Fiscal - Exercícios Legislação Aduaneira Exercício Fábio Lobo
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1 Fiscal - Exercícios Legislação Aduaneira Exercício Fábio Lobo 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor.
2 1. (ESAF/AFRF/1998) O transporte de mercadoria estrangeira contida em unidade de carga (contêiner, admitido em regime de admissão temporária) de um entreposto aduaneiro situado na zona secundária até um entreposto industrial também localizado na zona secundária, para, após integrar o processo produtivo, ser reexportada, deverá ser feito em regime aduaneiro: a) especial, de trânsito aduaneiro, porque este regime cobre a operação de transporte de mercadoria do local de origem ao local de destino, mesmo que a unidade de carga (contêiner) esteja sob o regime de admissão temporária; b) especial, de entreposto aduaneiro, visto que a mercadoria se encontra em uma unidade de entreposto aduaneiro e nesse regime deverá ser transportada até ser admitida no entreposto industrial; c) especial, de entreposto industrial, considerando-se que neste regime é que a mercadoria deverá permanecer temporariamente até sua industrialização e efetiva reexportação para o exterior; d) especial, de admissão temporária, tendo em vista que a mercadoria foi importada com caráter de temporariedade; e) comum de importação, porque para a administração fiscal aduaneira os tributos incidentes sobre a mercadoria continuam garantidos desde a sua admissão no entreposto aduaneiro e nessa condição permanecerão no entreposto industrial através do termo de responsabilidade que constitui título representativo do crédito tributário líquido e certo da Fazenda Nacional. 2. (ESAF/AFRF/1998) Sobre o regime aduaneiro especial de drawback, é correto afirmar-se que a) consiste da suspensão, restituição ou isenção do recolhimento de taxas e impostos incidentes sobre a importação de mercadorias utilizadas na industrialização, ou acondicionamento de produtos exportados ou a exportar; b) se trata de mecanismo financeiro que consiste na concessão de crédito, em condições facilitadas, para a importação de mercadorias a serem empregadas na fabricação de bens destinados à exportação; c) se aplica à importação de peças, componentes e matérias-primas utilizadas no processamento industrial de produtos destinados ao consumo na Zona Franca de Manaus e áreas de livre-comércio; d) se trata de incentivo fiscal à importação, concedido por meio da suspensão de taxas e impostos, para permitir a reposição, a custos menores, de partes, peças, componentes e matérias-primas anteriormente importadas; e) é concedido, sob a forma de incentivo fiscal, às importações de matériasprimas, peças e componentes a serem empregados na produção de bens de capital no País, em apoio à política de industrialização. 3. (ESAF/ACE/1998) Nas exportações em consignação, em regime aduaneiro de exportação temporária, os bens exportados a) podem permanecer indefinidamente no exterior caso a operação não seja concretizada; b) são imediatamente reexportados se a operação não for concretizada; Prof. Fábio Lobo 2
3 c) não são tributados no mercado de destino se a operação for concretizada; d) não são tributados no país de origem se vendidos em prazo determinado; e) devem ser retornados se a operação não for concretizada em prazo determinado. 4. (ESAF/AFRF/2000) Sujeitam-se ao licenciamento não automático previamente ao embarque as importações. a) ao amparo dos benefícios da Zona Franca de Manaus e das Áreas de Livre Comércio; b) sob regime de admissão temporária, exceto quando se tratar de obras audiovisuais condicionadas à manifestação de Secretaria do Desenvolvimento Audiovisual do Ministério da Cultura; c) sob regimes aduaneiros atípicos de loja franca, depósito franco, depósito afiançado e depósito especial alfandegado; d) sob regimes aduaneiros especiais de entreposto aduaneiro e entreposto industrial. e) de materiais de reposição e conserto para uso de embarcações ou aeronaves estrangeiras. 5. (ESAF/AFRF/2000) É válida a afirmação de que os regimes aduaneiros especiais. a) caracterizam-se como um ato ou negócio jurídico sob condição resolutiva, em que o fato gerador dos tributos considera-se ocorrido e existentes os seus efeitos desde o momento da prática do ato concessivo, sendo exigíveis os tributos retroativamente na hipótese de inadimplemento; b) são destinados precipuamente a incrementar a arrecadação tributária federal e estadual decorrente das atividades incentivadas pela sua aplicação, sendo exigidos os tributos se houver o descumprimento dos prazos e condições para sua vigência e a partir da ocorrência desse descumprimento; c) são marcadamente econômicos e impedem a ocorrência do fato gerador dos tributos incidentes sobre as mercadorias a eles submetidas, que somente ocorrerá na hipótese de inadimplemento das condições impostas à concessão, a partir do qual incidirão os tributos; d) tendo em vista que os tributos têm sua exigibilidade suspensa no momento de sua concessão, caracterizam-se como um ato ou negócio jurídico sob condição suspensiva, em que o fato gerador considera-se ocorrido e existentes os seus efeitos a partir de seu implemento; e) caracterizam-se pela não-incidência dos tributos no período de sua vigência, considerando-se ocorrido o fato gerador dos tributos somente a partir do inadimplemento das condições que embasaram a sua concessão. 6. (ESAF/AFRF/2002) A Zona Franca de Manaus é uma área de livre comércio de importação e de exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores de seus produtos. (Dec.Lei 288/67, art.1º, artigo 389 do Dec /85 Regulamento Aduaneiro). Em face do enunciado, assinale a opção correta. Prof. Fábio Lobo 3
4 a) A Zona Franca de Manaus visa ao desenvolvimento industrial, comercial e portanto, regime aduaneiro especial típico. b) A Zona Franca de Manaus visa ao desenvolvimento industrial, comercial e portanto, regime aduaneiro aplicado em área especial. c) A Zona Franca de Manaus visa ao desenvolvimento industrial, comercial e agropecuário da Amazônia, sendo definida como área de livre comércio. Por ser área de livre comércio não lhe corresponde qualquer regime aduaneiro especial típico ou aplicado em área especial. d) A Zona Franca de Manaus visa ao desenvolvimento industrial, comercial e portanto, um regime aduaneiro comum. e) A Zona Franca de Manaus visa ao desenvolvimento industrial, comercial e portanto, regime aduaneiro especial típico unicamente no que se refere ao trânsito de bens ingressados na Zona Franca e destinados a qualquer outro ponto do território aduaneiro. 7. (ESAF/AFTN/1989 ADAPTADA) A vistoria aduaneira: a) É etapa do despacho aduaneiro; b) Não será dispensada, quando a autoridade aduaneira tiver conhecimento de fato que indique a ocorrência de falta ou de avaria; c) Deve ser realizada por peritos indicados pela Fazenda e pelo importador, bem como pelo depositário, se houver, admitindo-se ainda a participação de peritos do transportador ou de seguradora quando demonstrem legítimo interesse; d) Destina-se a certificar o perfeito estado da mercadoria importada; e) Não será realizada após a entrega da mercadoria ao importador. 8. (ESAF/TTN/1997) Considera-se bagagem, para efeitos fiscais: a) O conjunto de todos os bens trazidos do exterior pelo viajante, excetuados os objetos de uso pessoal; b) Exclusivamente os bens que o passageiro traga acompanhados do mesmo veículo que o transportou; c) Exclusivamente os bens declarados pelo viajante à Alfândega por ocasião de seu desembarque; Prof. Fábio Lobo 4
5 d) Os objetos novos ou usados que um viajante, em compatibilidade com as circunstâncias de sua viajem, puder destinar para seu uso ou consumo pessoal, bem como para presentear, sempre que pela sua quantidade, natureza ou variedade, não permitirem presumir importação ou exportação com fins comerciais ou industriais; e) O conjunto de bens declarados ou não pelo viajante excluídos apenas aqueles de valor superior a 500 dólares dos Estados Unidos da América. 9. (FÁBIO LOBO/2012) São intervenientes nas operações de comércio exterior: a) O importador e exportador de bens tangíveis; b) O Banco Central (BACEN), o Ministério das Relações exteriores (MRE), a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), a Secretaria da Receita Federal (SRF) e a Câmara de Comércio Exterior (CAMEX); c) Os órgãos gestores e anuentes que vinculam no SISCOMEX; d) O importador, o exportador, o beneficiário de regime aduaneiro ou de procedimento simplificado, o despachante aduaneiro e seus ajudantes, o transportador, o agente de carga, o operador de transporte multimodal, o operador portuário, o depositário, o administrador de recinto alfandegado, o perito, o assistente técnico, ou qualquer outra pessoa que tenha relação, direta ou indireta, com a operação de comércio exterior; e) O transportador, o agente de carga, o operador de transporte multimodal, o operador portuário, o depositário, o administrador de recinto alfandegado, o perito e o assistente técnico. 10. (AFRF/2002-1) O Acordo sobre a Implementação do Artigo VII do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio-1994 prevê Métodos Valorativos, a serem aplicados seqüencialmente, isto é, se o problema valorativo não se equacionar pelo Método Primeiro aplicar-se-á o Método Segundo, e assim sucessivamente. Estão previstos: a) Dois métodos b) Três métodos c) Quatro métodos d) Cinco métodos e) Seis métodos Prof. Fábio Lobo 5
6 GABARITO A A E A A B E D D E Prof. Fábio Lobo 6
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