DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PARA A PROTEÇÃO DE FERIMENTOS DE PODA E ENXERTIA EM VIDEIRA

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1 DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA PARA A PROTEÇÃO DE FERIMENTOS DE PODA E ENXERTIA EM VIDEIRA M. M. CHAIBEN 1 ; C. M. ABREU 1 ; G. GIOTTO 1 ; F. B. SCOPEL; H. T. GABBI 1 ; M. L. BONETZ 1 ; G. T. MARTINELI 2 ; M. A. K. ALMANÇA 3 RESUMO: O declínio de videiras podem ser atribuída a vários fatores, um deles é a infecção por fungos que causam doenças de tronco. O fungo Phaeomoniella chlamydospora é um dos agentes causais da doença de Petri, que causa declínio de videiras. A infecção por este fungo pode ocorrer durante o enraizamento, em viveiros ou através de ferimentos resultantes da poda. Neste contexto, o objetivo deste trabalho foi avaliar a suscetibilidade de infecção por P. chlamydospora através de ferimentos de poda em videira. Utilizou-se bandejas plásticas transparentes, com meio contendo vermiculita estéril para o cultivo de estacas de videira Vitis vinífera cv. Cabernet Sauvignon, as quais foram inoculadas com uma suspensão de esporos de P. chlamydospora na concentração de 1,0 x 10 6 esporos ml -1 em diferentes intervalos: no momento do corte, 1 dia após o corte (DAC), 5 DAC, 15 DAC, 25 DAC, 30 DAC, 35 DAC, 40 DAC e 45 DAC. A avalição foi realizada a cada quinze dias após a exposição de cada estaca ao fungo. Foi possível verificar que quanto mais tarde após o corte foi a exposição ao patógeno, menor foi o comprimento da lesão necrótica. Isto indica que quanto mais cedo foi a infecção de P. chlamydospora no ferimento de poda, há uma maior rapidez na colonização dos tecidos e consequentemente aparecimento dos danos necróticos. Foi possível verificar também que os ferimentos permaneceram suscetíveis até 45 dias após o corte. PALAVRAS-CHAVE: doenças de tronco, petri, podridão descendente INTRODUÇÃO Dentre os entraves da viticultura brasileira, as doenças causadas por fungos apresentam grande importância na redução de produção qualitativa e quantitativa. Estas doenças além de ocasionarem as perdas de produção podem também representar 30% dos custos de produção em função dos tratamentos fitossanitários utilizados. As principais doenças no Sul do Brasil onde há maiores níveis de precipitação, são tradicionalmente importantes como o míldio 1

2 (Plasmopara viticola), antracnose (Elsinoe ampelina) e as podridões de cacho. Entretanto, algumas outras de ocorrência mais localizada tem demonstrado importância, como é o caso da fusariose (Fusarium oxysporum f. sp. herbemontis) e do Pé-preto (Cylindrocarpon destructans) (Sônego et al., 2005). Atualmente, um problema que tem ocorrido com frequência no cultivo de videiras nos parreirais do Sul do Brasil e vem tornando-se de grande importância é o complexo conhecido como declínio ou morte de videiras. Nas plantas que apresentam estes sintomas diversas causas têm sido relatadas, que vão desde pragas como pérola-da-terra (Eurhizococcus brasiliensis), filoxera (Daktulosphaira vitifoliae), as cochonilhas-do-tronco (Hemiberlesia lataniae Signoret, Duplaspidiotus tesseratus Charmoy e D. fossor) até doenças como viroses causadas pelo complexo rugoso da videira (intumescimento dos ramos e caneluras do tronco da videira), fusariose (F. oxysporum), podridão radicular, apodrecimento do tronco e ramos (Garrido & Sônego, 1999; Pearson & Goheen, 1988; Sônego et al., 2001). Doenças de tronco em videira, também conhecidas como declínio de Eutypa, doença de Petri, doença de Esca, cancro de Botryosphaeria e declínio de Phomopsis proporcionam declínio lento das plantas, redução de produção, diminuição da vida produtiva das plantas e aumento dos custos de manejo no parreiral (Munkvold et al., 1994; Mugnai et al., 1999; Creaser & Wicks, 2001). Úrbez-Torres et al. (2009) observaram os fungos Lasiodiplodia theobromae, Botryosphaeria dothidea, Neofusicoccum parvum, Diplodia seriata, Diplodia corticola, Phomopsis viticola, Eutypella vitis, Diatrypella sp., Truncatella sp., Pestalotiopsis uvicola e Pestalotiopsis sp. associados a plantas de videira com sintoma de declínio. Aroca et al. (2006) observaram em porta-enxertos de videira na Espanha a presença de Phaeomoniella chlamydospora e espécies de Phaeoacremonium, Botryosphaeria, Cylindrocarpon e Phomopsis. As espécies de Phaeoacremonium identificadas foram P. aleophilum e P. parasiticum, enquanto que as de Botryosphaeria foram B. obtusa, B. dothidea e B. parva. Garrido et al. (2004) em trabalho realizado na Serra Gaúcha com cultivares americanas, viníferas e híbridas, isolaram com maior frequência os fungos Cylindrocarpon sp., Phaeoacremonium sp., Verticillium sp., Botryosphaeria sp., Fusarium oxysporum f.sp. herbemontis, Graphium sp. e Cylindrocladium sp. e principalmente nas cultivares americanas de uva. Estes fungos foram isolados a partir de amostras do tronco e das raízes. Halleen et al. (2003) observaram a presença de muitos fungos em mudas de videira obtidas de videiras na África do Sul, com destaque para Cylindrocarpon spp., Fusarium spp., Phaeoacremonium spp. e Phaeomoiella chlamydospora. Observando o local da muda de onde 2

3 estes fungos foram isolados, P. chlamydospora foi isolada com uma frequência de 37,6% do ponto de enxertia e 40,9% do porta enxerto enquanto que Phaeoacremonium spp. foi isolado com uma frequência de 53,1% do ponto de enxertia e 36,7% do porta enxerto. Segundo Van Niekerk et al. (2011), em trabalho realizado na África do Sul, a principal forma de penetração destes fitopatógenos é através de ferimentos realizados durante a poda. Devido a existência deste potencial de penetração há a necessidade de uma proteção destes ferimentos, seja com fungicidas químicos ou biológicos. Estes autores verificaram que os ferimentos permanecem suscetíveis a penetração de fitopatógenos por pelo menos 3 semanas após a poda e que os ferimentos realizados mais tarde durante o inverno são mais suscetíveis que os realizados mais cedo. Em testes realizados por Rolshausen et al. (2010) foi observado que Togninia minima, Phaeoacremonium parasiticum e Pleurostomophora richardsiae foram mais efetivos na infecção de ferimentos em videira. Eutypa lata foi menos efetiva, enquanto que Phaeomoniella chlamydospora mostrou comportamento intermediário. Eskalen et al. (2007) observou que ferimentos podem estar suscetíveis a infecção por Diplodia seriata, P. chlamydospora e Phaeoacremonium aleophilum durante 16 semanas após a poda. Em vista disto, o objetivo deste trabalho foi verificar o período de suscetibilidade dos ferimentos de poda em videiras Vitis vinífera cv. Cabernet Sauvignon. Os ensaios experimentais foram realizados no laboratório de fitossanidade do IFRS-BG. MATERIAS E MÉTODOS Para a montagem do experimento, foram utilizadas bandejas plásticas transparentes com 14 cm de comprimento, 12 cm de largura e 5,5 cm de profundidade, limpas com álcool 70% e sobrepostas e unidas com fita crepe (Figura 1A). As bandejas foram furadas na parte superior (Figura 1B) para a passagem de ar, em seu interior foi adicionado 100 g de vermiculita média, seca e autoclavada duas vezes para evitar contaminação. Posteriormente a vermiculita foi hidrata com água destilada estéril. As estacas de videira (Vitis vinifera cv. Cabernet Sauvignon) utilizadas, foram obtidas da Embrapa Uva e Vinho, mantidas durante 3 semanas em câmara fria onde adquiriram as horas de frio necessárias para a brotação. Imediatamente após a retirada da câmara fria, foram cortadas em estacas menores com aproximadamente 11 cm e duas gemas na parte superior (as gemas da parte inferior foram retiradas para evitar brotação). As estacas foram hidratadas por 24 horas e então, passaram por assepsia em 3

4 solução de hipoclorito de sódio 3,5% por 30 min e em seguida foram lavadas em água corrente. Após a assepsia, foram colocadas seis estacas por bandeja plástica. Após o corte, as estacas foram inoculadas com um suspensão de esporos (em média 3 x 10 7 esporos.ml -1 ) de P. chlamydospora, no momento do corte, 1 dia após o corte (DAC), 5 DAC, 15 DAC, 25 DAC, 30 DAC, 35 DAC, 40 DAC e 45. Cada época de inoculação era composta de 3 bandejas e duas repetições, no total foram 72 bandejas, incluindo a testemunha que não recebeu a suspensão. As avaliações foram realizadas a cada 15 dias. As bandejas plásticas foram mantidas em temperatura ambiente em sala do Laboratório de Fitossanidade. O método de avaliação do período de suscetibilidade e capacidade de ocasionar dano necrótico foi através da retirada da casca da estaca e, posteriormente feito um corte de uma fina camada do lenho com o auxílio de bisturi, até a visualização do dano necrótico causado pelo fungo, esse dano se apresentava em uma mancha escura e fina que teve seu comprimento medido com a ajuda de paquímetro digital. Após todas as avaliações de dano necrótico, foi feito o reisolamento do fungo, dentro de câmara de fluxo laminar (Figura 2A), retirando-se 4 pequenos fragmentos de cada estaca onde apresentava lesão necrótica e colocando-se em meio BDA acidificado. A incubação foi em BOD a 26ºC, sem fotoperíodo, para a posterior verificação da frequência de aparecimento de P. chlamydospora (Figura 2B). RESULTADOS E DISCUSSÃO Foi possível verificar que quanto mais tarde conforme a época que foi feito o corte na estaca, menor foi o comprimento da lesão necrótica. Isto indica que quanto mais cedo foi a infecção de P. chlamydospora no ferimento de poda, há uma maior rapidez na colonização dos tecidos e consequentemente aparecimento dos danos necróticos mais longos (Figura 3), porém com o passar do tempo o fungo apresentava menor lesão necrótica na estaca, devido a proteção exercida pela mesma (Gráfico 1). Porém, os ferimentos nas estacas continuaram suscetíveis a infecção por P. chlamydospora durante 45 dias, prazo já observado por Eskalen et al. (2007). Diaz & Latorre (2013) observaram sintomas de estrias necróticas como os observados neste trabalho, 60 dias após a inoculação de estacas da cultivar Cabernet Sauvignon. 4

5 Figura 1 - A - Bandejas do experimento montadas. B - Bandejas furadas para passagem de ar. A B Figura 2 A - Medição do dano necrótico e reisolamento da área afetada em câmara de fluxo laminar. B - Placa de Petri com crescimento de P. chlamydospora a partir de fragmentos do dano necrótico retirado das estacas. Figura 3 - Dano necrótico causado por infecção logo após o momento do corte. 5

6 no dia do corte 1 DAC 5 DAC 15 DAC 25 DAC 30 DAC 35 DAC 40 DAC 45 DAC Comprimento da lesão necrótica (mm) Dias de inoculação após corte da estaca Gráfico 1 - Diferença do tamanho do dano necrótico de acordo com o tempo decorrido após o corte da estaca. CONCLUSÃO Com o trabalho realizado é possível concluir que o ferimento realizado durante a poda em videira permanece suscetível a infecção de Phaeomoniella chlamydospora pelo menos durante 45 dias e que conforme mais próximo a época do ferimento acontece a infecção mais profundos são os danos necróticos no tecido. AGRADECIMENTOS Agradecemos ao IFRS Campus Bento Gonçalves pela infraestrutura disponibilizada, ao CNPq pela bolsa concedida, e a toda equipe de alunos, professores e servidores que atuam no Laboratório de Fitossanidade do IFRS-BG. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AROCA, A.; GARCÍA-FIGUERES, F.; BRACAMONTE, L.; LUQUE, J.; RAPOSO, R. A survey of trunk disease pathogens within rootstocks of grapevines in Spain. European Journal of Plant Pathology, v.115, p , CREASER, M.; WICKS, T. Yearly variation in Eutypa dieback symptoms and the relationship to grapevine yield. The Australian and New Zealand Grapegrower and Winemaker, v.452, p.50-52, DÍAZ, G.A.; LATORRE, B. Infection caused by Phaeomoniella chlamydospora associated with Esca-like symptons in Grapevine in Chile. Plant Disease,

7 ESKALEN, A.; FELICIANO, A. J.; GUBLER, D. W. Susceptibility of grapevine pruning wounds and symptom development in response to infection by Phaeoacremonium aleophilum and Phaeomoniella chlamydospora. Plant Disease, v.91, n.9, p , GARRIDO, L. R.; SÔNEGO, O. R. Chave para identificação de agentes causadores de declínio da videira. Circular Técnica 26, EMBRAPA/CNPUV GARRIDO, L.R.; SÔNEGO, O. R.; GOMES, V. N. Fungos associados com o declínio e morte de videiras no Estado do Rio Grande do Sul. Fitopatologia Brasileira, v.29, n.3, p HALLEEN, F.; CROUS, P.W.; PETRINI, O. Fungi associated with healthy grapevine cuttings in nurseries, with special reference to pathogens involved in the decline of young vines. Australasian Plant Pathology, v.32, p.47-52, MUGNAI, L.; GRANITI, A.; SURICO, G. Esca (black measles) and brown wood-streaking: two old and elusive diseases of grapevines. Plant Disease, v.83, p , MUNKVOLD, G.P.; DUTHIE, J.A.; MAROIS, J. J. Reduction in yield and vegetative growth of grapevines due to Eutypa dieback. Phytopathology, v.84, p , PEARSON, R.C.; GOHEEN, A.C. Compendium of grape diseases. St. Paul. APS Press ROLSHAUSEN, P.E.; Úrbez-Torres, J.R.; Rooney-Latham, S.; Eskalen, A.; Smith, R.J.; Gubler, W.D. Evaluation of pruning wound susceptibility and protection against fungi associated with grapevine trunk diseases. American Journal of Enology and Viticulture, v.61, n.1, p , SÔNEGO, O.R., BOTTON, M., MAIA, J.D.G. & GARRIDO, L. DA. R. III Doenças e pragas. In.: Maia, J.D.G. & Kuhn, G.B. (Eds.). Cultivo da Niágara rosada em áreas tropicais do Brasil. Bento Gonçalves: Embrapa Uva e Vinho, p.45-63, SÔNEGO, R. O.; GARRIDO, L. R.; GRIGOLETTI JÚNIOR, A. Principais doenças fúngicas da videira no Sul do Brasil. Bento Gonçalves: EMBRAPA/CNPUV, Circular Técnica p. ÚRBEZ-TORRES, J. R.; GUBLER, W. D. Pathogenicity of Botryosphaeriaceae species isolated from grapevine cankers in California. Plant Disease, v.93, p , VAN NIEKERK, J.M. ; HALLEEN, F.; FOURIE, P.H. Temporal susceptibility of grapevine pruning wounds to trunk pathogen infection in South African grapevines. Phytopathologia Mediterranea, v.50 (supplement), p ,

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