Training and Institutional Partnerships. The Experience of Working Cooperative of Recyclable Material Pickers of Rio Claro / SP - COOPERVIVA

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1 Training and Institutional Partnerships. The Experience of Working Cooperative of Recyclable Material Pickers of Rio Claro / SP - COOPERVIVA Valdemir dos Santos de Lima 1*, João Sergio Cordeiro 2 1 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Federal de São Carlos São Paulo - Brasil 2 Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana Universidade Federal de São Carlos São Paulo - Brasil *Autor correspondente: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Rodovia Washington Luis, Km 235 Área Norte, São Carlos, São Paulo Brasil. valdemir.slima@gmail.com ABSTRACT The issue of excessive production of solid waste in society, has been gaining ground in discussions related to social, environmental and economic policies. reflect, learn, learn and take action, are necessary steps for the company to get a new perspective as the consequences of post-consumer. only when the change takes place in a unique way, we can reap results in the collective level. One of the strategies outlined by the national solid waste policy - law no. 12,305 / 2010, is the appreciation of the work done by individuals called scavengers. these workers, when organized in the form of association or cooperative, participate directly in the management process of this waste through the collection held, sorting, processing and marketing of waste. However, the effectiveness of this process is linked to the development and foundation of the administrative management of their work, given that many of these collectives are embedded in social vulnerability scenarios, lack of management at the administrative level and the existing human relations. Given these issues, this article shows the importance of the work training process developed by these collectors in the city of rio claro / sp - brazil, specifically the working cooperative of recyclable material collectors of rio claro - cooperviva, aiming to demonstrate the training activities / training carried out during the research in connection with master at the federal university of são carlos. KeyWords: Cooperative of Recyclers, National Policy on Solid Waste, Selective Collection, Solid Waste, Training. CAPACITAÇÕES E PARCERIAS INSTITUCIONAIS. A EXPERIÊNCIA DA COOPERATIVA DE TRABALHO DOS CATADORES DE MATERIAL REAPROVEITÁVEL DE RIO CLARO/SP - COOPERVIVA Resumo A questão da produção excessiva dos resíduos sólidos na sociedade, vem ganhando espaço nas discussões relacionadas a políticas sociais, ambientais e econômicas. Refletir, conhecer, aprender e agir, são passos necessários para a sociedade obter uma nova ótica quanto as consequências do pós-consumo. Somente quando a mudança ocorrer de maneira singular, poderemos colher resultados no âmbito coletivo. Uma das estratégias descritas pela Política Nacional de Resíduos Sólidos Lei nº /2010, é a valorização do trabalho desenvolvido pelos indivíduos denominados de catadores. Esses trabalhadores, quando organizados em forma de associação ou cooperativa, participam diretamente no processo de gerenciamento desses resíduos por meio da coleta realizada, triagem, beneficiamento e comercialização dos resíduos. No entanto, a efetivação desse processo está atrelada ao desenvolvimento e embasamento da gestão administrativa do trabalho realizado, tendo em vista que grande parte desses coletivos estão inseridos em cenários de vulnerabilidade social, a falta de gestão na esfera administrativa e das relações humanas existentes. Tendo em vista essas questões, esse artigo evidencia a importância do processo de capacitação do trabalho desenvolvido por esses catadores no município de Rio Claro/SP - Brasil, especificamente a Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Material Reaproveitável de Rio Claro - COOPERVIVA, visando demonstrar as ações de formação/ capacitação realizadas no decorrer da pesquisa em âmbito de mestrado junto a Universidade Federal de São Carlos. Palavras-chave: Capacitação, Coleta Seletiva, Cooperativa de Catadores, Política Nacional de Resíduos Sólidos, Resíduos Sólidos.

2 Introdução A necessidade do gerenciamento integrado dos resíduos sólidos deve envolver diversos órgãos da administração pública e da sociedade civil. Cabe às prefeituras organizar um sistema eficaz de limpeza urbana e o manejo eficiente de resíduos sólidos, considerando a coleta domiciliar (regular e seletiva), transbordo, transporte, triagem para fins de reutilização ou reciclagem, tratamento (inclusive por compostagem), disposição final, varrição, capina e poda de árvores em vias e logradouros públicos, e demais eventuais serviços (LIMA, 2013). A PNRS ressalta que: O poder público poderá instituir medidas indutoras e linhas de financiamento para atender, prioritariamente, às iniciativas de: I - prevenção e redução da geração de resíduos sólidos no processo produtivo; II - desenvolvimento de produtos com menores impactos à saúde humana e à qualidade ambiental em seu ciclo de vida; III - implantação de infraestrutura física e aquisição de equipamentos para cooperativas ou outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis formadas por pessoas físicas de baixa renda; IV - desenvolvimento de projetos de gestão dos resíduos sólidos de caráter intermunicipal ou, nos termos do inciso I do caput do art. 11, regional; V - estruturação de sistemas de coleta seletiva e de logística reversa; VI - descontaminação de áreas contaminadas, incluindo as áreas órfãs; VII - desenvolvimento de pesquisas voltadas para tecnologias limpas aplicáveis aos resíduos sólidos; VIII - desenvolvimento de sistemas de gestão ambiental e empresarial voltados para a melhoria dos processos produtivos e ao reaproveitamento dos resíduos (BRASIL, 2010, Cap. V, Art. 42). A PNRS evidencia a participação dos catadores organizados em todo o processo de gestão dos resíduos sólidos urbanos: o incentivo à criação e ao desenvolvimento de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis (BRASIL, 2010, Cap. III, Art. 8º, inciso IV), A necessidade da padronização das ações; planejamento da gestão dos recursos naturais do empreendimento; valorização dos trabalhadores, formações específicas e contínuas; além do fortalecimento do diálogo entre a comunidade e a cooperativa, são pontos fundamentais e primordiais para a gestão eficiente do processo, tendo em vista o crescimento dessas organizações, aproximadamente 500 cooperativas/ou associações com 13 mil catadores (BRASIL, Secretaria Nacional de Economia Solidária, 2015). A coleta seletiva implementada no Brasil há várias décadas tem se ressentido de vários problemas ligados à sua gestão. Dessa forma, com a introdução da PNRS, será fundamental a participação efetiva do governo, setor industrial e sociedade civil no processo da coleta seletiva e de toda a sua cadeia, na solução dos problemas ambientais, econômicos e sociais decorrentes da geração desses resíduos. A regulamentação da Lei /2010 (PNRS) em seu artigo 6, define que o sistema de coleta seletiva de resíduos sólidos priorize a participação de cooperativas ou de outras formas de associação de catadores de materiais reutilizáveis constituídas por pessoas em situação de vulnerabilidade: São princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos ( ) integração dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos (BRASIL, 2010, art. 6 ). E, ainda: [...] o titular dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejos de resíduos sólidos priorizará a organização e o funcionamento de cooperativas ou de outra forma de associação de catadores ( ) formados por pessoas físicas de baixa renda, bem como sua contratação (BRASIL, 2010, art. 36) A questão dos resíduos sólidos e do trabalho desenvolvido por esses catadores, necessita ser observada muito além da teoria descrita na PNRS, é necessário direcionarmos nossos esforços na aplicabilidade e construção da prática. Os catadores correspondem as figuras essenciais pelo bom desempenho da gestão dos resíduos sólidos e na definição nas ações do gerenciamento. Cabe ressaltar que esses trabalhadores diariamente convivem com a pluralidade de conflitos (internos e externos), e ao mesmo tempo na junção de saberes e da criatividade humana. As ações que norteiam o trabalho desses indivíduos objetivam sempre a melhoria da qualidade de vida pela construção coletiva de um projeto de desenvolvimento sustentável, que visa o fortalecimento do ser humano e a melhora do ambiente que estão inseridos.

3 Por meio da pesquisa em âmbito de mestrado, realizada junto a Universidade federal de São Carlos UFSCar, do convênio celebrado com o Laboratório de Estudos Territoriais/Instituto de Geociências e Ciências Exatas LAET/IGCE Departamento de Geografia (UNESP - Rio Claro) e o Programa de Economia Solidária Secretaria Municipal de Assistência Social, diversas ações de formação, capacitação e investimentos financeiros foram construídas em conjunto com a Cooperativa de Trabalho dos Catadores de Material Reaproveitável de Rio Claro COOPERVIVA, consolidando a melhoria estrutural, social e ambiental do seu espaço de trabalho, evidenciando as ações desenvolvidas pelo empreendimento, em consonância com a PNRS. Metodologia Primeiramente foi realizado o contato prévio com as secretarias responsáveis pelo trabalho desenvolvido pela cooperativa (Secretaria de Planejamento, Desenvolvimento e Meio Ambiente SEPLADEMA e Secretaria Municipal de Assistência Social). Após esse contato inicial, agendou-se uma reunião com os responsáveis das secretarias, ressaltando a valorização do trabalho desenvolvido pelos catadores no município e a importância de se trabalhar com os indivíduos pertencentes à cooperativa, tendo em vista a vulnerabilidade prevalente nesses empreendimentos. Nessa reunião, discutiu-se a temática a ser executada, tendo como principal ação as relações humanas existentes no grupo a ser estudado. Após reunião com os membros das secretarias, houve o contato com a cooperativa de catadores e equipe da Secretaria Municipal de Assistência Social, objetivando a explanação do trabalho a ser realizado. Após análise do grupo, em reunião acordada junto aos membros da cooperativa, foram agendados encontros objetivando a busca de projetos em prol ao fortalecimento do trabalho desenvolvido pelo empreendimento, e propiciar a formação e capacitação com todos os membros da cooperativa. Uma das ações realizadas contou com o apoio da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos ABIHPEC, e ABIPLA Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza, por meio do projeto Dê a Mão para o Futuro Reciclagem, Trabalho e Renda. Essa ação resultou no convênio entre a instituição descrita e a cooperativa de catadores, favorecendo, também, a busca de recursos para o coletivo, baseando-se na PNRS em parceria com demais instituições. Resultados Objetivando o fortalecimento do trabalho realizado pela cooperativa, diversos projetos foram desenvolvidos visando a melhora da gestão administrativa, coletiva, estrutural, social e ambiental do empreendimento. Uma dessas ações foi realizada em consonância com a ABIHPEC Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos e ABIPLA Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza por meio do projeto Dê a Mão para o Futuro Reciclagem, Trabalho e Renda. Esse acordo foi assinado em maio de 2013 em conformidade com o poder público municipal, objetivando o nivelamento das ações a serem executadas junto à cooperativa. O Prefeito do município de Rio Claro assinou o Termo de Adesão ao Programa de Responsabilidade Pós-Consumo de Embalagens em conjunto com a presidente da cooperativa (Figura 1). Figura 1. Assinatura do convênio celebrado entre a ABIHPEC/ABIPLA, COOPERVIVA e Prefeitura Municipal (maio/2013)

4 Rio Claro foi a primeira cidade do estado de São Paulo a assinar o Termo de Adesão ao Programa. A iniciativa foi lançada mediante assinatura do Termo de Compromisso para a realização do Programa de Responsabilidade Pós- Consumo de Embalagens de Produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria, Cosméticos e de Limpeza e Afins entre o Estado de São Paulo, por intermédio da Secretaria do Meio Ambiente e da CETESB e as associações ABIHPEC e ABIPLA. O programa Dê a Mão para o Futuro, desenvolvido pela ABIHPEC e que envolve 14 municípios na primeira fase e 15 municípios na segunda fase, tem por objetivo criar uma solução técnica, ambiental, econômica e socialmente apropriada para a gestão dos resíduos sólidos urbanos, por meio da estruturação administrativa dos empreendimentos. Esse projeto disponibilizou recursos financeiros para a aquisição de equipamentos à COOPERVIVA, dentre eles um caminhão de pequeno porte (Figura 2). Figura 2. Veículo de pequeno porte adquirido junto ao projeto (fevereiro/2014) Objetivando o fortalecimento da gestão do empreendimento, o projeto abordou a realização de diversas formações e capacitações junto aos trabalhadores com temas voltados à gestão administrativa do empreendimento, abordando questões da gestão do conhecimento, gestão organizacional, segurança no trabalho, relações humanas e conflitos pessoais. As formações e capacitações contou com a participação de técnicos e intercâmbios com demais cooperativas da região, objetivando a troca de saberes e a sustentabilidade das atividades realizadas pelo coletivo (Figura 3). As formações e capacitações ocorreram durante todo o convênio, totalizando 24 meses. Figura 3. Formações e capacitações realizadas no decorrer do projeto O projeto também evidenciou a importância do trabalho de conscientização nos bairros, a fim de aumentar o volume de resíduos recicláveis a serem recolhidos, fortalecendo a participação dos munícipes na questão da separação dos resíduos recicláveis e o encaminhamento para a cooperativa. O trabalho de divulgação da coleta nos bairros contou com o apoio dos trabalhadores pertencentes a COOPERVIVA, integrante do convênio LAET/UNESP - Prefeitura, e escola COC/Rio Claro (Figura 4).

5 Figura 4. Trabalho de divulgação realizado pela equipe da COOPERVIVA, escola COC/Rio Claro e bolsista do convênio LAET/UNESP - Prefeitura O trabalho realizado veio ao encontro no cumprimento da Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê a união entre os diversos atores na busca de soluções para o incremento da reciclagem, visando ações de fortalecimento da Educação Ambiental. Conclusão Para a estruturação das ações desenvolvidas pelas associações/cooperativas de catadores, pautadas na PNRS, é imprescindível a restruturação dos meios e a gestão solidificada dos empreendimentos constituídos por catadores, objetivando o gerenciamento efetivo dos resíduos sólidos e a mudança estrutural das antigas práticas de coleta, resultando em ações sustentáveis e de controle ambiental. A pesquisa evidenciou que, por meio das formações e capacitações realizadas no decorrer do projeto, os trabalhadores denominados de catadores, puderam ampliar e expandir o conhecimento adquirido na prática do trabalho desenvolvido, favorecendo o embasamento das ações de gerenciamento dos resíduos provenientes da coleta seletiva, da temática voltada a melhoria da gestão físico-estrutural e humana do empreendimento, refletindo na concretização das demandas prescritas pela PNRS. Cabe aos gestores públicos e instituições privadas, o fomento a práticas educacionais desses trabalhadores oriundos do processo de exclusão social, evidenciando assim a inserção desses indivíduos nas ações relacionadas ao gerenciamento dos resíduos sólidos, na incorporação das ferramentas administrativas e sua gestão adequada, fortalecendo assim a continuidade das ações desenvolvidas por esses trabalhadores. Referência bibliográficas BRASIL.. Casa Civil. Lei /2010, de 02 de agosto de (2011) Dispõe sobre a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Acesso em: 03 de março de 2016, disponível em: COOPERATIVA DE TRABALHO DOS CATADORES DE MATERIAL REAPROVEITÁVEL DE RIO CLARO (COOPERVIVA). Estatuto da Cooperviva. JUCESP, São Paulo. LIMA, V.S. (2013) Estratégias para a gestão de pessoas e economia solidária: o estudo da cooperativa de trabalho dos catadores de material reaproveitável de Rio Claro - SP. São Carlos; UFSCar, 101f. SIES. Sistema Nacional de Informação em Economia Solidária. (2015) Acesso em: 03 de março de 2016, disponível em:

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