MOEDAS CRIPTOGRAFADAS: MEIO PARALELO A PAGAMENTOS TRADICIONAIS NA ERA DIGITAL

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1 MOEDAS CRIPTOGRAFADAS: MEIO PARALELO A PAGAMENTOS TRADICIONAIS NA ERA DIGITAL Reinaldo Da Silva Sampaio Graduando do Curso de Administração Universidade de Ribeirão Preto UNAERP Campus Guarujá reinaldosampaio01@hotmail.com Maria Lúcia Espinar Professora do Curso de Administração/Direito Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP Campus Guarujá luciaespinar@gmail.com Resumo: O processo de fluxo de trocas de bens e serviços é oriundo de instrumentos e práticas que surgiram a centenas de anos e postergam durante toda a história da humanidade. Contudo, o avanço tecnológico permitiu que algumas práticas utilizadas no passado como trocas de alimentos e objetos para pagamentos por algum produto ou serviço fossem diminuídas, dando lugar ao mundo virtual, porém, preservando o valor, que é atribuído pela sociedade, de um novo instrumento. O Objetivo Geral deste trabalho de pesquisa de Conclusão de Curso é compreender como as moedas criptografadas podem interferir diretamente na economia nacional através de parâmetros de regulamentação, fiscalização e incentivo do Estado, na era digital. A metodologia utilizada para a elaboração desta pesquisa é qualitativa com análise de artigos e publicações acerca da natureza da deflação e do futuro previsto por alguns economistas para uma melhor explicação teórica do processo de valoração da bitcoin. A conclusão deste trabalho salienta que é inviável limitarmos os fenômenos oriundos de uma nova era como é o caso da criptomoedas e, que, através da regulação do Estado, possa de fato reconhecer esse instrumento como um meio paralelo de pagamentos tradicionais. Palavras-chaves: Criptomoedas, Pagamentos, Regulação, Estado. Área do Conhecimento: Humanas. 1. Introdução. O crescimento e avanço da tecnologia promoveu ao mercado um modelo de dinheiro virtual que não tem controle do Estado nem de entidades privadas. Dentre esse novo modelo, destacam-se as criptomoedas. Com a criação das criptomoedas surgiu um desafio quanto ao conceito de moeda tradicional como se conhece nos dias de hoje, principalmente com o entendimento de ser um instrumento utilizado em um processo de troca de bens e serviços com um valor agregado atribuído pela sociedade ao longo da história. De acordo com Nelson Abrahão (2016), vive-se em uma época de desmaterialização dos meios documentais e ingressa-se sem retorno na progressiva dimensão do horizonte plasmado na tecnologia, em que os contornos das operações bancárias são instrumentalizados em poucos segundos, com alto grau de certeza e confiabilidade. 1

2 Define-se o atual momento no qual vivemos como Infoera: um período no qual as informações são transferidas com grande velocidade e estão instantaneamente disponíveis a todos aqueles integrados à Internet. Mas não só as informações: por meio do uso cada vez mais corrente da moeda eletrônica e do dinheiro virtual, mas também recursos financeiros poderão ser facilmente transferidos, sem aparentes barreiras e controles. (ZUFFO, 2003). Este trabalho irá apresentar o sistema de utilização das criptomoedas e sua influência na economia nacional, abordando mais as funções desempenhadas do que uma definição do que de fato é moeda, bem como, regulamentação do Estado através de normas, mesmo sabendo que, por vezes, o surgimento destes novos instrumentos de pagamento coloca em risco a soberania nacional, levando, inclusive, às contradições econômicas. Contudo, para que o Estado possa se posicionar diante desta realidade, este instrumento precisa de um estudo aprofundado, tendo em vista que nunca se utilizou um instrumento tal como as criptomoedas no sistema financeiro nacional. Assim, a partir da pesquisa elaborada para este trabalho de Conclusão de Curso pode-se obter mais informações sobre o tema, diante dos conceitos e funções que serão apresentados, se valendo da aceitabilidade e reconhecimento da sociedade como um novo instrumento monetário, a fim de viabilizar ao Estado um parâmetro para regulamentação das criptomoedas. 2. Objetivo Geral. Compreender como as moedas criptografadas podem interferir diretamente na economia nacional através de parâmetros de regulamentação, fiscalização e incentivo do Estado, na era digital. 3. Justificativa. A importância de estudar este tema nos dias atuais se evidencia pela grande evolução da era digital, em especial a partir do reconhecimento da utilização das moedas digitais. Não há como negar que a era digital que vivenciamos hoje tem o papel de transformar a sociedade e, sobretudo a economia atual, divulgando novos parâmetros para seu funcionamento. Os instrumentos monetários paralelos utilizados em pagamentos tradicionais não é um fator recente. Ao longo de toda história encontram-se diversas formas para se efetuar uma transação através de moedas paralelas, porém, esse conjunto fundido à tecnologia trouxe essa nova moeda virtual. Compreender esse novo modelo de pagamentos e transações financeiras é fundamental para o acompanhamento da Globalização Econômica e da nova era da informação que, por sua vez, influenciam diretamente na Educação, em especial na Universidade. A Universidade por sua vez, deve de forma conceituada trazer esse novo modelo aos alunos, visando inserir no mercado de trabalho profissional competente e apto a atuar nas mais diversas áreas do contexto da Globalização e da era da informação, pois, a sociedade contemporânea traz consigo além de diversos desafios, a questão dos avanços tecnológicos, o que cria um leque de oportunidades decorrentes destes. No entanto, em um contexto onde o valor monetário é emitido pelo Estado, há um grande empasse para regulamentação das moedas criptografadas por meio do Estado, que se veem obrigados a adotar medidas em 2

3 relação às moedas por meio de políticas públicas, visto que este tipo de moeda circula somente online e independe da economia de qualquer Estado. Para que haja a regulamentação por parte do Estado e o mesmo consiga se posicionar diante desta revolução tecnológica, com as funções de fiscalizar e até mesmo incentivar, faz-se necessário que este tema seja estudado de forma aprofundada, visto que nunca se viu uma tecnologia que possa definitivamente mudar o poder de compras do consumidor e, consequentemente a realidade de uma economia estável. Assim, as moedas criptografadas devem passar por um estudo científico, para que haja uma definição a respeito e possa chegar-se a um consenso de como essa tecnologia será aceita nacionalmente. 4. Revisão Bibliográfica. 4.1 O Que É Moeda? Quando se fala em transações e fluxos de trocas de bens e serviços, a moeda se relaciona a práticas exercidas há centenas de anos com grande evolução na sociedade atual, conforme afirmado por Fernando Ulrich (2016): Os registros históricos documentam os mais diversos bens que desempenham a função de meio de troca ao longo do tempo: tabaco, na Virgínia colonial; açúcar, nas Índias Ocidentais; sal, na Etiópia (antiga Abissínia); gado, na Grécia Antiga; pregos, na Escócia; cobre, no Egito; além de grãos, rosários, conchas e anzóis. Fernando Ulrich (2016) cita em seus casos uma metodologia de que o valor da moeda como papel físico era inerente, pois, não era usada somente como intermediária de troca, mas também, como bens passíveis de serem consumidos, visto que esses bens se agregavam de grande valor. O fenômeno da moeda pressupõe uma ordem econômica, em que a produção é baseada sobre a divisão do trabalho. O equilíbrio da produção e do consumo tem lugar no mercado, onde os produtores se encontram para trocar mercadorias e serviços, uns com os outros. A função da moeda é a de facilitar os negócios do mercado, agindo como intermediário comum de troca. (GUDIN, 1970, p 17.). Pode-se dividir a moeda em três categorias, que foram evoluindo com o passar do tempo. A primeira categoria refere-se à moeda mercadoria, pois com a escassez de algumas mercadorias, estas passaram a ser aceitas por todos e assim torna-se um objeto aceito pela coletividade para intermediar as transações econômicas. A segunda categoria refere-se à moeda metálica, por ser escasso na natureza, ter grande durabilidade e resistência, além de serem divisíveis por peso, os metais passaram a ser utilizados como objeto de transação, neste momento deuse início também a cunhagem, ou seja, cada governo estabelecia uma forma específica para controlar a moeda. A terceira categoria surgiu por questão de segurança, quem tinha posse de ouro não o guardava em casa e sim em locais especializados, estas emitiam um certificado de depósito e estes certificados passaram a serem aceitos para realizar transações, com isto deu origem ao papelmoeda. (VASCONCELLOS & GARCIA, 2006). Neste ponto, o papel-moeda divide-se em duas categorias, os lastreados em algum metal, como exemplo o ouro, que fora utilizado até 1920, pois a necessidade de se ter ouro para emitir moeda passou a ser um obstáculo para a expansão das economias nacionais. 3

4 Como uma reserva de valor, a moeda representa um meio de transferir o poder de compra do presente para o futuro (...). Como uma unidade de conta, a moeda estabelece os termos pelos quais os preços são determinados e as dívidas registradas (...). Como um meio de troca, a moeda é aquilo que utilizamos para adquirir bens e serviços (MANKIW, 2011, p. 64). Na sociedade de hoje a importância da moeda está diretamente ligada à natureza da organização social, que é capitalista. A definição do caráter capitalista de produção é que evidencia a moeda como relação social (MOLLO, 1998, P. 80). 4.2 Moedas Digitais. Em primeiro lugar, é importante salientar que moedas digitais são aquelas que dependem da internet para serem transacionadas. Tanto as moedas virtuais quanto as criptomoedas são exemplos de moeda digital, uma vez que ambas precisam do suporte da rede para garantir sua circulação. Suas transações não ocorrem, portanto, sem que os usuários estejam conectados à internet. É importante não confundir o dinheiro guardado e organizado por instituições financeiras de forma eletrônica com as moedas digitais. O dinheiro oficial que os cidadãos depositam em bancos e, posteriormente transacionam eletronicamente por meio de cartões de débito ou crédito ou transferências pela internet carrega consigo a expectativa de que pode ser convertido a qualquer momento em notas físicas por instituições do sistema financeiro oficial. O sistema bancário apoia-se integralmente sobre essa ficção, colocando à disposição física de seus clientes muito menos dinheiro do que efetivamente detém. Assim, moeda eletrônica diz respeito à circulação de moedas oficiais dentro de um sistema eletrônico de pagamentos. As moedas digitais, por sua vez, têm a prerrogativa de não serem passíveis de tradução em moeda física. Seu objetivo é justamente oferecer uma alternativa ao sistema financeiro oficial como forma de garantir aos seus usuários, além de privacidade, vantagens como: transações instantâneas, de baixo ou nenhum custo, e sem fronteiras territoriais. Moedas digitais, portanto, são aquelas utilizadas por uma comunidade de usuários que busca, além das vantagens citadas acima, o suporte oferecido pela internet como base para suas transações. Sem internet, não há que se falar em moeda digital. Segundo Fernando Ulrich, o valor de conversão de uma moeda digital para as emitidas por autoridade monetária depende basicamente da credibilidade e da confiança que os agentes econômicos possuem na aceitação da moeda como meio de troca e das expectativas de sua valorização. Não existe, portanto, nenhum mecanismo governamental que garanta o valor em moeda nacional das moedas digitais, ficando todo e qualquer risco de sua aceitação nas mãos dos usuários das moedas digitais. Irrecusável a penetração dos meios eletrônicos na sociedade moderna, no espelho vivo do desenvolvimento, cujo espaço virtual apresenta a telemática como fator de progresso e da própria evolução 4

5 de fatores que buscam sintetizar a importância do tempo como elemento agregado das operações bancárias, na confluência de mercados interligados e nas ordens emitidas, que priorizam a mantença do sigilo e a confiança no sistema. (ABRAHÃO, 2016). De acordo com Satoshi Nakamoto (2018), com a possibilidade de reversão, a necessidade de confiança se espalha. Os comerciantes devem ser cautelosos com relação a seus clientes, devendo para obter mais informações do que de outro necessário (...). Assim, um sistema de pagamento eletrônico baseado em prova criptográfica em vez de confiança, permitindo que quaisquer duas partes dispostas negociem diretamente entre si sem a necessidade de um terceiro de confiança. 4.3 Criptografia. Skudnov (2012), afirma que para entender os princípios das criptomoedas é preciso primeiro saber determinados conceitos de criptografia. O mesmo define-a como a arte e a ciência de manter mensagens codificadas e seguras. Neste ponto não será discutido se a criptografia é mesmo uma arte, uma ciência ou uma técnica, o que se extrai deste autor é que se utiliza criptografia para manter uma mensagem codificada e segura. Além disto, a criptografia também pode prover autentificarão, integridade e a não rejeição da mensagem. A autenticação consiste em possibilitar que o receptor da mensagem possa averiguar se esta é original. A integridade permite saber se a mensagem foi alterada na transmissão e, por fim, a não rejeição faz com que o remetente não possa alegar não ter enviado a mensagem depois que o fez. 4.4 Criptomoedas Conceito. O entendimento sobre o assunto abordado não será possível de ser alcançado sem antes compreender o conceito claro a respeito da criptomoedas. Inicialmente, vale ressaltar que a criptomoedas foi criada somente para ser operada em meios digitais, sem a existência de um papel moeda física, sendo uma moeda virtual que utiliza a criptografia para garantir mais segurança nas transações financeiras pela internet, pois possui códigos que são muito difíceis de serem quebrados, ao contrário de moedas tradicionais que mesmo possuindo números de séries, muitas vezes são falsificadas. As criptomoedas servem para compras de bens e serviços na internet com transações feitas para qualquer pessoa do mundo e, principalmente sem limite mínimo ou máximo de valor e podem ser administradas pelo celular ou computador através da internet, pois são armazenadas em uma carteira virtual. A partir do momento em que há um novo método de compras paralelo mais confiável e seguro do que o tradicional e capaz de realizar as mesmas atividades, entretanto, que são gerenciados pelos próprios usuários, evidentemente sofrerá abalos no sistema financeiro nacional, pois a atual maneira em que o sistema financeiro está instalado requer uma série de intermediários para que uma simples transação seja efetuada. Por exemplo, quando há uma compra com um cartão de crédito existem várias partes envolvidas, como: bancos, operadoras de cartão, 5

6 intermediário bancário, os custos da transação são maiores devido à complexidade do processo. Logo, se a criptomoedas é uma moeda descentralizada, o que significa que poderá ser transferida de pessoa a pessoa sem haver bancos ou intermediários responsáveis pelas transações, automaticamente as taxas e custos são menores e você consegue realizar transações para qualquer lugar do mundo. A criação desta, portanto, só foi possível devido ao grande processo de inclusão dos meios eletrônicos na sociedade moderna, principalmente em atividades de cunho econômico. Atualmente, existem diversos tipos de criptomoedas que circulam nos meios digitais, cada uma com a sua característica e predominância, dentre as principais podemos citar a Bitcoin, que possui grande popularidade e com isso, maior valor agregado em transações. De acordo com o BACEN (2014) as chamadas moedas virtuais não são emitidas nem garantidas por uma autoridade monetária. Algumas são emitidas e intermediadas por entidades não financeiras e outras não têm sequer uma entidade responsável por sua emissão. Em ambos os casos, as entidades e pessoas que emitem ou fazem a intermediação desses ativos virtuais não são reguladas nem supervisionadas por autoridades monetárias de qualquer país (...). Essas chamadas moedas virtuais não têm garantia de conversão para a moeda oficial, tampouco são garantidos por ativo real de qualquer espécie. O valor de conversão de um ativo conhecido como moeda virtual para moedas emitidas por autoridades monetárias depende da credibilidade e da confiança que os agentes de mercado possuam na aceitação da chamada moeda virtual como meio de troca e das expectativas de sua valorização. Não há, portanto, nenhum mecanismo governamental que garanta o valor em moeda oficial dos instrumentos conhecidos como moedas virtuais, ficando todo o risco de sua aceitação nas mãos dos usuários (BANCO CENTRAL DO BRASIL, 2014). De acordo com a Autoridade Monetária Europeia, uma moeda virtual é a um tipo de dinheiro digital desregulado que é emitido e usualmente controlado pelos seus desenvolvedores, e usado e aceito pelos membros de uma comunidade virtual específica. Quadro 1: As Criptomoedas mais populares CRIPTO-MOEDA PREÇO UNITÁRIO VALOR DE MERCADO BITCOIN 2.545,53 dólares 41 bilhões de dólares ETHEREUM 303,86 dólares 28 bilhões de dólares RIPPLE 0, dólares 10 billhões de dólares LITECOIN 41,67 dólares 2 bilhões de dólares ZCASH 333,72 dólares 518 milhões de dólares MONERO 45,15 dólares 663 milhões de dólares Fonte: Fonte: Elaborado pelo autor, Assim, com base nos conceitos supracitados, pode-se definir a Criptomoedas como uma tecnologia de efetuar transações financeiras, baseada em criptografias, algoritmos distribuídos a uma rede descentralizada de usuários independentes, 6

7 podendo ser usada em qualquer país, tendo seu valor definido pelo interesse do mercado em relação a sua utilização e não por definição do Estado. Satoshi Nakamoto criou em 2009 a primeira criptomoedas descentralizada, conhecida como Bitcoin. Em abril de 2011, o Namecoin foi criado como uma tentativa de formar um DNS descentralizado, o que tornaria a censura na internet algo muito difícil. Em outubro de 2011, Litecoin foi lançada. Outra criptomoedas, Peercoin, foi a primeira a usar um híbrido de prova de trabalho e prova de participação. O primeiro bloco, que consistiu em 50 unidades de Bitcoins, foi gerado em janeiro de 2009, neste mesmo mês foi feita a primeira transação. Contudo, não foi envolvido nenhum produto. Somente em fevereiro de 2010 foi que se estabeleceu um mercado para as Bitcoins e em 22 de maio o primeiro produto foi adquirido utilizando Bitcoins, foram gastas 10 mil unidades para se comprar uma pizza, é considerada hoje a pizza mais cara do mundo. Em 12 de junho de 2014 equivaleria a mais de 6,3 bilhões de dólares, o equivalente a mais de 14,2 bilhões de reais (BITCOIN, 2014) Funcionamento da Criptomoeda. Para compreender melhor o funcionamento das criptomoedas, é necessário entender como as mesmas são obtidas. Há três formas para se obter as criptomoedas. A primeira forma é a troca de moeda tradicional por uma criptomoedas, ou seja, comprando uma Bitcoin, Ripple, Litecoin ou qualquer outra através de uma agencia de câmbio própria para moedas virtuais. A segunda forma é aceitando como forma de pagamento, ou seja, a venda um bem ou serviço pago com moeda virtual. A terceira é através de um processo, como mineração, referência a criação, extração de novas moedas. Diferentemente de outras transações bancárias, que necessita diretamente de um intermediador, no caso, os bancos, as criptomoedas necessitam apenas uma assinatura digital que valide a devida transação. Ou seja, cada usuário transfere a criptomoedas que está sendo utilizada para pagamento, através de uma assinatura digital, logo quem for receber o dinheiro irá verificar se a assinatura digital confere com o pagador. Nakamoto (2008), diz que os níveis de informações divulgadas nas transações são similares as transações de ações, onde se sabe a hora e o tamanho das transações, mas não são divulgadas as partes envolvidas. Alexandre Pacheco da Silva caracteriza o funcionamento das cripto-moedas em três pontos: (i) É necessário um sistema público de registro de suas operações, chamado Blockchain, servindo como um livro contábil de suas entradas e saídas; (ii) Um algorítimo de criptografia chamado encriptação assimétrica associado à uma prova criptográfica que é utilizado para validar as operações com a moeda; (iii) Uma rede de computadores distribuída de forma descentralizada, segundo o desenho dos usuários, também chamados de 7

8 mineradores, que verificam e validam operações com a moeda e atualiza o sistema Segundo Halaburda and Sarvary (2016), o conceito sobre moeda tem sido bastante útil em permitir que os economistas expliquem a razão de alguns objetos serem mais adequados para serem usados como moeda do que outros. Quadro 3: Comparativo entre moedas locais e cripto-moedas. Moedas locais Cripto-moedas Resposta a Ausência do Estado. Excesso de Estado. Objetivo Promoção do desenvolvimento. Evitar políticas econômicas nacionais e o controle exercido pelos bancos Usuários Organização Constituídos por membros de comunidades carentes, à margem ou alheios aos programas do Estado. Presença de uma liderança comunitária, redes locais de escopo geográfico restrito, necessidade de bancos comunitários físicos para controlar a emissão da moeda. Base Laços comunitários. Tecnologia. Principais desafios Manutenção da rede de confiança, coexistência pacífica com a moeda oficial. Participação estatal ativa no seu funcionamento Pontos comuns centrais. Cyberativistas, idealizadores da internet, libertários, pessoas ou entidades visando a evitar o controle estatal. Não há organismo regulador ou controlador das atividades, alcance da moeda é igual ao alcance da internet: ilimitado e irrestrito. Base do sistema está em chaves criptográficas. Alcançar estabilidade de valor, repressão dos usos ilícitos, maior segurança para os usuários. Desejável aumento da Indesejável limitação da confiança. livre iniciativa. Promoção da circulação do capital (não há incentivo para manter a moeda parada, como a previsão de juros, por exemplo). Existência pressupõe a circulação de uma moeda oficial. Elaborado pelo Autor, Tatiana Barbosa (2016, p ), também destaca alguns países que regularizaram o uso de criptomoedas, conforme explanado abaixo: Os Estados Unidos da América se destacam pela adoção ao uso de Criptomoedas vez que foram o primeiro país a emitir efetiva regulação a respeito do tema, delimitando a maneira em que este novo instrumento deve ser integrado à economia local. Os contribuintes norte-americanos que receberem qualquer quantidade de Criptomoedas devem declarar tal aquisição no documento equivalente à declaração de imposto de renda para que os ganhos possam ser calculados neste sentido, levando-se em consideração o valor da moeda na data na qual a transação ocorreu. Contudo, trata-se de um país marcado por federalismo que permite que cada estado regule este tipo de matéria individualmente, ou seja, 8

9 cada um dos 50 estados- norte americano é competente, e provavelmente emitirá sua própria regulação a respeito do tema. No caso, o Departamento de Serviços Financeiros de Nova Iorque emitiu regulação específica relacionada ao uso de moedas virtuais por meio de um adendo às suas normas e regulações estaduais relacionadas à superintendência financeira. Tal regulamento impõe que todas as operações financeiras envolvendo com moedas virtuais, sejam elas de câmbio, pagamento, transferências e etc., devem ser intermediadas por empresas portadoras de licença para tanto, tais quais as licenças expedidas por instituições financeiras. No caso, a Agência Financeira do Japão (2017) emitiu minutas das normas a serem aplicadas às operadoras de Criptomoeda no país, o que gera alterações na legislação que dita à realização de pagamentos (Lei No. 59 de 2009) e a norma que dita os procedimentos de prevenção à lavagem de dinheiro (lei nº 27 de 2007). Assim, Tatiana Barbosa (2016, p ), destaca que ambas as regulações editadas possuem uma série de características em comum, em especial quanto à medida que são apresentadas e quanto às principais preocupações dos Estados na edição de tais normativas. Indo na direção contrária aos países acima citados, Tatiana Barbosa (2016, p ) mostra uma grande gama de países que decidiu banir o uso de Criptomoedas. No caso do Equador, o país proibiu o uso e circulação de Criptomoedas vez que este país vai criar a sua própria Criptomoeda, o que faz com que apenas a Criptomoeda emitida pelo Banco Central local possa ser utilizada legalmente neste país. A China tomou a decisão de banir o uso das Criptomoedas apenas de maneira parcial, como comunicado pelo Banco Central local, apenas os bancos estão proibidos de lidar com Criptomoedas nas suas atividades quotidianas. Assim, tanto empresas quanto o povo estão livres para realizar qualquer tipo de transação se valendo desta tecnologia. A Islândia tomou a mesma decisão, pois emitiu comunicado indicando que as Criptomoedas, dada a sua ausência de curso legal, não atendem aos requisitos necessários para incluí-las no sistema financeiro local. Contudo, não há nenhum tipo de disposição que proíba as demais pessoas jurídicas ou pessoas físicas de utilizarem Criptomoedas para realizar transações. Contudo, mesmo após levar os pontos acima citados em consideração, Tatiana Barbosa (2016, p ) explica que a proibição total do uso de Criptomoedas não é a melhor abordagem ao se tentar inibir a utilização desta tecnologia. 9

10 5. Conclusões. A criação e a utilização de Criptomoedas apresentam um grande desafio ao sistema financeiro atual dado os novos paradigmas gerados por esta inovação tecnológica. As características únicas vistas neste trabalho das Criptomoedas, tais como o anonimato, a independência de qualquer Estado, a agilidade na realização de operações, dentre outras, nunca foi observada em uma única tecnologia, o que faz com que os impactos econômicos gerados por este novo instrumento sejam enormes. A regulação estatal enfrenta uma série de desafios ao lidar com a Criptomoeda, sendo o maior deles o fato de que, assim como explicado no decorrer deste trabalho, o Estado não possui instrumentos para fazer valer a vontade dos usuários ao lidar com a Criptomoeda. Outros pontos também devem ser levados em consideração, tais como o fato de que o sistema de Criptomoedas dificulta a verificação da identidade dos seus usuários, facilita a evasão fiscal e pode interferir no planejamento de circulação interna de dinheiro. Assim, pode-se verificar que esta nova tecnologia, independente do seu uso, abre espaço para muitas novas possibilidades nos mercados financeiros, oferecendo uma alternativa eficaz e barata para aqueles que se interessarem no seu uso. Segundo Martins e Val (2016): Parece que os esforços nas políticas públicas devem ser no acolhimento e adaptação das instituições às criptomoedas, no sentido de criação de um ambiente fiscal mais favorável para reduzir os custos de oportunidade da evasão de divisas. Estas novas possibilidades de medidas trazem novos questionamentos para pesquisas futuras. Acredita-se pelos estudos feitos para elabora desta pesquisa que as criptomoedas podem ser consideradas como uma tecnologia que pode ter uma atuação na renovação econômica, financeira e jurídica, mas acima de tudo poderá servir para criar oportunidades de combate à pobreza. A expansão do nível de confiança das criptomoedas deve ir além de usuários aficionados em tecnologia, do empregador, do empregado e de muitos outros segmentos da sociedade. Ainda há um caminho a ser percorrido em direção ao maior conhecimento para a utilização das criptomoedas. As moedas paralelas atingiram, com a tecnologia, o que parece ser um caminho sem volta no seu estágio de desenvolvimento e disseminação. O que se pode afirmar é que essa ideia inovadora concedeu uma nova e importante perspectiva ao conceito de moeda. 6. Referências. ABRAHÃO, Nelson. DIREITO BANCÁRIO. 16 ed. São Paulo: Saraiva, p ARNOLD, Juliana. A MOEDA DIGITAL: A VIABILIDADE OU NÃO DE UMA MOEDA DESCENTRALIZADA. Disponível em: < 10

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