Prevenção da corrosão de componentes metálicos da construção

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1 Seminário MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Prevenção da corrosão de componentes metálicos da construção Rute Fontinha Funchal Outubro de 2007

2 Corrosão DEGRADAÇÃO DOS COMPONENTES METÁLICOS Consequências: > Perda de material > Alteração de propriedades mecânicas MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Funchal, Outubro de 2007

3 Corrosão DEGRADAÇÃO DOS COMPONENTES METÁLICOS Falhas em serviço Ex.: Roturas, colapso, entupimento, infiltrações Deterioração do meio Ex.:Contaminação da água de consumo, diminuição das condições de habitabilidade Degradação de outros componentes das construções e alterações estéticas MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Funchal, Outubro de 2007

4 Corrosão > Fenómeno electroquímico, análogo ao que se dá nas pilhas, em que dois metais em contacto eléctrico, e inseridos num meio condutor iónico (electrólito), desenvolvem entre si uma diferença de potencial eléctrico, que gera um fluxo de corrente eléctrica com a transferência de electrões de um metal para o outro. O metal que liberta os electrões (o ânodo) sofre corrosão, dando-se a oxidação dos seus átomos que passam para o electrólito na forma de iões metálicos (reacção anódica), os quais serão consumidos nas reacções catódicas que se dão no outro metal (o cátodo), o qual não se corrói. ânodo - e - V cátodo + > Este fenómeno pode decorrer da existência de dois metais diferentes em contacto, em que o metal menos nobre irá sofrer corrosão acelerada na zona de contacto (corrosão bimetálica). Mas poderá ocorrer no mesmo metal, resultando da existência de heterogeneidades da sua microestrutura, ou quando este tem zonas simultaneamente em contacto com meios de diferentes características (ph, humidade, temperatura, teor de oxigénio, etc.). Exemplo: corrosão por arejamento diferencial A zona da superfície do metal com menor acesso ao oxigénio adquire carácter anódico, (corrói-se), enquanto que na zona com maior acesso do oxigénio, de carácter catódico, ocorre a reacção de redução do oxigénio, ficando o metal intacto. Isto geralmente ocorre em fendas, recantos, sob depósitos ou junto da linha de água. Construção civil Meio: Água/humidade aniões catiões Pilha electroquímica Agentes oxidantes: Oxigénio Cloretos, Sulfatos MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Funchal, Outubro de 2007

5 FACTORES QUE INFLUENCIAM A CORROSÃO MEIO CORROSÃO UTILIZAÇÃO/FUNCIONAMENTO MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Funchal, Outubro de 2007

6 MEIO Atmosfera Factores climáticos Hr, T e insolação determinam tempos de humedecimento precipitação (+) acção lavagem; (-) se contém agentes corrosivos ventos transporte de poeiras, agentes corrosivos Madeira - Temperatura e precipitação moderadas Humidade elevada estimam-se TDH elevados Poluição atmosférica a quantidade e tipo de poluentes determinam a sua corrosividade Cloretos ( Cl - ) característicos de zonas marítimas, (diminui com distância a este) - provocam corrosão localizada por picadas. Óxidos de enxofre (SO x ) presentes em atmosferas urbanas e industriais acidificam a película de água na superfície do metal aceleram a corrosão. Cloretos elevados Teores que podem atingir a ordem dos 1000 a 2000 mg/m 2 /dia junto ao mar. Estima-se 1 que mesmo em pontos mais afastados (acção dos ventos) chegue aos 200 mg/m 2 /dia. 1 Tendo por base dados da ilha de S. Miguel - Açores MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Funchal, Outubro de 2007

7 VS MEIO >Seleccionar materiais adequados à corrosividade do meio Tipo de liga Tratamento de superfície Revestimento anticorrosivo Desenho Ambiente marítimo e húmido Corrosividade elevada Classe de corrosividade C3 (orla costeira C5) (ISO 9223) MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Funchal, Outubro de 2007

8 Ambiente marítimo e húmido >Aço não ligado/fracamente ligado não pode ser usado sem protecção adicional (revestimento metálico e/ou orgânico) >Aço inoxidável seleccionar o tipo de liga e acabamento adequados >Alumínio requere protecção adicional (anodização, lacagem) >Zinco Geralmente usado como revestimento de protecção do aço >Cobre e ligas de cobre (bronze,latão) seleccionar o tipo de liga e eventualmente protecção adicional (patinação artificial, revestimento orgânico verniz) MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Funchal, Outubro de 2007

9 Aço não ligado /fracamente ligado Tipo de liga Praticamente todas requerem protecção adicional. Apenas os aços patináveis (c/ peq. ad. Cu, Cr, Ni) apresentam alguma resistência à corrosão atmosférica, devido à formação de camadas de ferrugem protectoras. Contudo junto do mar, a excessiva acumulação de cloretos impede a formação das camadas protectoras. Revestimento anticorrosivo Revestimentos metálicos Zn, ligas de Zn-Al Galvanização a quente, projecção térmica, electrodeposição, etc. Revestimentos por pintura grande diversidade de produtos e esquemas de aplicação Comportamento à corrosão (ambiente marítimo) Sofre corrosão generalizada e localizada na forma de picadas Em ambiente marítimo é usual conjugar os 2 tipos de revestimentos

10 Aço não ligado /fracamente ligado > A selecção do tipo de revestimento deve ser feita em função da corrosividade do local Existem normas que contêm especificações dos revestimentos a aplicar ao aço e orientações sobre a sua durabilidade em função da espessura e da corrosividade EN ISO Revestimentos de zinco e de alumínio (geral) ISO 2063 Revestimentos de zinco e de alumínio e suas ligas obtidos por projecção térmica EN ISO 12944: Parte 5 Esquemas de pintura (em aço e aço galvanizado)

11 > Revestimentos de protecção do aço Ambiente marítimo categoria de corrosividade atmosférica C5/C5- M Revestimentos metálicos Exemplos de recomendações quanto à espessura (baseados nas EN ISO 14713, ISO 2063) Para o tempo de vida útil 20 anos Metal Zinco (Zn) Alumínio (Al) AlMg5 ZnAl15 Zinco (Zn) Processo de aplicação Projecção térmica Galvanização a nem sempre possível a combinar com galvanizador Espessura mínima / µm / 100 (c/ pintura) / 100 (c/ pintura) 250 / 200 (c/ pintura) 150 / 100 (c/ pintura) a

12 > Revestimentos de protecção do aço Ambiente marítimo categoria de corrosividade atmosférica C5/C5- M Esquemas de pintura Exemplos de recomendações quanto à espessura (baseados na (NP EN ISO ) Para o tempo de vida útil 15 anos Demão(s) primária(s) b Demão(s) de acabamento Ligante Nº demãos Esp. / µm Ligante Nº demãos Esp. / µm EP, PUR EP,PUR CTV CTE ESI 1 80 EP,PUR b Tipo de primário rico em zinco ou mistura de vários pigmentos anticorrosivos Esquema total espessura min. / µm EP Epoxídico; PUR Poliuretano; CTV Alcatrão de hulha-vinílico; CTE Alcatrão de hulha-epoxídico

13 > Revestimentos de protecção do aço Ambiente marítimo categoria de corrosividade atmosférica C5/C5- M Esquemas de pintura sobre aço galvanizado Observa-se um efeito sinergético que resulta numa durabilidade superior à soma das durabilidades individuais Exemplos de recomendações quanto à espessura (baseados na (NP EN ISO Para o tempo de vida útil 15 anos Ligante EP ou PUR Demão(s) primária(s) Nº demãos 1 1 Esp. / µm EP Epoxídico; PUR Poliuretano; Ligante EP ou PUR Demão(s) de acabamento Nº demãos Esp. / µm Esquema total espessura min. / µm NOTA: Outros esquemas são possíveis e se considerar uma localização mais afastada do mar (C4), outras gamas de espessuras (mais baixas) são também adequadas

14 Aço inoxidável Aços fortemente ligados, com no mínimo 10,5% de crómio (Cr). Devido ao seu teor de crómio, quando expostos ao ar formam espontaneamente, na sua superfície, uma fina camada de óxidos, constituída essencialmente por óxidos de crómio hidratados, muito estável e aderente, e que proporciona uma barreira protectora contra a corrosão muito eficaz. Quando danificada por acções mecânicas a sua reconstituição é muito rápida e automática na presença de oxigénio. Comportamento à corrosão (ambiente marítimo) Boa resistência à corrosão em geral. Sujeito a corrosão localizada na forma de picadas, no caso: - Ligas sem adição de molibdénio - zonas de acumulação de depósitos / interstícios Tipo de liga A estabilidade da película de óxido e a resistência à corrosão são influenciadas pelos elementos que constituem a liga, nomeadamente pelo teor de crómio (Cr), níquel (Ni), molibdénio (Mo) e azoto (N)

15 Aço inoxidável > Tipos de liga (mais usuais na construção) Tipo Ferrítico Austenítico Super austenítico Designação EN L 0,03 17,5-19,5 8,0-10,0 - - Elementos ,07 17,0-19,5 8,0-10,5 - - arquitectónicos, tubagens de L 0,03 16,5-18,5 10,0-13,0 2,0-2,5 - águas ,07 16,5-18,5 10,0-13,0 2,0-2,5 - Equipamentos de cozinha e L 0,03 16,5-18,5 10,5-13,0 2,5-3,0 - para a indústria química e ,05 16,5-18,5 10,5-13,0 2,5-3,0 - alimentar AISI/ outro L 6%Mo 0,02 0,02 Notas: 1) contém azoto (N) em teores < 0,25 % C 0,08 Teor (máximo ou gama aceitável) / % Cr 16,0-18,0 19,0-21,0 19,5-20,5 Ni - 21,0-26,0 17,5-18,5 Mo - 4,0-5,0 6,0-7,0 Cu - 1,2-2,0 0,5-1,0 Aplicações típicas Elementos de interior Equipamento diverso em ambiente salino Ambiente marítimo As ligas contendo molibdénio (Mo) são, em geral, as mais adequadas

16 Aço inoxidável Acabamento de superfície Ambiente marítimo Uma elevada rugosidade da superfície facilita a retenção de poeiras e agentes agressivos, promovendo a corrosão. Evitar o uso de peças com acabamento muito rugosos em: > ambientes marítimos; > atmosferas com elevados teores de partículas em suspensão; > zonas com menor acesso da água da chuva ou onde não é possível efectuar limpezas periódicas. Caso isso não seja possível, recorrer a ligas mais resistentes à corrosão. Perfil de aço inoxidável com picadas e manchas castanhas Liga (AISI 304) e acabamento (rugoso) inadequados para a exposição a ambiente marítimo.

17 Aço inoxidável Desenho A reconstituição da camada de óxidos protectores requer o livre acesso ao oxigénio. > Evitar elementos cujo desenho, forma de união ou montagem favoreça a retenção e acumulação de água e/ou a deposição de partículas > Prever a limpeza regular das superfícies principalmente dos elementos das ligas menos resistentes à corrosão e em recantos ou zonas cobertas Frequência de limpeza mínima recomendada para Aço tipo AISI 304 ambiente marítimo (inclui áreas urbanas densas e industriais) Elemento da estrutura Acumulação de depósitos Frequência de limpeza Coberturas e paredes expostas à chuva Não 1 vez/ano Sim 1 vez/ano Zonas cobertas e paredes não expostas à chuva Não 3-4 vezes/ano Sim 4-12 vezes/ano Zonas preferenciais de ocorrência de corrosão óxido Aço inox depósitos corrosão

18 Caso especial piscinas Ambiente quente, húmido e com elevadas concentrações de cloretos, nomeadamente ao nível do tecto Corrosão fissurante sob tensão (SCC) cloretos; tensões: temperatura elevada (>50ºC) Fissuras que se propagam para o interior do metal Pode afectar os elementos de fixacão em aço inoxidável (tipos AISI 304 e 316) das estruturas existentes no tecto. Colapso do tecto do interior de uma piscina municipal, devido a corrosão fissurante sob tensão dos parafusos de aço inoxidável (1.4301) Risco de SCC diminui com o aumento do teor de Ni da liga, sendo baixo nas ligas duplex (especiais) e inexistentes nas ligas ferríticas

19 Aço inoxidável Critérios para a selecção comparativa do tipo de liga a aplicar na atmosfera exterior (ligas mais comuns na arquitectura) Tipo de Atmosfera Grau de corrosividade Tipo de aço inoxidável Ligas especiais AISI 316 AISI 304 AISI 430 Ambiente marítimo B Urbano M A ( ) B ( ) Industrial ( ) Recomendável ligas contendo molibdénio (Mo) Em condições mais corrosivas (ex. ambiente marítimo e industrial, zonas de retenção de depósitos) - ligas especiais (Mo > 4%) Acabamentos de superfície lisos Limpeza regular das superfícies M A ( ) B Marítimo B Condições menos corrosivas (ex.: baixa humidade relativa, temperaturas baixas) M Condições medianamente corrosivas A Presença de factores adicionais de corrosividade (humidade relativa moderada a elevada contínua, temperaturas elevadas, poluição atmosférica) Boa resistência à corrosão mas não representa a melhor relação custo/desempenho Provavelmente a melhor relação custo/desempenho ( ) Pode ser adequado se se seleccionar um acabamento de superfície de baixa rugosidade e limpeza regular Corrosão provável M ( ) A ( )

20 Alumínio e suas ligas Em contacto com a atmosfera forma naturalmente uma camada de óxidos protectora. Os iões cloretos penetram a camada de óxido reagindo com ela, dando origem à formação de picadas. A progressão das picadas diminui ao longo do tempo, colmatadas pelos produtos de corrosão Comportamento à corrosão (ambiente marítimo) Sujeito a corrosão por picadas generalizada Requerem a aplicação de revestimento anticorrosivo Anodização aumento artificial da camada de óxidos natural Lacagem aplicação de um revestimento orgânico (requere um pré tratamento para melhoria da aderência e protecção anticorrosiva)

21 Alumínio e suas ligas Tipo de liga (Construção civil) Ligas de alumínio-manganês (Al-Mn); (série 3000) Aplicadas em painéis e coberturas, ou outros elementos arquitectónicos, em que é necessário conciliar uma elevada resistência à tracção com uma elevada resistência à corrosão; Ligas de alumínio-magnésio (Al-Mg); (série 5000) - São muito aplicadas em estruturas expostas a ambiente marítimo ou à água do mar.têm uma resistência à corrosão elevada e uma boa soldabilidade com reduzida perda de resistência mecânica na zona termicamente afectada. Perfis de alumínio Ligas de alumínio-magnésio-silício (Al-Mg-Si); (série 6000) Estas são as ligas adequadas à anodização. Aliam uma boa resistência à corrosão (inclusive em ambientes marítimos) com uma elevada resistência à tracção, sendo usadas em elementos estruturais na construção civil e em equipamentos diversos MATERIAIS EM AMBIENTE MARÍTIMO Funchal, Outubro de 2007

22 Alumínio e suas ligas Revestimento anticorrosivo ANODIZAÇÃO > Processo em que é promovida a corrosão controlada do alumínio por forma a aumentar a camada de óxidos protectora natural do alumínio. > A camada de óxidos obtida é porosa (permite a coloração do alumínio), requerendo a colmatagem (fecho) destes poros para garantia do seu bom desempenho. A qualidade do revestimento anódico depende fundamentalmente de duas propriedades: a sua espessura e sua colmatagem.

23 Alumínio e suas ligas Revestimento anticorrosivo Especificado em função da corrosividade ambiental ANODIZAÇÃO Recomendações quanto à espessura do revestimento anódico (NP 1482) tipo de ambiente Sem poluição industrial ou com moderada poluição urbana marítimo, industrial pouco húmido ou com elevada poluição urbana marítimo-industrial, marítimo ou industrial muito húmido µm Camada porosa Camada barreira Alumínio Estrutura do revestimento anódico do alumínio (anodização arquitectural) Marca de qualidade conferida a produtos de alumínio anodizado para a arquitectura Excelente comportamento em ambiente marítimo

24 Alumínio e suas ligas Revestimento anticorrosivo LACAGEM A lacagem (com tintas em pó ou líquidas) é também um dos processos actualmente mais utilizados para a protecção do alumínio usado em caixilharia, em virtude do relativo baixo custo e variedade de colorações disponíveis. O alumínio é previamente sujeito a um pré tratamento (de conversão química ou uma anodização) para promover a aderência da tinta ao substrato metálico e conferir protecção anticorrosiva adicional. A qualidade do de revestimento lacado depende fundamentalmente de duas propriedades: a sua espessura e sua aderência.

25 Alumínio e suas ligas Revestimento anticorrosivo LACAGEM > A espessura depende do tipo de produto usado como matéria prima podendo ir desde (valores mínimos) os 25 µm a 50 µm (tintas líquidas) até aos 60 µm a 110 µm (tintas em pó). > O pré tratamento deve ser adequado ás condições ambientais Óxidos de alumínio Ambiente marítimo presença de cloretos; humidade elevada (Hr 75% a 90%) temperaturas entre 20ºC e 40ºC + Descontinuidades das tinta: defeitos. Cortes, etc Perigo corrosão filiforme Corrosão progride sob a película do revestimento que perde aderência Alumínio Recomenda-se uma espessura elevada Pré tratamento: Ataque ácido (grau 1-2 g/m 2 ) Anodização (3 µm a 8 µm) Qualidade Seaside Marcas de qualidade conferida a produtos de alumínio termolacado para a arquitectura

26 Alumínio e suas ligas O alumínio anodizado é muito sensível aos meios ácidos (ph<4) e aos meios básicos (ph>8) sofre corrosão generalizada. Os componentes deste material devem ser colocados numa fase final da construção Produtos de limpeza neutros e não abrasivos Perfil de alumínio anodizado Corrosão resultante do contacto com lixiviados da laje de cobertura (betão) Perfil de alumínio termolacado Corrosão resultante do contacto prolongado com cloretos (depósitos) em zonas onde o revestimento fora danificado O alumínio termolacado é mais resistente aos meios ácidos e aos meios básicos. Contudo como protege apenas por acção barreira, se danificado, o alumínio fica exposto aos agentes corrosivos e sofre corrosão intensa Limpeza regular é benéfica para a durabilidade de ambos os produtos

27 Zinco Reage com o O 2 e o CO 2 da atmosfera formado uma camada protectora de óxidos e carbonatos básicos de zinco, que reduz a progressão da corrosão ao longo do tempo. Em ambiente marítimo formam-se também cloretos de zinco, menos protectores, promovem a corrosão Comportamento à corrosão (ambiente marítimo) Sujeito a corrosão generalizada e localizada na forma de picadas. Contudo, a velocidade de corrosão a longo prazo é baixa. Principais aplicações > Em chapa para coberturas Zinco com pequenas adições de Cu, Ti, Al > Como revestimento protector do aço - reduzida velocidade de corrosão; - protecção catódica (corrói-se preferencialmente ao aço; - produtos de corrosão volumosos que colmatam defeitos

28 Revestimentos de zinco Comportamento à corrosão dos revestimento de zinco é idêntico ao do metal zinco Processo de fabrico (mais comuns) Galvanização por imersão em banho de zinco quente Metalização por projecção térmica Electrodeposição Microestrutura revestimento de zinco sobre aço obtido por galvanização > Processo de fabrico determina espessura Galvanização Propriedades do zinco como revestimento protector do aço - reduzida velocidade de corrosão (10% a 40% as do aço); - Confere protecção catódica (corrói-se preferencialmente ao aço); - produtos de corrosão volumosos que colmatam defeitos

29 Revestimentos de zinco A corrosão do zinco, apesar de ocorrer a velocidades relativamente baixas, nunca é totalmente inibida pelos produtos de corrosão, de modo que a aplicação de revestimentos de zinco no aço terá sempre de ser considerada como um meio temporário de protecção do metal subjacente (aço) contra a corrosão. Ambiente marítimo > Durabilidade é função da espessura e da corrosividade do ambiente Tempos de vida útil anos até à primeira manutenção (adaptado de EN ISO (1999)) Espessura do revestimento 20 µm 45 µm 85 µm 100 µm Classe de corrosividade atmosférica C2 C3 C4 C < < Ambiente marítimo Ver recomendações para o aço

30 Zinco/Revestimentos de zinco Revestimento anticorrosivo Ambiente marítimo > Revestimentos orgânicos protecção a longo prazo (tintas, lacagem, coil coating) > Tratamentos de conversão química da superfície (ex.: fosfatos) (temporário protecção durante armazenamento/ transporte contra a ferrugem branca A permanência prolongada de água na superfície do zinco em condições de arejamento deficiente Impedido o acesso ao dióxido de carbono do ar, forma-se apenas o hidróxido de zinco, solúvel, que não é protector produtos de corrosão de cor branca, que se destacam facilmente da superfície prejudicial para o zinco, principalmente em estado novo - não está formada a camada de oxidação protectora natural A corrosão progride rapidamente perfuração da chapa de zinco eliminação total do revestimento de zinco (aço zincado), surge ferrugem resultante da corrosão do aço

31 Zinco/Revestimentos de zinco Desenho Coberturas Água resultante chuva ou de condensações por diferenças térmicas > Prevenir a existência de zonas quer no exterior, quer no interior que proporcionem a retenção de água por períodos prolongados. Nas zonas em que a água não se evapore facilmente, a superfície do zinco não se passiva, fica coberta de ferrugem branca, a corrosão progride até á perfuração interior Interior introduzir barreira de vapor câmara de ventilação Exterior inclinação promova drenagem de águas da chuva exterior chapa de zinco de uma cobertura de uma piscina Corrosão intensa resultante da ausência de uma barreira de vapor

32 Cobre e ligas de cobre Caracterizam-se por um boa resistência à corrosão atmosférica, devido á formação de camadas de produtos de corrosão protectores (patinas) que apresentam também elevado valor estético. Em ambientes marítimos, a presença de cloretos conduz à formação de patinas menos protectoras e à ocorrência de picadas Ligas de cobre mais comuns: latões - ligas de cobre-zinco bronzes - ligas de cobre-estanho ligas de cobre-níquel especialmente adequadas ao meio marítimo, inclusive à água do mar Comportamento à corrosão (ambiente marítimo) Sujeito a corrosão generalizada e localizada na forma de picadas (ligas menos resistentes)

33 Cobre e ligas de cobre Tipo de liga Ambiente marítimo > Latões usar ligas com pelo menos 1% de estanho (Sn) se o teor de zinco (Zn) for superior a 15% (prevenir o risco de deszincificação) > Bronze em geral, uma resistência à corrosão atmosférica superior à dos latões > Ligas cobre-níquel (com 10% a 30% de níquel) são as mais reistentes à corrosão, nomeadamente à corrosão por picadas (adequadas para o contacto com a água do mar Construção naval) Ambiente urbano Ambiente marítimo Com o tempo formam-se patinas de cor castanha (óxido de cobre), mais tarde de cor verde (carbonatos e sulfatos básicos de cobre) Cloretos Formação inicial de cloretos de cobre (verde) juntamente com os óxidos e outros produtos Pedaço solto de patina contendo cloretos de obre (verde vivo) Patina verde pálido (cloretos de obre) Patinas protectoras Patinas de aspecto irregular. Menos protectoras. Zonas de corrosão activa (picadas) - manchas Perda de material

34 Cobre e ligas de cobre Revestimento anticorrosivo Ambiente marítimo A fim de evitar a degradação de patinas existentes e inibir processos de corrosão activos (picadas), ou para manter um determinado aspecto, podem ser aplicados revestimentos de protecção anticorrosiva > Patinação artificial reproduzir o aspecto natural da superficie > Ceras e/ou vernizes aplicados sobre o metal com e sem patina Necessário proceder à limpeza prévia das superfície para remoção dos produtos não aderentes da patina (produtos de corrosão solúveis, lixo, etc.) No caso de património artístico deve obter-se conselho de especialistas em conservação.

35 UTILIZAÇÃO/FUNCIONAMENTO >Evitar erros na montagem/instalação Utilização de materiais menos nobre para a fixação Ex.: parafusos de aço galvanizado em chapa de aço inoxidável Corrosão acelerada dos parafusos (c.bimetálica) Soldaduras incompletas e irregulares, ou que deixam zonas fragilizadas interstícios, corrosão localizada Deficiente isolamento de juntas exteriores entrada de água que se vai acumular em locais pouco arejados Manuseamento pouco cuidado danos nos revestimentos protectores Limpeza (de resíduos de materiais de construção) com produtos inadequados (produtos corrosivos ou excessivamente abrasivos) corrosão generalizada/localizada > Mantê-lo em bom estado de conservação limpeza regular com produtos adequados reparação de danos (nos revestimentos protectores, substituição de peças, etc.) proteger do impacto de avarias noutros elementos da estrutura/ acidentes que possam causar alterações das condições ambientais (ex.:infiltrações, derrames)

36 CONSIDERAÇÕES FINAIS Os componentes metálicos estão sujeitos a diversos problemas de corrosão que afectam a sua funcionalidade Para se obter um desempenho adequado é necessário: Seleccionar o tipo de material adequado para a função ou meio específico; Especificar a protecção anticorrosiva correcta; Design adequado (ex.: minimizando interstícios, zonas de acumulação de depósitos, água, etc.); Evitar erros na montagem e de utilização; Manutenção periódica (Ex.: limpeza,reparação de revestimentos) essencial Melhora o desempenho. Ambiente marítimo

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