Evidências de violação de CP em decaimentos de B ± h ± h + h no LHCb

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Evidências de violação de CP em decaimentos de B ± h ± h + h no LHCb"

Transcrição

1 Evidências de violação de CP em decaimentos de B ± h ± h + h no Fernando Rodrigues (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, Brasil Página do grupo /CBPF: Reunião de Trabalho sobre Interações Hadrônicas 1 3 e 4 de dezembro de 1 CBPF, Brasil F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 1/1

2 Outline Teoria Decaimentos B ± h ± h + h sem charm Dalitz plot O experimento Evidence of direct CP violation in B ± K ± π + π and B ± K ± K + K decays. -CONF Resultado preliminar com Ldt = 1 fb 1 Evidence of direct CP violation in B ± K + K π ± and B ± π ± π + π decays. -CONF Resultado preliminar com Ldt = 1 fb 1 Considerações finais Conclusão F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, /1

3 Teoria Acesso a b s(p e à transição de fase CKM b u (T. (CPV-Tipo I: Violação de CP (CPV esperada pela interferência entre os diagramas de árvore ( λ 4 e pinguim ( λ nos dois canais. (CPV-Tipo II: Para B ± K ± π + π : CPV através ρ, f e K por interferências no espaço de fase. (CPV-Tipo II: Para B ± K ± K + K : CPV através da interferências entre φ e f x 1 (ou não ressonantes. CPV na ressonância φ somente através da contribuição pinguim. Note que CPV-Tipo I a CPV-Tipo II são duas fontes diferentes de CPV. 1 fx representa qualquer ressonância com estado final K + K. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 3/1

4 Teoria Acesso a b d(p e à transição de fase CKM b u (T. (CPV-Tipo I: Violação de CP (CPV esperada pela interferência entre os diagramas de árvore ( λ 3 e pinguim ( λ 3 nos dois canais. (CPV-Tipo II: Para B ± π ± π + π : CPV através ρ e f por interferências no espaço de fase. (CPV-Tipo II: Para B ± K + K π ± : CPV através da interferências entre K e f x (ou não ressonantes. CPV na ressonância φ não esperado (para a estatística atual do. Note que Tipo I a Tipo II são duas fontes diferentes de CPV. fx representa qualquer ressonância com estado final K + K. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 4/1

5 Teoria CPV no Dalitz plot (DP é comumente estudado através de um análise de amplitude usando o modelo isobárico. Cada ressonância é incluida em uma soma coerente para o decaimento total. Interferências entre ressonâncias (paralelas ou cruzadas sonda para o DP CPV vem de diferenças nas amplitudes e fases de A e A. Fase forte ϕ não muda de sinal em A A. Fase fraca γ muda de sinal em A A. Alguns resultados nestes modos: Belle e BaBar: Evidência de CPV em B ± ρk ± (estado final K ππ. BaBar: Evidência de CPV em B ± φk ± (estado final KKK. Belle:PRL96,( BaBar:PRD78,(8 14 BaBar:PRD85,(1 111 F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 5/1

6 detector JINST 3 (8 S85 Excelente sistema de deteção de traços e vértices para decaimentos de B e D. Excelente identificação de partículas. Káons e píons viajam através de uma quantidade substancial de material. A possível assimetria de deteção é levada em consideração. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 6/1

7 B ± K ± π + π e B ± K ± K + K Mesma seleção para os dois canais exeto por cortes de identificação de partículas e vetos de ruídos. O B ± K ± π + π está conectado ao B ± K ± K + K através do estado final de interação π + π K + K. Surovtsev, et. al: PR D81 (1 161 A assimetria crua (A RAW pode ser interpretada como a soma das assimetrias CP física (A CP, produção (A P e instrumentação (A I A RAW CP (K ± h + h = A CP (K ± h + h + A P (B ± + A I (K ± O canal B ± J/ψ K ± é usado como canal de controle para extrair A P e A I. Então: Tem a mesma topologia dos canais B ± h ± h + h. A P é independente do estado final Não tem CPV: A CP (J/ψ K ± =, 1 ±, 7 PDG A RAW CP (J/ψ K ± =, 14 ±, 4 -CONF CONF-1-18 A CP (K ± h + h = A RAW CP (K ± h + h +, 14 +, 1 Grandeza medida: A RAW CP = N(B K h + h N(B + K + h + h N(B K h + h +N(B + K + h + h onde, N(B ± K ± h + h é o número de B ± K ± h + h. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 7/1

8 A CP do B ± K ± π + π e do B ± K ± K + K Candidates / ( 1. MeV/c N S = model evts N Comb B = 7984 Kππ + 34 evts combinatorial B Kπππ B η (ρ γk B πππ [MeV/c ] m Kππ Candidates / ( 1. MeV/c N S = model evts N Comb B = 9484 Kππ + 38 evts combinatorial B Kπππ B η (ρ γk B πππ [MeV/c ] m Kππ 1 fb 1 : (left plot N(B = ± 17; (right plot N(B + = 1754 ± 169; A CP (K ± π + π = +, 34 ±, 9(stat±, 4(syst±, 7(J/ψ K ±, 8σ Candidates / ( 1. MeV/c Medidas anteriores da B-factories: A CP (K ± π + π = +, 38 ±, PDG N S = 189 model + 11 evts N Comb B = 377 KKK + 8 evts combinatorial B KKπ B KKπ B D (KπK m [MeV/c KKK ] Candidates / ( 1. MeV/c N S = 1166 model evts N Comb B = 3951 KKK + 83 evts combinatorial B KKπ B KKπ B D (KπK m [MeV/c KKK ] 1 fb 1 : (left plot N(B = 189 ± 11; (right plot N(B + = 1166 ± 117; A CP (K ± K + K =, 46 ±, 9(stat±, 5(syst±, 7(J/ψ K ± 3, 7σ Medidas anteriores da B-factories: A CP (K ± K + K =, 17 ±, 3 PDG -CONF-1-18 Primeira evidências de CPV global em decaimentos de mésons B em três corpos sem charm. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 8/1

9 Dalitz plot do B ± K ± π + π -CONF-1-18 Janela de massa de 583 m(b < 4 MeV Resultados concordam com as B factories. Sem indicativo de CPV em m K ± π Alto CPV (positivo em baixos valores de m π + π. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 9/1

10 Dalitz plot do B ± K ± K + K -CONF-1-18 Janela de massa de 583 m(b < 4 MeV Sem resultados nas B factories. Alto CPV (negativo:: em baixo m K + K low. CPV em m K + K não está claramente low associado às ressonâncias. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 1/1

11 B ± K + K π ± e B ± π ± π + π -CONF-1-8 Estatística similares e grande quantidade de ruído Mesma seleção exeto por cortes de identificação de partículas e veto de ruído. A assimetria crua (A RAW pode ser interpretada como a soma das assimetrias CP física (A CP, produção (A P e instrumentação (A I. A RAW CP (π± h + h = A CP (π ± h + h + A P + A I ACC A RAW CP é a assimetria crua corrigida pela aceptância do Dalitz plot. Resultados usados de outras análises: A P extraida do canal de controle B ± J/ψ K ±. -CONF-1-18 Uma amostra grande D K ± π ± e D K + K usada para a medida de A I (K ±. : PRL 18 (1 161 A I (π ± extraida de uma grande amostra de D ±. : PL B713 (1 186 Então: A CP (π ± h + h = ACC A RAW CP (π± h + h A P A π D F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 11/1

12 A CP do B ± K + K π ± e do B ± π ± π + π Candidates / ( 1. MeV/c N = evts 5 S model N Comb = evts B KKπ combinatorial m (MeV/c KKπ Candidates / ( 1. MeV/c N = evts 5 S model N Comb = evts B KKπ combinatorial m (MeV/c KKπ 1 fb 1 : (left plot N(B = 619 ± 47; (right plot N(B + = 875 ± 5; A CP (K + K π ± =, 153 ±, 46(stat±, 19(syst±, 7(J/ψ K ± Medidas anteriores da B-factories: A CP (K + K π ± =, ±, 1(stat±, 3(syst PDG -CONF-1-8 3, σ Candidates / ( 1. MeV/c N S = model evts N Comb = evts B πππ combinatorial ππππ final state B Kππ m (MeV/c πππ Candidates / ( 1. MeV/c N S = model evts N Comb = evts B πππ combinatorial ππππ final state B Kππ m (MeV/c πππ 1 fb 1 : (left plot N(B = 718 ± 71; (right plot N(B + = 111 ± 66; A CP (π ± π + π = +, 1 ±, (stat±, 19(syst±, 7(J/ψ K ± 4, σ Medidas anteriores da B-factories: A CP (π ± π + π = +, 3 ±, 44(stat +,4 (syst PDG,37 F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 1/1

13 Dalitz plot do B ± π ± π + π -CONF-1-8 Janela de massa de 583 m(b < 4 MeV Alto CPV (positivo. CPV em m π + π não está claramente associado às ressonâncias. low F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 13/1

14 Zoom na região de maior CPV em B ± π ± π + π -CONF-1-8 Alto CPV em uma região do espaço de fase não associado a uma ressonância. A CP (região de π ± π + π = +, 6 ±, 75(stat ±, 3(syst ±, 7(J/ψ K ± 7, 6σ F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 14/1

15 Dalitz plot do B ± K + K π ± -CONF-1-8 Janela de massa de 583 m(b < 4 MeV Alto CPV (negativo em baixos valores de m K + K. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 15/1

16 Zoom na região de maior CPV em B ± K + K π ± -CONF-1-8 Alto CPV em uma região do espaço de fase não associado a uma ressonância. BaBar observou uma estrutura similar em torno de 1,5GeV (ver backup. A CP (região de K + K π ± =, 671 ±, 67(stat ±, 8(syst ±, 7(J/ψ K ± 9, σ F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 16/1

17 Considerações finais B ± K ± K + K B ± K + K π ± B ± K ± π + π B ± π ± π + π /c 4 (GeV - m K - π m - + K K (GeV /c /c 4 (GeV high m π +π m (GeV /c 4 - π + π low (m π + π high > RAW A CP m + - K K (GeV /c 4 RAW A CP π mπ (GeV /c 4 low CPV não é uniforme no Dalitz plot. As regiões com maior CPV estão a baixa massa. CPV negativa para m K + K e positiva para m π + π. CPV não está claramente associada a estruturas ressonantes. Análises de amplitude futuras precisarão incorporar está característica. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 17/1

18 Considerações finais (não aprovado pela colaboração Além da assimetria de CP proveniente das amplitudes de interferência, deve haver uma assimetria induzida de CPT. Baseado nesta suposição, Wolfenstein escreveu sua "equação mestra": CPV pode ter duas contribuições: Os dados sugerem que o re-espalhamento π + π K + K pode ter um papel importante para CPV. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 18/1

19 4 + Considerações finais (não aprovado pela colaboração Alguns exemplos de questões em aberto em que uma colaboração com teóricos seria produtiva: O re-espalhamento π + π K + K tem um papel importante na medida de CPV? O que é a estrutura em m K + K no B ± K + K π ±? Re-espalhamento? Que modelo usar na análise de amplitude? (Não foi iniciada ainda. CPV não está claramente associada a estruturas ressonantes. /c Candidates / (.1 GeV m (GeV /c 4 K K Como interpretar todos os altos valores de CPV? O forneceu um monte de decaimentos com grande CPV, que precisam ser entendidos, além dos B ± h ± h + h. A análise B ± h ± h + h é responsabilidade do grupo /Brasil. Por ser toda realizada no país, facilita a interação com os teórico brasileiros interessados. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 19/1

20 Conclusão Evidência de CPV em B ± K ± π + π e B ± K ± K + K. -CONF-1-18 A CP (K ± π + π = +, 34 ±, 9(stat ±, 4(syst, 7(J/ψ K ±, 8σ A CP (K ± K + K =, 46 ±, 9(stat ±, 5(syst ±, 7(J/ψ K ± 3, 7σ Evidência de CPV em B ± π ± π + π e B ± K + K π ±. -CONF-1-8 A CP (π ± π + π = +, 1 ±, (stat ±, 19(syst, 7(J/ψ K ± A CP (K + K π ± =, 153 ±, 46(stat ±, 19(syst ±, 7(J/ψ K ± 4, σ 3, σ Observação de alto CPV em regiões de Dalitz plot: A CP (reg.π ± π + π = +, 6 ±, 75(stat ±, 3(syst ±, 7(J/ψ K ± A CP (reg.k + K π ± =, 671 ±, 67(stat ±, 8(syst ±, 7(J/ψ K ± 7, 6σ 9, σ Resultados apresentados hoje são com Ldt = 1 fb 1 adquirido em 11. Em 1 já temos Ldt >. fb 1 salvo em fita a serem somados aos dados apresentados hoje. Os resultados publicados e outras informações sobre o que é produzido pelo grupo /CBPF, você pode encontrar na nossa página: F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, /1

21 Backup Slides Pois backups as vezes são necessários... F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 1/1

22 Teoria A análise de amplitude tem uma característica específica: Diferença na amplitude de uma ressonância implica em uma diferença no número total de eventos para a ressonância. Diferença na fase fraca para um ressonância implica numa mudança na forma da banda da ressonância no espaço de fase. Os dois efeitos podem ser vistos onde a ressonância existe. Fast MC com diferença na amplitude em K π Fast MC com diferença de fase em ρk S Figuras extraidas de: I. Bediaga et al, PR D86, (1 365 F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, /1

23 Teoria Outros fatores podem influenciar na medida de CPV nos decaimentos B ± h ± h + h. Por exemplo, o teorema de CPT implica em: Como um exemplo, consideremos o decaimento do kaon: Alguns excessos (ou deficit de K + π + π + π em respeito ao K π π π + pode ser balanceado se os modos do pi são incluidos na análise. Devido ao teorema de CPT, temos de pensar todos os estados finais juntos, para poder entender a distribuição de CPV no Dalitz plot. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 3/1

24 B ± K ± π + π e B ± K ± K + K -CONF-1-18 A seleção explora a topologia do decaimento Traços com alto momento e momento transverso Traços com alto parâmetro de impacto em relação ao ponto de interação Candidato a B com grande distância de voo, momento e parâmetro de impacto em relação ao ponto de interação. Identificação de partícula é usado para separar káons de píons e vetar múons. Amostras diferentes baseadas na decisão de trigger são usadas para a medida. O B ± K ± π + π está conectado ao B ± K ± K + K através do estado final de interação π + π K + K. Surovtsev, et. al: PR D81 (1 161 A mesma seleção é usada nos dois canais para identificação de partícula e veto de ruído. Observável: A CP = Γ(B f Γ(B + f Γ(B f + Γ(B + f F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 4/1

25 Estratégia para medida de CPV A assimetria crua (A RAW pode ser interpretada como CP A RAW CP (K ± h + h = A CP (K ± h + h + A P (B ± + A I (K ± onde A CP é a assimetria física A P é a assimetria de produção de B + /B. A I (K ± é a assimetria de instrumentação que engloba a deteção de káons e reconstrução. O canal B ± J/ψ K ± é usado para extrair a assimetria de A I e A P : Então: Tem a mesma topologia dos canais B ± h ± h + h. A P é independente do estado final Não tem CPV: A CP (J/ψ K ± =, 1 ±, 7 PDG Mesma seleção é aplicada. Erro estatísitico do PDG será considerado em separado já que não é medido pelo. A P (B ± + A I (K ± = A RAW CP (J/ψ K ± A CP (J/ψ K ± onde A RAW CP (J/ψ K ± =, 14 ±, 4 -CONF CONF-1-18 A CP (K ± h + h = A RAW CP (K ± h + h +, 14 +, 1 F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 5/1

26 A RAW CP do B ± J/ψ K ± -CONF-1-18 B : 314 ± 179 B + : 3984 ± 18 Candidates / ( 1. MeV/c 6 N S = evts NB Comb = J/ψK evts model combinatorial B J/ψKπ m [MeV/c Kππ ] Candidates / ( 1. MeV/c 6 N S = evts NB Comb = J/ψK evts model combinatorial B J/ψKπ m [MeV/c Kππ ] Mesma seleção que os canais estudados, a menos dos cortes de indentificação de partículas. A RAW CP = N(B N(B + N(B + N(B + = ARAW CP (J/ψ K ± =, 14 ±, 4 F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 6/1

27 A RAW CP do B ± K ± π + π e do B ± K ± K + K Candidates / ( 1. MeV/c Candidates / ( 1. MeV/c B : ± 17 B + : 1754 ± 169 N S = model evts N Comb B = 7984 Kππ + 34 evts combinatorial B Kπππ B η (ρ γk B πππ [MeV/c ] m Kππ Candidates / ( 1. MeV/c N S = model evts N Comb B = 9484 Kππ + 38 evts combinatorial B Kπππ B η (ρ γk B πππ A RAW CP (B± K ± π + π = +, 18 ±, 7 [MeV/c ] m Kππ B : 189 ± 11 B + : 1166 ± 117 N S = 189 model + 11 evts N Comb B = 377 KKK + 8 evts combinatorial B KKπ B KKπ B D (KπK m [MeV/c KKK ] Candidates / ( 1. MeV/c N S = 1166 model evts N Comb B = 3951 KKK + 83 evts combinatorial B KKπ B KKπ B D (KπK m [MeV/c KKK ] A RAW CP (B± K ± K + K =, 6 ±, 7 -CONF-1-18 F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 7/1

28 Erro sistemático e resultados do B ± K ± π + π e do B ± K ± K + K -CONF-1-18 A principal fonte de incerteza sistemática são: Método de subtração:variáveis cinemáticas do káon apartir do canal de controle foram pesado para compatibilizar a mesma distribuição do káon do sinal. Correção de trigger: a medida foi executada usando amostras das diferentes amostras de trigger. Resultado final: A CP (K ± π + π = +, 34 ±, 9(stat ±, 4(syst, 7(J/ψ K ± A CP (K ± K + K =, 46 ±, 9(stat ±, 5(syst ±, 7(J/ψ K ±, 8σ 3, 7σ Medidas anteriores: A CP (K ± π + π = +, 38 ±, PDG A CP (K ± K + K =, 17 ±, 3 PDG Primeira evidências de CPV global em decaimentos de mésons B em três corpos sem charm. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 8/1

29 Dalitz plot do B ± K ± π + π e do B ± K ± K + K -CONF-1-18 Método criado pelo grupo para atacar o Dalitz plot: Uma binagem adaptativa é aplicada para definir os bins iguais números de entradas para a amostra total. Assimetria por bin (incluindo ruído: A N calculado em cada bin: CP A N CP (s, b = (s + b (s + b + (s + b + (s + b + F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 9/1

30 Dalitz plot do B ± K ± π + π e do B ± K ± K + K -CONF-1-18 m K + K low < m K + K high Espaço de fase sem B mass constraint. Espaço de fase sem subtração de ruído. Contribuição do méson D removida. Contribuição do J/ψ removida da amostra do B ± K ± π + π por ser o canal de controle. Eficiência é plana em todo o Dalitz plot. Janela de massa de 583 m(b < 4 MeV F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 3/1

31 B ± π ± π + π e B ± K + K π ± -CONF-1-8 Mesma seleção que foi aplicada na análise do B ± K ± π + π e B ± K ± K + K. Identificação de partícula é usado para separar káons de píons e vetar múons. Amostras diferentes baseadas na decisão de trigger são usadas para a medida. Estatística menor e com mais ruído. A mesma seleção é usada nos dois canais para identificação de partícula e veto de ruído. Assimetria de instrumentação e produção: Número par de káons Assimetria de instrumentação para píons estraida de uma amostra grande de D. Assimetria de produção do B ± extraida usando resultados da análise anterior. F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 31/1

32 Estratégia para medida de CPV -CONF-1-8 A assimetria crua (A RAW pode ser interpretada como CP A RAW CP (π± h + h = A CP (π ± h + h + A P + A I onde A CP é a assimetria física A P é a assimetria de produção de B + /B. A I é a assimetria de instrumentação que engloba a deteção e reconstrução. A RAW CP é a assimetria crua corrigida pela aceptância do Dalitz plot. Resultados usados de outras análises: A P extraida do canal de controle B ± J/ψ K ±. -CONF-1-18 Uma amostra grande D K ± π ± e D K + K usada para a medida de A I (K ±. : PRL 18 (1 161 A I (π ± extraida de uma grande amostra de D ±. : PL B713 (1 186 F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 3/1

33 A RAW CP do B ± π ± π + π e do B ± K + K π ± Candidates / ( 1. MeV/c Candidates / ( 1. MeV/c B : 718 ± 71 B + : 111 ± 66 N S = model evts N Comb = evts B πππ combinatorial ππππ final state B Kππ m (MeV/c πππ Candidates / ( 1. MeV/c N S = model evts N Comb = evts B πππ combinatorial ππππ final state B Kππ m (MeV/c πππ A RAW CP (B± π ± π + π = +, 15 ±, B : 619 ± 47 B + : 875 ± 5 N = evts 5 S model N Comb = evts B KKπ combinatorial m (MeV/c KKπ Candidates / ( 1. MeV/c N = evts 5 S model N Comb = evts B KKπ combinatorial m (MeV/c KKπ A RAW CP (B± K + K π ± =, 171 ±, 46 -CONF-1-8 F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 33/1

34 Erro sistemático e resultados do B ± π ± π + π e do B ± K + K π ± -CONF-1-8 A principal fonte de incerteza sistemática são: Aceptância: a aceptância sobre o Dalitz plot foi corrigida para a eficiência de deteção e reconstrução de B + e B. Cinemática do káon: A RAW CP (J/ψ K ± em bins do momento do káon é pesado pela razão das eficiências de K + e K extraído da amostra de D K + K. Resultado final: A CP (π ± π + π = +, 1 ±, (stat ±, 19(syst, 7(J/ψ K ± A CP (K + K π ± =, 153 ±, 46(stat ±, 19(syst ±, 7(J/ψ K ± 4, σ 3, σ Medidas anteriores: A CP (π ± π + π = +, 3 ±, 44(stat +,4 (syst PDG,37 A CP (K + K π ± =, ±, 1(stat ±, 3(syst PDG F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 34/1

35 Dalitz plot do B ± π ± π + π e do B ± K + K π ± m π + π low < m π + π high -CONF-1-8 Espaço de fase sem B mass constraint. Espaço de fase sem subtração de ruído. Contribuição do méson D removida. Eficiência é plana em todo o Dalitz plot. Janela de massa de 583 m(b < 4 MeV F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 35/1

36 Resultado do BaBar em B ± K + K π ± BaBar obtem resultados similares (porém eles não dividem em B + e B : F. Rodrigues, CBPF, Brazil CPV em B ± h ± h + h, 36/1

3 Decaimentos Hadrônicos de Charme em Três Corpos

3 Decaimentos Hadrônicos de Charme em Três Corpos 3 Decaimentos Hadrônicos de Charme em Três Corpos O interesse principal deste capítulo é o estudo dos fundamentos gerais da cinemática e dinâmica dos decaimentos de mésons charmosos em um estado final

Leia mais

para cada evento, os valores das variáveis consideradas relevantes para a análise dos dados.

para cada evento, os valores das variáveis consideradas relevantes para a análise dos dados. Seleção da Amostra Durante a coleta de dados, foram registrados 6. bilhões de eventos que ocupavam aproximadamente 3 TB, armazenados em 6 fitas magnéticas. Com a finalidade de tornar estes dados mais manipuláveis

Leia mais

Evidências experimentais da existência de uma nova dinâmica de produção de assimetria matéria antimatéria, em desintegrações do méson Beauty.

Evidências experimentais da existência de uma nova dinâmica de produção de assimetria matéria antimatéria, em desintegrações do méson Beauty. Evidências experimentais da existência de uma nova dinâmica de produção de assimetria matéria antimatéria, em desintegrações do méson Beauty. Questões gerais sobre violação de CP. Dinâmica da violação

Leia mais

Workshop da RENAFAE. Experimento LHCb

Workshop da RENAFAE. Experimento LHCb Workshop anual da RENAFAE Delegado: Alberto Reis (CBPF) Assessor: Andre Massafferri (CBPF) CBPF, PUC, UFRJ 17 de dezembro de 2010 1/ 37 A equipe CBPF Jussara Miranda (2), Pablo Diniz (tecnologista), Ignacio

Leia mais

Desenvolvimento de um método alternativo para análise do Dalitz plot do canal D + K K + π +

Desenvolvimento de um método alternativo para análise do Dalitz plot do canal D + K K + π + CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FÍSICAS Desenvolvimento de um método alternativo para análise do Dalitz plot do canal D + K K + π + Danielle Martins Tostes Rio de Janeiro Junho/212 CENTRO BRASILEIRO DE

Leia mais

Neste trabalho de tese, apresentamos o estudo do decaimento D + K S π π + π + (e seu conjugado de carga D K S π + π π implícito ao longo deste

Neste trabalho de tese, apresentamos o estudo do decaimento D + K S π π + π + (e seu conjugado de carga D K S π + π π implícito ao longo deste 1 Introdução Neste trabalho de tese, apresentamos o estudo do decaimento D + K S π π + π + (e seu conjugado de carga D K S π + π π implícito ao longo deste trabalho). O objetivo é estudar a formação de

Leia mais

Estudo do Decaimento B ± K ± π ± π no Experimento LHCb

Estudo do Decaimento B ± K ± π ± π no Experimento LHCb Rafael Silva Coutinho Estudo do Decaimento B ± K ± π ± π no Experimento LHCb Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo Programa de Pós

Leia mais

Resumo. Λ c em pp e p Pb, cujos resultados já representam um artigo em elaboração, e elétrons de

Resumo. Λ c em pp e p Pb, cujos resultados já representam um artigo em elaboração, e elétrons de 2 Resumo O presente relatório tem como objetivo apresentar as atividades que foram desenvolvidas durante os anos de 2015 e 2016 deste projeto de pós-doutorado. Destacam-se: a análise de Λ c em pp e p Pb,

Leia mais

Decaimentos do Méson B em Três Hádrons

Decaimentos do Méson B em Três Hádrons CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FÍSICAS LAFEX - LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL Identificação de Violação de CP em Decaimentos do Méson B em Três Hádrons Álvaro Gomes dos Santos Neto Tese de doutorado

Leia mais

Investigando as propriedades da matéria nuclear em colisões de íons pesados relativísticos

Investigando as propriedades da matéria nuclear em colisões de íons pesados relativísticos Investigando as propriedades da matéria nuclear em colisões de íons pesados relativísticos Luiz Fernando Mackedanz luiz.mackedanz@ufrgs.br Grupo de Fenomenologia de Partículas de Altas Energias (GFPAE)

Leia mais

3 Chuveiros Extensivos de Ar

3 Chuveiros Extensivos de Ar 3 Chuveiros Extensivos de Ar Chuveiros extensivos de ar são cascatas de partículas que se propagam pela atmosfera. Elas são geradas pela interação dos raios cósmicos primários de alta energia com as moléculas

Leia mais

Experimentos em Física de Altas Energias. probabilidades e distribuições método de Monte Carlo geração de eventos e cálculo de integrais

Experimentos em Física de Altas Energias. probabilidades e distribuições método de Monte Carlo geração de eventos e cálculo de integrais Vitor Oguri Experimentos em Física de Altas Energias caráter probabilístico convolução dos dados simulações de eventos Métodos estatísticos probabilidades e distribuições método de Monte Carlo geração

Leia mais

Reações Fotonucleares em Energias Intermediárias e Altas. Airton Deppmam

Reações Fotonucleares em Energias Intermediárias e Altas. Airton Deppmam Reações Fotonucleares em Energias Intermediárias e Altas Airton Deppmam 1 Sumário Introdução; Medidas de seção de choque de fotoabsorção total; Resultados experimentais e novos problemas; Análise dos problemas

Leia mais

Matéria e Anti-matéria no Universo e o LHCb. Ignacio Bediaga Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas

Matéria e Anti-matéria no Universo e o LHCb. Ignacio Bediaga Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Matéria e Anti-matéria no Universo e o LHCb Ignacio Bediaga Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Início do século XX Lorde Kelvin (1900) Conferência na Royal Society A completude da Física: A mecânica

Leia mais

ESTUDOS DO MODELO PADRÃO NO EXPERIMENTO LHCb. Murilo Rangel

ESTUDOS DO MODELO PADRÃO NO EXPERIMENTO LHCb. Murilo Rangel ESTUDOS DO MODELO PADRÃO NO EXPERIMENTO LHCb Murilo Rangel Fundamental Elementar Indivisível Século IV a.c. 2 Idade Média 3 Física Previsão Compreensão Descrição Século XVIII 4 Unificação Uma Teoria Século

Leia mais

O que é o desbalanço de Matéria e Anti-matéria no Universo? Ignacio Bediaga Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas

O que é o desbalanço de Matéria e Anti-matéria no Universo? Ignacio Bediaga Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas O que é o desbalanço de Matéria e Anti-matéria no Universo? Ignacio Bediaga Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas "Do que a matéria é feita?" O Átomo dinâmico do Séc XX Partículas alfa Rutherford: Átomo

Leia mais

MÉTODOS ESTATÍSTICOS PARA ANÁLISE DE DADOS

MÉTODOS ESTATÍSTICOS PARA ANÁLISE DE DADOS MÉTODOS ESTATÍSTICOS PARA ANÁLISE DE DADOS LEANDRO DE PAULA UFRJ Escola de Inverno do IFGW A Física de Partículas do Novo Século julho de 2014 PROGRAMA DO CURSO Introdução à Probabilidade e Estatística

Leia mais

2 Violação de Carga Paridade

2 Violação de Carga Paridade 2 Violação de Carga Paridade 2.1 Simetrias C, P e T Uma das questões primordiais na discussão sobre a natureza da matéria está relacionada à simetria. Desde as brilhantes discussões de Emmy Noether, já

Leia mais

interação forte (no interior dos núcleos) não depende das massas nem das cargas elétricas

interação forte (no interior dos núcleos) não depende das massas nem das cargas elétricas Vitor Oguri prótons e nêutrons - mesmo spin ( J = ½ ) interação forte (no interior dos núcleos) não depende das massas nem das cargas elétricas prótons e nêutrons, genericamente conhecidos como núcleons,

Leia mais

Se pensarmos em um campo sem massa (m = 0) e cuja fonte externa é uma carga pontual. Por outro lado, para esta teoria livre sabemos que (eq. 109.

Se pensarmos em um campo sem massa (m = 0) e cuja fonte externa é uma carga pontual. Por outro lado, para esta teoria livre sabemos que (eq. 109. Teoria Quântica de Campos I 178 Se pensarmos em um campo sem massa (m = 0) e cuja fonte externa é uma carga pontual temos que φ(x) = φ(x) é justamente 1/ x (o Laplaciano agindo em φ(x) tem produzir a delta)

Leia mais

Matéria e Anti-matéria no Universo e o LHCb

Matéria e Anti-matéria no Universo e o LHCb Matéria e Anti-matéria no Universo e o LHCb Escola de Professores no CERN em Língua Portuguesa. Ignacio Bediaga - Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Início do século XX Lorde Kelvin (1900) Conferência

Leia mais

Assimetria Matéria-Antimatéria, Violação de CP e a participação brasileira no LHCb

Assimetria Matéria-Antimatéria, Violação de CP e a participação brasileira no LHCb , Violação de CP e a participação brasileira no LHCb Prof. Departamento de Física, PUC-Rio Escola de Professores no CERN em Língua Portuguesa 4 9 de Setembro de 2011 e CPV Hoje Veremos... 1 Física de Partículas...

Leia mais

Quarks Q= 1 Q=0. ν e. ν τ

Quarks Q= 1 Q=0. ν e. ν τ 2 O Modelo Padrão O Modelo Padrão é a teoria mais bem sucedida até agora para descrever as partículas elementares 1 das quais está composta a matéria, bem como as interações entre elas. As partículas elementares

Leia mais

LHCb e a Assimetria MatériaAntimatéria. Ignacio Bediaga: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas

LHCb e a Assimetria MatériaAntimatéria. Ignacio Bediaga: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas LHCb e a Assimetria MatériaAntimatéria Ignacio Bediaga: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas LHCb e a Assimetria MatériaAntimatéria Ignacio Bediaga: Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas Gedankenexperiment

Leia mais

distribuição perto do pico

distribuição perto do pico Teoria Quântica de Campos I 178 Em espalhamentos relativísticos o mesmo ocorre, as partículas iniciais podem se combinar para formar estados instáveis, que então decaem em outros, por exemplo: Na amplitude

Leia mais

DECAIMENTOS DE MÉSONS B E O FENÔMENO DE VIOLAÇÃO DE CARGA-PARIDADE

DECAIMENTOS DE MÉSONS B E O FENÔMENO DE VIOLAÇÃO DE CARGA-PARIDADE DECAIMENTOS DE MÉSONS B E O FENÔMENO DE VIOLAÇÃO DE CARGA-PARIDADE Aluno: Rafael Silva Coutinho Orientador: Carla Göbel Burlamaqui de Mello Introdução Neste ano de 008, entra em funcionamento o tão esperado

Leia mais

E a proporcionalidade entre os dois vai ser, de novo, a seção de choque: ( eq ) densidade por área

E a proporcionalidade entre os dois vai ser, de novo, a seção de choque: ( eq ) densidade por área Teoria Quântica de Campos I 30 E a proporcionalidade entre os dois vai ser, de novo, a seção de choque: ( unidades de área, consistentemente ) densidade por área ( eq. 30.1 ) velocidade relativa volume

Leia mais

Análise de Dalitz Plot do decaimento D! K! K! K! e Projeto de emulador de padrão de dados no VErtex LOcator no Experimento LHCb

Análise de Dalitz Plot do decaimento D! K! K! K! e Projeto de emulador de padrão de dados no VErtex LOcator no Experimento LHCb Análise de Dalitz Plot do decaimento D! K! K! K! e Projeto de emulador de padrão de dados no VErtex LOcator no Experimento LHCb Aluno: Rafael Tourinho Aoude Orientador: Carla Göbel Burlamaqui Departamento

Leia mais

O propagador do Fóton: Fazemos uma mudança de variáveis em A:

O propagador do Fóton: Fazemos uma mudança de variáveis em A: Teoria Quântica de Campos I 156 Fazemos uma mudança de variáveis em A: Já sabemos que a ação é invariante de Gauge, então: e vamos assumir que O[A] também tenha esta propriedade (o que é obrigatório para

Leia mais

Dispositivos e Circuitos de RF

Dispositivos e Circuitos de RF Dispositivos e Circuitos de RF Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Análise de Redes de Micro-ondas (Páginas 165 a 178 do Livro texto) Tópicos: Tensão e corrente equivalentes em Guias de Onda Matrizes de Impedância

Leia mais

Decaimento radioativo

Decaimento radioativo Decaimento radioativo Processo pelo qual um nuclídeo instável transforma-se em outro, tendendo a uma configuração energeticamente mais favorável. Tipos de decaimento: (Z, A) * (Z, A) (Z, A) (Z, A)! γ!

Leia mais

Voltando ao cálculo da seção de choque, podemos simplificar bastante a equação 207.1

Voltando ao cálculo da seção de choque, podemos simplificar bastante a equação 207.1 Teoria Quântica de Campos I 210 ( eq. 210.1 ) ( seguindo a mesma lógica ) ( eq. 210.2 ) Voltando ao cálculo da seção de choque, podemos simplificar bastante a equação 207.1 (eq 207.1) do quatro termos

Leia mais

O Universo Homogêneo II:

O Universo Homogêneo II: Parte III O Universo Homogêneo II: Breve História Térmica do Universo Equação de estado e temperatura Se kt >> mc 2 : relativístico p ρ/3 Se kt

Leia mais

ESTUDO E SIMULAÇÃO DE DECAIMENTOS RESSONANTES DO MÉSON D NO EXPERIMENTO LHCb

ESTUDO E SIMULAÇÃO DE DECAIMENTOS RESSONANTES DO MÉSON D NO EXPERIMENTO LHCb 74 ESTUDO E SIMULAÇÃO DE DECAIMENTOS RESSONANTES DO MÉSON D NO EXPERIMENTO LHCb STUDY AND SIMULATION OF RESONANT DECAYS OF THE D MESON IN THE LHCb EXPERIMENT Fernanda Gonçalves Abrantes, abrantesfg@gmail.com

Leia mais

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema.

Theory Portugues BR (Brazil) Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema. Q3-1 LHC - Grande Colisor de Hádrons (10 pontos). Por favor, leia as instruções gerais que se encontram no envelope separado antes de iniciar este problema. Neste problema, iremos estudar a física do acelerador

Leia mais

Observatório Pierre Auger

Observatório Pierre Auger Observatório Pierre Auger Carla Bonifazi Resultados 2010 Reunião Anual RENAFAE - Dec 2010 Para medir raios cósmicos de ultra alta energia Observatório Pierre Auger Detecção Híbrida Detector de Superfície

Leia mais

Theory Portuguese (Portugal) Por favor leia as instruções gerais no envelope separado antes de começar este problema.

Theory Portuguese (Portugal) Por favor leia as instruções gerais no envelope separado antes de começar este problema. Q3-1 Large Hadron Collider (10 pontos) Por favor leia as instruções gerais no envelope separado antes de começar este problema. Nesta tarefa é discutida alguma física do acelerador de partículas LHC (Large

Leia mais

Masterclass do LHCb: Medida da assimetria entre as partículas B e B + no LHC

Masterclass do LHCb: Medida da assimetria entre as partículas B e B + no LHC Masterclass do LHCb: Medida da assimetria entre as partículas B e B + no LHC Alan da Silva G. de Souza Irina Nasteva Material instrucional associado à dissertação de mestrado apresentada ao Programa de

Leia mais

Predições para a produção difrativa do bóson de Higgs no LHC

Predições para a produção difrativa do bóson de Higgs no LHC Predições para a produção difrativa do bóson de Higgs no LHC Gustavo Silveira M.B. Gay Ducati, M.M. Machado, GGS, Phys.Rev. D83 (2011) 074005 M.B. Gay Ducati, GGS, arxiv:1104.3458 [hep-ph] Outline Motivação

Leia mais

Prática 7: Interferência I: Anéis de Newton

Prática 7: Interferência I: Anéis de Newton Prática 7: Interferência I: Anéis de Newton I - Introdução Nesta prática, vamos estudar os fenômenos de interferência que ocorrem com fontes de luz, verificando as leis físicas que governam tais processos.

Leia mais

RENAFAE Reunia o de Avaliac a o de Projetos. Experimento LHCb ()

RENAFAE Reunia o de Avaliac a o de Projetos. Experimento LHCb () RENAFAE Reunia o de Avaliac a o de Projetos Experimento LHCb Delegada: Carla Go bel Burlamaqui de Mello (PUC-Rio) Assessores: E rica Ribeiro Polycarpo Macedo (IF-UFRJ) Andre Massafferri Rodrigues (CBPF)

Leia mais

Influência da física difrativa em chuveiros atmosféricos extensos ultraenergéticos

Influência da física difrativa em chuveiros atmosféricos extensos ultraenergéticos Influência da física difrativa em chuveiros atmosféricos extensos ultraenergéticos Luan Arbeletche Orientador: Victor Gonçalves Coorientador: Márcio Müller Grupo de Altas e Médias Energias (GAME) Programa

Leia mais

FNC Física Moderna 2 Aula 26

FNC Física Moderna 2 Aula 26 FNC 0376 - Física Moderna Aula 6 1 Física Nuclear: cronologia do início Descoberta da Radioatividade (Becquerel) 1896 Separação química do Ra (Marie e Pierre Curie) 1898 Modelo atômico de Rutherford 1911

Leia mais

Estudo da Sensibilidade de Observação do Decaimento Raro no Detetor Otimizado LHCb.

Estudo da Sensibilidade de Observação do Decaimento Raro no Detetor Otimizado LHCb. UFRJ CERN-THESIS-2008-042 01/08/2005 Estudo da Sensibilidade de Observação do Decaimento Raro no Detetor Otimizado LHCb. Franciole da Cunha Marinho Orientadora: Sandra Filippa Amato Rio de Janeiro Agosto

Leia mais

Ressonâncias escalares: relações dinâmicas entre processos de espalhamento e decaimento

Ressonâncias escalares: relações dinâmicas entre processos de espalhamento e decaimento Universidade de São Paulo Instituto de Física Ressonâncias escalares: relações dinâmicas entre processos de espalhamento e decaimento Diogo Rodrigues Boito Orientador: Prof. Dr. Manoel Roberto Robilotta

Leia mais

Descoberta do Núcleo

Descoberta do Núcleo Unidade 3 Núcleo Atômico Descoberta do Núcleo Propriedades dos Núcleos Forças Nucleares Estabilidade Nuclear Ressonância Magnética Nuclear Consultas http://hyperphysics.phy-astr.gsu.edu/hbase/nuccon.html#nuccon

Leia mais

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas.

Definição. Os valores assumidos pelos estimadores denomina-se estimativas pontuais ou simplesmente estimativas. 1. Inferência Estatística Inferência Estatística é o uso da informção (ou experiência ou história) para a redução da incerteza sobre o objeto em estudo. A informação pode ou não ser proveniente de um experimento

Leia mais

Exercícios da 9 a aula

Exercícios da 9 a aula Exercícios da 9 a aula 1. Uma colisão inelástica. Um corpo de massa de repouso m 0, caminhando inicialmente com uma velocidade de 0, 6c, efetua uma colisão completamente inelástica com um corpo idêntico,

Leia mais

Teoria de Bandas 1 Elétrons Livres. CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1

Teoria de Bandas 1 Elétrons Livres. CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1 Teoria de Bandas 1 Elétrons Livres CF086 - Introdução a Física do Estado Sólido 1 Introdução Para iniciar a investigação da contribuição eletrônica para as propriedades físicas relevantes, vamos considerar

Leia mais

Física de Partículas

Física de Partículas matheus@ift.unesp.br http://www.ift.unesp.br/users/matheus/ Física de Partículas Parte 3 Ricardo D Elia Matheus Construindo o Modelo Padrão da Física de Partículas Onde estamos: sabemos qual teoria usar

Leia mais

FÍSICA MÓDULO EXTRA TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA II. Professor Ricardo Fagundes

FÍSICA MÓDULO EXTRA TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA II. Professor Ricardo Fagundes FÍSICA Professor Ricardo Fagundes MÓDULO EXTRA TÓPICOS DE FÍSICA MODERNA II RELATIVIDADE ESPECIAL Vamos começar com um exemplo: O píon (π + ou π ) é uma partícula que pode ser criada em um acelerador de

Leia mais

ESTUDO E SIMULAÇÃO DE DECAIMENTOS RESSONANTES DO MÉSON D NO EXPERIMENTO LHCb

ESTUDO E SIMULAÇÃO DE DECAIMENTOS RESSONANTES DO MÉSON D NO EXPERIMENTO LHCb ESTUDO E SIMULAÇÃO DE DECAIMENTOS RESSONANTES DO MÉSON D NO EXPERIMENTO LHCb Aluna: Fernanda Gonçalves Abrantes Orientadora: Carla Göbel Burlamaqui de Mello 1. Introdução Do que a matéria é feita? De forma

Leia mais

Aula 10 A matriz de Cabibbo-Kobayashi-Maskawa

Aula 10 A matriz de Cabibbo-Kobayashi-Maskawa Física de Partículas Aula 10 A matriz de Cabibbo-Kobayashi-Maskawa Violação de CP Jorge C. Romão Instituto Superior Técnico, Departamento de Física & CFTP A. Rovisco Pais 1, 1049-001 Lisboa, Portugal 10

Leia mais

Estudo da Produção do Boson de Higgs no LHCb. Nina O Neill - UFRJ - Bolsista faperj Professor Orientador: Murilo Rangel

Estudo da Produção do Boson de Higgs no LHCb. Nina O Neill - UFRJ - Bolsista faperj Professor Orientador: Murilo Rangel Estudo da Produção do Boson de Higgs no LHCb Nina O Neill - UFRJ - Bolsista faperj Professor Orientador: Murilo Rangel O LHC 2 O Large Hadron Collider (LHC) é um gigantesco acelerador de partículas situado

Leia mais

Busca de UHECRs em Regiões com Excesso de Emissão de Raios γ

Busca de UHECRs em Regiões com Excesso de Emissão de Raios γ Regiões com Excesso de, Ernesto Kemp, Rogério Menezes de Almeida, Bruno Daniel Instituto de Física Gleb Wataghin 10 de outubro de 2008 Em 1992 a colaboração do experimento JANZOS reportou a existência

Leia mais

Probabilidades. Wagner H. Bonat Elias T. Krainski Fernando P. Mayer

Probabilidades. Wagner H. Bonat Elias T. Krainski Fernando P. Mayer Probabilidades Wagner H. Bonat Elias T. Krainski Fernando P. Mayer Universidade Federal do Paraná Departamento de Estatística Laboratório de Estatística e Geoinformação 06/03/2018 WB, EK, FM ( LEG/DEST/UFPR

Leia mais

Propriedades Ondulatórias da matéria

Propriedades Ondulatórias da matéria Propriedades Ondulatórias da matéria 184 Postulado de de Broglie: A luz que apresenta fenômenos como difração e interferência tem também propriedades que só podem ser interpretadas como se ela fosse tratada

Leia mais

Bilineares do Campo de Dirac. Analogamente:

Bilineares do Campo de Dirac. Analogamente: Teoria Quântica de Campos I 133 ( eq. 133.1 ) Analogamente: ( eq. 133.2 ) Bilineares do Campo de Dirac Claramente, qualquer grandeza observável vai ter que ser composta do produto de um número par de campos

Leia mais

PROJETO TÉRMICO. Dimensionamento do Trocador de Calor

PROJETO TÉRMICO. Dimensionamento do Trocador de Calor PROJETO TÉRMICO Dimensionamento do Trocador de Calor Requisitos a serem observados O primeiro passo no projeto de um trocador de calor, antes do dimensionamento termohidráulico, consiste no estabelecimento

Leia mais

Estrutura de Helicidade em um referencial específico

Estrutura de Helicidade em um referencial específico Teoria Quântica de Campos I 82 Logo podemos fazer o crossing direto nas variáveis de Mandelstam e obter: Estrutura de Helicidade em um referencial específico Façamos novamente o cálculo da seção de choque

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 9. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 9. Roteiro Álgebra Linear I - Aula 9 1. Distância de um ponto a uma reta. 2. Distância de um ponto a um plano. 3. Distância entre uma reta e um plano. 4. Distância entre dois planos. oteiro 1 Distância de um ponto

Leia mais

Melissa Maria Cruz Torres. Medida da razão de ramificação do canal D + s π K + K + relativa ao canal D + s K K + π + no Experimento LHCb

Melissa Maria Cruz Torres. Medida da razão de ramificação do canal D + s π K + K + relativa ao canal D + s K K + π + no Experimento LHCb Melissa Maria Cruz Torres Medida da razão de ramificação do canal D + s π K + K + relativa ao canal D + s K K + π + no Experimento LHCb Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial

Leia mais

(MEU)DOUTORADO, REVISITADO

(MEU)DOUTORADO, REVISITADO (MEU)DOUTORADO, REVISITADO INTRODUÇÃO Durante os anos de 1980 até 1995 foram obtidos, experimentalmente, dados sistemáticos da Seção de Choque Não Inclusiva* de Fotofissão do limiar de fissão (~35 MeV)

Leia mais

Estudos da produção do bóson Z 0 decaindo num par de quarks bottom no experimento LHCb.

Estudos da produção do bóson Z 0 decaindo num par de quarks bottom no experimento LHCb. Estudos da produção do bóson Z 0 decaindo num par de quarks bottom no experimento LHCb. Royer Edson Ticse Torres. Orientador: Murilo Rangel. Dissertação de Mestrado IF-UFRJ 12 de setembro de 2013 Royer

Leia mais

MAE0229 Introdução à Probabilidade e Estatística II

MAE0229 Introdução à Probabilidade e Estatística II Exercício Entre jovens atletas, um nível alto de colesterol pode ser considerado preocupante e indicativo para um acompanhamento médico mais frequente. Suponha que são classificados como tendo taxa de

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 11 Distribuição de Sustentação, Arrasto e Efeito Solo

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 11 Distribuição de Sustentação, Arrasto e Efeito Solo Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 11 Distribuição de Sustentação, Arrasto e Efeito Solo Tópicos Abordados Distribuição Elíptica de Sustentação. Aproximação de Schrenk para Asas com Forma Geométrica

Leia mais

Mecânica Quântica Relativista: Colisões e Decaimentos

Mecânica Quântica Relativista: Colisões e Decaimentos apítulo Mecânica Quântica Relativista: olisões e Decaimentos eguimos aqui essencialmente o capítulo 6 do Griffiths [1]..1 Introdução omo vimos nas aulas anteriores há dois conceitos fundamentais para o

Leia mais

Marina Nielsen Instituto de Física USP

Marina Nielsen Instituto de Física USP Marina Nielsen Instituto de Física USP Marina Nielsen Instituto de Física USP Introdução à QCD: Elementos Invariância de gauge Introdução às Regras de Soma da QCD Partículas Elementares (metade do sec.

Leia mais

FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS

FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS FÍSICA NUCLEAR E PARTÍCULAS DETERMINAÇÃO DA ABUNDÂNCIA NATURAL DO 40 K O potássio natural é fracamente radioactivo, contendo uma parte em 10 4 de 40 K, um isótopo de potássio emissor de electrões. Conhecendo

Leia mais

γ φ φ φ χ Φ φ φ ρ Q λ ω φ φ φ φ φ φ φ φ φ φ φ φ ( ) χ χ & + = & [ ]{&& } + ([ ] + [ ]){ & } + [ ]{ } = { } [ ] [ ] [ ] {&& } [ ] { } { } {& } γ ψ γ φ γ = ψ + φ = = ψ φ = + + = + + φ = φ

Leia mais

Escola Politécnica FAP GABARITO DA P2 24 de outubro de 2006

Escola Politécnica FAP GABARITO DA P2 24 de outubro de 2006 P2 Física IV Escola Politécnica - 2006 FAP 2204 - GABARITO DA P2 24 de outubro de 2006 Questão 1 A. O comprimento de onda de corte para ejetar elétron da superfície do metal lantânio é = 3760 Å. (a) (0,5

Leia mais

Masterclass do LHCb: Medida do tempo de vida do D 0 no LHC

Masterclass do LHCb: Medida do tempo de vida do D 0 no LHC Masterclass do LHCb: Medida do tempo de vida do D 0 no LHC Alan da Silva G. de Souza Irina Nasteva Material instrucional associado à dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós- Graduação em

Leia mais

Interação Radiação-Matéria p/ Física de Partículas. Thiago Tomei IFT-UNESP Março 2009

Interação Radiação-Matéria p/ Física de Partículas. Thiago Tomei IFT-UNESP Março 2009 Interação Radiação-Matéria p/ Física de Partículas Thiago Tomei IFT-UNESP Março 009 Sumário Definição de detecção. Interações fundamentais. Processos de interação. Processos eletromagnéticos. Excitação/ionização.

Leia mais

Transmissão de impulsos em banda-base

Transmissão de impulsos em banda-base ransmissão de impulsos em banda-base ransmissão de impulsos através de um canal com ruído aditivo.3 O filtro adaptado e o correlacionador ransmissão de sinais em canais banda-base Introdução Consideremos

Leia mais

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta)

PROVAS Ciência da Computação. 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) PROVAS Ciência da Computação 2 a Prova: 13/02/2014 (Quinta) Reavaliação: 20/02/2014 (Quinta) Ajuste de Curvas Objetivo Ajustar curvas pelo método dos mínimos quadrados 1 - INTRODUÇÃO Em geral, experimentos

Leia mais

Física de Partículas 1: Os constituintes da matéria

Física de Partículas 1: Os constituintes da matéria Física de Partículas 1: Os constituintes da matéria Foto CERN L. Peralta O Big Bang Física de Partículas As diferentes escalas Uma equação para o electrão A equação de Dirac admite 2 tipos de soluções

Leia mais

O Elétron como Onda. Difração de Bragg

O Elétron como Onda. Difração de Bragg O Elétron como Onda Em 1924, de Broglie sugeriu a hipótese de que os elétrons poderiam apresentar propriedades ondulatórias além das suas propriedades corpusculares já bem conhecidas. Esta hipótese se

Leia mais

Espalhamento Rutherford

Espalhamento Rutherford Teoria Quântica de Campos I 199 Para desentrelaçar as contrações preciso fazer um número impar de permutações, o que produz mais um sinal (este é um exemplo em que aplicar diretamente as regras de Feynman,

Leia mais

Introdução à probabilidade e à estatística II. Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A Site:

Introdução à probabilidade e à estatística II. Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A   Site: Introdução à probabilidade e à estatística II Revisão Prof. Alexandre G Patriota Sala: 298A Email: patriota@ime.usp.br Site: www.ime.usp.br/ patriota Estatística Estatística: É uma ciência que se dedica

Leia mais

Curso de Cosmologia. 2013B Parte I. Aula 5. M a r t í n M a k l e r CBPF. Thursday, September 5, 13

Curso de Cosmologia. 2013B Parte I. Aula 5. M a r t í n M a k l e r CBPF. Thursday, September 5, 13 Curso de Cosmologia 2013B Parte I Aula 5 M a r t í n M a k l e r CBPF Cosmologia - CBPF 2013 Parte Ic O Universo Homogêneo II: Breve História Térmica do Universo Equação de estado e temperatura Se kt >>

Leia mais

Teoria de Cordas. Nelson R. F. Braga. Instituto de Física UFRJ. Tópicos em Física Geral I, 14 de junho de

Teoria de Cordas. Nelson R. F. Braga. Instituto de Física UFRJ. Tópicos em Física Geral I, 14 de junho de Teoria de Cordas Nelson R. F. Braga Instituto de Física UFRJ Página: www.if.ufrj.br/~braga Tópicos em Física Geral I, 14 de junho de 2016 2 Física das Partículas Elementares: Estuda os constituintes elementares

Leia mais

Distribuições Contínuas. Estatística. 7 - Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Contínuas UNESP FEG DPD

Distribuições Contínuas. Estatística. 7 - Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Contínuas UNESP FEG DPD Estatística 7 - Distribuição de Probabilidade de Variáveis Aleatórias Contínuas 7- Distribuição Uniforme A variável aleatória contínua pode ser qualquer valor no intervalo [a,b] A probabilidade da variável

Leia mais

Fundamentos da Teoria da Probabilidade

Fundamentos da Teoria da Probabilidade Fundamentos da Teoria da Probabilidade Edmar José do Nascimento (Princípios de Comunicações) http://www.univasf.edu.br/ edmar.nascimento Universidade Federal do Vale do São Francisco Sinais Aleatórios

Leia mais

Capítulo 3. Intermitência Tipo III. 3.1 Forma Normal

Capítulo 3. Intermitência Tipo III. 3.1 Forma Normal Capítulo 3 Intermitência Tipo III 3.1 Forma Normal A intermitência classificada por Pomeau e Manneville como tipo III pode ser associada a um mapa discreto da forma x n+1 = (1 + ɛ )x n + α x 2 n + η x

Leia mais

Gabarito P2. Álgebra Linear I ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa.

Gabarito P2. Álgebra Linear I ) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. Gabarito P2 Álgebra Linear I 2008.2 1) Decida se cada afirmação a seguir é verdadeira ou falsa. Se { v 1, v 2 } é um conjunto de vetores linearmente dependente então se verifica v 1 = σ v 2 para algum

Leia mais

1299 Circuitos elétricos acoplados

1299 Circuitos elétricos acoplados 1 Roteiro elaborado com base na documentação que acompanha o conjunto por: Osvaldo Guimarães PUC-SP Tópicos Relacionados Ressonância, fator de qualidade, fator de dissipação, largura de banda, acoplamento

Leia mais

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho

Eletromagnetismo II. Prof. Daniel Orquiza. Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza Eletromagnetismo II Prof. Daniel Orquiza de Carvalho Reflexão de Ondas em interfaces múltiplas (Capítulo 11 Páginas 417 a 425) Impedância de entrada Coef. de reflexão

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS. Trigonometria no Triângulo Retângulo e Funções Trigonométricas

LISTA DE EXERCÍCIOS. Trigonometria no Triângulo Retângulo e Funções Trigonométricas LISTA DE EXERCÍCIOS Pré-Cálculo UFF GMA 09 Trigonometria no Triângulo Retângulo e Funções Trigonométricas [0] (* Em sala de aula vimos como usar um quadrado e um triângulo equilátero para obter os valores

Leia mais

VIDA MÉDIA DOS MÚONS

VIDA MÉDIA DOS MÚONS RAIOS CÓSMICOS PRÓTONS INTERAGEM COM NÚCLEOS DA ATMOSFERA EXPLOSÃO DE SUPERNOVAS - CAMINHO LIVRE MÉDIO PARA INTERAÇÃO ~ 89 g/cm 2 - NA SUPERFÍCIE, PRESSÃO CORRESPONDE A 1033 g/cm 2 BOM! POUCOS PRÓTONS

Leia mais

Produção de Buracos Negros em Aceleradores

Produção de Buracos Negros em Aceleradores Produção de Buracos Negros em Aceleradores Universidade de São Paulo Esquema I. Motivação II. Grandes dimensões extras III. Fatos básicos sobre buracos negros IV. Buracos negros em aceleradores V. Conclusões

Leia mais

Matriz S e suas Propriedades

Matriz S e suas Propriedades Matriz S e suas Propriedades Patricia Gonçalves Moreira 1 1 Universidade Federal de Pelotas Departamento de Física Programa de Pós-Graduação em Física Pelotas-RS-Brasil 04 de novembro de 2016 Patricia

Leia mais

Detetores de Neutrons

Detetores de Neutrons Detetores de Neutrons Marcelo G Munhoz Técnicas Experimentais em Física de Partículas Elementares Detetores de Nêutrons Princípio básico de funcionamento: Conversão da energia do nêutron para uma partícula

Leia mais

Álgebra Linear I - Aula 8. Roteiro

Álgebra Linear I - Aula 8. Roteiro Álgebra Linear I - Aula 8 1. Distância de um ponto a uma reta. 2. Distância de um ponto a um plano. 3. Distância entre uma reta e um plano. 4. Distância entre dois planos. 5. Distância entre duas retas.

Leia mais

MA23 - Geometria Anaĺıtica

MA23 - Geometria Anaĺıtica MA23 - Geometria Anaĺıtica Unidade 1 - Coordenadas e vetores no plano João Xavier PROFMAT - SBM 8 de agosto de 2013 Coordenadas René Descartes, matemático e filósofo, nasceu em La Have, França, em 31 de

Leia mais

Erros em medidas e análises físicas e químicas

Erros em medidas e análises físicas e químicas Erros em medidas e análises físicas e químicas Erros sistemáticos: têm um valor definido e uma causa identificável e são da mesma ordem de grandeza para réplicas de medidas realizadas de maneira semelhante.

Leia mais

18/Maio/2016 Aula 21. Introdução à Física Nuclear. Estrutura e propriedades do núcleo. 20/Maio/2016 Aula 22

18/Maio/2016 Aula 21. Introdução à Física Nuclear. Estrutura e propriedades do núcleo. 20/Maio/2016 Aula 22 18/Maio/2016 Aula 21 Introdução à Física Nuclear Estrutura e propriedades do núcleo 20/Maio/2016 Aula 22 Radioactividade: Poder de penetração. Regras de conservação. Actividade radioactiva. Tempo de meia

Leia mais

Simetrias C, P e T para férmions

Simetrias C, P e T para férmions Teoria Quântica de Campos I 152 ( eq. 152.1 ) No entanto a corrente axial: só é conservada se o férmion em questão não tiver massa: Simetrias C, P e T para férmions ( eq. 152.2 ) Além da simetria de Lorentz

Leia mais

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS. Prof.

CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS. Prof. CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA AGROALIMENTAR UNIDADE ACADÊMICA DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS DISCIPLINA: FÍSICA II ONDAS Prof. Bruno Farias Ondas Uma onda surge quando um sistema é deslocado de sua posição

Leia mais

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos

Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos 1 Anexo 1 - Revisões de Teoria das Probabilidades e Processos Estocásticos Documento auxiliar à disciplina de Modelação, Identificação e Controlo Digital Alexandre Bernardino 003/005 IST-Secção de Sistemas

Leia mais

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA PS 3 de dezembro de 2015

Física IV Escola Politécnica GABARITO DA PS 3 de dezembro de 2015 1 QUESTÃO 1 Física IV - 4323204 Escola Politécnica - 2015 GABARITO DA PS 3 de dezembro de 2015 Um feixe de elétrons de massa m e velocidade v incide normalmente sobre um anteparo com duas fendas separadas

Leia mais