Doenças do Lenho. Os sintomas, em geral, das DL são: Redução do desenvolvimento e menor vigor; Ausência ou atraso no abrolhamento;

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1 Doenças do Lenho As doenças do lenho (DL) da videira constituem, atualmente, uma ameaça à produção vitícola e é um problema que se tem vindo a agravar ao longo das últimas três décadas nos principais países produtores. As DL manifestam-se em plantas-mãe de porta-enxertos, viveiros vitícolas, videiras jovens e videiras adultas, comprometendo o sucesso das plantações e a longevidade das vinhas. Estão identificadas várias DL, mas a que mais tem afetado as vinha europeias é a Esca. Esta está associada a um grande número de fungos que atacam a madeira. Os primeiros sintomas visíveis são estrias castanho-avermelhadas (nas castas tintas) ou amareladas (nas castas brancas) que se observam entre as nervuras da folha, os cachos podem ter maturação deficiente e, cortando a madeira, é possível observar tecido necrosado (fig. 1, 2 e 3). Fig. 1, 2 e 3 Sintomas de Esca na folha, cacho e madeira do tronco (fonte: EAEDM) As videiras afetadas com Esca podem apresentar os sintomas durante vários anos (e em alguns anos não os apresentar). Com a progressão da doença, a videira vai enfraquecendo até morrer. Também e, por vezes, sem qualquer aviso prévio, a planta seca por completo repentinamente. Nas plantações novas as DL, em particular o Pé Negro e a Doença de Petri, também são responsáveis por prejuízos pois afetam a correta instalação da vinha, pelo atraso no desenvolvimento das videiras atacadas que apresentam vigor debilitado ou, no pior dos casos, pela morte das mesmas. Os sintomas, em geral, das DL são: Redução do desenvolvimento e menor vigor; Ausência ou atraso no abrolhamento;

2 Entrenós mais curtos; Cloroses e/ou necroses nas folhas; Murchidão dos tecidos verdes; Cancros; Declínio geral e morte da planta. Os riscos de ataques das DL devem ser minimizados através de medidas preventivas, pois não existem tratamentos curativos eficazes. A prevenção passa por ações que o viticultor deverá tomar em conjunto: Utilizar material vegetal com alta qualidade fitossanitária; Evitar adubações azotadas excessivas que induzam demasiado vigor; Adotar sistemas de condução que exijam podas menos severas; Respeitar a continuidade do fluxo da seiva aquando os cortes de poda; Recolha e destruição das lenhas de poda; Desinfeção das ferramentas de poda; Marcar as videiras com sintomas e podá-las separadamente; Quando se observa parte da planta com a madeira necrosada e, caso seja possível, cortar a parte da cepa afetada até encontrar madeira sã; Quando possível, rejuvenescer a videira a partir de um lançamento basal; Evitar solos pesados e com má drenagem que causem asfixias radiculares; Proteger os cortes com pastas fungicidas ou agentes de biocontrolo biofungicidas à base de fungos do género Trichoderma que protegem a ferida da videira. Saiba mais O termo Doenças do Lenho designa um número de diferentes doenças que estão associadas a vários fungos que deterioram as partes lenhosas da videira. Ao contrário das doenças comuns da videira (míldio e oídio, por exemplo) em que a cada uma está associado um agente causador, nas DL, o ataque à videira pode ser causado por mais de que um fungo, ao mesmo tempo e/ou em sucessão. Por esta razão, os sintomas são variados e por vezes estão também associados a mais do que uma das classificadas doenças do lenho. No entanto, por um conjunto de sintomas que geralmente se apresentam em cada um dos casos, é possível dividir estas doenças em dois grupos:

3 Declínio das videiras jovens aparece precisamente em vinhas recentemente instaladas. As duas principais doenças são a Doença de Petri e o Pé Negro. À primeira estão associados os fungos Phaeomoniella chlamydospora e várias espécies de Phaeoacremonium, mas é também referido Cadophora luteo-olivacea. Ao Pé Negro estão identificadas principalmente espécies dos géneros Campylocarpon, Cylindrocarpon, Dactylonectria, entre outras. Figura 4 (fonte: plantwise.org) Os sintomas apresentados são: atraso no desenvolvimento vegetativo das videiras, que têm menor vigor, entrenós curtos, atempamento irregular das varas e folhas com cloroses e necroses idênticas às causadas pela Esca (figura 4). Também se observam seca dos porta-enxertos, mau pegamento à enxertia, morte após alguma rebentação e morte das plantas no segundo ano de plantação. No lenho, em corte transversal, são visíveis pontuações castanhas (claras e/ou escuras) dispersas ou a formar um círculo em redor da medula (anel), com exsudação de goma (figura 5). Também se podem observar necroses castanhas, duras, em posição central. Em corte longitudinal, as pontuações castanhas aparecem como estrias. Nas raízes, em corte transversal, também podem estar presentes pontuações castanhas. Figura 5 (fonte: plantwise.org) A estratégia de luta consiste em proporcionar às videiras as melhores condições possíveis para o seu desenvolvimento vegetativo equilibrado. Os viticultores devem evitar fatores de stress como, por exemplo, compactação do solo e má drenagem. Estimular altas produções desde muito cedo, sem que o seu sistema radicular esteja bem desenvolvido, é também um fator limitativo. Embora seja muito difícil de assegurar, é de máxima importância a garantia da melhor qualidade sanitária das videiras a utilizar nas plantações. Também nas vinhas novas é de evitar má preparação do terreno, más praticas de plantação em que as raízes das videiras ficam voltadas para cima ou enroladas (quando se utiliza broca, deve-se ter o cuidado

4 de picar as paredes do buraco, de forma a permitir que as raízes se desenvolvam livremente), deficiente irrigação e deficiência ou toxicidade de nutrientes. Doenças do lenho em plantas adultas ocorrem em plantas já instaladas, as quais podem apresentar sintomas debilitantes levando a videira ao declínio ao longo de vários anos, como também podem morrer de forma repentina (apoplexia). Estão divididas em três principais doenças: Black Dead Arm (BDA) Também conhecida por Botryosphaeria dieback. Os agentes causais são maioritariamente fungos pertencentes à família Botryosphaeriaceae (B. dothidea, Diplodia seriata, Neofusicocum parvum, etc.). Embora apareça em videiras já instaladas, a BDA é mais frequente em vinhas novas com idades entre 3 a 8 anos. Os sintomas incluem deficiente abrolhamento com lançamentos atrofiados, necroses longitudinais de varas e/ou posterior morte de braços, a queda prematura de folhas, o dessecamento de inflorescências e cachos. Por vezes, ocorrem novos crescimentos nas videiras doentes, a partir de gomos dormentes existentes no tronco. Ao nível das folhas, as cepas afetadas por BDA desenvolvem manchas vermelhas nas margens e/ou no limbo no caso das castas tintas, ou amarelo-alaranjadas quando se trata de castas brancas. Estes sintomas são de facto muito parecidos com o da Esca, no entanto, aparecem logo no mês de maio, enquanto que no caso da Esca são mais frequentes a partir de julho. O sintoma mais típico de BDA refere-se à Figura 6 sintomas de BDA (fonte: DRAP Centro) presença de uma banda ou estria acastanhada, com 2-3 cm de largura, visível quando se destaca o ritidoma e que se desenvolve ao longo do tronco e braços afetados. As infeções podem ocorrer já nos viveiros, através de material de propagação proveniente de plantas-mãe infetadas ou já na vinha devido à germinação de esporos produzidos nas estruturas de frutificação que se encontram nos diversos órgãos da videira atacados,

5 designadamente no ritidoma esbranquiçado das varas, em cancros, ou em madeira da poda abandonada na vinha. Embora as infeções causadas por Botryosphaeria se possam manter mais ou menos latentes nas plantas, vêm a manifestar-se com severidade, quando as videiras são sujeitas a fatores de stresse tais como geadas, altas temperaturas nos meses de Verão, nutrição pobre e podas mal conduzidas, ou pelas que induzam excesso de vigor. Eutipiose - provocada por um fungo denominado por Eutypa lata, mas também associada a Cryptovalsa ampelina e Eutypella spp. As videiras atacadas apresentam alterações dos sarmentos, com lançamentos atrofiados (figura 7), semelhantes ao nó curto, mas com entrenós uniformemente curtos e ausência de Figura 7 (fonte: INRA) ziguezague, nós duplos, fasciação e bifurcação; as folhas apresentam-se de tamanho reduzido, crispado, com necroses marginais que podem estender-se a toda a folha e observa-se Figura 8 (fonte: Ohioline) uma grande percentagem de inviabilidade das inflorescências e desavinho. Após corte transversal de uma cepa com eutipiose observa-se uma mancha necrótica, de consistência dura e delimitada em forma de V (figura 7). Esta é o sintoma diretamente relacionado com o ataque do fungo, que vai colonizando gradualmente os tecidos da cepa. Os esporos destes fungos são relativamente ubíquos e polífagos, podendo também alimentarem-se de madeira morta. Como tal, os restos de poda e cepas mortas deixadas na vinha são fonte de inóculo. Os esporos infetam as videiras através de lesões, principalmente os cortes de poda, logo quantos mais cortes e de maior dimensão, maior o risco de infeção. Estes fungos aparentam ser específicos de tecidos lenhosos, pois nunca se isolaram nas partes herbáceas da planta e são fungos relacionados com videiras adultas, sendo muito raro isolar estes fungos em plantas jovens. Esca aparece em plantas adultas com 10 ou mais anos e manifesta-se de duas formas: uma lenta e gradual reconhecida pelos seus sintomas foliares e outra apoplética que mata a planta em poucos dias. A videira pode apresentar os sintomas foliares durante vários anos,

6 consecutivamente ou não, mas acabará geralmente por morrer de forma apoplética. Os principais agentes patogénicos associados a esta doença são Eutypa lata, Phaeomoniella chlamydospora e várias espécies do género Botryosphaeria, Cylindrocarpon, Fomitiporia, Phaeoacremonium, Phellinus, Phomopsis e Stereum. Esta doença era já conhecida desde a antiguidade e sempre foi considerada uma doença secundária relacionada com videiras velhas. No entanto, ao longo das últimas três décadas, a incidência de Esca tem aumentado drasticamente. As primeiras manifestações de sintomas aparecem no início do Verão e os estragos vão-se Figura 8 evolução dos sintomas foliares em casta tinta (à esquerda) e em casta branca (à direita) (fonte: Agridaeus) concretizando durante o Verão. Os sintomas foliares apresentam inicialmente um necrosamento das margens estendendo-se para o centro, entre as nervuras aparecem manchas (amareladas nas castas brancas e avermelhadas nas castas tintas) que acabam por dar origem a uma só mancha alongada. Estes danos são causados não só pelo stress hídrico causado pelas obstruções do xilema (infetados pelos fungos), mas também devido a metabolitos tóxicos libertados pelos patógenos e por substâncias resultantes da degradação dos tecidos atacados e, entretanto, translocados para as folhas. Observa-se também forte desavinho e os cachos apresentam maturação deficientes, com bagos desidratados, necrosados e com pontuações arroxeadas. Na forma apoplética, a planta apresenta murchidão geral de forma repentina e acaba por morrer em poucas horas ou dias. Esta forma é mais frequente em videiras com vegetação abundante e transpiração ativa. Ocorre em períodos quentes e secos, mas aparenta ser favorecida por períodos de chuva abundante. Na cepa e através de corte transversal, observa-se uma mancha necrosada que se estende a partir da medula, e que numa fase mais avançada adquire uma consistência esponjosa e esbranquiçada na parte central e outra externa mais escura, separada da parte sã por uma

7 linha negra. De forma mais exaustiva, o modelo evolutivo dos sintomas apresenta-se da seguinte forma: A primeira parte da infeção leva à formação de uma necrose clara e macia em posição central e está relacionada com três fungos: Phaeomoniella chlamydospora, Phaeoacremonium aleophilum e Fomitiporia Mediterranea. Inicialmente serão exibidos pequenos pontos pretos causados por Phaeomoniella chlamydospora. Em seguida, há a formação de uma pequena Figura 9 sintomas de esca na cepa (fonte: ADVID) necrose rosa na medula, devido a Phaeoacremonium aleophilum. Essa necrose desenvolve-se e junta-se aos pontos negros para formar a necrose castanha encontrada em posição central. Essa madeira é então colonizada por Fomitiporia Mediterrânea, dando origem a uma necrose clara e macia, que se expandirá gradualmente. O segundo processo leva à formação de uma necrose clara de tecido esponjoso em posição setorial e envolve a Eutypa lata, que causa uma necrose castanha e a Fomitiporia Mediterrânea, que degrada essa necrose castanha transformando-a numa necrose clara de tecido esponjoso. Esta necrose pode evoluir e ocupar quase toda a madeira. Pese embora este modelo de evolução da Esca, têm-se isolado inúmeras outras espécies de fungos em plantas atacadas, os quais já indicados anteriormente. Estando a Esca associada a este grande número de fungos, os processos envolvidos na infeção e evolução da doença ainda não estão completamente clarificados. Estes fungos foram também isolados em plantas de viveiros e plantas-mães de porta enxertos, mas também em plantas jovens e adultas aparentemente saudáveis, levando à ideia de que estes fungos são

8 patógenos latentes. A suposição de que esses fungos são patógenos latentes implica que podem viver de forma assintomática pelo menos parte da sua vida numa planta, mas que, em algum momento, podem modificar o seu comportamento e tornar-se invasivos, levando assim à expressão dos sintomas da doença. Com base neste pressuposto, existirão outras variáveis que poderão levar à expressão da Esca na vinha, nomeadamente parâmetros ambientais, diferentes genótipos da videira e mudanças na gestão das vinhas e práticas culturais, em especial os sistemas de condução e podas mais agressivas para a videira. Outra hipótese sugerida é o hipotético envolvimento de outros organismos, tais como bactérias, mas eventuais diferenças na comunidade bacteriana de plantas com Esca e plantas saudáveis ainda não foi estudada. O sistema de condução influencia fortemente a incidência desta doença. Com efeito, o tamanho dos cortes, além de gerar feridas permitindo infeções, está na origem de numerosos cones de dessecamento na madeira das videiras, cujo tamanho e a localização de um em comparação aos demais geram Figura 10 cones de dessecamento devidos a cortes grandes (fonte: Marco Simonit) dificuldades de circulação da seiva. Esse fenômeno pode ser problemático em certos tipos de poda e pode ser um fator agravante da Esca. Embora não exista uma solução totalmente eficaz para impedir a infeção pelos cortes de poda, recentemente apareceram no mercado soluções protetoras por via de agentes de biocontrole, nomeadamente espécies de fungos do género Trichoderma, em particular a espécie Trichoderma atrovirideae, da qual foram selecionadas estirpes caracterizadas pela sua forte afinidade à madeira, rápida capacidade de colonização e imposição face a outros fungos competidores sem que, no entanto, apresente patogenicidade à videira. Estas características tornam este fungo uma opção para proteger as feridas das videiras. Logicamente, estes produtos à base de Trichodermas devem ser aplicados imediatamente a seguir à poda. Esta prática poderá complementar todos os outros métodos profiláticos para a prevenção das doenças do lenho em plantas adultas.

9 Em viveiro, antes da plantação: Usar material de propagação proveniente de plantas controladas e higienizadas (termoterapia, tratamento fungicida, etc.); Não use a parte basal (que já pode ter sido contaminada) ou a parte apical (mal atempada) das vides usadas para enxertia; Limitar a duração da exploração das plantas-mãe; Seguir os procedimentos corretos de enxertia, verificar a qualidade das soldas, triagem meticulosa e rigorosa das plantas mais fracas; Não armazenar as plantas por muito tempo no frio; Evitar fertilizações excessivas ou carências nutricionais; Identificar parcelas favoráveis à expressão de doenças da madeira na vinha e favorecer o plantio de variedades tolerantes. Na altura da plantação: Evitar as raízes imersas na água por muito tempo enquanto se espera pela plantação; Evitar plantações tardias (em clima quente); Regar as plantas jovens adequadamente; Evitar solos naturalmente ricos que incutam vigor excessivo. Após plantação: Escolher um modo de condução e densidade/ha que permita a formação de braços com comprimento adequado ao tipo de solo e clima; Formar corretamente os troncos das videiras jovens, evitando desequilíbrios e interrupções nos fluxos de seiva; Evitar que a vinha entre em produção cedo demais; Realizar a poda mais tardiamente em variedades suscetíveis; Podar com tempo seco e evitar cortes muito grandes e rentes à cepa (facilitados pelo uso de tesouras elétricas), preferindo deixar uma pequena porção da vara a cortar (lenho de respeito) que atrasará a formação de cones de dessecamento; Preferir métodos de poda que respeitem o mesmo caminho da seiva de um ano para outro (por exemplo, o sistema Guyot-Poussard);

10 Proteger as feridas da poda. A utilização do antagonista Trichoderma atrovirideae é aconselhável; Evitar fertilizações excessivas, mas também carências nutricionais; Retirar da vinha troncos mortos e eliminar restos de poda de videiras contaminadas. Bibliografia ADVID - Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense, Caderno Técnico nº 2 - Doenças do Lenho da Videira Eutipiose e Esca, 2007 Armengol Josep, Enfermedades Fungicas en Cultivos Leñosos Hongos de la Madera, Catedra Bayer, Universidad Politecnica de Valencia, Valencia 2018 Chicau Gisela, Ficha técnica 113 Doença de Petri e Pé Negro da Videira, D.R.A.E.D.M, Div. Doc. Inf. e Relações Públicas, 10/2006 Hofstetter, V., Buyck, B., Croll, D., Viret, O., Couloux, A., & Gindro, K. (2012). What if esca disease of grapevine were not a fungal disease? Fungal Diversity, 4, Pinto Patricia, Doença de Petri da Videira: Avaliação da eficácia de fungicidas na protecção de feridas de poda, Instituto Superior de Agronomia Universidade Técnica de Lisboa, Lisboa 2010

11 Simonit Marco, Manuale di Potatura Della Vite Cordone Speronato, Edizione LÍnformatore Agrario s.r.l., 2016 Sofia Jorge, Rego Sofia, Folheto Doenças do Lenho, DRAP Centro Turconi Paolo, Trichoderma e Mal dell Esca, Agridaeus

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