AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE FLUVIAL NA RIBEIRA DO VASCÃO

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1 AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE FLUVIAL NA RIBEIRA DO VASCÃO Aplicação dos critérios desenvolvidos para inventariação e caracterização de obstáculos em linhas de água Jorge Bochechas 1/73

2 ÍNDICE LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS LISTA DE QUADROS, FIGURAS E FOTOGRAFIAS RESUMO 1. Introdução Procedimentos para a aplicação do Índice de Continuidade Fluvial Ictiofauna Identificação e caracterização dos obstáculos à continuidade fluvial Apuramento da pontuação final do ICF Dificuldades e constrangimentos na aplicação do ICF à ribeira do Vascão Descrição dos obstáculos identificados na ribeira do Vascão Conclusões Considerações finais Bibliografia ANEXO 1 2/73

3 CNCF Cadastro Nacional de Continuidade Fluvial DQA Diretiva-Quadro da Água LVVP - Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal CR Criticamente em Perigo EN Em Perigo VU Vulnerável NT Quase Ameaçado RE Regionalmente Extinto LC Pouco Preocupante B II Anexo II da Diretiva Habitats B IV Anexo IV da Diretiva Habitats B V Anexo V da Diretiva Habitats PGBH Planos de Gestão de Bacia Hidrográfica APA Agência Portuguesa do Ambiente ICF Índice de Continuidade Fluvial GPS Global Positioning System ETRS89 European Terrestrial Reference System 1989 SIC Sítio de Importância Comunitária LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS 3/73

4 LISTA DE QUADROS, FIGURAS E FOTOGRAFIAS Quadro 1 Espécies piscícolas presentes na ribeira do Vascão, segundo Ribeiro et al. (2007) e Rogado et al. (2005). Quadro 2 Espécies piscícolas presentes no rio Sabor, segundo Ribeiro et al. (2007) e Rogado et al. (2005). Quadro 3 Adaptação do agrupamento de espécies piscícolas, segundo Solà et al. (2011) às espécies piscícolas autóctones portuguesas Quadro 4 Grupos de espécies piscícolas, segundo Solà et al. (2011) adaptado às espécies piscícolas autóctones portuguesas, presentes na ribeira do Vascão Quadro 5 Grupos de espécies piscícolas, segundo Solà et al. (2011) adaptado às espécies piscícolas autóctones portuguesas, presentes no rio Sabor. Quadro 6 Classes de qualidade de obstáculos e intervalos do índice ICF correspondentes, segundo Solà et al. (2011). Quadro 7 Valores dos parâmetros para aplicação do ICF e resultado final. Figura 1 Classificação de obstáculos para aplicação do ICF (Solà et al., 2011). Figura 2 Desenho esquemático, sem escala, do vau CNCF000032, mostrando a queda que se forma a jusante, bem como a morfologia alterada do leito (gravura da autoria de Marta Santo, relatório interno, maio de 2014). Fotografia 1 - Ribeira do Vascão obstáculo CNCF Medições efetuadas com régua metálica para obtenção dos parâmetros dimensionais necessários à caracterização do obstáculo e à aplicação do ICF. Fotografia 2 - Ribeira do Vascão obstáculo CNCF Para obtenção dos parâmetros dimensionais necessários à caracterização do obstáculo e à aplicação do ICF, nomeadamente a altura dos açudes utilizou-se uma estação total Leica TC307. Fotografia 3 - Fotografia da ponte (CNCF000001) tirada da margem esquerda. Fotografia 4 - Fotografia do vau (CNCF000002) tirada da margem direita. Fotografia 5 - Fotografia do vau (CNCF000003) tirada da margem esquerda. Fotografia 6 - Fotografia do vau (CNCF000003) tirada da margem esquerda, mostrando a face jusante onde se forma uma pequena queda de água intransponível pela ictiofauna para a maioria das condições de escoamento em época de migração. Fotografia 7 Fotografia do vau (CNCF000004) em que todo o caudal da ribeira se distribui sobre a laje pavimentada com um desenvolvimento longitudinal com 5 m e uma espessura da lâmina de água 0,07m que impossibilita a deslocação dos peixes. Fotografia 8 - Fotografia do vau (CNCF000004) que apesar de formar um obstáculo de pequena queda (h=0,15m) e com profundidade a jusante que pode chegar a 0,35m, verifica-se que a queda não é vertical e apresenta roturas de pendente no escoamento o que torna este obstáculo praticamente intransponível em condições normais de caudal. Fotografia 9 - Fotografia do vau (CNCF000004) com vista de jusante onde é evidente a impossibilidade de transposição pelos peixes salvo em condições de caudais elevados, os quais ocorrem apenas alguns dias por ano e nem sempre nos períodos coincidentes com as migrações da ictiofauna. Fotografia 10 Fotografia do vau (CNCF000005) mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira nem alterações nas condições do escoamento. Fotografia 11 Fotografia do açude (CNCF000006) mostrando a face de jusante em maio de Fotografia 12 Fotografia do açude (CNCF000006) mostrando a face de montante em outubro de Fotografia 13 Fotografia do vau (CNCF000007) a partir da margem esquerda, onde se pode observar o assoreamento e a colmatação com vegetação na face montante. Fotografia 14 Fotografia do vau (CNCF000008) a partir da margem esquerda, onde se pode observar o assoreamento na face montante. Fotografia 15 Fotografia do vau (CNCF000008) a partir da margem esquerda, onde se pode observar a queda a jusante, que apesar de pequena (h=0,10m) constitui um obstáculo significativo dado a lâmina de água sobre a soleira do vau ter uma altura reduzida (Tz=0,02m) e se prolongar por quase 4 metros. Fotografia 16 Fotografia do açude (CNCF000010) mostrando a face de jusante em 8 de julho de Fotografia 17 Fotografia do vau (CNCF ) mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira nem alterações nas condições do escoamento. Fotografia 18 Fotografia do vau (CNCF ) mostrando o atravessamento rodoviário no período seco ( ). Fotografia 19 Fotografia do vau (CNCF ) mostrando o lado jusante no período seco ( ). Fotografia 20 Fotografia do vau (CNCF ) mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira nem alterações nas condições do escoamento. Fotografia 21 Fotografia da passagem hidráulica (CNCF000014) a partir da margem direita, onde se pode observar a face montante e alguns dos tubos de Ø150. Fotografia 22 Fotografia da passagem hidráulica (CNCF000014) a partir da margem direita, onde se pode observar a face jusante e alguns dos tubos de Ø150 e uma queda da ordem dos 0,60m seguida de fundo rochoso. Fotografia 23 Fotografia do vau (CNCF000015) a partir da margem direita, onde se pode observar o assoreamento na face montante. Fotografia 24 Fotografia do açude (CNCF000016) mostrando a face de montante em outubro de Fotografia 25 Fotografia do açude (CNCF000016) mostrando a face de montante em outubro de Fotografia 26 Fotografia do açude (CNCF000016) mostrando a ribeira do Vascão para jusante do açude em outubro de Fotografia 27 Fotografia do açude (CNCF000016) mostrando a face de montante em maio de Fotografia 28 Fotografia do vau (CNCF000017) a partir da margem esquerda, em 9 de maio de Fotografia 29 Fotografia do vau (CNCF000017) a partir da margem direita, em 9 de maio de /73

5 Fotografia 30 Fotografia do vau (CNCF000017) a partir da margem direita, com novo revestimento de betão em 8 de outubro de Fotografia 31 Fotografia do vau (CNCF000018) a partir da margem esquerda em 8 de outubro de Fotografia 32 Fotografia do açude (CNCF000019) mostrando a face de montante em maio de Fotografia 33 Fotografia do açude (CNCF000019) mostrando a face de montante em maio de Fotografia 34 Vista geral do açude (CNCF000019) mostrando a face de jusante em outubro de Fotografia 35 - Fotografia dos pilares da ponte (CNCF000020) tirada da margem esquerda, onde se pode verificar que o escoamento não é afetado. Fotografia 36 Fotografia do vau (CNCF000021) a partir da margem direita, em 8 de outubro de Fotografia 37 Fotografia do vau (CNCF000021) a partir da margem esquerda, em 8 de outubro de Fotografia 38 Fotografia do açude (CNCF000022) mostrando a face de montante em outubro de Fotografia 39 Fotografia do açude (CNCF000022) mostrando a face de montante em maio de Fotografia 40 Fotografia do açude (CNCF000022) em maio de 2014, mostrando a secção do corpo do açude que se encontra destruída, e que permite a circulação da ictiofauna. Fotografia 41 - Fotografia da ponte (CNCF000023) tirada da margem esquerda, mostrando em primeiro plano a secção destruída do açude CNCF (8 de maio de 2014). Fotografia 42 - Fotografia da ponte (CNCF000023) tirada da margem esquerda em 8 de maio de Fotografia 43 Fotografia da face montante da passagem hidráulica (CNCF000024) a partir da margem esquerda, em 8 de maio de Fotografia 44 Fotografia da face jusante da passagem hidráulica CNCF a partir da margem direita, em 8 de maio de À esquerda é possível observar a ponte CNCF que veio substituir esta passagem hidráulica. Fotografia 45 Fotografia da face jusante da passagem hidráulica CNCF000024, em 30 de outubro de Fotografia 46 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de jusante em 8 de maio de Fotografia 47 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de montante e o moinho, em 8 de maio de Fotografia 48 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de montante, em 8 de maio de Fotografia 49 Fotografia do vau CNCF mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira nem alterações nas condições do escoamento (8 de maio de 2014). Fotografia 50 Fotografia do vau CNCF mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira (8 de outubro de 2014). Fotografia 51 Fotografia do vau CNCF mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira (8 de outubro de 2014). Fotografia 52 Fotografia do local do açude CNCF com vista de montante. À direita extremidade montante do muro do canal, o qual se encontra praticamente intacto, apesar de assoreado (30 de outubro de 2014). Fotografia 53 Fotografia do local do açude CNCF com vista de montante. À direita extremidade montante do muro do canal, o qual se encontra praticamente intacto, apesar de assoreado (30 de outubro de 2014). Fotografia 54 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de jusante em 8 de julho de Fotografia 55 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de montante em 30 de outubro de Fotografia 56 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de montante em 30 de outubro de Fotografia 57 Fotografia do açude CNCF mostrando pormenor da estrutura, em 30 de outubro de Fotografia 58 Fotografia do vau CNCF a partir da margem direita, em 8 de maio de Fotografia 59 Fotografia do vau CNCF a partir da margem direita, mostrando a queda que se forma a jusante, bem como a morfologia alterada do leito (8 de maio de 2014). Fotografia 60 Fotografia do açude CNCF com vista de jusante (8 de maio de 2014). Fotografia 61 Fotografia do açude CNCF com vista de montante (8 de maio de 2014). 5/73

6 Resumo A ribeira do Vascão está inserida no SIC Guadiana (PTCON0036) e constitui um importante corredor para as espécies piscícolas autóctones e migradoras, com particular destaque para o saramugo (Anaecypris hispanica). Estas espécies são particularmente sensíveis à perda de continuidade fluvial devida à presença de obras hidráulicas. Procedeu-se à inventariação e caracterização de infraestruturas potencialmente causadoras de quebra de continuidade fluvial, utilizando a metodologia e os critérios anteriormente desenvolvidos. Procedeu-se ainda à classificação dos potenciais obstáculos utilizando para o efeito o índice de continuidade fluvial desenvolvido na Catalunha. Identificam-se as principais dificuldades de aplicação do índice aos obstáculos existentes na ribeira do Vascão, que eventualmente justificam uma adaptação a potenciais obstáculos com configurações diferentes das consideradas para os rios da Catalunha. 6/73

7 1 Introdução Na sequência do trabalho desenvolvido anteriormente, do qual resultou o relatório AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE FLUVIAL EM PORTUGAL Criação das bases para a inventariação e caracterização de obstáculos em linhas de água, de setembro de 2014, procede-se agora à aplicação a linhas de água da rede hidrográfica portuguesa, das metodologias e critérios desenvolvidos. Foram escolhidos a Ribeira do Vascão, na bacia hidrográfica do Guadiana e o Rio Sabor, na bacia hidrográfica do Douro, ambos parte integrante de Sítios de Importância Comunitária Rede Natura A Ribeira do Vascão faz parte do Sítio Guadiana, código PTCON0036 e o Rio Sabor do Sítio Rios Sabor e Maçãs, código PTCON0021 e do Sítio Montesinho/Nogueira, código PTCON0002. Com a escolha destes dois rios pretendeu-se aplicar a metodologia a situações bastante distintas, para testar a sua adaptação a diferentes realidades. O rio Sabor é um rio típico do norte de Portugal com caudal permanente, apresentando um troço mais a montante com características de rio de montanha, com elevado número de infraestruturas hidráulicas, a maioria açudes para rega dos terrenos adjacentes e um troço de jusante, menos declivoso e com menos utilização humana, o que se reflete num número reduzido de obras hidráulicas, com a exceção do aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor, que se encontra em fase final de construção. A ribeira do Vascão é um rio típico do sul, com regime torrencial, caracterizado por uma grande variabilidade de caudais e por uma estação seca com caudal superficial nulo, em que o ribeiro fica reduzido a pegos. Apresenta número relativamente elevado de obras hidráulicas, em particular passagens a vau, passagens hidráulicas e açudes, a grande maioria sem qualquer utilização atual. O presente relatório faz uma descrição de todos os potenciais obstáculos à continuidade fluvial, que foi possível identificar no troço da ribeira do Vascão situado dentro do SIC Guadiana. O rio Sabor será objeto de um relatório próprio, a produzir em 2016, dado que não foi possível fazer a caracterização de todos os potenciais obstáculos identificados. 7/73

8 2 Procedimentos para a aplicação do Índice de Continuidade Fluvial O ICF baseia-se na comparação entre as características físicas do obstáculo (e da passagem para peixes, caso exista) e as capacidades de salto e/ou natação no movimento migratório de jusante para montante das espécies piscícolas potencialmente presentes na massa de água em avaliação. O índice avalia cada obstáculo tendo por base a probabilidade de ser transposto por todas as espécies, só algumas espécies ou nenhuma espécie. O índice avalia ainda o grau de conectividade baseado nas condições hidrológicas no momento do trabalho de campo pelo que este deve ser realizado num período considerado representativo das condições normais no local. Dado a grande variabilidade de caudais nos nossos cursos de água, em particular nos rios do sul como a ribeira do Vascão, nem sempre é possível definir quais as condições normais, pelo que poderão ser necessárias várias visitas em diferentes estações do ano, dando particular atenção às épocas em que se dão as principais deslocações das espécies piscícolas alvo. A aplicação do ICF implica uma série de procedimentos sequenciais, entre os quais se destacam os seguintes passos: (1) Identificação da fauna piscícola que potencialmente ocorre no local em estudo; (2) Classificação da fauna piscícola, de acordo com a capacidade para transpor obstáculos, nos grupos definidos no Quadro 3; (3) Classificação do obstáculo e da passagem para peixes quando exista, e medição das correspondentes características usadas na avaliação; (4) Comparação das características do obstáculo com os grupos de espécies piscícolas potencialmente presentes, a qual produz uma primeira indicação de quais os grupos que poderão transpor o obstáculo; (5) Aplicação de moduladores desenvolvidos pelos autores do ICF (Solà et al., 2011), que permitem obter o valor final do índice. 8/73

9 3 Ictiofauna De acordo com Ribeiro et al. (2007), na ribeira do Vascão ocorrem 12 espécies autóctones de peixes, das quais 8 estão incluídas nos anexos B-II, B-IV ou B-V da Diretiva Habitats (Quadro 1). Das 12 espécies presentes, de acordo com Rogado et al. (2005), 9 encontram-se ameaçadas, estando uma Criticamente em Perigo (CR), seis Em Perigo (EN) e duas estão classificadas na categoria Vulnerável (VU). Designação actual Categoria Livro Vermelho Directiva Habitats Perda de continuidade fluvial como um dos principais factores de ameaça Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal Anguilla anguilla EN Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Anaecypris hispanica CR B-II e B-IV Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Pseudochondrostoma willkommii VU B-II Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Iberochondrostoma lemmingii EN B-II Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Luciobarbus comizo EN B-II e B-V Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Luciobarbus microcephalus NT B-V Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Luciobarbus sclateri EN B-V Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Luciobarbus steindachneri NT B-V Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Squalius alburnoides VU B-II Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Squalius pyrenaicus EN Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Cobitis paludica LC Salaria fluviatilis EN Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Quadro 1 Espécies piscícolas presentes na ribeira do Vascão, segundo Ribeiro et al. (2007) e Rogado et al. (2005). No que se refere ao rio Sabor, o número de espécies piscícolas autóctones é de apenas 7 (Ribeiro et al., 2007), das quais 4 estão incluídas em anexos da Diretiva Habitats (Quadro 2). Destas, segundo Rogado et al. (2005), 3 encontram-se ameaçadas, estando 2 Em Perigo (EN) e 1 Vulnerável (VU). Designação actual Categoria Livro Vermelho Directiva Habitats Perda de continuidade fluvial como um dos principais factores de ameaça Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal Salmo trutta LC Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Achondrostoma arcasii EN B-II Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Pseudochondrostoma duriense LC B-II Luciobarbus bocagei LC B-V Squalius alburnoides VU B-II Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Squalius carolitertii LC Cobitis calderoni EN Perda de habitat resultante da construção de barragens e açudes Quadro 2 Espécies piscícolas presentes no rio Sabor, segundo Ribeiro et al. (2007) e Rogado et al. (2005). 9/73

10 Conforme foi referido no relatório AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE FLUVIAL EM PORTUGAL Criação das bases para a inventariação e caracterização de obstáculos em linhas de água, de setembro de 2014, a capacidade dos peixes dulçaquícolas para transporem obstáculos depende da espécie, idade, tamanho, condição física, e outros fatores fisiológicos (tais como, saúde, alimentação, condição reprodutora e acumulação de fadiga muscular) e ainda de fatores externos como temperatura e velocidade da água, fases da lua e estação do ano (Larinier et al., 1994; Lucas & Baras, 2001; Marmulla & Welcomme, 2002). Todos aqueles fatores levam a que seja difícil definir por extrapolação as condições em que um espécime consegue transpor determinado obstáculo. O ICF (Solá et al., 2011) procura ser um índice prático e expedito, sendo assim considerados valores médios para cada um dos parâmetros. No quadro 3 estabeleceu-se uma proposta de adaptação dos grupos de peixes considerados para a fauna da Catalunha (Solá et al., 2011), para a ictiofauna autóctone portuguesa, tendo em consideração as diferentes capacidades para transpor obstáculos. Grupo Definição Espécies presentes Grupo 1 (G1) Espécies migradoras (anádromas ou anfídromas) com movimentos migratórios de curta ou longa distância, com moderada ou baixa capacidade de transpor obstáculos. Grupo 1a (G1a) Grupo 1b (G1b) Grupo 2 (G2) Grupo 3 (G3) Grupo 3a (G3a) Grupo 3b (G3b) Grupo 4 (G4) Espécies de grande porte, com moderada capacidade para transpor obstáculos. Espécies de pequeno porte ou espécies bentónicas, com baixa capacidade para transpor obstáculos. Espécies migradoras catádromas, com migrações de longa distância e elevada capacidade para transpor obstáculos, mas sem capacidade de salto Migradores potamódromos com moderada ou baixa capacidade de transpor obstáculos Espécie de médio e grande porte, com moderada capacidade de transpor obstáculos. Espécies de pequeno porte, com baixa capacidade de transpor obstáculos. Espécies potamódromas com elevada capacidade de transpor obstáculos, quer através de nado quer através de salto. Alosa alosa Alosa fallax Liza ramada Petromyzon marinus Atherina boyeri Platichthys flesus Lampetra fluviatilis Lampetra planeri Anguilla anguilla Luciobarbus bocagei Luciobarbus comizo Luciobarbus microcephalus Luciobarbus sclateri Luciobarbus steindachneri Squalius carolitertii Squalius pyrenaicus Pseudochondrostoma polylepis Pseudochondrostoma duriense Pseudochondrostoma willkommii Cobitis calderoni Cobitis palúdica Gasterosteus gymnurus Salaria fluviatilis Squalius alburnoides Squalius aradensis Squalius torgalensis Iberochondrostoma lusitanicum Iberochondrostoma almacai Iberochondrostoma lemmingii Anaecypris hispanica Achondrostoma oligolepis Achondrostoma arcasii Salmo trutta Quadro 3 Adaptação do agrupamento de espécies piscícolas, segundo Solà et al. (2011) às espécies piscícolas autóctones portuguesas 10/73

11 Verifica-se assim, para a ribeira do Vascão, a presença de espécies de três grupos, Grupo 2 (G2), Grupo 3a (G3a) e Grupo 3b (G3b), e para o rio Sabor a presença de também três grupos, Grupo 3a (G3a), Grupo 3b (G3b) e Grupo 4 (G4), conforme se pode verificar nos quadros 4 e 5. Grupo Grupo 2 (G2) Grupo 3 (G3) Grupo 3a (G3a) Grupo 3b (G3b) Definição Espécies migradoras catádromas, com migrações de longa distância e elevada capacidade para transpor obstáculos, mas sem capacidade de salto Migradores potamódromos com moderada ou baixa capacidade de transpor obstáculos Espécie de médio e grande porte, com moderada capacidade de transpor obstáculos. Espécies de pequeno porte, com baixa capacidade de transpor obstáculos. Espécies presentes Anguilla anguilla Luciobarbus comizo Luciobarbus microcephalus Luciobarbus sclateri Luciobarbus steindachneri Squalius pyrenaicus Pseudochondrostoma willkommii Cobitis palúdica Salaria fluviatilis Squalius alburnoides Iberochondrostoma lemmingii Anaecypris hispanica Quadro 4 Grupos de espécies piscícolas, segundo Solà et al. (2011) adaptado às espécies piscícolas autóctones portuguesas, presentes na ribeira do Vascão Grupo Definição Espécies presentes Grupo 3 (G3) Migradores potamódromos com moderada ou baixa capacidade de transpor obstáculos Grupo 3a (G3a) Espécie de médio e grande porte, com moderada capacidade de transpor obstáculos. Luciobarbus bocagei Squalius carolitertii Pseudochondrostoma duriense Grupo 3b (G3b) Grupo 4 (G4) Espécies de pequeno porte, com baixa capacidade de transpor obstáculos. Espécies potamódromas com elevada capacidade de transpor obstáculos, quer através de nado quer através de salto. Cobitis calderoni Squalius alburnoides Achondrostoma arcasii Salmo trutta Quadro 5 Grupos de espécies piscícolas, segundo Solà et al. (2011) adaptado às espécies piscícolas autóctones portuguesas, presentes no rio Sabor 4 Identificação e caracterização dos obstáculos à continuidade fluvial Procedeu-se ao inventário exaustivo de infraestruturas hidráulicas que potencialmente constituem barreiras à continuidade fluvial na ribeira do Vascão, a jusante da ponte da Estrada Nacional n.º2 que constitui o limite montante do SIC Rio Guadiana, até à sua foz no rio Guadiana. 11/73

12 No inventário de infraestruturas hidráulicas incluíram-se todas as obras hidráulicas susceptíveis de contribuir para, ou ser causa de descontinuidade fluvial, tais como açudes, pontes, passagens hidráulicas e atravessamentos rodoviários do tipo vau. A identificação e inventariação dos obstáculos existentes foram realizadas a partir de imagens raster georreferenciadas das Cartas Militares 1:25000 do IGeoE e das imagens de satélite disponibilizadas pelo GoogleEarth. Foram obtidas as coordenadas dos locais identificados e com a ajuda de um equipamento de GPS, foram visitados todos os potenciais obstáculos. Procedeu-se ainda à recolha de informação localmente, para colmatar eventuais falhas de identificação através das imagens de satélite e das cartas militares. Apesar das imagens de satélite permitirem um fácil visionamento de todo o leito da ribeira do Vascão, o facto de muitas estruturas, como os açudes desta região, apresentarem um tipo de construção que os torna facilmente confundíveis com o meio envolvente, e ainda o adiantado estado de degradação e ruína de algumas obras, levou a que alguns dos possíveis obstáculos identificados previamente, não correspondiam a qualquer estrutura real na ribeira. A situação inversa também ocorreu e alguns obstáculos apenas foram identificados durante os trabalhos de campo. Os trabalhos de campo, na ribeira do Vascão, foram realizados nos dias 5 a 9 de Maio, 6 a 9 de Outubro, 28 a 30 de Outubro de 2014 e 8 a 10 de Julho de Fotografia 1 - Ribeira do Vascão obstáculo CNCF Medições efetuadas com régua metálica para obtenção dos parâmetros dimensionais necessários à caracterização do obstáculo e à aplicação do ICF. 12/73

13 Os parâmeros dimensionais necessários à caracterização do obstáculo e à aplicação do ICF (Solá, et al., 2011) foram obtidos através de medições com régua metálica (Fotografia 1) e estação total Leica TC307 (Fotografia 2). Fotografia 2 - Ribeira do Vascão obstáculo CNCF Para obtenção dos parâmetros dimensionais necessários à caracterização do obstáculo e à aplicação do ICF, nomeadamente a altura dos açudes foi utilizada uma estação total Leica TC307. No que se refere ao rio Sabor seguiu-se a mesma metodologia, tendo o trabalho incidido sobre todo o curso do rio desde a sua entrada em Portugal até ao ponto onde se inicia a influência da albufeira do escalão de montante do aproveitamento hidroelétrico do Baixo Sabor, cerca de 5600 metros a jusante da confluência com o rio Maçãs. No entanto, as características da envolvente à linha de água, em particular da galeria ripícola, tornam pouco eficaz o levantamento de obstáculos com o uso das imagens de satélite. Verificou-se que por aquele método só parcialmente se identificam os obstáculos, sendo necessário muito mais trabalho de campo do que inicialmente previsto. Nos trabalhos de campo realizados entre os dias 30 de junho e 4 de julho de 2014 foram identificados e caracterizados 16 obstáculos, 15 dos quais localizados no Parque Natural de Montesinho. Devido às condições de caudais elevados que se registaram em 2014 não foi possível completar o trabalho de campo 13/73

14 para o rio Sabor. O resto do trabalho de campo será realizado até ao final da primavera de Assim, opta-se por apresentar os resultados do trabalho referente ao rio Sabor apenas no primeiro semestre de 2016, num relatório dedicado exclusivamente àquele rio. 14/73

15 5 Apuramento da pontuação final do ICF Conforme descrito no relatório AVALIAÇÃO DA CONTINUIDADE FLUVIAL EM PORTUGAL Criação das bases para a inventariação e caracterização de obstáculos em linhas de água, de setembro de 2014, após todo o trabalho de avaliação descrito anteriormente que culmina com o preenchimento das folhas de campo, cujos modelos são fornecidos em Solà et al., 2011 (bloco 1), procede-se ao apuramento da pontuação final, que permite avaliar o nível de qualidade do obstáculo em termos de transponibilidade pelos peixes. O apuramento da pontuação final obtém-se através do preenchimento do bloco 3. As fichas preenchidas relativas aos obstáculos avaliados são apresentadas no anexo I. A pontuação final obtida, que corresponde ao valor do Índice de Continuidade Fluvial ICF varia entre 0 e 110, a qual permite classificar os obstáculos em 5 classes de qualidade, em sintonia com as classes de qualidade da Diretiva-Quadro da Água, conforme descrito no quadro 6. Índice Classe de qualidade Interpretação 95 Excelente Todos os grupos de peixes potencialmente presentes deslocam-se livremente em todas as condições hidrológicas. Ausência de obstáculos para os peixes ou obstáculos parcial ou totalmente demolidos Bom A maioria dos grupos de peixes potencialmente presentes transpõe o obstáculo em todas as condições hidrológicas. Presença de pequeno obstáculo ou obstáculo com uma boa passagem para peixes Razoável A maioria ou alguns dos grupos de peixes potencialmente presentes, em todas ou em algumas condições hidrológicas. Presença de um obstáculo moderadamente transponível pelos peixes com uma passagem para peixes muito específica ou pouco funcional Medíocre Apenas uma ou poucas espécies dos grupos de peixes potencialmente presentes transpõem o obstáculo e apenas em determinadas condições hidrológicas. Presença de um obstáculo com uma passagem para peixes muito específica ou pouco funcional. < 25 Mau Nenhuma espécie dos grupos de peixes potencialmente presentes ou apenas algumas espécies em condições hidrológicas muito excecionais conseguem transpor o obstáculo. Presença de grande obstáculo sem passagem para peixes ou com um dispositivo muito pouco ou não funcional. Quadro 6 Classes de qualidade de obstáculos e intervalos do índice ICF correspondentes, segundo Solà et al. (2011) 15/73

16 A classificação de excelente (ICF 95) corresponde a um obstáculo transponível segundo o conceito desenvolvido por Mallen-Cooper (1993), ou seja um obstáculo equipado com uma ou mais passagens para peixes eficazes, que permite a transposição para montante e para jusante de 95% de todas as espécies e indivíduos, funcionando corretamente em pelo menos 95% das condições de escoamento. No caso dos obstáculos potenciais, identificados como pontes e vaus não revestidos, não é viável a aplicação da metodologia seguida nas fichas do ICF. Neste caso optou-se por uma análise subjetiva, baseada na observação e aplicação direta das classes de qualidade anteriormente referidas. Assim, dado que as pontes identificadas, apesar de localmente introduzirem uma ligeira perturbação no escoamento, não limitam a transponibilidade nas secções da linha de água em que se localizam, optou-se por atribuir-lhes o valor 95 do ICF, limite inferior da classificação excelente. No que se refere aos vaus não revestidos, dado que não se identificou, em nenhum dos casos, alteração significativa da morfologia do leito nem perturbação percetível das condições de escoamento, optou-se por lhes atribuir o valor 110 do ICF, correspondente ao limite superior da classificação excelente. Por aquela razão não são apresentadas quaisquer fichas de avaliação daqueles obstáculos potenciais. 6 Dificuldades e constrangimentos na aplicação do ICF à ribeira do Vascão De acordo com Solà et al. (2011) o ICF pode ser aplicado a qualquer infraestrutura hidráulica fluvial que constitua obstáculo aos movimentos longitudinais da ictiofauna. No entanto, aquele índice foi desenvolvido numa realidade concreta, os rios da Catalunha, onde não ocorrem todo o tipo de infraestruturas hidráulicas. Deste modo há que proceder a adaptações. O índice classifica as infraestruturas em três grupos, de acordo com a sua morfologia geral: (A) Estruturas em que a água passa totalmente sobre uma soleira, criando uma queda de água de altura variável (açudes e barragens); (B) Estruturas em que a água passa totalmente através de um ou vários orifícios de dimensão variada, podendo formar-se ou não uma pequena queda de água (passagens hidráulicas em vias de comunicação); (C) Estruturas com uma soleira com um declive muito suave, em que toda a água passa sobre esta soleira sem que forme uma queda de água a jusante da mesma (barreiras de estabilização do leito, pequenos açudes). 16/73

17 Os parâmetros a medir são os seguintes: Figura 1 Classificação de obstáculos para aplicação do ICF (Solà et al., 2011) Tw espessura da soleira descarregadora, expresso em metros (m). Tz carga sobre a soleira descarregadora (m). h diferença de cota entre a crista do descarregador e o nível de água imediatamente a jusante do obstáculo (m). z profundidade de água imediatamente a jusante do obstáculo (m). d altura média dos orifícios por onde circula a água (m). No caso (B) é avaliada a velocidade média do escoamento no interior do orifício (Vorif), expresso em metro por segundo (ms -1 ). Na situação (C) é avaliado o declive longitudinal da estrutura (δ long ), expresso em percentagem (%), a velocidade média do escoamento (v med ), expresso em metro por segundo (ms -1 ) e a presença de turbulência na extremidade jusante do obstáculo (Turb), em que 0 significa sem turbulência e 1 significa com turbulência. A realidade na ribeira do Vascão, em termos de infraestruturas hidráulicas, apesar de diferente da descrita em Solà et al. (2011) é suscetível de ser adaptada, permitindo uma aplicação das metodologias descritas. Assim, os açudes presentes na ribeira do Vascão, apresentam uma face jusante inclinada, sem a formação da queda de água clássica, sugerindo estar-se perante uma situação intermédia entre (A) e (C). No entanto, devido ao elevado valor de h, optou-se por aplicar os critérios da situação (A), que melhor caracterizam este tipo de obstáculos. No caso dos vaus revestidos, como apresentam uma soleira horizontal segundo o eixo longitudinal da linha de água e uma maior ou menor queda a jusante, foram considerados obstáculos do tipo (A) sendo registados os parâmetros correspondentes. Estes obstáculos caracterizam-se por valores de Tw muito elevados relativamente ao valor de h, e por valores muito reduzidos de Tz, o qual constitui muitas vezes a principal limitação destas estruturas, associado a valores também geralmente diminutos de z. 17/73

18 Ainda no que se refere aos vaus revestidos, estas estruturas demonstraram constituir obstáculos muito significativos sendo, no entanto, o seu impacte muito dependente dos caudais na ribeira em cada momento. Deste modo, uma avaliação rigorosa destes obstáculos deverá incidir sobre diferentes épocas do ano, com particular relevo para as épocas mais importantes para as migrações das espécies de peixes presentes. Por outro lado, o tipo de obstáculos existentes e o tipo de margens da ribeira criam condições que garantem a transponibilidade da maioria dos obstáculos pelas enguias, espécie que apresenta características peculiares de locomoção. Assim, a quase totalidade dos obstáculos analisados permite a passagem do Grupo G2, constituído apenas pela enguia, o que significa, na prática, que se está a distorcer o impacte da infraestrutura na fauna piscícola no seu todo, pois a classificação é beneficiada por este facto. 18/73

19 7 Descrição dos obstáculos identificados na ribeira do Vascão Obstáculo CNCF Data 7 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 59'4.50''W e 37 o 23'48.65''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Soleira de ponte 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições Ponte rodoviária na estrada N2. O escoamento não é afetado significativamente em condições normais. Não constitui obstáculo para a ictiofauna. ICF 95 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 3 - Fotografia da ponte (CNCF000001) tirada da margem esquerda. 19/73

20 Obstáculo CNCF Data 7 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 57'37.64''W e 37 o 24'36.74''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições Vau revestido a pedra asfaltada, assoreado a montante e a jusante, não criando obstáculo significativo. ICF 90 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 4 - Fotografia do vau (CNCF000002) tirada da margem direita. 20/73

21 Obstáculo CNCF Data 7 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 57'4.19''W e 37 o 24'22.52''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau revestido a pedra criando condições hidrodinâmicas que impedem a passagem da ictiofauna para grande parte dos caudais afluentes em época de migração. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 5 - Fotografia do vau (CNCF000003) tirada da margem esquerda. 21/73

22 Fotografia 6 - Fotografia do vau (CNCF000003) tirada da margem esquerda, mostrando a face jusante onde se forma uma pequena queda de água intransponível pela ictiofauna para a maioria das condições de escoamento em época de migração. 22/73

23 Obstáculo CNCF Data 7 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 55'54.07''W e 37 o 24'21.37''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau revestido a pedra criando condições hidrodinâmicas que impedem a passagem da ictiofauna para grande parte dos caudais afluentes em época de migração. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 7 Fotografia do vau (CNCF000004) em que todo o caudal da ribeira se distribui sobre a laje pavimentada com um desenvolvimento longitudinal com 5 m e uma espessura da lâmina de água 0,07m que impossibilita a deslocação dos peixes. 23/73

24 Fotografia 8 - Fotografia do vau (CNCF000004) que apesar de formar um obstáculo de pequena queda (h=0,15m) e com profundidade a jusante que pode chegar a 0,35m, verifica-se que a queda não é vertical e apresenta roturas de pendente no escoamento o que torna este obstáculo praticamente intransponível em condições normais de caudal. Fotografia 9 - Fotografia do vau (CNCF000004) com vista de jusante onde é evidente a impossibilidade de transposição pelos peixes salvo em condições de caudais elevados, os quais ocorrem apenas alguns dias por ano e nem sempre nos períodos coincidentes com as migrações da ictiofauna. 24/73

25 Obstáculo CNCF Data 7 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 55'16.94''W e 37 o 24'37.92''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau sem revestimento 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições. Vau sem revestimento, não constituindo obstáculo para a ictiofauna. ICF 110 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 10 Fotografia do vau (CNCF000005) mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira nem alterações nas condições do escoamento. 25/73

26 Obstáculo CNCF Data 7 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 55'4.33''W e 37 o 24'30.37''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 03 Obsoleto Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude em pedra arrumada com estrutura intacta. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 11 Fotografia do açude (CNCF000006) mostrando a face de jusante em maio de /73

27 Fotografia 12 Fotografia do açude (CNCF000006) mostrando a face de montante em outubro de /73

28 Obstáculo CNCF Data 7 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 55'3.45''W e 37 o 24'32.13''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau com revestimento de betão, totalmente assoreado e colmatado com vegetação a montante. ICF 60 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 13 Fotografia do vau (CNCF000007) a partir da margem esquerda, onde se pode observar o assoreamento e a colmatação com vegetação na face montante. 28/73

29 Obstáculo CNCF Data 7 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 54'7.33''W e 37 o 24'46.79''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau com revestimento de betão, totalmente assoreado a montante. ICF 60 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 14 Fotografia do vau (CNCF000008) a partir da margem esquerda, onde se pode observar o assoreamento na face montante. 29/73

30 Fotografia 15 Fotografia do vau (CNCF000008) a partir da margem esquerda, onde se pode observar a queda a jusante, que apesar de pequena (h=0,10m) constitui um obstáculo significativo dado a lâmina de água sobre a soleira do vau ter uma altura reduzida (T z=0,02m) e se prolongar por quase 4 metros. Obstáculo CNCF Data 29 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 53'35.61''W e 37 o 25'51.49''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Soleira de ponte 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições Ponte rodoviária. O escoamento não é afetado significativamente em condições normais. Não constitui obstáculo para a ictiofauna. ICF 95 Ver ficha avaliação Anexo I 30/73

31 Obstáculo CNCF Data 8 de julho de 2015 Coordenadas 7 o 52'38.85''W e 37 o 25'56.44''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 03 Obsoleto Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude em pedra arrumada com estrutura parcialmente degradada. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 16 Fotografia do açude (CNCF000010) mostrando a face de jusante em 8 de julho de /73

32 Obstáculo CNCF Data 7 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 52'27.81''W e 37 o 26'9.57''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau sem revestimento 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições. Vau sem revestimento, não constituindo obstáculo para a ictiofauna. ICF 110 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 17 Fotografia do vau (CNCF ) mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira nem alterações nas condições do escoamento. 32/73

33 Obstáculo CNCF Data 8 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 51'19.45''W e 37 o 26'24.02''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau sem revestimento 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições. Vau sem revestimento, não constituindo obstáculo para a ictiofauna. ICF 110 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 18 Fotografia do vau (CNCF ) mostrando o atravessamento rodoviário no período seco ( ) 33/73

34 Fotografia 19 Fotografia do vau (CNCF ) mostrando o lado jusante no período seco ( ) 34/73

35 Obstáculo CNCF Data 8 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 51'24.67''W e 37 o 26'43.65''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau sem revestimento 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições. Vau sem revestimento, não constituindo obstáculo para a ictiofauna. ICF 110 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 20 Fotografia do vau (CNCF ) mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira nem alterações nas condições do escoamento. 35/73

36 Obstáculo CNCF Data 7 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 51'22.85''W e 37 o 26'47.80''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem hidráulica 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Passagem hidráulica com 10 tubos Ø150 e 4 tubos Ø80, introduzindo fortes limitações à passagem da ictiofauna. ICF 10 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 21 Fotografia da passagem hidráulica (CNCF000014) a partir da margem direita, onde se pode observar a face montante e alguns dos tubos de Ø /73

37 Fotografia 22 Fotografia da passagem hidráulica (CNCF000014) a partir da margem direita, onde se pode observar a face jusante e alguns dos tubos de Ø150 e uma queda da ordem dos 0,60m seguida de fundo rochoso. 37/73

38 Obstáculo CNCF Data 9 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 50'30.32''W e 37 o 26'52.47''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau com revestimento de pedra, formando uma pequena queda que pode ser limitante para a ictiofauna durante os períodos de caudais mais reduzidos. ICF 60 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 23 Fotografia do vau (CNCF000015) a partir da margem direita, onde se pode observar o assoreamento na face montante. 38/73

39 Obstáculo CNCF Data 8 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 49'1.65''W e 37 o 27'14.37''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 03 Obsoleto Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude em pedra arrumada com estrutura intacta. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 24 Fotografia do açude (CNCF000016) mostrando a face de montante em outubro de /73

40 Fotografia 25 Fotografia do açude (CNCF000016) mostrando a face de montante em outubro de Fotografia 26 Fotografia do açude (CNCF000016) mostrando a ribeira do Vascão para jusante do açude em outubro de 2014 Fotografia 27 Fotografia do açude (CNCF000016) mostrando a face de montante em maio de /73

41 Obstáculo CNCF Data 9 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 48'52.88''W e 37 o 27'18.58''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau com revestimento de betão. Não forma queda mas altera as condições de escoamento o que pode ser limitante para a ictiofauna durante os períodos de caudais mais reduzidos. ICF 60 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 28 Fotografia do vau (CNCF000017) a partir da margem esquerda, em 9 de maio de /73

42 Fotografia 29 Fotografia do vau (CNCF000017) a partir da margem direita, em 9 de maio de Fotografia 30 Fotografia do vau (CNCF000017) a partir da margem direita, com novo revestimento de betão em 8 de outubro de /73

43 Obstáculo CNCF Data 8 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 46'38.51''W e 37 o 28'23.58''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 03 Obsoleto Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau com revestimento de pedra e betão. Em adiantado estado de degradação e aparentemente pouco utilizado pois existe uma ponte próximo que o substitui. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 31 Fotografia do vau (CNCF000018) a partir da margem esquerda em 8 de outubro de /73

44 Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 46'36.82''W e 37 o 28'32.67''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude em pedra arrumada com estrutura intacta e moinho recuperado. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 32 Fotografia do açude (CNCF000019) mostrando a face de montante em maio de /73

45 Fotografia 33 Fotografia do açude (CNCF000019) mostrando a face de montante em maio de Fotografia 34 Vista geral do açude (CNCF000019) mostrando a face de jusante em outubro de /73

46 Obstáculo CNCF Data 29 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 46'36.62''W e 37 o 28'35.36''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Soleira de ponte 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições Ponte rodoviária. O escoamento não é afetado significativamente em condições normais. Não constitui obstáculo para a ictiofauna. ICF 95 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 35 - Fotografia dos pilares da ponte (CNCF000020) tirada da margem esquerda, onde se pode verificar que o escoamento não é afetado. 46/73

47 Obstáculo CNCF Data 8 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 44'43.12''W e 37 o 29'10.74''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau com revestimento para estabilização da soleira 70 Segurança de pessoas e bens 03 Obsoleto Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau revestido a pedra com betão. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. Ponte pedonal sobre o vau. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 36 Fotografia do vau (CNCF000021) a partir da margem direita, em 8 de outubro de /73

48 Fotografia 37 Fotografia do vau (CNCF000021) a partir da margem esquerda, em 8 de outubro de /73

49 Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 42'14.19''W e 37 o 29'57.09''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 04 Em ruína. Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude em pedra arrumada. Encontra-se semidestruído, não formando obstáculo significativo atualmente. ICF 85 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 38 Fotografia do açude (CNCF000022) mostrando a face de montante em outubro de /73

50 Fotografia 39 Fotografia do açude (CNCF000022) mostrando a face de montante em maio de Fotografia 40 Fotografia do açude (CNCF000022) em maio de 2014, mostrando a secção do corpo do açude que se encontra destruída, e que permite a circulação da ictiofauna. 50/73

51 Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 42'6.01''W e 37 o 29'57.00''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Soleira de ponte 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições Ponte rodoviária. O escoamento não é afetado significativamente em condições normais. Não constitui obstáculo para a ictiofauna. ICF 95 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 41 - Fotografia da ponte (CNCF000023) tirada da margem esquerda, mostrando em primeiro plano a secção destruída do açude CNCF (8 de maio de 2014). 51/73

52 Fotografia 42 - Fotografia da ponte (CNCF000023) tirada da margem esquerda em 8 de maio de /73

53 Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 42'4.11''W e 37 o 29'57.35''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem hidráulica 70 Segurança de pessoas e bens 03 Obsoleto Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Passagem hidráulica com 5 vãos de descarga (4 com b=2,7m e d=0,83/1,3m e 1 com b=1,5m e d=1,7m). Forma um obstáculo que pode ser limitante para a ictiofauna. O seu estado foi classificado como obsoleto pois, apesar de intacto, não tem atualmente qualquer utilidade, dado ter sido substituído por uma ponte que se encontra a poucos metros. ICF 60 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 43 Fotografia da face montante da passagem hidráulica (CNCF000024) a partir da margem esquerda, em 8 de maio de /73

54 Fotografia 44 Fotografia da face jusante da passagem hidráulica CNCF a partir da margem direita, em 8 de maio de À esquerda é possível observar a ponte CNCF que veio substituir esta passagem hidráulica. Fotografia 45 Fotografia da face jusante da passagem hidráulica CNCF000024, em 30 de outubro de /73

55 Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 41'23.67''W e 37 o 30'6.08''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude em pedra arrumada com estrutura intacta e moinho recuperado e funcional. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 46 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de jusante em 8 de maio de /73

56 Fotografia 47 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de montante e o moinho, em 8 de maio de Fotografia 48 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de montante, em 8 de maio de /73

57 Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 41'17.66''W e 37 o 30'9.09''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau sem revestimento 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições. Vau sem revestimento, não constituindo obstáculo para a ictiofauna. ICF 110 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 49 Fotografia do vau CNCF mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira nem alterações nas condições do escoamento (8 de maio de 2014). 57/73

58 Obstáculo CNCF Data 8 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 40'40.21''W e 37 o 30'16.87''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau sem revestimento 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições. Vau sem revestimento, não constituindo obstáculo para a ictiofauna. ICF 110 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 50 Fotografia do vau CNCF mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira (8 de outubro de 2014). 58/73

59 Obstáculo CNCF Data 8 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 39'58.77''W e 37 o 30'12.83''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau sem revestimento 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições. Vau sem revestimento, não constituindo obstáculo para a ictiofauna. ICF 110 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 51 Fotografia do vau CNCF mostrando que o atravessamento rodoviário não introduz alteração significativa na morfologia do leito da ribeira (8 de outubro de 2014). 59/73

60 Obstáculo CNCF Data 30 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 37'55.18''W e 37 o 29'46.18''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 04 Em ruína. Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições. Açude em pedra arrumada. O açude encontra-se totalmente destruído, restando apenas o canal de adução e o moinho. Não forma atualmente obstáculo significativo para a ictiofauna. ICF 85 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 52 Fotografia do local do açude CNCF com vista de montante. À direita extremidade montante do muro do canal, o qual se encontra praticamente intacto, apesar de assoreado (30 de outubro de 2014). 60/73

61 Fotografia 53 Fotografia do local do açude CNCF com vista de montante. À direita extremidade montante do muro do canal, o qual se encontra praticamente intacto, apesar de assoreado (30 de outubro de 2014). 61/73

62 Obstáculo CNCF Data 08 de julho de 2015 Coordenadas 7 o 36'23.79''W e 37 o 30'6.14''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude de pedra arrumada com canal e moinho. Estrutura quase intacta. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 54 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de jusante em 8 de julho de /73

63 Obstáculo CNCF Data 30 de outubro de 2014 Coordenadas 7 o 35'45.46''W e 37 o 30'19.34''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 02 Existente Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude de pedra arrumada com canal e moinho. Estrutura quase intacta, apenas com uma secção da parede do canal com 1m destruída. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 55 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de montante em 30 de outubro de /73

64 Fotografia 56 Fotografia do açude CNCF mostrando a face de montante em 30 de outubro de Fotografia 57 Fotografia do açude CNCF mostrando pormenor da estrutura, em 30 de outubro de /73

65 Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 34'51.51''W e 37 o 30'56.76''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Passagem a vau sem revestimento 70 Segurança de pessoas e bens 03 Obsoleto Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Vau sem revestimento mas regularizado com pedra. Forma um obstáculo que pode ser muito limitante para a ictiofauna devido a apresentar uma grande queda e à morfologia resultante da intervenção a jusante. ICF 35 Ver ficha avaliação Anexo I Fotografia 58 Fotografia do vau CNCF a partir da margem direita, em 8 de maio de /73

66 Fotografia 59 Fotografia do vau CNCF a partir da margem direita, mostrando a queda que se forma a jusante, bem como a morfologia alterada do leito (8 de maio de 2014). Figura 2 Desenho esquemático, sem escala, do vau CNCF000032, mostrando a queda que se forma a jusante, bem como a morfologia alterada do leito (gravura da autoria de Marta Santo, relatório interno, maio de 2014). 66/73

67 Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 34'45.44''W e 37 o 31'3.74''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 04 Atravessamento rodoviário Soleira de ponte 70 Segurança de pessoas e bens 02 Existente Não se considerou necessário efetuar quaisquer medições Ponte rodoviária na estrada N122. O escoamento não é afetado significativamente em condições normais. Não constitui obstáculo para a ictiofauna. ICF 95 Ver ficha avaliação Anexo I Obstáculo CNCF Data 8 de maio de 2014 Coordenadas 7 o 31'9.03''W e 37 o 31'35.39''N Tipo Sub-tipo Objetivo Estado Medições Observações 02 Açude Enrocamento 20 Indústria 04 Em ruína. Foram medidos os parâmetros necessários para aplicação do ICF (Quadro 7). Açude em pedra arrumada com vão parcialmente destruído junto à margem esquerda. Sofre a influência das marés. Permite a circulação da ictiofauna. ICF 85 Ver ficha avaliação Anexo I 67/73

68 Fotografia 60 Fotografia do açude CNCF com vista de jusante (8 de maio de 2014). Fotografia 61 Fotografia do açude CNCF com vista de montante (8 de maio de 2014). 68/73

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