A TDT EM MOÇAMBIQUE. Ponto de Situação. Simão Anguilaze. Comissão Nacional para a Migração Digital MOÇAMBIQUE DIGITAL
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- Luiz Felipe de Lacerda Sintra
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1 A TDT EM MOÇAMBIQUE Ponto de Situação Simão Anguilaze Comissão Nacional para a Migração Digital MOÇAMBIQUE DIGITAL 31 de Maio, Hotel VIP Maputo
2 Sumário Antecedentes Criação da Comissão Nacional para a Migração Digital Histórico de actividades Realizadas Actividades Subsequentes Recomendações
3 Antecedentes No quadro das obrigações internacionais da migração do analógico para o digital, ministros responáveis pelo pelouro das telecomunicações e/ou radiodifusão da SADC, reunidos em Lusaka, em Novembro de 2010, recomendou a adopção do padrão tecnológico DVB-T2 para a TV.
4 Antecedentes Na sequência da recomendação da SADC, o Conselho de Ministros, reunido na sua 44ª sessão, realizada em 7 de Dezembro de 2010, decidiu adoptar o padrão tecnológico DVB-T2, com vista à migração da radiodifusão terrestre para o digital; No seguimento desta decisão, foi criada, a 7 de Fevereiro de 2011, através de um despacho de Sua Excia o Sr. Ministro dos Transportes e Comunicações, a Comissão Nacional de Migração Digital, para definir as premissas que orientem a migração digital em Moçambique bem como coordenar e planear o respectivo processo.
5 Objectivos da Comissão Elaborar a estratégia de migração digital em Moçambique; Definir os processos, instrumentos legais e o papel de cada interveniente; Elaborar o Plano de Implementação da Migração da radiodifusão analógica terrestre para digital, até 2013; Definir os parâmetros técnicos e administrativos adequados ao processo de migração da radiodifusão em Moçambique
6 Atribuições Adicionais No processo de elaboração do draft da estratégia de migração, já concluído pela comissão, foi contemplado um conjunto de atribuições adicionais: Promover a discussão da estratégia de migração com os operadores e a sociedade civil; Coordenar as actividades com comissões congéneres dos países membros da SADC; Promover a reflexão sobre o modelo de financiamento para a migração Criar um eficiente processo de divulgação da informação sobre a TDT
7 Composição da Comissão A Comissão é composta por 17 membros, em representação de 13 instituições públicas e privadas, nomeadamente: INCM; Gabinete de Informação; Conselho Superior de Comunicação Social; Ministério da Ciência e Tecnologia; Ministério da Indústria e Comércio; Ministério das Finanças; Ministério da Planificação e Desenvolvimento; Ministério dos Transportes e Comunicações; Telecomunicações de Moçambique; Rádio Moçambique; Televisão de Moçambique; Soico Televisão e Rádio 9 FM
8 Histórico de Actividades A Comissão Nacional reúne-se semanalmente e já produziu o documento-draft da Estratégia de Migração de Radiodifusão Analógica para o Digital em Moçambique, que propõe ao Conselho de Ministros a formulação das recomendações de políticas que nortearão o processo de migração digital
9 Histórico de Actividades (cont.) Apresentado, no ano passado, o draft da estratégia de migração digital em Moçambique aos operadores de radiodifusão e entidades relacionadas para uma primeira auscultação; O documento draft também foi apresentado em vários foruns, nomeadamente, Conselho Consultivo do Gabinfo, Conselho Coordenador do ICS e seminários organizados pela FORCOM e Misa Moçambique
10 Histórico de Actividades (cont.) Estudadas fontes de financiamento do processo de migração digital, com destaque para o Leilão do espectro radioeléctrico reservado ao dividendo digital; Elaborada proposta de estatutos da empresa que irá proceder à multiplexagem, transporte e distribuição do sinal digital;
11 Histórico de Actividades (cont.) Em curso processo de auscultação de entidades relevantes sobre a constituição desta empresa; Estudada, com o apoio da Leadership, a cadeia de valor do processo de migração em Moçambique; Estudado o mercado actual de TV analógica no país e o mercado alvo da TDT.
12 Objectivos da Migração Utilização mais eficiente dos recursos do país, nomeadamente o espectro radioeléctrico (um recurso escasso), compactando as frequências actualmente utilizadas para o broadcasting e libertando espectro para outras utilizações que o possam explorar comercialmente; Maior qualidade de visionamento dos conteúdos produzidos pelos operadores de televisão, através de um sinal de maior qualidade, para toda a população moçambicana; Potencial de desenvolvimento de outros serviços de elevado valor acrescentado (p.e. vídeo on demand, serviços pessoais interactivos, entre outros) para as pessoas e para as empresas.
13 Principais Partes Interessadas Cidadãos Empresas que constituem a cadeia de valor da Radiodifusão Digital (RDD) Entidades públicas
14 Vertentes do Processo de Migração Modelo empresarial e de negócio Modelo de financiamento Modelo de incentivos aos indivíduos a grupos mais desfavorecidos Modelo de standards técnicos e tecnológicos Modelo legal e regulatório
15 Acções Imediatas Revisão/actualização do documento draft da estratégia com vista à sua aprovação em Conselho de Ministros, enquanto documento orientador e normador do processo de transição; Promoção de discussões do documento junto de operadores e sociedade civil; Apoio ao Governo na identificação de fontes de financiamento, o que envolve a preparação de dossiers do projecto e a definição de estimativas de investimento necessários;
16 Acções Imediatas (cont.) Apoio à preparação e lançamento do leilão do espectro, o que envolve: Identificação de potenciais licitadores e avaliação do interesse; Definição do preço base de licitação e preço de reserva; Elaboração do caderno de encargos e programa do procedimento de leilão
17 Acções Subsequentes Uma vez aprovada a estratégia pelo Conselho de Ministros, a comissão concentrar-se-á nas seguintes atribuições: Implementação da estratégia de migração Definição do Roadmap e orçamento Definição do network service e taxas Enquadramento legal, incluindo regulação e licenciamento Implementação do Plano de Comunicação da Migração Programa de formação
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