LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB 2013 PROFESSORES: LUIZ MISSAGIA E RODRIGO LUZ AULA 06

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1 SUMÁRIO DA AULA LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB 2013 AULA 06 (PONTOS 10 e 10.1 DO PROGRAMA AFRFB/2012) (PONTOS 10 e 10.1 DO PROGRAMA ATRFB/2012) 1. REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS PARTE I Disposições Gerais Prazo Termo de Responsabilidade e Suspensão do Pagamento Transferência para outro regime Conceitos Importantes TRÂNSITO ADUANEIRO Introdução Modalidades Beneficiários do Regime de Trânsito Habilitação ao Transporte Despacho para Trânsito Cautelas Fiscais Extravio e Avaria no Trânsito Garantias e Responsabilidades ADMISSÃO TEMPORÁRIA Requisitos Admissão Temporária com Suspensão Total Admissão Temporária Para Utilização Econômica Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo RESUMO LISTA DE EXERCÍCIOS DA AULA

2 6. GABARITO Olá pessoal. Aqui é o Missagia. Hoje trataremos de mais um assunto normalmente desconhecido para quem não atua na área de comércio exterior. O nome do tema é: REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS. Para quem estudou para a prova de AFRFB/2012, um detalhe. Na disciplina Comércio Internacional, o assunto Regimes Especiais aparece novamente, no tópico 13. Não entendi nada. Em minha opinião, quando elaboraram o edital de 2012, com a inclusão de Legislação Aduaneira, fizeram um trabalho de limpeza em Comércio Internacional para retirar aquilo que eventualmente fosse específico de Legislação Aduaneira para incluir na nova matéria. Mas os regimes aduaneiros ficaram. Assim, para quem estuda para AFRFB, o ponto 13 de Comércio Internacional equivale ao Ponto 10 de Legislação Aduaneira. Os regimes foram divididos por nós em 3 aulas. Como sugestão, essa aula fica mais interessante se impressa em impressora colorida, por conter algumas fotos e imagens. Antes de adentrar especificamente em cada um dos regimes aduaneiros especiais, creio que cabe uma explanação sobre as regras gerais desses regimes. Afinal, o que são regimes aduaneiros especiais? O tema consta no Regulamento Aduaneiro RA (Decreto nº 6.759/2009, com alterações posteriores), que trata do assunto em seus artigos 307 a 541, onde foram instituídos os regimes aduaneiros especiais e os regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais. Quando citados números de artigo nessa aula, se não houver menção a alguma norma específica, é porque se trata de artigo do Regulamento Aduaneiro). A denominação regimes atípicos, que apareceu indevidamente no edital AFRFB/2009, não existe mais desde o Regulamento Aduaneiro anterior (Decreto nº 4.543/2002). No edital de 2012 saiu certinho. Além do Regulamento Aduaneiro, serão trazidos para a aula, quando pertinentes, dispositivos de normas hierarquicamente inferiores, como Instruções Normativas da RFB (IN/RFB ou IN/SRF) ou Portarias do Ministério da Fazenda, visando complementar o assunto estudado. Nas minhas aulas (Regimes Partes I e II), veremos todos os regimes aduaneiros especiais, com exceção da Loja Franca. Com o Rodrigo, na Parte III, vocês verão a Loja Franca (que é um regime aduaneiro especial) e também verão 2

3 todos os regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais, como é o caso da Zona Franca de Manaus (ZFM). Pois bem. No programa de Legislação Aduaneira, há necessidade do conhecimento de alguns conceitos aduaneiros gerais, das regras de incidência do imposto de importação, do seu fato gerador, das hipóteses de não incidência etc. Isso foi visto nas aulas iniciais com o Rodrigo. 1. REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS PARTE I 1.1. Disposições Gerais Os regimes aduaneiros especiais são aqueles que não entram na regra de importação comum. O regime comum é aplicado às mercadorias importadas a título definitivo. As importações sob o regime comum são despachadas para consumo e os tributos são pagos no momento do registro da DI. Regra geral, essa declaração (DI de consumo) é registrada no Siscomex, Sistema Integrado de Comércio Exterior. Já as mercadorias destinadas a um regime aduaneiro especial são submetidas a um despacho para admissão. Como exceção, mercadorias submetidas ao regime especial de drawback são submetidas ao despacho para consumo (isso cai muito em prova). Como veremos na aula seguinte, o drawback é um regime aduaneiro especial onde, muito resumidamente, um bem pode ser importado com suspensão do pagamento de tributos, para utilização como insumo na fabricação de um produto final a ser exportado. Assim, considera-se que esse bem está sendo importado para ser incorporado à economia nacional, por meio da industrialização de um novo bem, sendo, por esse motivo, submetido a um despacho para consumo na entrada. O drawback também contempla as modalidades de isenção e restituição. Despacho para consumo implica importação definitiva. No regime de admissão temporária, por exemplo (será visto na aula), como o nome diz, temos uma importação NÃO DEFINITIVA. Por isso, o despacho é de admissão, e não para consumo. O drawback é exceção. Na importação amparada por drawback se faz despacho para consumo. Normalmente as importações amparadas por RAE são objeto de despacho de admissão. Em relação aos regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais (vocês verão detalhadamente com o Rodrigo), a mercadoria que entra na área especial (ex: ZFM), procedente do exterior, pode vir amparada ou não pelos benefícios do regime, podendo ser submetida a despacho para admissão (com benefícios) ou 3

4 para consumo (sem benefícios). Quando a mercadoria sai da Zona Franca de Manaus para o restante do território nacional, deve ser efetuado um controle por parte da RFB, tendo em vista que os tributos, em regra, não foram pagos quando da sua entrada no País. Nesse caso, a mercadoria é submetida a um despacho para internação. Guarde isso! Existem três modalidades de despacho: consumo, admissão e internação. No entanto, quando falamos de despacho de importação só existem duas: consumo e admissão. Afinal, o despacho de internação não ocorre na importação de bens, mas numa saída interna (por exemplo, da Zona Franca de Manaus para o Rio de Janeiro). Veja a pegadinha de prova: 1) Quanto ao tipo de regime aduaneiro, quantas modalidades de despacho existem? Resposta: 3 2) Quantas modalidades de despacho de importação existem? Resposta: 2 Questão 1. (AFRF/2000 adaptada) O regime aduaneiro aplicável em regra no despacho aduaneiro de importação de mercadoria nacionalizada, dentro de noventa dias da descarga na zona primária, caracteriza-se como: a) regime aduaneiro simplificado b) regime aduaneiro aplicado em área especial c) regime aduaneiro especial d) regime aduaneiro comum e) regime aduaneiro impositivo Comentário: Mercadoria nacionalizada é aquela adquirida por pessoa domiciliada no País. Essa mercadoria, para ser incorporada à economia nacional deve ser submetida a 4

5 um despacho para consumo e ao regime comum de importação, normalmente com pagamento de tributos. Reposta: Letra D... Os Regimes Aduaneiros Especiais contemplam casos que, por questões de interesse econômico do país, não se enquadram nas regras do regime de importação comum. Basicamente, cada regime foi instituído por um motivo específico para que não sejam pagos os tributos devidos. Cada regime tem uma história (ou um lobby de grupos de empresas) associada. Em relação à ocorrência do fato gerador dos tributos nos regimes especiais, a doutrina diverge. A corrente que tem predominado na RFB entende que a admissão de mercadorias em regimes aduaneiros especiais caracteriza-se como um ato ou negócio jurídico sob condição resolutiva, ou seja, considera-se ocorrido o fato gerador dos tributos e existentes os seus efeitos desde o momento da prática do ato concessivo. Assim, o importador registra uma declaração de admissão 1 no regime. Segundo esse entendimento, os tributos ficam com sua exigibilidade suspensa no momento da concessão do regime e, caso haja o descumprimento de condições estabelecidas (hipótese de inadimplemento), são exigíveis de forma retroativa. Portanto, não se trata de caso não incidência de tributos, mas sim de incidência com exigibilidade suspensa 2. Assim, como regra geral os regimes especiais contemplam a suspensão da exigibilidade de tributos, mas há casos de isenção, como por exemplo, o drawback. Regimes de Importação Regime Comum - Mercadoria é importada em definitivo - Regra Geral: Pagamento de Tributos (pode haver isenção, imunidade,...) - Despacho para consumo Regime Aduaneiro Especial (RAE) 1 Para simplificar, a legislação costuma chamar de declaração de admissão a declaração de importação de mercadoria despachada para admissão. 2 O drawback também é uma exceção nesse caso, pois, além do drawbacksuspensão há as modalidades de drawback-isenção e drawback-restituição 5

6 - instituído por interesse econômico do País - mercadoria entra no País com tributos suspensos - despacho para admissão Exceção: Drawback é um RAE, mas a mercadoria é submetida a despacho para consumo na entrada (contempla modalidades suspensão, isenção e restituição) Regime Aduaneiro Aplicado em Área Especial - despacho para admissão (com benefícios) ou para consumo (sem os benefícios) - aplicado em locais específicos Assim, o regime aduaneiro especial já está valendo desde a sua concessão, até que uma das hipóteses de extinção ocorra. Durante esse período, o tributo é que fica com a exigibilidade suspensa, portanto não se trata de condição suspensiva, mas sim resolutiva (conforme a corrente majoritária). Vejam duas analogias interessantes que explicam bem essa condição suspensiva ou resolutiva: 1) Condição suspensiva: "quando você se formar, vou te dar um carro" 2) Condição resolutiva: "vou te sustentar até você se formar na faculdade". Os regimes aduaneiros se encaixam na opção 2: até que ocorra uma das hipóteses de extinção eles estão valendo e os tributos ficam suspensos.... A segunda corrente relativa ao momento da ocorrência do fato gerador se baseia no art. 97 do CTN, que determina que somente a lei pode estabelecer a ocorrência do fato gerador do imposto. Como o fato gerador do II foi definido como sendo a entrada da mercadoria no território nacional (art. 72 do RA), considerando-se ocorrido, para efeito de cálculo, no momento do registro da declaração para consumo (art. 73, I), então não haveria fato gerador no momento do registro da declaração de admissão. Como dissemos, a corrente majoritária é a primeira, ou seja, a que entende que o fato gerador ocorreu no momento da admissão, e que os tributos ficam com a exigibilidade suspensa. Isso pode ser percebido pelo art. 311 do RA, que determina que, no caso de descumprimento das condições do regime, a cobrança dos tributos retroage à data do registro da declaração de admissão no regime, ou do registro de exportação, se for o caso: 6

7 Art No caso de descumprimento dos regimes aduaneiros especiais de que trata este Título, o beneficiário ficará sujeito ao pagamento dos tributos incidentes, com acréscimo de juros de mora e de multa, de mora ou de ofício, calculados da data do registro da declaração de admissão no regime ou do registro de exportação, sem prejuízo da aplicação de penalidades específicas. A tendência, pelo histórico de questões, e pelo que consta no RA, é a ESAF adotar a primeira vertente (ocorrência do FG com tributos suspensos na admissão em RAE). Mas a recomendação é também ficar com a segunda vertente na manga (não ocorrência do FG na admissão em RAE, mas somente no despacho para consumo), para o caso de alguma questão específica na prova não te deixar outra opção. Resumindo, esse tema é um tanto espinhoso na RFB. Conforme dito acima, há duas vertentes. Cuidado para não confundir com a suspensão do crédito tributário prevista no CTN (art. 151 do CTN). Nos casos de suspensão do CTN, já existem as condições para o lançamento, que pode até já ter sido efetuado, mas a Fazenda fica impedida de executar (cobrar) o crédito. Os regimes aduaneiros especiais suspensivos são previstos em outros dispositivos legais. Não há lançamento quando da concessão do regime. O valor do crédito fica constituído em TR para execução em caso de descumprimento de condições. Se não houver o descumprimento de condições, o crédito contido no TR não é exigível. São situações diferentes.... Seguindo em frente, os tributos ficam suspensos, compreendidos aí o II, IPI, PIS, Cofins. Quanto ao ICMS, em regra, é conferida isenção quando da aplicação dos regimes especiais, conforme Convênios específicos. A aplicação dos regimes aduaneiros especiais fica condicionada à informação da suspensão ou isenção do pagamento do adicional ao frete para renovação da marinha mercante, pelo Ministério dos Transportes (AFRMM) (art. 309 do RA, com redação dada pelo Decreto 7.213/2010). Vejam o que diz o art. 15 da Lei /2004 (alterada pela Lei /2012), em relação ao AFRMM: Art. 15. O pagamento do AFRMM incidente sobre o frete relativo ao transporte de mercadoria submetida a regime aduaneiro especial fica suspenso até a data do registro da declaração de importação que inicie o despacho para consumo correspondente. Na verdade, é o Ministério dos Transportes, por meio de um sistema chamado MERCANTE, quem informa acerca da suspensão do AFRMM. Então, na prática, fica assim (como regra geral): antes de liberar uma declaração de admissão em um regime especial, deve ser consultada a informação de que o AFRMM também se encontra suspenso (ou isento). Isso é feito via sistema. 7

8 Vamos Praticar!!! LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB 2013 Questão 2. (ESAF/Despachante Aduaneiro/2013-parte) Assinale V ou F. A aplicação dos regimes aduaneiros especiais está condicionada à informação do pagamento do adicional ao frete para renovação da marinha mercante - AFRMM, pelo Ministério dos Transportes e a apresentação de certidões negativas quanto ao pagamento de tributos federais. Comentário: Vejam a redação do art. 309 do RA: Art A aplicação dos regimes aduaneiros especiais fica condicionada à informação da suspensão ou isenção do pagamento do adicional ao frete para renovação da marinha mercante, pelo Ministério dos Transportes. A assertiva diz que a aplicação dos regimes aduaneiros especiais está condicionada ao pagamento do AFRMM..., quando na verdade a exigência é que seja informada a suspensão ou a isenção do AFRMM. Além disso, está errada a parte final que fala da apresentação de certidões negativas quanto ao pagamento de tributos federais, já que não há essa previsão na lei. Resposta: Falso 1.2. Prazo E por quanto tempo os tributos ficam suspensos? Como regra geral (cada regime tem suas regras específicas), o prazo de suspensão do pagamento das obrigações fiscais pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais, na importação, será de até um ano, prorrogável, a juízo da autoridade aduaneira, por período não superior, no total, a cinco anos. A título excepcional, em casos devidamente justificados, este prazo de poderá ser prorrogado por período superior a cinco anos, observada a regulamentação editada pelo Ministério da Fazenda (art. 307 do RA). Pode ocorrer de o regime amparar a vinda ao país, em cunho temporário, de uma máquina que prestará um serviço, vinculado a um contrato. Nesse caso, ou seja, regime aduaneiro especial aplicado à mercadoria vinculada a contrato de prestação de serviço por prazo certo, de relevante interesse nacional, o prazo será o previsto no contrato, prorrogável na mesma medida deste, prevalecendo esse prazo sobre a regra geral de um ano (art. 307, 2º). 8

9 1.3. Termo de Responsabilidade e Suspensão do Pagamento Para se resguardar quanto ao pagamento dos tributos suspensos, a Receita Federal, como regra, exige que as obrigações fiscais suspensas pela aplicação dos regimes aduaneiros especiais sejam constituídas em Termo de Tesponsabilidade (TR) firmado pelo beneficiário do regime. Vale ressaltar que o TR cobre apenas o valor dos tributos suspensos (art. 308). Os juros e as multas exigíveis serão cobrados por meio da lavratura de auto de infração. Isso já foi objeto de questão de prova. Como exceção, os regimes de entreposto aduaneiro e entreposto industrial sob controle aduaneiro informatizado (RECOF) não exigem termo de responsabilidade. O beneficiário do regime é a pessoa que solicitou o regime. O RA utiliza o termo beneficiário, quando na verdade está se referindo a quem solicita o regime. Isso porque, ao pé da letra, beneficiário é quem se beneficia do não pagamento de tributos. Muito bem. Então, quem assina o TR é quem solicita o regime, que responde pelo pagamento dos tributos suspensos. O TR é um título que representa direito líquido e certo da Fazenda Nacional contra a pessoa que o assinou, em relação às obrigações tributárias nele consignadas. Representa o compromisso que o beneficiário do regime assumiu de utilizar a mercadoria conforme as condições exigidas e no prazo previsto. Dependendo do regime, das condições em que será aplicado, e do valor dos tributos suspensos, pode vir a ser exigida, juntamente com o termo de responsabilidade, uma garantia (real ou pessoal) para cobrir esse valor (art. 759). Essa garantia poderá ser, à escolha do beneficiário: a) depósito administrativo integral no valor dos tributos; b) fiança idônea; c) seguro aduaneiro em favor da União.... Resumidamente, em relação ao procedimento para execução do TR, previsto no art. 760 do RA (será visto com detalhes em outra aula tópico 14 do programa), se o beneficiário descumprir as condições exigidas para concessão do regime, será ele intimado (primeira intimação) a justificar o motivo. Conforme a resposta à intimação, a Receita Federal poderá decidir pela execução do termo. Quando há uma garantia vinculada ao TR, fica mais fácil para a Fazenda receber o valor do 9

10 tributo suspenso, principalmente se for o caso de depósito em dinheiro, hipótese na qual o valor é convertido em renda em favor da União. Se não houver garantia, ou se esta for na forma de fiança ou seguro, intima-se (segunda intimação) o beneficiário e o fiador ou segurador a recolher o valor em 30 dias. Se não houver o pagamento, o TR é encaminhado à Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN) para inscrição do débito em dívida ativa. Como comentei antes, esse assunto será detalhado em outra aula. Então, vejamos. Com a admissão da mercadoria no regime especial, os tributos ficam suspensos, certo? E se houver descumprimento das condições do regime? Por exemplo, um bem é trazido ao país em admissão temporária para uma feira. Os tributos na importação ficam suspensos. Porém, durante a feira, o bem é vendido e a empresa não comunica o fato à Receita Federal. Nesse caso (descumprimento das condições do regime), o beneficiário ficará sujeito ao pagamento dos tributos incidentes, com acréscimo de juros de mora e de multa, de mora ou de ofício, calculados da data do registro da declaração de admissão no regime ou do registro de exportação (se for um regime aplicado na exportação), sem prejuízo da aplicação de penalidades específicas (art. 311). Regimes Aduaneiros Especias - Suspensão do pagamento de tributos - Prazo determinado para suspensão (em geral de 1 ano, com máximo de 5, mas o MF pode prorrogar por mais) - Se vinculado a contrato de serviço, será o prazo previsto nele - Tributos consignados em TR (pode ser exigida garantia) - TR executado no caso de descumprimento do regime Vamos Praticar!!! Questão 3. (ESAF/AFRFB/2012-parte) Assinale V ou F. Os regimes aduaneiros especiais se distinguem do regime comum pela suspensão ou isenção de tributos incidentes nas operações de comércio exterior. Comentário: Conforme visto na aula, nos regimes aduaneiros especiais a exigibilidade do tributo é que fica suspensa. É a suspensão do pagamento das obrigações fiscais (art. 307). Fizemos um comparativo entre a suspensão do crédito 10

11 tributário e a suspensão da exigibilidade dos tributos no caso dos RAE. Não é o crédito tributário que fica suspenso nos RAE. Dessa forma, a doutrina majoritária considera ocorrido o FG, no caso de admissão em RAE, no momento da concessão do regime, momento esse em que é assinado o Termo de Responsabilidade e a exigibilidade dos tributos fica suspensa, sob condição resolutiva, lembram? Os tributos só serão exigidos se houver descumprimento de condições do regime. O examinador, no meu entendimento, foi muito simplório nessa assertiva, e ainda citou a isenção. Tudo bem que existe o drawback isenção, mas o que distingue os RAE do regime comum é a suspensão do pagamento dos tributos (art. 307). Resposta: Verdadeiro (gabarito), mas cabia recurso. Questão 4. (AFTN/94-A) Os regimes aduaneiros especiais em relação ao regime aduaneiro geral caracterizam-se pela: a) sujeição das mercadorias a eles submetidas a procedimentos especiais no despacho aduaneiro relativamente às obrigações tributárias acessórias. b) suspensão do pagamento do crédito decorrente das obrigações fiscais até o implemento de condição imposta pelo interesse da economia nacional. c) não constituição do crédito tributário relativo às mercadorias a eles submetidas no momento do despacho aduaneiro. d) postergação do cumprimento das obrigações acessórias tendo em vista a relevância econômica para o País, das mercadorias a eles submetidas. e) não-incidência ou exoneração do imposto de importação relativamente às mercadorias a eles submetidas. Comentário: a) (Errada) os regimes aduaneiros especiais não dispensam o cumprimento de obrigações acessórias. Não há procedimentos especiais no despacho para mercadorias admitidas em regimes especiais. Alguns detalhes, por exemplo, são distintos, como a apresentação de fatura proforma em vez de fatura comercial no regime de admissão temporária, mas os procedimentos de despacho são os mesmo. b) (Correta) como já dito, o regime é concedido sob condição resolutiva, ou seja, ocorrência do FG com suspensão do pagamento dos tributos até o implemento de condição. c) (Errada) o crédito é constituído, mas a exigibilidade dos tributos fica suspensa d) (Errada) já comentado. Devem-se cumprir as obrigações acessórias no despacho de mercadorias admitidas em regimes especiais. 11

12 e) (Errada) não é caso de não-incidência ou exoneração, mas sim de suspensão. Resposta: Letra B Questão 5. (AFRF /2000) É válida a afirmação de que os regimes aduaneiros especiais: a) caracterizam-se como um ato ou negócio jurídico sob condição resolutiva, em que o fato gerador dos tributos considera-se ocorrido e existentes os seus efeitos desde o momento da prática do ato concessivo, sendo exigíveis os tributos retroativamente na hipótese de inadimplemento b) são destinados precipuamente a incrementar a arrecadação tributária federal e estadual decorrente das atividades incentivadas pela sua aplicação, sendo exigidos os tributos se houver o descumprimento dos prazos e condições para sua vigência e a partir da ocorrência desse descumprimento c) são marcadamente econômicos e impedem a ocorrência do fato gerador dos tributos incidentes sobre as mercadorias a eles submetidas, que somente ocorrerá na hipótese de inadimplemento das condições impostas à concessão, a partir do qual incidirão os tributos d) tendo em vista que os tributos têm sua exigibilidade suspensa no momento de sua concessão, caracterizam-se como um ato ou negócio jurídico sob condição suspensiva, em que o fato gerador considera-se ocorrido existentes os seus efeitos a partir de seu implemento e) caracterizam-se pela não-incidência dos tributos no período de sua vigência considerando-se ocorrido o fato gerador dos tributos somente a partir do inadimplemento das condições que embasaram a sua concessão Comentário: Nessa questão, a ESAF adotou a vertente de que, na admissão de mercadoria em regime aduaneiro especial, o fato gerador do II ocorre no registro da declaração de admissão, permanecendo os tributos suspensos durante a vigência do regime, sob condição resolutória. a) (Correta) é praticamente a definição de regime aduaneiro especial. Descumpridas as condições do regime, os tributos são exigíveis, com juros e multa, ou seja, retroagindo até a data do registro da declaração de admissão no regime ou do registro de exportação. b) (Errada) incrementar a arrecadação? Mas os tributos ficam suspensos... E mais, no caso de descumprimento, a exigência dos tributos é desde a data da declaração de admissão no regime, e não a partir da ocorrência desse descumprimento. 12

13 c) (Errada) o fato gerador ocorre, mas a exigibilidade dos tributos fica suspensa. Se houver o inadimplemento das condições, os tributos incidirão desde a data da declaração de admissão no regime. d) (Errada) não se trata de condição suspensiva, mas sim resolutória. Cuidado para não confundir. A exigibilidade dos tributos fica suspensa. Mas a condição do FG é resolutória, ou seja, vale o regime até que ocorra um determinado fato, que o extinguirá. e) (Errada) já vimos que regime aduaneiro especial não se refere a caso de não incidência de tributos. O FG ocorre (há incidência), e os tributos ficam com exigibilidade suspensa. Resposta: Letra A Questão 6. (ACE/2008) Julgue o item a seguir, referente à classificação e às modalidades de regimes aduaneiros. Os regimes aduaneiros são classificados como comum e especiais. Os regimes aduaneiros especiais distinguem-se do regime aduaneiro comum por contemplarem, sob formas diversas, a entrada e a saída de mercadorias do território nacional com isenção ou suspensão dos direitos aduaneiros aplicáveis. Comentário: Gabarito inicial dado como verdadeiro, posteriormente alterado para FALSO. - Não houve menção aos regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais. Logo no início do texto, diz que os regimes aduaneiros são classificados como comum e especiais. Na verdade, são três tipos: 1) regime comum 2) regime aduaneiro especial (ex: drawback, adm. temp,...) 3) regime aduaneiro aplicado em áreas especiais (ex: ZFM) - O texto fala em entrada e saída de mercadorias com isenção ou suspensão de tributos. Na entrada, o normal é a suspensão de tributos, havendo a exceção do drawback-isenção. Resposta: FALSO 1.4. Transferência para outro regime Durante a vigência do regime, como regra, a mercadoria pode ser transferida para outro regime especial ou aplicado em áreas especiais, ocasião em que o 13

14 prazo não será reiniciado, ou seja, continua contando ininterruptamente desde a admissão no primeiro regime (art. 310). Assim, uma mercadoria que estiver depositada em um recinto alfandegado sob o regime de entreposto aduaneiro pode sair para uma feira, com suspensão de tributos, desde que seja solicitada a transferência, pelo beneficiário, para o regime de admissão temporária. A RFB analisará se as condições para concessão da admissão temporária estão presentes. Quando a mercadoria for transferida para um novo regime, será dado um prazo, certo? Esse prazo começa a contar da concessão (desembaraço) no novo regime. Porém, há uma contagem total, que não pode ser ultrapassada, referente ao prazo máximo estabelecido no art Esse prazo máximo é que não será reiniciado. A IN/SRF 121/2002 estabelece procedimentos sobre transferência de regime, dos quais destacamos apenas: - pode ser total ou parcial em relação à mercadoria admitida; - pode ser com ou sem mudança de beneficiário; - se aplica somente para mercadorias admitidas a título não definitivo e sem cobertura cambial. Fogem a essa regra as transferências de mercadorias entre ZFM e Área de Livre Comércio. De drawback para Recof também é permitido; - efetivada mediante a extinção, parcial ou total, do regime anterior e a admissão, no novo regime, da quantidade de mercadoria transferida; - prazo no novo regime contado a partir do desembaraço para admissão nesse regime, mas para efeito de cômputo do prazo máximo de permanência da mercadoria no novo regime deverão ser considerados os períodos de permanência em regimes anteriores. Assim, vemos que a mercadoria admitida em drawback não pode, como regra, ser transferida para outro regime, pois ela foi importada de forma definitiva. Como exceção, é permitida a transferência de mercadoria admitida em drawback para Recof. Também pode ser solicitada a substituição do beneficiário do regime. No exemplo anterior, se a empresa B, que levar o bem para a feira for distinta da empresa A, que trouxe o bem ao país sob o regime de entreposto, então a empresa B terá de solicitar a substituição de beneficiário de A para B, com a anuência de A. Havendo mudança de beneficiário, a Receita Federal poderá estabelecer hipóteses onde o termo inicial para o cálculo de juros e multa de mora (por atraso no pagamento) relativos aos tributos suspensos passe a ser a data da 14

15 transferência do beneficiário, em vez da regra geral, que é a data de admissão no primeiro regime (art. 314). Um último detalhe. O regime especial concedido a uma mercadoria pode ser extinto de diversas formas, e isso depende de cada regime. Geralmente, a mercadoria admitida em regime aduaneiro especial pode ser: - Despachada para consumo - Reexportada - Transferida para outro regime aduaneiro especial - Entregue à Fazenda Nacional, desde que esta concorde em receber os bens - Destruída, sob controle aduaneiro, às expensas do interessado. Nos regimes aduaneiros especiais em que a destruição do bem configurar extinção da aplicação do regime, o resíduo da destruição, se economicamente utilizável, deverá ser despachado para consumo, como se tivesse sido importado no estado em que se encontra, sujeitando-se ao pagamento dos tributos correspondentes, ou reexportado (art. 312). Isso quer dizer que, por exemplo, se um bem admitido temporariamente no país for destruído (ex: carro de Fórmula 1 no Grande Prêmio Brasil), a destruição extingue o regime, mas a sucata residual terá que ter uma das duas destinações: ou ser nacionalizada, ou seja, submetida a despacho de importação para consumo, com pagamento de tributos, ou ser reexportada (retornar ao exterior). Vamos Praticar!!! Questão 7. (ESAF/Despachante Aduaneiro/2013-parte) Assinale V ou F. nos regimes aduaneiros especiais em que a destruição de um bem configurar a extinção da aplicação do regime, o resíduo da destruição, se inservível ou sem valor econômico, deverá ser despachado para consumo, como se estivesse no estado em que foi importado, sujeitando-se ao pagamento dos tributos correspondentes ou, alternativamente, ser reexportado. Comentário: Essa é a típica questão possível de ser resolvida pelo bom senso. Ora, se um bem admitido em RAE for destruído, e o resíduo for inservível ou sem valor econômico, como é que a lei poderia obrigar o interessado a despachá-lo para consumo e ainda cobrar tributos? O RA prevê, no artigo 312, que esse resíduo deve ser despachado para consumo quando apresente-se economicamente utilizável: 15

16 Art Nos regimes aduaneiros especiais em que a destruição do bem configurar extinção da aplicação do regime, o resíduo da destruição, se economicamente utilizável, deverá ser despachado para consumo, como se tivesse sido importado no estado em que se encontra, sujeitando-se ao pagamento dos tributos correspondentes, ou reexportado. Resposta: Falso 1.5. Conceitos Importantes Antes de prosseguirmos, vamos relembrar, resumidamente, as definições abaixo, que estão no Regulamento Aduaneiro, aparecem em diversos dispositivos regulatórios dos regimes aduaneiros especiais, e foram vistas por vocês nas aulas iniciais, com o Rodrigo. Território aduaneiro: compreende todo o território nacional. É dividido em zona primária e zona secundária (art. 2º). Zona primária: área dos portos alfandegados, aeroportos alfandegados e pontos de fronteira alfandegados (art. 3º, II). Zona secundária: a parte restante (fora da zona primária) do território aduaneiro, incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo (art. 3º, II). Recintos Alfandegados: locais assim declarados pela autoridade aduaneira, na zona primária ou na zona secundária, a fim de que neles possam ocorrer, sob controle aduaneiro, movimentação, armazenagem e despacho aduaneiro de mercadorias procedentes ou destinadas ao exterior, bagagem de viajantes procedentes ou destinados ao exterior e remessas postais internacionais (art. 9º). Portos Secos: são recintos alfandegados de uso público, instalados na zona secundária ou na zona primária de ponto de fronteira alfandegado, onde podem ocorrer movimentação, armazenagem e despacho de importação ou de exportação de mercadorias e de bagagem (art. 11). Resumindo, recinto alfandegado é o gênero. É o local onde podem ser movimentadas, armazenadas e conferidas cargas procedentes ou destinadas ao exterior. Pode ser de zona primária (dentro de porto, aeroporto ou ponto de fronteira alfandegado) ou de zona secundária (fora daqueles locais). Agora vamos estudar cada uma das modalidades dos regimes aduaneiros especiais. O primeiro deles é o trânsito aduaneiro. 16

17 LEGISLAÇÃO ADUANEIRA RFB TRÂNSITO ADUANEIRO 2.1. Introdução O regime de trânsito aduaneiro está regulamentado pelos art. 315 a 352 do RA e pela IN/SRF 248/2002). Vejamos a seguinte situação. A empresa importadora ABC traz uma mercadoria do exterior para o Brasil, pela via marítima, com desembarque no Porto de Rio Grande (RS). Porém, por questões comerciais, logísticas ou financeiras, esta opta por apresentar sua carga a Receita para despacho não no Porto de Rio Grande (RS), mas no Porto Seco em Canoas (RS). Por que isso? Por exemplo, por considerar que os armazéns de Rio Grande não reúnem condições operacionais de manipular com segurança a sua mercadoria, ou por considerar mais vantajoso financeiramente a armazenagem em Canoas. Assim, a legislação permite ao importador levar sua carga para o Porto Seco, para ser verificada, e lá registrar sua DI. Como ele faz isso? Ele pode retirar sua mercadoria do Porto de Rio Grande e transportá-la até Canoas sem pagar os tributos? A resposta é SIM, desde que amparado pelo regime especial de trânsito aduaneiro, por meio do qual as mercadorias serão transportadas do Porto de Rio Grande até o Porto Seco em Canoas, sob controle aduaneiro, com suspensão de tributos. E quando serão pagos os tributos incidentes na importação? Após a chegada da carga no Porto Seco, o importador poderá registrar sua DI, ocasião em que os tributos serão recolhidos por meio do débito automático. Assim, o regime especial de trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria (estrangeira, nacional ou nacionalizada), sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos. O regime subsiste do local de origem ao local de destino e desde o momento do desembaraço para trânsito aduaneiro pela unidade de origem até o momento em que a unidade de destino conclui o trânsito aduaneiro (art. 316). O parágrafo anterior contempla várias definições novas, as quais iremos trabalhar nessa aula (unidade e local de origem, unidade e local de destino, desembaraço para trânsito etc.). Para o regime de trânsito aduaneiro, valem as seguintes definições: I - local de origem, aquele que, sob controle aduaneiro, constitua o ponto inicial do itinerário de trânsito; II - local de destino, aquele que, sob controle aduaneiro, constitua o ponto final do itinerário de trânsito; III - unidade de origem (da Receita Federal), aquela que tenha jurisdição sobre o local de origem e na qual se processe o despacho para trânsito aduaneiro; e 17

18 IV - unidade de destino (da Receita Federal), aquela que tem jurisdição sobre o local de destino e na qual se processe a conclusão do trânsito aduaneiro. Então, como exemplo, uma mercadoria desembarcada (chegada do exterior) no Aeroporto do Rio de Janeiro (RJ), que será transportada para que o despacho seja realizado no Porto Seco da Cotia Armazéns Gerais, em Cariacica (ES), terá como: - local de origem: Terminal de Carga do Aeroporto do Galeão - unidade de origem: Alfândega da Receita Federal do Aeroporto do Galeão (ALF/GIG) - local de destino: Porto Seco Cotia Armazéns Gerais (ES) - unidade de destino: Alfândega de Vitória (ES) Vamos Praticar!!! Questão 8. (ESAF/ATRFB/2012-parte) Assinale V ou F. O Regime Especial de Trânsito Aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão do pagamento de tributos. Comentário: Questão tradicional, literal do art. 315 do RA. É a definição de trânsito aduaneiro Resposta: Verdadeiro Questão 9. Podemos definir como trânsito aduaneiro: a) a isenção de tributos no transporte de mercadoria exclusivamente estrangeira do local de despacho para o local de embarque ao exterior. b) importação de bens que permanecerão no país por prazo fixado, com suspensão de tributos. c) o transporte de mercadoria nacional ou estrangeira, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos. d) é a importação, com suspensão de tributos, de bens que serão utilizados como insumos na fabricação de mercadorias a serem exportadas. e) é o transporte, para o exterior, de bens que serão submetidos a reparo, para posterior retorno ao país. Comentário: Falou em trânsito aduaneiro, é porque há um transporte, uma remoção de mercadoria de um lugar para o outro, com suspensão de tributos. A letra A fala em isenção para mercadoria exclusivamente estrangeira. Está errada. O trânsito 18

19 pode ser para mercadoria nacional. E não é isenção. É suspensão. A letra B se refere a admissão temporária. A letra D é drawback. A letra E está mais para exportação temporária para aperfeiçoamento passivo. Resposta: Letra C Questão 10. No regime de trânsito aduaneiro, o local de origem é: a) a repartição da RFB onde se conclui o trânsito. b) o local onde ocorre o despacho para trânsito, ou seja, o ponto inicial do transporte. c) o recinto alfandegado de zona secundária onde a carga chega proveniente de um porto alfandegado. d) a repartição da RFB onde a carga é conferida. e) o ponto de fronteira onde a mercadoria será embarcada para o exterior. Comentário: O trânsito é iniciado no local de origem. Na repartição (unidade da RFB) de origem, ocorre um despacho para trânsito. Essa operação, via de regra, é realizada no Siscomex Trânsito. O desembaraço dessa DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro) equivale ao início do trânsito. A carga pode ser conferida na origem e/ou no destino, por isso a letra D está errada. Para revisar: local de origem é o recinto aduaneiro, o ponto de partida do trânsito. Ex: Terminal de Carga Aérea I do Galeão (RJ) - TECA I. Unidade de origem é a repartição da RFB que jurisdiciona o local de origem. Ex: Alfândega do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (RJ), unidade da Receita que jurisdicional os recintos TECA I, TECA II e TECA III, por suposição. Resposta: Letra B... Como houve algumas perguntas em cursos anteriores sobre a questão do licenciamento de importação (LI), vejamos. A LI, quando exigida, tem que ser deferida, como regra, ANTES de a mercadoria embarcar no exterior, OK? É a tal autorização para importar, emitida pelo órgão anuente. Se ele (o importador) conseguir o deferimento da LI, pode enviar a mercadoria para o Brasil. Chegando aqui, no Porto, por exemplo, ele tem duas opções: ou ele registra sua declaração e apresenta a DI (declaração de importação) para a Receita no Porto (zona primária) ou ele remove sua mercadoria para um porto seco, via trânsito aduaneiro, e só registra a DI lá no Porto Seco. 19

20 A DI tem que ser registrada depois de deferida a LI e, como regra, DEPOIS que a carga chegou ao recinto alfandegado. Primeiro, o fiel depositário do recinto recebe a carga, atesta no Siscomex, seja ele o fiel do Porto ou do Porto Seco. Se a carga for removida, será o fiel do Porto Seco quem prestará essa informação (se chama de presença de carga) no sistema. Só depois disso o importador consegue registrar sua DI. O desembaraço é a aduana que registra, seja pelo sistema (quando a DI cai no canal verde) ou pelo fiscal (no canais amarelo, vermelho e cinza), após conferir a mercadoria e analisar tudo. Bom, inseri esse comentário para vocês visualizarem operacionalmente como a coisa funciona, já que sempre perguntam isso no curso Modalidades Voltando ao nosso exemplo, esse transporte do Porto de Rio Grande (RS) até o Porto Seco em Canoas (RS) tem de ser sob controle da Receita Federal, pois os tributos não foram pagos ainda e a mercadoria não está desembaraçada para importação. Esse foi um exemplo do que se chama (didaticamente) de trânsito de entrada. Mas há outras modalidades de trânsito aduaneiro. Pode ocorrer de, por algum motivo, a mercadoria ter de ser deslocada dentro do país, sem que haja pagamento de tributos aduaneiros, estando a mesma sob controle aduaneiro. Nesse caso, a mercadoria deverá chegar ao ponto de destino exatamente como saiu da origem. É o caso, por exemplo, de mercadorias já desembaraçadas para exportação no Siscomex, mas que serão transportadas até o local de embarque. Este é um exemplo de trânsito de saída. As modalidades do regime de trânsito aduaneiro são divididas, didaticamente, em: a) trânsito de entrada (ou de importação) b) trânsito de saída (ou de exportação) c) trânsito interno (ou de transferência) d) trânsito de passagem (ou internacional) Para cada uma das modalidades, há um beneficiário associado, ou seja, a pessoa que está autorizada pela RFB a requerer o regime de trânsito. As obrigações fiscais suspensas relativas às mercadorias serão constituídas em termo de responsabilidade. Reparem, a responsabilidade a ser apurada é pelos tributos!!! A Receita Federal não está interessada em responsabilidade civil. O fato é que, se uma mercadoria foi importada e estava sendo removida, via trânsito aduaneiro, e a mesma chega extraviada (faltando caixas, por exemplo) no destino, há tributos 20

21 suspensos que devem ser exigidos. Veremos mais adiante sobre quem recai essa responsabilidade. O Regulamento Aduaneiro (Decreto 6.759/2009), em seu artigo 318, instituiu 07 (sete) modalidades de trânsito aduaneiro. O regulamento não utiliza a nomenclatura trânsito de entrada ou de trânsito de saída. Como citado anteriormente, trata-se de uma definição apenas para efeitos didáticos. Assim, para cada uma das modalidades do regulamento, procederemos à associação com a definição didática: I - o transporte de mercadoria procedente do exterior, do ponto de descarga no território aduaneiro até o ponto onde deva ocorrer outro despacho (trata-se de trânsito de entrada). Exemplo: Mercadoria chega de avião no Aeroporto de Guarulhos (SP), e o importador solicita sua remoção (trânsito) via rodoviária para o Porto Seco de Cuiabá (MT). O beneficiário então registrará uma DTA (Declaração de Trânsito Aduaneiro), para acobertar o transporte da mercadoria até o local de destino. O início do trânsito se dá com o desembaraço da DTA em Guarulhos. No Porto Seco, o trânsito será concluído. A partir de então, o importador poderá despachar a mercadoria para consumo, ou seja, registrar uma declaração de importação (DI), no Porto Seco, para a sua mercadoria. Sobre os tributos: no regime de trânsito, os tributos ficam suspensos, desde a concessão do regime. Mas se a carga chega do outro lado, por exemplo, no Porto Seco, o trânsito é concluído e o importador pode registrar sua DI de consumo. E o fato gerador do II é a data do registro da DI de consumo, mesmo para a mercadoria despachada no Porto Seco. Em relação ao IPI, o FG é o desembaraço, mas ele é recolhido no momento do registro da DI. A regra não muda. Beneficiário: o importador Vejam o esquema abaixo. 21

22 II - o transporte de mercadoria nacional ou nacionalizada, verificada ou despachada para exportação, do local de origem ao local de destino, para embarque ou para armazenamento em área alfandegada para posterior embarque (trânsito de saída). Exemplo: O exportador encaminha sua mercadoria ao Porto Seco de Canoas (RS), onde será despachada para exportação. Lá no Porto Seco, a mercadoria é apresentada pelo exportador à Receita Federal, onde são realizados os procedimentos fiscais de exportação. Estando tudo correto, será providenciado o seu transporte rodoviário até o Porto de Rio Grande (RS), ou seja, será aberto (concedido, iniciado) um trânsito aduaneiro no Siscomex, com origem no Porto Seco de Canoas e destino no Porto de Rio Grande, onde o trânsito será concluído (se o lacre e outros aspectos estiverem corretos) e a mercadoria embarcada (via marítima) com destino ao exterior. Beneficiário: o exportador Observem o esquema desse tipo de trânsito a seguir. 22

23 III - o transporte de mercadoria estrangeira despachada para reexportação, do local de origem ao local de destino, para embarque ou armazenamento em área alfandegada para posterior embarque (trânsito de saída). Exemplo: podemos utilizar o mesmo exemplo da modalidade II. A única diferença entre as modalidades II e III é que na modalidade III a mercadoria encaminhada ao porto seco será reexportada, ou seja, ela ainda é estrangeira. Reexportação é o retorno ao exterior de mercadoria importada em caráter nãodefinitivo (ex: admissão temporária, entreposto aduaneiro), ou seja, ainda pertence a uma empresa estrangeira. Resumindo, essa mercadoria que sairá do Porto Seco em Canoas para o Porto de Rio Grande para reexportação estava no país sob um regime de admissão temporária ou de entreposto aduaneiro, por exemplo. Beneficiário: o exportador IV - o transporte de mercadoria estrangeira de um recinto alfandegado situado na zona secundária a outro (trânsito de transferência). Exemplo: a mercadoria, por opção comercial e logística do interessado, é removida do Porto Seco Cotia (ES) para o Porto Seco de Anápolis (GO). Beneficiário: o depositante Qual seria então a diferença entre o trânsito de transferência (item IV) e o trânsito de entrada (item I), conforme já perguntado em curso anterior? No trânsito de entrada, a mercadoria vem do exterior, descarrega no Porto, por exemplo, é colocada em um caminhão, e em seguida é transportada (trânsito de 23

24 entrada) para um Porto Seco (zona secundária). Lá será concluído o trânsito para depois ser registrada uma declaração de importação. No trânsito de transferência (ou trânsito interno), a mercadoria já está em um porto seco e é removida para outro, tudo dentro da zona secundária. Essa modalidade se aplica, por exemplo, quando houver interesse da empresa consignatária da carga em levá-la para um local mais próximo de possíveis clientes (compradores) da mesma. V - a passagem, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada (trânsito de passagem). Exemplo: Mercadoria importada da Alemanha por uma empresa paraguaia, de navio. O navio atraca no Porto de Paranaguá (PR). O Paraguai não possui porto marítimo. Então, um representante do importador Paraguaio no Brasil solicita a remoção dessa carga, via rodoviária, pelo território brasileiro, de Paranaguá até Foz do Iguaçu, onde cruzará a fronteira para o Paraguai. Este percurso pelo território brasileiro de mercadoria estrangeira é amparado pelo regime de trânsito aduaneiro de passagem. Conforme o art. 326 do RA, o trânsito de passagem só poderá ser aplicado à mercadoria declarada para trânsito no conhecimento de carga correspondente, ou no manifesto do veículo que o transportou até o local de origem. Esse dispositivo prevê que a carga, para ser objeto de trânsito de passagem, já deve vir assim consignada do exterior. Beneficiário: o representante, no País, de importador ou exportador domiciliado no exterior 24

25 VI - o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior, conduzida em veículo em viagem internacional até o ponto em que se verificar a descarga (trânsito de entrada); Ex: Mercadoria importada da Argentina, por via rodoviária, por uma empresa mineira. O veículo sairá de Mendonza (Argentina) com destino ao porto seco mineiro, já que a empresa solicita que o despacho de importação seja realizado em um Porto Seco em Minas Gerais. O veículo transportando a mercadoria cruzará a fronteira, em princípio, sem que a mesma seja descarregada. Porém, há trâmites aduaneiros a serem realizados. É iniciado um trânsito aduaneiro na fronteira com destino ao porto seco mineiro. Esse caso vale para qualquer modal. Ex: avião trazendo carga de Miami com destino final RJ, e escala em SP. A viagem internacional dele só termina no Rio. De São Paulo até o Rio é trânsito aduaneiro de avião. Beneficiário: o importador VII - o transporte, pelo território aduaneiro, de mercadoria estrangeira, nacional ou nacionalizada, verificada ou despachada para reexportação ou para exportação e conduzida em veículo com destino ao exterior (trânsito de saída). Exemplo: é o inverso da modalidade VI. Uma empresa paulista quer exportar, via rodoviária, para um importador uruguaio. Ela encaminha sua mercadoria destinada à exportação para um porto seco no interior de São Paulo. Neste local, é processado o desembaraço para exportação da mercadoria. Posteriormente, a mercadoria é embarcada em um veículo destinado a Montevideo, Uruguai. Para isso, é necessário iniciar um trânsito com origem no Porto Seco em São Paulo e destino no Chuí (RS), ponto de fronteira de saída. Beneficiário: o exportador Vamos Praticar!!! Questão 11. (TTN/97 - adaptada) A passagem pelo território aduaneiro, de mercadoria procedente do exterior e a ele destinada, constitui modalidade de operação de trânsito aduaneiro a) cujo local de origem deverá ser um depósito especial b) dispensada das demais cautelas fiscais além da garantia por termo de responsabilidade c) conduzida sob controle aduaneiro, admitida, no entanto, a simplificação do despacho de trânsito 25

26 d) só poderá ser aplicada à mercadoria declarada para trânsito no conhecimento de carga correspondente ou no manifesto ou documento equivalente do veículo que a transportou até o local de origem do trânsito e) somente será permitida em veículo munido de compartimento fechado ou em contêiner, lacrados e declaração expressa do representante no País, do importador ou exportador domiciliado no exterior que se responsabiliza pelos tributos suspensos. Comentário: Poderia ocorrer de alguém declarar uma mercadoria como sendo de passagem, quando na verdade a mesma seria destinada ao território nacional. Por que isso? Porque o importador poderia tentar iludir a fiscalização, com uma declaração falsa, com o intuito de pagar menos (ou nenhum) tributo. Se a carga for conferida e a fraude ficasse evidente, o sujeito poderia dizer que se enganou e que a carga era de passagem, não era para o Brasil, e assim levaria a mercadoria para o Paraguai, por exemplo. Para evitar esse tipo de fraude, o Regulamento Aduaneiro (art. 326) determina que a carga que for de passagem já deve vir assim declarada do exterior, no respectivo conhecimento de carga. Dessa forma, o beneficiário no Brasil, não pode mais trazer uma carga que seria para importação, e depois mudar de ideia alegando que ela na verdade é de passagem. A questão se refere ao trânsito de passagem (mercadoria com origem e destino no exterior). Para essa situação, há previsão de procedimento simplificado no art. 319, que pode contemplar ou não despacho. Mesmo assim, a letra C foi dada como errada na prova. O controle aduaneiro está certo. A letra A está errada pois não há previsão específica para o local de origem no trânsito de passagem. A letra E está errada pois não existe essa previsão específica para o trânsito de passagem. A autoridade pode até exigir, como cautela, que uma mercadoria seja transportada em caminhão fechado, mas isso vale para qualquer trânsito. A garantia, como regra, será exigida para concessão do regime (letra B errada). Resposta: Letra D Questão 12. (AFRF/2002-B) O trânsito aduaneiro é: a) o transporte de mercadoria, nacional ou estrangeira, sob controle aduaneiro, de um ponto a outro do território nacional, com suspensão de tributos. 26

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