestrante: Manuel Moreira
A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA PROTECÇÃO SOCIAL COMPLEMENTAR Palestrante: Manuel Moreira OBJECTIVOS DA SEGURANÇA SOCIAL A segurança social tem o fim primordial de libertar os membros da sociedade das preocupações
Leia maisConferência - Investidor Privado 2012 Soluções de Poupança e Protecção Mutualistas
MUTUALISMO MARCAR A DIFERENÇA Conferência - Investidor Privado 2012 Soluções de Poupança e Protecção Mutualistas Quem somos O Montepio Geral Associação Mutualista (Montepio) foi criado em 1840 e começou
Leia maisA GESTÃO DA FORÇA DE TRABALHO NO SETOR PÚBLICO SOB O PRISMA PREVIDENCIÁRIO. Marcus Vinícius de Souza Maria Thais da Costa Oliveira Santos
A GESTÃO DA FORÇA DE TRABALHO NO SETOR PÚBLICO SOB O PRISMA PREVIDENCIÁRIO Marcus Vinícius de Souza Maria Thais da Costa Oliveira Santos Painel 46/162 Uma visão de longo prazo da Força de Trabalho no setor
Leia maisPROPOSTAS. (Ponto 2 da Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral Anual de 27 de março de 2014)
PROPOSTAS (Ponto 2 da Ordem de Trabalhos da Assembleia Geral Anual de 27 de março de 2014) Proposta de Recurso aos Excedentes Técnicos e ao Fundo de Reserva Geral para Cobertura dos Saldos Negativos dos
Leia maisDesigualdade Económica em Portugal
Observatório Pedagógico Desigualdade Económica em Portugal Carlos Farinha Rodrigues ISEG / Universidade Técnica de Lisboa Um estudo da Fundação Francisco Manuel dos Santos 18 de Outubro de 2012 2 Objectivos:
Leia maisPOLÍTICA DE INVESTIMENTOS
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS Segurança nos investimentos Gestão dos recursos financeiros Equilíbrio dos planos a escolha ÍNDICE INTRODUÇÃO...3 A POLÍTICA DE INVESTIMENTOS...4 SEGMENTOS DE APLICAÇÃO...7 CONTROLE
Leia maisUWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2
UWU CONSULTING - SABE QUAL A MARGEM DE LUCRO DA SUA EMPRESA? 2 Introdução SABE COM EXATIDÃO QUAL A MARGEM DE LUCRO DO SEU NEGÓCIO? Seja na fase de lançamento de um novo negócio, seja numa empresa já em
Leia maisA DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1
A Dívida Paga-se Sempre Teodora Cardoso A DÍVIDA PAGA-SE SEMPRE 1 Teodora Cardoso As Duas Faces da Dívida Usada com moderação e sentido do risco, a dívida é um factor de desenvolvimento e promove o bem-estar.
Leia maisPERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL)
PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES SOBRE VALOR PRESENTE LÍQUIDO (VPL) Melhor método para avaliar investimentos 16 perguntas importantes 16 respostas que todos os executivos devem saber Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)
Leia maisCompromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE
2014 Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE MANIFESTO E COMPROMISSO DA CNIS IPSS AMIGAS DO ENVELHECIMENTO ATIVO As modificações significativas
Leia maisComentários da AIP-CCI ao Anteprojeto da Reforma do IRS
Comentários da AIP-CCI ao Anteprojeto da Reforma do IRS Globalmente, a Associação Industrial Portuguesa Câmara de Comércio e Indústria (AIP-CCI) considera positivo o Anteprojeto de Reforma do IRS efetuado
Leia maisCOMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS
COMO ANALISAR E TOMAR DECISÕES ESTRATÉGICAS COM BASE NA ALAVANCAGEM FINANCEIRA E OPERACIONAL DAS EMPRESAS! O que é alavacagem?! Qual a diferença entre a alavancagem financeira e operacional?! É possível
Leia maisDESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006
DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE
Leia maisPerguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos)
O que muda Perguntas e respostas sobre a criação do Funpresp (Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos) 1. Por que é necessário criar a Fundação de Previdência Complementar do Servidor
Leia maisAnálise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Disciplina: Matemática Financeira Professor: Custódio Nascimento
Disciplina: Professor: Custódio Nascimento 1- Análise da prova Análise e Resolução da prova do ISS-Cuiabá Neste artigo, farei a análise das questões de cobradas na prova do ISS-Cuiabá, pois é uma de minhas
Leia maisO Comportamento da Taxa de Juros. Introdução. Economia Monetária I (Turma A) - UFRGS/FCE 6/10/2005. Prof. Giácomo Balbinotto Neto 1
O Comportamento da Taxa de Juros Prof. Giácomo Balbinotto Neto Introdução A taxa de juros é o preço que é pago por um tomador de empréstimos a um emprestador pelo uso dos recursos durante um determinado
Leia mais5. Moeda e Política Monetária
5. Moeda e Política Monetária 5.1. Introdução 5.3. Procura de Moeda 5.4. Equilíbrio de curto Prazo no Mercado Monetário Burda & Wyplosz, 5ª Edição, Capítulo 9 Nota: A secção 5.2. é muito abreviada, porque
Leia maisANÁLISE ECONÔMICO FINANCEIRA DA EMPRESA BOMBRIL S.A.
Universidade Federal do Pará Centro: Sócio Econômico Curso: Ciências Contábeis Disciplina: Análise de Demonstrativos Contábeis II Professor: Héber Lavor Moreira Aluno: Roberto Lima Matrícula:05010001601
Leia maisPOLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL
POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃOE DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA ECONÓMICA MONTEPIO GERAL 1. Introdução 1.1. Nos termos e para efeitos do n.º 4 do artigo 115.º-C do Regime Geral
Leia maisTRABALHO DE ECONOMIA:
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:
Leia mais1. Introdução. 1.1 Contextualização do problema e questão-problema
1. Introdução 1.1 Contextualização do problema e questão-problema A indústria de seguros no mundo é considerada uma das mais importantes tanto do ponto de vista econômico como do ponto de vista social.
Leia maisInvestimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins*
Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Os fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para Portugal tornaram-se uma componente importante da economia portuguesa
Leia maisELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
Leia maisSEGURANÇA SOCIAL A profunda reforma da Segurança Social é, não apenas inevitável, como urgente.
Programa do Governo SEGURANÇA SOCIAL A profunda reforma da Segurança Social é, não apenas inevitável, como urgente. Como qualquer reforma sustentada, tem de se basear no justo equilíbrio entre criação
Leia mais2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS
2º CONGRESSO DA CIP E DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS 4º PAINEL: AS NOVAS FORMAS DE FINANCIAMENTO DA ECONOMIA - CONCLUSÕES - A CIP reconhece que a nossa economia atingiu um nível de alavancagem excessivo que
Leia maisCAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL
CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode
Leia maisASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013
ASSEMBLEIA GERAL DE ACIONISTAS DE 27 DE DEZEMBRO DE 2013 PONTO UM DA ORDEM DE TRABALHOS: Discutir e deliberar sobre distribuição de bens aos acionistas, mais concretamente sobre a atribuição condicional
Leia maisRenovar a Esperança. Paulo Trigo Pereira, ISEG ULisboae IPP TJ-CS Luis Teles Morais, IPP TJ-CS
Renovar a Esperança Estratégia Orçamental para o crescimento e o emprego em Portugal no quadro do euro Paulo Trigo Pereira, ISEG ULisboae IPP TJ-CS Luis Teles Morais, IPP TJ-CS Conferência Gulbenkian 2014
Leia maisRELATÓRIO DE EVOLUÇÃO
ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões SUMÁRIO I PRODUÇÃO E CUSTOS COM SINISTROS 1. Análise global 2. Ramo Vida 3. Ramos Não Vida a. Acidentes de Trabalho b. Doença c. Incêndio e Outros
Leia maisRelatório anual do Plano de Benefícios Multifuturo I
Relatório anual do Plano de Benefícios Multifuturo I Pareceres PARECER ATUARIAL DA AVALIAÇÃO REALIZADA EM 31/12/2009 Considerações iniciais O presente parecer tem por objetivo apresentar nossas considerações
Leia maisCAPITULO 7. Poupança e Investimento
CAPITULO 7 Poupança e Investimento A utilização do rendimento o consumo e a poupança Os destinos da poupança a importância do investimento O financiamento da actividade económica A utilização do rendimento
Leia maisA Análise IS-LM: Uma visão Geral
Interligação entre o lado real e o lado monetário: análise IS-LM Capítulo V A análise IS-LM procura sintetizar, em um só esquema gráfico, muitas situações da política econômica, por meio de duas curvas:
Leia maisCerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento
Inquérito à Situação Financeira das Famílias 2010 25 de maio de 2012 Cerca de 13% das famílias endividadas têm encargos com a dívida superiores a 40% do seu rendimento O Inquérito à Situação Financeira
Leia maisBanco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública
N.º 7 Abril 2015 Banco de Portugal divulga estatísticas das contas financeiras das administrações públicas e da dívida pública Na edição de abril de 2015 do Boletim Estatístico são divulgadas as contas
Leia maisINSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO
Leia maisFundo de Pensões. Ordem dos Economistas 2012
Fundo de Pensões Ordem dos Economistas 2012 1 Agenda Plano de Pensões da Ordem dos Economistas Fundos de Pensões Site BPI Pensões 2 Âmbito A Ordem dos Economistas decidiu constituir um Plano de Pensões
Leia maisParte V Financiamento do Desenvolvimento
Parte V Financiamento do Desenvolvimento CAPÍTULO 9. O PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS CAPÍTULO 10. REFORMAS FINANCEIRAS PARA APOIAR O DESENVOLVIMENTO. Questão central: Quais as dificuldades do financiamento
Leia maisVamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização. Taxa de cambio real : é o preço relativo dos bens em dois paises.
Vamos usar a seguinte definição: Aumento da taxa de cambio = Desvalorização Uma desvalorização ocorre quando o preço das moedas estrangeiras sob um regime de câmbio fixa é aumentado por uma ação oficial.
Leia maisEnvelhecimento: Mitos e realidades das despesas de saúde e segurança social. Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa
Envelhecimento: Mitos e realidades das despesas de saúde e segurança social Pedro Pita Barros Faculdade de Economia Universidade Nova de Lisboa Background - envelhecimento Inversão da pirâmide etária (transição
Leia maisProf. Cleber Oliveira Gestão Financeira
Aula 3 Gestão de capital de giro Introdução Entre as aplicações de fundos por uma empresa, uma parcela ponderável destina-se ao que, alternativamente, podemos chamar de ativos correntes, ativos circulantes,
Leia maisContabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19)
Contabilização de planos de benefícios segundo o CPC 33 Benefícios a empregados (IAS 19) Classificação, contabilização de planos de contribuição definida e introdução aos planos de benefício definido.
Leia maisMedidas de Revitalização do Emprego
Projeto de Resolução n.º 417/XII Medidas de Revitalização do Emprego A sociedade europeia em geral, e a portuguesa em particular, enfrentam uma crise social da maior gravidade. Economia em recessão e um
Leia maisMarcos Puglisi de Assumpção 10. PLANOS DE PREVIDÊNCIA
Marcos Puglisi de Assumpção 10. 2010 Uma das maiores preocupações de um indivíduo é como ele vai passar o final de sua vida quando a fase de acumulação de capital cessar. É preciso fazer, o quanto antes,
Leia maisSistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos
Sistema de Informações de Crédito do Banco Central Solidez para o Sistema Financeiro Nacional Facilidades para os tomadores de empréstimos Transparência para a sociedade istema de Informações de Crédito
Leia maisEm ambos os casos estão em causa, sobretudo, os modos de relacionamento das empresas com os seus múltiplos stakeholders.
Notas de apoio à Intervenção inicial do Director Executivo da AEM, Abel Sequeira Ferreira, na Conferência Responsabilidade Social e Corporate Governance, organizada, em parceria, pelo GRACE, pela AEM e
Leia maisWe acknowledge financial support from FCT Fundação para a Ciência e a Tecnologia
Business Research Unit (UNIDE-IUL) / Instituto Universitário de Lisboa Ed. ISCTE-IUL, Av. Forças Armadas 1649-026 Lisbon Portugal Phone: 210 464 019 E-mail: bru-unide@iscte.pt Internet: http://www.bru-unide.iscte.pt/
Leia maisOS PLANOS POUPANÇA-REFORMA
7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA 7 OS PLANOS POUPANÇA-REFORMA As alterações no sistema de Segurança Social, bem como a importância da manutenção do nível de vida após a idade de aposentação, têm reforçado
Leia maisÍ n d i c e. Apresentação. Sobre a ELETROS. Sobre o Plano CD CERON. Características do Plano CD CERON
Í n d i c e Apresentação Sobre a ELETROS Sobre o Plano CD CERON Características do Plano CD CERON 3 4 5 6 A p r e s e n t a ç ã o Bem-vindo! Você agora é um participante do Plano CD CERON, o plano de benefícios
Leia maisMACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS
MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Questão: Considere uma economia na qual os indivíduos vivem por dois períodos. A população é constante e igual a N. Nessa economia
Leia maisAudiência Pública na Comissão do Trabalho, Administração e de Serviço Público. junho de 2007
Audiência Pública na Comissão do Trabalho, Administração e de Serviço Público junho de 2007 Sumário Regulamentação do direito de greve dos servidores públicos Previdência complementar dos servidores da
Leia maisPREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS SERVIDORES PÚBLICOS EFETIVOS: QUESTÕES POLÊMICAS Paulo Modesto (BA) http://www.ccjb.org.br
PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR DOS SERVIDORES PÚBLICOS EFETIVOS: QUESTÕES POLÊMICAS Paulo Modesto (BA) http://www.ccjb.org.br Texto base: MODESTO, Paulo (org). Reforma da Previdência: análise e crítica da Emenda
Leia maisCurso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento
Pág: 1/18 Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento Pág: 2/18 Módulo 4 - Princípios de Investimento Neste módulo são apresentados os principais fatores para a análise de investimentos,
Leia maisInformação necessária à avaliação do Programa da Coligação Portugal à Frente
Informação necessária à avaliação do Programa da Coligação Portugal à Frente Lisboa, 10 de Outubro de 2015 Na sequência da reunião mantida no dia 9 de Outubro de 2015, e com vista a permitir a avaliação
Leia maisA Mensuração dos Ativos Ambientais
A Mensuração dos Ativos Ambientais Ronaldo Seroa da Motta ronaldo.seroa@ipea.gov.br I CONGRESSO INFORMAÇÃO DE CUSTOS E QUALIDADE DO GASTO NO SETOR PÚBLICO MF,MPO,FGV, ISI e ESAF Brasília, 31 de agosto
Leia maisGestão Financeira. Trabalho Realizador Por: Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Beja. Tiago Conceição Nº 11903. Tiago Marques Nº 11904
Escola Superior de Tecnologia e de Beja Trabalho Realizador Por: Tiago Conceição Nº 11903 Tiago Marques Nº 11904 Paulo Martins Nº 11918 Ruben Estrela Nº 11905 Leonel Fontes Nº 11908 Miguel Baia Nº 11915
Leia maisPrevidência Complementar
Cartilha Previdência Complementar Guia Fácil de Tributação TRATAMENTO TRIBUTÁRIO BÁSICO A primeira informação que deve ser observada na escolha de um plano de previdência que tenha como propósito a acumulação
Leia maisA OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE
1 A OBRIGATORIEDADE DE APLICAÇÃO DO REGIME DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA, QUANDO DESFAVORÁVEL AO CONTRIBUINTE Wagner Balera PUC-SP EQUIDADE V - Equidade na Forma de Participação
Leia maisEvolução do Número de Beneficiários do RSI
Evolução do Número de Beneficiários do RSI Carlos Farinha Rodrigues De acordo com os dados do Instituto da Segurança Social (ISS), em Julho houve 269.941 pessoas a receber o Rendimento Social de Inserção,
Leia maisApresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.
Apresentação de Teresa Ter-Minassian na conferencia IDEFF: Portugal 2011: Coming to the bottom or going to the bottom? Lisboa, Jan.31-Fev.1, 2011 Estrutura da apresentação Antecedentes Principais características
Leia maisEsclarecimento. De entre as acções dadas em garantia destacam-se as acções Cimpor, correspondentes a 9,58% do respectivo capital social.
Esclarecimento 1. O Grupo INVESTIFINO contratou junto da CGD, no período de 2005 a 2007, diversos financiamentos que globalmente atingiram um valor elevado. 2. Os referidos financiamentos destinaram-se
Leia maisDEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES ALEGRE. Porto Alegre, novembro de 2010
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE PORTO ALEGRE Porto Alegre, novembro de 2010 REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Os servidores públicos ocupantes de cargo
Leia maisPROJETO DE LEI Nº./XII/3.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL
Grupo Parlamentar PROJETO DE LEI Nº./XII/3.ª REFORÇA A PROTEÇÃO DE DEVEDORES DE CRÉDITO À HABITAÇÃO EM SITUAÇÃO ECONÓMICA MUITO DIFÍCIL (1ª ALTERAÇÃO À LEI N.º 5/2012, DE 9 DE NOVEMBRO) Exposição de motivos
Leia maisCONTABILIDADE NACIONAL 1
CONTABILIDADE NACIONAL 1 Ópticas de cálculo do valor da produção O produto de um país pode ser obtido por três ópticas equivalentes: Óptica do Produto permite-nos conhecer o valor do produto por sector
Leia mais