Agricultura urbana na cidade de São Paulo: uma análise exploratória dos distritos de Parelheiros e Marsilac

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1 Agricultura urbana na cidade de São Paulo: uma análise exploratória dos distritos de Parelheiros e Marsilac Gisleine S Cunha Zeri Trabalho final da disciplina População Espaço e Ambiente Curso de doutorado em Ciências do Sistema Terrestre Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, INPE, São José dos Campos, SP Setembro de 2018 gisleine.zeri@inpe.br Resumo Com o intuito de embasar as discussões sobre Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) na cidade de São Paulo, este estudo pretende apresentar uma análise exploratória dos distritos de Parelheiros e Marsilac, região do extremo sul do município, e onde se concentra a maior parte de sua produção agrícola. O objetivo primordial é a elaboração de mapas que permitam (i) a distribuição da população no território, e (ii) observar a dinâmica de uso e cobertura da terra ao longo das décadas ( ). Os resultados mostram uma grande mudança de uso e cobertura da terra, em especial a transição de florestas para agricultura e urbanização (este último irreversível), acompanhada de um aumento expressivo da população no período, apesar da baixa densidade demográfica. As informações geradas serão de grande utilidade para o planejamento de ações, visto que poderão servir de base para a discussão sobre as relações entre população, espaço e ambiente no escopo da AUP. Palavras-chave: população, espaço, ambiente, agricultura urbana e periurbana (AUP), cidade de São Paulo, mudanças de uso e cobertura da terra.

2 1. INTRODUÇÃO O recém-aprovado projeto GLOCULL (Globally and LOCally sustainable food-waterenergy innovation in Urban Living Labs), financiado pela FAPESP via convênio Belmont Fórum 1, tem como objeto de estudo a Agricultura Urbana e Periurbana no município de São Paulo. Os principais temas abordados são: (i) indicadores de sustentabilidade, (ii) vulnerabilidades e percepções locais sobre os serviços ecossistêmicos, (iii) conflitos socioambientais e de usos da terra, (iv) contribuição da agricultura residual para a manutenção da infraestrutura verde, (v) análise dos processos de transição agroecológica, e (vi) estudo sobre as emissões de óxido nitroso (N2O) relacionadas às atividades agrícolas exercidas na região. O projeto tem como base teórica o conceito de Laboratórios Urbanos Vivos. Esta metodologia oferece espaço para as partes interessadas moldarem, de forma conjunta, um terreno comum para ações de sustentabilidade urbana, com potencial para fornecer caminhos alternativos e específicos ao contexto que desafiam a atual dependência do desenvolvimento urbano (Steen and van Bueren, 2017). Os Laboratórios Vivos previstos no projeto serão desenvolvidos nos distritos de Parelheiros e Marsilac, localizados no extremo sul da cidade de São Paulo, onde está concentrada a maior parte da área agrícola do município. Além disso, nesta região existem redutos de mananciais e florestas, incluindo um conjunto de Unidades de Conservação e Áreas de Proteção Ambientais Municipais. A Agricultura Urbana e Periurbana (AUP) é um conceito multidimensional que inclui a produção, a transformação e a prestação de serviços, de forma segura, para gerar produtos agrícolas (hortaliças, frutas, plantas medicinais, ornamentais, cultivados ou advindos do agro extrativismo, etc.) e pecuários (animais de pequeno, médio e grande porte) voltados ao consumo próprio, trocas e doações, ou comercialização, aproveitando-se, de forma eficiente e sustentável, dos recursos e insumos locais (solo, água, resíduos, mão-de-obra, saberes, etc.) (Santandreu and Lovo, 2007). Através da AUP é possível contribuir para a melhoria da população urbana e para a sustentabilidade das cidades, trazendo a oportunidade de encorajar cidades produtivas e ecológicas, que respeitem a diversidade sociocultural e promovam a segurança alimentar e nutricional de seus cidadãos (CAISAN, 2016). 1 Processo FAPESP n o 17/ Vigência: 01/06/2018 a 31/05/2021. Pesquisador responsável: Gabriela Marques di Giulio, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo (FSP/USP). 1

3 O rápido crescimento das cidades nos países em desenvolvimento é um processo muitas vezes acompanhado por altos níveis de pobreza e fome, o que leva muitos moradores a se engajar em atividades agrícolas, seja para satisfazer suas necessidades alimentares e/ou aumentar sua renda com a venda de produtos (FAO, 2010). A relação entre AUP e segurança alimentar é controversa: ainda que existam muitos benefícios em potencial (especialmente o acesso direto aos alimentos, à possibilidade de uma dieta mais variada e nutritiva, o aumento de renda decorrente da comercialização dos produtos), nem sempre eles são observados na realidade (Badami and Ramankutty, 2015; Zezza and Tasciotti, 2010). Os estudos acima citados mostram que como geração de renda e alívio da pobreza, a AUP é uma atividade onde o engajamento da população mais pobre é pequeno, devido inclusive à disponibilidade das terras agriculturáveis e acesso a insumos necessários para o plantio. Adicionalmente, a produção e disponibilidade dos alimentos não significam que o consumo prioritário se dará pela população local, especialmente se os preços forem inacessíveis. Desta forma, o conceito de segurança alimentar se faz muito presente neste debate. Segundo o Comitê de Segurança Alimentar da Organização das Nações Unidas ( segurança alimentar é a condição onde todas as pessoas tem acesso físico, social e econômico a uma alimentação suficiente, segura e nutritiva, que satisfaça suas necessidades dietéticas e preferências alimentares para garantir uma vida ativa e saudável. É importante ressaltar que a segurança alimentar não se resume apenas em satisfazer a fome de um indivíduo, tampouco a autossuficiência em produzir alimentos de um país ou região. A segurança alimentar é garantida apenas quando seus quatro pilares são alcançados, ou seja, disponibilidade de alimento, acesso ao alimento, qualidade e valor nutritivo do alimento, e estabilidade na provisão de alimento. Com o intuito de embasar as discussões sobre AUP e segurança alimentar acima introduzidas, este estudo pretende apresentar uma análise exploratória dos distritos de Parelheiros e Marsilac. O objetivo primordial é a elaboração de mapas que permitam (i) a distribuição da população no território, e (ii) observar a dinâmica de uso e cobertura da terra ao longo das décadas. As informações geradas serão de extrema utilidade para o planejamento de ações e atividades de campo do projeto GLOCULL, 2

4 visto que servirão de base para a tomada de decisões que envolverão as relações entre população, espaço e ambiente no escopo da AUP. 2. ÁREA DE ESTUDO Com uma estimativa de mais de 12 milhões de habitantes em 2017, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a cidade de São Paulo é considerada um dos maiores conglomerados urbanos da América do Sul, sendo que cerca de 10% de seus residentes vive em situação precária. As características mais marcantes de megacidades como São Paulo incluem: alta densidade populacional, grande desigualdade social e insuficiência de infraestrutura básica. Além disso, megacidades apresentam maior vulnerabilidade frente às mudanças climáticas globais, donde emergem problemas de abastecimento de água, energia e alimentos (Nobre et al., 2011). Neste sentido, o desenvolvimento de atividades agrícolas nas proximidades dos grandes centros urbanos tem se mostrado como uma solução viável para a produção de alimentos, preservação ambiental e geração de emprego e renda nas regiões periféricas (Mougeot, 2000). A maior parte da produção agrícola de São Paulo é proveniente da Subprefeitura de Parelheiros, região que combina áreas de produção convencional e orgânica (CAISAN, 2016). A produção varia entre verduras, legumes, frutas, plantas ornamentais e, com menor representatividade, produtos artesanais de valor agregado. Uma estimativa da Prefeitura Municipal apontou cerca de 400 produtores rurais nesta região, onde se concentra o maior número de produtores com atividades de Agricultura Urbana e Periurbana (AUP), identificados de acordo com as diretrizes definidas pela Lei nº (CAISAN, 2016). Segundo a página da Prefeitura Regional de Parelheiros 3, a região da subprefeitura localiza-se no extremo sul da cidade, onde ficam os distritos de Parelheiros e Marsilac, abrangendo uma área de 360,6 km 2 (Figura 1), com muitas nascentes de água que alimentam as represas Billings e Guarapiranga. Em seu território estão localizadas 2 A Lei nº (12/01/2004) cria o Programa de Agricultura Urbana e Periurbana (PROAURP) no município de São Paulo, define suas diretrizes e tem por objetivo apoiar a produção agroecológica e comercialização ( 3 Website da Prefeitura Regional de Parelheiros: 3

5 áreas de proteção ambiental e aos mananciais, destacando-se a Área de Proteção Ambiental Municipal do Capivari-Monos, cujo zoneamento geo-ambiental foi instituído pela prefeitura de São Paulo no ano de 2001 (Figura 2). Esta área também vem recentemente sendo explorada como polo de ecoturismo de São Paulo (Figura 3). Figura 1: Mapa da cidade de São Paulo, dividido por regiões/distritos, com destaque para Parelheiros e Marsilac. Fonte: Secretaria Municipal do Planejamento Urbano, Prefeitura da cidade de São Paulo. 4

6 Figura 2: Área de Proteção Ambiental Capivari-Monos, localizada nos distritos de Parelheiros e Marsilac. Fonte: Prefeitura de São Paulo, Secretaria do Verde e Meio-Ambiente 4. Figura 3: Polo de Ecoturismo de Parelheiros e Marsilac. Fonte: Secretaria Municipal do Verde e do Meio- Ambiente, Prefeitura de São Paulo. 4 Siglas de Zoneamento GeoAmbiental da APA Capivari-Monos: ZEPAC (Zona Especial de Proteção e Recuperação do Patrimônio Sócio-ambiental, Paisagístico e Cultural da Cratera de Colônia ); ZITHC (Zona de Interesse Turístico, Histórico e Cultural); ZRLE (Zona de Regime Legal Específico); ZRU (Zona de Requalificação Urbana); ZUA (Zona de Uso Agropecuário); ZUS (Zona de Conservação e Uso Sustentado dos Recursos Naturais); ZVS (Zona de Vida Silvestre); ARA (Área de Recuperação Ambiental). 5

7 Parelheiros e Marsilac são os maiores distritos de São Paulo em extensão territorial (aproximadamente 25% da área do município), com baixa densidade demográfica, mas intenso crescimento demográfico observado ao longo das décadas. A Tabela 1 mostra o histórico populacional e densidade demográfica dos distritos, segundo informações dos Censos Gerais de 1980, 1990, 2000, 2010, e estimativas da população de 2018, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tabela 1: Histórico populacional ( ), estimativa da população (2018) e densidade demográfica (habitantes por km 2 ) dos distritos de Parelheiros e Marsilac. PARELHEIROS MARSILAC SOMA Área (km2) 152,3 208,3 360, População Densidade 208,2 21,3 100, População Densidade 364,9 28,8 170, População Densidade 675,0 40,4 308, População Densidade 861,1 39,7 386, População Densidade 978,8 40,2 436,7 A Figura 4 ilustra graficamente o contínuo crescimento da população ao longo das décadas. Nota-se que a região de Parelheiros apresentou um índice de crescimento de 4,84% entre os anos , cujo ritmo é típico de áreas em processo recente de urbanização e superior aos índices do município (SMDU, 2016). De acordo com levantamento da Prefeitura Municipal de São Paulo 5, o crescimento demográfico acelerado e irregular de Parelheiros e Marsilac vem levando a uma urbanização intensa e desordenada da região, com grande parte da população residindo de forma precária. Apesar das restrições impostas pela legislação ambiental, tal situação induz a ocupação das áreas de mananciais e causa sérios impactos sobre 5 Prefeitura Municipal de São Paulo. Histórico da região de Parelheiros: ( 6

8 os processos naturais de produção de água, devido à impermeabilização do solo, ao desmatamento, ao despejo de esgotos e ao assoreamento dos corpos d água. Figura 4: Histórico populacional dos distritos de Marsilac e Parelheiros. Fonte: IBGE (censos populacionais e estimativas de população). Em relação aos aspectos sociais, os distritos de Parelheiros e Marsilac destacam-se pela alta vulnerabilidade social e baixo nível de desenvolvimento humano. O Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS), elaborado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) da Prefeitura de São Paulo, mensura a vulnerabilidade utilizando indicadores socioeconômicos (renda e escolaridade) e ciclo de vida familiar (presença de crianças menores, idade e gênero do chefe de família). Segundo o Atlas Socioassistencial da Cidade de São Paulo 6 (SMADS, 2015), ambas as localidades apresentam um grande número de domicílios localizados em áreas de alta vulnerabilidade (Figura 5). A vulnerabilidade social indica que a região está exposta não apenas a condições de pobreza, mas também a uma série de fatores caracterizada pela localização territorial, ciclo etário, falta de acesso à infraestrutura e serviços básicos, entre outros, que reproduzem e/ou perpetuam as situações de desigualdade social (SMADS, 2015). 6 O Atlas Socioassistencial da Cidade de São Paulo, elaborado pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo, em parceria com a UNESCO no Brasil, reúne dados sobre a rede de serviços assistenciais e tem como objetivo mapear a vulnerabilidade da cidade. Pretende também divulgar serviços de ajuda, com o intuito de auxiliar a elaboração e aprimoramento de políticas públicas. _sp_2015.pdf 7

9 Figura 5: Índice Paulista de Vulnerabilidade Social (IPVS). Fonte: Prefeitura Municipal de São Paulo. O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), é uma medida composta de indicadores de três dimensões do desenvolvimento humano: longevidade, educação e renda, as mesmas do IDH Global. Os indicadores do IDHM passam por um ajuste metodológico, para uma avaliação mais adequada dos municípios brasileiros. O IDHM geral do município de São Paulo variou de 0,733 (em 2000) para 0,805 (2010), ou seja, num período de dez anos superou a faixa de desenvolvimento humano de alto para muito alto (Marguti et al., 2017). Existem, contudo, muitas disparidades de desenvolvimento humano entre as várias regiões da cidade, sendo que a subprefeitura de Parelheiros é a última colocada no ranking de IDHM de São Paulo (Figura 6). Ainda que tenha tido um crescimento acima 8

10 de 10% entre uma década e outra, evoluindo de baixo (0,593) para médio (0,680), Parelheiros segue como a última colocada no ranking geral e também em todas as dimensões quando apresentadas individualmente (Marguti et al., 2017). Figura 6: Evolução do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) na cidade de São Paulo. Fonte: (Marguti et al., 2017) Ao analisar os dados do IDHM mais atentamente, observa-se que as localidades com índice mais baixo seguem o padrão socioespacial de localização preferencial nas bordas do município, denotando caráter predominantemente rural ou ambiental, como é o caso de Parelheiros e, especialmente, Marsilac. Pode-se especular que o processo de urbanização acelerado da cidade acabou levando pessoas mais carentes a ocupar áreas distantes do centro, mesmo que em instalações precárias e pouco desenvolvidas. 3. MATERIAIS E MÉTODOS O procedimento adotado para a realização da análise exploratória dos distritos de Parelheiros e Marsilac, sob a perspectiva da agricultura urbana, envolveu a elaboração 9

11 de mapas para (i) a distribuição da população no território, e (ii) observar a dinâmica de uso e cobertura da terra 7 ao longo das décadas. Para o mapa de distribuição (espacialização) da população foram utilizados os dados dos Censos de 2000 e 2010 (resultados do universo) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em especial as informações de população e dos setores censitários de Parelheiros e Marsilac. Segundo o IBGE, setor censitário é a unidade territorial estabelecida para fins de controle cadastral, formado por área contínua, situada em um único quadro urbano ou rural, com dimensão e número de domicílios que permitam o levantamento por um recenseador. Os dados populacionais levantados referem-se apenas à variável moradores em domicílios particulares permanentes ou população residente em domicílios particulares permanentes, considerando que um detalhamento da população (por faixa etária, sexo, etc.) não seria relevante para a análise. O software utilizado para o mapa de espacialização da população foi o ArcMap As imagens utilizadas para o mapeamento do uso e cobertura da terra foram derivadas da série de satélites do Landsat de 1990, 2000, 2010 e 2018, obtidos por intermédio do banco de dados do EarthExplorer ( Adotou-se uma variação temporal de aproximadamente 10 anos entre as imagens para possibilitar a identificação do sinal de mudança espacial na cobertura do solo na região de estudo. A Tabela 2 destaca as principais informações das imagens adquiridas. Tabela 2: Principais informações das imagens adquiridas do Landsat Satélite Sensor Ano Data de passagem Resolução espacial Landsat 5 TM /04/1990 e 01/06/ metros Landsat 5 TM /09/2000 e 25/06/ metros Landsat 5 TM /08/2010 e 24/08/ metros Landsat 8 OLI /08/ metros 7 O termo uso da terra refere-se ao tipo de atividade exercida na área, tais como agricultura e pastagens; o termo cobertura da terra refere-se ao tipo de vegetação que caracteriza uma área em particular, como floresta e estágio de regeneração florestal (Mayer and Turner, 1994). 8 Thematic Mapper ( 9 Operational Land Imager ( 10

12 Do ponto de vista metodológico, a cobertura da terra tem um conjunto de categorias bem definido, enquanto que a definição das feições de uso da terra está condicionada a um grupo maior de fatores. Em consequência, dependendo do método utilizado, podem ocorrer discrepâncias no processo de classificação de uma área. Para evitar (ou minimizar) tal situação, a classificação supervisionada foi elaborada para quatro classes de uso e cobertura da terra pelo método da Máxima Verossimilhança (Maximum Likelihood), através do software ArcMap As classes foram divididas em FLORESTA (naturais e plantadas), AGROPECUÁRIO (agricultura, pastagens naturais, pastagens plantadas e solo exposto para cultivo), URBANO (residências, rodovias, construções, pavimentação, etc.) e RECURSOS HÍDRICOS (rios e lagos). A escolha destas classes (floresta, agropecuário, urbano e recursos hídricos) justifica-se pelas circunstâncias específicas da área de estudo: (i) trata-se de uma região de alta cobertura florestal, com mata nativa e áreas de proteção ambiental (FLORESTA); (ii) é a região de onde está concentrada a maior parte da produção agrícola da cidade de São Paulo (AGROPECUÁRIO); (iii) o crescimento populacional vem sendo contínuo e intenso ao longo das décadas, aumentando assim a urbanização local (URBANO); (iv) os mananciais que abastecem as represas Guarapiranga e Billings estão localizados na região (RECURSOS HÍDRICOS). Algumas ressalvas em relação à denominação das classes são necessárias. Optou-se por utilizar a definição de AGROPECUÁRIO neste estudo pela sua conotação mais ampla (em especial, por incluir também solo exposto para cultivo). Seria necessária a utilização de imagens com melhor resolução e softwares de processamento mais sofisticados para aprimorar a definição espacial da área plantada, identificação da cultura, entre outras informações, que fornecesse uma classificação mais específica e adequada (por exemplo, Agricultura Urbana). Em relação à classe RECURSOS HÍDRICOS esta denominação foi mantida (ao invés de Corpos d água ), porque nas imagens obtidas destacam-se apenas as representações das represas Guarapiranga (ao norte) e Billings (ao leste), sem a indicação específica de outros rios e cursos d água que possam cortar a região (as bacias do Baixo Capivari e do Rio Branco de Cima, por exemplo, situadas no extremo sul de Marsilac, no Parque 11

13 Estadual da Serra do Mar). Além disso, como se trata de um estudo de base, tal detalhamento seria desnecessário no momento. Por fim, nota-se que nos anos 1990, 2000 e 2010, as imagens foram coletadas em duas datas distintas, pois o Landsat 5 apresentou as imagens divididas ao meio. Este problema não aconteceu no ano de 2018, quando se utilizou dados do Landsat RESULTADOS E DISCUSSÃO A partir dos dados de população e setores censitários dos Censos Gerais de 2000 e 2010, foram elaborados mapas de espacialização da população nos distritos de Parelheiros e Marsilac. De acordo com o Caderno de Propostas dos Planos Regionais das Subprefeituras 10, no distrito de Parelheiros há concentração de eixos de expansão urbana e nucleações associadas a vias principais e secundárias, com predominância de uso residencial (urbano); já no distrito de Marsilac prevalece o padrão rural de ocupação, além de nucleações mais dispersas, incluindo aldeias indígenas do tronco Guarani (SMDU, 2016). No censo de 2000, os distritos de Parelheiros e Marsilac somaram juntos 73 (setenta e três) setores censitários, sendo 19 rurais (15 em Marsilac e 04 em Parelheiros) e 54 urbanos (todos em Parelheiros). Devido ao pequeno número de setores censitários em 2000, o mapa de espacialização da população (Erro! Fonte de referência não encontrada.) apresenta, à primeira vista, uma visualização complexa, pois tem-se a impressão de que a população é mais homogeneamente espalhada no território. E apesar da maior concentração de população encontrar-se graficamente numa área territorial extensa (destacado em vermelho no mapa, no distrito de Marsilac), pode-se inferir que sua densidade demográfica é muito baixa (veja Tabela 1). Dados para o cálculo de densidade demográfica por setor censitário não estavam disponíveis para este ano de censo. 10 O Caderno de Propostas dos Planos Regionais das Subprefeituras, elaborado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano da Prefeitura de São Paulo, fornece um quadro analítico regional com informações gerais das regiões, tais como mapa de perímetros de ação regional, leis de parcelamento, uso e ocupação do solo, caracterização da população, etc. Website: 12

14 Figura 7: Mapa de espacialização da população por setores censitários (2000) dos distritos de Parelheiros e Marsilac. No censo de 2010, os distritos de Parelheiros e Marsilac somaram juntos 409 (quatrocentos e nove) setores censitários, um número muito superior comparado ao período anterior. Destes, 223 foram classificados como tipo rural (73 em Marsilac e 150 em Parelheiros) e 186 como tipo urbano (todos em Parelheiros). Nota-se a mudança de determinação de áreas rurais em Parelheiros, que no censo anterior não contava com nenhum setor deste tipo. A imensa diferença no número de setores censitários entre uma década e outra está bem representada no mapa de espacialização para o ano 2010 (Figura 8). O segundo mapa é aparentemente mais coerente com a baixa densidade demográfica dos distritos (386,7 habitantes por km 2, Tabela 1), apesar da discrepância ainda presente na maior área laranja, no distrito de Marsilac. Também neste caso, seria necessária a aquisição de dados adicionais (tamanho exato da área de cada setor) para o cálculo da densidade por setor, o que não foi possível neste momento devido à dificuldade de localização destas informações nas planilhas do IBGE. 13

15 Figura 8: Mapa de espacialização da população por setores censitários (2010) dos distritos de Parelheiros e Marsilac. Através do mapa de espacialização de 2010 também é possível visualizar que o eixo de expansão da população inicia-se ao sul da região (distrito de Parelheiros) e vai se desenvolvendo em nucleações dispersas e algumas mais isoladas, até chegar ao distrito de Marsilac. Sob algumas destas nucleações estão demarcados fragmentos de ocupação de alta vulnerabilidade social, conforme demonstrado no mapa da Figura 5 (Índice Paulista de Vulnerabilidade Social, IPVS). Na segunda etapa do trabalho, foram produzidos mapas individuais para os anos de 1990, 2000, 2010 e 2018 (Figura 9), a partir das imagens de satélite, a fim de se examinar e comparar a alteração no uso e cobertura da terra nos distritos ao longo das décadas. 14

16 Figura 9: Mapas de mudança de uso e cobertura da terra (1990, 2000, 2010, 2018) dos distritos de Parelheiros e Marsilac. Os mapas indicam uma grande variação em todas as classes, exceto para RECURSOS HÍDRICOS. As áreas onde se destaca a presença de água estão relacionadas às represas de Guarapiranga (ao norte do mapa) e Billings (leste), considerando que suas nascentes estão localizadas nesta região. A diminuição de água observada de forma mais acentuada no mapa do ano 2000 pode estar relacionada a um eventual período de estiagem. As maiores alterações observadas são referentes ao aumento dos padrões URBANO e AGROPECUÁRIO, com consequente diminuição de FLORESTA, que estão cada vez mais fragmentadas. As áreas de floresta são aquelas onde existe o recurso de terra 15

17 disponível para conversão, sendo que parte da área já entrou em processo de transição de cobertura e uso do solo. A Figura 10 mostra graficamente que, apesar da expansão da agricultura e da área urbana, a cobertura vegetal (floresta natural ou plantada) continua alta na região. Como o uso agropecuário envolve também solo exposto, não é possível afirmar que toda a mudança está relacionada com a utilização para produção agrícola, mas pode igualmente indicar a abertura circunstancial de floresta para propósitos urbanísticos (construções, estradas, etc.). De qualquer maneira, a conversão para urbanização é irreversível, sendo que a terra usada para agricultura poderá eventualmente voltar a ser florestada. Figura 10: Gráficos de percentual de cobertura da terra (1990, 2000, 2010, 2018). As figuras ilustram efetivamente a existência de intensa mudança no uso e cobertura da terra, que ocorre em paralelo ao aumento da população na região, conforme demonstrado na Figura 4. A dinâmica entre população e mudança de uso e cobertura da terra (em especial, cobertura florestal), vem historicamente sendo analisada em diversos estudos (Clark, 1977; Lambin et al., 2001; Rosa et al., 2004; Rudel et al., 2005). No entanto, trata-se de uma relação controversa e sujeita a simplificações: ainda que o aumento populacional associado ao baixo desenvolvimento humano (caso específico de Parelheiros e Marsilac) sejam fatores impactantes, estas variáveis não podem ser indicadas como únicas causas da alteração ambiental. 16

18 De fato, o crescimento populacional pode ser considerado um dos agentes de mudança, que é motivado por oportunidades e restrições diretamente relacionadas a questões econômicas, sociais, políticas e governamentais. Considerando o crescimento demográfico acelerado da cidade de São Paulo, que leva a uma urbanização intensa e empurra parte da população para as bordas do município (Parelheiros e Marsilac), a ausência de instituições governamentais sólidas pode inviabilizar o planejamento de ocupação da área e, principalmente, a definição dos direitos de propriedade e posse da terra (Deacon, 1999; Mendelsohn, 1994). Ao trazer a presente análise de exploração do território e dinâmica da população orientados para a conversão de terra, no contexto da AUP, com base especialmente nos mapas da Figura 9, ressalta-se uma série de questões importantes que deverão ser discutidas no âmbito do projeto GLOCULL: 1. Competição por recursos escassos: a busca por terras agriculturáveis pode estimular o avanço para áreas florestais e/ou de proteção ambiental, aumentando o desmatamento, especialmente se não houver fiscalização para o cumprimento da lei. 2. Poluição ambiental: o uso de fertilizantes nitrogenados para intensificar a produção agrícola significaria o aumento de emissões de óxido nitroso (N2O), cujo excesso é altamente prejudicial ao solo, rios e atmosfera 11 ; em caso de desmatamento, existe também a possibilidade de aumento das emissões de dióxido de carbono (CO2). 3. Escassez hídrica: mudanças de cobertura da terra (transição de florestas para agricultura ou pastagem, por exemplo) promovem a alteração dos padrões de precipitação e dos cursos d água, entre outras perturbações, que podem causar grande impacto na disponibilidade de água na região, afetando diretamente a produção agrícola. É importante enfatizar que o presente estudo é apenas uma análise exploratória simples, no entanto, destaca-se que uma série de aprimoramentos poderá 11 O projeto GLOCULL prevê estudos sobre as emissões de óxido nitroso (N2O) relacionadas às atividades agrícolas exercidas na região. No momento, estão sendo realizadas visitas exploratórias em propriedades locais para a verificação dos lugares ideais para a instalação de instrumentação para a coleta de emissões de N2O. 17

19 futuramente ser realizada nos mapas de uso e cobertura da terra, pois é a partir deles se poderá construir uma caracterização mais primorosa da região. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os mapas de uso e cobertura da terra (1990, 2000, 2010 e 2018), para os distritos de Parelheiros e Marsilac, mostram uma contínua conversão de floresta para agricultura e urbanização. Esta mudança vem acompanhada de expressivo crescimento populacional da região que, apesar da baixa densidade demográfica, vem se aglomerando em áreas específicas, com urbanização precária, alta vulnerabilidade social e desenvolvimento humano deficiente. Considerando a importância da preservação ambiental na região, que possuí Áreas de Proteção Ambiental, oferecendo vários serviços ecossistêmicos à população, será necessário vincular as práticas agrícolas ao planejamento urbano e de uso da terra na região, além de envolver as comunidades locais nestas atividades. Desta forma, as informações reveladas por estes mapas poderão ser utilizadas para o planejamento de ações (em especial das atividades de pesquisa de campo a serem desenvolvidas pelo projeto GLOCULL), visto que poderão servir de base para a discussão sobre as relações entre população, espaço e ambiente no escopo da AUP. 18

20 REFERÊNCIAS Badami, M.G., Ramankutty, N., Urban agriculture and food security: A critique based on an assessment of urban land constraints. Glob. Food Sec. 4, CAISAN, Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional ( ). São Paulo, SP. Clark, C., Population Growth and Land Use. Palgrave Macmillan. Deacon, R.T., Deforestation and ownership: Evidence from historical accounts and contemporary data. Land Econ. FAO, Fighting Poverty and Hunger - What role for Urban Agriculture?, Economic and Social Perspectives - Policy Brief 10. Food and Agriculture Organization (FAO). Lambin, E.F., Turner, B.L., Geist, H.J., Agbola, S.B., Angelsen, A., Bruce, J.W., Coomes, O.T., Dirzo, R., Fischer, G., Folke, C., George, P.S., Homewood, K., Imbernon, J., Leemans, R., Li, X., Moran, E.F., Mortimore, M., Ramakrishnan, P.S., Richards, J.F., Skånes, H., Steffen, W., Stone, G.D., Svedin, U., Veldkamp, T.A., Vogel, C., Xu, J., The causes of land-use and land-cover change: Moving beyond the myths. Glob. Environ. Chang. Marguti, B.O., Costa, M.A., Favarão, C.B., Territórios em números - insumos para políticas públicas a partir da análise do IDHM e do IVS de UDHs e regiões metropolitanas brasileiras. São Paulo, SP. Mayer, W., Turner, B., Changes in land use and land cover: a global perspective. Cambridge University Press. Mendelsohn, R., Property rights and Tropical Deforestation (No. 46). Mougeot, L., Urban agriculture: definitions, presence, potentials and risks. Grow. cities, Grow. foods urban Agric. policy agenda. Nobre, C.A., Young, A.F., Saldiva, P.H.N., Osini, J.A.M., Nobre, A.D., Ogura, A., Thomaz, O., Párraga, G.O.O., Silva, G.C.M. da, Ojima, R., Valverde, M., Silveira, A.C., Rodrigues, G. de O., Vulnerabilidades Das Megacidades Brasileiras Às Mudanças Climáticas: Região Metropolitana de São Paulo - Relatório Final, Unicamp. Rosa, E.A., York, R., Dietz, T., Tracking the Anthropogenic Drivers of Ecological Impacts. AMBIO A J. Hum. Environ. Rudel, T.K., Coomes, O.T., Moran, E., Achard, F., Angelsen, A., Xu, J., Lambin, E., Forest transitions: Towards a global understanding of land use change. Glob. Environ. Chang. 19

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