PROPOSTA DE RECONVERSÃO DA CULTURA DO FUMO NAS PROPRIEDADES FAMILIARES DO ESTADO DO PARANÁ

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1 PROPOSTA DE RECONVERSÃO DA CULTURA DO FUMO NAS PROPRIEDADES FAMILIARES DO ESTADO DO PARANÁ AUTORES ¹Odilio Sepulcri Eng. Agro., Extensionista da EMATER - PR ²Luiz Roberto de Souza Eng. Agro., Técnico da SEAB ³Methódio Groxko Economista, Técnico da SEAB ³Norberto Anacleto Ortigara Economista, Técnico da SEAB ¹Orley Jayr Lopes Eng. Agro., Extensionista da EMATER - PR ¹Reinaldo Tadeu de O. Rocha Eng. Agro., Extensionista da EMATER PR ²Reinaldo Onofre Skalisz Eng. Agro., Técnico da SEAB ¹Paulo de Macedo Tec. Agr., Extensionista da EMATER -PR CURITIBA, DEZEMBRO DE 2003

2 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO O relatório chegou às seguintes conclusões as quais transcrevemos: Objetivos EXPERIÊNCIA EUROPÉIA EM RECONVERSÃO IMPORTÂNCIA DA CULTURA NO BRASIL Importância da cultura no Sul do Brasil Importância da cultura no Paraná O Perfil do Produtor de Fumo A OPÇÃO DO AGRICULTOR PELA FUMICULTURA Razões apresentadas pelos produtores Benefícios e apoios recebidos pelos produtores das empresas fumageiras Apoio local O TRABALHO INFANTIL NA CULTURA DO FUMO EFEITOS DO MANUSEIO DO AGROTÓXICO NA CULTURA DO FUMO CRITÉRIOS E CONDIÇÕES A SEREM OBSERVADOS NA RECONVERSÃO Atendam os requisitos de um Desenvolvimento Sustentável A autonomia nas decisões dos produtores rurais Mercado e canais de produção Zoneamento Agrícola Densidade de renda por área Explorações com alta absorção de mão-de-obra rural Assistência técnica oficial Apoio à comercialização Política de garantia de preços mínimos Apoio financeiro Capacitação da Mão-de-obra rural Política de seguro agrícola Integração e parceria PROPOSTAS Propostas para os agricultores que não desejam sair da atividade Propostas para os agricultores que desejam sair da atividade - Reconversão CONCLUSÕES Ações controladas pelos agricultores Ações de responsabilidade do governo que poderiam apoiar a reconversão: Fatores dependentes do mercado e que influenciam na comercialização dos produtos: BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

3 PROPOSTA DE RECONVERSÃO DA CULTURA DO FUMO NAS PROPRIEDADES FAMILIARES DO ESTADO DO PARANÁ 1. INTRODUÇÃO A reconversão 1 da cultura fumo (Nicotiana tabacum L.) é um movimento mundial através da Organização Mundial da Saúde - OMS visando substituí-la por culturas alimentares nas pequenas propriedades fumicultoras em todo o mundo, tendo em vista os danos causados à saúde humana, tanto na produção como no consumo. No Paraná, no início do ano de 2001, a Promotoria Pública do Meio Ambiente do Estado solicitou à Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento SEAB quais as medidas que estão sendo tomadas ou recomendadas pela Secretaria, com relação às intoxicações provocadas nos trabalhadores rurais, tendo em vista a cultura do fumo ser conhecida pela utilização de grande quantidade de agrotóxicos. Diante de tal fato, a SEAB organizou um grupo de trabalho que produziu um relatório denominado A Cultura do Fumo no Paraná (SEAB ), o qual traça um perfil da cultura no Brasil e no Paraná, bem como as razões que levam os produtores rurais a optarem por tal atividade O relatório chegou às seguintes conclusões as quais transcrevemos: A exploração do fumo envolve interesses econômicos de ampla repercussão em diversos setores do país, tais como: Interesses de grupos industriais de fumo e correlatos, tanto nacionais, como internacionais; É importante fonte de tributos para o Tesouro Nacional; Representa a principal fonte de renda para agricultores familiares de limitados recursos para a sustentação financeira. Da exploração dependem economicamente agricultores familiares da Região Sul do Brasil, para os quais a cultura é também a mais rentável dentre as explorações típicas; É opção de ocupação de mão-de-obra, garantindo atualmente de ocupações diretas e indiretas; Ocupa expressiva posição na composição da balança comercial brasileira, sendo o 4 o colocado na ordem dos produtos agrícolas; 1 A reconversão é aqui entendida como o processo de reorganização ou mudança dos sistemas de produção, através da realocação de recursos (fatores) produtivos, visando manter ou melhorar a competitividade e a sustentabilidade, diante de novas realidades de mercado, onde se faça necessária uma ação decisiva do setor público. 3

4 São grandes os prejuízos sociais devido ao envolvimento das pessoas com a exploração do fumo, em conseqüência da saúde debilitada, em graus variados, e da abreviação de seu período de vida saudável; Os agricultores estão cientes dos malefícios causados no processo de manejo dos agrotóxicos utilizados na cultura do fumo, assim como no contato com os produtos; Para os agricultores, a substituição do fumo por outra atividade será bem vinda, desde que apresente igual ou melhores resultados econômicos, comparados à fumicultura, estimulados e coordenados pelo Estado; Os produtores que continuarem a plantar o fumo terão que obedecer critérios mais rigorosos, no que se refere à saúde, tais como: Maior cuidado com a manipulação dos agrotóxicos, principalmente nas aplicações e colheita, através do uso de EPI s; Participar dos cursos, palestras e dias de campo sobre o assunto; Exigir maior participação por parte dos instrutores das fumageiras; Atendimento às determinações legais, referentes ao recolhimento das embalagens de agrotóxicos, preservando o meio ambiente. O referido grupo de trabalho também sugeriu medidas de proteção aos produtores e à população, compreendendo medidas de curto e de médio prazo: Medidas de curto prazo Normatizar a prática de aplicação de agrotóxicos na cultura do fumo, bem como de manejo da cultura, indicando medidas de precaução, prestando assessoria constante aos produtores e levando tecnologias de manuseio; Capacitação dos produtores de fumo (profissionalização) e treinamento dos trabalhadores (manejo da cultura e pós-colheita), observando as normas expedidas pela SEAB / DEFIS e SEMA / IAP; Divulgação dos perigos e cuidados da exploração da cultura do fumo. Esclarecimento da população, nas regiões produtoras, sobre os perigos e cuidados necessários à população, quanto ao contato ou vizinhança dos moradores das áreas com a cultura do fumo; Avaliação do estado de saúde dos fumicultores, através de exames completos dos trabalhadores e seus familiares (exames / análises clínicas; publicação dos resultados, com medidas para tratamento dos casos comprometidos; prestação de informações e orientações para adultos e trabalho preventivo com o público infanto-juvenil) Medidas de médio prazo - Programação da reconversão econômica da cultura Implantação de uma nova cultura do fumo, com métodos produtivos orgânicos (tecnologia); Promoção do uso das plantas medicinais, na medicina preventiva e curativa, de caráter popular, com o apoio do Ministério da Saúde, através de Campanha; Promoção da produção de produtos com base em plantas medicinais; Promoção de estudos de viabilidade de produção econômica para outras explorações alternativas de substituição da cultura do fumo, adaptáveis às regiões em questão. 4

5 1.2. Objetivos O presente trabalho tem como objetivo desenvolver alternativas econômicas em substituição à cultura do fumo e sugerir ações para que a exploração seja desenvolvida de forma segura, protegendo a saúde do trabalhador. A preocupação desse trabalho se resume ao setor de produção, não abordando, portanto, o lado do consumidor de produtos derivados do fumo. Além da introdução, este trabalho aborda os seguintes componentes: a experiência européia em reconversão, importância da cultura no Brasil, a opção do agricultor pela fumicultura, critérios e condições a serem observados na reconversão, propostas e conclusões. 2. EXPERIÊNCIA EUROPÉIA EM RECONVERSÃO Em 1957, o Tratado de Roma estabeleceu a Política Agrícola Comunitária PAC, que serviu como principal instrumento para o modelo europeu de reconversão na agricultura 2 dos países membros da Comunidade Econômica Européia CEE. A PAC possuía vários objetivos, entre os quais destacavam-se: O aumento da produtividade agrícola; O bom nível de vida dos agricultores; A estabilização dos mercados; A segurança do estabelecimento; A obtenção de preços razoáveis para os consumidores. O conjunto de instrumentos financiado pelo Fundo Europeu de Orientação e de Garantia Agrícola FEOGA garante que os desequilíbrios entre oferta e demanda não afetam a renda dos produtores, por meio de aquisição de excedentes de produção a preços remuneradores. A exportação dos excedentes é viabilizada pelo fornecimento de subsídios, enquanto, nas importações incidem taxas variáveis, equalizando os preços internos e externos. Desse modo, a PAC limitou a competição da agricultura européia aos Estados membros, isolando-se da competição internacional. Dessa forma, a agricultura européia se modernizou e intensificou sua proteção, transformando a Europa em exportadora de produtos agrícolas. 2 Ver em Green (1993) e Skora et al (1994) 5

6 Ao longo desse período, até os dias de hoje, a PAC teve várias versões, adaptando-se à inclusão mais recente de novos membros. Porém continuam sendo significativos os subsídios para a agricultura da CEE, os quais serão fruto de discussões futuras em fórum específico da Organização Mundial do Comércio. 3. IMPORTÂNCIA DA CULTURA NO BRASIL Em 1992/93 o Brasil colheu toneladas de fumo. A maior produção é do tipo Virgínea, ocupando cerca de 78,7 % da área cultivada e 80,5 % da produção, atingindo uma produtividade média de kg/ha. A variedade Burley ocupou 19,7 % da área e 18,1 % da produção, com uma produtividade de kg/ha. A variedade de galpão comum ocupou uma área de 1,6 % e 1,4 % da produção, com uma produtividade média de 1.795kg/ha Importância da cultura no Sul do Brasil A fumicultura tem se caracterizado como uma atividade de grande utilização de mão-deobra, ocupando cerca de 0,7 trabalhador por hectare. No Sul do Brasil são produzidos cerca de 92% da produção brasileira de fumo. Sua importância econômica observa-se na tabela 1, a seguir. Tabela 1 Produção de fumo no sul do Brasil safra 2002/2003, estimativa (*) da safra 2003/2004 e variação ocorrida. ESPECIFICAÇÃO SAFRA 2002/03 SAFRA 2003/04(*) % 04/03 Municípios produtores 700 Produtores integrados 168,9 mil Pessoas envolvidas 850 mil Hectares plantados 361,7 mil Toneladas produzidas 600,3 mil Receita aos produtores (R$) 2,4 bilhões Empregados nas fábricas 26,7 mil Transportadores autônomos 4 mil Toneladas exportadas 460 mil(*) US$/ FOB exportação 1,1 bilhão(*) Fonte: SINDIFUMO (2003) e SEAB/DERAL (2003) mil 950 mil 400 mil 800 mil 4 bilhões 29 mil 4 mil 500 mil 1,2 bilhão 1,7 12,5 11,8 10,6 33,3 66,7 8,6 0,0 8,7 9,1 6

7 3.2. Importância da cultura no Paraná Segundo a SEAB/DERAL (04/05), na cultura do fumo no Estado do Paraná estão envolvidos 188 municípios, famílias produtoras, hectares cultivados, representando uma receita bruta aproximada de seiscentos e cinqüenta e um milhões, conforme poderá ser observado na tabela 2, a seguir. Tabela 2 Produção de fumo no Paraná, safra 04/2005. Municípios, famílias produtoras, área em hectare, produção em toneladas, produtividade em quilogramas por hectare e valor da produção em reais. MUNICÍPIO FAMÍLIAS ÁREA (ha) PRODUÇÃO PRODUTIVID RECEITA (N o ) (N o ) (t) ADE (hg/ha) (R$1.000) Fonte: Afubra (04/05), SEAB/DERAL-PR (04/05) Segundo a SEAB/DERAL, no último ano a área ocupada com fumo apresentou um crescimento médio de 25 %, com uma previsão de crescimento para 2003/2004 de mais 14%. Conforme se verifica no mapa 1, a cultura está distribuída nas regiões centro-sul e oeste do Paraná. Mapa 1 - Distribuição geográfica das áreas de ocorrência da cultura do fumo no Estado do Paraná (em vermelho). Fumo Paraná - Distribuição Geográfica da Produção Fonte: SEAB/DERAL concentração da produção 7

8 3.3. O Perfil do Produtor de Fumo Os produtores de fumo do estado do Paraná são, na sua totalidade, agricultores familiares, sendo cerca de 68 % proprietários e 22 % arrendatários, meeiros e parceiros. A cultura do fumo é a principal fonte de renda de seus estabelecimentos, correspondendo a 78 % da renda bruta total. Conforme se observa na figura 1, possuem pouca terra e, de um modo geral, diversificam suas atividades. A área média é de 17,9 hectares, assim distribuídos: área com a cultura do fumo 2,5 hectares, feijão 1,4 ha, milho 3,3 ha, outras culturas 1,4 ha, pastagens 3,4 ha, mata nativa 3,0 ha, mata reflorestada 1,7ha, açudes e áreas de descanso 1,2ha. Figura 1 Perfil do produtor de fumo do sul do Brasil, apresentando a área média total da propriedade e a distribuição de sua ocupação. PERFIL DO PRODUTOR DE FUMO Área média p/propriedade = 17,9 17,9 hectares Outras culturas 1,4 ha Pastagens 3,4 ha Mata Nativa, 3,0 3,0 ha Mata reflorestada, 1,7 ha Açudes e áreas descanso 1,2 ha Fonte:Afubra/N upes/unisc Fonte: Afubra/Nupes/Unisc Milho Milho 3,3 ha 3,3 ha Feijão Área com fumo 1,4 ha 2,5 ha 8

9 4. A OPÇÃO DO AGRICULTOR PELA FUMICULTURA Diversas são as razões que levam os agricultores a optarem pela cultura do fumo como a falta de alternativas em substituição ao fumo, a obtenção de renda pela garantida de comercialização, o apoio recebido das empresas fumageiras e dos municípios, entre outros Razões apresentadas pelos produtores Em pesquisa realizada junto aos fumicultores (SEAB 2001) detectou-se que a persistência na fumicultura está fundamentada nas seguintes afirmativas: Falta de alternativa 85 % Por necessidade 45 % Renda garantida 42 % Para sobreviver 35 % Opção de renda 35 % Porque compensa 34% 4.2. Benefícios e apoios recebidos pelos produtores das empresas fumageiras De acordo com o Sindicato da Indústria do Fumo - SINDIFUMO, o sistema integrado de produção de fumo garante uma série de benefícios aos seus produtores, destacando-se: Planejamento das safras Consiste na definição dos volumes desejados para o próximo ano, com base na análise dos mercados doméstico e internacional. A partir das informações de mercado, as indústrias iniciam o recrutamento e registro dos produtores para o próximo plantio. O volume de produção a ser obtido depende da aceitação dos produtores e das condições climáticas; Assistência técnica personalizada e financeira gratuita O corpo técnico das empresas fumageiras, através de metodologia de comunicação específica, repassa aos produtores práticas culturais, pesquisa novas variedades, testa fertilizantes e defensivos agrícolas e faz a previsão e o pedido de insumos para a cultura. São disponibilizados equipamentos de proteção individual para todos os produtores integrados. 9

10 A assistência financeira é organizada pelas indústrias que realizam todos os procedimentos burocráticos para encaminhar os financiamentos de custeio e investimento dos agricultores junto aos agentes financeiros; Uso de insumos de alta qualidade As sementes não transgênicas são de origem e qualidade aprovadas pelos importadores. Todos os defensivos agrícolas recomendados são registrados no Ministério da Agricultura para a cultura do fumo. Os fertilizantes recomendados são de fórmulas testadas e com baixos teores de cloro; Garantia de compra total da safra As indústrias associadas ao SINDIFUMO assumem o compromisso de adquirir toda a produção junto aos seus agricultores integrados, independentemente da qualidade e do volume, por preços negociados com a representação dos produtores. As indústrias também coordenam e custeiam o transporte da produção até as usinas de beneficiamento; Levantamento de custos de produção e negociação de preço em conjunto: Associação dos Fumicultores do Brasil - AFUBRA e SINDIFUMO A pesquisa dos custos é efetuada por técnicos da indústria e das entidades representativas dos produtores. São realizados três levantamentos anuais dos custos de produção, junto a cerca de três mil produtores de 28 microrregiões dos três estados do Sul do Brasil. Após a pesquisa de campo, os resultados do custo são cotejados e aprovados por uma Comissão Técnica Mista, os quais servirão de base para a negociação do preço do fumo. Responsabilidade social São desenvolvidos vários programas como o programa O Futuro é Agora, abrangendo as linhas de ação a seguir: erradicação do trabalho infantil em lavouras de fumo; proteção do trabalho adolescente; incentivo à freqüência escolar; cursos de capacitação rural e parcerias com escolas. Preservação ambiental São desenvolvidas ações tais como: parcerias entre empresas fumageiras e escolas públicas e o programa Verde Vida. 10

11 4.3. Apoio local Os municípios têm grande interesse na produção de fumo, tendo em vista o ICMS que retorna ao município, o volume de dinheiro que circula no comércio local, a garantia de renda para os agricultores e a permanência dos produtores no meio rural. Para tanto, algumas prefeituras apoiam a atividade através do serviço de terraplenagem para construção do barracão e da estufa, cascalhamento de estradas para facilitar o escoamento da produção, programas de distribuição de calcário e outros. Além da boa rentabilidade do fumo cerca de R$ 2.217,00 por hectare, observa-se no quadro 1, que são significativos os benefícios e apoios recebidos pelos produtores de fumo, o que pode explicar, em parte, o crescimento anual da área plantada e do número de produtores ocorridos nos últimos anos. Quadro1 Benefícios e apoios recebidos pelos produtores de fumo e órgãos fornecedores ou responsáveis. BENEFÍCIOS E APOIOS RECEBIDOS ÓRGÃOS FORNECEDORES Planejamento de safras volume a produzir Empresas fumageiras Assistência técnica personalizada e capacitação Empresas fumageiras rural em parceria com escolas Negociação de preços antes do plantio Empresas fumageiras Assistência financeira e negociação de recursos Empresas fumageiras Garantia de compra total da safra contratada Empresas fumageiras Apoio na sucessão pós fumo (milho e feijão) Empresas fumageiras Apoio social para a erradicação do trabalho Empresas fumageiras infantil e proteção ao trabalho adolescente Incentivo à freqüência escolar Empresas fumageiras Apoio à preservação ambiental Empresas fumageiras Transporte da produção da propriedade à usina Empresas fumageiras Serviço de terraplenagem Prefeitura Programa de distribuição de calcário Prefeitura 11

12 Os apoios recebidos envolvem todos os elos da cadeia produtiva ligada à produção de matéria prima. Referente aos elos situados à montante da produção, os agricultores negociam os preços do fumo e obtêm a garantia dos mesmos, fazem a previsão e recebem os insumos na propriedade. No elo da produção inclui o planejamento da safra, a assistência técnica, serviços de terraplenagem, preservação ambiental e a negociação com os agentes financeiros para obtenção do crédito. Nos elos à jusante da produção são favorecidos pela compra total da safra contratada, pelo transporte da produção e preços negociados em função do custo de produção. Tais apoios diminuem os custos de transação dos produtores com os fornecedores, agentes financeiros, agentes de assistência técnica e clientes, bem como reduzem as incertezas ligadas a essas operações, proporcionando grande tranqüilidade e segurança aos produtores. 5. O TRABALHO INFANTIL NA CULTURA DO FUMO Em pesquisa efetuada pelo IPARDES (1999), nos municípios de Irati, Ivaí, Palmeira, Prudentópolis, Rebouças, Rio Azul e São Mateus do Sul, com o título A Mão-de-obra na Cultura Fumageira, constatou-se que do total de produtores, cerca de 46 % das unidades produtivas (2.326 produtores) pesquisadas utiliza mão-de-obra de menores na cultura do fumo, com a média de dois trabalhadores menores por estabelecimento. Nestas propriedades há um total de pessoas na condição de ocupados, o que representa 85,4% da população total com idade igual ou superior a 7 anos. Entre os menores, 66% encontram-se na situação de ocupados, todos envolvidos com o cultivo do fumo. A maior participação ocorre na faixa etária de 15 a 17 anos, com cerca de 92 %, correspondendo a adolescentes. Na faixa etária de 7 a 14 anos, crianças, têm a participação de 55% destes na cultura do fumo. Segundo o IPARDES, é uma situação preocupante, tendo em vista que o Estatuto do Menor e do Adolescente proíbe qualquer trabalho a menores de 14 anos, salvo na condição de aprendiz. 6. EFEITOS DO MANUSEIO DO AGROTÓXICO NA CULTURA DO FUMO Dos menores ocupados com a cultura do fumo, 14,8% envolvem-se com o manuseio de agrotóxico nas lavouras de fumo e, destes, 62,8% utiliza equipamento de proteção, sendo 12

13 que, um terço dos menores que manuseiam agrotóxicos, afirmou não utilizar equipamentos de proteção. O envolvimento dos adultos na manuseio do agrotóxico é maior, envolvendo 61,8 % dos ocupados, porém é menor (17 %) a proporção dos que não usam equipamentos de proteção. A pesquisa também destaca a incidência de acidentes de trabalho em 11 % dos ocupados (próximo a pessoas). Em 47,3 % dos casos se trata de intoxicação por agrotóxicos, conforme informação das pessoas pesquisadas. A referida pesquisa conclui que cerca de 5 % dos menores trabalhadores indicaram a ocorrência de acidente de trabalho. Embora seja baixa, essa proporção deve ser considerada, tendo em vista que, do total dos menores que manuseiam agrotóxico, 44% afirmam ter problemas relativos de intoxicação. 7. CRITÉRIOS E CONDIÇÕES A SEREM OBSERVADOS NA RECONVERSÃO A reconversão da cultura do fumo, para que seja bem aceita pelos produtores, requer o oferecimento de alternativas que assegurem o nível de renda semelhante ao obtido pelo fumo, dentro de um regime de trabalho salubre e que proporcione melhor qualidade de vida aos produtores. A reconversão requer que se obedeçam alguns critérios e condições tais como: 7.1. Atendam os requisitos de um Desenvolvimento Sustentável O desenvolvimento sustentável é um processo multidimensional. Para JIMÉNEZ (1997), o desenvolvimento sustentável considera cinco dimensões: econômica, humana, ecológica, tecnológica e cultural. Econômica possibilitar a manutenção do sistema produtivo e o seu crescimento no longo prazo; Humana refere-se a um sólido avanço para a estabilidade da população, distribuição e alcance de melhores condições na qualidade de vida; Ecológica referente à necessidade de novas práticas agrícolas e de manejo de recursos naturais que permitam manter a produção ao longo do tempo, de maneira que não contaminem o ambiente, produzam alimentos saudáveis e gerem interações positivas entre populações; 13

14 Tecnológica refere-se às condições nas quais se aplica a tecnologia à indústria, à agricultura, ao transporte e a outras atividades relevantes da vida da comunidade; Cultural inclui aqueles valores, crenças e formas de vida que se relacionam com um sentido da natureza, seu ambiente e sua transcendência A autonomia nas decisões dos produtores rurais Dentro de um estado de direito democrático, os agricultores terão a liberdade de optarem ou não pela cultura do fumo, cabendo aos órgãos oficiais oferecer incentivos, através de políticas públicas, como atrativo para os produtores; 7.3. Mercado e canais de produção A existência de mercado e canais de comercialização para que os produtores possam escoar sua produção e comercializar com segurança os seus produtos; 7.4. Zoneamento Agrícola Seguir o Zoneamento Agrícola do Estado do Paraná elaborado pelo IAPAR (2003), como instrumento fundamental para a adoção de políticas governamentais, voltadas a dar suporte à agricultura, diminuindo seus riscos climáticos; 7.5. Densidade de renda por área A substituição da cultura do fumo deverá ser feita por explorações que apresentem alta densidade de renda por hectare, tendo em vista que a terra é o principal fator restritivo desse grupo de produtores, eliminando, dessa forma, as atividades que apresentem ganhos de escala; 7.6. Explorações com alta absorção de mão-de-obra rural As explorações que substituirão o fumo deverão ser absorvedoras de mão-de-obra para que não haja desemprego com sua substituição, protegendo as crianças e adolescentes com idade entre 7 e 16 anos incompletos. Estas deverão ser atendidas pelo PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) Assistência técnica oficial Os produtores, ao deixarem a cultura do fumo, iniciarão uma atividade totalmente nova, o que implica em riscos de falta de conhecimento, mercado e outros. Para tanto, há necessidade de garantir assistência técnica oficial a todos os produtores que aderirem ao programa, visando aumentar suas possibilidades de êxito; 14

15 7.8. Apoio à comercialização Apoio à comercialização através das Centrais de Abastecimento Ceasa e outros mecanismos existentes; 7.9. Política de garantia de preços mínimos O Estado deverá implementar uma política de garantia de preços mínimos a todos os produtores que aderirem ao programa de reconversão; Apoio financeiro Apoio financeiro através de uma política de crédito rural, compatível com a agricultura familiar, enquadrando-os em programas a exemplo do PRONAF (3 %), Paraná 12 Meses, Fome Zero e outros; Capacitação da Mão-de-obra rural Desenvolver um amplo programa de capacitação da mão-de-obra rural em conjunto com a Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, SENAR, SESCOOP, SEBRAE, EMATER PR. e outras instituições afins, visando preparar os agricultores em suas novas atividades, dentro das escolhas feitas por cada grupo de agricultores. Apoiar a profissionalização do jovem rural através das Escolas Familiares Rurais; Política de seguro agrícola. Os produtores que optarem pela substituição da cultura do fumo deverão ter subsidiado parte do prêmio do seguro de sua safra; Integração e parceria Um trabalho de tal envergadura, para ter êxito, há necessidade de uma coordenação que integre todos os setores públicos e privados, bem como promova parcerias com todas as instituições com interesse no setor. 8. PROPOSTAS As propostas alternativas à exploração do fumo devem atender dois tipos de público: àqueles que não desejam sair da atividade e àqueles que desejam sair da atividade Propostas para os agricultores que não desejam sair da atividade Desenvolvimento do cultivo de fumo orgânico 15

16 Os resultados de pesquisa existentes até o presente momento, segundo o Sindifumo, não permitem a exploração econômica do fumo, necessitando-se avançar nas pesquisas, cujos resultados só virão a médio prazo. A antecipação da disponibilidade de tecnologias orgânicas poderá ser facilitada pelo envolvimento dos órgãos oficiais de pesquisa. Desenvolvimento do cultivo do fumo obedecendo rigorosamente à legislação fitossanitária existente. Desenvolver a cultura dando prioridade ao uso de produtos biológicos e utilizar somente agrotóxicos registrados no Ministério da Agricultura para tal fim. Os trabalhadores, quando em contato com os agrotóxicos, deverão, obrigatoriamente, estarem protegidos com equipamentos de proteção individual, conforme prevê a legislação em vigor. As embalagens de agrotóxicos deverão ser recolhidas conforme determinações legais em proteção ao meio ambiente Propostas para os agricultores que desejam sair da atividade - Reconversão Pretende-se mostrar nesse item, de forma comparativa, as possíveis alternativas em substituição ao fumo com perspectiva de competitividade, conforme mostra a tabela 3. As alternativas aqui apresentadas, para serem viabilizadas, dependem, em muito, das situações locais e regionais de mercado, devido a grande flutuação de preços durante o ano. Portanto, a substituição da cultura do fumo por qualquer das alternativas sugeridas necessita de um estudo prévio de viabilidade, conforme proposto no item quatro do presente trabalho. Cabe destacar que a expansão de área cultivada das alternativas deverá ter o cuidado de não saturar o mercado. Em previsão feita pela EMATER PR (2003) existe uma possibilidade de expansão de área para frutas de caroço (pêssego, ameixa e nectarina) de 120 hectares, para morango 150 e para uva rústica hectares. 16

17 Tabela 3 Alternativas em substituição ao fumo: investimentos iniciais em R$, área mínima a ser explorada em ha, mão-de-obra em eq. homem/ha, produtividade em kg/ha, renda bruta em R$/ha, custos variáveis R$/ha, margem bruta em R$/ha e índice (%). Alternativa Investimento R$ 3 Área mínima ha M. Obra Eq. H/ha Produtividade Kg/ha Renda Bruta R$/ha Custo Variável R$/ha Margem Bruta R$/ha Indice 4 (%) Fumo ,5 0, Soja Bardana ,0 1, , Calendula ,0 1, Camomila ,0 1, Cap. limão ,0 1, Melissa ,0 1, Repolho ,0 0, Man. Salsa ,0 0, Cebola ,0 0, Cenoura ,0 0, Crisântemo ,13 1, Pepino ,0 0, Pimentão ,0 0, Tomate ,0 1, Ameixa ,0 1, Caqui ,0 0, Morango ,4 8, Nectarina ,0 1, Pêssego ,0 1, Uva Rúst ,0 1, Fonte: 1 SEAB/DERAL (2003); 2 EMATER-PR (2003); 3 FNP Agrianual (2003); 4 OCEPAR (2003) 9. CONCLUSÕES A exploração do fumo envolve interesses econômicos de ampla repercussão em diversos setores do país (SEAB, 2001). 3 Refere-se investimento inicial, na cultura do fumo estão incluídos os investimentos em estufa e depósito. Para as plantas medicinais (bardana, calêndula, camomila e capim limão) estão incluídos a unidade de beneficiamento e os equipamentos. Para flores (crisântemo) os investimentos em estufa. Para frutas e olerícolas os investimentos incluem um depósito para seleção e armazenamento temporário. 4 As culturas (alternativas) com possibilidades de competirem com o fumo possuem índice acima de 100%. 17

18 São grandes os prejuízos sociais devido ao envolvimento das pessoas com a exploração do fumo, em conseqüência da saúde debilitada, em graus variados, intoxicações com agrotóxicos e da abreviação de seu período de vida saudável (SEAB, 2001). O envolvimento de 55 % dos jovens na faixa de 7 a 14 anos como mao-de-obra de menores na cultura do fumo. As proposições apresentadas no presente trabalho poderão ser organizadas em ações de responsabilidade ou de poder decisório dos agricultores, ações de responsabilidade ou de poder decisório do governo que poderiam apoiar a reconversão e fatores dependentes do mercado que influenciam na comercialização dos produtos agropecuários Ações controladas pelos agricultores. As ações de responsabilidade dos agricultores envolvem as decisões de: O que produzir; A escala de produção; Qual a melhor forma de combinar os fatores de produção; Qual o nível tecnológico a adotar; Qual o melhor nível de produção que maximizará seus lucros Ações de responsabilidade do governo que poderiam apoiar a reconversão: Instrumentos de Políticas Agrícolas e outros: Assistência Técnica e Extensão Rural Oficial; Pesquisa Agropecuária Oficial; Apoio à comercialização via Centrais de Abastecimento; Apoio financeiro através do crédito rural; Política de seguro agrícola; Capacitação da mão-de-obra rural; Apoio à profissionalização do jovem rural através das Casas Familiares Rurais e dos Colégios Agrícolas; Integração entre as Instituições Governamentais; Ajuste dos Programas Oficiais de forma a compensar os fumicultores no momento de transição de lavouras; Implementação de políticas públicas em apoio aos agricultores que optarão pela reconversão. 18

19 9.3. Fatores dependentes do mercado e que influenciam na comercialização dos produtos: Preços de mercado; Volume de produção ofertado e demandado; Hábitos e costumes dos consumidores; Decisões de clientes, fornecedores e concorrentes. Frente ao exposto, a ação governamental, com o objetivo de incrementar a reconversão da lavoura de fumo no Estado do Paraná, deverá oferecer aos produtores alternativas em condições semelhantes às proporcionadas pelo fumo. Isto parece ser uma tarefa difícil, não só pelo volume de benefícios, mas também em função do número de famílias envolvidas (27.240), pelas poucas alternativas capazes de competirem com o fumo, bem como a pequena possibilidade de expansão de área das mesmas. A reconversão poderá ser implementada nas propriedades a médio prazo, de forma gradual e contínua, introduzindo, num primeiro momento, alternativas que conviverão com o fumo por um certo período e, à medida que vão se estabilizando financeiramente, o fumo seria eliminado da propriedade. Os agricultores que optarem pela reconversão deverão ter apoio por parte do setor público, para um período de transição de três a cinco anos, tempo necessário para que os mesmos possam se organizar na nova atividade. 19

20 BIBLIOGRAFIA CONSULTADA APOLINÁRIO, A. et al. A mão-de-obra do menor na cultura fumageira. Curitiba : IPARDES, 2003, 15p. BELING, R. R. et al. Anuário Brasileiro do Fumo Santa Cruz do Sul, RS. Gráfica e Editora Palotti. CARAMORI, P. H. et al. Zoneamento Agrícola do Estado do Paraná. Londrina : IAPAR, 2003, 76p. COLETTI, T. et al. Agricultura Familiar e Sócioeconomia Solidária. Convênio TEM/SEFOR/CODEFAT 007/2000. Florianópolis, SC GREEN, R. H. La reconversión de la agricultura européia. Paris,1993. SEAB/DERAL/DCA Divisão de acompanhamento conjuntural, SEAB/PR. A Cultura do Fumo no Paraná. Curitiba, março de SINDIFUMO: Sindicato da Indústria de fumo do Brasil. Conjunto de tranparências sobre a produção de fumo no Sul do Brasil, SKORA, C. et al. Política de reconversão: critérios e parâmetros para formulação de um projeto de reconversão. Estudos de política agrícola n Curitiba. IPARDES, setembro de

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