DIREITO PREVIDENCIÁRIO

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1 1 Belo Horizonte 2013 DIREITO PREVIDENCIÁRIO Roteiro de Estudos PROF. ANDRÉ LUIZ LOPES ESCOLA SUPERIOR DOM HELDER CÂMARA 1

2 2 I - SEGURIDADE SOCIAL CONCEITO conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. art. 194 da CF. A definição constitucional da Seguridade Social a subdivide em três áreas: Saúde; Assistência social; Previdência social. 1. SAUDE: é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. - art. 196 a 200 da CF. O acesso à saúde independe de pagamento e é irrestrito, inclusive para os estrangeiros que não residam no país, não sendo necessário efetuar quaisquer contribuições para ter acesso ao atendimento, sendo administrada pelo SUS Sistema Único de Saúde, vinculado ao Ministério da Saúde, que é financiado através de recursos do orçamento da seguridade social elaborados pela União, Estados, Distrito Federal, Municípios, além de outras fontes. 2. PREVIDÊNCIA SOCIAL Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: I - cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada; II - proteção à maternidade, especialmente à gestante; III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; Vide Lei 7.998/1990 (Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT). IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes, observado o disposto no 2º. Vide arts. 167, XI e 195, II CF. Vide Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social). Vide Dec /1999 (Regulamento da Previdência Social). Para atender estes princípios, a Lei 8.213/91 instituiu os seguintes benefícios Art. 18: Art. 18. O Regime Geral de Previdência Social compreende as seguintes prestações, devidas inclusive em razão de eventos decorrentes de acidente do trabalho expressas em benefícios e serviços: I - quanto ao segurado: a) aposentadoria por invalidez; 2

3 3 b) aposentadoria por idade; c) aposentadoria por tempo de contribuição; Alínea "c" com redação dada pela Lei Complementar nº 123, de , DOU de , em vigor na data de sua publicação. d) aposentadoria especial; e) auxílio-doença; f) salário-família; g) salário-maternidade; h) auxílio-acidente; i) (Revogada pela Lei nº 8.870, de , DOU de , em vigor desde sua publicação); II - quanto ao dependente: a) pensão por morte; b) auxílio-reclusão. III - quanto ao segurado e dependente: a) (Revogada pela Lei nº 9.032, de , DOU de , em vigor desde a publicação); b) serviço social; c) reabilitação profissional. 3. ASSISTÊNCIA SOCIAL Art A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. Vide Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social). Vide Lei 8.742/1993 (Organização da Assistência Social). Vide Lei 8.909/1994 (Prestação de serviços por entidades de assistência social, entidades beneficentes de assistência social e entidades de fins filantrópicos - Conselho Nacional de Assistência Social). Vide Lei 9.429/1996 (Certificado de Entidades de Fins Filantrópicos). A assistência social garante o benefício de 01 salário mínimo ao idoso e/ou deficiente que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou de têla provida por sua família Art. 20 da Lei 8.742/93 - Lei Orgânica da Assistência Social, conhecida como LOAS. O parágrafo terceiro deste artigo prescreve que considera-se incapaz de prover a manutenção da pessoa portadora de deficiência ou idosa a família cuja renda mensal "per capita" seja inferior a 1/4 (um quarto) do salário mínimo. O art. 34 da Lei /03 Estatuto do Idoso, dita que aos idosos, a partir de 65 (sessenta e cinco) anos, que não possuam meios para prover sua subsistência, nem de tê-la provida por sua família, é assegurado o benefício mensal de 01 (um) salário- 3

4 4 mínimo, nos termos da Lei Orgânica da Assistência Social - LOAS. O benefício já concedido a qualquer membro da família nos termos do caput não será computado para os fins do cálculo da renda familiar per capita a que se refere a LOAS. II - COMPETÊNCIA LEGISLATIVA A competência legislativa sobre a seguridade social é privativa da União, conforme dispõe o art. 22, XXIII da C.F., sendo ela responsável pela normatização dos aspectos básicos e gerais da seguridade social, incluindo saúde, previdência social e assistência social, podendo os Estados e Distrito Federal legislar concorrentemente sobre a previdência social art. 24, XII da C.F. III - PRINCIPAIS LEGISLAÇÕES: Constituição Federal; Lei 8.212/1991 (Organização da seguridade social e Plano de Custeio); Lei 8.213/1991 (Planos de Benefícios da Previdência Social); Lei 8.742/1993 (Lei Orgânica da Assistência Social); Dec /1999 (Regulamento da Previdência Social); Lei DE (Criação da Secretaria da Receita Federal do Brasil); IV - INTERPRETAÇÃO DAS NORMAS PREVIDENCIÁRIAS - aplicação da norma mais favorável ao segurado. V - COMPETÊNCIAS DO INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS, DA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - SRFB E DO AUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL - AFRFB Art. 33 da Lei 8.212/91, art. 229 a 237 do Decreto 3.048/99, Lei /02 e art. 5º da Lei /07. Até outubro/04 competia ao INSS Instituto Nacional do Seguro Social arrecadar, fiscalizar, lançar e normatizar o recolhimento das contribuições sociais dos segurados e das empresas, incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores, bem como as contribuições incidentes a título de substituição. A Medida Provisória 222 de 04/10/04, convertida na Lei /05, atribuiu ao Ministério da Previdência Social as competências tributárias do INSS, com a criação da Secretaria da Receita Previdenciária SRP, criada para preparar o órgão para a fusão do Fisco Previdenciário com a Receita Federal com a finalidade de dar mais efetividade à fiscalização dos tributos federais, fato levado a tento com a aprovação da Lei /07, criando a SRFB e os cargos de Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil e Analista Tributário da Receita Federal do Brasil. Com essa Lei o INSS passou a ser responsável, unicamente, pela administração dos benefícios previdenciários, enquanto à SRFB compete as atividades correlacionadas a arrecadação, fiscalização, normatização e cobrança de tributos previdenciários, sendo sua prerrogativa o exame da contabilidade da empresa. 4

5 5 Os Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil têm livre acesso a todas as dependências ou estabelecimentos da empresa, podendo efetuar a verificação física dos segurados em serviço, para confronto com os registros e documentos da empresa, podendo requisitar livros, notas técnicas e demais documentos necessários ao perfeito desempenho de suas funções, cabendo a estes, ainda: I - no exercício da competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil e em caráter privativo: a) constituir, mediante lançamento, o crédito tributário e de contribuições; b) elaborar e proferir decisões ou delas participar em processo administrativo-fiscal, bem como em processos de consulta, restituição ou compensação de tributos e contribuições e de reconhecimento de benefícios fiscais; c) executar procedimentos de fiscalização, praticando os atos definidos na legislação específica, inclusive os relacionados com o controle aduaneiro, apreensão de mercadorias, livros, documentos, materiais, equipamentos e assemelhados; d) examinar a contabilidade de sociedades empresariais, empresários, órgãos, entidades, fundos e demais contribuintes, não se lhes aplicando as restrições previstas nos arts a do Código Civil e observado o disposto no art do mesmo diploma legal; e) proceder à orientação do sujeito passivo no tocante à interpretação da legislação tributária; f) supervisionar as demais atividades de orientação ao contribuinte; II - em caráter geral, exercer as demais atividades inerentes à competência da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Incumbe ao Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil: I - exercer atividades de natureza técnica, acessórias ou preparatórias ao exercício das atribuições privativas dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil; II - atuar no exame de matérias e processos administrativos, ressalvado o disposto na alínea "b" do inciso I do caput deste artigo; III - exercer, em caráter geral e concorrente, as demais atividades inerentes às competências da Secretaria da Receita Federal do Brasil. VI - NATUREZA JURÍDICA DAS CONTRIBUIÇÕES Em regra, as contribuições sociais estão submetidas ao lançamento por homologação, previsto no art. 150 do C.T.N., que reza que o pagamento antecipado do tributo por sujeito passivo extingue o crédito tributário sob condição resolutória da ulterior homologação do lançamento, sendo estas classificadas como tributo art. 149 e 149-A da C.F. Art O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. (...) 4º Se a lei não fixar prazo à homologação, será ele de 5 (cinco) anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. 5

6 6 VII - PRINCÍPIOS DA SEGURIDADE SOCIAL art. 194, único CF. 1. PRINCÍPIO DA SOLIDARIEDADE implícito para RGPS, mas EC 41 explicitou para RPPS. solidariedade entre gerações. 2. UNIVERSALIDADE DA COBERTURA E DO ATENDIMENTO a) universalidade da cobertura objetiva A seguridade deve abranger todas as contingências sociais que geram necessidade de proteção social das pessoas. b) universalidade do atendimento subjetiva Todas as pessoas serão indistintamente acolhidas pela seguridade social. 3. UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ÀS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS artigo 7º CF - não há diferenças entre os direitos sociais dos trabalhadores urbanos e rurais. 4. SELETIVIDADE E DISTRIBUTIVIDADE NA PRESTAÇÃO DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS A seguridade tem caráter social cujo objetivo é distribuir rendas, principalmente para as pessoas de baixa renda. Ex.: salário família, auxílio-reclusão devidos exclusivamente a segurados de baixa renda. 5. IRREDUTIBILIDADE DO VALOR DOS BENEFÍCIOS art. 201, 4º CF. garante ao segurado a irredutibilidade do valor nominal do seu benefício. 6. EQÜIDADE NA FORMA DE PARTICIPAÇÃO NO CUSTEIO todos contribuem - princípios da isonomia e da capacidade contributiva. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTAS P/ FINS RECOLHIMENTO (%) Até R$ 1.247,11 8,00% De R$ 1.274,12 até R$ 2.078,52 9,00% De R$ 2.078,53 até R$ 4.157,05 11,00% *Valores conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 11, de 09 de janeiro de DIVERSIDADE DA BASE DE FINANCIAMENTO art. 195 CF diversas fontes = segurança do sistema. 8. CARÁTER DEMOCRÁTICO E DESCENTRALIZADO DA ADMINISTRAÇÃO gestão quadripartite participação dos trabalhadores, empregadores, aposentados e Governo nos órgãos colegiados CNPS Conselho Nacional de Previdência Social, órgão superior de deliberação colegiada. VIII - PRESCRIÇÃO - A perda do direito pela SRFB Secretaria da Receita Federal do Brasil de executar judicialmente o crédito previdenciário já constituído, em virtude de não tê-lo exercido dentro do prazo legal definido em lei, contra o sujeito passivo é de 6

7 7 10 (dez) anos contados da sua constituição definitiva - art. 45 e art. 46 da Lei nº 8.212/91. Prescreve em 05 (cinco) anos, a contar da data em que deveriam ter sido pagas, toda e qualquer ação para haver prestações vencidas, restituições ou diferenças devidas pela previdência social, ações relativas a acidente de trabalho, salvo direito de menores, incapazes e ausentes. IX - FONTES DE CUSTEIO DA SEGURIDADE SOCIAL Art. 195 da C.F. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: Vide art. 12, Emenda Constitucional nº 20/1998. Vide Lei 7.689/1988 (Contribuição Social sobre o lucro das pessoas jurídicas). Vide Lei 7.894/1989 (Contribuição para FINSOCIAL e PIS/PASEP). Vide LC 70/1991 (Contribuição para financiamento da Seguridade Social). Vide Lei 9.316/1996 (Altera a legislação do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido). Vide Lei 9.363/1996 (Crédito presumido do IPI para ressarcimento do valor do PIS/PASEP e COFINS). Vide Lei 9.477/1997 (Fundo de Aposentadoria Programada Individual - FAPI). I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; Vide arts. 114, 3º, e 167, XI, CF. b) a receita ou o faturamento; c) o lucro; Inciso I com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de , DOU , em vigor na data de sua publicação. A Lei Complementar nº 70, de , institui contribuições para financiamento da Seguridade Social e eleva alíquota da contribuição social sobre o lucro das instituições financeiras. II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201; Inciso II com redação dada pela Emenda Constitucional nº 20, de , DOU , em vigor na data de sua publicação. Vide arts. 114, 3º, e 167, XI, CF. III - sobre a receita de concursos de prognósticos; Vide art. 4º, Lei 7.856/1989 (Destinação da renda de concursos de prognósticos). IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. Inciso IV acrescido pela Emenda Constitucional nº 42, de , DOU de

8 8 X - REGIMES DE PREVIDÊNCIA SOCIAL NO BRASIL Regime Geral da Previdência Social RGPS; Regimes Próprios de Previdência Social RPPS; Regime de Previdência Complementar (servidores públicos e previdência complementar). REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL RGPS - É o regime de previdência social de organização estatal, contributivo e compulsório, administrado pelo INSS Instituto Nacional do Seguro Social, sendo as contribuições arrecadadas, fiscalizadas, cobradas e normatizadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, criada pela Lei /07, chamada de Super-Receita XI - SEGURADOS DO RGPS REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL Os beneficiários do RGPS são classificados em segurados e dependentes, sendo segurados as pessoas físicas vinculadas à Previdência Social, com idade mínima de 16 (dezesseis) anos de idade, salvo os aprendizes a partir de 14 (quatorze) anos. Já os dependentes são todas as pessoas que dependam do segurado economicamente. Os segurados do RGPS dividem-se em dois grupos: Segurados obrigatórios e Segurados facultativos. 1. SEGURADOS OBRIGATÓRIOS: EMPREGADO pessoa física que presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter não eventual, subordinada às ordens de um empregador mediante remuneração. Art. 12, I da Lei 8.212/91, art. 9º, I do Decreto 3.048/99 e art. 6º, IN SRP 003/2005. EMPREGADO DOMÉSTICO É o trabalhador que presta serviços de natureza contínua, mediante remuneração, à pessoa, à família ou a entidade familiar, no âmbito da residência desta, em atividade sem fins lucrativos. Art. 12, II da Lei 8.212/91, art. 9º, II do Decreto 3.048/99 e art. 8º, IN SRP 003/2005. CONTRIBUINTE INDIVIDUAL É em regra a pessoa física que recolhe individualmente, por conta própria, suas contribuições. Art. 12, V da Lei 8.212/91, art. 9º, V do Decreto 3.048/99 e art. 9º, IN SRP/2005. TRABALHADOR AVULSO É aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a diversas empresas. Art. 12, VI da Lei 8.212/91, art. 9º, VI do Decreto 3.048/99 e art. 7º, IN SRP/2005. SEGURADO ESPECIAL É o produtor, o parceiro, o meeiro e os arrendatários rurais, o pescador artesanal e seus assemelhados, que exerçam suas atividades, individualmente ou em regime de economia familiar, com ou sem auxílio eventual de terceiros, bem como seus respectivos cônjuges ou 8

9 9 companheiros e filhos maiores de dezesseis anos de idade ou a eles equiparados, desde que trabalhem comprovadamente com o grupo familiar respectivo. Art. 195, 8º da C.F, art. 12, VII da Lei 8.212/91, art. 9º, VII do Decreto 3.048/99 e art. 10, IN SRP/ SEGURADOS FACULTATIVOS: É qualquer pessoa, maior de 16 (dezesseis) anos de idade, que se filia facultativamente ao RGPS, mediante contribuição, que exerce atividade que não se enquadra como segurado obrigatório nem esteja participante do regime próprio de previdência social. Art. 14 da Lei 8.212/91, art. 11 do Decreto 3.048/99 e art. 5º, IN SRP/2005. XII - FILIAÇÃO E INSCRIÇÃO A inscrição é o ato formal que identifica o segurado na Previdência Social, representando o mero cadastro no RGPS, mediante comprovação de dados pessoais. Já a filiação ao regime previdenciário é o marco da relação jurídica entre os segurados e a Previdência Social do qual decorrem direitos e obrigações. O simples exercício de atividade remunerada implica automaticamente na filiação do segurado obrigatório, significando a inscrição a formalização desse vínculo no cadastramento no banco de dados da Previdência Social. Art. 11 2º a 4º do Decreto 3.048/99 e art. 18 a 20 do Decreto 3.048/99. Inscrição do dependente: art. 22, RPS. A inscrição do dependente do segurado será promovida quando do requerimento do benefício a que tiver direito, mediante a apresentação dos seguintes documentos: O Cadastro Nacional de Informação Social CNIS é destinado a registrar informações de interesse da Administração Pública Federal e dos beneficiários da Previdência Social. Todos os segurados são identificados pelo Número de Identificação do Trabalhador NIT, que é único, pessoal e intransferível, independentemente de alterações de categoria profissional, e formalizado pelo Documento de Cadastramento do Trabalhador DCT. XIII - SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO Art. 28 da Lei 8.212/91 e art. 214 do Decreto 3.048/99 As contribuições dos trabalhadores e tomadores de serviços para o regime Geral da Previdência Social sobre uma base denominada salário-de-contribuição, que é utilizada no cálculo do valor da maioria dos benefícios. CONCEITO - Art. 28. Entende-se por salário-de-contribuição: I - para o empregado e trabalhador avulso: a remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos rendimentos pagos, devidos ou creditados 9

10 10 a qualquer título, durante o mês, destinados a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa; Inciso I com redação dada pela Lei nº de , DOU de , em vigor desde a publicação. II - para o empregado doméstico: a remuneração registrada na Carteira de Trabalho e Previdência Social, observadas as normas a serem estabelecidas em regulamento para a comprovação do vínculo empregatício e do valor da remuneração; III - para o contribuinte individual: a remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade por conta própria, durante o mês, observado o limite máximo a que se refere o 5º; Inciso III com redação dada pela Lei nº 9.876, de , DOU de , em vigor desde sua publicação. IV - Para o segurado facultativo: o valor por ele declarado, observado o limite máximo a que se refere o 5º. Inciso IV com redação dada pela Lei nº 9.876, de , DOU de , em vigor desde sua publicação. LIMITES PARA O SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO - Art. 28, 3º E 5º da Lei 8.212/91, art. 214, 3º e 5º do Decreto 3.048/99. O salário-de-contribuição tem limites máximo e mínimo para a incidência das contribuições mensais dos trabalhadores. Somente os segurados e um tipo de tomador de serviços, o empregador doméstico, utilizam tais limites para calcular seus recolhimentos mensais para a Previdência. As empresas e entidades a elas equiparadas não sofrem qualquer limitação para o cálculo da base de contribuição, utilizando, então, o salário-de-contribuição integral. O limite mínimo corresponde ao piso salarial, legal ou normativo da categoria, ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário ou horário, conforme o ajustado, e o tempo efetivo durante o mês. O valor do limite máximo do salário-de-contribuição é publicado mediante portaria do Ministério da Previdência Social, sempre que ocorrer alteração do valor dos benefícios. Atualmente, esse valor é de R$ 4.157,05. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTAS P/ FINS RECOLHIMENTO (%) Até R$ 1.247,11 8,00% De R$ 1.274,12 até R$ 2.078,52 9,00% De R$ 2.078,53 até R$ 4.157,05 11,00% *Valores conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 11, de 09 de janeiro de

11 11 FATO GERADOR O fato gerador da obrigação previdenciária é a remuneração paga ou creditada pelos serviços prestados pelo segurado, nascendo nesse momento, o fato gerador correspondente à obrigação tributária do empregador e do empregado de contribuírem para a seguridade social. a) SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADO, TRABALHADOR AVULSO E EMPREGADO DOMÉSTICO Art. 33, 5º da Lei 8.212/91, art. 198 do Decreto 3.048/99 e art. 216, 5º do Decreto 3.048/99. As alíquotas de contribuição destes trabalhadores são progressivas. Quanto maior a remuneração, mais elevado será o percentual incidente, respeitando os limites mínimos e máximos, que não é cumulativo. SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO ALÍQUOTAS P/ FINS RECOLHIMENTO (%) Até R$ 1.247,11 8,00% De R$ 1.274,12 até R$ 2.078,52 9,00% De R$ 2.078,53 até R$ 4.157,05 11,00% *Valores conforme Portaria Interministerial MPS/MF nº 11, de 09 de janeiro de EXEMPLOS DE CONTRIBUIÇÕES DAS CLASSES ACIMA NOME CATEGORIA REMUNERAÇÃO ALÍQUOTA CONTRIBUIÇÃO MARIA EMP. R$678,00 8,00% R$54,24 DOMÉSTICA FLÁVIA EMPREGADA R$1.250,00 9,00% R$112,50 JOÃO TRAB. AVULSO R$4.000,00 11,00% R$440,00 ANDRÉ EMPREGADO R$6.000,00 11,00% R$457,27 Importante registrar que nem sempre o contribuinte é o responsável pelo recolhimento de suas contribuições. Neste contexto, o art. 30 da Lei 8.212/91 prescreve que a empresa é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração até o dia 10 do mês subseqüente à prestação do serviço. Já o empregador doméstico deve recolher a contribuição até o dia 15 do mês seguinte. O segurado que possui mais de um vínculo deverá comunicar a todos os seus empregadores, mensalmente, a remuneração recebida em cada trabalho, a fim de que o empregador possa apurar corretamente o salário-de-contribuição sobre o qual deverá incidir a contribuição social previdenciária do segurado, bem como a alíquota a ser aplicada (art. 78, IN 003/SRP). Esta regra também é aplicada ao trabalhador avulso que prestar serviço, concomitantemente, como empregado (art. 78, 4º, IN 003/SRP). 11

12 12 EMPRESA REMUNERAÇÃO 1º DESCONTO VALOR DESCONTADO VALOR RESIDUAL A SER DESCONTADO PELA 2ª EMPRESA MAGNESITA S/A R$4.000,00 R$440,00 R$17,27 ÚTIL S/A R$1.000,00 R$80,00 R$377,27 Dom Helder R$3.000,00 R$330,00 R$127,27 BANCO ITAÚ R$6.000,00 R$457,27 - Descontar as contribuições dos trabalhadores e não repassar à Previdência constitui crime de apropriação indébita art. 168-A do Código Penal. b) SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO DO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL E FACULTATIVO Art. 21 da Lei 8.212/91, art. 4º e 5º da Lei /03, art. 199 e 199-A do Decreto 3.048/99, art. 216, II e XII do Decreto 3.048/99, 216, 15, 20 a 31I do Decreto 3.048/99 e 216-A do Decreto 3.048/99. O contribuinte individual, via de regra, tem sua contribuição descontada da sua remuneração, com retenção da alíquota de 11% desta, quando prestar serviço à empresa ou entidade a ela equiparada, até o limite do teto do salário-de-contribuição (R$4.157,05). A empresa fica obrigada a efetuar o recolhimento desta retenção, juntamente com a sua contribuição mensal, até o dia 10 do mês subseqüente à prestação do serviço. Tratando-se de entidade beneficente de assistência social isenta das contribuições sociais patronais, a alíquota de retenção a ser aplicada é de 20%. A cooperativa de trabalho é obrigada a descontar 11% do valor da quota distribuída ao cooperado, referentes ao serviço por ele prestado a pessoas jurídicas e 20% em relação aos serviços prestados a pessoas físicas, devendo recolher o produto desta arrecadação até o dia 15 do mês seguinte. Caso a cooperativa contratar contribuintes individuais a ela não filiados, deve efetuar a retenção, como qualquer empresa, da alíquota de 11%. Caso o contribuinte individual preste serviços à pessoa física, deve efetuar pessoalmente o recolhimento da alíquota de 20% até o dia 15 do mês subseqüente. Já quanto ao contribuinte facultativo, a alíquota de contribuição será de 20% sobre o respectivo salário-de-contribuição. c) SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO DO SEGURADO ESPECIAL Art. 195, 8º da C.F, art. 25 da Lei 8.212/91 e art. 200 do Decreto 3.048/99. Como a atividade agrícola deste segurado somente gera renda no período da colheita, motivo pelo qual a Constituição Federal o autorizou a recolher sua contribuição com base em um percentual incidente sobre a venda da produção rural. A alíquota de contribuição é de 2% sobre o bruto arrecadado com a comercialização da produção rural, acrescida de 0,1% para o custeio do GILRAT - 12

13 13 Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho, que permitirá receber o benefício do auxílio-acidente. Também deve adicionalmente contribuir com a alíquota de 0,2% para o SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, totalizando, portanto, a alíquota de 2,3% sobre a produção e não sobre o salário-de-contribuição. Por força desta forma diferenciada de contribuir, o segurado especial terá como forma de cálculo de seu benefício equivalente ao salário mínimo, podendo, facultativamente, da mesma forma do contribuinte individual, pagando mensalmente a alíquota de 20% sobre o salário-de-contribuição que escolher, podendo, assim, Receber benefícios superiores a um salário mínimo. Importante registrar que esta faculdade não retira o segurado especial da condição de segurado obrigatório. No caso do segurado especial vender sua produção à pessoa jurídica, esta fica obrigada a reter a alíquota de 2,3% do valor bruto da produção e repassá-la à Previdência até o dia 10 do mês subseqüente, não gerando a exportação da produção rural obrigações tributárias art. 149, 2º da C.F (imunidade às exportações). XIV - CONTRIBUIÇÕES DOS TOMADORES DE SERVIÇOS São as contribuições dos empregadores, das empresas e entidades a elas equiparadas, sendo as contribuições sociais destes incidentes na: a) folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) receita ou faturamento; c) lucro. Somente as contribuições sobre a folha de pagamento e demais rendimentos são classificados como contribuições previdenciárias, já que são destinadas unicamente ao custeio dos benefícios da previdência social art. 167, XI da C.F. As contribuições sobre a receita ou faturamento (PIS e COFINS) e as incidentes sobre o lucro (CSLL Contribuição Sobre o Lucro Líquido) destinam-se ao financiamento de toda a seguridade social, incluindo as áreas da saúde, previdência social e assistência social. 1. CONTRIBUIÇÕES DOS EMPREGADORES DOMÉSTICOS Art. 15, II da Lei 8.212/91, art. 211 do Decreto 3.048/99, art. 216, VIII do Decreto 3.048/99 e art. 216, 5º, 16 e 18 do Decreto 3.048/99. A alíquota de contribuição é de 12% do salário registrado na carteira de trabalho e previdência social CTPS, observados os limites mínimo (R$678,00) e máximo (R$4.157,05). O empregador doméstico é obrigado a arrecadar a contribuição do segurado empregado doméstico e recolhê-la, juntamente com a parcela a seu cargo, até o dia 15 do mês subseqüente à prestação do serviço. No período da licença maternidade da empregada doméstica, cabe ao empregador doméstico apenas o recolhimento da contribuição a seu cargo 12% - 13

14 14 visto que o salário maternidade é pago diretamente pelo INSS, que já desconta a contribuição do segurado empregado doméstico. ATIVIDADE REMUNERA ÇÃO ALÍQUOTA EMPREGADO DESCONTO EMPREGADO ALÍQUOTA EMPREGA DOR CONTRIBUI ÇÃO EMPREGA DOR VALOR TOTAL DEVIDO PELO EMPREGADOR AO INSS Cozinheira R$678,00 8,00% R$54,24 12,00% R$81,36 R$135,60 Motorista R$1.250,00 9,00% R$112,50 12,00% R$150,00 R$262,50 Governanta R$6.000,00 11,00% R$457,27 12,00% R$457,27 R$914,54 2. CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA E EQUPARADOS a) SOBRE A REMUNERAÇÃO DE EMPREGADOS E AVULSOS Contribuição básica para o custeio do RGPS Art. 22, I, 6º da Lei 8.212/91 e art. 201, I e 6º do Decreto 3.048/99. As empresas e seus equiparados devem contribuir com a alíquota de 20% sobre a remuneração paga, devida ou creditada aos segurados empregados e avulsos que lhes prestem serviço durante o mês, sendo o fator gerador a prestação de serviços. No caso das instituições financeiras, é devido, complementarmente, uma contribuição adicional de 2,5% sobre a remuneração dos empregados e avulsos, totalizando a alíquota de 22,5%. Contribuição para o custeio do SAT/GILRAT parcela básica Art. 22, II, 1º da Lei 8.212/91 e art. 202 do Decreto 3.048/99. O termo SAT Seguro de Acidente de Trabalho era utilizado pela redação original dôo art. 22, II da Lei 8.212/91. Com a alteração do texto, a momenclatura foi modificada para GILRAT Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho. Para o financiamento dos benefícios ocasionados por acidente de trabalho e das aposentadorias especiais, foi criada a contribuição para o SAT/GILRAT, incidente sobre a remuneração paga ou creditada pelas empresas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e avulsos que lhes prestem serviço, com as seguintes alíquotas: a) 1% para as empresas cuja atividade tem risco de acidente de trabalho leve; b) 2% para as empresas cuja atividade tem risco de acidente de trabalho médio; c) 3% para as empresas cuja atividade tem risco de acidente de trabalho alto. A relação das atividades e o grau de risco de acidente de trabalho está discriminada no Anexo V do Decreto 3.048/99. Contribuição adicional ao SAT/GILRAT para o custeio das aposentadorias especiais Art. 57, 6º e 7º da Lei 8.213/91 e art. 202, 1º do Decreto 3.048/99. 14

15 15 A aposentadoria especial é devida aos segurados empregados, avulsos e contribuintes individuais filiados à cooperativa de trabalho que tenham trabalhado durante 15, 20 e 25 anos, conforme o caso, em condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física. As alíquotas do GILRAT serão acrescidas de 6%, 9% ou 12%, respectivamente, se a atividade exercida pelo segurado, a serviço da empresa, ensejar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição, incidindo exclusivamente sobre a remuneração dos segurados expostos aos agentes nocivos, que são: Físicos Ruídos, vibrações, calor, umidade, eletricidade, dentre outros; Químicos Poeiras, fumos, gases, vapores nocivos, dentre outros; Biológicos Microorganismos como bactérias, parasitas, vírus, dentre outros. Exemplo: A padaria P&C possui 09 empregados, sendo que apenas 02 destes exercem a atividade expostos ao agente nocivo calor, totalizando a folha de pagamento em R$8.000,00 sendo R$2.500,00 pagos a estes 02 empregados. Sabendo que a alíquota de SAT/GILRAT é de 3% e que os padeiros têm direito à aposentadoria especial de 25 anos de contribuição, o valor da contribuição patronal deve ser de R$1.990,00. DESCRIÇÃO PAGAMENTO PARCELA BÁSICA PAGAMENTO PARCELA DO GILRAT PAGAMENTO ADICIONAL DO GILRAT TOTAL CONTRIBUIÇÃO PATRONAL VALOR 20% x 8.000,00 = R$1.600,00 03% x 8.000,00 = R$240,00 06% x 2.500,00 = R$150,00 R$1.990,00 Contribuição para outras entidades e fundos ( terceiros ) Art. 240 da C.F e art. 274 do Decreto 3.048/99. O art. 240 da Constituição Federal dispõe que é possível instituir a cobrança de contribuições compulsórias dos empregadores sobre a folha de salários, destinada às entidades privadas de serviço social e de formação profissional vinculada ao sistema sindical ( terceiros ). A contribuição para terceiros é incidente sobre as remunerações pagas ou creditadas aos empregados e segurados avulsos que prestem serviços à empresa. Estas entidades são: FNDE (salário-educação), INCRA, SESI, SENAC, SESC, SEBRAE, SENAT, SEST, SESCOOP, SENAR, DPC e Fundo Aeroviário. Estas receitas não são da seguridade social ou previdência social, mas, utilizada a mesma base de cálculo das contribuições destinadas à Previdência Social, a SRFB recebeu a missão de arrecadar, fiscalizar e cobrar estas contribuições, repassando-as para cada entidade art. 3º, 4º da Lei /07, sendo a Previdência Social 15

16 16 remunerada com o percentual de 3,5% do montante arrecadado, exceto sobre o salário-educação, cujo percentual é de 1%. A empresa somente vai recolher para terceiros relacionados com sua atividade, conforme relação do Anexo XIX da IN SRP 003/05, e respectivas alíquotas Anexo II da IN SRP 003/05. Contribuição sobre o 13º salário dos empregados Art. 214, 6º e 7º e art. 214, 1º a 3ª todos do Decreto 3.048/99. A gratificação natalina 13º salário integra o salário-de-contribuição, exceto para o cálculo do salário de benefício, devendo as contribuições da empresa e segurado ser calculadas separadamente das contribuições incidentais sobre a remuneração de dezembro. b) CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA E EQUIPARADOS SOBRE AS REMUNERAÇÕES DOS CONTRIBUINTES INDIVIDUAIS Art. 22, III da Lei 8.212/91, art. 1º, 2º da Lei /03 e art. 201, II e 6º do Decreto 3.048/99. As empresas e equiparados devem contribuir com a alíquota de 20% sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados contribuintes individuais que lhes prestem serviço durante o mês. No caso das instituições financeiras é devido, complementarmente, uma contribuição adicional de 2,5%, totalizando uma alíquota de 22,5%. c) CONTRIBUIÇÃO DA COOPERATIVA DE PRODUÇÃO Cooperativas de produção são aquelas em que os associados contribuem com serviços laborativos ou profissionais para a produção em comum de bens, quando a cooperativa detenha os meios de produção, sendo estas equiparadas à empresa para fins de pagamento das contribuições previdenciárias, e, os cooperados, contribuintes individuais. Assim, quando a cooperativa de produção remunerar os cooperados a ela filiados, deve contribuir com a alíquota de 20%, e, quando remunerar os empregados que trabalham na administração da cooperativa, deve pagar todas as contribuições patronais pertinentes (20% + SAT/GILRAT + terceiros), podendo ter acréscimo de 6%, 9% ou 12% de adicional no caso de cooperados exercerem atividade que autorize a concessão de aposentadoria especial após, 15, 20 ou 25 anos de contribuição art. 1º, 2º da Lei /03. d) CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA SOBRE OS SERVIÇOS PRESTADOS POR COOPERATIVAS DE TRABALHO E CONTRIBUIÇÃO DA COOPERATIVA DE TRABALHO Art. 22, IV da Lei 8.212/91, art. 1, 1º da Lei /03 e art. 201, III e 6º do Decreto 3.048/99. A empresa deve pagar contribuição previdenciária de 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços de cooperados por intermédio de 16

17 17 cooperativas de trabalho, e, no caso de contratação de profissionais filiados a estas cooperativas para exercerem atividades sob condições especiais que prejudiquem a saúde e a integridade física, contribuem adicionalmente com a alíquotas de 5%, 7% ou 9%, nos casos em que os agente nocivo enseje direito à aposentadoria especial de 15, 20 ou 25 anos art. 1º, 1º da Lei / CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA DA PARTE PATRONAL As empresas contribuem para a Previdência Social, utilizando como base de cálculo, a folha de remuneração dos trabalhadores que lhes prestam serviços, podendo esta base ser alterada em razão da atividade econômica do contribuinte (art. 195, 9º da C.F), passando a empresa a contribuir para o RGPS sobre uma base diferenciada, sendo estas atividade as: a) ASSOCIAÇÕES DESPORTIVAS QUE MAMTÊM EQUIPE DE FUTEBOL PROFISSIONAL Art. 22, 6º a 10 da Lei 8.212/91 e art. 205 do Decreto 3.048/99 A contribuição empresarial das associações desportivas que mantêm equipe de futebol profissional corresponde a 5% da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo o território nacional, em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, além de 5% da receita de patrocínio, de licenciamento de uso de marcas e símbolos, de publicidade, propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos (art. 22, 6º da Lei 8.212/91). Caso a associação desportiva contrate contribuinte individual, deverá pagar 20% sobre sua remuneração, da mesma forma que contratando cooperativa de trabalho deverá recolher 15% sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura. b) PRODUTOR RURAL PESSOA FÍSICA Art. 22-B e 25 da Lei 8.212/91 e art. 205 do Decreto 3.048/99. A contribuição do produtor rural pessoa física, em substituição à parte patronal relativa à prestação de serviços de empregados e avulsos, é de: 2% da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural; 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural para fins de financiamento das prestações por acidente de trabalho (SAT/GILRAT). O produtor rural deve ainda recolher 0,2% para o SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, 2,5% para o FDNE (salário-educação) e 0,2% para o INCRA, todas incidentes sobre a folha de pagamento de empregados e avulsos. c) PRODUTOR RURAL PESSOA JURÍDICA Art. 25 da Lei 8.870/94 e art. 201, IV do Decreto 3.048/99. A contribuição do produtor rural pessoa jurídica, em substituição à parte patronal relativa à prestação de serviços de empregados e avulsos, é de: 2,5% da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural; 17

18 18 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural para fins de financiamento das prestações por acidente de trabalho (SAT/GILRAT). O produtor rural pessoa jurídica deve ainda recolher 0,25% para o SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, 2,5% para o FDNE (salário-educação) e 0,2% para o INCRA, todas incidentes sobre a folha de pagamento de empregados e avulsos. d) AGROINDÚSTRIA Art. 22-A da Lei 8.212/91 e art. 201-A do Decreto 3.048/99. A agroindústria é o produtor rural pessoa jurídica cuja atividade econômica é a industrialização da própria produção, podendo, adicionalmente, industrializar produção adquirida de terceiros. A contribuição da agroindústria, em substituição à parte patronal, incidente sobre a prestação de serviços de empregados e avulsos, é de: 2,5% da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural; 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da produção rural para fins de financiamento das prestações por acidente de trabalho (SAT/GILRAT). A agroindústria deve ainda recolher 0,25% para o SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, 2,5% para o FDNE (salário-educação) e 0,2% para o INCRA, todas incidentes sobre a folha de pagamento de empregados e avulsos. 4. OUTRAS RECEITAS DA SEGURIDADE SOCIAL Art. 27 da lei /91 e art. 213 do Decreto 3.048/99. O art. 27 da Lei 8.212/91 elenca outras fontes de recursos que alimentam a seguridade social: I - as multas, a atualização monetária e os juros moratórios; II - a remuneração recebida por serviços de arrecadação, fiscalização e cobrança prestados a terceiros; III - as receitas provenientes de prestação de outros serviços e de fornecimento ou arrendamento de bens; IV - as demais receitas patrimoniais, industriais e financeiras; V - as doações, legados subvenções e outras receitas eventuais; VI - 50% (cinqüenta por cento) dos valores obtidos e aplicados na forma do parágrafo único do art. 243 da Constituição Federal; VII - 40% (quarenta por cento) do resultado dos leilões dos bens apreendidos pelo Departamento da Receita Federal; VIII - outras receitas previstas em legislação específica. XV - PARCELAS INTEGRANTES E NÃO INTEGRANTES DO SALÁRIO- DE-CONTRIBUIÇÃO - Art. 214, 2º, 6º a 9º do Decreto 3.048/99. 18

19 19 XVI- SALÁRIO-DE-BENEFÍCIO Art. 31 do Decreto 3.048/99 CONCEITO: é o valor básico utilizado para cálculo da renda mensal dos benefícios de prestação continuada, inclusive os regidos por normas especiais, exceto o saláriofamília, a pensão por morte, o salário-maternidade e os demais benefícios de legislação especial. O cálculo do salário-de-benefício pode levar em conta ou não uma variável denominada Fator Previdenciário, dependendo do benefício a ser requerido pelo segurado, que leva em conta a idade, a expectativa de sobrevida e o tempo de contribuição do segurado ao se aposentar. BENEFÍCIO FILIADOS ATÉ 28/11/99 A PARTIR DE 29/11/99 Média aritmética de 80% Média aritmética de 80% dos maiores salários-decontribuição dos maiores salários-de- de todo o contribuição de todo período contributivo desde período contributivo, julho/94, corrigidos mês a corrigidos mês a mês, mês, multiplicado pelo fator multiplicado pelo fator previdenciário. previdenciário. Aposentadoria por idade e por tempo de serviço Aposentadoria especial, por invalidez, auxíliodoença e auxílio-acidente Auxílio-doença e após invalidez Aposentadoria por idade, por tempo de contribuição e aposentadoria especial Média aritmética de 80% dos maiores salários-decontribuição de todo o período contributivo desde julho/94, corrigidos mês a mês Contando o segurado com menos de 60% do número de meses desde julho/94, até a data de início do benefício, corresponderá à média aritmética simples. 1 - Contando o segurado com menos de 60% de contribuição no período de julho/94 até a data de início do benefício, o divisor a ser considerado no cálculo da média aritmética não poderá ser inferior a 60% desse mesmo período. 2 Contando com 60% a 80% de contribuições no período de julho/94 até a data de início do benefício, aplica-se a média Média aritmética de 80% dos maiores salários-decontribuição de todo período contributivo, corrigidos mês a mês Contando o segurado com menos de 144 contribuições até a data de início do benefício, corresponderá à média aritmética simples. - 19

20 20 aritmética simples. XVII - BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Os benefícios previdenciários são prestações pagas, em dinheiro, aos trabalhadores ou a seus dependentes. Alguns deles substituem a remuneração do trabalhador que ficou, por algum motivo, impedido de exercer a sua atividade. Outros são oferecidos como complementação de rendimentos do trabalho ou, até mesmo, independentemente do exercício da atividade. São eles: 1. PAGOS AOS SEUS SEGURADOS a) APOSENTADORIAS APOSENTADORIA POR INVALIDEZ Art. 42 a 47 da Lei 8.213/91, art. 43 a 50 do Decreto 3.048/99 e art. 201 a 212 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 45 de 06/08/10. Conceito A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado que, estando ou não em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz para o trabalho e insuscetível de reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, sendo-lhe paga enquanto permanecer nessa condição, fato que dependerá da verificação da condição de incapacidade, mediante exame médicopericial a cargo da Previdência Social. Beneficiários Todos os segurados (empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, segurado especial e o facultativo). Requisito Incapacidade permanente para o trabalho ou para a atividade habitual, mediante exame médico-pericial a cargo da Previdência Social. Carência 12 contribuições mensais se for o caso de aposentadoria comum e nenhuma carência no caso de aposentadoria por invalidez acidentária e algumas doenças. Renda mensal 100% do salário de benefício, tendo o acréscimo de 25% se o segurado necessitar de assistência permanente de outra pessoa, podendo, portanto, ultrapassar o limite do salário-de-contribuição. Início do pagamento Concluindo a perícia médica pela existência de incapacidade total e definitiva para o trabalho, a aposentadoria será devida ao empregado a partir do 16º dia do afastamento da atividade ou a partir da data da entrada do requerimento, se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrerem mais de 30 dias. Ao segurado empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, especial ou facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento, se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias. 20

21 21 No caso do segurado encontrar-se em gozo de auxílio-doença, o benefício de aposentadoria por invalidez será devido a contar do dia imediato ao ato da cessação do auxílio-doença. Suspensão do pagamento Se o segurado não comparecer à perícia médica periódica ou a convocação do INSS. Cessação do pagamento Quando ocorrer a recuperação da capacidade para o trabalho, a transformação em aposentadoria por idade ou a morte do segurado. Também quando o segurado voltar voluntariamente à atividade. APOSENTADORIA POR IDADE Art. 201, 7º, II da C.F., art. 48 a 51 da Lei 8.213/91, art. 51 a 55 do Decreto 3.048/99 e art. 213 a 221 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 45 de 06/08/10. Conceito A aposentadoria por idade é uma prestação previdenciária paga mensalmente ao segurado que complementar 65 anos de idade, se homem, e 60 anos de idade, se mulher, reduzindo a idade para 60 anos, se homem, e para 55 se mulher, no caso de trabalhadores rurais. A redução de 05 anos também se aplica ao segurado garimpeiro que trabalhe em regime de economia familiar. Beneficiários Todos os segurados (empregado, empregado doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, segurado especial e o facultativo). Requisito Idade de 65 anos para o homem e 60 para a mulher, com redução de 05 anos para os trabalhadores rurais, homens e mulheres. Carência 180 contribuições mensais. Renda mensal 70% do salário de benefício + 1% a cada grupo de 12 contribuições mensais, até o máximo de 30%. Início do pagamento Para o empregado e empregado doméstico, a partir da data de desligamento do emprego, quando requerido até 90 dias deste fato; ou a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo de 90 dias. Para os demais segurados, a partir da data de entrada do requerimento. Suspensão do pagamento Cumpridos os requisitos não há situação que gere a sua suspensão. Cessação do pagamento Quando ocorrer a morte do segurado. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO Art. 201, 7º, I da C.F., art. 52 a 56 da Lei 8.213/91, art. 56 a 63 do Decreto 3.048/99 e art. 222 a 233 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 45 de 06/08/10. 21

22 22 Conceito É o benefício pago aos segurados que completarem 35 anos de contribuição, se homens, e 30 anos, se mulher, para o RGPS. Beneficiários Todos os segurados, exceto o especial, quando não contribui como individual. Requisito 35 anos de contribuição para homens, e 30 para a mulher, com redução de 05 anos para os professores de ensino fundamental e médio. Carência 180 contribuições mensais. Renda mensal Integral:100% do salário de benefício aos 35 anos de contribuição para homens, e 30 para a mulher, sem limite de idade. Proporcional (para os segurados ao RGPS antes de 16/12/98): 70% do salário de benefício aos 30 anos de contribuição para os homens, e 25 para a mulher, acrescendo 5% por cada grupo de 12 contribuições, até o limite de 100% do salário de benefício. Início do pagamento Para o empregado e empregado doméstico, a partir da data de desligamento do emprego, quando requerido até 90 dias deste fato; ou a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo de 90 dias. Para os demais segurados, a partir da data de entrada do requerimento. Suspensão do pagamento Cumpridos os requisitos não há situação que gere a sua suspensão. Cessação do pagamento Quando ocorrer a morte do segurado. APOSENTADORIA ESPECIAL Art. 57 e 58 da Lei 8.213/91, art. 64 a 70 do Decreto 3.048/99 e art. 234 a 273 da INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/PRES Nº 45 de 06/08/10. Conceito É o benefício pago ao segurado que tenha trabalhado durante 15, 20 e 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições especiais que prejudiquem a sua saúde ou sua integridade física. Beneficiários Segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais filiados à cooperativa de trabalho e produção. Requisito Exercício do trabalho sujeito à exposição contínua e habitual a agentes nocivos físicos, químicos ou biológicos, durante 15, 20 ou 25 anos. Carência 180 contribuições mensais. Renda mensal 100% do salário de benefício. 22

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