ACOMPANHAMENTO PLENUS MAGISTRATURA ESTADUAL EXECUÇÃO PENAL SEMANA 11 SINOPSE DE ESTUDO

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1 ACOMPANHAMENTO PLENUS EXECUÇÃO PENAL SEMANA 11 SINOPSE DE ESTUDO #SouPlenus #MagistraturaMeEspera #TôDentro

2 SUMÁRIO Capítulo 1 AUTORIZAÇÕES DE SAÍDA PERMISSÕES DE SAÍDA SAÍDAS TEMPORÁRIAS

3 Capítulo 1 AUTORIZAÇÕES DE SAÍDA A autorização de saída é gênero, do qual são espécies a permissão de saída (art. 120 e 121 da LEP) e a saída temporária (art. 122 a 125 da LEP). Trata-se de direito do preso e tem por escopo o restabelecimento gradual do contrato com os familiares e o mundo exterior, visando a reintegração social PERMISSÕES DE SAÍDA A permissão de saída funda-se em razões humanitárias e visa permitir que o reeducando, que cumpra pena no regime fechado ou semiaberto, bem como o preso provisório, saia do estabelecimento prisional, mediantes escolta, nas hipóteses legais, previstas de forma taxativa. Será concedida pelo diretor do estabelecimento pelo tempo necessário para o cumprimento da finalidade para a qual foi concedida. A Lei de Execução Penal prevê, em seu art. 120, as hipóteses de permissão de saída: Art Os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento, mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; II - necessidade de tratamento médico (parágrafo único do artigo 14). Parágrafo único. A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso. A hipótese do inciso I é destinada ao acontecimento do evento morte ou do evento doença grave, desde que estas sejam devidamente comprovadas. Também há de se comprovar a relação familiar, através de certidão de nascimento, casamento, ou através de outro meio de prova, incluindo neste termo as uniões estáveis. A previsão do inciso II trata de situação em que o estabelecimento penal não está aparelhado para prover a assistência médica necessária ao preso, impondo-se que seja ela prestada em outro local. Por conseguinte, não será concedida a permissão de saída se houver no estabelecimento estrutura adequada ao tratamento do preso. 3

4 O benefício da permissão de saída é destinado aos apenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto, bem como aos presos provisórios. Para os presos do regime aberto não há previsão legal da concessão do benefício. Este benefício, ressalte-se, não constitui direito subjetivo do reeducando, devendo ser avaliada a situação concreta, de acordo com a pertinência e a razoabilidade da concessão. Nesse sentido, já decidiu o Superior Tribunal de Justiça: EXECUÇÃO PENAL. HABEAS CORPUS. SAÍDA TEMPORÁRIA. VISITAÇÃO PE- RIÓDICA AO LAR. NECESSIDADE DO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS ELENCADOS NO ART. 123 DA LEP. ADEQUAÇÃO AO REGIME SEMIABERTO NÃO AFERIDA. COMPATIBILIDADE DA BENESSE COM OS OBJETIVOS DA PENA. MAIORES INCURSÕES QUE DEMANDARIAM REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-COMPROBATÓRIO. ORDEM DENEGADA. I. O ingresso no regime prisional semiaberto é apenas um pressuposto que pode, eventualmente, legitimar a concessão de autorizações de saídas em qualquer de suas modalidades - permissão de saída ou saída temporária - sem, contudo, caracterizar um direito subjetivo do reeducando à obtenção de alguma dessas benesses, devendo o juízo das execuções criminais avaliar, em cada caso concreto, a pertinência e a razoabilidade em deferir a pretensão. II. Hipótese em que o Magistrado de 1º grau ponderou que a concessão do benefício da visitação periódica ao lar, naquela ocasião, não se coadunava com o objetivo da pena, devendo o pleito ser reavaliado posteriormente, em decisão proferida há menos de 05 meses da progressão do apenado ao regime semiaberto. III. Benefício que somente pode ser concedido desde que configuradas as condições específicas previstas na legislação da regência, de ordem subjetiva e objetiva, que devem ser detidamente sopesadas pelo Juízo das Execuções, levando-se em consideração, igualmente, a gravidade dos delitos praticados e a pena restante a ser cumprida (Precedente). IV. A análise mais aprofundada do tema demandaria aprofundado exame do conjunto fático-probatório dos autos, peculiar ao processo de conhecimento, inviável em sede de habeas corpus, remédio jurídico-processual, de índole constitucional, que tem como escopo resguardar a liberdade de locomoção contra ilegalidade ou abuso de poder, marcado por cognição sumária e rito célere. V. Ordem denegada, nos termos do voto do Relator. (STJ, Habeas Corpus /RJ, DJ ) O benefício tem natureza administrativa, sendo concedido pelo diretor do estabelecimento em que se encontra recolhido o preso, conforme parágrafo único, do art. 120, da Lei de 4

5 Execução Penal. Não obstante, o benefício poderá ser pleiteado ao juízo da execução, caso seja negado ilegalmente pela via administrativa. Por fim, prevê o art. 121 da Lei de Execução Penal: Art A permanência do preso fora do estabelecimento terá a duração necessária à finalidade da saída. Nesse sentido, confira-se Rogério Sanches: 1.2. SAÍDAS TEMPORÁRIAS Tem como características: 1) existência de escolta policial; 2) inexistência de prazo predeterminado. O diretor do estabelecimento deverá avaliar o tempo estritamente necessário para o preso ficar fora do estabelecimento, com base na finalidade de sua saída. A saída temporária é outra espécie das autorizações de saída, sendo concedida aos reeducandos em regime semiaberto. As saídas temporárias visam a reintegração do apenado a sociedade, através do retorno gradual do preso ao convívio social. O objetivo do benefício é o fortalecimento de valores éticos-sociais, estreitamento de laços familiares e sociais, em busca da ressocialização. As hipóteses nas quais são permitidas a saída temporária estão previstas no art. 122 da Lei de Execução Penal: Art Os condenados que cumprem pena em regime semiaberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, nos seguintes casos: I - visita à família; II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução; III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. Parágrafo único. A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução. 5

6 Prevê o inciso I autorização para saída temporária com a finalidade de visitar pessoa da família, não sendo a hipótese restrita ao cônjuge, ascendentes, descendentes, mas restando aberta a todos entes familiares, bastando que com eles o apenado mantenha laços de afeto. A hipótese do inciso II concilia-se com regras constitucionais que asseguram o direito à educação para todos, conforme preceitua o art. 205 da Constituição da República: Art A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Já o inciso III visa consagrar o real objetivo do benefício, qual seja, a integração do apenado ao convívio social. escolta. Nas saídas temporárias, os beneficiados não se condicionam à vigilância direta ou No entanto, poderá haver o monitoramento eletrônico, conforme parágrafo único, do art. 122, e art. 146-B, ambos da Lei de Execução Penal. Apesar de a lei se referir apenas a concessão do benefício, aos presos do regime semiaberto, há entendimento pela possibilidade de concessão do benefício aos presos do regime aberto, tendo em vista que não há motivos para excluir de sua concessão aqueles indivíduos que se encontram em regime mais benéfico e, por consequência, mais condizente com o objetivo do instituto. Diferentemente, os presos do regime fechado não têm direito ao benefício, haja vista total incompatibilidade entre os institutos. Acerca do tema, vejamos entendimento do Superior Tribunal de Justiça: HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO DA PENA. PROGRESSÃO. LATROCÍNIO. RE- GIME SEMIABERTO INDEFERIDO. LAUDO DESFAVORÁVEL EM INSPEÇÃO TÉCNICA. COMPROVADA AUSÊNCIA DE MÉRITO. SAÍDAS TEMPORÁRIAS. BENESSE INCOMPATÍVEL COM O REGIME FECHADO. ILEGALIDADE NÃO CONFIGURADA. ORDEM DENEGADA. 1. O art. 112 da Lei de Execução Penal, alterado pela Lei n /2003, estabelece que o sentenciado que cumprir 1/6 da pena no regime mais severo e apresentar bom comportamento carcerário, atestado pelo Diretor do estabelecimento prisional, terá direito à progressão de regime. 2. A prescindibilidade de sujeição do apenado à inspeção técnica pode ser afastada em decisão que evi- 6

7 dencie, com amparo nas peculiaridades do caso concreto, a necessidade de uma melhor análise quanto ao preenchimento do requisito subjetivo pelo sentenciado. 3. No caso dos autos, as instâncias ordinárias fundamentaram com base em parecer técnico desfavorável o não atendimento ao requisito subjetivo, o que obsta o abrandamento do sistema prisional pretendido. 4. Mantido o modo fechado, mostra-se inviável o atendimento do pleito referente às saídas temporárias, visto que tal benefício é incompatível com o regime mais severo, a teor do art. 122 da LEP. Precedente. 5. Ordem denegada. (STJ - HC: RS 2008/ , Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento: 04/05/2010, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 21/06/2010) Acerca da autorização para a saída temporária, determina o art. 123 da Lei de Execução Penal: Art A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos: I - comportamento adequado; II - cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena, se o condenado for primário, e 1/4 (um quarto), se reincidente; III - compatibilidade do benefício com os objetivos da pena. Conforme expressa previsão do caput do artigo supramencionado, a autorização será concedida pelo juiz da execução, mediante ato motivado, não podendo ser deferido de forma automática. A autorização será concedida por ato motivado do Juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a Administração Penitenciária. Com efeito, o legislador instituiu requisitos a serem observados pelo juiz da execução quando da análise de concessão do benefício: o comportamento adequado; o cumprimento mínimo de 1/6 da pena, se o condenado for primário, e 1/4, se reincidente; e a compatibilidade do benefício com o objetivo da pena. O comportamento adequado é o requisito subjetivo. Deve ser aferido a partir de informações prestadas pela administração penitenciária, com base no comportamento do apenado. O requisito previsto pelo inciso II, do art. 123 da Lei de Execução Penal, é o requisito objetivo, constituindo o lapso temporal que o apenado deve se submeter antes de pleitear o benefício. 7

8 Note-se que, encontrando-se o apenado no regime semiaberto, ainda que o requisito objetivo tenha sido cumprido em outro regime, este poderá pleitear o benefício. De acordo com a jurisprudência, o requisito temporal de cumprimento mínimo de 1/6 da pena, previsto no art. 123, II, da Lei de Execução Penal, para efeito de concessão de benefícios próprios ao regime prisional semiaberto, não se aplica aos que nele ingressarem pela progressão de regime, porquanto já cumprido no regime anterior fechado, que deve ser computado. STJ, Súmula 40: Para obtenção dos benefícios de saída temporária e trabalho externo, considera-se o tempo de cumprimento da pena no regime fechado. Ressalte-se que o simples fato de o condenado que cumpria pena no regime fechado ter ido para o regime semiaberto não significa que, automaticamente, ele terá direito ao benefício da saída temporária. Isso porque o juiz deverá analisar se ele preenche os demais requisitos do art. 123 da LEP (STJ. 6ª Turma. RHC /BA, Rel. Min. Maria Thereza de Assis Moura, julgado em 06/11/2014). O requisito do inciso III requer averiguar se o condenado está apto a ser reinserido na sociedade. Busca-se investigar se, de acordo com as características do condenado, este poderá ter chances de ser reintegrado à sociedade. Acerca do prazo que o benefício deve ser limitado, estabelece o art. 124, da Lei de Execução Penal: Art A autorização será concedida por prazo não superior a 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais 4 (quatro) vezes durante o ano. Em brilhante síntese, confira-se Rogério Sanches: As autorizações de saída temporária para visita à família e para participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social, se limitadas a cinco vezes durante o ano, deverão observar o prazo mínimo de 45 dias de intervalo entre uma e outra. Na hipótese de maior número de saídas temporárias de curta duração, já intercaladas durante os doze meses do ano e muitas vezes sem pernoite, não se exige tal intervalo. Discute-se se há possibilidade de considerar os dias totais que podem ser concedidos ao beneficiário como limite a ser observado, ainda que ultrapasse as 5 vezes que o apenado poderá obter o benefício conforme a lei. 8

9 Como regra, no total, o preso poderá obter até 5 (cinco) autorizações de saída temporária por ano, não podendo exceder cada uma dela a 7 (sete) dias. Quando se tratar de saída temporária para estudo, o prazo será o necessário para o exercício da atividade discente. Atenção ao que vem decidindo a jurisprudência sobre o tema: As autorizações de saída temporária para visita à família e para participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social, se limitadas a cinco vezes durante o ano, deverão observar o prazo mínimo de 45 dias de intervalo entre uma e outra. Na hipótese de maior número de saídas temporárias de curta duração, já intercaladas durante os doze meses do ano e muitas vezes sem pernoite, não se exige o intervalo previsto no art. 124, 3º, da LEP. STJ. 3ª Seção. REsp RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 14/9/2016 (recurso repetitivo) (Info 590). A contagem do prazo do benefício de saída temporária de preso é feita em dias e não em horas. O apenado pedia que o prazo para a saída temporária fosse computado em horas. Segundo alegou, ele só é liberado do presídio às 12 horas do primeiro dia do benefício, o que lhe é prejudicial, já que assim ele perde algumas horas e, na prática, usufrui de apenas 6 dias e meio. A 2ª Turma do STF entendeu que, na esfera penal, a contagem do prazo é feita em dias (art. 10 do CP), não sendo possível fazê-la em horas. CP/Art. 10. O dia do começo inclui-se no cômputo do prazo. Contam-se os dias, os meses e os anos pelo calendário comum. STF. 2ª Turma. HC /SC, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 31/5/2016 (Info 828). Respeitado o limite anual de 35 dias, estabelecido pelo art. 124 da LEP, é cabível a concessão de maior número de autorizações de curta duração (STJ. 3ª Seção. REsp RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 14/9/2016 (recurso repetitivo) (Info 590). Parte da doutrina, incluindo Renato Marcão, filia-se ao entendimento de que não poderá haver a compensação de dias. Assim, se o apenado gozou uma saída de três dias, e outras quatro de 7 dias, não lhe assistirá o direito a outras autorizações, tendo em vista o limite de 5 autorizações por ano. Outra corrente afirma a possibilidade de se considerar a limitação das saídas em dias, ainda que ultrapasse o limite de 5 autorizações de saída por ano. 9

10 Este último entendimento tem sido o adotado nos tribunais, compreendendo-se que a melhor leitura do artigo é no sentido de que não existe nenhum óbice ao uso do saldo de dias remanescentes para a concessão de novos benefícios, conforme decisão do Superior Tribunal de Justiça: RECURSO ESPECIAL Nº RJ (2010/ ) RELATORA: MI- NISTRA LAURITA VAZ RECORRENTE : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RECORRIDO: M DA S M (PRESA) ADVOGADO : ELISON TEIXEIRA DE SOUZA - DEFENSOR PÚBLICO E OUTROS RECURSO ESPE- CIAL REPETITIVO. EXECUÇÃO PENAL. SAÍDAS TEMPORÁRIAS. LIMITAÇÃO DA QUANTIDADE DE DIAS. PROCESSAMENTO NOS TERMOS DO ART C DO CPC E DA RESOLUÇÃO Nº 08/STJ. DECISÃO Vistos etc. Trata-se de recurso especial interposto pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, com fundamento nas alíneas a e c do permissivo constitucional, em face de acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça daquela Unidade Federativa. O Juízo da Vara de Execuções Penais do Estado do Rio de Janeiro deferiu pedido de saídas temporárias de M DA S M, estabelecendo-as em duas vezes por mês, de modo a não embaraçar eventual atividade laborativa, bem como por ocasião do seu aniversário, do dia das mães e dos pais, da Páscoa e das festas do final do ano (Natal e Ano Novo), até o limite de 35 (trinta e cinco) saídas anuais, nos termos do art. 124 da Lei de Execuções Penais. Irresignado, o Parquet interpôs agravo em execução, sustentando a cassação da decisão agravada, porquanto foram deferidas saídas em número superior às cinco anuais previstas na Lei de Execuções Penais, ressaltando o fato de o apenado ser condenado pela prática de crime hediondo. Apontou ainda a possibilidade de pernoite do apenado já na primeira noite. O Tribunal de origem, por unanimidade, negou provimento ao recurso ministerial nos seguintes termos: AGRAVO EM EXECUÇÃO. VISITAS PERIÓDICAS À FAMÍLIA. DISCIPLINA JUDICIAL PRÉVIA. QUANTIDADE DAS SAÍDAS E TOTALIDADE DE DIAS ANUAIS. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO. UNANIMIDA- DE.É legalmente possível que o juiz estabeleça um regramento prévio para as visitas periódicas do preso à sua família, desde que respeitado o total anual de dias. A modalidade, além de evitar o emperramento do processo de execução com a multiplicidade de pedidos para cada saída, formulados por diversos condenados, possibilita um retorno gradual da pessoa ao seu meio familiar e social, sem acarretar, inclusive, maior impacto financeiro aos seus. E, o que também é importante, fortalece os vínculos que deve haver entre a administração penitenciária e o juízo da execução, porque convoca a direção do estabelecimento à maior fiscalização das saídas do preso. Recurso conhecido e não provido. Unanimidade. (fls. 43) Irresignado, o Ministério Público local interpôs o presente 10

11 recurso especial, alegando que o acórdão recorrido violou o art.1244, caput, da Lei de Execuções Penais, bem como dissenso jurisprudencial, ao manter decisão que concedeu à reeducanda duas saídas ao mês, já com a devida autorização, uma vez que o mencionado dispositivo legal [...] limita as saídas ao máximo de TRINTA E CINCO DIAS e não, saídas POR ANO. (fl. 53). Por fim, requer a cassação do acórdão recorrido, para que sejam limitadas as saídas temporárias ao máximo de 07 dias, em até 05 vezes por ano. Foram apresentadas as contrarrazões (fls. 89/99). Diante da multiplicidade de recursos especiais que veiculam a matéria, o Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, com fulcro na Resolução n.0808/stj, de 00808/2008, admitiu o presente recurso especial como representativo da controvérsia e o encaminhou a esta Corte, tendo sido distribuído à minha relatoria, por prevenção ao REsp n.º /RJ, que trata do mesmo tema. É o relatório. Decido. Nos termos do art 2.º.º 2.º.º, da Resolução n.0808/2008 desta Corte e 543-C 2.º.º, do Código de Processo Civil, submeto o julgamento deste recurso especial à Terceira Seção, determinando, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a suspensão dos recursos nos quais a controvérsia esteja estabelecida e seja a questão central objeto dos recursos. Comunique-se, com o envio de cópias desta decisão, aos eminentes Ministros da Terceira Seção e ao ilustre Presidente do Tribunal de origem, conforme o disposto no art. 2.º. º 2.º.º, da Resolução n.º 08/2008, suspendendo-se, ainda, o julgamento dos recursos especiais sobre o tema, a mim distribuídos. Após, abra-se vista dos autos ao Ministério Público Federal pelo prazo de quinze dias, nos termos dos arts 543-C-C 5.º.º, do CPC e 3.º, inciso II, da Resolução/STJ n.º 08/2008. Publique-se. Intimem-se. Brasília (DF), 14 de outubro de MINISTRA LAURITA VAZ Relatora. (STJ - REsp: , Relator: Ministra LAURITA VAZ, Data de Publicação: DJ 08/11/2010). Destaque-se, ainda quanto aos prazos, que, na hipótese de concessão do benefício em virtude de frequência em curso profissionalizante, de instrução de ensino médio ou superior, não se aplica a restrição do limite de dias do benefício, nem a restrição de intervalo mínimo entre os benefícios, conforme art. 124, 2 e 3, da Lei de Execução Penal. A autorização de saída temporária é ato de competência privativa do juiz da execução (arts. 66, IV, e 123 da LEP), devendo a decisão ser motivadas, com a prévia oitiva do Ministério Público e administração penitenciária. STJ, Súmula 520-STJ: O benefício de saída temporária no âmbito da execução penal é ato jurisdicional insuscetível de delegação à autoridade administrativa do estabelecimento prisional. 11

12 O calendário prévio das saídas temporárias deverá ser fixado, obrigatoriamente, pelo Juízo das Execuções, não se lhe permitindo delegar à autoridade prisional a escolha das datas específicas nas quais o apenado irá usufruir os benefícios (STJ. 3ª Seção. REsp RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 14/9/2016 (recurso repetitivo) (Info 590). Primeira tese: É recomendável que cada autorização de saída temporária do preso seja precedida de decisão judicial motivada. Entretanto, se a apreciação individual do pedido estiver, por deficiência exclusiva do aparato estatal, a interferir no direito subjetivo do apenado e no escopo ressocializador da pena, deve ser reconhecida, excepcionalmente, a possibilidade de fixação de calendário anual de saídas temporárias por ato judicial único, observadas as hipóteses de revogação automática do art. 125 da LEP. Segunda tese: O calendário prévio das saídas temporárias deverá ser fixado, obrigatoriamente, pelo Juízo das Execuções, não se lhe permitindo delegar à autoridade prisional a escolha das datas específicas nas quais o apenado irá usufruir os benefícios. (STJ. 3ª Seção. REsp RJ, Rel. Min. Rogerio Schietti Cruz, julgado em 14/9/2016 (recurso repetitivo) (Info 590) 1. Ademais, o legislador estabeleceu condições que, obrigatoriamente devem ser observados pelo beneficiado, nos termos do art. 124, 1, da Lei de Execução Penal: Art. 124 (...) 1 Ao conceder a saída temporária, o juiz imporá ao beneficiário as seguintes condições, entre outras que entender compatíveis com as circunstâncias do caso e a situação pessoal do condenado: I - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício; II - recolhimento à residência visitada, no período noturno; III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres. Não obstante a presença dessas condições legais, poderá o magistrado, de acordo com o caso concreto, estabelecer outras condições compatíveis, sendo essas as condições judiciais ou facultativas. Tais condições, seja legal ou judicial, são de observância obrigatória por parte dos beneficiados, sob pena de revogação do benefício, e reconhecimento de prática de falta grave. A revogação do benefício se dá nos termos do art. 125 da Lei de Execução Penal: 1 CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Competência do juiz da execução para fixação do calendário prévio de saídas temporárias. Buscador Dizer o Direito, Manaus. Disponível em: < detalhes/971eb27c b82b d7183>. Acesso em: 15/04/

13 Art O benefício será automaticamente revogado quando o condenado praticar fato definido como crime doloso, for punido por falta grave, desatender as condições impostas na autorização ou revelar baixo grau de aproveitamento do curso. Parágrafo único. A recuperação do direito à saída temporária dependerá da absolvição no processo penal, do cancelamento da punição disciplinar ou da demonstração do merecimento do condenado. Além das hipóteses de revogação acima destacadas pelo art. 125, caput, também poderá ocorrer a revogação do benefício da saída temporária em caso de violação injustificada e comprovada dos deveres relativos à monitoração eletrônica, conforme expressa previsão do art. 146-C, parágrafo único, inciso II, da Lei de Execução Penal. Verifica-se que a revogação ocorre automaticamente quando constatada a ocorrência de quatro situações, quais sejam: prática de fato definido como crime doloso; punição por falta grave; desatendimento as condições impostas na autorização; baixo grau de aproveitamento do curso. Saliente-se que a revogação automática poderá ser ordenada de ofício pelo juiz da execução. Tal prática é legal, não violando o princípio da presunção de inocência, conforme já decidiu o Superior Tribunal de Justiça: CRIMINAL. HC. HOMICÍDIO QUALIFICADO. EXECUÇÃO. SAÍDA TEMPORÁ- RIA. VISITA PERIÓDICA AO LAR. NÃO RETORNO AO SISTEMA PRISIONAL. REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO POR MAU COMPORTAMENTO. POSSIBILIDA- DE. ORDEM DENEGADA. I. Alegação de submissão do paciente a constrangimento ilegal, por ter sido revogado o benefício da visita periódica ao lar anteriormente deferido. II. O Juízo das Execuções pode invocar a evasão do apenado do sistema prisional como motivação idônea para revogar o benefício da visita periódica ao lar, independentemente do exaurimento do procedimento administrativo disciplinar, pois evidenciado o seu propósito de se furtar ao cumprimento da pena, demonstrando não possuir bom comportamento, requisito subjetivo exigido para o deferimento do favor legal. III. Ordem denegada. (STJ - HC: RJ 2004/ , Relator: Ministro GILSON DIPP, Data de Julgamento: 21/06/2005, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: --> DJ 01/07/2005 p. 571) Por fim, merece atenção o parágrafo único do art. 125 da Lei de Execução Penal, o qual prevê a possibilidade de recuperação do direito à saída temporária, ainda que praticada alguma das condutas revogadoras. 13

14 Esta recuperação equivale a uma nova autorização de saída temporária, e ocorrerá, nos termos da lei: se o condenado que teve o benefício revogado por prática de crime doloso for absolvido no processo penal; se o condenado que praticou falta grave e teve esta punição disciplinar cancelada por decisão administrativa ou disciplinar; se demonstrar o mérito do condenado. Note-se que a nova autorização de saída mediante a recuperação do direito está condicionada a prévia oitiva do Ministério Público e da Administração Penitenciária, devendo a decisão judicial ser devidamente motivada. Além disso, não se exige que o condenado cumpra mais 1/6 de pena se primário, ou 1/4, se reincidente, para a obtenção de nova saída. Rogério Sanches traz importante tabela comparativa entre as hipóteses de autorização de saída: Autorização de Saída Beneficiários Hipóteses Permissão de Saída Condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios I - falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão; II - necessidade de tratamento médico (abrange odontológico de urgência). Saída Temporária Condenados que cumprem pena em regime semiaberto, desde que: a) apresentem comportamento adequado b) cumprimento mínimo de um sexto da pena, se o condenado for primário, e um quarto, se reincidente (deverá ser computado o tempo de duração no regime fechado - Súmula 40 do STJ) c) compatibilidade do benefício com os objetivos da pena I - visita à família; II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do segundo grau ou superior, na comarca do Juízo da Execução; III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. 14

15 Características Prazo Autoridade Competente Revogação Existência de escolta policial - VIGI- LÂNCIA DIRETA Inexistência de prazo predeterminado (a duração será a necessária à finalidade da saída) - art. 121 A autoridade que concede é a administrativa (diretor do estabelecimento), podendo o juiz suprir a ordem, quando negada ilegalmente. A lei não prevê hipóteses de revogação Não há escolta. A ausência de vigilância direta não impede a utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado, quando assim determinar o juiz da execução (parágrafo único do art. 122) - VIGILÂNCIA INDIRETA. 0 juiz imporá ao beneficiário, entre outras, as seguintes condições: 1 - fornecimento do endereço onde reside a família a ser visitada ou onde poderá ser encontrado durante o gozo do benefício II - recolhimento à residência visitada, no período noturno III - proibição de frequentar bares, casas noturnas e estabelecimentos congêneres Quando se tratar de frequência a curso profissionalizante, de instrução de ensino médio ou superior, o tempo de saída será o necessário para o cumprimento das atividades discentes. Nos demais casos, a autorização de saída será concedida por prazo não superior a 7 dias, podendo ser renovado por mais 4 vezes durante o ano, com prazo mínimo de 45 dias entre uma e outra. Quem concede o presente benefício é o Juiz, depois de ouvido o Ministério Público e a Administração Penitenciária (atestar bom comportamento). O benefício pode ser revogado (art. 125 da LEP). 15

16 COMO ESTE ASSUNTO É COBRADO EM PROVA: QUESTÃO 01 Ano: 2011/ Banca: FCC/ Órgão: TJ-PE/ Prova: Juiz Podem obter autorização para saída temporária os a) condenados que cumpram pena em regime semiaberto. b) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em regime fechado ou semiaberto. c) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em regime semiaberto. d) condenados que cumpram pena em regime fechado ou semiaberto. e) presos provisórios e os condenados que cumpram pena em regime aberto. QUESTÃO 02 Ano: 2014/ Banca: FCC/ Órgão: MPE-PE/ Prova: Promotor de Justiça No tocante às autorizações de saída, pode-se assegurar que a) a autorização de saída temporária será concedida por ato motivado do juiz da execução, ouvida unicamente a administração penitenciária. b) apenas os condenados que cumprem pena no regime fechado poderão obter permissão para sair do estabelecimento em virtude de falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão. c) indevida a determinação de utilização de equipamento de monitoração eletrônica pelo condenado durante saída temporária, possível apenas como medida cautelar diversa da prisão. d) apenas os condenados que cumprem pena em regime semiaberto poderão obter autorização para saída temporária do estabelecimento, sem vigilância direta, para visita à família. e) os presos provisórios não poderão obter permissão de saída do estabelecimento. GABARITO: 1- A; 2 D. 16

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