CONSELHO MUNICIPAL DE HABITAÇÃO DE LONDRINA

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1 3ª Conferência Municipal da Habitação de Londrina Morar na cidade que me reconhece Enfrentar o déficit habitacional não se resume à oferta de moradias. Ações devem ser articuladas para garantir direitos e integrar o cidadão ao local onde vive. Mais uma vez Londrina terá espaço para discutir e decidir sobre as importantes questões que envolvem a vida dos moradores na cidade. Esta oportunidade está garantida na 3ª Conferência Municipal de Habitação, que será realizada nos dias14 e 15de dezembro de Como aconteceu nas outras conferências, os participantes terão a tarefa de indicar os rumos que a cidade e o Poder Público precisam tomar para resolver problemas que envolvem os diretos de viver na cidade. Morar na cidade que me reconhece, tema norteador dos debates deste ano, resume a idéia de que o enfrentamento do déficit habitacional não pode se limitar à oferta de moradias. O processo de crescimento e desenvolvimento da cidade e a democratização da oferta de moradias precisam ser compreendidos como meio de integrar as pessoas e articular a vida de toda a cidade. As necessidades da população, o conjunto de leis e normas que disciplinam a vida das pessoas, as instituições e estruturas administrativas do Município, a existência de recursos, entre outros, devem ser articulados para a produção de uma cidade que reconhece seus cidadãos como sujeitos, como pessoas que têm direitos. Assim, a idéia é que a moradia não se reduz à oferta de um espaço exclusivo para as pessoas viverem. A cidade deve abrigar e oferecer soluções para os desejos e necessidades da população. Portanto, a política habitacional faz parte da Política Urbana e do conjunto das Políticas Públicas, garantindo aos indivíduos o pleno exercício da cidadania. Os documentos produzidos nos últimos anos, feitos com a participação de grupos representativos de vários setores da população tratam desses assuntos. Porém, a produção de moradias em Londrina não está garantindo plenos direitos aos cidadãos. Essa situação impôs ao Conselho Municipal de Habitação a tarefa de reafirmar os avanços conquistados por meio de processos participativos e enfrentar as fragilidades e omissões da produção de moradias nos últimos anos, bem como as insuficiências da estratégia adotada. Esta 3ª Conferência deverá recuperar o que foi definido em documentos orientadores e definir os caminhos para que sejam cumpridos. Os subtemas foram propostos com essa intenção. 1

2 Avaliando a realidade Em primeiro lugar, os delegados devem recuperar o que foi decidido nas 1ª e 2ª conferências para decidir sobre sua validade diante da nova realidade, desenhada a partir do grande número de moradias populares, construídas pelo Programa Minha Casa Minha Vida. A segunda tarefa é avaliar a questão Habitacional em Londrina, nos seguintes aspectos: a) o déficit habitacional; b) o enfrentamento do déficit habitacional; c) o quadro atual de ofertas; d) o quadro institucional; e) a política habitacional e urbana; f) o aparato legal e normativo. A terceira abordagem deve delimitar os desafios presentes para o atendimento dos princípios e diretrizes da Política Municipal da Habitação. Este texto apresenta de forma resumida as informações necessárias para que a 3ª Conferência reafirme e avance na direção de uma cidade harmoniosa e justa, com instrumentos que permitam consolidar uma Política Habitacional que oriente a ação do Poder Público. Por outro lado, seja um instrumento objetivo de trabalho para o Conselho Municipal de Habitação. Conferências Municipais de Habitação 1ª Conferência: participação intensa e organização dos moradores Os primeiros passos foram dados com a definição das diretrizes da Política Municipal e a criação do Conselho e do Fundo Municipal de Habitação Realizada em 2006, a 1ª Conferência definiu os princípios e diretrizes da Política Municipal de Habitação, aprovando a instituição do Conselho e Fundo Municipal de Habitação, que aconteceu com a promulgação da Lei , de 18 de julho de A conferência foi resultado de um intenso processo de participação da sociedade. Antes dela, 17 seminários em diferentes regiões da zona Urbana e Rural foram realizados para que a população refletisse sobre os motivos de sua condição de moradia, sobre o direito à participação nos processos decisórios e a importância da sua organização independente/autônoma. Discutindo a política habitacional No primeiro tema foi deliberado sobre a integração da Política Habitacional e Política Urbana, tratando especificamente da definição do padrão mínimo da moradia digna em Londrina e da utilização dos instrumentos do Estatuto da Cidade na Política Habitacional e Urbana. Além disso, deliberou-se sobre a Integração Urbana dos Assentamentos Precários, ocupações e loteamentos clandestinos em áreas livres, em áreas de proteção ambiental e de riscos e a produção de moradias. No segundo tema, os delegados trataram da Gestão Municipal da Política de Habitação, desdobrados nos sub-temas:a) a Companhia Municipal de Habitação (COHAB-LD); b)a Gestão Participativa, tendo foco o CMH e o FMH. A partir de então, este documento deveria balizar os programas habitacionais, com o aval do Conselho Municipal de Habitação. 2

3 São os seguintes os princípios que orientam a Política Municipal de Habitação: 1. Tratamento da questão habitacional como política de Estado; 2. Universalização do direito à moradia e à cidade; 3. Democratização da gestão urbana; 4. Inclusão sócio-espacial da população de baixa renda; 5. Integração da política habitacional às demais políticas públicas; 6. Incorporação dos fundamentos da sustentabilidade socioeconômica e ambiental. As diretrizes para o atendimento e operacionalização da Política Habitacional ficaram assim formuladas: 1. Capacitação dos agentes públicos para a implementação e gerenciamento da Política Habitacional de Londrina; 2. Reordenamento institucional da COHAB-LD para atender as exigências da PHM; 3. Participação da população na gestão e no planejamento da política habitacional municipal; 4. Regulamentação dos instrumentos do Estatuto da Cidade na legislação urbana municipal; 5. Articulação da PHM com as políticas de desenvolvimento socioeconômico e ambiental; 6. Formulação e execução de programas municipais de regularização fundiária; 7. Destinação de recursos públicos para o atendimento das necessidades habitacionais da população com renda familiar de até 3 (três) salários mínimos; 8. Incorporação das ZEIS como estratégia política e urbanística para o enfrentamento da problemática habitacional da população de baixa renda; 9. Flexibilização nas modalidades de enfrentamento da inadimplência; 10. Estabelecimento de critérios técnicos e socioeconômicos públicos para a destinação eficaz e socialmente responsável dos recursos destinados à área habitacional; 11. Intervenção pública nos assentamentos precários com vistas a garantir a sua integração à cidade formal e ao conjunto dos benefícios urbanos disponíveis. As deliberações ainda orientaram que Política Municipal de Habitação deveriam alcançar os seguintes resultados: 1. Promover a inclusão sócio-espacial da população de baixa renda; 2. Redefinir as formas legais de acesso ao solo urbanizado e à moradia para atender as especificidades da demanda; 3. Estabelecer parâmetros para a implantação das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS); 4. Estabelecer parâmetros para a regularização fundiária dos assentamentos precários; 5. Garantir a alocação de recursos públicos para a execução da política habitacional do município; 6. Indicar ações para a reestruturação da COHAB-LD e demais órgãos públicos que atuam na questão habitacional e para a capacitação de seus recursos humanos; 7. Estabelecer os critérios para a criação do Conselho Municipal de Habitação e instituição do Fundo Municipal da Habitação; 8. Definir os critérios para aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade na questão habitacional. 3

4 O documento da Política Municipal de Habitação está disponível no site da COHAB LD(www1.londrina.pr.gov.br). Temas que exigiam tratamento mais particularizado foram tratados posteriormente no Plano Municipal de implantação das Zonas Especiais de Interesse Social(ZEIS) e no Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS). 2ª Conferência: moradia digna e legal Regularização fundiária e legislação urbanística estiveram no centro das discussões; direito à moradia deve ser integrado às demais políticas públicas. Morar Legal foi o tema que norteou as discussões da 2ª Conferência, realizada nos dias 5 e 6 de dezembro de A expressão indicava a necessidade de luta por condições de moradia dentro da legalidade urbana e da dignidade. Diante da constatação de que os encaminhamentos da 1ª Conferência não estavam sendo cumpridos, os participantes confirmaram as diretrizes estabelecidas no encontro de Outro destaque foi a reafirmação do caráter deliberativo do Conselho Municipal de Habitação, cuja legislação aprovou apenas como consultivo, contrariando as proposições da conferência que o criou. Posteriormente esta condição foi alterada. Estatuto das Cidades: instrumento legal A 2ª Conferência reafirmou também a necessidade de garantir a aprovação da legislação para viabilizar a política habitacional, utilizando os instrumentos previstos no Estatuto da Cidade, tais como: 1) O parcelamento ou edificação compulsório; 2) O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo (IPTU Progressivo); 3) A desapropriação para fins de reforma urbana prevista na Constituição Federal; 4) o consórcio imobiliário; 5) as operações urbanas consorciadas; 6) o direito de preempção; 7) a outorga onerosa do direito de construir (solo criado); 8) usucapião urbano coletivo; 9) a concessão especial de uso para fins de moradia (regulamentado pela medida provisória n.º 2.220, de 04 de setembro de 2001); 10) concessão do direito real de uso; 11) Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS). A Conferência indicou ainda que os planos de regularização fundiária deveriam ser analisados individualmente, propondo soluções e critérios previstos nas ZEIS,adequadas ao Plano Diretor e à realidade urbanística de Londrina.Precisaria ainda ser criado um banco de terras, vinculado às ZEIS, com metas relacionadas ao déficit de habitação de interesse social. Foram avançadas propostas para instituir a política de ação de proteção aos fundos de vale, criando mecanismos para inibir as ocupações nestas áreas, que depois de recuperadas fossem transformadas em áreas de lazer para a comunidade. 4

5 Indicou-se, ainda, a realização de estudos para a regularização das moradias em região de fundo de vale quando estas fossem ocupações consolidadas. Na produção de novas unidades habitacionais foi indicada a necessidade de implantar um sistema visando a utilização de energia solar de baixo custo. Foi reafirmada a preocupação de que a Política Habitacional deveria ser integrada às demais políticas públicas para garantir que os moradores dos fundos de vale sejam assentados em áreas com infraestrutura urbana e que nos projetos sejam garantidos espaços para implantação de praças com parque infantil e área de lazer para a comunidade. Casa deve ter a cara do morador Foi enfatizado que na concepção dos projetos habitacionais deveria se dar atenção às especificidades e necessidades, características culturais, costumes, etc. das comunidades a serem atendidas, considerando particularmente as atendidas por habitação de interesse social. Os participantes da Conferência sugeriram o rompimento da tradição de construção de moradias com um projeto único e igual para diferentes grupos. Também indicaram a necessidade de garantir assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, aplicando o disposto no artigo 2º da lei /2008. Isto permite a autoconstrução (quando a família constrói sua própria moradia) e outras formas alternativas de produção e recuperação de moradias, além da regularização de lotes existentes que tem a casa construída. A Conferência indicou ainda a necessidade de atenção especial aos idosos e pessoas com deficiência na concepção dos projetos de habitação. PLHIS e ZEIS organizam informações e permitem acesso a recursos do governo O Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PLHIS) e o Plano Municipal de Implantação das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), que possibilitam ao Município obter recursos junto aos governos estadual e federal, foram produzidos a partir das deliberações das Conferências. Plano Municipal de Habitação de Interesse Social (PLHIS) Concluído em 2011, foi elaborado a partir de amplo diagnóstico do problema habitacional em Londrina. Esta análise contemplou os diferentes fatores que impactam o viver na cidade. O PLHIS apontou direções e objetivos, propôs intervenções, além de acompanhamento, avaliação e revisão da questão da habitação, principalmente para as famílias de baixa renda que vivem em assentamentos precários e em situações de risco, para enfrentar o déficit habitacional no Município de Londrina. Foram previstas ações em três segmentos interdependentes: 1) a ordem jurídico legal;2) a área organizacional; 3) o déficit habitacional presente e a previsão de necessidade futuras. Na ordem jurídico legal foi realizado estudo detalhado do conjunto de leis e normas que organiza o viver na cidade, indicando insuficiências e problemas. O levantamento mostrou o que é necessário para garantir as condições de ação do Poder Público no direcionamento da Política Habitacional, de acordo os seus princípios e diretrizes. 5

6 Uma detalhada avaliação da COHAB-LD apontou ações para garantir ao órgão a estrutura, instrumentos e recursos para a realização da Política Habitacional (Esta produção está disponível no site da COHAB-LD). Quanto ao déficit habitacional, a avaliação identificou detalhadamente os grupos irregulares caracterizandoos de forma a indicar soluções específicas para os diferentes casos. Cabe ao poder público não só construir novas moradias para a população menos assistida, mas também realizar programas que evitem a formação de novas ocupações irregulares e criar mecanismos que facilitem tanto a aquisição como a melhoria das moradias existentes. O aparato legal e normativo Para que o direito à cidade seja, de fato, concretizado, é necessário uma legislação municipal que, além de atender as leis federais e estaduais, assegure a efetivação das demandas locais da sociedade relacionadas a um desenvolvimento urbano sustentável. A política habitacional deve estar articulada e integrada ao conjunto das políticas públicas, desde o acesso aos serviços públicos até o acesso aos bens imateriais, como cultura e lazer, ressaltando a mobilidade e acessibilidade urbana. As Conferências Municipais da Habitação já realizadas apontam sistematicamente para a construção desta articulação e integração. Assim como tem indicado a elaboração e implantação de normas urbanísticas e ambientais que promovam a habitação de forma digna como política perene do governo local. Os quadros a seguir (quadro 1 e 2) resgatam as recomendações da 1ª. e 2ª. Conferências e o que foi realizado até o presente momento. Como veremos, grande parte das diretrizes e objetivos aprovados para a Política Municipal da Habitação foi contemplada no Plano Diretor Municipal Participativo, aprovado em Mas, no período de 2008 até 2012, pouco se fez para que o Plano Diretor cumprisse a função para o qual está designado: orientar o desenvolvimento urbano de forma sustentável. É ele o instrumento da política urbana que poderá, com o conjunto de normas complementares e especiais, promover a sonhada reforma urbana, ou, a revolução urbana, visto que traz a missão de ruptura com os velhos parâmetros individualistas e patrimonialistas sobre os quais as cidades foram construídas. Este quadro revela onde estão os avanços de nossa política habitacional e os desafios a serem vencidos para que o direito à cidade, onde o tema habitação se articula e integra a política urbana, passe a agenda política de nossos governantes e se torne política perene. Lembrando que não há política habitacional eficaz sem a devida destinação de recursos públicos assegurados no Plano Plurianual, na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual. 1ª. Conferência Municipal da Habitação de 2006 deliberou: Incorporar as ZEIS (Zonas Especiais de Interesse Social) como estratégia política e urbanística para o enfrentamento da problemática habitacional da população de baixa renda; Quadro 1 - O QUE FOI REALIZADO DE 2006 ATÉ 2012 PLANO DIRETOR MUNICIPAL PARTICIPATIVO 2008 e estratégia da Política Municipal de Habitação no Plano Diretor Municipal Participativo Outros instrumentos Plano Municipal de implantação das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) realizado em

7 Estabelecer parâmetros para a implantação das Zonas Especiais de Interesse Social Definir formas legais de acesso ao solo urbanizado e à moradia para atender as especificidades da demanda Estabelecer parâmetros para a regularização fundiária dos assentamentos precários Garantir alocação de recursos públicos para a execução da política habitacional Estabelecer os critérios para a criação do Conselho Municipal de Habitação e instituição do Fundo Municipal da Habitação; Definir os critérios para aplicação dos instrumentos do Estatuto da Cidade na questão habitacional. da Política Municipal da Habitação no Plano Diretor Municipal Participativo lei 10637/2008 da Política Municipal da Habitação no Plano Diretor Municipal Participativo lei 10637/2008. Plano Diretor prevê no art. 164 a aplicação dos seguintes instrumentos: concessão de direito real de uso; concessão de uso especial para fins de moradia; assistência técnica urbanística, jurídica e social, em caráter gratuito, para a hipótese de usucapião especial de imóvel urbano e desapropriação. da Política Municipal da Habitação no Plano Diretor Municipal Participativo lei 10637/2008 da Política Municipal da Habitação no Plano Diretor lei 10637/2008 da Política Municipal da Habitação no Plano Diretor lei 10637/2008 da Política Municipal da Habitação no Plano Diretor Municipal Participativo lei 10637/2008 Parâmetros estabelecidos no Plano Diretor e no Projeto de Lei 0437/2011, art. 15, ainda em tramitação na Câmara Legislativa na presente data ( ) Somente o procedimento para concessão para fins de moradia está estabelecido no Plano Diretor, artigos166 a 168. A Lei /2008 alterou a redação do art. 17 da lei 9866/2005: Art. 17. Fica a COHAB-LD autorizada a outorgar e registrara escritura definitiva de lotes ou unidades habitacionais, ainda que financiados, de sua propriedade, originários de assentamento urbanos, favelas ou ocupações irregulares domunicípio de Londrina, aos ocupantes ou promitentes compradores, com os custos inerentes ao ato e os valores dos lotes absorvidos pela COHAB-LD. Este artigo foi alterado pela lei /2011 passando a ter a seguinte redação: "Art. 17. Fica a COHAB-LD autorizada a outorgar e registrara escritura definitiva de lotes ou unidades habitacionais, ainda que financiados, de sua propriedade, originários de assentamentos urbanos, favelas ou ocupações irregulares do Município de Londrina, e o lote 97-A2 da Gleba Ribeirão Cambé no Município de Cambé, aos ocupantes ou promitentes compradores, com custos inerentes ao ato e os valores dos lotes absorvidos pela COHAB- LD." A Lei /2011 incluiu parágrafo único ao art. 17: Parágrafo único. Poderão ser beneficiados os ocupantes ou promitentes compradores, seus herdeiros ou sucessores, desde que demonstrada a legítima sucessão e efetiva ocupação do imóvel para fins de moradia desde a data da publicação desta lei." Recursos públicos utilizados provêm do governo federal através do Programa Minha Casa Minha Vida e do FNHIS. Foi criado o Conselho Municipal de Habitação e instituído o Fundo Municipal de Habitação pela Lei 10278, de 18 de julho de

8 Quadro 2 -Deliberações da 2ª. Conferência Municipal e avanços realizados 2ª.Conferência Municipal da Habitação de 2009 O que foi realizado até o presente momento deliberou: Instituir instrumentos normativos, previstos no Estatuto das Cidades que têm como finalidade a indução do Desenvolvimento Urbano, tais como: 1- Parcelamento ou edificação compulsórios; 2- IPTU progressivo no tempo; 3- Desapropriação para fins de reforma urbana; 4- Consórcio imobiliário; Operações urbanas consorciadas; 5- Direito de preempção; 6- Outorga onerosa do direito de construir; 7- Solo criado;8- Concessão do direito real de uso; 9-Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) e 10- Planos de regularização fundiária analisados de forma individual, propondo soluções e critérios previstos nas ZEIS, adequando-a ao Plano Diretor e à realidade urbanística de Londrina além de criar banco de terras vinculado as ZEIS e com metas relacionadas ao déficit de habitação de interesse social. Instituir política de ação de proteção aos fundos de vale; Mecanismos para inibir as ocupações nestas áreas; Criar áreas de lazer para a comunidade; Estudos de viabilidade ambiental e urbanística para a regularização das moradias Projeto de lei n. 0437/2011 que cria as Zonas Especiais de Interesse Social está em tramitação na Câmara Municipal de Londrina desde. Este projeto traz como anexo o mapa estabelecendo as áreas prioritárias para as futuras instalações das ZEIS. Dada a importância desta lei, aconselhamos sua leitura integral. A COHAB-LD promove o Programa de Regularização Fundiária Morar Legal. Segundo dados publicados no site da COHAB LD, a regularização fundiária em áreas públicas totalizam lotes; foram entregues escrituras no Programa. Os instrumentos jurídicos, urbanísticos e tributários previstos no Estatuto da Cidade estão previstos no Plano Diretor Participativo de Londrina. Porém, necessitam de leis especiais como requisito de validade para sua implantação. Através destes instrumentos é possível promover uma política urbana atendendo à função social da propriedade e da cidade, obter recursos financeiros para programas habitacionais e estabelecer parcerias de interesse público. A lei 5853, de 26 de julho de 1994 autoriza o Executivo a conceder incentivos para a viabilização de programas e obras de especial interesse público. Esta lei muito se assemelha do solo criado e sua utilização é uma importante fonte de recursos para os programas habitacionais. Por esta lei, o Município pode adotar, para cada caso, critérios diversos dos estabelecidos na Lei de Zoneamento, como: I- Aumento do coeficiente de aproveitamento das construções; II - Aumento da altura das edificações; III - Estabelecimento de recuos especiais para as construções; IV - Uso diferenciado do solo urbano; V - Redução de áreas de terreno por unidade habitacional;vi - Aumento da taxa de ocupação. Por obras de interesse público, a lei estabelece: I - Programas de interesse público, aqueles destinados à preservação dos patrimônios público, histórico e de meio ambiente; II - Programas de interesse social, aqueles destinados ao atendimento de famílias de baixa renda, no sentido habitacional e de geração de empregos; III - Obras de interesse público, aquelas destinadas à correção do sistema viário, tanto no sentido de redimensionamento de vias, como no de implantação de infra-estrutura; IV - Obras de interesse social, aquelas destinadas ao atendimento das necessidades básicas da população, nos setores de educação, saúde e lazer. É facultado ao interessado beneficiado com os incentivos estabelecidos nesta Lei, o pagamento em dinheiro, cujo recurso será destinado exclusivamente a programas habitacionais ou de infra-estrutura urbana, para os quais o Município deverá criar fundos específicos. Sobre o fundamento desta lei, alguns empreendimentos (construções) no Município de Londrina foram autorizados fora dos parâmetros urbanísticos permitidos para o zoneamento onde se instalariam em troca de benfeitorias para o Município. Com fundamento nesta lei, as leis municipais 8003/1999, 8416/2001, 9288/2003, 9763/2005, 9980/2006, 10088/2006, 10194/2007 e 10590/2008 permitiram aumento de recuos, de coeficiente de aproveitamento, vagas, fechamento e transformação em loteamento fechado para os interessados. Não houve a instituição formal de políticas de proteção e não foram formalizados mecanismos para inibir as ocupações, nem realizados estudos de viabilidade ambiental e urbanística. Em decorrência de programas como o FNHIS-2008 e 2009 em algumas áreas ( Fundo de Vale do José Belinati, Fundo de Valle do Belle Ville, Café Arábica, Fundo de Vale do Ilda Mandarino, Fundo de Vale do Franciscato, Cilo 3, Santa Fé) foram 8

9 realizadas limpeza e recuperação, porque constava do projeto financiado pelo programa. Financiado pelo PMCMV foi procedida a limpeza do Cantinho do Céu e do Fundo de Vale do Santa Mônica. Garantia de assistência técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de Habitação de Interesse Social- Não foi instituído programa de Assistência Técnica. lei 11888/2008 para possibilitar a autoconstrução e outras modalidades alternativas de produção e recuperação de moradias e regularizar os lotes existentes que já contam com moradia implantada O Plano Local de Habitação Social (PLHIS) no capítulo dedicado aos marcos legais e normativos levantou pontos importantes para a efetivação de uma política habitacional nos termos deliberados pelas Conferências Municipais de Habitação. A ênfase foi dada aos instrumentos jurídicos, urbanísticos e tributários estabelecidos no Estatuto da Cidade e incorporados no Plano Diretor Municipal Participativo e a necessidade de leis especiais para a aplicação destes instrumentos no Município de Londrina. Desta forma se obteriam dois resultados: 1- a garantia de um desenvolvimento sustentável pautado nos princípios da função social da propriedade e da cidade; 2- fontes de financiamento para programas habitacionais. As condições Institucionais Na elaboração do PHLIS foi feito o diagnóstico das condições institucionais e organizacional da COHAB-LD para avaliar a capacidade da Companhia de liderar o processo de implantação da Política Habitacional, particularmente no que diz respeito ao Plano Municipal de Habitação de Interesse Social. A Companhia de Habitação de Londrina é uma sociedade de economia mista, organismo de administração indireta da Prefeitura Municipal. É regido por estatuto e legislação específica para instituições cujo capital é formado com recursos públicos e privados. No caso da COHAB-LD, o Município de Londrina é detentor de 99% de suas ações. A COHAB-LD pode executar atividades próprias da iniciativa privada como: a aquisição, urbanização, administração e venda de imóveis, produção e comercialização de unidades habitacionais, ou prestação de serviços públicos, tais como o apoio e execução de programas e projetos de desenvolvimento comunit ário, promoção de programas de urbanização e/ou reurbanização de áreas, principalmente as ocupadas por favelas e habitações precárias, inclusive na aquisição de terrenos, amigável ou judicialmente, dentre outros. A perda da condição de agente financeiro com a extinção do Banco Nacional da Habitação reduziu a ação da COHAB-LD ao papel de intermediadora de projetos que recebem financiamento externo, quase que exclusivamente do Governo Federal, através do Ministério das Cidades. O orçamento da COHAB tem origem nos recursos dos mutuários que tiveram seus financiamentos renegociados em Esta receita é prevista por aproximadamente, 10 anos, aproximadamente (2020), quando encerram esses contratos habitacionais. Na análise institucional, verifica-se que a Companhia atravessa uma crise. Não desenvolve as atividades previstas no Estatuto Social, não financia nem constrói imóveis, a autonomia orçamentária está comprometida, não gera recursos próprios (exceto os financiamentos realizados na década de 90). Além disso, o quadro de pessoal técnico é insuficiente para desenvolver as atividades previstas. A Companhia precisa definir com urgência o plano de negócios, determinando o cenário mais apropriado e estabelecendo as competências para a implementação do PLHIS. Ressalta-se que além da COHAB, o Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina (IPPUL) também possui competência em relação à política habitacional de Londrina. No entanto, o IPPUL também atua com quadro restrito de pessoal. Sua atuação está reduzida praticamente à análise do uso e ocupação de solo. A 9

10 capacidade de intervenção do Instituto na política habitacional se detém nas diretrizes urbanísticas relacionadas à legislação. Este quadro institucional impõe a necessidade de definir claramente as ações que competem ao IPPUL e à COHAB. A atuação da COHAB como intermediária da Caixa Econômica nos Programas Habitacionais, sem qualquer tipo de compensação, assumindo todo o ônus operacional é um problema que precisa ser enfrentado. A COHAB precisa ser remunerada pelo trabalho que executa. Plano Municipal de Implantação das Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) O anteprojeto do Plano de Implantação das ZEIS, elaborado em 2008, está tramitando na Câmara Municipal e após um período de avaliação sofreu algumas mudanças. Define critérios para a instituição de ZEIS em áreas ocupadas por população de baixa renda e estabelece a exigência do Plano de Urbanização que atenda a parâmetros urbanísticos do Município e a participação da população moradora em todas as fases do projeto. O anteprojeto que cria as ZEIS prevê 4 tipos de situações: ZEIS 1 áreas públicas ou privadas ocupadas informalmente por população de baixa renda, nas quais existe interesse público em promover programas habitacionais e regularização fundiária, urbanística e jurídica, conforme a legislação vigente. ZEIS 2 áreas de conjuntos habitacionais irregulares e parcelamentos irregulares e clandestinos, de interesse social e preferencialmente de baixa renda, executados pelo poder público ou empreendedores particulares e que têm possibilidade de regularização dos imóveis, conforme a legislação vigente; ZEIS 3 glebas e terrenos não edificados, não utilizados e subutilizados, bem como edificações não utilizadas e subutilizadas, localizados prioritariamente em áreas onde há infraestrutura urbana e em áreas de expansão urbana, nos quais há interesse de promover programas habitacionais de produção de moradias, ou terrenos urbanizados de interesse social. ZEIS 4 áreas públicas ou privadas, ocupadas informalmente por população de baixa renda que se encontram em áreas de risco ou de proteção ambiental e nas quais existe interesse público em promover a remoção e reassentamento para áreas declaradas como ZEIS 3, sendo próximas e compatíveis com a demanda das unidades habitacionais. A regularização fundiária tem como objetivo ordenar e desenvolver as funções sociais da cidade e da propriedade urbana, garantindo ao cidadão o direito à moradia digna, também foi tratada no Plano Municipal das ZEIS. Busca definir com precisão de quem é a posse da terra para depois legitimá-la ou regularizá-la, garantindo segurança social e jurídica à população de baixa renda. Propõe a regularização das construções localizadas e caracterizadas no levantamento das áreas de especial interesse social, podendo os planos urbanísticos indicar parâmetros diversos daqueles definidos na Lei de Uso e Ocupação do Solo, através de expediente do Poder Executivo. As ZEIS serão aplicadas com o objetivo de fazer a regularização fundiária e urbanização das áreas ocupadas por população de baixa renda, a simplificação da legislação de parcelamento, uso e ocupação do solo e normas de construção(edilícias) e a ampliação da oferta de moradia adequada para a população de baixa renda, em regiões da cidade que têm infraestrutura e serviços urbanos. O anteprojeto de lei propõe que a produção de HIS, mesmo quando ocorrer fora do perímetro das ZEIS, observará os índices e parâmetros urbanísticos e de construção, estabelecidos pela Lei das ZEIS.Entretanto, quando 10

11 a HIS, na modalidade de parcelamento, for produzida fora do perímetro da ZEIS, observará os parâmetros urbanísticos previstos para a macrozona onde se situarem. Realidade habitacional de Londrina O Déficit Habitacional deve ser tratado como Déficit Quantitativo (necessidade de novas construções); e Déficit Qualitativo que se refere à Inadequação Domiciliar (não demanda a construção de novas moradias). Segundo dados do Censo IBGE 2010, Londrina apresenta o seguinte quadro de carência habitacional que demanda a oferta de unidades habitacionais para necessidades já instaladas. Fonte: Cohab-Ld Tabela 1 Déficit Habitacional Quantitativo porincremento de Estoque (2010) Descrição N O Domicílios População Domicílios improvisados Famílias conviventes Coabitação Adensamento excessivo Ônus excessivo com aluguel Cômodos Total Nos últimos anos, houve uma intensa produção de moradias para a faixa de renda de 0 a 3 salários mínimos através do Programa Minha Casa Minha Vida e outros programas. A tabela abaixo apresenta a localização dos empreendimentos destacando as famílias que moravam em situação de irregularidade e que foram atendidas no período. Tabela 2 - Empreendimentos e respectivos Programas Empreendimentos Região Programas Total de famílias de OI atendidas Número de unidades JARDIM PRIMAVERA Norte PAC -HBB JARDIM SANTA JOANA Leste PAC-HBB - 2 JARDIM PRIMAVERA Norte *PAC-HBB(¹) VILA ROMANA JARDIM NOVA ESPERANÇA JARDIM JAMILE DEQUECH JARDIM FELICIDADE Oeste Programa de Gestão da Política de Desenvolvimento Sul e Norte * FNHIS 2008 (²) RESIDENCIAL HORIZONTE 2 Norte *FNHIS 2009(³) Vários Empreendimentos Norte e Sul PMCMV Fonte: Cohab-Ld TOTAL * (¹) PAC-HBB Atendeu 15 famílias procedentes do Fdo Vale Vivi Xavier, Jd Marieta e Jd. Primavera9Zona Norte). *(²) 117 unidades entregues pelo Programa FNHIS 2008 atendeu moradores procedentes dos Fundos de Vale Jd. Belinatti e Jd. BeleVille (Zona Norte) e Jd. Franciscato, Perobal e Fda Refugio (Zona Sul). *(³) FNHIS-2009 Atendeu 293 famílias procedentes Do Jd. Nosssa Sra. Aparecida, Fdo de Vale do Hilda Mandarino e Fdo de Vale do Café Arábico (Zona Norte) 11

12 O programa Minha Casa Minha Vida financiou o maior volume de unidades habitacionais a partir de 2009, e que ficaram assim distribuídas. Tabela 3 - PMCMV ALOCAÇÃO POR REGIÃO DE FAMILIAS DE 0 A 3 SM Empreendimento Região Nºde Unidades Famílias de OI atendidas Residencial Elizabeth Norte Jardim Ana Terra Norte Vista Bela Norte Sub total Região Norte 2829 Jd Columbia Oeste Sub total Região Oeste 21 Distrito de Paiquerê Rural Sub total Zona Rural 156 Jd Nova Esperança I Sul Jd Nova Esperança II Sul * Cristal I Sul * Cristal II Sul Maravilha Sul Sub total Região Sul 690 TOTAL GERAL Fonte: Dados COHAB-LD 2012 OBS.:480 unidades do Cristal I e II ainda não foram entregues, sendo que desta unidades 240 estão previstas para serem destinadas a famílias oriundas de ocupação irregulares. As necessidades de oferta de moradia estão detalhadas na tabela abaixo, que revela a quantidade de famílias em situação de ocupação irregular. Mostra que houve evolução no atendimento às famílias, mas ainda permanece uma situação desafiadora. Tabela 4 - MORADORES EM SITUAÇÃO DE OCUPAÇÃO IRREGULAR nº de famílias Área Região Total de aglomerados Pública Privada NORTE LESTE SUL OESTE CENTRAL TOTAL GERAL Fonte: Dados Cohab Ld 2012 O confronto das três tabelas mostra que a Região Leste tem o maior número de famílias vivendo em situação irregular. Não recebeu nenhum empreendimento e também teve a menor redução proporcional de famílias em irregularidade habitacional. Apenas 163 delas foram alocadas nos empreendimentos ofertados, mas em outras regiões da cidade. A Região Norte, que recebeu o maior volume de empreendimentos, atendeu 605 famílias. A Região Sul atendeu até o momento 157 famílias chegando a 250 com os empreendimentos que ainda serão entregues. 12

13 Além da produção de moradias destinadas à população de 0 a 3 salários mínimos, houve oferta de aproximadamente 6,5 mil unidades para outras faixas de renda, sendo 3 mil destas realizadas sem a intermediação da COHAB-LD. O déficit qualitativo, referente aos domicílios com inadequação domiciliar nos assentamentos precários e loteamentos irregulares, também precisa ser considerado. Neste caso deve ser feita a readequação dos domicílios e a implantação de infraestrutura, para melhorar as condições de habitabilidade. Deve ainda ser realizada a regularização fundiária quando necessário. Diante desses dados permanece o desafio de garantir a produção de moradias em Londrina para atender o déficit existente. Por outro lado, são necessários programas e projetos que atendam as especificidades do déficit qualitativo. A Política Habitacional do Município precisa ir além dos programas federais pré-estabelecidos. O poder público Municipal deve promover as adequações institucionais e estruturais, para garantir o atendimento das carências verificadas, impedindo a manutenção deste quadro. Uma política capaz de antecipar a resposta às necessidades da população, atendendo aos princípios e diretrizes dos documentos produzidos pela sociedade. 13

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