MAPEAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A DESLIZAMENTOS: UM COMPARATIVO DE TÉCNICAS PARA REGIÕES COM ALTA PLUVIOSIDADE NO ESTADO DE SANTA CATARINA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MAPEAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A DESLIZAMENTOS: UM COMPARATIVO DE TÉCNICAS PARA REGIÕES COM ALTA PLUVIOSIDADE NO ESTADO DE SANTA CATARINA"

Transcrição

1 MAPEAMENTO DE ÁREAS SUSCETÍVEIS A DESLIZAMENTOS: UM COMPARATIVO DE TÉCNICAS PARA REGIÕES COM ALTA PLUVIOSIDADE NO ESTADO DE SANTA CATARINA André Luis da Silva Bertoncini 1 Francisco Henrique de Oliveira 2 1 Universidade do Estado de Santa Catarina Laboratório de Geoprocessamento - GeoLab andre.sbertoncini@gmail.com 2 Universidade do Estado de Santa Catarina Laboratório de Geoprocessamento - GeoLab chicoliver@yahoo.com.br RESUMO É visível na paisagem, bem como é consolidado no meio científico, que a dinâmica hidrológica/hidrogeológica é o fator que mais contribui com os processos geomorfológicos na natureza. As interações entre propriedades do solo, topografia e precipitação são conhecidas e passíveis de serem espacialmente modeladas para apresentar áreas suscetíveis a deslizamentos. Através dos atuais avanços nas tecnologias de mapeamento, cientistas focaram suas pesquisas de modo que se permita executar na modelagem de parâmetros geomorfológicos e hidrogeológicos a caracterização e distribuição espacial de áreas suscetíveis a deslizamentos rasos, o que contribuiu sobremaneira na gestão de riscos geológicos. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo revisar a bibliográfia sobre a funcionalidade de dois modelos de suscetibilidade a deslizamentos espacialmente distribuídos (SINMAP e SHALSTAB), discutir suas especificidades e finalmente sugerir qual modelo se torna adequado/aplicável, considerando seu desempenho, para regiões com alta pluviosidade no Estado de Santa Catarina, como por exemplo o Vale do Itajaí e o Nordeste Catarinense. A metodologia se baseou na revisão bibliográfica e posterior análise dos parâmetros que definem o princípio de modelagem e por fim os resultados apresentados pelos dois modelos através de estudos que os empregaram. Os critérios de comparação entre os dois modelos foram principalmente definidos a partir da utilização de parâmetros hidrogeológicos; complexidade (número de parâmetros adotados) e acurácia espacial, ou seja, se a modelagem das áreas representaram in loco áreas com alta suscetibilidade a deslizamentos. Após a execução da devida análise dos parâmetros envolvidos nos modelos; foi constatado que o modelo SINMAP apresentou maior complexidade de parâmetros correlacionados com a estabilidade de encostas, bem como, caracterizou-se como mais representativo para o movimento sub-superficial da água no solo. Por outro lado, o modelo SHALSTAB, apresentou melhor acurácia espacial, uma vez que o mapeamento se comportou demonstrando claramente maior correlação com a distribuição de cicatrizes de deslizamentos. Além do mais o SHALSTAB é capaz de apresentar como resultado, espacialmente distribuído, valores de precipitação máxima para o desenvolvimento de deslizamentos rasos, o que numa perspectiva de gestão de riscos se torna extremamente útil e de maior valor se comparado ao modelo SINMAP. Finalmente, mesmo com menos parâmetros calculados na modelagem espacial o SHALSTAB apresenta resultados mais confiáveis e úteis (como os valores de precipitação máxima) para a gestão das Áreas Suscetíveis a Deslizamentos, e portanto, essa técnica de mapeamento de deslizamentos rasos enquadra-se como sendo a mais adequada a ser empregada em regiões com alto regime de precipitação no Estado de Santa Catarina, mais especificamente no Vale do Itajaí e Nordeste Catarinense. Palavras chaves: Deslizamentos, Suscetibilidade, Modelagem Espacial. 1

2 ABSTRACT It is observed in the landscape and has been well established in the literature that hydrologic/hydrogeologic dynamics is what drives the geomorphic processes in the nature. The interactions between soil properties, topographic shape, and precipitation are known and can be spatially modeled to present areas that may result in land failures. Throughout the current advances in mapping technology, scientists could focus their research on modeling geomorphic and hydrogeologic parameters to achieve a spatial distribution of areas susceptible to shallow landslides; which contributes enormously in the "geohazard" management. Thus, this study has the objective of review in the literature the functionality of two spatial-based landslide models (SINMAP and SHALSTAB), discuss their particularities, and finally suggest which model is more representative, considering its performance, for highly precipitation regions of Santa Catarina State, such as the Vale do Itajaí and Nordeste Catarinense. The methodology was based in literature review and forward parameter analysis and then the presented results from both models were analysed through studies that have employed it. The criteria of comparison between both models were mostly defined by the use of hydrogeologic parameters; complexity (number of parameters employed) and spatial accuracy, i.e. whether the modeling represents areas highly susceptible to landslides. After analysis completion of involved parameters in the models; was stated that SINMAP model presented a greater complexity of parameters correlated with slope stability; as well as featured as the most representative for represent underground water movement. On the other hand, the SHALSTAB model has presented a better spatial accuracy, once its mapping behaved showing main correlation with landslide scars. Therefore, SHALSTAB is capable of present as a result, spatially-distributed, critical precipitation values for the development of shallow landslides; which in the point of view of risk management became extremely useful and valuable whether compared with SINMAP model. Finally, even with few parameters into calculation SHALSTAB presented more reliable and trustful results (as the critical precipitation values) for the management of "Landslide Prone Areas", and therefore portraits as the most suitable model to be employed in regions with high precipitation patterns in the Santa Catarina State, more specifically in the Vale do Itajaí and Nordeste Catarinense. Keywords: Landslides, Susceptibility, Spatial Modeling. 1. INTRODUÇÃO É bem estabelecido na literatura e observado na paisagem que a dinâmica hidrológica/hidrogeológica é o fator que mais contribui com os processos geomorfológicos na natureza. A interação entre propriedades do solo, topografia e precipitação são conhecidas e passíveis de serem mapeadas a fim de apresentar áreas suscetíveis a deslizamentos. Através dos atuais avanços nas tecnologias de mapeamento, cientistas focaram suas pesquisas de modo que se permita executar na modelagem de parâmetros geomorfológicos e hidrogeológicos a caracterização e distribuição espacial de áreas suscetíveis a deslizamentos rasos, o que contribuiu sobremaneira na gestão de riscos geológicos. Deslizamentos representam um iminente impacto para a segurança da sociedade, infraestrutura e cultivos. Dessa forma, Slaymaker (2000) evidencia a importância de metodologias bem estruturadas na análise de riscos. Além do mais, o estudo da estabilidade de terrenos serve antes de mais nada para análises do uso solo e planejamento de recursos naturais, bem como para o planejamento local especifico. Zizioli et al. (2013) constata que diferentes métodos de análise de suscetibilidade a deslizamentos podem aumentar a qualidade e fidedignidade no julgamento final da estabilidade de encostas. Os passos mais importantes a serem seguidos neste tipo de análise são primeiramente identificar os fatores que afetam a estabilidade da encosta, excluir parâmetros de baixa relevância a fim de simplificar os modelos, e por fim escolher o modelo que melhor se encaixa para as características fisiográficas da encosta em análise. De modo geral, os modelos espaciais para mapeamento de deslizamentos são baseados em dois componentes principais: gravidade (que é comandada pela fricção e coesão do solo) e o conteúdo de água no solo. O último parâmetro é governado pela quantidade de água precipitada e seu movimento no ambiente sub-superficial, que é fortemente dependente da topografia. Dessa forma, o presente estudo tem por objetivo revisar a bibliográfia sobre a funcionalidade de dois modelos de suscetibilidade a deslizamentos espacialmente distribuídos (SINMAP e SHALSTAB), discutir suas especificidades e finalmente sugerir qual modelo se torna adequado/aplicável, considerando seu desempenho, para regiões com alta pluviosidade no Estado de Santa Catarina, como por exemplo o Vale do Itajaí e o Nordeste Catarinense. 1.1 Deslizamentos em Santa Catarina O estado de Santa Catarina é caracterizado pela variabilidade topográfica acentuada o qual reflete em extensas áreas de encostas inclinadas. Além do mais, os padrões de precipitação anuais atingem aproximadamente 2000 mm nas regiões do Vale do Itajaí e Nordeste Catarinense, com intensas taxas de precipitação concentrada nos meses de verão e primavera. 2

3 Garcia et al. (2011) caracterizou a litologia da região da bacia do Itajaí composta principalmente por granulítos e granitos, siltitos e rochas calcáreas. Predomina-se sedimentos finos, e em alguns casos com textura heterogênea, bem como pode ocorrer a formação de turfa. As planícies de inundação são compostas por Gleissolos e Espodossolos, devido a constante ocorrência de extravasamento do canal fluvial. Na região Nordeste de Santa Catarina (leia-se Serra do Mar) há a predominância de solos do tipo Cambissolo e Neossolos Litólicos. As encostas nessa região são cobertas por um solo de coloração avermelhada, chamado granulíto Archeano, o qual apresenta um manto de alteração de grande espessura (cerca de 12 m). Este tipo de solo se desenvolve sobre rochas graníticas de baixa permeabilidade. A presença de blocos envolvidos por uma matriz fina de sedimentos apresenta um indício da fragilidade dessas encostas. Além do mais a presença de descontinuidades no perfil do solo favorecem o desencadeamento de movimentos de massa (GARCIA et al., 2011). Segundo Marinho (2011) os movimentos de massa no estado de Santa Catarina ocorrem em encostas naturais e desmatadas, e em taludes de corte ou aterro (Figura 01). A tipologia dos movimentos de massa no estado caracterizam-se pelo predomínio de deslizamentos e fluxo de detritos. Após os desastres de 2008 foi possível observar que na maioria dos casos tratam-se de deslizamentos do tipo rotacional, translacional, corrida de detrito e escorregamentos complexos, respectivamente em ordem de frequência. Fig Exemplos de deslizamentos no Vale do Itajaí, nos desastres de Fonte: Marinho (2011). Os deslizamentos são caracterizados por apresentarem cicatrizes de pouca profundidade e por acontecerem de maneira repentina, ocorrendo principalmente em encostas de alta declividade. Os deslizamentos acontecem principalmente durante períodos de alta precipitação, o que permite cientistas a prever quantidades anômalas de precipitação e delimitar valores limítrofes para sua iniciação (GEERTSEMA et al., 2009). Por outro lado, as corridas de detritos são movimentos de massa aonde uma porção saturada de solo, rochas e detritos escoa rapidamente por uma encosta, tipicamente confinado em um canal e/ou zona convergente. Para a que a iniciação de fluxos de detritos aconteça, sedimentos e água devem estar presentes simultaneamente em uma encosta íngreme e confinados por zonas côncavas no terreno (GEERTSEMA et al., 2009). 1.2 Modelagem Espacial A maioria dos modelos de mapeamento são baseados em arquivos matriciais (rasters), que representam simplesmente qualquer superfície dividida em pixels com informações atribuídas. Modelagem espacial é o processo de atribuição de diferentes pesos para cada pixel a fim de alcançar a simulação de fenômenos espacialmente correlacionados. 2

4 No estudo de deslizamentos, diferentes camadas de informação são cruzadas para representar a probabilidade espacial de rupturas do talude acontecer em uma área particular. A Figura 02 exemplifica como a modelagem espacial funciona, em termos gerais. Dois parâmetros que contribuem para a ruptura do talude são ângulo da declividade e condutividade hidráulica; assim, um sistema ponderado é aplicado para representar o quanto cada um desses parâmetros afetam a estabilidade da encosta estudada, e finalmente a probabilidade da ocorrência de deslizamentos. Fig Ilustração de modelagem espacial aplicada aos deslizamentos. Fonte: Autor. 1.3 Mapeamento de Deslizamentos em Santa Catarina A utilização da modelagem espacial para o mapeamento de deslizamentos se inicia por Montgomery e Dietrich (1994). Os autores aplicaram a ideia inicial do modelo SHALSTAB (Shallow Landsliding Stability) na região das Olympic Mountains, Washington, USA. Á área de estudo foi compreendida para a bacia hidrográfica do córrego Split, caracterizado pela morfologia de um vale alongado gerado por processos glaciares. Apesar de não se localizar no estado de Santa Catarina, a geomorfologia e condições climáticas da área estudada são semelhantes. 2. MODELO SINMAP A metodologia utilizada no modelo SINMAP foi desenvolvida baseada em dois princípios: o modelo de estabilidade infinita de encostas desenvolvido por Hammond et al. (1992) e Montgomery e Dietrich (1994); e o índice de saturação topográfico desenvolvido também por Montgomery e Dietrich (1994). Ambas equações são incorporadas para a geração do índice de estabilidade, representado pelo modelo SINMAP (DEB e EL-KADI, 2009). 2.1 O Modelo de Estabilidade Infinita de Encostas O modelo de estabilidade infinita de encostas trata-se de um balanceamento entre componentes desestabilizastes da gravidade (tensão de cisalhamento) contra componentes estabilizadores representados pela fricção e coesão (resistência ao cisalhamento) de qualquer material depositado sobre um plano de falha paralelo a superfície (Figura 03). Fig Diagrama ilustrando o modelo de estabilidade infinita de encostas. Fonte: Deb e El-Kadi (2009). Esse modelo (Equação 01) é baseado no cálculo de um fator de segurança. Os componentes da gravidade são: ângulo da declividade (θ), densidade do solo úmido (ρ s ), densidade da água (ρ w ), aceleração da gravidade (g), profundidade vertical do solo (D) e a altura vertical do lençol freático (D w ). Por outro lado, os componentes estabilizadores são: coesão das raízes (C r ), coesão do solo (C s ) e ângulo de atrito interno do solo (ϕ). 3

5 2.2 Índice de Saturação Topográfica De acordo com Montgomery e Dietrich (1994), áreas com maior conteúdo de água no solo concentram sua distribuição em zonas convergentes (côncavas) de uma encosta, assim, deslizamentos são usualmente originados em tais áreas. Essas regiões são espacialmente previsíveis através da topografia e características do solo. O índice de saturação topográfica é comandado pela Equação 02: O parâmetro a é a área de contribuição específica, que é definido como a área de contribuição a montante (A) pela unidade de contorno da área de captação (b) definida pelo tamanho do pixel utilizado, de maneira simplificada a = A/b (Figura 04); T é a transmissividade, definida pela condutividade hidráulica vezes a profundidade do solo; R é o estado de equilíbrio do valor de recarga, e assim, o ângulo da declividade (θ) determina a recarga lateral entre cada pixel calculado. (1) (2) Fig Ilustração da área de contribuição específica (a); onde b é a unidade de contorno e A a área de contribuição. Fonte: Autor. Esse índice de é baseado em três fatores: (a) o fluxo sub-superficial lateral acontece no sentido do gradiente toporgráfico; (b) descarga lateral do fluxo de água para cada pixel é mantida pela recarga do estado de equilíbrio; e (c) o movimento lateral da água é uma função da transmissividade e ângulo da declividade. Sendo que R/T = x, tan ϕ = t e C pode ser utilizado em diferentes valores. 2.3 Índice de Estabilidade SINMAP Após a aquisição de informações referentes à ambos os fatores acima (item 2.1 e 2.2), os mesmos precisam ser incorporados em uma só equação, o índice de estabilidade SINMAP. O modelo permite ao usuário a simulação de dois cenários diferentes para um fator de segurança mínimo e máximo. No caso de um cenário com condições meteorológicas amenizadas (fator de segurança mínimo), com valores menores para os parâmetros C e t, e altos valores para x, áreas com um fator de segurança maior que 1 são consideradas incondicionalmente estáveis. Em outras palavras, o índice de estabilidade é representado pela probabilidade de o fator de segurança ser maior que 1 (Equação 03), neste caso são consideradas área não suscetíveis a ocorrências de deslizamentos. 4

6 O outro cenário, com valores maiores para C e t e menores para x, representando um evento de maior precipitação, a probabilidade de ruptura de encostas aumenta e os valores do índice de estabilidade se aproximam cada vez mais de 0 (Equação 04). (3) 2.4 Estudos Utilizando o SINMAP Zizioli et al. (2013) aplicaram o modelo SINMAP para o Norte da Itália (Figura 05). Os autores encontraram uma porcentagem de 18,7% para terrenos com alta instabilidade (lower threshold, upper threshold, defended classes) com um coeficiente de determinação de 0,79. O grau de acurácia do mapeamento foi extraído do mapeamento de cicatrizes de antigos deslizamentos na região. No Havaí, Deb e El-Kadi (2009) implementaram o modelo na terceira maior ilha do Havaí chamda Ilha de Oahu, para a simulação de um evento de alta precipitação. Foi constatado uma satisfatória correlação das classes upper e lower threshold com deslizamentos ocorridos na região, como visto no mapa final (Figura 06). (4) Fig. 05 Aplicação do SINMAP no Norte da Itália. Fonte: Zizioli et al. (2013). 5

7 3. SHALSTAB Fig. 06 Aplicação do SINMAP na maior ilha do Havaí (Oahu). Fonte: Deb e El-Kadi (2009). O modelo de estabilidade de deslizamentos rasos ou Shallow Landsliding Stability (SHALSTAB) calcula a suscetibilidade de deslizamentos rasos para uma área de contribuição combinando a equação da estabilidade infinita de encostas com o modelo de fluxo sub-superficial do estado de equilíbrio (LISTO e VIEIRA, 2012). O modelo SHALSTAB é semelhante ao SINMAP porém ao invés de apenas apresentar um mapa de índices o modelo também gera resultados com valores limítrofes de precipitação para a ruptura de encostas. Existem dois principais resultados obtidos a partir do modelo SHALSTAB. O primeiro é a relação entre os valores de precipitação e transmissividade do solo (Q/T), logaritimicamente transformados para atingir valores representativos. E o outro, é o valor limítrofe de precipitação para a ruptura de encostas, no entanto o mesmo só é possível de ser aplicado de posse de dados de transmissividade para a área analisada. 3.1 Equação do SHALSTAB O modelo SHALSTAB também é baseado em princípios físicos, dessa forma, sua equação representa a relação entre forças que podem resultar na instabilidade de encosta. A Equação 05 descreve como essas forças são correlacionadas para melhor representar medidas da instabilidade da encosta em questão. A descrição a seguir é baseada em Listo e Vieira (2012). Para o modelo SHALSTAB (Equação 05): Q é o valor crítico da precipitação em m/dia; T é a transmissividade do solo (m²/dia); θ é o ângulo da encosta (graus); a é a área de contribuição de um único pixel (m²); b é a unidade de contorno ou resolução do raster em metros (consulte a Figura 04); C é a coesão efetiva do solo (kpa); ρ w é a densidade da água (Kg/m³); g é a aceleração da gravidade (m/s²); z é a profundidade do solo (m); ϕ é o ângulo interno de atrito (graus); e ρ s é a densidade do solo (kn/m³). (5) 6

8 Os parâmetros topográficos como ângulo da encosta (θ), área de contribuição (a) e a unidade de contorno (b) são usualmente extraídos de Modelos Digitais de Terreno (MDTs), assim, quanto melhor a resolução espacial dessas imagens maior a acurácia dos resultados apresentados. No estudo executado por Listo e Vieira (2012) algumas propriedades do solo foram indiretamente extraídas entre a relação da litologia e a textura dos materiais superficiais. Esses parâmetros foram ângulo interno de atrito (ϕ), profundidade do solo (z), coesão do solo (C ) e densidade do solo (ρ s ). Os parâmetros listados acima também podem ser obtidos através da análise laboratorial de amostras do solo em estudo. 3.2 Resultados do SHALSTAB Log (Q/T) Esta seção também vai ser baseada em Listo e Vieira (2012), os quais aplicaram o modelo SHALSTAB para encostas densamente ocupadas de São Paulo capital. A análise Log (Q/T) permite que a área seja classificada entre sete classes de suscetibilidade a deslizamentos. Na Figura 07, valores de Log (Q/T) maiores que -2,2 são considerados estáveis; valores entre -2,2 e -3,1 apresentam uma instabilidade média (com as classes: estável insaturado, instável e insaturado, instável e saturado); e valores menores que -3,1 são consideradas áreas instáveis. Essas áreas instáveis são divididas em duas classes: Incondicionalmente instável e insaturado: onde tan θ > tan ϕ e a/b < (T/Q)sen θ. Isto significa que o ângulo da encosta é maior que o ângulo interno de atrito, entretanto, não é considerado como uma área saturada; Incondicionalmente instável e saturado: onde tan θ > tan ϕ e a/b > (T/Q)sen θ. Isto significa que a encosta é instável e existe a presença da concentração de fluxo sub-superficial da água, o que em um cenário extremo poderia causar a ruptura da encosta. Fig. 07 A aplicação Log (Q/T) do modelo SHALSTAB para uma bacia em São Paulo capital. Fonte: Listo e Vieira (2012) Precipitação Crítica (Q) A análise atravé dos valores de precipitação crítica correlacionam o total da intensidade da precipitação necessário para que uma encosta venha a romper. Valores altos significam que um evento de alta pluviosidade apresentará uma baixa probabilidade de ocorrência de deslizamentos. Uma vez que o valor descreve a capacidade de uma encosta em suportar a saturação de água no solo sem que a mesma se rompa. Já as áreas classificadas como cronicamente instáveis são suscetíveis a deslizamentos mesmo em condições de solo seco (ZIZIOLI et al., 2013). 7

9 A Figura 08 ilustra os valores de precipitação crítica aplicada no Norte da Itália. A intensidade de precipitação entre 0 50 mm/dia apresentam uma maior suscetibilidade de deslizamentos. Assim a probabilidade de rompimento da encosta decresce até 1000 mm/dia, depois desse valor o terreno é considerado estável. Fig. 08 A aplicação do valor de precipitação crítica do modelo SHALSTAB para uma bacia no Norte da Itália. Fonte: modificado de Zizioli et al. (2013). 4. DISCUSSÃO 4.1 SINMAP vs SHALSTAB Apesar das similaridades entre a entrada de dados de ambos os modelos, existem parâmetros que não são necessariamente utilizados para os mesmos (Tabela 01). TABELA 01 PARÂMETROS DE ENTRADA PARA OS MODELOS ANALISADOS, SINMAP E SHALSTAB. Dados de Entrada SINMAP SHALSTAB Ângulo da encosta (θ) Densidade do solo (ρs) Densidade da água (ρw) Ace. Gravidade (g) Profundidade do solo (z) Altura do lençol freático (Dw) Coesão das raízes (Cr) Coesão do solo (Cs) Ângulo de atrito interno (φ) Área de contribuição (a) Unidade de contorno (b) Descarga lateral (R) Transmissividade (T) Precipitação crítica (Q) Em termos da acurácia dos modelos Zizioli et al. (2013) realizou uma análise estatística para a mesma área para diferentes modelos, incluindo o SINMAP e SHALSTAB. A análise, intitulada ROC, correlaciona a quantidade de células consideradas instáveis com áreas que realmente apresentam deslizamentos (sensitividade); e as áreas consideradas estáveis foram comparadas aos limites das cicatrizes de deslizamentos (especificidade), a relação entre esses dois fatores é apresentada na Figura 09. O gráfico abaixo (Figura 09) demonstra que o modelo SHALSTAB apresenta uma melhor acurácia quando comparado a eventos observados no terreno. Entretanto, o modelo SINMAP também apresentou uma acurácia representativa, comparado a outros modelos utilizados na análise feita pelo estudo de Zizioli et al. (2013). 8

10 Fig. 09 Análise da acurácia entre diferentes modelos de suscetibilidade a deslizamentos. Fonte: Zizioli et al. (2013). 4.2 Parâmetros Importantes para as Encostas Catarinenses Visto o desenvolvimento de vegetação em estágios avançados na vertente Leste do estado de Santa Catarina, o modelo SINMAP representaria melhor o fenômeno pois leva em conta a coesão que as raízes exercem no solo na análise. De acordo com Jordan et al. (2009) a perda da força exercida pelas raízes pode ocasionar em deslizamentos, uma vez que as raízes adicionam coesão à coesão total do solo. Por outro lado, deslizamentos de grande magnitude acontecem no estado de Santa Catarina precedidos por longos períodos de condições úmidas, o que permite o aumento da poro-pressão do solo (GEERTSEMA et al., 2005). De acordo com a afirmação acima, quanto maior a poro-pressão maior a probabilidade de ocorrência de deslizamentos. Dessa forma, outro parâmetro importante é a altura do lençol freático, pois o mesmo, é condicionante do conteúdo de água presente no solo. Uma altura maior do lençol freático pode aumentar a poro-pressão e assim a suscetibilidade a deslizamentos. A descarga lateral utilizada no modelo SINMAP também contribui para o aumento da poro-pressão e instabilidade da encosta. Zizioli et al. (2013) constatou que a relação entre a descarga lateral (R) e a transmissividade (T) quantifica a saturação do solo em termos do estado de equilíbrio do fluxo sub-superficial, o qual considera ambos fatores hidrológicos e meteorológicos. Mesmo que o modelo SINMAP apresente um maior número de parâmetros que o modelo SHALSTAB, o último modela parâmetros essenciais no entendimento dos processos morfogenéticos do terreno. Além do mais, o modelo SHALSTAB trabalha com a entrada e saída de dados passíveis de serem monitorados ao longo do tempo, que é o caso do valor crítico de precipitação. 4.3 Avaliação dos Modelos Baseado na discussão apresentada acima algumas considerações serão feitas em relação a aplicabilidade dos modelos no estado de Santa Catarina: O modelo SINMAP apresenta uma maior complexibilidade em representar a ruptura de encostas, uma vez que calcula mais variáveis; O modelo SHALSTAB, de acordo com Zizioli e al. (2013), apresenta uma maior correlação com deslizamentos observados na paisagem, conferindo ao mesmo uma melhor acurácia; O modelo SHALSTAB é capaz de apresentar resultados finais (espacialmente distribuídos) como valores de precipitação crítica para o desenvolvimento de deslizamentos, o que em uma perspectiva da gestão de riscos aparenta ser mais útil que o modelo SINMAP. 5. CONCLUSÕES Ambos os modelos apresentaram repostas satisfatórias na previsão de áreas com alta probabilidade de ocorrência de deslizamentos rasos. O modelo SINMAP apresenta uma desvantagem em relação ao SHALSTAB pelo fato de não trabalhar diretamente com dados de precipitação, o que representa um parâmetro essencial para entender a dinâmica dos deslizamentos no estado de Santa Catarina. 9

11 O modelo SHALSTAB é capaz de calcular áreas com maior suscetibilidade e além do mais permite a geração de resultados finais como mapas que representam a intensidade necessária para o rompimento de determinada encosta. Esse tipo de informação é crucial a fim de desenvolver planos de gestão de riscos para áreas com alta probabilidade desses fenômenos. Finalmente, mesmo com menos parâmetros calculados na modelagem espacial o SHALSTAB apresenta resultados mais confiáveis e úteis (como os valores de precipitação máxima) para a gestão das Áreas Suscetíveis a Deslizamentos, e portanto, essa técnica de mapeamento de deslizamentos rasos enquadra-se como sendo a mais adequada a ser empregada em regiões com alto regime de precipitação no Estado de Santa Catarina, mais especificamente no Vale do Itajaí e Nordeste Catarinense. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DEB, S. K.; EL-KADI, A. I. Susceptibility assessment of shallow landslides on Oahu, Hawaii, under extreme-rainfall events. Geomorphology, v. 108, n. 9, p , Jan GARCIA, C. M. et al. Environmental management planning - considerations about the events occuring in Santa Catarina - Brazil in November Procedia Social and Behavorial Sciences, v. 19, n. 11, p , Mai GEERTSEMA, M. et al. Hillslope Processes. In: Bristish Columbia (Ed.). Compendium of forest hydrology and geomorphology in British Columbia. Victoria: BC, p GEERTSEMA, M. et al. An overview of recent large catastrophic landslides in northern British Columbia, Canada. Engineering Geology, v.83, n. 6, p , Jun HAMMOND, C. et al. Level I Stability Analysis. 2. ed. Washington: USDA, JORDAN, P. et al. Forest Management Effects on Hillslope Processes. In: Bristish Columbia (Ed.). Compendium of forest hydrology and geomorphology in British Columbia. Victoria: BC, p LISTO, F. L. R.; VIEIRA, B. C. Mapping of risk and susceptibility of shallow-landslide in the city of São Paulo, Brazil. Geomorphology, v. 169, n. 12, p , Jan MARINHO, R. R. Uso de imagens SAR orbitais em desastres naturais: mapeamento de inundações e deslizamentos de terra ocorridos em Novembro de 2008 no Vale do Itajaí - SC f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Sensoriamento Remoto, INPE, São José dos Campos, MONTGOMERY, D. R.; DIETRICH, W. E. A physically based model for the topographic control on shallow landsliding. Water Resources Research, v. 30, n. 4, p , Fev SLAYMAKER, O. Assessment of the geomorphic impacts in British Columbia. Ambio, v.29, p ZIZIOLI, D. et al. Comparison between different approachs to modelling shallow landslide susceptibility: a case history in Oltrepo Pavese, Northern Italy. Natural Hazards and Earth System Science, v. 13, n. 13, p , Mar

Modelos de Previsão de Áreas Sujeitas a Deslizamentos: Potencialidades e Limitações

Modelos de Previsão de Áreas Sujeitas a Deslizamentos: Potencialidades e Limitações Modelos de Previsão de Áreas Sujeitas a Deslizamentos: Potencialidades e Limitações Nelson F. Fernandes Depto. de Geografia, Inst. de Geociências UFRJ nelsonff@acd.ufrj.br PREVISÃO Timbé do Sul, SC (1995)

Leia mais

INSTABILIDADE EM TERRAÇOS AGRÍCOLAS NO VALE DO DOURO, PINHÃO. MODELAÇÃO MATEMÁTICA DE BASE FÍSICA

INSTABILIDADE EM TERRAÇOS AGRÍCOLAS NO VALE DO DOURO, PINHÃO. MODELAÇÃO MATEMÁTICA DE BASE FÍSICA INSTABILIDADE EM TERRAÇOS AGRÍCOLAS NO VALE DO DOURO, PINHÃO. MODELAÇÃO MATEMÁTICA DE BASE FÍSICA MODRIS Suscetibilidade a processos hidro-geomorfológicos no Norte de Portugal: Modelação matemática de

Leia mais

SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE DESLIZAMENTOS TRANSLACIONAIS SUPERFICIAIS COM RECURSO A MODELOS MATEMÁTICOS DE BASE FÍSICA (SERRA DA PENEDA)

SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE DESLIZAMENTOS TRANSLACIONAIS SUPERFICIAIS COM RECURSO A MODELOS MATEMÁTICOS DE BASE FÍSICA (SERRA DA PENEDA) SUSCETIBILIDADE À OCORRÊNCIA DE DESLIZAMENTOS TRANSLACIONAIS SUPERFICIAIS COM RECURSO A MODELOS MATEMÁTICOS DE BASE FÍSICA (SERRA DA PENEDA) SHALLOW LANDSLIDE SUSCEPTIBILITY ANALYSIS USING PHYSICAL BASED

Leia mais

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO MODELO SINMAP À RESOLUÇÃO DO MDT NA SIMULAÇÃO DE DESLIZAMENTOS NA BACIA DO RIO SAGRADO SERRA DO MAR PARANAENSE

ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO MODELO SINMAP À RESOLUÇÃO DO MDT NA SIMULAÇÃO DE DESLIZAMENTOS NA BACIA DO RIO SAGRADO SERRA DO MAR PARANAENSE ANÁLISE DA SENSIBILIDADE DO MODELO SINMAP À RESOLUÇÃO DO MDT NA SIMULAÇÃO DE DESLIZAMENTOS NA BACIA DO RIO SAGRADO SERRA DO MAR PARANAENSE Moura Bueno, K.E. (UFPR) ; Santos, I. (UFPR) ; Bauer Schultz,

Leia mais

Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes. Antonio Liccardo

Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes. Antonio Liccardo Análise estrutural aplicada à estabilidade de taludes Antonio Liccardo Taludes Superfícies inclinadas que delimitam um maciço terroso ou rochoso. Naturais ou Artificiais Taludes naturais ou encostas Taludes

Leia mais

do substrato gnáissico.

do substrato gnáissico. 55 6.2 - Descrição de eventos locais Informações obtidas em campo possibilitaram a descrição de eventos locais que permitem caracterizar situações práticas relacionadas aos processos erosivos. A presença

Leia mais

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto

15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto 15- Representação Cartográfica - Estudos Temáticos a partir de imagens de Sensoriamento Remoto O Sensoriamento Remoto é uma técnica que utiliza sensores, na captação e registro da energia refletida e emitida

Leia mais

Bairros Cota na Serra do

Bairros Cota na Serra do Geotecnia Ambiental Bairros Cota na Serra do Mar em Cubatão riscos em ebulição e planos de ação em andamento Os bairros localizados nas encostas da Serra do Mar, na cidade de Cubatão, passam por um processo

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA- HIDROLOGIA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1ª PARTE (ÁGUA SUBTERRÂNEA) 1- Como pode ser classificado um manancial de abastecimento? 2- De que são constituídos

Leia mais

5 Método de Olson (2001)

5 Método de Olson (2001) 6 5 Método de Olson (200) Na literatura existem várias técnicas empíricas para análise da liquefação de solos, como as de Campanella (985), Seed e Harder (990) e Olson (200). Neste capítulo é brevemente

Leia mais

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]:

O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: 4 Tornado de Projeto O tornado de projeto é admitido, para fins quantitativos, com as seguintes características [15]: Tornado do tipo F3-médio; Velocidade máxima de 233km/h = 64,72m/s; Velocidade translacional

Leia mais

Plataforma Integrada de Gestão e Accionamento de Cenários

Plataforma Integrada de Gestão e Accionamento de Cenários , Plataforma Integrada de Gestão e Accionamento de Cenários Cláudia Paixão A Ilha da Madeira apresenta um conjunto de riscos específicos entre os quais se destacam: Movimentação de Massas Cheias Rápidas

Leia mais

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto

4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto 4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças

Leia mais

Estudo da erosão causada pelo avanço urbano e perda de solo no entorno da rua Alameda Vicente Cocozza no município de Itapevi/SP

Estudo da erosão causada pelo avanço urbano e perda de solo no entorno da rua Alameda Vicente Cocozza no município de Itapevi/SP Encontro nacional De Águas Urbanas Estudo da erosão causada pelo avanço urbano e perda de solo no entorno da rua Alameda Vicente Cocozza no município de Itapevi/SP Eng. Elidio Nunes Vieira Engenheiro Civil

Leia mais

Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco.

Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco. Estabilização de uma área utilizando a contribuição da sucção: O caso de Barro Branco. Campos, L. E. P. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, ledmundo@ufba.br Fonseca, E. C. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, evan@ufba.br

Leia mais

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal. Capítulo Controle de Enchentes e Inundações 10 1. DEFINIÇÃO Enchente - caracteriza-se por uma vazão relativamente grande de escoamento superficial. Inundação - caracteriza-se pelo extravasamento do canal.

Leia mais

Diagnóstico, Monitoramento de Desastres Naturais com foco na Seca no Semiárido Nordestino

Diagnóstico, Monitoramento de Desastres Naturais com foco na Seca no Semiárido Nordestino Diagnóstico, Monitoramento de Desastres Naturais com foco na Seca no Semiárido Nordestino CEX Seca no Semiárido Nordestino CEMADEN-MCTI Brasília, 28 de Maio de 2015 2 Operação do CEMADEN EM FUNCIONAMENTO

Leia mais

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares

Erosão e Voçorocas. Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares Erosão e Voçorocas Curso: Arquitetura e Urbanismo Disciplina: Estudos Ambientais Professor: João Paulo Nardin Tavares O que é erosão? A erosão caracteriza-se pela abertura de enormes buracos no chão pela

Leia mais

Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Exatas Departamento de Geociências. Capítulo 11:

Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Exatas Departamento de Geociências. Capítulo 11: Universidade Federal do Amazonas Instituto de Ciências Exatas Departamento de Geociências Geologia Capítulo 11: Movimento de Massa Clauzionor Lima da Silva Movimento de Massa Inclui todos os processos

Leia mais

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO

ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE RESUMO ASPECTOS METEOROLÓGICOS ASSOCIADOS A EVENTOS EXTREMOS DE CHEIAS NO RIO ACRE Victor Azevedo Godoi 1, André Felipe de Matos Lopes 1, Audálio Rebelo Torres Jr. 1, Caroline R. Mazzoli da Rocha 2, Mariana Palagano

Leia mais

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico

Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico 44 Figura 18. Distâncias das estações em relação ao Inmet e Mapa hipsmétrico A Figura 18 servirá de subsídios às análises que se seguem, pois revela importantes informações quanto ao comportamento das

Leia mais

Os solos corr espondem ao manto de alter ação das rochas por processos de intemper ismo.

Os solos corr espondem ao manto de alter ação das rochas por processos de intemper ismo. Os solos corr espondem ao manto de alter ação das rochas por processos de intemper ismo. Quanto a or igem os solos podem ser: ELUVIAIS Originado da alter ação da r ocha matriz situada abaixo dele. ALUVIAIS

Leia mais

Juliana Aurea Uber, Leonardo José Cordeiro Santos. Introdução

Juliana Aurea Uber, Leonardo José Cordeiro Santos. Introdução ANÁLISE COMPARATIVA DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS DOS RIOS SAGRADO E MARUMBI: PRINCIPAIS CONDICIONANTES FÍSICOS PREDOMINANTES NA OCORRÊNCIA DE MOVIMENTOS DE MASSA¹ Universidade Federal do Paraná (UFPR) Juliana

Leia mais

APLICAÇÃO DE DOIS MÉTODOS FÍSICO-MATEMÁTICOS PARA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE ESTABILIDADE DAS VERTENTES DA BACIA DO RIO RIBEIRÃO / PARANAGUÁ-PR

APLICAÇÃO DE DOIS MÉTODOS FÍSICO-MATEMÁTICOS PARA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE ESTABILIDADE DAS VERTENTES DA BACIA DO RIO RIBEIRÃO / PARANAGUÁ-PR APLICAÇÃO DE DOIS MÉTODOS FÍSICO-MATEMÁTICOS PARA AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE ESTABILIDADE DAS VERTENTES DA BACIA DO RIO RIBEIRÃO / PARANAGUÁ-PR Josemar Pereira da Silva Universidade Federal do Paraná josemar@ufpr.br)

Leia mais

A Natureza, Seu Fator de Segurança e os Eventos de SC Reflexões sobre Reconstrução Emergencial

A Natureza, Seu Fator de Segurança e os Eventos de SC Reflexões sobre Reconstrução Emergencial Mesa Redonda Recuperação de áreas Degradadas por Catástrofes e Reconstrução Emergencial A Natureza, Seu Fator de Segurança e os Eventos de SC Reflexões sobre Reconstrução Emergencial Fernando A. M. Marinho

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DE VALES INTRAMONTANOS DA SERRA DA BOCAINA, DIVISA ENTRE OS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO

CLASSIFICAÇÃO DE VALES INTRAMONTANOS DA SERRA DA BOCAINA, DIVISA ENTRE OS ESTADOS DO RIO DE JANEIRO E SÃO PAULO CLASSIFICAÇÃO DE VALES INTRAMONTANOS DA SERRA DA BOCAINA, Ferraz, D. 1 ; Cronemberg, F. 2 ; Vicens, R. 3 ; 1 UFF Email:debora.ferraz93@gmail.com; 2 UFF Email:felipecron@gmail.com; 3 UFF Email:rsvicens@gmail.com;

Leia mais

INSTABILIDADE EM TERRAÇOS AGRÍCOLAS NO VALE DO DOURO, PINHÃO. MODELAÇÃO MATEMÁTICA DE BASE FÍSICA

INSTABILIDADE EM TERRAÇOS AGRÍCOLAS NO VALE DO DOURO, PINHÃO. MODELAÇÃO MATEMÁTICA DE BASE FÍSICA VII Congresso Nacional de Geomorfologia, Geomorfologia 2015 INSTABILIDADE EM TERRAÇOS AGRÍCOLAS NO VALE DO DOURO, PINHÃO. MODELAÇÃO MATEMÁTICA DE BASE FÍSICA INSTABILITY IN AGRICULTURAL TERRACES IN DOURO

Leia mais

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL

INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL INFLUÊNCIA DE FASES EXTREMAS DA OSCILAÇÃO SUL SOBRE A INTENSIDADE E FREQUÊNCIA DAS CHUVAS NO SUL DO BRASIL Alice M. Grimm Grupo de Meteorologia - Departamento de Física - Universidade Federal do Paraná

Leia mais

INFORMATIVO CLIMÁTICO

INFORMATIVO CLIMÁTICO GOVERNO DO MARANHÃO UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO NÚCLEO GEOAMBIENTAL LABORATÓRIO DE METEOROLOGIA INFORMATIVO CLIMÁTICO MARANHÃO O estabelecimento do fenômeno El Niño - Oscilação Sul (ENOS) e os poucos

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental CARTA DE SUSCETIBILIDADE A MOVIMENTOS GRAVITACIONAIS DE MASSA E INUNDAÇÃO DO MUNICÍPIO DE BOM JESUS DO NORTE - ES Marcely Ferreira Machado

Leia mais

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial

Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Estudo da ilha de calor urbana em cidade de porte médio na Região Equatorial Paulo Wilson de Sousa UCHÔA (1); Antônio Carlos Lola da COSTA (2) Mestrando em Recursos Naturais da Amazônia Universidade Federal

Leia mais

MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL

MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL MODELAGEM DA PRODUÇÃO DE SEDIMENTOS USANDO CENÁRIO AMBIENTAL ALTERNATIVO NA REGIÃO NO NOROESTE DO RIO DE JANEIRO - BRAZIL SEDIMENT YIELD MODELING USING AN ALTERNATIVE ENVIRONMENTAL SCENARIO IN NORTHWESTERN

Leia mais

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio

Fundações I. UNIVERSIDADE: Curso: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático. Aluno: RA: Professor Douglas Constancio UNIVERSIDADE: Curso: Fundações: Escoramento de Escavação / Abaixamento de Lençol Freático Aluno: RA: Professor: Disciplina: Professor Douglas Constancio Fundações I Data: Americana, agosto de 2004. 0 FUNDAÇÕES:

Leia mais

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR

EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI SUPERIOR EVOLUÇÃO DO TRANSPORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PARAGUAI Grizio-orita, E.V. 1 ; Souza Filho, E.E. 2 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA Email:edineia_grizio@hotmail.com; 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

Leia mais

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO

FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO FACULDADE SUDOESTE PAULISTA CURSO - ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA - HIDROLOGIA APLICADA EXERCÍCIO DE REVISÃO 1. CONCEITUE HIDROLOGIA? Ciência que trata da água na terra, em relação a sua ocorrência, Circulação,

Leia mais

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos

O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos O Código Florestal, Mudanças Climáticas e Desastres Naturais em Ambientes Urbanos Carlos A. Nobre Secretaria de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento - SEPED Ministério de Ciência, Tecnologia

Leia mais

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução GERAÇÃO DE VIAGENS 1.Introdução Etapa de geração de viagens do processo de planejamento dos transportes está relacionada com a previsão dos tipos de viagens de pessoas ou veículos. Geralmente em zonas

Leia mais

6 Construção de Cenários

6 Construção de Cenários 6 Construção de Cenários Neste capítulo será mostrada a metodologia utilizada para mensuração dos parâmetros estocásticos (ou incertos) e construção dos cenários com respectivas probabilidades de ocorrência.

Leia mais

Figura 1.3 Deslizamento na barragem Lower San Fernando, em 1971 (Earthquake Engineering Research Center, University of California, Berkeley, USA).

Figura 1.3 Deslizamento na barragem Lower San Fernando, em 1971 (Earthquake Engineering Research Center, University of California, Berkeley, USA). 1 Introdução Historicamente é sabido que muitas das rupturas ocorridas em barragens ou taludes naturais podem ser atribuídas ao fenômeno da liquefação de solos arenosos, causada pela ação de carregamentos

Leia mais

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W

Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W Análise de Percolação em Barragem de Terra Utilizando o Programa SEEP/W José Waldomiro Jiménez Rojas, Anderson Fonini. Programa de Pós Graduação em Engenharia Civil, Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

ANÁLISE ESPACIAL DOS POÇOS ARTESIANOS E O RENDIMENTO HIDRODINÂMICO DA CAPTAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BELÉM PA

ANÁLISE ESPACIAL DOS POÇOS ARTESIANOS E O RENDIMENTO HIDRODINÂMICO DA CAPTAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BELÉM PA ANÁLISE ESPACIAL DOS POÇOS ARTESIANOS E O RENDIMENTO HIDRODINÂMICO DA CAPTAÇÃO NO MUNICÍPIO DE BELÉM PA Carlos Eduardo Aguiar de Souza Costa 1 ; Artur Sales de Abreu Vieira 2 ; Antonio Jorge Silva Araujo

Leia mais

4º Seminário e Workshop em Engenharia Oceânica, FURG, Rio Grande/RS, novembro / 2010

4º Seminário e Workshop em Engenharia Oceânica, FURG, Rio Grande/RS, novembro / 2010 Alterações na tensão de cisalhamento de fundo e na mistura da coluna de água da plataforma continental interna do sul do Brasil devido à interação onda-corrente Pablo D. Silva 1 ; Wilian C. Marques 2 ;

Leia mais

Transições de Fase de Substâncias Simples

Transições de Fase de Substâncias Simples Transições de Fase de Substâncias Simples Como exemplo de transição de fase, vamos discutir a liquefação de uma amostra de gás por um processo de redução de volume a temperatura constante. Consideremos,

Leia mais

Governo do Estado de Santa Catarina Grupo Reação SANTA CATARINA. O maior desastre de sua história

Governo do Estado de Santa Catarina Grupo Reação SANTA CATARINA. O maior desastre de sua história SANTA CATARINA O maior desastre de sua história As adversidades climáticas têm afetado significativamente o Estado de Santa Catarina ao longo de sua história. Essas adversidades, que podem ocasionar desastres

Leia mais

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida

Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida Protocolo em Rampa Manual de Referência Rápida 1 O que é o Protocolo em Rampa O protocolo em rampa é um protocolo para testes de esforço que não possui estágios. Nele o incremento da carga se dá de maneira

Leia mais

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto

3 Classificação. 3.1. Resumo do algoritmo proposto 3 Classificação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a classificação de áudio codificado em MPEG-1 Layer 2 em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas.

Leia mais

Plano Básico Ambiental

Plano Básico Ambiental Estaleiro e Base Naval para a Construção de Submarinos Convencionais e Plano Básico Ambiental SEÇÃO VI - PROGRAMA DE GERENCIAMENTO RADIOLÓGICO Projeto 4 Monitoramento Meteorológico 0 Emissão inicial 14/06/2010

Leia mais

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling

DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING. Uma aplicação da Análise de Pontos de Função. Dimensionando projetos de Web- Enabling DIMENSIONANDO PROJETOS DE WEB-ENABLING Uma aplicação da Análise de Pontos de Função Dimensionando projetos de Web- Enabling Índice INTRODUÇÃO...3 FRONTEIRA DA APLICAÇÃO E TIPO DE CONTAGEM...3 ESCOPO DA

Leia mais

DETERMINAÇÃO DE EPICENTROS E HIPOCENTROS

DETERMINAÇÃO DE EPICENTROS E HIPOCENTROS DETERMINAÇÃO DE EPICENTROS E HIPOCENTROS TREINAMENTO TÉCNICO: DA TEORIA A PRÁTICA Apostila de Treinamento (IAG-SISMO-042010) Elaborado por: Afonso Emidio de Vasconcelos Lopes Marcelo Assumpção SÃO PAULO

Leia mais

Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul

Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul Relações entre diferentes fases da monção na América do Sul Alice M. Grimm e Leandro Yorinori Universidade Federal do Paraná - UFPR - Caixa Postal 19044 - Curitiba, PR - Brasil grimm@fisica.ufpr.br ABSTRACT:

Leia mais

Análise e Projeto Orientados por Objetos

Análise e Projeto Orientados por Objetos Análise e Projeto Orientados por Objetos Aula 02 Análise e Projeto OO Edirlei Soares de Lima Análise A análise modela o problema e consiste das atividades necessárias para entender

Leia mais

Síntese ilha do Faial

Síntese ilha do Faial Síntese ilha do Faial Na ilha do Faial, foi identificada uma situação urgente, na Ribeira das Águas Claras, freguesia do Capelo. Na generalidade dos casos, são identificadas situações de instabilidade

Leia mais

1. Título do Empreendimento Apoio aos Municípios da UGRHI-11 para Planos Preventivos de Defesa Civil Fase II

1. Título do Empreendimento Apoio aos Municípios da UGRHI-11 para Planos Preventivos de Defesa Civil Fase II 1. Título do Empreendimento Apoio aos Municípios da UGRHI-11 para Planos Preventivos de Defesa Civil Fase II 2. Localização geográfica Toda a área da UGRHI-11 - Bacia Hidrográfica do Ribeira de Iguape

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

Feature-Driven Development

Feature-Driven Development FDD Feature-Driven Development Descrição dos Processos Requisitos Concepção e Planejamento Mais forma que conteúdo Desenvolver um Modelo Abrangente Construir a Lista de Features Planejar por

Leia mais

MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO

MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO MAPEAMENTO DE FRAGILIDADE DE DIFERENTES CLASSES DE SOLOS DA BACIA DO RIBEIRÃO DA PICADA EM JATAÍ, GO Régia Estevam ALVES (UFG/Campus Jataí - E-mail: regiaestevam@gmail.com). Raquel Maria de OLIVEIRA (Profa.

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO MÓVEL PARA AUXÍLIO NA PREVENÇÃO DE TRAGÉDIAS EM DECORRÊNCIA DE ENCHENTES

DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO MÓVEL PARA AUXÍLIO NA PREVENÇÃO DE TRAGÉDIAS EM DECORRÊNCIA DE ENCHENTES DESENVOLVIMENTO DE APLICATIVO MÓVEL PARA AUXÍLIO NA PREVENÇÃO DE TRAGÉDIAS EM DECORRÊNCIA DE ENCHENTES Autores: Luciano GONÇALVES JUNIOR, Natália Maria Karmierczak DA SILVA, Paulo César Rodacki GOMES,

Leia mais

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA ÁREA URBANA DE ILHÉUS, BAHIA

MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA ÁREA URBANA DE ILHÉUS, BAHIA MAPEAMENTO GEOMORFOLÓGICO DA ÁREA URBANA DE ILHÉUS, BAHIA Hogana Sibilla Soares Póvoas Bolsista do PET Solos Universidade Estadual de Santa Cruz hogana_sibila@hotmail.com Ednice de Oliveira Fontes Universidade

Leia mais

Resumo. Introdução. X Salão de Iniciação Científica PUCRS, 2009. X Salão de Iniciação Científica PUCRS

Resumo. Introdução. X Salão de Iniciação Científica PUCRS, 2009. X Salão de Iniciação Científica PUCRS 2964 X Salão de Iniciação Científica PUCRS Mapeamento de Áreas de Risco Suscetíveis ao Escorregamento Através de Sistema de Informações Geográficas (SIG) e Simulações Computacionais no Município de Palhoça.

Leia mais

Empreendedorismo de Negócios com Informática

Empreendedorismo de Negócios com Informática Empreendedorismo de Negócios com Informática Aula 4 Comportamento Inovador Empreendedorismo de Negócios com Informática - Comportamento Inovador 1 Conteúdo Solução de Problemas Comportamento Inovador Tecnologia

Leia mais

Geomática Aplicada à Engenharia Civil. 1 Fotogrametria

Geomática Aplicada à Engenharia Civil. 1 Fotogrametria Geomática Aplicada à Engenharia Civil 1 Fotogrametria Conceitos 2 Segundo Wolf (1983), a Fotogrametria pode ser definida como sendo a arte, a ciência e a tecnologia de se obter informações confiáveis de

Leia mais

MUDANÇAS CLIMÁTICAS DOS EVENTOS SEVEROS DE PRECIPITAÇÃO NO LESTE DE SANTA CATARINA DE ACORDO COM O MODELO HADRM3P

MUDANÇAS CLIMÁTICAS DOS EVENTOS SEVEROS DE PRECIPITAÇÃO NO LESTE DE SANTA CATARINA DE ACORDO COM O MODELO HADRM3P MUDANÇAS CLIMÁTICAS DOS EVENTOS SEVEROS DE PRECIPITAÇÃO NO LESTE DE SANTA CATARINA DE ACORDO COM O MODELO HADRM3P Gilson Carlos da Silva, 1,2 André Becker Nunes 1 1 UFPEL Brazil Pelotas gilson.carloss@ig.com.br

Leia mais

Geomorfologia e Planejamento. Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA

Geomorfologia e Planejamento. Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA Geomorfologia e Planejamento Rosangela do Amaral Geógrafa, Pesquisadora Científica Instituto Geológico - SMA O que é a GEOMORFOLOGIA? Dolatimgeo=terra,morfo=forma,logos=estudo CiênciadaNaturezaqueestudaeexplicaasformasdaTerra.

Leia mais

Planejamento e Controle de Projetos

Planejamento e Controle de Projetos Planejamento e Controle de Projetos Transformação de uma idéia em um conceito Forma A forma global do produto Idéia Propósito A necessidade que o produto deve satisfazer Função A maneira como o produto

Leia mais

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q:

A Equação 5.1 pode ser escrita também em termos de vazão Q: Cálculo da Perda de Carga 5-1 5 CÁLCULO DA PEDA DE CAGA 5.1 Perda de Carga Distribuída 5.1.1 Fórmula Universal Aplicando-se a análise dimensional ao problema do movimento de fluidos em tubulações de seção

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Senhora do Porto Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D

Leia mais

PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS RESUMO

PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS RESUMO PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS CLASSIFICAÇÃO JEL: F12 Fernanda De Negri RESUMO Este artigo analisa a relação entre os padrões tecnológicos e o desempenho externo das

Leia mais

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como:

Referências internas são os artefatos usados para ajudar na elaboração do PT tais como: Plano de Teste (resumo do documento) I Introdução Identificador do Plano de Teste Esse campo deve especificar um identificador único para reconhecimento do Plano de Teste. Pode ser inclusive um código

Leia mais

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação

Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação QP Informe Reservado Nº 70 Maio/2007 Abordagem de Processo: conceitos e diretrizes para sua implementação Tradução para o português especialmente preparada para os Associados ao QP. Este guindance paper

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA POR DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO - RIO DE JANEIRO

DISTRIBUIÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA POR DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO - RIO DE JANEIRO DISTRIBUIÇÃO DO USO E COBERTURA DA TERRA POR DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SÃO JOÃO - RIO Oliveira, P.M.F. 1 ; Silveira, J.L.C. 2 ; Seabra, V.S. 3 ; 1 UERJ-FFP Email:pris.mathias@hotmail.com;

Leia mais

Projeto de Sistemas I

Projeto de Sistemas I Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo Projeto de Sistemas I Professora: Kelly de Paula Cunha E-mail:kellypcsoares@ifsp.edu.br Requisitos: base para todo projeto, definindo o

Leia mais

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA

UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA UNIVERSIDADE MUNICIPAL DE SÃO CAETANO DO SUL PARECER DE GEOTECNIA Rua Macéio, s/n Bairro Barcelona São Caetano do Sul /SP PAR 15026 Março/2015 Revisão 0 CPOI Engenharia e Projetos Ltda Índice 1. INTRODUÇÃO...3

Leia mais

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1:

Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: IPH 111 Hidráulica e Hidrologia Aplicadas Exercícios de Hidrologia Exercício 1: Calcular a declividade média do curso d água principal da bacia abaixo, sendo fornecidos os dados da tabela 1: Tabela 1 Características

Leia mais

Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos

Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos Deslizamentos catastróficos no Brasil: eventos geológico-geomorfológicos associados a eventos pluviométricos extremos Geóg. Maria Carolina Villaça Gomes Mestranda em Geografia Física - USP Os desastres

Leia mais

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE USOS DO SOLO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS E ESTABILIZAÇÃO DAS ENCOSTAS UHE FOZ DO RIO CLARO

PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE USOS DO SOLO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS E ESTABILIZAÇÃO DAS ENCOSTAS UHE FOZ DO RIO CLARO PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE USOS DO SOLO E CONTROLE DE PROCESSOS EROSIVOS E ESTABILIZAÇÃO DAS ENCOSTAS UHE FOZ DO RIO CLARO FRC-RS-ERO-CON-0901-0A JANEIRO 2009 CONSILIU Meio Ambiente & Projetos Empreendimento:

Leia mais

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL

REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL REDUZINDO AS QUEBRAS ATRAVÉS DA MANUTENÇÃO PROFISSIONAL Luiz Rodrigo Carvalho de Souza (1) RESUMO O alto nível de competitividade exige que as empresas alcancem um nível de excelência na gestão de seus

Leia mais

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade

Decidir como medir cada característica. Definir as características de qualidade. Estabelecer padrões de qualidade Escola de Engenharia de Lorena - EEL Controle Estatístico de Processos CEP Prof. MSc. Fabrício Maciel Gomes Objetivo de um Processo Produzir um produto que satisfaça totalmente ao cliente. Conceito de

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006

DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 DIAGNÓSTICO DA DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DO TERCEIRO SETOR EM BELO HORIZONTE 2006 José Irineu Rangel Rigotti João Francisco de Abreu Rafael Liberal Ferreira Luciene Marques da Conceição Alisson Eustáquio Gonçalves

Leia mais

Geomática e SIGDR aula teórica 23 17/05/11. Sistemas de Detecção Remota Resolução de imagens

Geomática e SIGDR aula teórica 23 17/05/11. Sistemas de Detecção Remota Resolução de imagens Geomática e SIGDR aula teórica 23 17/05/11 Sistemas de Detecção Remota Resolução de imagens Manuel Campagnolo ISA Manuel Campagnolo (ISA) Geomática e SIGDR 2010-2011 17/05/11 1 / 16 Tipos de resolução

Leia mais

Qualificação de Procedimentos

Qualificação de Procedimentos Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,

Leia mais

Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013

Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013 Delimitação de Áreas em Alto e Muito Alto Risco a Enchentes e Movimentos de Massa no Município de Campinas São Paulo - Maio 2013 Introdução e Objetivos Anualmente inúmeros desastres decorrentes de eventos

Leia mais

INCT-Mudanças Climáticas Sub-Componente 3.2.1: Cenários Climáticos, Adaptação e Vulnerabilidade Jose A. Marengo CCST INPE jose.marengo@inpe.

INCT-Mudanças Climáticas Sub-Componente 3.2.1: Cenários Climáticos, Adaptação e Vulnerabilidade Jose A. Marengo CCST INPE jose.marengo@inpe. Logo INCT-Mudanças Climáticas Sub-Componente 3.2.1: Cenários Climáticos, Adaptação e Vulnerabilidade Jose A. Marengo CCST INPE jose.marengo@inpe.br O passado... Logo Logo Logo O presente... Logo Logo Marengo

Leia mais

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior MRP II Introdução A lógica de cálculo das necessidades é conhecida há muito tempo Porém só pode ser utilizada na prática em situações mais complexas a partir dos anos 60 A partir de meados da década de

Leia mais

ANÁLISE DA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA ALFACE (Lactuca Sativa, L) UTILIZANDO O SISTEMA DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO BKD

ANÁLISE DA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA ALFACE (Lactuca Sativa, L) UTILIZANDO O SISTEMA DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO BKD ANÁLISE DA CONSERVAÇÃO PÓS-COLHEITA DA ALFACE (Lactuca Sativa, L) UTILIZANDO O SISTEMA DE APOIO À TOMADA DE DECISÃO BKD RESUMO Thereza P. P. Padilha Fabiano Fagundes Conceição Previero Laboratório de Solos

Leia mais

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS PLANOS DE CONTINGÊNCIAS ARAÚJO GOMES Capitão SC PMSC ARAÚJO GOMES defesacivilgomes@yahoo.com.br PLANO DE CONTINGÊNCIA O planejamento para emergências é complexo por suas características intrínsecas. Como

Leia mais

MEMORIAL DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE PASSAGEM VIÁRIA

MEMORIAL DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE PASSAGEM VIÁRIA MEMORIAL DE CÁLCULO PARA DIMENSIONAMENTO DE PASSAGEM VIÁRIA Dispositivo: Bueiro simples tubular concreto (BSTC) Aterro: sim I - INTRODUÇÃO 1. Parâmetros de dimensionamento do BSTC Segundo o Manual de Drenagem

Leia mais

Sistemas Distribuídos

Sistemas Distribuídos Sistemas Distribuídos Modelo Cliente-Servidor: Introdução aos tipos de servidores e clientes Prof. MSc. Hugo Souza Iniciando o módulo 03 da primeira unidade, iremos abordar sobre o Modelo Cliente-Servidor

Leia mais

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB NA ROTEÇÃO SUPERFICIAL DE TALUDE DO EDIFICIO BANCO SULAMÉRICA SEGUROS SP

UTILIZAÇÃO DE GEOWEB NA ROTEÇÃO SUPERFICIAL DE TALUDE DO EDIFICIO BANCO SULAMÉRICA SEGUROS SP UTILIZAÇÃO DE GEOWEB NA ROTEÇÃO SUPERFICIAL DE TALUDE DO EDIFICIO BANCO SULAMÉRICA SEGUROS SP Autor: Departamento Técnico - Atividade Bidim Colaboração: Eng. Hérsio Antonio Ranzani Júnior JULHO 1998 Revisado

Leia mais

PORQUE CAEM AS BARREIRAS

PORQUE CAEM AS BARREIRAS PARTE B PORQUE CAEM AS BARREIRAS CAPÍTULO 3 Risco Geológico CAPÍTULO 4 Processos que Causam Acidentes CAPÍTULO 3 Risco Geológico Conceitos 3. 1 Elementos de risco 3. 2 Classes de risco 3. 3 Fatores de

Leia mais

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica

Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica Exercícios Tipos de Chuvas e Circulação Atmosférica 1. De acordo com as condições atmosféricas, a precipitação pode ocorrer de várias formas: chuva, neve e granizo. Nas regiões de clima tropical ocorrem

Leia mais

SUSCETIBILIDADE A EROSÃO DO SOLO NA CIDADE DE SALVADOR BAHIA

SUSCETIBILIDADE A EROSÃO DO SOLO NA CIDADE DE SALVADOR BAHIA SUSCETIBILIDADE A EROSÃO DO SOLO NA CIDADE DE SALVADOR BAHIA Guimarães, T. (UEFS) ; Vale, R.M.C. (UEFS) RESUMO O presente trabalho pretende identificar, a partir de parâmetros físicos as áreas mais suscetíveis

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

APLICAÇÕES DA DERIVADA

APLICAÇÕES DA DERIVADA Notas de Aula: Aplicações das Derivadas APLICAÇÕES DA DERIVADA Vimos, na seção anterior, que a derivada de uma função pode ser interpretada como o coeficiente angular da reta tangente ao seu gráfico. Nesta,

Leia mais

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios.

Caracterização temporal de circuitos: análise de transientes e regime permanente. Condições iniciais e finais e resolução de exercícios. Conteúdo programático: Elementos armazenadores de energia: capacitores e indutores. Revisão de características técnicas e relações V x I. Caracterização de regime permanente. Caracterização temporal de

Leia mais

Aplicação de geoprocessamento na avaliação de movimento de massa em Salvador-Ba.

Aplicação de geoprocessamento na avaliação de movimento de massa em Salvador-Ba. Aplicação de geoprocessamento na avaliação de movimento de massa em Salvador-Ba. Campos, L. E. P. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, ledmundo@ufba.br Miranda, S. B. UFBA, Salvador, Bahia, Brasil, sbmiranda@gmail.com

Leia mais

HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA

HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA HIDROGEOLOGIA DO OESTE DE SANTA CATARINA PROESC Introdução O Projeto Oeste de Santa Catarina (PROESC), é o resultado de um convênio firmado entre a CPRM-Serviço Geológico do Brasil e o Governo do Estado

Leia mais

CODEVASF em parceria com o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA

CODEVASF em parceria com o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA CODEVASF em parceria com o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA Modelagem Computacional da Bacia do Rio São Francisco Rafael Brito CODEVASF Kauem Simões CODEVASF Dr. Calvin Creech - USACE Histórico

Leia mais

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Processamento de Imagem. Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Processamento de Imagem Prof. MSc. André Yoshimi Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Visão Computacional Não existe um consenso entre os autores sobre o correto escopo do processamento de imagens, a

Leia mais

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 168 172 ANÁLISE MULTITEMPORAL DO PADRÃO DE CHUVAS DA ZONA OESTE DO RIO DE JANEIRO NO ÂMBITO DOS ESTUDOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS OLIVEIRA, Rafael

Leia mais

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho

Capítulo 3. Avaliação de Desempenho. 3.1 Definição de Desempenho 20 Capítulo 3 Avaliação de Desempenho Este capítulo aborda como medir, informar e documentar aspectos relativos ao desempenho de um computador. Além disso, descreve os principais fatores que influenciam

Leia mais