PROBLEMAS AMBIENTAIS NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA BACIA DO CÓRREGO SÃO PEDRO ANHUMAS/SÃO PAULO

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1 PROBLEMAS AMBIENTAIS NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA BACIA DO CÓRREGO SÃO PEDRO ANHUMAS/SÃO PAULO Bruno Bianchi Guimarães Departamento de Geografia - FCT/UNESP brunob_gui@hotmail.com Raul Borges Guimarães Departamento de Geografia - FCT/UNESP raul@fct.unesp.br Antonio Cezar Leal Departamento de Geografia - CT/UNESP cezar@fct.unesp.br INTRODUÇÃO O tema sustentabilidade ambiental e fatores relacionados à preservação do meio ambiente são constantes nas discussões de meios acadêmicos e na sociedade como um todo. Diante dos grandes impactos causados, o ser humano parece ter identificado que suas ações de degradação prejudicam a si próprio e cada vez mais são urgentes ações para diminuir os problemas causados, já que a vida no planeta das próximas gerações depende disso. É preciso compreender que é o homem, sob determinadas formas de organização inserido numa cultura que vem exercendo tal ação destrutiva, e não o Homem em geral (GONÇALVES 1989, p. 75). Porém, ainda existem muitos obstáculos para ações sustentáveis tornarem-se realidade, sejam barreiras políticas, econômicas e sociais, como ressalta Porto Gonçalves (2004): (...) sofremos, reflexivamente, os efeitos da própria intervenção que a ação humana provoca por meio do poderoso sistema técnico de que hoje se dispõe. Já não é mais contra a natureza que devemos lutar (se é que é de luta contra a 4557

2 natureza que deveríamos tratar), mas, sim, contra os efeitos da própria intervenção que o próprio sistema técnico provoca. (p.30) Em um número elevado de casos esses fatores externos de degradação ambiental estão relacionados à ações do homem, que em sua ânsia pela obtenção do lucro e aumento de sua produção, independentemente de sua área de atuação, promove uma expansão desenfreada em relação aos recursos naturais, desmatando áreas para a instalação de unidades produtivas de seu interesse. Esse descontrole pode ser considerado umas das principais causas de degradação ambiental. Áreas naturais são dizimadas e se tornam campos de produção capitalista. Algumas áreas também são substituídas por plantio de outras culturas, diferentes das que originalmente compunham uma determinada localidade. As diferentes características desta cultura provocam alterações no solo, e estão aliadas à poluição do ambiente com o uso de agrotóxicos que são altamente poluidores e também afetam a saúde das próprias pessoas que habitam localidades próximas. Nesse sentido, segundo ALMEIDA (1993): (...) O mais perfeito plano em nada resolverá as questões ambientais, se o espaço não for entendido como uma instância social e não como um mero apoio das atividades humanas. O espaço físico é reflexo não apenas dos processos naturais, como também das contradições da sociedade, na medida em que são os interesses sócio-econômicos os determinantes das formas de apropriação e exploração do espaço (ALMEIDA, 1993, p.41). Essas situações ocorrem também nas áreas próximas a corpos d'água, que deveriam ser preservadas em suas formas naturais. Assim, é fundamental fiscalizar a implementação e proteção de áreas de preservação permanente e a aplicação do Código Florestal de forma correta. Nesse contexto está sendo desenvolvida esta pesquisa de iniciação científica, na qual se busca contribuir para os estudos do projeto temático Mapeamento e Análise do Território do Agrohidronegócio Canavieiro no Pontal do Paranapanema-São Paulo-Brasil: relações de trabalho, conflitos e formas de uso da terra e da água, e a saúde ambiental, ao qual esta pesquisa está relacionada, por meio da análise de possíveis impactos ambientais em Áreas de Preservação Permanente na Unidade Hidrográfica de Gerenciamento de Recursos Hídricos Paranapanema, mais especificamente na bacia hidrográfica do Córrego São Pedro, município de Anhumas, estado de São Paulo, e da apresentação de propostas para planejamento, resolução de conflitos e gestão dessa bacia hidrográfica. A pesquisa está 4558

3 em andamento, sendo apresentados resultados preliminares no que se refere aos estudos sobre os problemas ambientais. MEDIDAS DE PROTEÇÃO DE CORPOS D ÁGUA NA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA. O objetivo da pesquisa é observar a situação da bacia do Córrego São Pedro perante aos possíveis impactos ambientais sofridos, e as políticas de preservação são discutidas de uma forma a relacioná-la com assuntos do âmbito social e político, dando ênfase no aspecto legislativo do tema. Isto abrange análises sobre os códigos e leis vigentes no Brasil e a busca legal por essa proteção; por isso é tão importante, antes de analisarmos as situações em pontos do Pontal do Paranapanema, abordar essas diretrizes legais, especialmente em relação às Áreas de Preservação Permanente, que visam garantir proteção a corpos d água através da manutenção de áreas verdes em seu entorno. Áreas de Preservação Permanente. Dentre os principais danos causados ao meio ambiente estão a derrubada de florestas, contaminação de corpos d'água e agressão ao meio ambiente. O homem, após começar a ser atingido e prejudicado por essas agressões ao meio ambiente, começou a perceber que suas ações estavam acabando com a fauna e flora, e esse descaso não era interessante para sua própria sobrevivência no planeta, atrapalhando os aspectos econômicos. A partir dessa situação foram sendo elaboradas ações de preservação ambiental e recuperação de áreas degradadas, cumprindo-se leis e decretos. Dentre os principais objetos a serem preservados está as bacias hidrográficas, que é definida como a área drenada por um determinado rio ou por um sistema fluvial, funcionando como um sistema aberto (CHRISTOFOLETTI, 1980). Esse sistema depende muito da preservação dos corpos d água nele existentes. Nesse contexto de sustentabilidade e proteção do meio ambiente está a instituição das chamadas Áreas de Preservação Permanente (APP), visando essa proteção de corpos d'água, tais como rios, lagos, córregos, dentre outros. A Resolução Conama n 302, de 20 de Março de 2002 define Áreas de Preservação Permanente e outros espaços territoriais especialmente protegidos: (...) como instrumento de relevante interesse ambiental, integram o desenvolvimento sustentável, objetivo das presentes e futuras gerações; a 4559

4 função ambiental das Áreas de Preservação Permanente de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem estar das populações humanas (CONAMA, 2002). As conseqüências provocadas pelo desmatamento sobre os recursos hídricos têm repercutido na qualidade de vida das populações urbanas e rurais, o que influencia o equilíbrio ambiental nas bacias hidrográficas. Apesar disso, à medida que a demanda para os seus diversos usos, como o abastecimento, irrigação, dentre outros, tem aumentado, as ações direcionadas para promover mudanças na forma irracional de sua utilização ainda não são as consideradas ideais. O Poder Público viu a necessidade de interceder e estabelecer alguns limites através da criação do Código Florestal. As medidas visavam proteger as florestas, e estas por sua vez proteger os recursos hídricos, evitando erosão do solo. Isso pode ser visto como uma espécie de pioneirismo no assunto Áreas de Preservação Permanente. Em 1961, foi criado um grupo de trabalho visando à elaboração de uma nova lei florestal, que seria promulgada apenas em A nova lei teria de ser criada, pois na visão do Ministério da Agricultura havia graves problemas ocorrendo, como o mal uso das reservas florestais brasileiras. No Código Florestal de 1965 (Lei 4.771/1965) surgiu a primeira definição de Área de Preservação Permanente. 1 De acordo com o Artigo 2ºm consideravam-se de preservação permanente, pelo só efeito desta Lei: as florestas e demais formas de vegetação natural situadas: a) ao longo dos rios ou de outro qualquer curso d água, em faixa marginal cuja largura mínima será: 1 - de 5 (cinco) metros para os rios de menos de 10 (dez) metros de largura: 2 - igual à metade da largura dos cursos que meçam de 10 (dez) a 200 (duzentos) metros de distancia entre as margens; 3 - de 100 (cem) metros para todos os cursos cuja largura seja superior a 200 (duzentos) metros. b) ao redor das lagoas, lagos ou reservatórios d água naturais ou artificiais; 1 A Origem Histórica do Conceito de Área de Preservação Permanente no Brasil Glaucus Vinicius Biasetto RibeiroRevista Thema. 4560

5 c) nas nascentes, mesmo nos chamados olhos d água, seja qual for a sua situação topográfica; d) no topo de morros, montes, montanhas e serras; e) nas encostas ou partes destas, com declividade superior a 45º, equivalente a 100% na linha de maior declive; f) nas restingas, como fixadoras de dunas ou estabilizadoras de mangues; g) nas bordas dos taboleiros ou chapadas; h) em altitude superior a (mil e oitocentos) metros, nos campos naturais ou artificiais, as florestas nativas e as vegetações campestres. Estas diretrizes do Código Florestal de 1965 foram vigentes por 47 anos, com alterações decorrentes de resoluções e medidas provisórias. Após intenso processo de revisão, no ano de 2012 foi promulgado o novo Código Florestal Brasileiro (Lei n , de 25 de Maio de 2012), e este estabelece Área de Preservação Permanente como área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas. Segundo MOTA (2008), as matas ciliares têm grande importância ambiental, pois contribui para a fertilidade do solo, por meio de folhas, frutos e outros materiais orgânicos. Segundo o Artigo 4 do capítulo II do Código, considera-se Área de Preservação Permanente, em zonas rurais ou urbanas, as faixas marginais de qualquer curso d água natural perene e intermitente, excluindo os efêmeros, desde a borda da calha do leito regular, em largura mínima trinta metros, para os cursos d água de menos de dez metros de largura; cinqüenta metros, para os cursos d água que tenham de dez a cinqüenta metros de largura; cem metros, para os cursos d água que tenham de cinqüenta a duzentos metros de largura; duzentos metros, para os cursos d água que tenham de duzentos a seiscentos metros de largura; quinhentos metros, para os cursos d água que tenham largura superior a seiscentos metros; as áreas no entorno dos lagos e lagoas naturais, em faixa com largura mínima de: cem metros, em zonas rurais, exceto para o corpo d água com até 20 vinte hectares de superfície, cuja faixa marginal será de cinqüenta metros; trinta metros, em zonas urbanas. Outras medidas também podem ser tomadas, como maior conscientização da 4561

6 população, e maior implantação e fiscalização dessas medidas de proteção. Também existem as áreas de Reserva Legal, que segundo o Código Florestal Brasileiro (Lei n , de 25 de Maio de 2012 Artigo 3º) sendo: (...) área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa. A Reserva Legal é uma área importante para a prevenção contra impactos ambientais, podendo sua proteção ser integrada com as ações adotadas para as APP. A importância física das APP está, segundo SKORUPA (2003) 2, nas encostas acentuadas, onde a vegetação promove a estabilidade do solo devido às raízes das plantas, evitando erosão; está nas áreas de nascente, onde a vegetação atua como amortecedor das chuvas, evitando a compactação do solo, e também a maior absorção de água por parte das raízes das plantas, abastecendo lençóis freáticos; está no controle hidrológico de uma bacia hidrográfica, regulando o fluxo de água superficial e subsuperficial. ÁREA DE ESTUDO A bacia hidrográfica do Córrego São Pedro, que está localizada no município de Anhumas, foi escolhida como área de estudo da pesquisa. O município está situado na região oeste do estado de São Paulo, na Latitude 22º17 Sul e a uma longitude 51º23 Oeste. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 3, o município possui 320,452 Km² e está a 420 metros de altitude em relação ao nível do mar. 4 Segundo o censo realizado em 2010 pelo IBGE, o município de Anhumas possui uma população de habitantes, onde residem na área urbana e 679 residem na área rural do município. O município compõe a microrregião e mesorregião de Presidente Prudente, e os municípios que fazem divisa com Anhumas são: Pirapozinho, Narandiba, Presidente Prudente, Taciba e Regente Feijó. De acordo com a Prefeitura Municipal de Anhumas, apesar de 82% da população viver na área urbana, as atividades agropecuárias correspondem por 27,3% do PIB do município, o que evidencia a importância das áreas rurais e da conservação do solo e da água. 2 Áreas de Preservação Permanente e Desenvolvimento Superficial Ladislau Araújo Skorupa Emprapa. 3 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE). Cidades: banco de dados. Acesso realizado em Fevereiro de infogr%e1ficos:-informa %E7%F5es-completas. Acesso realizado em 28 de Julho de

7 OBJETIVOS Neste trabalho pretende-se apresentar resultados da pesquisa que incluem a identificação e análise dos problemas ambientais nas áreas de preservação permanente (APP) na bacia hidrográfica do Córrego São Pedro, no município de Anhumas/SP. METODOLOGIA No início da pesquisa foi realizado um levantamento bibliográfico sobre os problemas ambientais, estudos aplicadas em bacias hidrográficas e propostas de intervenção já realizadas em outras áreas, preferencialmente de estudos realizados na UGRHI Pontal do Paranapanema. A revisão bibliográfica englobou os seguintes temas: legislação ambiental, Áreas de Preservação Permanente, bacia hidrográfica, planejamento ambiental e gestão de bacias hidrográficas e de recursos hídricos. Houve participação nas atividades do Grupo de Pesquisa em Gestão Ambiental e Dinâmica Socioespacial (GADIS), como grupo de discussões sobre o tema no projeto temático, agregando diversas informações sobre o tema na pesquisa. Foram analisadas imagens de satélite para identificação preliminar do limite da bacia e seleção das áreas onde foram realizados trabalhos de campo. Essas analises de imagens de satélite deram base a estudos de geomorfologia, geologia, solos e vegetação das áreas selecionadas para elaboração de mapas na escala 1:50.000, visando subsidiar as análises sobre legislação ambiental, uso e ocupação da terra e os impactos decorrentes, sempre aliadas às visitas a campo. Para os trabalhos de campo foram escolhidos alguns pontos específicos para a análise da situação ambiental da bacia hidrográfica do Córrego São Pedro. Essa área é interessante porque a bacia engloba tanto a área urbana quanto rural do município, o que possibilita observar diferentes níveis de degradações e relações de seus moradores com os corpos d água presente nela. No campo foram obtidas imagens (fotografias) e realizadas conversas com moradores da região para se ter uma perspectiva histórica de quem acompanhou de perto possíveis mudanças nas características dos corpos d água analisados e seu entorno. Atualmente estão sendo sistematizados dados e informações, bem como geração de textos e mapas. As informações e dados coletados dão suporte a elaboração de mapas temáticos sobre a situação ideal dos pontos analisados, mostrando, por exemplo, como deveria ser a localização correta das APPs, o uso e ocupação da terra nessas áreas, e 4563

8 também a espacialização da legislação ambiental aplicada na área e os conflitos existentes. Esses estudos são articulados com o Sistema de Informações Geográficas (SIG) da UGRHI Pontal do Paranapanema que vem sendo desenvolvido no GADIS. Utilizou-se o programa ArcGis 10.2 para a elaboração de mapas, delimitação automática de APPs, identificação de áreas verdes na bacia, uso e ocupação da terra, dentre outros. RESULTADOS PRELIMINARES Após o levantamento das informações necessárias e dos trabalhos de campo realizados, foram analisados os pontos escolhidos ao longo da bacia hidrográfica do córrego São Pedro quanto à situação ambiental. Esses pontos foram visitados e previamente escolhidos devido a alguns fatores, como grau de ocupação nas proximidades dos corpos d água, presença de estradas rurais ou vias de acesso ao município de Anhumas, e nível de inclinação do relevo, como mostrado na Figura 1, em um ponto em que o córrego está localizado a um nível bem abaixo da propriedade mais próxima em um alto nível de inclinação do relevo: Figura 1: APP na bacia do Córrego São Pedro, com pequeno fragmento de vegetação. Na Figura 1 observa-se, no entorno do córrego, a presença de fragmentos de 4564

9 vegetação, importantes para a preservação deste, com as plantas o encobrindo quase que completamente neste trecho. A presença da vegetação, contudo, não abrange toda a APP a ser protegida. Quem visita o local percebe que a situação ainda está longe do ideal. Em outro ponto, próximo ao da imagem anterior, há um poço dentro da APP, que deveria estar vegetada (Figura 2): Figura 2: Poço instalado próximo ao Córrego São Pedro. A situação neste local também é prejudicada pela falta de cercamento, para isolar a APP, não permitindo a entrada de gado nessa área, pois provoca erosões zoógenas, prejudicando o solo e contribuindo para o assoreamento do corpo d água. A única parte cercada é a área próxima à casa na propriedade. Em outro ponto, a cerca de 1,5 km, fica nítido que a propriedade necessita de adequações ao Código Florestal (Lei /2012), já que o cercamento presente na área está fora das medidas legais e a situação da cerca é deplorável, como pode-se observar na Figura 3, pois esta cerca não impede animais de adentrarem na APP. 4565

10 Figura 3: Animais dentro da APP Córrego São Pedro, Anhumas/SP. Foram encontrados pontos de descarga de enxurrada do município, que junto trazem lixo que poluem o córrego. Nos trabalhos de campo, contudo, não se observou lançamento de esgoto no córrego. Após esse levantamento de informações e trabalhos de campo pôde-se concluir que em alguns dos pontos visitados foi possível perceber que há presença de vegetação em trechos das APP e poucos problemas, mas em cada ponto as características são diferentes. Para melhor entendimento de como uma APP é importante na proteção de corpos d água podemos utilizar como base o mapa de APP gerado com 50 metros no entorno das nascentes e 30 metros de área com vegetação nas margens dos córregos, já que em nenhum ponto o curso d água supera 10 metros de largura (Figura 4), tendo em vista que no Código Florestal as APP no entorno das nascentes, qualquer que seja sua situação topográfica, tem um raio mínimo de 50 metros e corpos d água com menos de 10 metros de largura devem ter em seu entorno, desde a borda da calha do leito regular, 30 metros de APP. 4566

11 Figura 4: Áreas de Preservação Permanente na bacia hidrográfica do córrego São Pedro Anhumas/SP. O mapa mostra o que seria considerado ideal na bacia em termos de Áreas de Preservação Permanente com vegetação, tanto próximos aos rios como em suas nascentes. Na Figura 5 mostram-se as áreas com vegetação na bacia, expondo a situação atual da bacia hidrográfica do córrego São Pedro, a partir de dados coletados em trabalhos de campo e imagens de satélite: 4567

12 Figura 5: Áreas de Vegetação próximas a corpos d água na bacia hidrográfica do córrego São Pedro Anhumas/SP. A análise da Figura 5 mostra existem áreas vegetadas em praticamente todos os corpos d água da bacia, mas em pontos e tamanhos distintos. Em algumas áreas, como no norte da bacia, se concentra uma boa porção de vegetação. Outras áreas do mesmo córrego estão completamente desprotegidas e sujeitas a erosões provocadas por pisoteio de gado, uma vez que em algumas áreas não há cercamento. Assim, em alguns pontos da bacia existem áreas com vegetação nas APP, necessárias para a proteção das águas, como se verifica na Figura 5, mas em outros casos não existe mata ciliar ao longo das margens fluviais, e em alguns existe despejo de lixo. Essas áreas foram modificadas por ação do homem, deixando os corpos d água desprotegidos. Em alguns casos também existem áreas com mata ciliar em apenas um lado do leito dos córregos. No que se refere às APP vegetadas, em vários pontos não se atende à metragem necessária para a proteção ambiental de acordo com a lei. É necessária, segundo CRESTANA (2006), uma análise dos pontos analisados, e também de demais pontos da bacia 4568

13 por parte de órgãos públicos para a recomposição vegetal, levando em conta os processos naturais de recuperação, o que em muitos casos não implica em replantio, mas sim no simples isolamento adequado de uma área, para que ela se recupere naturalmente. Assim, chega-se à conclusão de que a situação na bacia do Córrego São Pedro, pode ser considerada razoável, tendo em vista os problemas identificados, mas é necessária uma adequação à lei e maior atuação dos órgãos públicos, notadamente para que todas as APP estejam vegetadas e as áreas atualmente vegetadas, mesmo foras das APP, sejam mais bem protegidas. Essa situação demonstra também como deve ser intensificada a conscientização da população para a proteção ambiental. REFERÊNCIAS ALMEIDA, J.R. (coord.) Planejamento ambiental: caminho para participação popular e gestão ambiental para nosso futuro comum: uma necessidade, um desafio. Rio de Janeiro: Thex Ed.: Biblioteca Estácio de Sá, BRASIL. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica (IBGE). Cidades: banco de dados: Disponível em: < Acesso em: fev CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. 2.ed. São Paulo: Edgard Blücher, p. COMITÊ DA BACIA HIDROGRAFICA DO PONTAL DO PARANAPANEMA Disponível em < Acesso em 03 de março de CRESTANA, M. \souza Machado (org.) et al. Florestas-Sistemas de Recuperação com Essências Nativas, Produção de Mudas e Legislações. 2 Ed. (atualizada) Campinas, GONÇALVES, C. W. P. Os (des)caminhos do meio ambiente. São Paulo: Contexto, MOTA, Suetônio Gestão Ambiental de Recursos Hídricos Rio de Janeiro: ABES, PORTO GONÇALVES, C. W. O desafio ambiental. Rio de Janeiro: Record, PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE ANHUMAS Disponível em < > Acesso em 15 de fevereiro de SKORUPA, L. A. Áreas de Preservação Permanente e Desenvolvimento Sustentável. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, ZOCCAL, José Cezar Soluções: caderno de estudo em conservação do solo e água ; CODASP, Presidente Prudente,

14 PROBLEMAS AMBIENTAIS NAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE DA BACIA DO CÓRREGO SÃO PEDRO ANHUMAS/SÃO PAULO EIXO 5 Meio ambiente, recursos e ordenamento territorial RESUMO Esta pesquisa de Iniciação Científica está integrada ao projeto temático FAPESP "Mapeamento e Análise do Território do Agrohidronegócio Canavieiro no Pontal do Paranapanema - São PauloBrasil: Relações de trabalho, conflitos e formas de uso da terra e da água, e a saúde ambiental". Tem como objetivo realizar um estudo aplicado à bacia do Córrego São Pedro, no município de Anhumas, com foco na análise da situação ambiental das Áreas de Preservação Permanente nessa bacia hidrográfica e apresentar propostas para subsidiar a recuperação e proteção dessas APPs. Para tanto, a metodologia da pesquisa inclui revisão bibliográfica, notadamente sobre legislação ambiental, Áreas de Preservação Permanente, planejamento ambiental e gestão de bacias e de recursos hídricos; colóquios e participação nas atividades do Grupo de Pesquisa em Gestão Ambiental e Dinâmica Socioespacial (GADIS); análise de imagens de satélite, para identificação das APP e seleção das áreas onde serão realizadas verificação em campo; coleta de dados e informações em órgãos públicos; compilação de mapas e estudos de geomorfologia, geologia, solos e vegetação da área de estudo e elaboração de mapas base e temáticos, na escala 1:50.000, identificando as APP, o uso e ocupação das terras na bacia hidrográfica e os impactos decorrentes; realização de trabalhos de campo na bacia em estudo para obtenção de fotografias e checagem da delimitação das APP; e análise e sistematização de dados e informações. Os resultados iniciais evidenciam as dificuldades de aplicação do Código Florestal (Lei /2012) em bacias hidrográficas e os conflitos decorrentes do uso e ocupação das APP com atividades antrópicas. Atualmente a pesquisa está em fase de compilação e elaboração de mapas temáticos, de propostas para a preservação das APP nos pontos de estudo localizados na bacia do Córrego São Pedro. Os primeiros resultados mostram as dificuldades de aplicação do Código Florestal (Lei /2012) em bacias hidrográficas, como a não delimitação correta de APP e pontos de intensa interferência antrópica. Palavras-chave: Área de Preservação Permanente; Código Florestal brasileiro (Lei /2012); Pontal do Paranapanema. 4570

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