OAB 2ª FASE CESPE NACIONAL / SP Disciplina: Direito Tributário ENUNCIADOS PROBLEMAS E QUESTÕES

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1 PROBLEMA N.º 1 O Município de Guaxupé MG, por intermédio da Lei n.º 3.456, de 15 de julho de 2007, que foi publicada e que entrou em vigor nessa mesma data, instituiu a Taxa de Lixo, estabelecendo os seguintes elementos do fato gerador: a) o fato gerador é a utilização do serviço de coleta e transporte de lixo domiciliar ; b) o contribuinte da taxa é o proprietário de imóvel urbano, tomador do serviço de coleta e transporte do lixo domiciliar ; c) a alíquota é de 0,001 % (um milésimo por cento) sobre o valor venal do imóvel; João da Silva, morador e proprietário de bem imóvel localizado no Município de Guaxupé, não concordando com a referida exigência, procurou-o para defender seus interesses. QUESTÃO: Como advogado de João da Silva, promova a medida judicial cabível no interesse do cliente. PROBLEMA N.º 2 O contribuinte XPTO, sediado na cidade de São Paulo, sofreu fiscalização realizada pela Fazenda Estadual em e teve contra si lavrado um auto de infração e imposição de multa (AIIM), relativo à falta de pagamento do imposto sobre a propriedade de veículo automotor (IPVA), cujo fato gerador ocorreu em 1.º de janeiro de Pela falta de pagamento do IPVA na data aprazada, foi cobrado o valor originário de R$ 3.500,00 (três mil e quinhentos reais) mais a multa de 20 % (vinte por cento), com base na Lei n.º de , que estava em vigor na data da fi scalização ( ). Na data da ocorrência do fato gerador estava em vigor a Lei n.º 6.538, que fi xava o valor originário do IPVA em R$ 1.700,00 (um mil e setecentos reais) e a multa de 30 % (trinta por cento) sobre o valor do imposto não pago. QUESTÃO: Como advogado de X PTO, ingresse com a medida judicial pertinente à defesa dos direitos do contribuinte. PROBLEMA N.º 3 No dia , um Agente Fiscal de Rendas do Estado de São Paulo interceptou, na BR 116, altura da cidade de Registro, uma remessa de exemplares de Revista O Apocalipse, editada pela Igreja do Último Milênio, com sede na Capital, tendo lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa, que descreve as seguintes irregularidades: (I) remessa de mercadoria desacompanhada de documentação fi scal; (II) falta de pagamento do imposto por ter escriturado a operação como não tributada; (III) falta de pagamento do imposto apurado por meio de levantamento fi scal (arbitrado por média e retroativo a março de 1998, data da criação da revista). QUESTÃO: Como advogado (a) da Igreja, adote a medida judicial cabível, independentemente de defesa administrativa. PROBLEMA N.º 4 Empresa Alfa, com sede em São Paulo, Capital, que tem por objeto o serviço de transporte urbano de passageiros, promoveu o recolhimento do ICMS incidente sobre alienações eventuais de veículos de seu ativo fi xo. Embora indevido o pagamento, fê-lo em virtude da postura adotada pela fi scalização estadual. QUESTÃO: Postular judicialmente a devolução dos valores pagos, fundamentando a medida eleita. PROBLEMA N.º 5 Flávio é proprietário de um imóvel localizado em Sorocaba, em terreno que faz limite com a cidade vizinha de Votorantim, ambas no Estado de São Paulo. A área, muito embora tenha iluminação pública, meio-fi o e saneamento básico, não recebe água encanada. Há alguns dias, chegaram à sua residência notifi cações de lançamento de IPTU, expedidas pelas duas Municipalidades, relativas ao ano de 2007, no valor de R$ 750,00 (setecentos e cinqüenta reais) cada, e com vencimento em três semanas. QUESTÃO: Como advogado de Flávio, proponha a medida judicial cabível. - 1

2 PROBLEMA N.º 6 A empresa Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda. deixou de recolher o ICMS (18%) em operação de venda de produto industrializado realizada em Em , a fi scalização identifi cou a irregularidade e lavrou Auto de Infração, passando a exigir o pagamento do imposto, calculado pela aplicação da alíquota de 25%. Irresignada com a exigência, imediatamente ingressou com defesa administrativa, mas não teve sucesso, sendo que a decisão, que lhe foi desfavorável, transitou em julgado em Por falta de pagamento, o crédito tributário foi inscrito na Dívida Ativa e, em , a Fazenda Pública propôs a Execução Fiscal, sendo deferida a inicial pelo MM. Juízo, nesta mesma data. Há 10 (dez) dias, a executada foi intimada da penhora de bens de sua propriedade. QUESTÃO: Como advogado da Empresa Casas de Madeira, Indústria e Comércio Ltda., propor a medida judicial cabível. PROBLEMA N.º 7 Fundação Misericordiosa de São Paulo, entidade de assistência social sem fi nalidade lucrativa e como tal reconhecida, confecciona e fabrica produtos cujo lucro é totalmente revertido para as suas fi nalidades sociais. Em 30 de maio de 2006, a Fundação foi autuada pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, pretendendo o pagamento da quantia de R$ ,00 (duzentos mil reais), a título de Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), sobre as operações de venda dos produtos por ela fabricados, referentes ao período de janeiro de 1999 a março de 2006, além de multa, juros e correção monetária. Em 20 de maio de 2007, após citada, a Fundação foi intimada da penhora sobre bens de sua propriedade, em razão da execução fi scal do débito. QUESTÃO: Como advogado da Fundação Misericordiosa de São Paulo, ingresse com via judicial mais adequada à defesa dos seus interesses, considerando-se, quanto ao aspecto temporal, que a ação é contemporânea à data da citação mencionada 20 de maio de PROBLEMA N.º 8 Em fi scalização realizada em 12 de novembro de 2001, a empresa Comércio de Óleo Vegetal S.A. teve contra si lavrado Auto de Infração e Imposição de Multa porque a fi scalização entendeu que haviam sido praticadas as seguintes irregularidades: a) falta de pagamento de imposto sobre importação, referente a fato gerador ocorrido em ; b) falta de pagamento do IPI (imposto sobre produtos industrializados), relativo a fato gerador ocorrido em ; c) falta de pagamento do IR (imposto sobre a renda), referente à venda de mercadoria sem nota fi scal (omissão de receita) em Para os itens a e b, ingressou imediatamente com defesa administrativa cuja decisão, desfavorável a ela, transitou em julgado em Não sendo pago o crédito tributário constante do referido Auto de Infração, após inscrição na Dívida Ativa, foi o débito objeto da Execução Fiscal, proposta pela União, cuja inicial foi deferida pelo MM. Juízo em Após citada, foi intimada da penhora sobre bens de sua propriedade, em razão da execução fi scal do débito. QUESTÃO: Como advogado da Empresa Comércio de Óleo Vegetal S.A., propor a medida judicial cabível, considerando-se, quanto ao aspecto temporal, que a ação é contemporânea à data da citação mencionada 9 de agosto de PROBLEMA N.º 9 João adquiriu, em 1990, imóvel então situado na zona rural do Município de Serra Negra. Em 2006, a Câmara Municipal aprovou lei que alterou o perímetro urbano do Município, passando a incluir o imóvel de João. Porém, a área manteve características típicas de zona rural, sem apresentar qualquer espécie de equipamento urbano, tal como água encanada, iluminação pública, saneamento básico ou calçamento. Recentemente, João recebeu notifi cação de lançamento do IPTU relativo ao exercício de 2007, com vencimento para daqui a 2 (duas) semanas, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais). QUESTÃO: Aja na qualidade de advogado de João. - 2

3 PROBLEMA N.º 10 A empresa ABC, sediada em Tupã SP, cuja principal atividade é a industrialização de combustíveis, foi alvo de fi scalização federal, tendo sido lavrado auto de infração de IPI, na última semana. Não concordando com a referida exigência, propor a medida cabível, capaz de afastar a exigência, suspendendo o crédito tributário, uma vez que carece a autuada de certidões negativas. PROBLEMA N.º 11 A sociedade Copiadora do Mestre Ltda. dedica-se à atividade de reprodução de documentos e, nessa qualidade, é contribuinte do ISS (Imposto sobre Serviços), inscrita no cadastro específi co do Município de São Paulo, onde tem sede. Em maio de 1998, recebeu encomenda excepcionalmente vultosa de cliente, para reprodução de cópias de panfl eto publicitário. Essa operação levantou suspeita perante a fi scalização estadual, que entendeu ter havido, de fato, operação de venda dos panfl etos, inclusive em razão de ter sido o papel de sua impressão fornecido pela própria Copiadora do Mestre Ltda. Assim, há três semanas, recebeu autuação por falta de recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS, não impugnada na esfera administrativa e geradora da inscrição do débito respectivo como dívida ativa. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da Copiadora do Mestre Ltda., proponha a medida pertinente à defesa de seus interesses. PROBLEMA N.º 12 O Poder Executivo Federal, por intermédio do Decreto n.º , de 25 de março de 2007, publicado no Diário Ofi cial da União de , elevou a alíquota de IPI incidente sobre calçados de couro fabricados no Estado do Mato Grosso do Sul, passando a exigir o referido aumento já a partir da publicação do ato normativo. A empresa WYZ Produtos de Couro Ltda., com sede em São Paulo, mas com estabelecimento industrial, que produz calçados de couro, situado no Município de Dourados MS, entende que tal exigência seja inconstitucional. QUESTÃO: Como advogado da Empresa WYZ Produtos de Couro Ltda., ingressar com a medida judicial apropriada que objetive resguardar os interesses do seu cliente. PROBLEMA N.º 13 A empresa XYZ Ltda., com estabelecimento e sede no Município de São Paulo, durante o mês de maio de 1991, prestou serviços de limpeza à Empresa WWW Ltda., sediada no mesmo Município, sem emissão de Nota Fiscal, e sem o recolhimento do Imposto sobre Serviços de competência municipal (ISSQN). Em 03 de maio de 1997, a fi scalização municipal identifi cou a falta de recolhimento, oportunidade em que lavrou o Auto de Infração e Imposição de Multa, passando a exigir o crédito tributário com base na Lei n.º 7.999, de , publicada nesta mesma data. O Contribuinte, não concordando com as exigências, ingressou imediata e tempestivamente, com a defesa administrativa, rejeitada por decisão desfavorável transitada em julgado em Porque o tributo não foi pago, após inscrito na Dívida Ativa, a Procuradoria Municipal ingressou com a Execução Fiscal em , sendo desta mesma data o despacho do Juiz que deferiu a inicial. QUESTÃO: Como advogado (a) da Empresa XYZ Ltda., ingresse com a medida judicial cabível para a defesa do contribuinte, sabendo-se que a executada foi intimada da penhora de bens de sua propriedade há 10 (dez) dias. PROBLEMA N.º 14 Empresa do ramo automotivo denominada Concessionária Bassan Distribuidora de Veículos S/A, sediada no Município de São Paulo, recebe veículos da montadora Lopes do Brasil LTDA., atualmente com isenção de IPI, para portadores de defi ciência física. A legislação do IPI (Lei n.º 3.333/03 fi ctícia) defi ne como portador de defi ciência física toda pessoa que possuir defi ciência motora nos membros inferiores e superiores, afastando desta definição as pessoas que possuem defi ciência visual (cegueira e outras doenças de visão). José Maria, portador de cegueira - 3

4 congênita, quer adquirir veículo da Concessionária Bassan, para uso pessoal, contratando motorista particular para dirigi-lo e, mesmo assim, soube que sofreria incidência do IPI. QUESTÃO: Como advogado de José Maria, manipule o meio judicial à garantia de seus direitos. PROBLEMA N.º 15 Antônio detém 10 % (dez por cento) do capital social da sociedade por quotas de responsabilidade limitada, denominada ZYB LTDA., cuja gerência é exercida em caráter exclusivo pelos outros dois sócios, que, em conjunto, detêm os restantes 90 % (noventa por cento) do capital social, já totalmente integralizado. Em razão da conjuntura econômica fortemente recessiva, a empresa passa por graves problemas fi nanceiros, razão pela qual deixou de efetuar o recolhimento do Imposto de Renda relativo ao ano-base de 1997, declarado como devido. Com o intuito de agilizar a satisfação do referido crédito tributário, a Fazenda Nacional direcionou a execução fi scal também contra os sócios, invocando o disposto no art. 135, III, do Código Tributário Nacional. Os sócios tiveram bens pessoais penhorados. QUESTÃO: Como advogado exclusivo de Antônio, exercite o instrumento judicial hábil a afastar a sua responsabilidade no caso concreto. Considere que a execução foi proposta na subseção Judiciária de São Paulo e que Antônio permaneceu como depositário de dois imóveis de sua propriedade, tendo assinado o respectivo termo de penhora 15 (quinze) dias atrás. PROBLEMA N.º 16 A empresa ABC Ltda. possui duas instalações industriais situadas em endereços diferentes, dentro do Município de São Paulo-SP. A fábrica (I) produz insumos que são utilizados pela fábrica (II) e transportados por caminhão, de um estabelecimento para outro. A empresa jamais efetuou o recolhimento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS sobre essa operação. No último mês de abril (2008), a fi scalização estadual lavrou auto de infração e imposição de multa contra a ABC Ltda., exigindo o recolhimento do imposto sobre essa operação relativamente aos últimos 10 (dez) anos. Não foi apresentada defesa administrativa, e o débito está na iminência de ser inscrito na dívida ativa estadual. Sabe-se, ainda, que a empresa participa constantemente de licitações, sendo imprescindível a manutenção de situação regular perante o Fisco. QUESTÃO: Como advogado da ABC Ltda., acione o meio judicial adequado para desconstituir o lançamento em questão, bem como para assegurar a suspensão da exigência do respectivo crédito tributário. PROBLEMA N.º 17 No mês de abril de 1999, a sociedade Trás-os-Montes Participações Ltda. recolheu, com atraso, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social COFINS, do mês de competência março, do mesmo ano. O recolhimento extemporâneo foi efetuado com o acréscimo de multa e juros moratórios, e a quantia devida foi corretamente informada à Secretaria da Receita Federal, por meio da Declaração apropriada (DCTF). Contudo, em dezembro de 2000, a Receita Federal, revendo suas bases de dados, lavrou auto de infração contra a Trás-os-Montes Participações Ltda., no qual reconhecia a exatidão do crédito tributário declarado, bem como a regularidade do pagamento efetuado, porém impôs à contribuinte a multa de 75% prevista na Lei n.º 9.430/96, relativa ao lançamento de ofício. Como a sociedade não apresentou impugnação administrativa, o crédito foi inscrito na dívida ativa e a União Federal moveu execução fi scal para cobrá-lo. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da Trás-os-Montes Participações Ltda., aja em favor dos interesses da cliente. Considere que a empresa foi intimada da penhora realizada sobre bens de sua propriedade há 20 (vinte) dias e que o processo tramita perante a 15a Vara de Execuções Fiscais da Subseção Judiciária de São Paulo. - 4

5 PROBLEMA N.º 18 Em a Fazenda do Estado de São Paulo, lavrou um Auto de Infração e Imposição de Multa contra a Empresa Importação e Exportação de Bolachas Nordeste Ltda., exigindo pagamento do ICMS e penalidade pecuniária relativa a saídas de mercadorias de seu estabelecimento sem emissão de nota fi scal. Ao tomar ciência do Auto de Infração, a empresa apresentou imediatamente a sua defesa administrativa, argumentando que o crédito tributário era inexigível, porque fi cou provado em inquérito policial e em processo penal, que a culpa pela irregularidade era de seu empregado Joaquim José, inclusive demitido por justa causa, por haver furtado as mercadorias. A administração tributária, todavia, manteve a exigibilidade que também foi confi rmada pelo Tribunal de Impostos e Taxas, cuja decisão administrativa transitou em julgado em Pela falta de pagamento, o crédito tributário foi inscrito na Dívida Ativa em , após o que a Fazenda Estadual ingressou com a Execução Fiscal, sendo a empresa citada para pagar o referido débito em Em 15 de maio de 2007, o Ofi cial de Justiça levou a efeito a penhora de bens da empresa para garantia da execução. QUESTÃO: Como advogado da contribuinte, ingresse com a medida judicial cabível para defender os interesses da cliente, considerando-se, quanto ao aspecto temporal, que a ação é contemporânea à data da penhora realizada 15 de maio de PROBLEMA N.º 19 No exercício de 2006, a Prefeitura do Município de São José da Serra realizou obras de pavimentação asfáltica na zona norte da cidade. Naquela oportunidade, os moradores da região receberam um comunicado da Secretaria Municipal de Transportes e Vias Públicas, do qual constava apenas o período da consecução das obras e as conseqüentes mudanças no tráfego daquela área. Sem outras formalidades ou providências preliminares, as obras foram iniciadas no prazo previsto. A Fazenda Municipal está, agora, efetuando a cobrança, pela via executiva, da contribuição de melhoria que foi instituída pela Lei Municipal n.º 12, de 29 de dezembro de 2005, com a fi nalidade de custear a indigitada obra. De acordo com esse diploma, o valor da contribuição corresponderia ao custo total da obra dividido pelo número de imóveis benefi ciados. Caio é proprietário de um imóvel nessa região, cujo valor venal passou de R$ ,00 (dez mil reais) para R$ ,00 (doze mil reais) em razão da pavimentação, e está sendo executado judicialmente para pagamento do montante equivalente a R$ 6.000,00 (seis mil reais), a título de contribuição de melhoria. QUESTÃO: Na qualidade de advogado de Caio, exercite a providência judicial necessária para afastar a cobrança, considerando-se que já houve citação no bojo da execução fi scal e que o executado foi intimado da penhora que recaiu sobre o próprio imóvel há 15 (quinze) dias. PROBLEMA N.º 20 A empresa Indústria e Comércio de Móveis de Madeira Santo Antônio Ltda, em , teve contra si lavrado um Auto de Infração pela Fiscalização Estadual, uma vez que foi identifi cada a realização de uma operação de venda de mercadorias, em , sem emissão de nota fi scal, o que implicou a falta de pagamento do ICMS. No Auto de Infração e Imposição de Multa, a fi scalização exigiu a cobrança do imposto calculado pela alíquota de 18% e da multa de 30% pela inadimplência, conforme previsto na Lei n.º 7.896, de , publicada nesta mesma data, sendo certo que a Lei n.º 5.698, de , vigente na data de ocorrência do fato gerador, fi xava a alíquota de 10% e multa de 40%. QUESTÃO: Como advogado (a) da contribuinte, ingresse com a medida judicial cabível para defender os interesses de sua cliente. PROBLEMA N.º 21 Por meio de fi scalização realizada em , na empresa Comércio de Materiais para Construção João de Barro Ltda., a Receita Federal, com base na legislação vigente nesta data, lavrou Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM) no valor de R$ ,00 (um milhão e oitocentos mil reais) relativamente à falta de pagamento do Imposto Sobre a Renda (IR) incidente sobre o lucro apurado em operação de vendas de mercadorias, realizadas durante o ano de Não concordando com a referida exigência, o contribuinte ingressou, imediata e tempestivamente, com a competente impugnação - 5

6 administrativa, rejeitada por decisão desfavorável que transitou em defi nitiva em Não sendo pago o crédito tributário, a Fazenda Pública, após inscrição na dívida ativa, ingressou com Execução Fiscal, cuja petição inicial foi deferida pelo MM. Juiz em Em 15 de março de 2008, após regularmente citado para o pagamento da referida execução, foi efetuada a penhora de bens da empresa. QUESTÃO: Como advogado(a) do(a) contribuinte, promova a medida judicial adequada a resguardar os direitos de sua constituinte, salientandose, quanto ao aspecto temporal, que a ação é contemporânea à data da penhora realizada 15 de março de PROBLEMA N.º 22 A Virtual Ltda., localizada na cidade de São Paulo-SP, é empresa prestadora de serviços de acesso à rede mundial de computadores (provedora de Internet) e nessa qualidade foi autuada e multada pelo Fisco Municipal, em razão do não recolhimento do Imposto Sobre Serviços ISS, relativo aos meses de janeiro a dezembro de De acordo com o auto de infração lavrado no mês de janeiro de 2008, seria de rigor o recolhimento do imposto sobre as receitas decorrentes das mensalidades pagas pelos associados, tendo em vista a previsão específi ca de tributação do serviço de acesso à Internet na Lei Municipal n.º 9.999, aprovada em 31 de dezembro de A empresa não apresentou defesa administrativa, mas ainda não foi executada judicialmente. QUESTÃO: Considerando-se que o serviço em questão não consta da lista anexa ao Decreto-lei n.º 406 / 68, nem da Lei Complementar n.º 56/87, adote, em nome da contribuinte, a medida judicial cabível para desconstituir o indigitado auto de infração e assegurar o direito do contribuinte de obter certidões de regularidade fi scal durante o trâmite da ação. Os objetivos deverão ser perseguidos em uma única ação. PROBLEMA N.º 23 A sociedade Almeirão e Filhos Ltda. tem por atividade principal a comercialização, no atacado, de material de limpeza. Há 20 (vinte) dias, foi intimada da lavratura de Auto de Infração e Imposição de Multa pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, que lhe aplicou penalidade por haver vendido mercadorias sem a emissão da correspondente nota fi scal de saída, cobrando-lhe ainda o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS correspondente. A Almeirão e Filhos sustenta que, na verdade, a venda daqueles produtos foi cancelada antes que houvesse a sua efetiva saída do estabelecimento comercial, mas que por problemas internos, o sistema informatizado de controle de estoque não registrou o cancelamento da operação, dando baixa dos produtos vendidos. Possui, para tanto, documentos que comprovam tanto a falha no sistema quanto a permanência dos produtos tidos como vendidos em seu estoque. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da Almeirão e Filhos Ltda., tome a medida cabível para cancelar o Auto de Infração e Imposição de Multa lavrado contra a empresa. Considere que a empresa tem sede em São Bernardo do Campo. PROBLEMA N.º 24 A Indústria de Artefatos de Madeira Ltda., entendendo que um determinado produto por ela fabricado encontrava-se abrangido pela isenção do IPI, antes de qualquer manifesto do Fisco, formulou, em , Consulta à Secretaria da Receita Federal do Brasil, porém, enquanto aguardava a resposta, continuou comercializando o referido produto ao abrigo da isenção. Em , a Receita Federal do Brasil, em resposta à Consulta formulada, posicionou-se ofi cialmente, fi xando o entendimento de que aquele produto era tributado pelo IPI à alíquota de 5% (cinco por cento). Nesta mesma data, o contribuinte recebeu o DARF (Documento de Arrecadação de Receitas Federais), emitido pela SRFB (Secretaria da Receita Federal do Brasil), para recolher, até o dia , o tributo devido, acrescido de correção monetária, juros de mora e multa moratória de 20%. QUESTÃO: Como advogado (a) da empresa, ingresse com a medida judicial adequada à defesa dos interesses da constituinte. - 6

7 PROBLEMA N.º 25 A Fiscalização Estadual de São Paulo, em data de , notificou regularmente a empresa KLM Distribuidora de Produtos Alimentícios Ltda., da lavratura de Auto de Infração e Imposição de Multa (AIIM) contra a contribuinte, por ter apurado a venda de mercadorias em , sem emissão de nota fi scal, o que implicou a falta de recolhimento do tributo devido. Em face da falta de pagamento do referido débito, o mesmo foi devidamente inscrito na Dívida Ativa em , e a Execução Fiscal foi protocolizada em , sendo desta mesma data o despacho do Juiz que deferiu a inicial. Citada da execução e penhorados os bens da contribuinte, há 10 (dez) dias, a empresa KLM Distribuidora de Produtos Alimentícios Ltda. contratou-o (a) para defender seus interesses. QUESTÃO: Como advogado (a) da empresa, acione o instituto judicial pertinente. PROBLEMA N.º 26 A sociedade Editora São Paulo S.A. dedica-se à atividade jornalística e, nessa qualidade, realiza periodicamente a importação de papel para impressão do jornal Gazeta de São Paulo, de grande circulação. Atualmente, encontra-se retido na Alfândega do Porto de Santos, um lote de toneladas de papel, cujo desembaraço vem sendo obstado pela Inspetoria da Alfândega daquela localidade, que exige para tanto o recolhimento do Imposto de Importação incidente na operação, não recolhido pela empresa. A exigência fi scal vem comprometendo seriamente o funcionamento das ofi cinas de impressão, obrigando à redução da tiragem diária do jornal. Estima-se que em 4 (quatro) dias o estoque de papel se esgotará, suspendendo de vez a impressão do jornal. QUESTÃO: Na qualidade de advogado (a) da Editora São Paulo S.A., proponha a medida judicial cabível, para desembaraçar imediatamente a mercadoria sem o pagamento do tributo. PROBLEMA N.º 27 A empresa Marmoraria Ltda., em , foi regularmente citada em processo de execução para pagar ou garantir o juízo relativamente a débito de ISS, referente a fatos geradores ocorridos em janeiro de 2000 que, tempestivamente apurado e declarado ao Município de São Paulo, deixou de ser pago porque a empresa não tinha disponibilidade fi nanceira. Oferecidos bens em garantia, lavrados o auto de penhora, foram afi nal julgados improcedentes os embargos da empresa, com arrematação dos bens penhorados. Todavia, uma vez que os bens penhorados não foram sufi cientes para liquidar o crédito em discussão e não possuindo a empresa outros bens, em , os sócios da executada foram citados para pagar o restante da dívida ou garantir a execução. Um dos sócios, de nome José Antônio, em data de , ofereceu um de seus imóveis em garantia, formalizada pelo ato respectivo. QUESTÃO: Como advogado do sócio José Antônio, instrumente o meio adequado em prol do cliente, considerando-se, quanto ao aspecto temporal, que a ação é contemporânea à data da penhora realizada 20 de março de PROBLEMA N.º 28 A RLBO Ltda., empresa situada no Município de Salto SP, dedica-se ao ramo de prestação de serviços técnicos de engenharia e estaria, nessa qualidade, sujeita ao recolhimento do ISS. Desde o exercício de 2007, a empresa não vinha efetuando o recolhimento desse imposto, tendo em vista isenção específi ca concedida às empresas da região, por força da Lei Municipal n.º 100/2006, uma isenção por prazo certo e sob determinadas condições. Todavia, o novo Prefeito, que tomou posse no dia 01 de janeiro de 2008 (data fi ctícia), pretende revogar aquele benefício fi scal, a fi m de angariar receita necessária para fi nanciar projetos sociais. Para tanto, baixou o Decreto n.º 101/2008, publicado no Diário Ofi cial do Município, em fevereiro de 2008, que determinou a todas as empresas benefi ciárias da isenção que voltassem a efetuar o recolhimento do ISS já a partir do próximo mês (março/2008). QUESTÃO: Como advogado da RLBO, manipule o instituto judicial hábil a garantir à empresa o benefício da isenção. Considere para tanto que o Fórum local não possui vara privativa da Fazenda Pública. - 7

8 PROBLEMA N.º 29 A RLBO Ltda., sociedade com sede na cidade de São Paulo SP, vem tentando obter, nos últimos 30 dias, a inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas CNPJ, que é mantido pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, para fi ns de fi scalização e controle da arrecadação dos tributos federais. Todavia, a inscrição vem sendo negada pela Delegacia da Receita Federal do Brasil, em São Paulo SP, sob o argumento de que um dos seus sócios participa de outras empresas que estão em débito com o Fisco Federal. Tal restrição, segundo a autoridade fi scal, estaria respaldada em Instrução Normativa do Ministério da Fazenda. QUESTÃO: Como advogado da empresa, adote a medida judicial adequada à obtenção imediata do referido registro, eis que o contribuinte já vem operando e necessita regularizar a sua situação fiscal. PROBLEMA N.º 30 Caio e Tício são os únicos sócios da empresa XPTO S.A., que atuava no ramo de industrialização e comércio varejista de tubos de plástico. Diante das divergências administrativas entre ambos, em 31 de dezembro de 2007, foi deliberada a cisão da companhia, com a versão dos ativos relacionados à atividade de comercialização para outra empresa controlada por Caio, a RLBO LTDA., Tício permaneceu à frente da XPTO, que passou a se dedicar exclusivamente à atividade de industrialização. Antes da data da operação, os sócios decidiram transferir para os estabelecimentos comerciais toda a produção excedente de tubos, que se encontrava no estoque da fábrica. Em 01 de abril de 2008, a fi scalização estadual lavrou auto de infração e imposição de multa contra a XPTO S.A., pelo não recolhimento do ICMS na transferência daquelas mercadorias, sob o argumento de ser a transferência fraudulenta. QUESTÃO: Como advogado da empresa, utilize o meio judicial pertinente a afastar a cobrança do ICMS no caso concreto e assegurar à Autora o acesso desde logo a certidões de regularidade fiscal. Suponha, para tanto, que todos os estabelecimentos das empresas localizam-se no Município de São Paulo. PROBLEMA N.º 31 A sociedade Mirassol Agroindustrial S.A. vendeu, em março de 2007, um imóvel integrante de seu ativo imobilizado, pelo valor de R$ ,00 (cem mil reais). Esse imóvel estava registrado na contabilidade da sociedade pelo mesmo valor de R$ ,00, que correspondia ao preço de sua aquisição pela sociedade. No mesmo ano-base de 2007, a empresa contabilizou um prejuízo fi scal de R$ ,00 e, portanto, não pagou Imposto de Renda (IRPJ). Contudo, a fi scalização federal, revendo os livros contábeis, verificou que o valor da venda não foi lançado como receita e autuou a sociedade pelo valor correspondente, adicionando este ao resultado e cobrando o IRPJ no montante de R$ 4.500,00 (quatro mil e quinhentos reais), equivalente ao lucro líquido de R$ ,00 (trinta mil reais). A sociedade não se defendeu do auto de infração, e o crédito foi inscrito na dívida ativa, com a subseqüente propositura de execução fi scal. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da empresa, atue em seu benefício. Considere que a constituinte tem sede na cidade de São José do Rio Pardo e que foi intimada da penhora de seus bens há 10 (dez) dias. PROBLEMA N.º 32 A Beija-Flor Revestimentos Ltda., com sede em São Paulo, é empresa que se dedica à comercialização de papéis de parede. Seus sócios pretendem aumentar o capital da sociedade, atualmente de R$ ,00 (cem mil reais), para R$ ,00 (trezentos mil reais), mediante a conferência de imóvel, avaliado pelo diferencial de R$ ,00 (duzentos mil reais). Contudo, para realizar a transferência da propriedade do bem, exige-se a comprovação do recolhimento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis ITBI, por ato do Diretor do Departamento de Rendas Imobiliárias da Secretaria das Finanças do Município de São Paulo, que exige o pagamento do tributo na hipótese. A alteração contratual correspondente já foi arquivada pela JUCESP, restando apenas a integralização do aumento de capital. QUESTÃO: Na qualidade de advogado (a) da Beija-Flor Revestimentos Ltda., acione o meio judicial adequado à solução do impasse. - 8

9 PROBLEMA N.º 33 Caio adquiriu de Túlio um imóvel, localizado no Município de São Paulo. Para tanto, celebrou contrato de compromisso de compra e venda, em caráter irrevogável e irretratável, por meio do qual se comprometeu a pagar o preço de R$ ,00 (cem mil reais) em 10 prestações mensais, iguais e sucessivas de R$ ,00 (dez mil reais), após o que seria outorgada a escritura defi nitiva de compra e venda. Era interesse de Caio registrar, no Cartório de Registro de Imóveis competente, o contrato de compromisso de compra e venda. Contudo, ao apresentar o contrato para registro, na última semana, Caio foi surpreendido com a exigência do pagamento do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) à alíquota de 2% (dois por cento) sobre o valor da transação, com respaldo em Lei municipal a exigi-lo, desde logo, no caso de compromissos irretratáveis e irrevogáveis. QUESTÃO: Como advogado de Caio, proponha a medida judicial conveniente aos interesses do cliente. PROBLEMA N.º 34 João é sócio da sociedade Alpha Remédios Ltda., detendo 50% (cinqüenta por cento) do capital da empresa. Apesar de possuir proporção signifi cativa do capital, nunca se interessou pela administração da sociedade, confi Ada ao sócio, Rubens. Pelo contrato social, a gerência incumbe exclusivamente a Rubens. João foi surpreendido pelo recebimento de um mandado de citação, intimação e penhora, dando conta da propositura de execução fi scal movida contra a sociedade e ambos os seus sócios, visando à cobrança da quantia de R$ ,00 (cinqüenta mil reais), a título de Imposto sobre Produtos Industrializados IPI. João nunca soubera da existência dessa dívida, nem tem idéia da sua origem. Ao procurar Rubens, não obteve êxito, pois este evadiu-se para evitar a citação. O ofi cial de justiça, dando cumprimento ao mandado, citou João e penhorou-lhe bens no valor sufi ciente para a garantia da dívida, intimando-o desse fato há 15 (quinze) dias. QUESTÃO: Na qualidade de advogado exclusivo de João, aja em seu favor. Considere que a execução fi scal corre perante o Anexo Fiscal da comarca de Itu, sede da sociedade e domicílio de João. PROBLEMA N.º 35 A empresa Dragster Motors Ltda., dedicada ao comércio de veículos novos e usados, venda de peças e serviços, pretende a emissão de Certidão Positiva de Débitos com efeitos negativos, a fi m de habilitar-se a participar de licitações públicas, mas teve seu pedido negado pela Delegacia da Receita Federal do Brasil em São Paulo/SP. Relata a empresa que a certidão foi negada sob alegação de que existem débitos pendentes. Entende a empresa que a recusa é injustifi cada, uma vez que as pendências existentes em relação à contribuição ao PIS dos períodos de 07/91 a 11/91 e 03/93 a 07/93, referem-se ao processo n.º , distribuído e processado na 14ª Vara Cível Federal, cuja sentença, transitada em julgado há mais de um mês, aguarda conversão em renda da União de depósitos existentes, procedimento não realizado em razão da omissão da União, não podendo, assim, ser exigida a referida exação. A empresa procura-o(a), fornecendo a certidão de objeto e pé da 14ª Vara Cível Federal, comprovando a existência dos autos da ação ordinária n.º , bem como cópia de todos os depósitos realizados naqueles autos, solicitando as medidas judiciais cabíveis. Saliente-se que o prazo para habilitar-se a participar da licitação pública encerrar-se-á amanhã. QUESTÃO: Como advogado da empresa Dragster, opere no sentido de afastar o óbice à licitação cujo prazo de vencimento é iminente. PROBLEMA N.º 36 Pompônio faleceu e deixou dois fi lhos, Jonas e Sofonias, seus únicos herdeiros. Processado o inventário, cada um dos herdeiros recebeu bens no valor equivalente a R$ ,00, conforme sentença homologatória de partilha amigável, transitada em julgado. Recentemente, Jonas recebeu notificação cobrando débito tributário de responsabilidade do de cujus, no valor de R$ ,00. Esse débito diz respeito ao Imposto de Renda (IRPF) de responsabilidade de Pompônio, dos últimos cinco anos, e está prestes a ser inscrito na dívida ativa da União, já em nome de Jonas. QUESTÃO: Na qualidade de advogado de Jonas, proceda em seu favor. Considere que Jonas mora em Santo André. - 9

10 PROBLEMA N.º 37 A sociedade Magnólia Comercial Ltda. atuava no ramo de comércio varejista de roupas infantis, mantendo loja na cidade de São Paulo, denominada O Bebê Feliz. Findo o prazo de locação, o estabelecimento comercial foi fechado e ali se instalou um estabelecimento de venda de lustres e abajures, denominado Lustres do Manolo, mantido por Manolo e Irmãos Ltda. Porém, corria contra a Magnólia Comercial Ltda., execução fi scal para cobrança do ICMS, relativo aos meses de junho a setembro de 2005, no valor total de R$ ,00 (cem mil reais). O Exeqüente, constatando o fato, requereu a inclusão, no pólo passivo da execução fi scal, da Manolo e Irmãos Ltda., na qualidade de responsável tributário em virtude da aquisição de estabelecimento comercial, o que foi deferido pelo Juízo. Há 15 (quinze) dias, a Manolo e Irmãos Ltda. foi intimada da penhora de bens de sua propriedade. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da Manolo e Irmãos Ltda., atue na defesa de seus interesses. PROBLEMA N.º 38 O Estado de São Paulo, por meio da Lei n.º 4.455/08, instituiu a cobrança do Imposto Sobre Transmissão causa mortis e doação, sobre quaisquer bens e direitos (ITCMD), aplicando sobre os respectivos fatos geradores alíquotas progressivas que variam de 1,0 % (um por cento) para bens no valor de até R$ ,00, a 5% (cinco por cento) para outros, cujo valor supere o montante de R$ ,00. Ricardo Altruísta deseja doar ao fi lho Tércio um imóvel de sua propriedade, no valor de R$ ,00 (duzentos mil reais). O doador, inconformado com a disparidade de alíquotas sobre o fato gerador, procurou-o para saber da legitimidade ou não de tal cobrança. QUESTÃO: Como advogado(a) de Ricardo Altruísta, ingressar com a medida ou medidas pertinentes à proteção dos interesses do cliente. PROBLEMA N.º 39 Em janeiro de 2008, a Sociedade Carlos Ferreira ME, inscrita no CNPJ sob n.º , foi regularmente notifi cada de lançamento relativo a crédito tributário de IPTU, referente ao exercício de 2008, ocasião em que constatou que a alíquota utilizada para apuração do valor do imposto era de 2% (dois por cento), específi ca para imóveis destinados a fi ns comerciais. Na mesma ocasião, a Municipalidade de São Paulo, alterando lançamentos anteriores, exigiu IPTU relativo aos exercícios de 2002, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007, uma vez que, nos lançamentos anteriores, fora adotada por engano a alíquota de 1% (um por cento), específi ca para imóveis residenciais. QUESTÃO: Diante dessa situação, elabore a medida judicial apropriada para defender os interesses da Empresa Carlos Ferreira ME, e que impeça eventual execução fi scal por parte da Fazenda Pública Municipal. PROBLEMA N.º 40 Alcebíades é professor universitário e ministra cursos livres em caráter autônomo. Para exercer esta última atividade, inscreveu-se no Cadastro de Contribuintes Mobiliários do Município de São Paulo (cidade onde ministra seus cursos) para efeito do pagamento do Imposto sobre Serviços ISS. No entanto, logo após a inscrição, recebeu correspondência da Secretaria Municipal das Finanças, orientando-o a manter regular escrituração fi scal para apuração do tributo que, de acordo com a Lei municipal n.º /2008 (fi ctícia) incidiria exclusivamente sobre as receitas auferidas em decorrência da atividade, à alíquota de 5%. QUESTÃO: Como advogado de Alcebíades, atue em seu prol. PROBLEMA N.º 41 A sociedade A&C Serviços de Limpeza Ltda. tem sede em São Paulo e fi lial na cidade de Taboão da Serra. Para efeitos fi scais, ambos os estabelecimentos são autônomos, têm inscrições nos respectivos municípios e apenas prestam serviços dentro dos territórios municipais em que estão localizados. No entanto, o estabelecimento de São Paulo recebeu notifi cação, expedida pela Prefeitura, de que doravante deverá recolher aos cofres municipais também o imposto relativo aos serviços prestados em Taboão da Serra, uma vez que a sede da contribuinte é em São Paulo. De seu turno, a Prefeitura de Taboão da Serra - 10

11 exige o tributo e, não sendo pago, procederá à inscrição do débito na dívida ativa e conseqüente execução fi scal. QUESTÃO: Como advogado da A&C Serviços de Limpeza Ltda., aja para defender seus interesses e, diante das pretensões contempladas na hipótese, manter sua regularidade fi scal já a partir deste mês, em que o imposto questionado atinge o valor de R$ ,00 (dez mil reais). PROBLEMA N.º 42 Alfredo foi eleito para exercer o cargo de Diretor Administrativo da Transportes Seabra S.A. na assembléia geral ordinária de e desempenhou essa função até abril de Pouco depois de assumir o cargo, a sociedade foi autuada pelo não recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, devido por seus clientes, em operação pela qual era responsável tributária nos anos 1999 e O auto de infração fora lavrado em maio de 2001 e foi defi nitivamente julgado na esfera administrativa em novembro de 2006, após a apresentação de defesa da autuada. Em seguida, a Fazenda do Estado moveu execução fi scal contra a sociedade e vários de seus diretores, para cobrança do mencionado débito, dentre os quais Alfredo. Alfredo recebeu, há 10 (dez) dias, a visita de um ofi cial de justiça, que o intimou da penhora de bens de sua propriedade para pagamento da dívida. QUESTÃO: Na qualidade de advogado de Alfredo, tome a medida necessária para defender seus interesses. Considere que a execução fi scal foi proposta em São Paulo, sede da sociedade. PROBLEMA N.º 43 A União Federal, por meio da Lei n.º 9.999/05 (fi ctícia), instituiu contribuição previdenciária incidente sobre pagamentos efetuados a pessoas jurídicas prestadoras de serviços, à base de 20% (vinte por cento) do montante efetivamente pago, a cargo do tomador. Com base nesse permissivo legal, o Banco Industrial S.A. foi autuado pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, em razão de não ter recolhido a citada contribuição nos anos de 2006 e 2007, incidente sobre os pagamentos efetuados à empresa Bits Informática Ltda., empresa responsável pela manutenção de sistemas do Banco. A notifi cação fi scal de lançamento de débito (NFLD) não foi impugnada na esfera administrativa, e o débito, no valor atual de R$ ,00 (duzentos mil reais), está prestes a ser inscrito na dívida ativa. QUESTÃO: Na qualidade de advogado do Banco Industrial S.A., tome as medidas judiciais necessárias para defesa de seus interesses. Considere que o Banco tem sede em Santo André, ao passo que a Bits Informática Ltda. tem sede em São Paulo. PROBLEMA N.º 44 O Presidente da República, por intermédio da Lei Complementar n.º , de 31 de agosto de 2007 (lei fi ctícia), instituiu o Imposto Sobre Grandes Fortunas (IGF), passando a exigir, a partir de 01 de janeiro de 2008, das pessoas jurídicas e físicas, esse tributo, elegendo como base de cálculo exclusivamente o valor da aquisição de imóveis urbanos adquiridos que supere, mensalmente, o importe de R$ ,00 (cem milhões de reais), mediante a incidência da alíquota de 0,3% sobre o montante estimado a esse título. O Partido Político ABC, sediado em São Paulo Capital, não concorda com esta incidência tributária sobre imóveis que adquire para o exercício de suas atividades. QUESTÃO: Como advogado, ajuíze medida cabível para defesa dos interesses de seu cliente. PROBLEMA N.º 45 Por meio da Lei n.º 9.999, publicada em 1.º de abril de 2008, a União modifi cou a disciplina da tributação do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro das pessoas jurídicas, determinando que as empresas cujo faturamento no ano imediatamente anterior tenha sido inferior a R$ ,00 (sessenta milhões de reais) passam a sujeitar-se à sistemática de apuração com base no lucro presumido, facultando-se a opção pelo lucro real apenas para as empresas cujo faturamento tenha ultrapassado aquele montante. Tendo em vista que o período de apuração do imposto de renda com base no lucro presumido é trimestral, as empresas que se enquadravam naquelas condições fi caram obrigadas a recolher o tributo relativo ao primeiro trimestre do presente ano já em 30 de abril último. A empresa XPTO - 11

12 S.A., sediada na Capital do Estado de São Paulo, cujo faturamento no último ano foi de R$ ,00 (cinqüenta milhões de reais), procura-o relatando que, tendo em vista sua mínima margem de lucro, pretendia recolher o imposto de renda com base no lucro real anual, levantando, mensalmente, balancetes para apurar o valor das antecipações mensais, na sistemática do lucro real; como já era de se esperar, o valor recolhido a título de antecipações de imposto de renda e de contribuição social foi muito menor que o agora apurado com base no lucro presumido. Acredita que esta situação não se alterará nos próximos meses desse exercício. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da XPTO S.A., proponha a medida judicial que julgar cabível para proteger. PROBLEMA N.º 46 Os sócios da Moura e Leão S.A., sociedade anônima de capital fechado, sediada na cidade de São Paulo, inconformados com a elevada carga fi scal sobre ela incidente, decidem contratar um renomado escritório de advocacia para elaborar um planejamento tributário e, mediante a utilização de formas jurídicas lícitas, reduzir o impacto tributário. Os especialistas do escritório contratado sugerem a cisão da Moura e Leão S/A (em perfeita concordância com os dispositivos da Lei 6.404/76 Lei das S.A) em duas outras sociedades Moura S.A. e Leão S.A.. A Leão S.A. fi caria com o imóvel da sociedade, que seria alugado à Moura S.A., a preço de mercado. Optando a Leão S.A. pela tributação com base no lucro presumido, e a Moura S.A. pela tributação com base no lucro real, alcançar-se-ia uma economia tributária signifi cativa, tendo em vista que a Moura S.A. poderia deduzir, no cálculo de seu lucro real, os alugueres pagos à Leão S.A. De fato, a lei tributária considera dedutível do lucro real o pagamento de aluguéis de imóveis utilizados pela pessoa jurídica, e a Moura S.A. precisa do imóvel para as suas atividades. Após a implementação do planejamento, a Moura S.A. sofreu um processo de fi scalização promovido por autoridades federais, que culminou na lavratura de um auto de infração, fundamentado no parágrafo único do artigo 116 do Código Tributário Nacional, alegando o Fiscal responsável, em seu relatório, que o processo de cisão da sociedade Moura e Leão S.A. teve por fi m exclusivo a economia tributária, inexistindo qualquer outro propósito gerencial ou comercial e, além disso, que haveria ofensa ao princípio da igualdade, já que sociedades na mesma situação que a empresa Moura e Leão S.A. eram obrigadas a arcar com uma carga tributária mais elevada do que as sociedades Moura S.A. e Leão S.A., daí se justifi cando o emprego da analogia para se tributar a Moura S.A. O prazo para defesa administrativa transcorreu sem que a Moura S.A. oferecesse impugnação, o que precipitou a inscrição do lançamento na dívida ativa e a promoção do processo de execução, sendo deferida a inicial pelo MM. Juízo, há 10 (dez) dias. Nesta mesma data, a executada foi intimada da penhora de bens de sua propriedade. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da Moura S.A., apresente as medidas necessárias e cabíveis. PROBLEMA N.º 47 Antes de ser editada a Lei paulista n , de 2 1 de dezembro de 2001, que instituiu o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doações de Quaisquer Bens ou Direitos ITCMD, José doa para seu primeiro fi lho, Antonio, ações de uma empresa situada no Estado de São Paulo. José falece em 15 de janeiro de 2003, portanto, depois da edição do novo Código Civil Lei no , de 10 de janeiro de As ações que foram doadas para Antonio são levadas à colação no processo de inventário, e foi recolhido o ITCMD sobre todos os bens arrolados no inventário, inclusive os que haviam sido objeto da antecipação de legítima. Em janeiro de 2004, Antonio lê uma entrevista de um advogado no jornal, que defende a não-incidência do ITCMD nesta hipótese específi ca, de modo que os valores já recolhidos poderiam ser restituídos ou compensados com outros débitos de tributos estaduais. Desta forma, Antonio consulta-o/a como advogado/a, para obter sua opinião legal sobre o caso. QUESTÃO: Elabore a medida judicial adequada para defender os interesses de Antonio, redigindo a fundamentação e o pedido nos termos que entender aplicáveis. - 12

13 PROBLEMA N.º 48 A Empresa Globalcomunications Ltda., sediada no Município de São Paulo, é autuada em decorrência do não pagamento de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) em relação aos valores recebidos pela prestação de serviços de comunicação. O prazo para impugnação administrativa expira, sem que a empresa autuada tome qualquer iniciativa, tendo sido então o débito inscrito em Dívida Ativa, há cinco meses. QUESTÃO: Por julgar indevido o ISS sobre serviços de comunicação e, na iminência de sofrer uma execução fi scal, que poderia comprometer os seus negócios, a empresa o constitui como advogado para defender os seus interesses. Tomar as providências cabíveis. PROBLEMA N.º 49 Recentemente, a legislação do Município de São Paulo referente ao Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (Lei /91) foi substancialmente alterada pelo Decreto Municipal n.º /08, bem como pela Portaria n.º 81/08, da Secretaria de Finanças do Município de São Paulo, dispositivos estes que promoveram a alteração da base de cálculo do tributo mencionado, que passou a ser fi xada pelo Município com base na Planta Genérica de Valores. O referido decreto estabelece: Artigo 7.º: A base de cálculo do imposto é o valor venal dos bens ou direitos transmitidos. 1.º: Considera-se valor venal, para efeitos deste imposto, o valor pelo qual o bem ou direito seria negociado à vista, em condições normais de mercado. Artigo 8.º: A Secretaria Municipal de Finanças tornará públicos os valores venais atualizados dos imóveis inscritos no Cadastro Imobiliário Fiscal do Município de São Paulo. 1.º : Os valores venais dos imóveis serão atualizados periodicamente, de forma a assegurar sua compatibilização com os valores praticados no Município, mediante pesquisa e coleta permanente, por amostragem, dos preços correntes das transações e das ofertas à venda no mercado imobiliário, inclusive com a participação da sociedade representada no Conselho de Valores Imobiliários. (...) 3.º : O valor venal divulgado, em nenhuma hipótese, será inferior à base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU, utilizada no exercício da transação. O Sr. Guimarães acabou de negociar a venda, mediante contrato formal e regular, com valor fi xado em R$ ,00 (quinhentos mil reais), de um imóvel seu para o Sr. Machado, e cujo valor venal no carnê de IPTU é de R$ ,00 (seiscentos mil reais). Todavia, segundo a Planta Genérica de Valores, este imóvel valeria R$ ,00 (setecentos mil reais). As partes têm interesse em fazer o registro da transmissão da propriedade no cartório de registro de imóveis o mais rápido possível, mas sabem que este ato não será consumado na hipótese de o ITBI não ser recolhido consoante o Decreto Municipal no /05. QUESTÃO: Como advogado, tome as medidas judiciais cabíveis visando assegurar o pagamento do tributo da forma menos onerosa possível. PROBLEMA N.º 50 O Sr. Ubaldo, executivo consagrado no mercado, foi contratado pela Tokiofl y Ltda. uma empresa do segmento de helicópteros e que passa por graves difi culdades fi nanceiras para o cargo de diretor, para promover o seu saneamento e torná-la novamente lucrativa. Para o exercício da sua delicada função, iniciada em janeiro de 2002, o Sr. Ubaldo recebeu amplos poderes dos sócios. Em vista do delicado quadro fi nanceiro da empresa e no intuito de que fossem adimplidos os compromissos com empregados e fornecedores, acabou-se por não pagar a contribuição previdenciária, parte patronal, nos exercícios de 2002 e A empresa sofreu autuação fi scal em setembro de 2007, sem ter, contudo, ingressado com recurso administrativo que pudesse suspender a exigibilidade do débito envolvido. Seguiu-se a execução fi scal com a penhora dos bens pessoais do Sr. Ubaldo, há 15 (quinze) dias, uma vez que ele fi gurava no pólo passivo da execução fi scal. QUESTÃO: Na qualidade de advogado do Sr. Ubaldo, tome as medidas cabíveis. - 13

14 PROBLEMA N.º 51 O município em que está estabelecida a empresa X editou lei, em abril de 2008, instituindo taxa de limpeza pública para o custeio do serviço público municipal de limpeza de logradouros públicos. Sua base de cálculo é o faturamento das empresas estabelecidas no município e sua alíquota é de 0,5%. Referida taxa passará a ser exigida no dia 1.º de janeiro do próximo ano. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da empresa X, tome as medidas judiciais cabíveis para questionar a exigência dessa taxa. PROBLEMA N.º 52 A empresa X aderiu ao Programa de Recuperação Fiscal REFIS, em março de Além do recolhimento das parcelas mensais do REFIS, a empresa deveria manter o pagamento regular dos demais tributos em dia. Ocorre que a empresa recolheu pontualmente, por 4 (quatro) meses consecutivos, PIS e COFINS, relativos a fatos geradores de 2005, porém, com os códigos de receita invertidos. Por esse motivo, a empresa foi notifi cada, há 3 (três) meses da lavratura de auto de infração relativo à falta de recolhimento integral da COFINS. A impugnação ao auto de infração foi protocolizada extemporaneamente, resultando na inscrição do débito em dívida ativa e intimação da empresa para imediato pagamento do débito, sob pena de exclusão do REFIS. QUESTÃO: Como advogado, adote as medidas judiciais cabíveis, visando assegurar a reinclusão da empresa no REFIS. PROBLEMA N.º 53 A imprensa publicou recentemente diversas notícias acerca do julgamento, pelo Supremo Tribunal Federal STF, de um recurso extraordinário que trata da inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo da COFINS. Até o momento, há seis votos favoráveis à empresa recorrente e um voto negando provimento ao recurso extraordinário em questão. Embora a questão não esteja defi nitivamente julgada, visto que os ministros ainda podem alterar seus votos, sua cliente, ABC Industrial e Comercial Ltda., interessou-se por essa discussão jurídica e solicitou a elaboração de uma medida judicial que lhe assegure a não inclusão do ICMS na base de cálculo da COFINS daqui pra frente, bem assim o reconhecimento do direito ao crédito dos valores pagos a maior no passado. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da empresa, tome as medidas judiciais cabíveis, levando-se em conta que sua cliente solicitou uma medida judicial que não implique a sua condenação em honorários de sucumbência. (Observação: a ABC Industrial e Comercial Ltda. apura a COFINS pelo regime da cumulatividade, previsto na Lei n.º 9.718, de 27 de novembro de 1998). PROBLEMA N.º 54 Sua cliente, Fabbrica Automobili Ltda., é uma subsidiária de um grupo italiano do setor automotivo recémconstituída no Brasil. Um dos primeiros contratos celebrados entre a Fabbrica Automobili Ltda. e sua controladora refere-se à licença para uso da marca da empresa. Ao analisar as incidências tributárias aplicáveis sobre esse contrato, o departamento jurídico da Fabbrica Automobili Ltda. deparou com a previsão da Lei Complementar n.º 116, de 2003, de que o Imposto sobre Serviços ISS tem como fato gerador a prestação de serviços constantes de sua lista anexa, sendo que este imposto incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior do País. Entre os serviços constantes na lista anexa à Lei Complementar n.º 116, de 2003, encontra-se o seguinte item 3.02 Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. Por não concordar com a exigência do ISS sobre a cessão de direito de uso da marca em questão, sua cliente o contrata para propor uma medida judicial que afaste tal exigência. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da empresa, elabore a medida judicial solicitada por seu cliente. PROBLEMA N.º 55 A empresa de engenharia de informação Procomputer S.A., sucessora de outra empresa do mesmo grupo, porém atuante no ramo tecnológico em mecânica de máquinas, Protecmaq Ltda., vem sofrendo problemas fi nanceiros, agravada sua situação em virtude da falta de investimento por parte dos sócios - 14

15 estrangeiros. Como resultado dessa circunstância, a Procomputer se viu obrigada a atrasar o pagamento de tributos federais de modo deliberado, com o intuito de poupar caixa para fazer frente às despesas com empregados e fornecedores. Não obstante impontual no cumprimento das obrigações principais, a empresa manteve as obrigações acessórias em dia, efetuando os lançamentos fi scais e prestando as informações sobre os tributos impagos. Os débitos fi scais da Procomputer foram inscritos na Dívida Ativa da União, dando-se início às execuções fi scais correspondentes. A Procomputer foi citada nas mencionadas execuções fi scais. Inerte no prazo legal, teve bens penhorados para garantia do débito e intimado o representante legal da penhora realizada (15 dias), na qualidade de depositário legal. Seu departamento contábil, porém, verifi cou que determinados tributos federais lançados há mais de seis anos foram inscritos na dívida ativa extemporaneamente. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da empresa, elabore a medida judicial solicitada por seu cliente. PROBLEMA N.º 56 A instituição de educação Colégio dos Mares S/C ingressou com consulta perante determinada municipalidade, com o intuito de ver confi rmado o seu entendimento no sentido de que está imune do IPTU sobre imóveis de sua propriedade, locados para terceiros (um imóvel está locado para uma padaria, e outro, para um hotel). A resposta do referido município foi negativa. Entendeu a ilustre consultoria do município que somente estariam albergados pela imunidade aludida os imóveis utilizados na consecução dos fi ns essenciais da mencionada entidade de educação. Portanto, no entender da municipalidade, a locação de bens a terceiros não constituiria uma atividade essencial da aludida instituição. QUESTÃO: Como advogado do Colégio dos Mares S/C, formule a medida judicial mais célere e menos custosa possível, com o objetivo de não se ver constrangido, de imediato, ao pagamento do referido tributo. PROBLEMA N.º 57 O Estado de São Paulo decidiu realizar a desapropriação de grande área urbana e, para tanto, obedeceu a todos os trâmites e requisitos exigidos pela legislação pertinente. Alguns contribuintes, que tiveram seus imóveis desapropriados, e após receber todos os valores indenizatórios, incluíram-nos em suas declarações de rendimentos como ganhos não tributáveis. Ocorre que o Fisco Federal intimou, na última semana, os referidos contribuintes para o pagamento do IRPF dos valores recebidos a título de indenização por desapropriação e realizou o respectivo lançamento do tributo. Alegou que os valores recebidos pelos referidos contribuintes a título de desapropriação são superiores ao custo de aquisição original dos respectivos imóveis. Os contribuintes consultam-no a respeito da legalidade dessa cobrança e solicitam medidas urgentes que impeçam a cobrança do mencionado crédito tributário. QUESTÃO: Como advogado de todos os contribuintes, ou qualquer deles, redija a medida judicial adequada. PROBLEMA N.º 58 A Igreja Evangélica X recebeu intimação da Secretaria do Estado, por intermédio da qual se solicitam esclarecimentos acerca da utilização de frota de veículos de propriedade da instituição. Após o recebimento de tal consulta, a entidade religiosa respondeu ao Fisco Estadual que todos os veículos eram utilizados em serviços administrativos da entidade. Não satisfeita com a resposta aludida, a Secretaria do Estado realizou, há poucos dias, o lançamento do IPVA dos últimos cinco anos com imposição de multa. A entidade religiosa consulta-o a respeito da constitucionalidade de tal medida. QUESTÃO: Como advogado da entidade religiosa, redija a medida judicial que contemple a não necessidade de desembolso de caixa imediato para pagamento ou garantia do referido tributo. PROBLEMA N.º 59 Sua cliente, empresa A, sediada no Estado de São Paulo, procura-o, pois foi surpreendida com a notícia de que o Diário Ofi cial do Estado publicou texto de Lei que instituiu uma taxa, cujo fato gerador consiste na prestação de serviços públicos de segurança pública em todo o território do referido Estado. A - 15

16 mencionada taxa será cobrada em valores fi xos das pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no respectivo Estado. A taxa será devida anualmente. Há casos previstos em Lei de isenção para pessoas físicas com idade superior a 65 anos. A empresa A pretende antecipar-se à referida cobrança e contrata-o para tomar as medidas judiciais cabíveis. QUESTÃO: Como Advogado contratado da empresa, ingresse com a medida judicial tendente a evitar a cobrança futura da referida taxa. PROBLEMA N.º 60 A empresa B, sediada na cidade de São Paulo, com fi liais em várias cidades do referido Estado, pretende realizar, no mês de novembro/2007, transferências de mercadorias de seu estabelecimento situado na cidade de Sorocaba para o estabelecimento situado na cidade de Ourinhos. A aludida transferência tem por intuito concentrar parte do estoque hoje existente em área vizinha ao Estado do Paraná, tendo em vista estratégia comercial da empresa. Contudo, a empresa B tem conhecimento de que a legislação do ICMS do Estado de São Paulo exige o referido tributo nas transferências de mercadorias entre estabelecimentos comerciais dentro do próprio Estado. A empresa B, entendendo incorreta tal situação jurídica, contrata-o com o intuito de se ver desobrigada de fazer incidir o ICMS sobre as futuras operações de transferência de mercadorias. Para tanto, solicita que a medida judicial referida seja a mais célere possível e não acarrete risco de pagamento de honorários de sucumbência. QUESTÃO: Como Advogado de B, tome as medidas judiciais cabíveis, visando assegurar o não pagamento de ICMS nas operações de transferências de mercadorias entre estabelecimentos comerciais situados no Estado de São Paulo. PROBLEMA N.º 61 A empresa C, sediada no Estado de São Paulo, é uma empresa holding que tem por objeto social a participação em outras sociedades. Em decorrência disso, recebe das companhias de que participa, anualmente, juros sobre o capital próprio (JCP). Os referidos valores sofrem, por disposição legal, tributação do PIS e da COFINS. Já, com relação aos dividendos recebidos pela participação em outras sociedades, não há a referida tributação do PIS e da COFINS, também, por expressa disposição legal. Contudo, a empresa C, sabedora de que outras empresas ingressaram contra a cobrança dos referidos tributos (PIS e COFINS sobre JCP), contrata-o para ingressar com medida judicial que iniba a exigência futura de tais valores e a conseqüente cobrança do referido tributo. QUESTÃO: Como Advogado de C, tome as medidas judiciais cabíveis, visando assegurar o não pagamento do PIS e da COFINS sobre a receita decorrente do recebimento de JCP. PROBLEMA N.º 62 A instituição fi nanceira A. A., sediada no município de São Paulo, foi surpreendida com o aumento de 9% para 15% da alíquota da contribuição social sobre o lucro (CSLL), previsto no artigo 17, da Medida Provisória n 413/2008, a qual, por determinação de seu artigo 18, entraria em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos, com relação ao aumento da referida alíquota, a partir do primeiro dia do quarto mês subseqüente ao da respectiva publicação. Inconformados com o referido aumento, por entendê-lo inconstitucional, os diretores da A. A. resolveram contratar advogado para ajuizar a medida judicial competente para evitar o pagamento da mencionada majoração de CSLL e para, desde o primeiro momento, discutir toda a questão de mérito. Por cautela, a diretoria achou por bem solicitar que seja oferecido ao juízo competente o depósito do montante integral, com o fi m de suspender a exigibilidade do crédito tributário, nos termos do disposto no artigo 151 do Código Tributário Nacional. QUESTÃO: Considerando a situação hipotética descrita, redija, na condição de advogado contratado pela instituição fi nanceira A. A., a medida judicial que entender cabível, com fundamentação na matéria de direito pertinente, apresentando todos os requisitos legais que a peça exigir. PROBLEMA N.º 63 A sociedade de advogados A, estabelecida na capital de São Paulo há mais de 20 anos, resolveu adquirir um imóvel para onde pretende transferir suas atividades. A referida sociedade, durante todos os - 16

17 anos de sua existência, auferiu, tão-somente, receita decorrente do exercício da advocacia. Ao pretender realizar a operação de compra e venda do referido imóvel com a lavratura da competente escritura pública, A surpreendeu-se com a notícia de que teria de pagar o imposto previsto no artigo 156, inciso II, da Constituição Federal. Não se conformando com tal exigência, os sócios de A, por não atuarem na área tributária, resolveram contratar advogado especializado nessa área, para ingressar com medida judicial que vise a inibir essa exigência da municipalidade de São Paulo. Segundo solicitação dos sócios de A, a medida judicial não deve causar qualquer contingência pecuniária futura, no que se refere a honorários da parte contrária. QUESTÃO: Considerando a situação hipotética acima, redija, na condição de advogado contratado pelos sócios de A, a medida judicial que entender cabível, com fundamentação na matéria de direito pertinente, apresentando todos os requisitos legais que a peça exigir. PROBLEMA N.º 64 A empresa B tem por objeto social atividade de arrendamento mercantil, equiparada à atividade das instituições fi nanceiras para fi ns de tributação de vários tributos (IR, CSLL, PIS, COFINS etc.). Contudo, enquanto vigia a legislação da CPMF, as empresas de arrendamento mercantil estavam obrigadas a pagar a CPMF sobre as operações previstas no seu objeto social (operações próprias arrendamento), o que já não ocorria com as instituições fi nanceiras, que estavam desobrigadas do pagamento da referida exação tributária. A empresa B, durante todos os anos de vigência da CPMF, pagou o referido tributo, que incidia sobre as operações de arrendamento mercantil. Alertada da eventual inconstitucionalidade da cobrança, B pretende reaver os valores pagos indevidamente. QUESTÃO: Considerando a situação hipotética acima, redija, na condição de advogado contratado pela empresa B, a medida judicial que entender cabível, com fundamentação na matéria de direito pertinente, apresentando todos os requisitos legais que a peça exigir. PROBLEMA 65 A&D Consultoria Ltda. fi rmou contrato de prestação de serviços de consultoria com o Banco Claro S.A., para desenvolver e propor a implementação de estratégias mercadológicas para Internet e intranet. O serviço foi prestado na sede do Banco Claro S.A., em certo município goiano, e o estabelecimento da A&D Consultoria Ltda. é localizado em município paulista. Após consulta às legislações locais, os dirigentes da A&D Consultoria Ltda. concluíram que tanto o município goiano quanto o paulista se reputam credores do imposto sobre serviços (ISS), o que ensejou dúvida sobre quem seria o sujeito ativo competente para receber o referido imposto, no valor de R$ 5.500,00. QUESTÃO: Considerando a situação hipotética apresentada, proponha, na qualidade de procurador da A&D Consultoria Ltda., a medida judicial que entender cabível, com fundamento na matéria de direito aplicável ao caso, apresentando todos os requisitos legais pertinentes. PROBLEMA 66 Durante o exercício de 2005, 30% do total das vendas de papel efetuadas pela Fábrica de Papel Paulista S.A. foram destinados à impressão de livros e jornais, com saídas cobertas pela imunidade tributária do ICMS, nos termos do art. 150, VI, d, da Constituição Federal. Em fi scalização, o agente fi scal estadual de São Paulo autuou a empresa, exigindo valores de imposto, multa e juros, por considerar que ela deveria ter feito o estorno proporcional de 30% dos créditos de ICMS pelas compras de matériasprimas e componentes, utilizados na fabricação dos papéis vendidos. Entendeu o agente fi scal tratar-se de hipótese de não-incidência ou isenção do tributo, que, nesse caso, se confundiria com a imunidade. O processo administrativo teve trânsito em julgado, tendo o órgão administrativo de julgamento de segunda instância Tribunal de Impostos e Taxas do Estado de São Paulo, em decisão não-unânime, mantido a cobrança do ICMS e acréscimos. O débito foi inscrito em dívida ativa, mas ainda não foi ajuizada a execução fi scal. QUESTÃO: Em face da situação hipotética apresentada, na qualidade de advogado da Fábrica de Papel Paulista S.A., considerando que a empresa necessita, com urgência, de certidão negativa ou positiva com efeitos de negativa para a participação em licitações públicas, e considerando, ainda, que a empresa - 17

18 possui recursos fi nanceiros para efetuar o depósito judicial do débito, redija a medida judicial cabível, com a devida fundamentação legal, para fi ns de se pleitearem, em juízo, a certidão citada e o cancelamento da cobrança fi scal. PROBLEMA 67 Considere a publicação de portaria ministerial determinando a incidência do imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguros ou relativas a títulos e valores mobiliários (IOF) sobre as operações de crédito das instituições de assistência social sem fi ns lucrativos. Considere, ainda, que os dirigentes da Associação Criança Feliz, por entenderem indevido o referido imposto, alegando que as operações fi nanceiras da associação são direcionadas ao atendimento de suas fi nalidades, requeiram o ajuizamento de ação que obste imediatamente a cobrança do tributo. QUESTÃO: Em face dessa hipótese, na qualidade de procurador da Associação Criança Feliz, proponha a medida judicial que entender cabível, com fundamento na matéria de direito aplicável ao caso, apresentando todos os requisitos legais pertinentes. PROBLEMA 68 Em agosto de 2008, o Município de São Paulo promoveu, contra o Partido do Triunfo Nacional (PTN), regularmente registrado no Tribunal Superior Eleitoral, execução fi scal na qual era cobrado o imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), referente aos exercícios de 2004 a 2007, relativo a imóvel de propriedade do referido partido político, localizado na Avenida Paulista e alugado a terceiro. Os recursos advindos da locação do imóvel são aplicados nas principais atividades desenvolvidas pelo PTN. O executado foi devidamente citado e intimado da penhora levada a efeito sobre um de seus automóveis. QUESTÃO: Considerando a situação hipotética acima apresentada, elabore a medida judicial cabível para a defesa dos interesses do Partido do Triunfo Nacional (PTN), abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes, com fulcro na doutrina e na jurisprudência. Considere, quanto ao aspecto temporal, que a ação é contemporânea à data da citação na referida ação executiva. PROBLEMA 69 A fazenda pública municipal da cidade de São Paulo promoveu o lançamento do imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), em razão dos serviços prestados pelos sócios-gerentes de Amina Farmacêutica S.A. a esta pessoa jurídica. Foi aplicada a alíquota de 5% sobre o valor dos serviços, o que resultou no débito de R$ 4.500,00. Os dirigentes de Amina Farmacêutica S.A. entendem indevido o lançamento tributário e anseiam por medida que suspenda a exigibilidade do crédito tributário. QUESTÃO: Considerando a situação hipotética acima apresentada, na qualidade de procurador(a) dos dirigentes de Amina Farmacêutica S.A., elabore a medida judicial cabível em defesa de seus clientes, com fundamento na matéria de direito aplicável ao caso, apresentando todos os requisitos legais pertinentes. PROBLEMA 70 João e Maria, casados entre si sob o regime da comunhão universal de bens, promoveram o pagamento do imposto sobre transmissão inter vivos de bens imóveis (ITBI) no ato em que fi rmaram instrumento particular de cessão de direitos, vantagens, obrigações e responsabilidades relativas a bem imóvel localizado em área não-residencial do município de Caxipó. A entidade municipal competente cobrou o imposto relativo a mais quatro transferências realizadas por cessões de direitos efetivadas anteriormente ao negócio por eles entabulado. O valor do imposto resulta da aplicação da alíquota de 2% sobre o valor do imóvel e, nesse caso, João e Maria foram obrigados a recolher cerca de 10% do valor do bem a título de ITBI. QUESTÃO: Considerando a situação hipotética acima apresentada, na qualidade de procurador(a) de João e Maria, elabore a medida judicial cabível em defesa de seus clientes, com fundamento na matéria de direito aplicável ao caso, apresentando todos os requisitos legais pertinentes. - 18

19 PROBLEMA 71 A sociedade de economia mista Central Elétrica do Sul S.A. (CEES) é uma concessionária de serviços públicos de energia elétrica localizada em Porto Alegre RS. Visando evitar problemas com o fi sco federal, estadual ou municipal, os dirigentes da CEES deliberaram por realizar minuciosa inspeção interna. Nessa inspeção, foi constatado que, em relação ao imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS), a CEES recolheu, durante os anos de 2001 a 2006, quantia inferior à devida ao fi sco. A diferença entre o imposto devido e o efetivamente recolhido perfazia a importância de R$ ,00. Assim, em fevereiro de 2008, a empresa procurou a fazenda pública municipal competente para realizar a denúncia espontânea e recolher o valor correspondente ao tributo devido, atualizado monetariamente. Contudo, a autoridade fazendária se recusou a receber o valor devido, caso não fossem incluídas multas punitivas e moratórias, o que acabaria por majorar a importância a ser recolhida em cerca de 40%, fato que impossibilitou que a CEES quitasse sua obrigação tributária, pois não dispunha de todo o valor cobrado. QUESTÃO: Diante da situação hipotética apresentada, na condição de advogado da CEES, proponha a ação judicial que entender cabível para a defesa dos interesses dessa concessionária, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes. PROBLEMA 72 Tia Rosa Educação Infantil Ltda., pessoa jurídica de direito privado, constituída em 10 de agosto de 2004, tem como objeto social a promoção de assistência social a pessoas carentes, especifi camente a crianças e portadores de defi ciência física. Após ter recebido o Certifi cado de Entidade Benefi cente de Assistência Social e ter sido reconhecida como entidade de utilidade pública federal, a Tia Rosa Educação Infantil Ltda. requereu ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) isenção da quota patronal da contribuição previdenciária. Em 22 de fevereiro de 2007, foi publicada decisão do INSS que indeferia o mencionado pedido de isenção previdenciária. QUESTÃO: Considerando que a pessoa jurídica citada nessa situação hipotética preenche todos os requisitos legais para ter direito à isenção em comento, ajuíze a ação pertinente, informando, objetivamente, quais são esses requisitos e qual é o dispositivo legal aplicável à espécie, e pedindo, cumulativamente, a repetição do indébito tributário. Fundamente o pedido de repetição do indébito tributário e determine a data a partir da qual a requerente deverá ter direito à restituição do tributo. PROBLEMA 73 Em 14 de fevereiro de 2004, reunidas as condições para o pleito, a pessoa jurídica Multitec Comércio e Serviços Eletrônicos Ltda., domiciliada na cidade de Mogi das Cruzes-SP, optou pelo regime do Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES), que concede o benefício de pagamento mensal unifi cado de determinados impostos e contribuições. Em agosto de 2005, a autoridade fi scal, por meio de ato declaratório executivo, determinou a exclusão de Multitec Comércio e Serviços Eletrônicos Ltda. do regime do SIMPLES, por considerar que a atividade desenvolvida pela empresa seria adversa ao sistema simplifi cado. O ato declaratório também determinou que os efeitos da exclusão retroagissem ao mês subseqüente à data da opção pelo sistema, qual seja, a 1.º de março de A Multitec Comércio e Serviços Eletrônicos Ltda. apresentou recurso administrativo, mas o pleito formulado foi indeferido. QUESTÃO: Ante a situação hipotética apresentada e na condição de procurador da Multitec Comércio e Serviços Eletrônicos Ltda., proponha a ação judicial que entender cabível para obstar ato da fazenda pública no sentido de constituir e (ou) cobrar eventual crédito tributário pela aplicação da legislação tributária geral, abordando todos os aspectos de direito material e processual pertinentes. PROBLEMA 74 Seu cliente é diretor de uma indústria de alimentos enlatados cuja receita mensal é de aproximadamente 950 mil reais. Ele relata que aproximadamente 5% de sua produção, correspondentes a 50 mil reais, não são postos à venda no mercado porque as latas ou os rótulos contêm defeitos estéticos que os tornam - 19

20 inaceitáveis pelo consumidor. Em conseqüência disso, essa parte da produção não comercializada é destinada a instituições fi lantrópicas. Todavia, apesar do caráter social da saída dos produtos, o fi sco estadual tem, mês a mês, cobrado o ICMS sobre tal parcela da produção, sob a alegação de que a saída do produto confi gura fato gerador daquele tributo e, assim sendo, gera-se a obrigação tributária. Inconformado, seu cliente pede-lhe que produza uma peça inicial de medida judicial a ser proposta, destinada a evitar, liminarmente, que o fi sco estadual continue a lançar, contra a indústria, o crédito relativo à produção doada. No mérito, ele solicita que você requeira ao juiz a improcedência dos créditos já constituídos e a devolução dos valores não prescritos. QUESTÃO: Com base nessa situação hipotética, redija uma petição inicial completa que atenda aos interesses desse cliente. PROBLEMA 75 Suponha que a União tenha editado, em 31 de dezembro de 2007, uma lei complementar que novamente instituiu a contribuição provisória sobre movimentação fi nanceira (CPMF) destinando parte dos recursos arrecadados à saúde e parte para às despesas comuns da União. Suponha, também, que o referido diploma legal tenha previsto que as movimentações de pessoas físicas ou jurídicas que excedam, no mês, o valor de R$ ,00 fi quem isentas da contribuição. Suponha, ainda, que a empresa Pague Pouco Ltda., que fatura mensalmente R$ ,00, discorde da cobrança e procure um advogado para pleitear judicialmente não apenas o direito de a empresa não pagar a contribuição, mas, também, de recuperar todo o valor debitado a título de CPMF, em torno de R$ 1.200,00, desde janeiro de 2008 até hoje. QUESTÃO: Diante dessa situação hipotética, na qualidade de advogado(a) da empresa, elabore a peça adequada aos fi ns almejados pela empresa, de forma completa e fundamentada. PROBLEMA 76 Em determinado município, foi publicada, em julho de 2006, uma lei que isentava de IPTU os portadores de difi culdade de locomoção decorrente de defi ciência nos membros inferiores (in verbis). Após ser notifi cado, em janeiro de 2007, para pagar o IPTU de 2007, Aderaldo, portador de cegueira congênita, ajuizou ação contra o município, na qual pedia que fosse declarada a inexistência da relação jurídico-tributária referente ao IPTU, com a desconstituição daquele lançamento tributário. Na ação, Aderaldo alegou que, por analogia, enquadrava-se na mesma categoria dos portadores de difi culdade de locomoção citados na mencionada lei, uma vez que, segundo ele, os cegos também têm difi culdade de se locomover, muitas vezes, maior do que a dos defi cientes motores. Aderaldo aproveitou a ação, também, para pedir o direito de não pagar a contribuição de iluminação pública, que é cobrada juntamente com as contas de energia elétrica. Apresentou como razões para tal pedido: a) que as notifi cações de pagamento que tem recebido não foram expedidas pela prefeitura, como exigiria o Código Tributário Nacional; b) que, no seu caso, não ocorreria o fato gerador da obrigação tributária, visto que, sendo ele cego e sendo o fato gerador de tal tributo uma situação de fato, aplicar-seia, no caso, a regra do caput e a do inciso I do art. 116 do CTN, que rezam: Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I tratando-se de situação de fato, desde o momento em que se verifi quem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;. Conforme argumentação apresentada por Aderaldo, a defi nição do fato gerador da iluminação pública exige que o contribuinte se enquadre no conceito de receptador dessa iluminação, o que não ocorreria com ele. QUESTÃO: Na qualidade de advogado da prefeitura e considerando a situação hipotética acima, redija uma contestação à ação proposta por Aderaldo. PROBLEMA 77 Adão Alves e Joana Lima, co-proprietários de certo imóvel, ao receberem carnê para pagamento parcelado do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU), foram surpreendidos com a cobrança de taxa de remoção de lixo, tributo regularmente instituído pelo município do Vale Verde, onde se localiza o bem imóvel. Ocorre que Adão Alves e Joana Lima consideram a cobrança da mencionada - 20

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