Palavras-chave: Colonialidade, Pensamento decolonial, Literatura infantil, O cabelo de Lelê.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chave: Colonialidade, Pensamento decolonial, Literatura infantil, O cabelo de Lelê."

Transcrição

1 LITERATURA INFANTIL E A DESCOLONIALIDADE: UMA ANÁLISE DA OBRA O CABELO DE LELÊ Elaine Borges Rodrigues UFMT/ PPGEdu/ MEMBRO DO GRUPO DE PESQUISA ALFALE Ana Iara Dalla Rosa UFMT/ PPGEdu/ MEMBRO DO GRUPO DE PESQUISA ALFALE Eixo do trabalho: GT 7 EDUCAÇÃO E DESCOLONIALIDADE - Pesquisa concluída Resumo O presente artigo tem como objetivo analisar a literatura infantil O cabelo de Lelê de Valéria Belém, ilustrado por Adriana Mendonça, refletindo sobre a desconstrução da colonialidade a partir da perspectiva decolonial do ensino, ponderando sobre as representações identitárias da cultura afrodescendente na obra em questão. A metodologia de pesquisa utilizada foi a revisão bibliográfica, por meio da qual se discute colonialidade e pensamento decolonial a luz dos autores, Grosfoguel (2009), Mignolo (2007, 2014 e 2017) e Quijano (2009). Realizou-se também a análise da literatura infantil mencionada na perspectiva decolonial, percebendo-a como ponto de partida para a desconstrução da imagem subalternizada do negro afrodescendente, a partir de Fonseca (2006) e Jovino (2006). Por meio dos estudos realizados, entendese que o pensar decolonial se constitui numa luta constante dos povos subalternos contra a colonialidade ainda presente no meio em que se habita, que impõe os valores dominantes sobre os sujeitos colonizados, destruindo a cultura e os valores étnicos e raciais desse povo. A partir da análise, foi possível compreender que O cabelo de Lelê abre caminhos para o pensar decolonial em sala de aula, permitindo reflexões acerca da valorização identitária da criança negra, e o reconhecimento de suas características étnicas e estéticas como parte de sua história. Palavras-chave: Colonialidade, Pensamento decolonial, Literatura infantil, O cabelo de Lelê. Introdução Ainda hoje, é notória a presença de atitudes racistas e coloniais entre as pessoas em diversos lugares do mundo em que vivemos, inclusive em nosso país existem demonstrações diárias de preconceito e desvalorização das culturas

2 diferentes daquela deixada pelo colonizador branco/europeu. É a partir do descontentamento com situações dessa natureza que nasce essa pesquisa, com o objetivo de analisar a literatura infantil O cabelo de Lelê de Valéria Belém, ilustrado por Adriana Mendonça, refletindo sobre a desconstrução da colonialidade a partir da perspectiva decolonial do ensino, buscando as representações identitárias da cultura afrodescendente na obra em questão. A metodologia utilizada foi a revisão bibliográfica de autores que discutem o assunto aqui proposto. Assim, buscamos compreender por meio desse estudo as influências coloniais presentes nas relações pessoais que recaem sobre o ensino nas escolas, propondo a literatura infantil O cabelo de Lelê como caminho para a decolonialidade e fonte de valorização do negro subalternizado, a partir do respeito às suas características étnicas, históricas e estéticas. A colonialidade e a perspectiva decolonial Pensando com Aníbal Quijano (2009), entende-se que surgiu na América uma classificação racial das pessoas que contaminou o mundo todo, dividindo os indivíduos em dominantes/superiores europeus e os dominados/inferiores não europeus, sendo dominantes aqueles de raça branca, e dominados todos os de raças de cor. Essa situação se inicia com a exploração e colonização europeia, marcada pela dor dos povos subalternizados e marginalizados por uma elite que possuía o poder. Segundo a teoria de Quijano (2009), mesmo apesar de anos de abolição da escravatura ainda existe um mundo colonial, que exerce sobre todos uma colonialidade do poder, da qual precisamos nos libertar promovendo a descolonização. A colonialidade é uma criação do mundo moderno/capitalista, que mantém os padrões de domínio e poder de uma classe dominante sobre a parcela subalterna, dominada ética, social, cultural e economicamente. A colonialidade permite-nos compreender a continuidade das formas coloniais de dominação após o fim das administrações coloniais, produzidas pelas culturas coloniais e pelas estruturas do sistema-mundo capitalista moderno/colonial (GROSFOGUEL, 2009, p. 395). O autor entende a colonialidade como situações coloniais exercidas atualmente, sendo aquelas em que há opressão e exploração política, cultural, econômica ou étnica.

3 A partir de uma crítica à essa colonialidade surgem os estudos decoloniais, como resistência ao poder da opressão exercido sobre os sujeitos classificados racialmente ao longo da história da América Latina. Segundo Mignolo (2017), as bases históricas da decolonialidade estão na Conferência de Bandung de 1955, em que se reunirão 29 países da Ásia e África na busca uma base de mundo nem capitalista, nem comunista, e encontraram a descolonização como caminho. A perspectiva decolonial propõe novos olhares ao mundo, que leve o sujeito a perceber e se livrar das amarras do poder colonial. Segundo Mignolo (2014, p. 62) el pensar descolonial no es un método a aplicar sino una manera de estar en y pensar el mundo, observando ao redor com criticidade, para então libertar-se da condição de subalternizados por essa colonialidade do poder. Sendo assim, a decolonialidade nasce para dar voz aos povos subalternizados, criando possibilidades para que os mesmos sejam respeitados e considerados como gente, valorizados em suas diferenças e características, sejam elas culturais, étnicas ou econômicas. A escolha decolonial na visão de Mignolo (2017, p. 31) não é só uma opção de conhecimento, uma opção acadêmica, um domínio de estudo, mas uma opção de vida, de pensar e de fazer. Ou seja, de viver e con-viver com quem acha que a opção decolonial é a sua e com quem tem encontrado opções paralelas e complementares à descolonial. Literatura infantil e a decolonialidade Desde suas raízes, a literatura infantil é construída a partir de olhares ocidentais, que contam uma história oficial, de um povo branco e elitizado, que domina e subalterniza o outro. O negro, a mulher e o pobre, não são representados na literatura, o que demonstra as implicações de uma herança branca/colonial. Acerca disso, Fonseca (2006, p. 13) salienta que entre os textos consagrados pelo cânone literário, o autor e autora negra aparecem muito pouco, e, quando aparecem, são quase sempre caracterizados pelos modos inferiorizantes como a sociedade os percebe. Esse silenciamento da voz do Outro é reflexo de uma colonialidade, que está presente nas relações interpessoais, políticas, econômicas e também nas educacionais, influenciando a formação dos profissionais docentes, as práticas em

4 sala de aula, os documentos que fundamentam a educação, e principalmente o currículo que define os conteúdos a serem ministrados. No intuito de descontruir os estereótipos, as hierarquias raciais, a inferiorização ou subalternização do negro, surge a decolonialidade, que influencia a escrita brasileira atualmente propondo novos rumos à literatura. A literatura decolonial nasce para desfazer as marcas da colonialidade, ressignificando a identidade do negro, da mulher, do outro subalternizado e hostilizado por uma elite colonial. Diante da necessidade de descolonizar o ensino nas escolas é preciso considerar a literatura como uma das possibilidades de ressignificação de saberes e conhecimentos, e para isso o professor deve saber analisar e escolher os textos a serem utilizados, recuperando histórias que foram silenciadas pela colonialidade do poder, representando a voz subalternizada pela história oficial, e fortalecendo identidade étnico racial do aluno afrodescendente. O cabelo de Lelê, uma obra decolonial? O livro de literatura O cabelo de Lelê foi publicado em 2007 pela editora Nacional, com a autoria de Valéria Belém e ilustrações de Adriana Mendonça. Selecionei essa obra devido a representatividade estética da mulher negra, de sua identidade, dos traços afrodescendentes, que antes não possuíam reconhecimento na escrita literária. O livro apresenta o dilema de uma menina afrodescendente que não se identifica com seus cabelos cacheados, e busca o significado em um livro sobre países africanos, onde encontra suas raízes e descendência. Segundo Jovino (2006) o homem e a mulher negra começam a ser representados na literatura de fato nos anos 80, rompendo com as tradicionais formas de escrita que os apresentam somente em condições subalternas. Atualmente, se encontra obras que mostram personagens negras na sua resistência ao enfrentar os preconceitos, resgatando sua identidade racial, desempenhando papéis e funções sociais diferentes, valorizando as mitologias e as religiões de matriz africana [...] (JOVINO, 2006, p. 189), ultrapassando os modelos de narrativas anteriores, e O cabelo de Lelê é um dos exemplos. A história conta sobre o descontentamento de Lelê com seus cachinhos, os quais não lhe agradam por não terem jeito, pois Joga pra lá, puxa pra cá, jeito não

5 dá, jeito não tem (BELÉM, 2007, p. 7). A imagem 1 representa os cabelos da personagem, na página toda, chamando a atenção do leitor com sua beleza. Figura 1: Imagem do livro O cabelo de Lelê Fonte: (BELÉM, 2007, p. 6) É importante refletir sobre o que seria ter jeito na concepção de Lelê, entendendo essa inquietação como uma ligação às características dos cabelos ocidentais, lisos, que são tidos como modelos para uma mulher que deseja ser classificada como bonita ou moderna. Essa aflição de Lelê faz parte do cotidiano de muitas meninas da sua idade, que são sufocadas por uma sociedade colonizada, racista e discriminadora, que subalterniza a mulher negra e sua identidade. Atualmente, os livros de literatura têm apresentado histórias que permitem a ressignificação da personagem negra, elas passam a ser personagens principais, cujas ilustrações se mostram mais diversificadas e menos estereotipadas, fugindo da representação do primeiro momento, em que aparecia sempre de lenço e avental (JOVINO, 2006, p.189). A partir dos questionamentos e não aceitação de seus cabelos, Lelê vai à procura de conhecimento, de compreensão e de representatividade de sua identidade no livro Países Africanos, onde se depara com a história da África, lugar de sua descendência. O discurso proposto no livro traz um texto poético, que diz: Depois do Atlântico, a África chama, e conta uma trama de sonhos e medos, de guerras e vidas e mortes no enredo, também de amor no enrolado cabelo. Puxado, armado, crescido, enfeitado. Torcido, virado, batido, rodado. São tantos cabelos, tão lindos, tão belos! (BELÉM, 2007, p. 14). A partir da leitura, Lelê pôde compreender um pouco das lutas

6 de seu povo, das vivências difíceis e da construção de sua história, o que permite a afirmação de sua africanidade, entendendo de onde vieram seus cachinhos. Pode-se ver nas imagens abaixo a representação da matriz africana por meio de diversos penteados de crianças com cabelos cacheados, representando a beleza da mulher negra, neste caso, especificamente da criança. Conforme Jovino (2006, p. 189) podemos notar uma valorização de um outro tipo de beleza e Estética [...] As personagens negras são representadas com tranças de estilo africano, penteados e trajes variados, o que valoriza a beleza e estética da mulher negra. Figura 2: Imagem do livro O cabelo de Lelê Figura 3: Imagem do livro O cabelo de Lelê Fonte: (BELÉM, 2007, p. 12) Fonte: (BELÉM, 2007, p. 15) Essa representatividade do cabelo afrodescendente, da beleza da menina/mulher negra, permite a descolonização do pensamento desde a infância, pois a criança negra vê o personagem negro no centro das discussões, se identifica e constrói sua identidade a partir de representações que valorizam sua descendência, modificando a imagem de subalternidade e preconceito predominante na sociedade em que vive. Gomes (2003) comenta que existe toda uma ancestralidade envolvida na importância do cabelo na construção da identidade negra, e que o cabelo é um dos símbolos identitários mais visíveis e importantes do corpo. Após conhecer a história de sua descendência Lelê aprende a gostar de seu cabelo, Descobre a beleza de ser como é, herança trocada no ventre da raça, do pai, do avô, do além-mar até [...] (BELÉM, 2007, p. 21), sentindo-se bela e principalmente, aceitando seus traços afrodescendentes como parte de sua história. A forma como o cabelo é representado na ilustração demonstra-o como identidade cultural, além de ressaltar sua beleza, como podemos ver nas imagens 4 e 5.

7 Figura 4: Imagem do livro O cabelo de Lelê Figura 5: Imagem do livro O cabelo de Lelê Fonte: (BELÉM, 2007, p. 26) Fonte: (BELÉM, 2007, p. 27) Dessa forma, a menina teve seu pensamento transformado e se identificou a partir de então com sua cultura, o que ocorre com as crianças que tiverem acesso a tal literatura nas escolas. Assim, a descolonização do ensino irá garantir que a criança negra se sinta representada e valorizada no ambiente escolar, além de trabalhar na perspectiva da desconstrução do preconceito por parte das outras crianças. Considerações finais Diante do objetivo de analisar a literatura infantil O cabelo de Lelê refletindo sobre a desconstrução da colonialidade a partir da perspectiva decolonial do ensino e ponderando sobre as representações identitárias da cultura afrodescendente na obra em questão, compreende-se que o livro permite a construção da identidade afrodescendente da criança negra por meio da valorização de seus traços estéticos, o que é extremamente importante para uma educação decolonial. É sabido que o cabelo é uma parte do corpo feminino que representa a beleza e auto estima da mulher, e neste caso, a menina negra aprende a admirar seus cabelos cacheados e valorizar suas raízes, fugindo de uma herança colonial que desdenha dos cabelos crespos e cacheados. Para tanto, essa literatura é uma referência para o ensino descolonizador, por valorizar a beleza da mulher/menina negra a partir de suas características étnicas e estéticas, mediando as discussões sobre a cultura africana e afro-brasileira na escola, formando um leitor crítico e

8 reflexivo, além de trazer à criança negra o interesse pela sua história e a valorização de seu povo. Referências FONSECA, Maria Nazareth Soares. Literatura negra, literatura afro-brasileira: como responder à polêmica? In: SOUZA, Florentina; LIMA, Maria Nazaré (orgs.). Literatura afro-brasileira. Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais; Brasília: Fundação Cultural Palmares, GOMES, Nilma Lino. Educação, identidade negra e formação de professores/as: um olhar sobre o corpo negro e o cabelo crespo. Educação e Pesquisa, v. 29, n. 1, p , Disponível em: Acesso em: 6 de julho de GROSFOGUEL, Ramón. Para descolonizar os estudos de economia política e os estudos pós-coloniais: transmodernidade, pensamento de fronteira e colonialidade global. In: SANTOS, Boaventura S.; MENESES, Maria P. (Org.). Epistemologias do sul. São Paulo: Cortez, p MIGNOLO, Walter D. Desafios Decoloniais Hoje. Epistemologias do Sul, Foz do Iguaçu/PR, 1 (1), pp , Educación y decolonialidad: aprender a desaprender para poder reaprender Um diálogo geopolítico-pedagógico com Walter Mignolo. Revista del IICE. n. 35, p , [Entrevista concedida a Facundo Giuliano e Daniel Berisso].. El pensamiento decolonial: desprendimiento y apertura um manifiesto. In: El giro decolonial: Reflexiones para una diversidade epistémica más allá del capitalismo global. Castro-Gómez, Santiago; Grosfoguel, Ramón (Orgs). Bogotá: Siglo del Hombre Editores, Universidad Central, Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos y Pontificia Universidad Javeriana, Instituto Pensar, 2007, p JOVINO, Ione da Silva. Literatura infanto-juvenil com personagens negros no Brasil. In: SOUZA, Forentina; LIMA, Maria Nazaré. Literatura afro-brasileira. Brasília: Fundação Cultural Palmares, p Disponível em: Acesso em: 2 de junho de QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder e classificação social. In: SANTOS, Boaventura S.; MENESES, Maria P. (Org.). Epistemologias do sul. São Paulo: Cortez, p Teoria cultural e educação: um vocabulário crítico. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

PÓS-COLONIALISMO, COLONIALIDADE E PENSAMENTO

PÓS-COLONIALISMO, COLONIALIDADE E PENSAMENTO Culturas Artes Políticas: Utopias e distopias do mundo contemporâneo 1968 50 ANOS DEPOIS Universidade Federal de Mato Grosso UFMT Cuiabá MT 26 a 30 de Novembro de 2018 PÓS-COLONIALISMO, COLONIALIDADE E

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERALL DE PELOTAS FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PLANO DE ENSINO 2017/1

UNIVERSIDADE FEDERALL DE PELOTAS FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PLANO DE ENSINO 2017/1 UNIVERSIDADE FEDERALL DE PELOTAS FACULDADE DE DIREITO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO PLANO DE ENSINO 2017/1 Disciplina: Metodologia da Pesquisa Jurídica Carga horária: 68 horas-aula (4 créditos),

Leia mais

FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LETRAMENTO RACIAL CRÍTICO E A LITERATURA INFANTIL: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES

FORMAÇÃO DE PROFESSORES, LETRAMENTO RACIAL CRÍTICO E A LITERATURA INFANTIL: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO FORMAÇÃO DE PROFESSORES,

Leia mais

Projetos de estudos da cultura afro-brasileira

Projetos de estudos da cultura afro-brasileira Projetos de estudos da cultura afro-brasileira EE Brasílio Machado Professor(es) Apresentador(es): Maria de Fatima Tambara Suzi Rabaça Alves Realização: Foco do Projeto Este projeto objetivou a produção

Leia mais

Relações Étnico-Raciais no Brasil. Professor Guilherme Paiva

Relações Étnico-Raciais no Brasil. Professor Guilherme Paiva Relações Étnico-Raciais no Brasil Professor Guilherme Paiva Unidade 1: Entender as relações étnico-raciais no Brasil através das legislações atuais Questões iniciais: a invisibilidade do negro e do índio

Leia mais

Teorias Pós-coloniais (plano de curso)

Teorias Pós-coloniais (plano de curso) Teorias Pós-coloniais (plano de curso) Professores responsáveis: Francisco Sá Barreto Júlia Figueredo Benzaquen Estagiária docente: Camila Pimentel Lopes de Melo Ementa: Colonialismo e pós-colonialidade;

Leia mais

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018.

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018. O debate pós-colonial e a emergência de um paradigma investigativo indígena 1 Adan R. Moreira Martins 2 Priscila da Silva Nascimento 3 O paradigma investigativo indígena ou ciência nativa começa a emergir

Leia mais

UM OLHAR SOBRE O CURRÍCULO A PARTIR DA PERSPECTIVA DECOLONIAL: APRENDENDO COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS LUCINHA ALVAREZ TEIA/FAE/UFMG

UM OLHAR SOBRE O CURRÍCULO A PARTIR DA PERSPECTIVA DECOLONIAL: APRENDENDO COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS LUCINHA ALVAREZ TEIA/FAE/UFMG UM OLHAR SOBRE O CURRÍCULO A PARTIR DA PERSPECTIVA DECOLONIAL: APRENDENDO COM OS MOVIMENTOS SOCIAIS LUCINHA ALVAREZ TEIA/FAE/UFMG A EDUCAÇÃO COMO PROJETO EDUCAÇÃO COLONIZADORA (EDUCAÇÃO BANCÁRIA) EM DISPUTA

Leia mais

TECENDO CAMINHOS PARA UMA GEOGRAFIA POPULAR: UMA POSSIBILIDADE A PARTIR DO MAPATIVISMO

TECENDO CAMINHOS PARA UMA GEOGRAFIA POPULAR: UMA POSSIBILIDADE A PARTIR DO MAPATIVISMO TECENDO CAMINHOS PARA UMA GEOGRAFIA POPULAR: UMA POSSIBILIDADE A PARTIR DO MAPATIVISMO Maria Gabriela Damas 1 Resumo O presente trabalho propõe-se a fazer uma reflexão inicial acerca das potencialidades

Leia mais

ENSINO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES RACIAIS: MATERIAIS DIDÁTICOS E FORMAÇÕES DISCURSIVAS Paulo Antonio Barbosa Ferreira CEFET/RJ

ENSINO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES RACIAIS: MATERIAIS DIDÁTICOS E FORMAÇÕES DISCURSIVAS Paulo Antonio Barbosa Ferreira CEFET/RJ ENSINO DE HISTÓRIA E RELAÇÕES RACIAIS: MATERIAIS DIDÁTICOS E FORMAÇÕES DISCURSIVAS Paulo Antonio Barbosa Ferreira CEFET/RJ Resumo A pesquisa apresentada se pretende inserida nos debates referentes ao desenvolvimento

Leia mais

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018.

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018. Colonialidade do saber, interdisciplinaridade, interculturalidade e promoção da justiça cognitiva: elementos para um debate 1 Larisse Miranda de Brito 1 Georgina Gonçalves dos Santos 2 O trabalho aqui

Leia mais

EFETIVAÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA

EFETIVAÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA EFETIVAÇÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA DA ÁFRICA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA ¹Bárbara Silva dos Santos Pereira; ²Marisa Mendes Machado de Sousa ¹Universidade Estadual do Rio de Janeiro- bsspereira@gmail.com

Leia mais

Projeto Reconhecendo a Diversidade Cultural

Projeto Reconhecendo a Diversidade Cultural Projeto Reconhecendo a Diversidade Cultural Apresentamos às crianças do 4º Ano B, o vídeo do livro O Cabelo de Lelê de Valeria Belém. Roda de conversa sobre a historia apresentada e os que existem diversos

Leia mais

MEU CABELO É BONITO, SEU PRECONCEITO NÃO: questões étnico-raciais na educação infantil

MEU CABELO É BONITO, SEU PRECONCEITO NÃO: questões étnico-raciais na educação infantil MEU CABELO É BONITO, SEU PRECONCEITO NÃO: questões étnico-raciais na educação infantil Aline de Oliveira Silva UGB, PIC alineparatiense@gmail.com Beatriz Silva Moura UGB, PIC beatriz-moura@hotmail.com

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS: UMA ANÁLISE DA LEI /03 EM UMA ESCOLA DE APODI/RN

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS: UMA ANÁLISE DA LEI /03 EM UMA ESCOLA DE APODI/RN HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NAS ESCOLAS: UMA ANÁLISE DA LEI 10.639/03 EM UMA ESCOLA DE APODI/RN Rusiane da Silva Torres 1 ; Antonio Caubí Marcolino Torres 2 ; Maria Rosineide Torres Marcolino 3

Leia mais

EDITORIAL/ EDITORIAL

EDITORIAL/ EDITORIAL PERSPECTIVA TEOLÓGIA ADERE A UMA LICENÇA NÃO COMERCIAL 3.0 CREATIVE COMMONS DOI: 10.20911/21768757v48n3p433/2016 EDITORIAL/ EDITORIAL TEOLOGIA DESCOLONIAL? Decolonization Theology? LuisHerreraRodríguezSJ

Leia mais

A MATRIZ COLONIAL DA RAÇA E DO RACISMO E A CONFORMAÇÃO DE CURRÍCULOS ESCOLARES (DES)COLONIZADOS NO BRASIL

A MATRIZ COLONIAL DA RAÇA E DO RACISMO E A CONFORMAÇÃO DE CURRÍCULOS ESCOLARES (DES)COLONIZADOS NO BRASIL A MATRIZ COLONIAL DA RAÇA E DO RACISMO E A CONFORMAÇÃO DE CURRÍCULOS ESCOLARES (DES)COLONIZADOS NO BRASIL Michele Guerreiro Ferreira 1 BRASIL Universidade Federal de Pernambuco UFPE Resumo: Este trabalho

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA 1 HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA NO CURSO DE PEDAGOGIA: FORMAÇÃO INICIAL E INTERVENÇÃO NA ESCOLA BÁSICA Heldina Pereira Pinto Fagundes (UNEB) 1 RESUMO Este trabalho tem como objetivo realizar

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE HISTÓRIA: MEMÓRIAS E EXPERIÊNCIAS DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA

A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE HISTÓRIA: MEMÓRIAS E EXPERIÊNCIAS DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA A EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE HISTÓRIA: MEMÓRIAS E EXPERIÊNCIAS DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA Odair de Souza 1 professorodair2014@gmail.com Mestrado Profissional em Ensino de

Leia mais

A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E AS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURSOS DE PEDAGOGIA DE MS

A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E AS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURSOS DE PEDAGOGIA DE MS A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES E AS IMPLICAÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NOS CURSOS DE PEDAGOGIA DE MS Jakellinny Rizzo - UFGD Eugenia Portela de Siqueira Marques - UFGD INTRODUÇÃO

Leia mais

O RESGATE DA IDENTIDADE NEGRA POR MEIO DO CABELO AFRO

O RESGATE DA IDENTIDADE NEGRA POR MEIO DO CABELO AFRO O RESGATE DA IDENTIDADE NEGRA POR MEIO DO CABELO AFRO Graciene Reis Ueda 1, Antonio Guanacuy Almeida Moura 2 1 Professora de História do IFTO Campus Dianópolis, Especialista em Psicipedagogia Institucional.

Leia mais

Publico alvo: alunos do 1º ao 9º ano E.E. Otávio Gonçalves Gomes

Publico alvo: alunos do 1º ao 9º ano E.E. Otávio Gonçalves Gomes Projeto Brasil misturado Duração: 01/11/12 a 30/11/12 Publico alvo: alunos do 1º ao 9º ano E.E. Otávio Gonçalves Gomes Culminância: Dia 30 de novembro Característica: Projeto interdisciplinar, envolvendo

Leia mais

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: O JOGO MANCALA COMO POSSIBILIDADE

EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: O JOGO MANCALA COMO POSSIBILIDADE EDUCAÇÃO MATEMÁTICA E ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA: O JOGO MANCALA COMO POSSIBILIDADE José Sávio Bicho de Oliveira 1 Eixo Temático: Etnomatemática e educação para inclusão Resumo: Este

Leia mais

CRIANÇAS NEGRAS: AFIRMANDO SUA IDENTIDADE NO EMBALO DOS CACHINHOS DE LELÊ

CRIANÇAS NEGRAS: AFIRMANDO SUA IDENTIDADE NO EMBALO DOS CACHINHOS DE LELÊ CRIANÇAS NEGRAS: AFIRMANDO SUA IDENTIDADE NO EMBALO DOS CACHINHOS DE LELÊ Ângela Maria do Nascimento Silva Universidade de Pernambuco Campus Mata Norte Jrcangela.mary@gmail.com Daiane Lopes da Silva Universidade

Leia mais

Estética midiática e empoderamento negro: a construção de um espelho mais colorido pelo exercício subversivo da cidadania comunicativa 1

Estética midiática e empoderamento negro: a construção de um espelho mais colorido pelo exercício subversivo da cidadania comunicativa 1 Estética midiática e empoderamento negro: a construção de um espelho mais colorido pelo exercício subversivo da cidadania comunicativa 1 Leslie Sedrez Chaves 2 Entendido como um processo, ou seja, enquanto

Leia mais

Plano de Aula: Consciência Negra

Plano de Aula: Consciência Negra Plano de Aula: Consciência Negra Olá amigos e amigas do SOESCOLA. Hoje trago para vocês um plano de aula para ensino fundamental sobre a Consciência Negra Criado por Érica Alves da Silva. Plano de Aula:

Leia mais

Projeto Reconhecendo a Diversidade Cultural

Projeto Reconhecendo a Diversidade Cultural Projeto Reconhecendo a Diversidade Cultural Apresentamos às crianças do 4º Ano A, o vídeo do livro O Cabelo de Lelê de Valeria Belém. Roda de conversa sobre a historia apresentada e os que existem diversos

Leia mais

NUREGS NÚCLEO DE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, DE GÊNERO E SEXUALIDADE

NUREGS NÚCLEO DE RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, DE GÊNERO E SEXUALIDADE 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO

FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso:Licenciatura em Letras Língua Portuguesa Semestre Letivo / Turno: 6º Semestre Disciplina: Literaturas Étnicas em Língua Professores: José Wildzeiss Neto / Ana Lúcia

Leia mais

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos Raça Orientação Educacional

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos Raça Orientação Educacional DIÁLOGO ENTRE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NEGRA E A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: REFLEXÕES A PARTIR DA PRÁTICA DA ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL Resumo Marcela Paula de Mendonça Professora do Ensino Fundamental I

Leia mais

RESENHA. CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, p.

RESENHA. CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, p. RESENHA CARDOSO, Francilene do Carmo. O negro na biblioteca: mediação da informação para a construção da identidade negra. Curitiba: CRV, 2015. 114p. Franciéle Carneiro Garcês da Silva Instituto Brasileiro

Leia mais

RELATO DE EXPERIÊNCIA CONSCIÊNCIA NEGRA: TODO BRASILEIRO TEM SANGUE CRIOULO.

RELATO DE EXPERIÊNCIA CONSCIÊNCIA NEGRA: TODO BRASILEIRO TEM SANGUE CRIOULO. RELATO DE EXPERIÊNCIA CONSCIÊNCIA NEGRA: TODO BRASILEIRO TEM SANGUE CRIOULO. Professoras: Edvania Silva Santos Nascimento Nilma Nascimento Bispo Margareth Gomes dos Santos Regina Maria Figueiredo Ramos

Leia mais

As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil UNIDADE 1

As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil UNIDADE 1 As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes no Brasil As Leis 10639/03 e 11645/08: O Ensino de História e Cultura dos Povos Indígenas e dos Afrodescendentes

Leia mais

COLONIALIDADE DO SABER: OUTRO OLHAR SOBRE O BRASIL NAS AULAS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

COLONIALIDADE DO SABER: OUTRO OLHAR SOBRE O BRASIL NAS AULAS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA 1 COLONIALIDADE DO SABER: OUTRO OLHAR SOBRE O BRASIL NAS AULAS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Educação, Linguagem e Memória Rafael Gonçalves de Oliveira 1 (rafael.im.dois@gmail.com) Introdução A presente

Leia mais

TRAJETÓRIA DE PROFESSORAS NEGRAS EM DELMIRO GOUVEIA/AL: MEMÓRIAS E IDENTIDADES

TRAJETÓRIA DE PROFESSORAS NEGRAS EM DELMIRO GOUVEIA/AL: MEMÓRIAS E IDENTIDADES TRAJETÓRIA DE PROFESSORAS NEGRAS EM DELMIRO GOUVEIA/AL: MEMÓRIAS E IDENTIDADES Lizandra Noia da Silva (1); Maria Aparecida Silva (2) (1) Graduanda do curso de Licenciatura em História pela Universidade

Leia mais

ENSINO DE FILOSOFIA E FEMINISMO NEGRO DECOLONIAL. Juliana Regazoli

ENSINO DE FILOSOFIA E FEMINISMO NEGRO DECOLONIAL. Juliana Regazoli ENSINO DE FILOSOFIA E FEMINISMO NEGRO DECOLONIAL Juliana Regazoli julianaregazoli@yahoo.com.br Resumo: Este artigo tem por objetivo articular o ensino de filosofia com a educação para as relações étnico-raciais

Leia mais

Eixo: Fundamentos teórico-metodológica da História.

Eixo: Fundamentos teórico-metodológica da História. Ementário No que concerne ao presente projeto de Licenciatura História, é fundamental assinalar que os Eixos do Conhecimento possuem ementas gerais que orientam a elaboração das ementas específicas de

Leia mais

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018.

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018. Educação decolonial e formação intelectual no Brasil 1 Marina Marçal do Nascimento 2 Roberta Rodrigues Rocha Pitta 3 Introdução O presente artigo propõe a reflexão sobre a identidade e o referencial epistêmico

Leia mais

WORKSHOP DIVERSIDADE E INCLUSÃO IFRS

WORKSHOP DIVERSIDADE E INCLUSÃO IFRS WORKSHOP DIVERSIDADE E INCLUSÃO IFRS OS POVOS INDÍGENAS E A EDUCAÇÃO SUPERIOR: DESAFIOS EM DIALOGAR COM OS CONHECIMENTOS TRADICIONAIS 24/06/2015 São Bento / RS AGUILERA URQUIZA, Antonio Hilário/UFMS INTRODUÇÃO

Leia mais

UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA NORTEADA POR NARRATIVAS E CONTOS AFRO-BRASILEIROS E AFRICANOS

UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA NORTEADA POR NARRATIVAS E CONTOS AFRO-BRASILEIROS E AFRICANOS UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA NORTEADA POR NARRATIVAS E CONTOS AFRO-BRASILEIROS E AFRICANOS Daiane Lopes da Silva Universidade de Pernambuco-UPE, Campus Mata Norte dainlopes@gmail.com Introdução Há treze anos

Leia mais

Sankofa discute descolonização do currículo

Sankofa discute descolonização do currículo Publicado em Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (http://www.epsjv.fiocruz.br) Sankofa discute descolonização do currículo Julia Neves - EPSJV/Fiocruz 23/10/2017 14h58 - Atualizado em 23/10/2017

Leia mais

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL REFLEXÕES PARA PRÁTICAS QUE PROMOVAM A DIVERSIDADE

EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL REFLEXÕES PARA PRÁTICAS QUE PROMOVAM A DIVERSIDADE EDUCAÇÃO PARA AS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL REFLEXÕES PARA PRÁTICAS QUE PROMOVAM A DIVERSIDADE Maria Beatriz de Oliveira Vasconcelos Silva. Universidade Federal de Minas Gerais, aluna

Leia mais

Letícia Aparecida Ferreira Lopes Rocha *

Letícia Aparecida Ferreira Lopes Rocha * RELATÓRIO DO I SEMINÁRIO RELIGIÃO, EPISTEMOLOGIAS DO SUL E FEMINISMO DESCOLONIAL, REALIZADO NA UNIVERSIDADE METODISTA DE SÃO PAULO-UMESP, NO DIA 21 DE JUNHO DE 2018 Letícia Aparecida Ferreira Lopes Rocha

Leia mais

Projeto de Prática como Componente Curricular PCC 2018 Formação leitora em literaturas africanas de língua portuguesa: proposta e realização

Projeto de Prática como Componente Curricular PCC 2018 Formação leitora em literaturas africanas de língua portuguesa: proposta e realização 1 Projeto de Prática como Componente Curricular PCC 2018 Formação leitora em literaturas africanas de língua portuguesa: proposta e realização Prof. Dr. Rogério Canedo FL/UFG 2 Março de 2018 A literatura

Leia mais

PRECONCEITO CAPILAR NO ÂMBITO ESCOLAR

PRECONCEITO CAPILAR NO ÂMBITO ESCOLAR PRECONCEITO CAPILAR NO ÂMBITO ESCOLAR Autor (1) Eduarda Roberta Oliveira da Silva; Co-autor (2) Steffano Mateus Torres do Nascimento; Orientador (3) Adlene Arantes Universidade de Pernambuco campus Mata

Leia mais

ESCOLA E HISTÓRIAS INFANTIS AFRO

ESCOLA E HISTÓRIAS INFANTIS AFRO ÁREA e SUB-ÁREA: ARTES E HUMANIDADES / ENSINO-APRENDIZAGEM ESCOLA E HISTÓRIAS INFANTIS AFRO Márcia Aparecida de Souza 1 ; 2 Professora da Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro; email: marciaapingles@gmail.com

Leia mais

RAÇA BRASIL COLUNAS: TEMAS & CÓDIGOS & SUBCÓDIGOS

RAÇA BRASIL COLUNAS: TEMAS & CÓDIGOS & SUBCÓDIGOS Negritude Discriminação Racial 40 Negritude Entidades, instituições em favor do negro 35 Negritude Discriminação Racial Denúncias 9 Negritude Discriminação Racial Denúncias condenações realizadas 7 Cultura

Leia mais

Histórias da África e dos africanos na escola: tensões políticas, epistemológicas e identitárias na formação docente. LUIZ FERNANDES DE OLIVEIRA *

Histórias da África e dos africanos na escola: tensões políticas, epistemológicas e identitárias na formação docente. LUIZ FERNANDES DE OLIVEIRA * Histórias da África e dos africanos na escola: tensões políticas, epistemológicas e identitárias na formação docente. LUIZ FERNANDES DE OLIVEIRA * Não percamos tempo em litanias estéreis ou em mimetismos

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LETRAS-IRATI (Currículo iniciado em 2009) LETRAS-INGLÊS DIDÁTICA 0545/I C/H 68 A didática e o ensino de línguas. O planejamento e a avaliação escolar no processo pedagógico.

Leia mais

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS DA FAETEC

HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS DA FAETEC HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS DA FAETEC Luiz Fernandes de Oliveira 1 Em agosto de 2007, o Governo do Estado do Rio de Janeiro instituiu o Núcleo de Estudos Étnico-Raciais e Ações Afirmativas

Leia mais

Pedagogia. 1º Semestre. Filosofia e Educação ED0003/ 60h

Pedagogia. 1º Semestre. Filosofia e Educação ED0003/ 60h Pedagogia 1º Semestre Filosofia e Educação ED0003/ 60h Ementa: Fundamentação teórica dos conceitos básicos de Filosofia. Distinção entre Ciências e Filosofia. O estudo e a análise da aplicação sistemática

Leia mais

As tecnologias e seus artefatos como possibilidades de uso no ensino de História e Cultura da África

As tecnologias e seus artefatos como possibilidades de uso no ensino de História e Cultura da África As tecnologias e seus artefatos como possibilidades de uso no ensino de História e Cultura da África Maria Cecilia Castro 1 (UERJ) Eixo Temático Tecnologia: pra que te quero? Resumo O trabalho é recorte

Leia mais

Carga Horária: 50 h Período: 1º semestre de 2017

Carga Horária: 50 h Período: 1º semestre de 2017 FACULDADE SUMARÉ PLANO DE ENSINO Curso: Licenciatura em Letras Língua Portuguesa Disciplina: Literaturas Étnicas em Língua Portuguesa Semestre Letivo / Turno: 6º Semestre Profª Dra. Adriana Silene Vieira

Leia mais

A LEI /2003 E SUAS TENTATIVAS DE APLICABILIDADE NO ENSINO ATRAVÉS DA LITERATURA 1. INTRODUÇÃO

A LEI /2003 E SUAS TENTATIVAS DE APLICABILIDADE NO ENSINO ATRAVÉS DA LITERATURA 1. INTRODUÇÃO A LEI 10.639/2003 E SUAS TENTATIVAS DE APLICABILIDADE NO ENSINO ATRAVÉS DA LITERATURA 1. INTRODUÇÃO Deise Belizário Terto (UFRN) deisebelizario@gmail.com Tânia Maria de Araújo Lima (UFRN) poemastulipas@yahoo.com.br

Leia mais

DIÁLOGOS ENTRE CULTURA, NEGRITUDE, LITERATURA INFANTO-JUVENIL E ENSINO

DIÁLOGOS ENTRE CULTURA, NEGRITUDE, LITERATURA INFANTO-JUVENIL E ENSINO DIÁLOGOS ENTRE CULTURA, NEGRITUDE, LITERATURA INFANTO-JUVENIL E ENSINO Eveline Alvarez dos Santos 1 (Secretaria de Educação/ Estado da Paraíba) Quando estamos diante de palavras como negritude e literatura,

Leia mais

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018.

Anais Eletrônicos do Congresso Epistemologias do Sul v. 2, n. 1, 2018. Escola e identidades étnico-raciais: literatura infantil 1 Marina Badaró Lannes 2 Marcia Aparecida de Souza 3 Comunicação e Contos Infantis As pessoas sempre tiveram necessidade de se comunicar e uma das

Leia mais

Apresentação. Jorge LEITE JÚNIOR *

Apresentação. Jorge LEITE JÚNIOR * Apresentação Jorge LEITE JÚNIOR * O colonialismo acabou? Esta pode parecer uma questão historicamente ultrapassada ou mesmo imprecisa, tanto por ser pouco específica geograficamente quanto por ser politicamente

Leia mais

Diversidade e inclusão nos encontros formativos entre África, Brasil e Timor Leste: o caminho e o caminhar da Unilab

Diversidade e inclusão nos encontros formativos entre África, Brasil e Timor Leste: o caminho e o caminhar da Unilab Diversidade e inclusão nos encontros formativos entre África, Brasil e Timor Leste: o caminho e o caminhar da Unilab Profa. Dra. Elisangela André da Silva Costa elisangelaandre@unilab.edu.br Objetivo Refletir

Leia mais

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD

EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD EMENTÁRIO HISTÓRIA LICENCIATURA EAD CANOAS, JULHO DE 2015 DISCIPLINA PRÉ-HISTÓRIA Código: 103500 EMENTA: Estudo da trajetória e do comportamento do Homem desde a sua origem até o surgimento do Estado.

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL COM PERSONAGENS NEGROS: CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DAS CRIANÇAS NEGRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1

A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL COM PERSONAGENS NEGROS: CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DAS CRIANÇAS NEGRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 A IMPORTÂNCIA DA LITERATURA INFANTIL COM PERSONAGENS NEGROS: CONSTRUÇÃO DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA DAS CRIANÇAS NEGRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL 1 Fabiane Cristina Costa coelho Sousa Ilana Fernandes da Silva

Leia mais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos 1 o Semestre Estudo dos aspectos históricos e políticos da Educação infantil no Brasil, articulado às teorias de desenvolvimento da primeira

Leia mais

Palavras-chave: Projeto Comunitário; Igualdade Racial; Escola; Cinema

Palavras-chave: Projeto Comunitário; Igualdade Racial; Escola; Cinema UM OLHAR CONSCIENTE A PARTIR DO CINEMA NEGRO Adriano Rodrigues 1 Daniele Adriane Batista Gouveia 2 Cristina Gomes Tonial 3 Resumo Este artigo é o resultado de um projeto comunitário de extensão, intitulado

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Faculdade de História

Universidade Federal de Goiás Faculdade de História Universidade Federal de Goiás Faculdade de História PLANO DE CURSO CURSO: DISCIPLINA: PROFESSOR: ESPECIALIZACAO EM HISTÓRIA CULTURAL Interculturalidade e História Ambiental Elias Nazareno ANO/SEMESTRE

Leia mais

Vagas Remanescentes para o curso Ciências Sociais 2447 Antropologia I Vespertino 3a feira

Vagas Remanescentes para o curso Ciências Sociais 2447 Antropologia I Vespertino 3a feira Ciências Sociais 2447 Antropologia I Vespertino 3a feira 72 118 2447 4 4 Ciências Sociais 2447 Antropologia I Noturno 3a feira 72 118 2447 0 0 Ciências Sociais 6547 Sociologia I Vespertino 4a feira 72

Leia mais

final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50

final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/ :15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 1 28/6/2008 09:15:50 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 2 28/6/2008 09:15:52 final Livro MN do Curuzu - Dayane Host.indd 3 28/6/2008 09:15:52 final

Leia mais

AFROCÊNICA- UM MERGULHO PEDAGÓGICO NO UNIVERSO AFRICANO

AFROCÊNICA- UM MERGULHO PEDAGÓGICO NO UNIVERSO AFRICANO AFROCÊNICA- UM MERGULHO PEDAGÓGICO NO UNIVERSO AFRICANO Autor (1); Mayra Alves de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) mayartes@gmail.com Ao longo de anos, minha prática docente consistiu

Leia mais

ELABORAÇÃO DA REDE TEMÁTICA II SEMESTRE

ELABORAÇÃO DA REDE TEMÁTICA II SEMESTRE ELABORAÇÃO DA REDE TEMÁTICA II SEMESTRE ESCOLA MUNICIPAL ABRÃO RASSI Coordenação Pedagógica: Glaucia Maria Morais França Avelar EDUCAÇÃO DIALOGICIDADE SITUAÇÕES LIMITES ATOS LIMITES INÉDITO VIÁVEL TRANSFORMAÇÃO

Leia mais

O REFLEXO DA LEI /03 NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL

O REFLEXO DA LEI /03 NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL O REFLEXO DA LEI 10.639/03 NA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL Antonia Regina dos Santos Abreu Alves Mestra em Educação, Professora do PARFOR da Universidade Federal do Piauí E-mail: reginaabreu22@hotmail.com

Leia mais

TECENDO OLHARES EDUCATIVOS SOBRE O RACISMO E A DISCRIMINAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: REFLEXÕES NO ENSINO FUNDAMENTAL I

TECENDO OLHARES EDUCATIVOS SOBRE O RACISMO E A DISCRIMINAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: REFLEXÕES NO ENSINO FUNDAMENTAL I 1 TECENDO OLHARES EDUCATIVOS SOBRE O RACISMO E A DISCRIMINAÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR: REFLEXÕES NO ENSINO FUNDAMENTAL I Teresa Cristina Silva Universidade Estadual da Paraíba cristinasilvacg@hotmail.com

Leia mais

JOGOS AFRICANOS INTRODUÇÃO

JOGOS AFRICANOS INTRODUÇÃO JOGOS AFRICANOS BARCELOS, Isabele Tavares 1 GOMES, Bruna Silva 2 NASCIMENTO, Allan Almeida 3 PACHECO, Roberta Turino 4 FRANCISCO, Alda Maria Silva 5 INTRODUÇÃO Tivemos aprovada há dez anos a Lei 10.639/03

Leia mais

PROGRAMA DE DISCIPLINA

PROGRAMA DE DISCIPLINA DIVISÃO DE ASSUNTOS ACADÊMICOS Secretaria Geral de Cursos PROGRAMA DE DISCIPLINA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CÓDIGO: EDU346 DISCIPLINA: METODOLOGIA E DIDÁTICA DO ENSINO DE HISTÓRIA CARGA HORÁRIA: 60h EMENTA:

Leia mais

SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO

SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO SABERES E FAZERES QUILOMBOLAS: DIÁLOGOS COM A EDUCAÇÃO DO CAMPO ALTO, Rosana Lacerda Monte UNIUBE - rosana@yahoo.com.br VASCONCELOS, Valéria Oliveira UNIUBE valvasc2003@yahoo.com.br ET: Educação popular,

Leia mais

Pedagogia. 1º Período Formação de Pedagogos (as): Educação e Abordagens Socioculturais

Pedagogia. 1º Período Formação de Pedagogos (as): Educação e Abordagens Socioculturais Pedagogia 1º Período Formação de Pedagogos (as): Educação e Abordagens Socioculturais Pesquisa e Prática Pedagógica PPP I 60 h Trabalha a pesquisa como processo de construção do conhecimento científico.

Leia mais

Antônia Pereira da Silva Graduanda em Letras-Português pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí

Antônia Pereira da Silva Graduanda em Letras-Português pelo PARFOR da Universidade Federal do Piauí DIRETRIZES LEGAIS E DIVERSIDADES RACIAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA: PRÁTICAS EDUCATIVAS INTERRACIAIS NO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE ENSINO FUNDAMENTAL Antônia Pereira da Silva E-mail: karllalayanne2009@hotmail.com

Leia mais

CONGRESSO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO 2016 Educação e Diversidade ISSN X

CONGRESSO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO 2016 Educação e Diversidade ISSN X EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS Viviene de Paulo de Melo Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Patrícia Onesma Barbosa da Silva Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT Resumo

Leia mais

15. CONEX Resumo Expandido - ISSN

15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 15. CONEX Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO (

Leia mais

PROJETO DIDÁTICO NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: SENTIDOS DE PROFESSORAS Maicelma Maia Souza UESB Nilma Margarida de Castro Crusoé UESB

PROJETO DIDÁTICO NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: SENTIDOS DE PROFESSORAS Maicelma Maia Souza UESB Nilma Margarida de Castro Crusoé UESB PROJETO DIDÁTICO NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS: SENTIDOS DE PROFESSORAS Maicelma Maia Souza UESB Nilma Margarida de Castro Crusoé UESB Resumo O presente trabalho se insere nas discussões sobre

Leia mais

(RE)CONSTRUINDO OS VALORES ESTÉTICOS E IDENTITÁRIOS DO NEGRO NO CONTEXTO ESCOLAR

(RE)CONSTRUINDO OS VALORES ESTÉTICOS E IDENTITÁRIOS DO NEGRO NO CONTEXTO ESCOLAR (RE)CONSTRUINDO OS VALORES ESTÉTICOS E IDENTITÁRIOS DO NEGRO NO CONTEXTO ESCOLAR Haiany Larisa Leôncio Bezerra - UEPB haianyleoncio@hotmail.com Magliana Rodrigues da Silva - UEPB maglianarodrigues@hotmail.com

Leia mais

FORMAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, GENERO, CLASSE, RAÇA E ETNIA

FORMAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, GENERO, CLASSE, RAÇA E ETNIA FORMAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS, GENERO, CLASSE, RAÇA E ETNIA ICEAFRO EDUCAÇÃO PARA A IGUALDADE RACIAL E DE GÊNERO Rua da Mouraria n 55, Centro, Salvador. Cep. 40060-180. Tel. (55-71)3321-4688 E-mail: iceafro2012@gmail.com

Leia mais

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola: algumas informações

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola: algumas informações Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola: algumas informações Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação (CNE) Brasília DF/ 2011 Iniciando nossa conversa A

Leia mais

Pedagogia. 1º Semestre. Pesquisa e Prática Pedagógica PPP I 60h

Pedagogia. 1º Semestre. Pesquisa e Prática Pedagógica PPP I 60h Pedagogia 1º Semestre Pesquisa e Prática Pedagógica PPP I 60h Ementa: Aborda a pesquisa como processo de construção do conhecimento científico. Práticas de leitura e produção de texto. Formas de sistematização

Leia mais

EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA SOCIOLOGIA

EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA SOCIOLOGIA 1 EMENTA DOS CURSOS DE 2ª LICENCIATURA/COMPLEMENTAÇÃO PEDAGOGICA SOCIOLOGIA A Sociologia geral, propõe a problematização de questões frente às diferentes realidades sociais, inclusive, na qual o aluno

Leia mais

ÁGUAS DE MENINO: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DE FUNDO DE QUINTAL. COSTA, Katiane dos Santos 1 ; SILVA; Renata de Lima 2

ÁGUAS DE MENINO: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DE FUNDO DE QUINTAL. COSTA, Katiane dos Santos 1 ; SILVA; Renata de Lima 2 ÁGUAS DE MENINO: UMA PROPOSTA DE EDUCAÇÃO DE FUNDO DE QUINTAL COSTA, Katiane dos Santos 1 ; SILVA; Renata de Lima 2 Palavras-chave: Educação, Capoeira, Arte RESUMO Pretende- se nesse trabalho fazer uma

Leia mais

Desigualdade e exclusão social no romance brasileiro contemporâneo

Desigualdade e exclusão social no romance brasileiro contemporâneo Desigualdade e exclusão social no romance brasileiro contemporâneo Fernanda Serafim Alves 1 Priscila Cristina Cavalcante Oliveira 2 Sofia Salustiano Botelho 3 RESUMO: O trabalho que se segue procura apresentar

Leia mais

A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI /03 NO COMBATE AO RACISMO NA ESCOLA 1

A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI /03 NO COMBATE AO RACISMO NA ESCOLA 1 A IMPLEMENTAÇÃO DA LEI 10.639/03 NO COMBATE AO RACISMO NA ESCOLA 1 Diana Helena Alves Muniz Licenciada e Bacharel em História (UFPA). Especialista em História e Cultura Afro-Brasileira. Universidade Candido

Leia mais

Juventude, política e educação: alteridade, ética e estética

Juventude, política e educação: alteridade, ética e estética Juventude, política e educação: alteridade, ética e estética Abrimos essa edição falando da diferença. Na busca por horizontes mais e mais amplos de compreensão sobre os processos que potencializam a existência

Leia mais

Universidade Federal de Goiás Faculdade de História

Universidade Federal de Goiás Faculdade de História Universidade Federal de Goiás Faculdade de História PLANO DE CURSO CURSO: Programa de Pós-Graduação em História DISCIPLINA: Interculturalidades e História Ambiental PROFESSOR: ANO/SEMESTRE Alexandre Martins

Leia mais

COLONIALIDADE DO SABER: OUTRO OLHAR SOBRE A AMÉRICA LATINA NAS AULAS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA

COLONIALIDADE DO SABER: OUTRO OLHAR SOBRE A AMÉRICA LATINA NAS AULAS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA COLONIALIDADE DO SABER: OUTRO OLHAR SOBRE A AMÉRICA LATINA NAS AULAS DE HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO BÁSICA Rafael Gonçalves de Oliveira (autor) PPGHIS/UFMT Alana Cristina Teixeira Chico (co-autor) PPGE/UFMT RESUMO

Leia mais

POLÍTICA PÚBLICA ÉTNICO-RACIAL REFLEXÕES NECESSÁRIAS...

POLÍTICA PÚBLICA ÉTNICO-RACIAL REFLEXÕES NECESSÁRIAS... POLÍTICA PÚBLICA ÉTNICO-RACIAL REFLEXÕES NECESSÁRIAS... Manuela Lima 1 Uniube/ Programa de Mestrado em Educação/manuelalima@uberabadigital.com.br Linha de trabalho: Políticas Públicas na Educação. Resumo

Leia mais

GRENI. Presença Afro-Ameríndio na vida consagrada

GRENI. Presença Afro-Ameríndio na vida consagrada GRENI Presença Afro-Ameríndio na vida consagrada Greni : É a sigla do grupo de reflexão de religiosos e religiosas negras e indígenas. Um espaço de encontro de encontro e animação destes, porém não se

Leia mais

TESE DE DOUTORADO MEMÓRIAS DE ANGOLA E VIVÊNCIAS NO BRASIL: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES ÉTNICA E RACIAL

TESE DE DOUTORADO MEMÓRIAS DE ANGOLA E VIVÊNCIAS NO BRASIL: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES ÉTNICA E RACIAL TESE DE DOUTORADO MEMÓRIAS DE ANGOLA E VIVÊNCIAS NO BRASIL: EDUCAÇÃO E DIVERSIDADES ÉTNICA E RACIAL Marciele Nazaré Coelho Orientadora: Profa. Dra. Roseli Rodrigues de Mello Por: Adriana Marigo Francisca

Leia mais

COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ CEP

COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ CEP COLÉGIO ESTADUAL DO PARANÁ CEP 18 E 19 DE NOVEMBRO DE 2010 SEMANA DA CONSCIÊNCIA NEGRA MEMÓRIA - HISTÓRIA - IDENTIDADE Desde 1978, o dia 20 de novembro é considerado pelo Movimento Negro como data da Consciência

Leia mais

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS

EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: REFLEXÕES, POSSIBILIDADES E DESAFIOS DEPARTAMENTO DA DIVERSIDADE EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: ROTEIRO EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA: INTRODUÇÃO: A formação em ação proposta aos

Leia mais

A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil

A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil A diversidade étnica, cultural, social e a inclusão de pessoas com deficiência na Literatura Infantil Temas ligados à diversidade sempre estiveram presentes na literatura infantil, ou na representação

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DA POPULAÇÃO NEGRA EM LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA UTILIZADOS EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA

REPRESENTAÇÕES DA POPULAÇÃO NEGRA EM LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA UTILIZADOS EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA REPRESENTAÇÕES DA POPULAÇÃO NEGRA EM LIVROS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA UTILIZADOS EM ESCOLAS DE EDUCAÇÃO BÁSICA Marisleila Júlia Silva *(PG), Raimundo Márcio Mota de Castro 1 (PQ) * Pós-graduanda e Bolsista

Leia mais

APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ

APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ 11 APRESENTAÇÃO DO DOSSIÊ O pensamento decolonial e o ensino de História Decolonial thinking and the teaching of History El pensamiento decolonial y la enseñanza de la Historia Nilton Mullet Pereira UFRGS

Leia mais

ÉTICA E IDENTIDADE. (28/10/2016 às 15h )

ÉTICA E IDENTIDADE. (28/10/2016 às 15h ) ÉTICA E IDENTIDADE (28/10/2016 às 15h ) 1) A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferença biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras

Leia mais

A REPRESENTAÇÃO ÉTNICO-RACIAL EM ALGUMAS PRODUÇÕES DA LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA

A REPRESENTAÇÃO ÉTNICO-RACIAL EM ALGUMAS PRODUÇÕES DA LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA A REPRESENTAÇÃO ÉTNICO-RACIAL EM ALGUMAS PRODUÇÕES DA LITERATURA INFANTIL BRASILEIRA JISELDA MEIRIELLY DE FRANÇA EIXO: 2. EDUCAÇÃO, INTERVENÇÕES SOCIAIS E POLÍTICAS AFIRMATIVAS RESUMO: O estudo objetiva

Leia mais

Obs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P.

Obs. Todas as disciplinas relacionadas já são registradas e codificadas. Pertencem ao DFCH com Carga Horária - 60 horas Créditos: 2T1P. Anexo DISCIPLINAS OPTATIVAS DO CURSO A) Disciplinas Optativas do Eixo da Formação Científico-Cultural FCH358 - Antropologia do Imaginário: Analisar a constituição do imaginário social, a partir de uma

Leia mais