Estratégia Nacional da Migração da Radiodifusão Analógica para a Digital - Moçambique

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1 Estratégia Nacional da Migração da Radiodifusão Analógica para a Digital - Moçambique Maputo, Abril de 2013 Autoria: COMISSÃO NACIONAL DE MIGRAÇÃO DIGITAL - COMID Página 1 de 21

2 ÍNDICE 1. Introdução O plano de implementação do projecto Objectivos DA MIGRAÇÃO Linhas de Orientação para a MIGRAÇÃO ESCOLHA DO PADRÃO DE televisão digital TERRESTRE PROCESSOS Diferenciados PARA A Migração DIGITAL da Rádio e Televisão Separação entre a Operação de Rede e a Produção de Conteúdos Switch- off Faseado entre as Capitais de Província e o Resto do País Estratégia da Migração Modelo Económico e Empresarial Licenciamento do Operador Público de Rede Licenciamento do Operador Privado de Rede Provedores Regionais de Conteúdos de Televisão Quadro de Financiamento Financiamento das Redes e Equipamentos Aquisição de Set- Top- Boxes Modelo de Financiamento do Estado para a Migração Digital Padrão e Tecnologias a Adoptar Gestão do Espectro Radioeléctrico Equipamentos Receptores e Conversores de Sinal (Set- Top- Box) Enquadramento Legal e Regulatório Página 2 de 21

3 4.13. Lei da Radiodifusão Estruturação do Plano de Frequências Regulamento para o Licenciamento do Operador Público de Rede PLANO de Implementação Página 3 de 21

4 1. INTRODUÇÃO A presente Estratégia descreve o processo da Migração da Radiodifusão Analógica para a Digital, em Moçambique, e sistematiza: Os objectivos e linhas de orientação do processo de transição para a Radiodifusão Digital em Moçambique; O modelo empresarial e de negócio; O quadro de financiamento; A arquitectura técnica e tecnológica; O enquadramento legal e regulatório; A estratégia de comunicação e divulgação do processo de Migração; Os recursos necessários e os principais constrangimentos à execução da estratégia; 2. O PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PROJECTO. OBJECTIVOS DA MIGRAÇÃO A Migração da Radiodifusão Analógica para a Digital é um processo complexo com implicações sociais e económicas que ultrapassam de longe a pura Migração técnica. O desenvolvimento da Radiodifusão Digital é positivo, pois permite aumentar a gama e a qualidade dos serviços, nomeadamente graças à compressão digital, o que aumenta, por um lado, a eficiência do espectro e, por outro, a "capacidade de carga" das redes. Devem ser as forças de mercado e a procura por parte dos consumidores a dirigir a digitalização da radiodifusão, que constitui um importante desafio industrial. A liberdade comercial e os incentivos são imprescindíveis para esse efeito. A informação dos consumidores é igualmente essencial, para que saibam quando devem migrar e quais as opções. Trata- se de um processo que deve ser conduzido pelo mercado e não de uma mera mudança de infra- estrutura sem qualquer valor acrescentado para os cidadãos. O êxito da Migração será atingido pela acção coordenada dos numerosos actores envolvidos neste processo Governo, empresas de radiodifusão, fabricantes de equipamentos, retalhistas e outros. Nesse sentido, e de forma a gerir melhor o espectro disponível e estar em linha com os compromissos internacionalmente definidos, Moçambique tem de implementar de forma urgente o seu programa de Migração de Radiodifusão Analógica para Digital. Página 4 de 21

5 A Estratégia definida para o processo de Migração tem como finalidade a descontinuidade das transmissões analógicas até à data- limite definida pela União Internacional das Telecomunicações (UIT) de 17 de Junho de 2015, devendo a rádio migrar sem prazo de switch- off previamente estabelecido. Trata- se de implementar um novo paradigma de radiodifusão que permite um conjunto de vantagens, nomeadamente: Utilização mais eficiente do espectro radioeléctrico (recurso escasso) pela possibilidade de se poder alocar mais programas dentro do mesmo canal (emissor), numa relação de 1 para 12 a 15 programas (em DVB- T2, com codificação MPEG4/10/H.264/AVC). Parte das frequências actualmente utilizadas para a radiodifusão analógica podem ser libertadas para outras utilizações que o possam explorar comercialmente, fora do âmbito das operações de radiodifusão (Dividendo Digital); Maior qualidade de recepção dos conteúdos produzidos pelos operadores de televisão, através da distribuição de um sinal de maior qualidade (vídeo e áudio, com possibilidade de som multicanal); Possibilidade de transmissão e recepção universal de serviços em modo portátil e móvel; Maior robustez contra interferências na transmissão do sinal, decorrente da aplicação de novas tecnologias; Potencial de desenvolvimento de outros serviços de elevado valor acrescentado para o sector da televisão e da rádio (serviços interactivos, entre outros) vocacionados para as pessoas e para as empresas; 6 Promoção da inclusão social através de livre acesso à informação e conteúdos relevantes para os cidadãos (utentes). Para que este projecto se constitua em caso de sucesso e possa ser considerado um exemplo de desenvolvimento do país, é necessário congregar todas as partes interessadas neste projecto, nomeadamente: Os actuais operadores de televisão e de rádio (incluindo os grupos de media, no sentido mais lato do termo), os distribuidores de sinal analógico, os operadores de televisão por cabo, as empresas de redes e serviços de telecomunicações, os produtores de conteúdos, entre outras entidades, ou seja, as empresas que são parte da cadeia de valor da Radiodifusão Digital (RDD) com interesses económicos consolidados e com projectos de desenvolvimento reconhecidos, de forma a desenvolverem uma oferta de produtos e serviços inovadores e competitivos. Os fabricantes e/ou representação comercial estrangeira e os representantes das empresas de comércio a retalho como entidades de suporte à implementação deste processo, fazendo a ligação entre o sector e o consumidor final; Os cidadãos moçambicanos (representados por associações de consumidores ou indicados em sua representação), enquanto destinatários e utilizadores Página 5 de 21

6 finais da informação e entretenimento veiculado por estes meios e plataformas de comunicação são os principais destinatários desta Migração; O Estado moçambicano, promotor do desenvolvimento e bem- estar das populações, através de mecanismos legislativos e regulatórios, parte directamente interessada na adopção de medidas com impacto directo nos utilizadores finais do serviço de televisão e rádio. Pelas razões expostas, é necessário que o quadro estratégico que orienta o processo de desenvolvimento e implementação da Televisão Digital Terrestre seja equilibrado quanto aos objectivos a alcançar, aos custos a suportar e aos impactos na população. Este equilíbrio deve tomar em consideração os seguintes princípios: Ser um projecto inclusivo e não segregador, permitindo a entrada a todos os intervenientes empresariais do sector que o quiserem fazer, desde que demonstrem de forma inequívoca a capacidade técnica, económica e humana para o poder fazer. O projecto deve considerar a possibilidade de acomodar na cadeia de valor da radiodifusão digital todos os actuais agentes do mercado do analógico, incluindo as Rádios e Televisões comunitárias que constituem um elemento fundamental da difusão da informação no país; Evitar que o projecto acarrete custos desproporcionados, assumindo- se, pelo contrário, como um projecto de custos socialmente aceitáveis para o país, pelo que o seu grande objectivo estratégico deve, numa primeira fase, ser o de garantir os níveis de cobertura da população já actualmente atingidos pela TV analógica; Ser financiado nos seus custos de desenvolvimento garantindo o serviço básico gratuito para o cidadão; Ser financeiramente auto- sustentável, assim como toda a cadeia de valor do sector; Respeitar os princípios básicos da sociedade Moçambicana sobretudo em termos dos seus preceitos constitucionais em termos de direito à informação, pelo que deve ser institucionalizado um modelo de negócio que permita o livre acesso de todos à informação básica e aos conteúdos mais relevantes para o país; Incentivar o desenvolvimento do país em termos sociais e económicos, fomentando a indústria de conteúdos locais, criando novos postos de trabalho e desenvolvendo a cultura plurifacetada do país, de forma a contribuir para uma política de integração e consolidação dos valores nacionais, numa lógica de reforço da coesão do país. Para se cumprir com estes objectivos, é necessário desenvolver um conjunto de instrumentos, nomeadamente: Modelo empresarial e de negócio que seja simultaneamente atractivo para as empresas que fazem parte da cadeia de valor do sector, quer em termos da componente de transporte e difusão, quer na produção e agregação de conteúdos, competitivo e gerador de inovação e emprego. Página 6 de 21

7 Quadro de financiamento Arquitectura técnica e tecnológica Enquadramento legal e regulatório que seja equilibrado entre os consumidores individuais, os fornecedores de conteúdos e restantes agentes económicos com intervenção no modelo da estratégia. que seja adequada e alinhada com a região, nomeadamente em termos de padrão, que fomente a inovação e o aparecimento de novos modelos de negócio e que permita a evolução tecnológica em linha com a de outros países da região. que permita uma evolução equilibrada do sector e a competitividade das empresas, garantindo a estabilidade e a auto- sustentabilidade da operação, sem colocar em causa a inovação, o investimento e o desenvolvimento tecnológico das redes e dos serviços. O desenvolvimento do projecto deve trazer um conjunto de impactos imediatos para a economia e para as empresas do país: Na área dos Operadores de Televisão, Rádio e dos Media em geral, deve ser indutor de inovação e de novas ofertas e modelos de negócio, captando mais publicidade para o sector e permitindo novas áreas de angariação de receita, através de serviços de valor acrescentado; Na área das telecomunicações e das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), deve ser indutor de uma maior utilização das redes e infra- estruturas de telecomunicações do país, rentabilizando um investimento realizado em equipamentos e equipas de trabalho que permitiram implementar uma rede nacional de alto débito, redundante e suficientemente abrangente; Na área dos equipamentos de electrónica de consumo (bens de consumo), quer em termos de retalhistas como de grossistas, o crescimento das vendas de equipamentos que suportam a TV e a Rádio digital deve conhecer também um aumento significativo, que uma Migração deste género sempre proporciona. 3. LINHAS DE ORIENTAÇÃO PARA A MIGRAÇÃO Um conjunto de linhas de orientação foi considerado de forma a nortear o processo da Migração da Radiodifusão Analógica para a Digital em Moçambique. 3.1 ESCOLHA DO PADRÃO DE TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE Página 7 de 21

8 O Conselho de Ministros, na sua 44ª sessão ordinária, adoptou o Padrão Tecnológico da Transmissão DVB- T2 como padrão a ser utilizado para a Migração em Moçambique. Esta decisão tem um impacto fundamental para o desenvolvimento da RDD no país, pois: Permite aceder a um mercado mais vasto de países que utilizam este padrão e obter por isso as economias de escala necessárias na compra de equipamentos de TV e de set- top- boxes; Foi a escolha mais consensual a nível dos parceiros africanos, sobretudo dos países membros da SADC, permitindo que a região harmonize o desenvolvimento futuro das suas necessidades tecnológicas; Representa já uma evolução do padrão original DVB- T e por isso mais adequado para o futuro, trazendo mais confiança a quem nele investe; Tem, em termos técnicos, uma vantagem que resulta da rentabilização de algumas infra- estruturas existentes em Moçambique. Para além disso é mais eficiente que outras tecnologias concorrentes em termos da alocação do espectro, permitindo na sua versão DVB- T2 mais canais disponíveis para os mesmos recursos de espectro utilizado, que inclui, nomeadamente, a possibilidade de utilização simultânea do mesmo emissor para transmissões móveis (mobile TV) e fixas (em SD Standard Definition, ou em HD High Definition) e serviços de dados. 3.2 PROCESSOS DIFERENCIADOS PARA A MIGRAÇÃO DIGITAL DA RÁDIO E TELEVISÃO Embora com possíveis economias de escala quanto ao aproveitamento de algumas infra- estruturas, a digitalização da rádio tem- se revelado, mundialmente, diferente da Migração digital da televisão. Será por isso de ponderar a integração da rádio no processo de Migração da TV para o digital. Em termos de referência internacional, não se verificou que estes dois processos tecnológicos estivessem a ser implementados simultaneamente. Por isso, a digitalização da televisão será separada da Migração Digital da rádio, sendo que a primeira deverá cumprir as metas de Migração estipuladas pela UIT. A rádio deve ser analisada de forma cuidadosa, devendo migrar sem prazo de switch- off estabelecido, sobretudo porque, nas áreas remotas tem uma importância fundamental para a disseminação generalizada de informação para a população. De facto, enquanto ao nível dos fabricantes de equipamentos não houver uma oferta de mercado suficientemente competitiva, a Rádio Digital não será possível de massificar, de forma a satisfazer as necessidades do país. Página 8 de 21

9 No entanto, recomenda- se que possam ser levadas em consideração duas linhas de actuação adicionais para promover a convergência de televisão e rádio: Partilhar infra- estruturas que possam ser utilizadas conjuntamente, sobretudo a nível dos locais físicos e em todos os elementos que possam trazer sinergias de custos; Disponibilizar, na plataforma pública aberta, um conjunto de canais de rádio, complementando a oferta de canais de televisão distribuídos numa plataforma digital. 3.3 SEPARAÇÃO ENTRE A OPERAÇÃO DE REDE E A PRODUÇÃO DE CONTEÚDOS A detenção, operação e gestão das infra- estruturas estarão separadas da produção de conteúdos de modo a garantir a transparência no acesso e à prestação dos serviços, evitando situações ambíguas que possam dificultar o desenvolvimento dos serviços ou ainda traduzir- se em aproveitamentos por parte do operador da rede em benefício próprio incluindo tratamentos não transparentes através da prática de preços diferenciados. Esta separação traduz- se no seguinte: Implementação, transporte, agregação, distribuição/ difusão de sinal e gestão dos MUXs, realizado por operador(es) de infra- estruturas, nos seus diversos suportes. As receitas deste negócio podem advir da operação de suporte ao regime aberto, do custo do transporte e da multiplexação e distribuição do sinal imputados aos fornecedores de conteúdos pelo espaço utilizado ou reservado; Produção de conteúdos, realizada por operadores de televisão, grupos de media ou outras empresas, cujo objectivo é produzirem os conteúdos para serem transmitidos e distribuídos aos cidadãos e cujo modelo de negócio é basicamente suportado na publicidade (anunciantes) e/ ou numa percentagem sobre o preço recebido pelo operador/ agregador de conteúdos, por cliente utilizador do serviço. A separação entre estas duas partes da cadeia de valor evitará a existência de conflitos de interesse entre o Operador Público de Rede e os fornecedores de conteúdos (tal como demonstra a figura apresentada em seguida), de forma a não haver qualquer tratamento preferencial ou diferenciado que beneficie ou prejudique uma empresa neste último segmento de mercado. Para além disso separa as actividades da cadeia de valor entre infra- estrutura (onde os factores críticos de êxito são a eficiência, o cumprimentos dos níveis de serviço e a orientação para os custos) e serviço (onde os factores de êxito são a inovação, a criatividade e o empreendedorismo). Página 9 de 21

10 3.4 SWITCH- OFF FASEADO ENTRE AS CAPITAIS DE PROVÍNCIA E O RESTO DO PAÍS O prazo de switch- off deve estar alinhado com a data limite definida pela UIT (17 de Junho de 2015), devendo ser realizado de forma prioritária em todas as capitais de Província e com um pequeno desfasamento temporal para o resto do país, por um período não superior a seis meses. O período de transmissão simultânea (simulcast), ou seja, a coexistência temporal de emissões analógicas e digitais, dever á ser adequado ao seu objectivo o conhecimento pela população do processo de transição e fecho do sistema analógico. Quanto mais longo for o período de informação e divulgação do processo, mais se assegura que a mensagem final chegará a toda a população. A experiência tem demonstrado que a decisão final pelo consumidor de Migração para o digital se faz nas últimas semanas ou dias, mas a informação deve ser levada com tempo, de forma clara e precisa aos respectivos destinatários. O período de simulcast permite também que toda a logística associada à encomenda de equipamentos e à sua disponibilização no território nacional, se processe de forma organizada e atempada. É também neste período que se testam os emissores e se consolida a rede, para que as obrigações de cobertura e de qualidade de serviço se encontrem devidamente asseguradas e garantidas (mesmo que o teste final à rede se verifique, de facto, e só após o fecho total da rede analógica). 4. ESTRATÉGIA DA MIGRAÇÃO A estratégia da Migração pressupõe a conjugação harmonizada e equilibrada dos seguintes aspectos: Um modelo empresarial e de negócio atractivo para as empresas que fazem parte da cadeia de valor do sector. Um quadro de financiamento que seja justo e equilibrado, de modo a que os custos da Migração sejam principalmente suportados por aqueles que acedem ou querem aceder a programas televisivos. Uma arquitectura técnica e tecnológica que seja adequada aos objectivos a prosseguir, com custos de cobertura e implementação territorial Estratégia Nacional da Migração dproporcionais a Radiodifusão Aà nalógica para a Dpaís, igital - que Moçambique realidade do esteja alinhada com a maioria dos Página 10 de 21 países que efectuaram o processo de transição, nomeadamente no mesmo quadrante regional e que fomente a inovação e os novos serviços.

11 4.1. Modelo Económico e Empresarial O modelo económico e empresarial proposto não deve criar constrangimentos ao desenvolvimento dos sectores que lhe estão associados, por exemplo, as empresas e os consumidores. No actual modelo analógico, há um conjunto de actores que já se encontra a operar, assim como um equilíbrio de mercado que, apesar das perturbações associadas ao processo deverá, tanto quanto possível, ser respeitado e não condicionado pela Migração tecnológica para o digital. Ou seja, deve ser possível a todos os actores actuais participarem no novo figurino do mercado, não constituindo a Migração para o digital qualquer barreira à entrada ou à continuidade dos actuais agentes de mercado. Em termos conceptuais de desenvolvimento da Migração existem duas possibilidades de procedimento: Modelo de Mercado e Livre Iniciativa Modelo Centralizado onde, dentro das regras regulatórias e restrições legais, os concorrentes públicos e privados se podem apresentar para operar a sua rede de multiplexação, transporte e distribuição de sinal digital. Neste cenário, os provedores de conteúdos irão pagar ao(s) distribuidor(es) de sinal um preço de mercado, acordado numa negociação contratual entre ambos. As redes podem ser desenvolvidas numa base concorrencial, multiplicando- se investimentos e duplicando esforços entre operadores. onde o investimento público realizado deve ser rentabilizado ao máximo, pelo que os fundos de financiamento do projecto devem ser canalizados para uma rede (necessariamente pública), onde todos os fornecedores de conteúdos deveriam suportar a sua operação. Neste cenário, os incentivos ao investimento seriam focalizados numa única infra- estrutura gerida como um bem público, concentrada e fortemente regulada, implicando a partilha da infra- estrutura por todos os operadores. Com este segundo modelo, a eficácia na utilização do espectro radioeléctrico pode ficar comprometida e com ela a libertação de frequências, ou seja, o dividendo digital (DD), para outros serviços fora da área de radiodifusão. Em termos de investimento público, o país terá de suportar a importação de componentes para todas as redes a constituir, o que se traduz num factor negativo, em relação à sua balança de pagamentos. Os operadores serão chamados a garantir condições de compatibilidade (interoperabilidade) na recepção, como forma de evitar constrangimentos para os utilizadores, evitando- se soluções proprietárias. A coordenação dos Reguladores Sectoriais com responsabilidade nas telecomunicações e concorrência acentua- se. A oferta de conteúdos não sai reforçada nem em quantidade, nem em qualidade. Página 11 de 21

12 O funcionamento equilibrado e a dinâmica do mercado pode implicar que seja equacionado um modelo híbrido, com objectivos diferentes acometidos a entidades diferentes, onde seriam atribuídas uma concessão e uma ou mais licenças, respectivamente: i. Uma concessão para um operador público de rede, com uma plataforma em regime aberta, através de uma entidade que actua de forma não preferencial e não discriminatória e que cobra preços mais reduzidos, apenas para cobrir os seus custos de operação, manutenção e investimento futuro para garantir a qualidade de serviço (QoS), como também a remuneração do capital investido, e com eventual subsidiação através de outras receitas que não apenas as provenientes das empresas produtoras de conteúdos. ii. Licenciamento de um ou mais operadores privados de rede, operados numa base comercial, operando em regime de TV Paga e onde os provedores de conteúdos entram de acordo com um contrato negociado entre ambas as partes, sendo que as redes futuras a estabelecer neste âmbito deverão estar baseadas na infra- estrutura a construir. Os processos de licenciamento podem ser realizados através de uma concessão do Governo ou de concurso público internacional. Neste caso, e para a atribuição das primeiras licenças, seriam lançados dois procedimentos, de forma simultânea, mas separada e sequencial, para que não haja benefícios para quem obtenha licenças em primeiro lugar. O primeiro procedimento seria através de concessão a uma empresa pública que faça a gestão da rede por forma a assegurar o serviço universal de televisão. O segundo será através de um procedimento de concurso público internacional, onde os diversos concorrentes deverão fazer uma oferta pelas frequências que serão postas à sua disposição Licenciamento do Operador Público de Rede Neste modelo, a licença do operador público de rede será atribuída através de uma concessão do Estado a uma empresa constituída especificamente para este efeito e para a qual migrarão todos os activos relevantes das entidades públicas que actualmente têm infra- estruturas de suporte à radiodifusão analógica, nomeadamente: Este modelo implica a divisão da operação e activos da TDM, TVM e RM em duas áreas distintas, de forma a não gerar conflitos de interesse (vide 3.2): A área de infra- estruturas, incluindo a rede de transporte, multiplexagem, transmissão e difusão de sinal, a valorizar e a incorporar na nova empresa; A área de produção de conteúdos, que continuaria a operar, dentro dos padrões (caso da TVM e RM) e que utilizaria nos mesmos termos que os Página 12 de 21

13 restantes produtores de conteúdos, nomeadamente do regime aberto, a capacidade do novo operador, para chegar aos seus clientes. O Capital da empresa a constituir pode (não obrigatoriamente) abrir uma participação a uma empresa privada, desde que: A empresa aderente acrescente capacidade técnica e capacidade de gestão dos activos e de financiamento da própria construção e desenvolvimento da rede de distribuição do sinal digital; A empresa não tenha qualquer conflito de interesses relativamente às empresas produtoras de conteúdos; O Estado Moçambicano continue a ser o accionista maioritário (mais de 51%), directa ou indirectamente, através de empresas públicas, da infra- estrutura que este operador de rede venha a desenvolver. Neste modelo, o operador público de rede terá: A obrigação de assegurar uma cobertura suficientemente alargada do país numa óptica de serviço público (p.ex. entre 80-90% de cobertura). Para chegar aos principais agregados populacionais, o processo de Migração não deve impor, numa primeira fase, ao operador de rede público a obrigatoriedade de cobertura superior a que se consegue com os operadores públicos em radiodifusão analógica. Deseja- se que os critérios de cobertura estejam ligados ao critério de população servida e não de cobertura geográfica, de forma a tornar o investimento mais sustentável. No médio e longo prazo, o operador público deverá ter uma cobertura total do país, numa perspectiva de serviço universal de radiodifusão; A cobertura deve poder ser realizada através de meios complementares, mas apenas numa percentagem não superior a 15-20%, e desde que o operador garanta que o custo a suportar pelos utilizadores não seja superior ao que suportariam caso a recepção tivesse origem em difusão terrestre (ou seja, que haja uma subsidiação pelo operador aos equipamentos finais); O modelo de operação deverá ser em regime aberto, acessível por toda a população Moçambicana que possua um aparelho receptor digital ou um conversor (Set- top box) de sinal. A plataforma deverá estar baseada num MUX (ou seja, deverá acomodar pelo menos 12 a 15 canais em SD ou5 a 6 canais em HD, cada um), com capacidade de operação em HD desde o switch- off. Caso haja interesse do mercado e o operador demonstre o comprovado interesse para o serviço e a sua clara necessidade poderá ser afecto outro MUX em regime aberto, A cobrança dos serviços em função da capacidade utilizada (por megabit utilizado) e de forma a cobrir os custos de operação, acrescida de uma componente que remunere de forma adequada o capital investido. Os preços desta rede seriam orientados para o custo, sob a directa supervisão do regulador de comunicações, o INCM; Página 13 de 21

14 Uma actuação não preferencial e não discriminatória, com o dever de transportar permitindo acomodar, em condições a acordar, todos os fornecedores de conteúdos que actualmente actuam no serviço analógico, em aberto Licenciamento do Operador Privado de Rede A licença do Operador Privado será atribuída através de concurso público à entidade que apresente a melhor proposta técnica e financeira para cumprir os requisitos que o Órgão Regulador venha a definir. Esta licença terá as seguintes condições de base: Uma obrigatoriedade de assegurar uma cobertura mínima, ainda que inferior à do Operador Público de Rede (p.ex. na ordem dos 50-60%), podendo haver um modelo diferenciado entre as áreas urbanas (ou capitais de província), com maiores obrigações de cobertura e as áreas rurais, com menores; O modelo de negócio pode ser substancialmente diferente, podendo o operador implementar uma plataforma de MUXs baseada numa lógica de TV Paga; Os contratos assinados entre o operador privado e os produtores de conteúdos devem ser baseados numa lógica de mercado, sem qualquer interferência do Órgão Regulador, excepto na definição dos níveis de qualidade de serviço mínimos a cumprir, mas com as obrigações decorrentes do regulamento do concurso Provedores Regionais de Conteúdos de Televisão A situação particular de Moçambique, pela sua dispersão geográfica, extensão de território e diversidade cultural, faz emergir a necessidade de equacionar a possibilidade de licenciar provedores de conteúdos regionais, que sejam transmitidos apenas em determinadas regiões do país. Actualmente existe um conjunto de operadores comunitários, cujo papel vai muito para além dos provedores de conteúdos nacionais, com um maior enfoque comercial e na rentabilização dos seus investimentos. Estes operadores têm como objectivo difundir um conjunto de conteúdos de interesse local, prestando um verdadeiro serviço público às comunidades locais, tendo por isso de operar num regime aberto. Para acomodar os conteúdos regionais estão abertas duas possibilidades de actuação, com vantagens e desvantagens (vide diagrama abaixo): Adicionar ao operador público de rede um MUX que possa fazer a transmissão destes conteúdos regionais. Isso implicaria que os actuais operadores de televisão comunitários (e outros que se quisessem juntar) se acertassem para utilizar apenas este MUX. Tal seria possível, sobretudo pela capacidade do padrão DVB- T2 em regionalizar as emissões, transmitindo os conteúdos específicos para cada província/região. Este modelo poderia ter desvantagens em termos dos eventuais custos de operação e envio dos Página 14 de 21

15 conteúdos para o centro teledifusor (a partir dos locais onde são gerados). Por outro lado, tem a vantagem de dar visibilidade nacional a conteúdos regionais, embora com custos de operação mais elevados; Abrir licenças para a operação de MUX regionais com menores exigências tecnológicas e, por consequência, com custos mais reduzidos, embora conduza à utilização de mais espectro radioeléctrico e a uma especial avaliação da capacidade económica dos concorrentes à gestão destes MUX regionais Quadro de Financiamento Em termos do quadro de financiamento desta operação é necessário abordar duas questões fundamentais: O financiamento das Redes e Equipamentos necessários para a operação da Televisão Digital Terrestre, nomeadamente no que diz respeito à construção da Rede e do Centro de Difusão Digital (tanto do Operador Público como do Privado) e à adaptação e conversão dos Equipamentos e Infra- estruturas dos Operadores. Página 15 de 21

16 O Financiamento dos custos de marketing e de comunicação do processo, que o Estado em conjunto com os diversos operadores tem de realizar para comunicar e divulgar o processo junto da população, garantindo o êxito da operação. De forma geral, será necessário balancear o modelo de financiamento que suporte o envolvimento do Estado nesta operação equilibrando os recursos a serem alocados a este processo e as receitas necessárias provenientes dessa e outras operações Financiamento das Redes e Equipamentos O financiamento deve ser realizado através de capitais empresariais pelas entidades a quem forem atribuídas licenças para operar as redes. Estes negócios devem ser da esfera público- empresarial ou da esfera privada, pelo que devem ser orientados em grande medida por princípios da sua auto- sustentabilidade e a cobertura dos seus custos de exploração através de receitas provenientes dos seus clientes. Dadas as especificidades deste processo de Migração, sobretudo pela necessidade de se abranger uma maior percentagem da população e pela necessidade de se garantir maior cobertura territorial, poderão ser alocados fundos públicos resultantes do processo de Migração para o apoio ao desenvolvimento destas infra- estruturas e equipamentos. O financiamento do operador público de rede é um dos pontos fundamentais de suporte a este modelo de operação. Este operador deve actuar como pivô do sistema, fazendo a ligação entre a indústria de conteúdos e os utilizadores do serviço de televisão e rádio. Os custos de exploração da rede pública de transmissão e difusão do sinal digital serão cobertos por via dos serviços prestados aos fornecedores de conteúdos para difusão dos seus conteúdos juntos das populações, de acordo com um conjunto de níveis de serviço fixados contratualmente. Os preços praticados pelo operador de rede pública devem- se ajustar aos custos de exploração e de investimentos futuros. Esta componente será alvo de regulação assertiva, para que o operador de rede pública não exerça o seu poder de mercado significativo sobre os seus clientes cobrando taxas que sejam exageradas e não permitam o funcionamento equilibrado do mercado. Por isso, deverá ser introduzido um conceito de custos regulados (ou custos permitidos), que devem ser apresentados, justificados e auditados pelo regulador anualmente, para que os preços praticados correspondam ao que vier a ser considerado justo e proporcional aos custos operacionais. O financiamento dos operadores privados de rede e da adaptação dos operadores de televisão (públicos e privados) deve ser realizado por via de financiamento próprio. No entanto, e como estes investimentos visam, muitas vezes, cumprir também um serviço público universal de televisão e a cobertura de zonas geográficas de Página 16 de 21

17 Moçambique cuja exploração de mercado não seria rentável, deve ser possível afectar ao financiamento destes investimentos as seguintes componentes: Os montantes que sejam gerados pelo dividendo digital, resultante da libertação do espectro; Os montantes que possam ser angariados junto de entidades internacionais e de cooperação que participem neste processo e que possam ser um complemento fundamental para o desenvolvimento da Migração; Os montantes que provenham de uma taxa de radiodifusão (que para além de cobrir o serviço de rádio, cubra também o serviço de televisão) a serem pagos pelos utilizadores finais do serviço Aquisição de Set- Top- Boxes O Governo poderá promover acções que visem a disponibilização no mercado de Set- Top- Boxes a um preço concorrencial, através de celebração de contratos com fabricantes e fornecedores destes equipamentos Modelo de Financiamento do Estado para a Migração Digital Para financiar o processo da Migração Digital, serão consideradas as receitas provenientes do dividendo digital, da cooperação internacional e da taxa de radiodifusão para cobrir as seguintes componentes: i. Comunicação e divulgação da Migração a todos os cidadãos, em termos de informação para poderem lidar com esta nova realidade; ii. Investimentos em redes e equipamentos para o operador público de rede, sobretudo, para estender a cobertura a algumas zonas com pouca viabilidade de mercado Padrão e Tecnologias a Adoptar O modelo de transmissão a adoptar será o terrestre, podendo haver outras formas suplementares, por exemplo, via satélite e cabo, o qual irá permitir a expansão da cobertura do serviço universal, visto que em algumas regiões será difícil implementar uma rede completa e coerente de difusão. No que diz respeito a rádio, ainda não há um padrão acordado ao nível da região 1 da UIT e da SADC. Porém, deverá prosseguir- se com o processo de reflexão sobre os padrões a adoptar, uma vez que o desenvolvimento tecnológico irá forçar a necessidade de Migração. Logo desde o inicio das emissões em Digital, algumas transmissões serão realizadas em HDTV (High Definition Television - Televisão de Alta Definição). Adicionalmente, as transmissões em HDTV deverão estar em conformidade com os meios de Multiplexagem, Transporte e Distribuição, e também com os Set- Top Boxes, que à priori devem ser capazes de suportar sinais SD (Standard Definition Definição Página 17 de 21

18 Padrão) ou HD (High Definition Alta Definição), sob pena de serem posteriormente substituídos. No que respeita a padrões técnicos específicos a televisão digital móvel e IPTV (Internet Protocol TV), considera- se que este último é um modelo de negócios e, portanto, não carecendo de legislação Gestão do Espectro Radioeléctrico O plano de frequências de radiodifusão digital terrestre resulta da conversão directa do plano analógico, mas o processo da alocação de frequências obedecerá a critérios específicos ditados pela filosofia da Migração, isto é, não se deverá atribuir frequência digital para cada um dos operadores de televisão analógica existentes. Significa isto, em definitivo, que os actuais canais analógicos não correspondem aos futuros canais digitais. As frequências actualmente detidas pelos operadores, após o switch- off, retornarão ao domínio do Estado e à gestão da Autoridade Reguladora. Em termos da harmonização dos planos de frequências com a região da SADC, será assegurada a coordenação com os países vizinhos e a nível internacional de forma a garantir uma operação livre de interferências Equipamentos Receptores e Conversores de Sinal (Set- Top- Box) Neste âmbito, as características técnicas dos equipamentos receptores e conversores do sinal (Set- Top- Boxes) devem ser definidas de forma detalhada para que estejam em conformidade com a arquitectura técnica e tecnológica do modelo de transição para a televisão digital. A distribuição e comercialização serão concessionadas a empresas que possam garantir o cumprimento dos requisitos a definir pelas entidades competentes. Para permitir a entrada e a venda no país de Set- Top- Boxes compatíveis com as especificações técnicas homologadas pela Autoridade Reguladora das Comunicações será criado um logótipo de homologação dos equipamentos Enquadramento Legal e Regulatório A Migração Digital exige um enquadramento legal e regulatório que acomode o novo paradigma da RDD no país, tendo em conta o direito à informação, a concorrência, os direitos de autor, a política fiscal, incluindo as atribuições dos reguladores da Radiodifusão, o licenciamento de intervenientes na RDD, configuração da rede, espectro e oferta, com vista à adequada efectivação do futuro modelo de instalação e operação da RDD. Nesse sentido, identificam- se como principais implicações para o futuro, a necessidade de elaborar um novo pacote legal e regulatório que verse sobre matérias concretas do referido modelo, devendo estar estruturado nos componentes que se indicaram anteriormente, e que deverão versar sobre as seguintes matérias: Página 18 de 21

19 Lei de Radiodifusão - que deverá determinar as atribuições dos reguladores, a configuração da cadeia de valor, as fontes de financiamento do modelo, a estruturação do plano de frequências e os requisitos para a atribuição de canais e subscrição de programa. Regulamento para o Licenciamento dos Intervenientes da RDD que garanta os princípios de garantia de serviço público, eficácia e economia no que respeita ao licenciamento do(s) gestor(es) da Rede (com as diversas funções de agregação de conteúdos, transporte, multiplexagem e distribuição do sinal) e mantenha a liberalização do licenciamento de Provedores de Conteúdos. Regulamento para a Produção, Transmissão e Acesso a Conteúdos que garanta os critérios para atribuição de licença para a utilização de canais e subscrição de programas, que previna o acesso não autorizado a conteúdos, que proteja dados dos utilizadores do modelo e que garanta a liberdade de informação na produção e transmissão de conteúdos Lei da Radiodifusão A Lei da Radiodifusão deverá prever um regime jurídico da RDD, incluindo os regulamentos complementares de desenvolvimento da mesma, tendo em conta o conjunto de perspectivas que a seguir se descreve: Definir as obrigações, termos e condições de licenciamento do Operador de Multiplexação, Transporte e Distribuição do Sinal Digital (MUX); Obrigar a transmissão em sinal aberto do serviço básico de televisão; Definir a co- localização de transmissores analógicos e digitais durante o período da transmissão simultânea; Mitigar os casos de interferência de sinal entre as redes analógicas e digitais; Desenvolver e implementar uma estratégia de comunicação apropriada para gerir as várias questões que surgirão no processo da conversão analógico- digital, incluindo o cumprimento da responsabilidade no fornecimento de informações precisas e consistentes aos consumidores e ao público em geral pelas empresas de radiodifusão; Monitorar a implementação do processo de digitalização com as partes interessadas. Página 19 de 21

20 Permitir a existência de redes públicas e privadas, equivalendo a considerar MUXs em regime aberto e em TV Paga; Definir obrigações de QoS (Qualidade de Serviço) dos operadores de rede; Regular a oferta de serviços concorrenciais entre os operadores de rede onde serão prestados serviços; Permitir a existência de operadores de rede regionais ou locais. Regular o quadro remuneratório do operador público de rede, por parte dos fornecedores de conteúdos, pela capacidade de rede utilizada; Definir uma Taxa de Radiodifusão, como uma das componentes de suporte da operação da rede pública; No que respeita a cobrança da Taxa de Radiodifusão, a empresa que vier a ser determinada pelo Governo para esta colecta serve de intermediária no processo de cobrança, deduzida a percentagem dos custos de operação. Ainda no mesmo contexto, será também explorada a possibilidade de financiamento de uma parte da implementação da rede através de entidades de cooperação internacional, não carecendo, esta fonte de financiamento, de enquadramento legal específico Estruturação do Plano de Frequências O enquadramento legal e regulatório da RDD deverá acomodar, no que respeita à estruturação do plano de frequências e aos requisitos para a atribuição de canais de televisão, as seguintes matérias, que são específicas da operação da RDD: A alocação de frequências para as diversas redes públicas e privadas; A alocação de canais de televisão para os provedores de conteúdo nacionais, regionais e locais; Regulamento para o Licenciamento do Operador Público de Rede O enquadramento regulatório e legal do licenciamento do operador de rede público pressupõe a garantia de serviço público, eficácia e economia. Estes critérios justapõem- se com a definição de um modelo de licenciamento em que o Estado potencie a criação de uma rede que faça o aproveitamento das infra- estruturas existentes pertencentes aos operadores públicos para a implementação da rede nacional, abrindo- se a possibilidade de participação de entidades privadas nesta empresa pública. Página 20 de 21

21 5. PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO O plano de implementação comporta quatro grandes fases: Fase de definição estratégica e Plano para a Migração Fase de implementação do framework legal e regulatório Fase de implementação da rede de transmissão e difusão dos operadores Fase de switch- off da transmissão analógica Definição e aprovação pelo Conselho de Ministros da Estratégia da Migração Digital. Constituição e licenciamento dos diversos intervenientes na cadeia de valor, nomeadamente, provedores de conteúdos, estações de televisão, operadores de rede, entre outros. Construção de infra- estruturas necessárias ao processo de Migração que inclui a dupla iluminação (simulcast) Desligamento faseado dos emissores analógicos até 17 de Junho de As fases acima descritas serão objecto de um plano operacional a ser desenvolvido pela Comissão de Migração Analógica para Digital, competindo a esta, consultar os diferentes intervenientes neste processo sobre matérias específicas. Página 21 de 21

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