OBPI BANCO NÃO EXIGE PENHORADA CASA NEM DE BENS PARA DAR GARANTIA
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- Amanda Cármen Delgado
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1 MEDIDAS DE COAÇÃO BANCO NÃO EXIGE PENHORADA CASA NEM DE BENS PARA DAR GARANTIA Bruno de Carvalho entregou documento bancário que serviu para garantir a caução de7omileuros que foi imposta TRIBUNAL Juiz do Barreiro aceita pretensão de ex-presidente do Sporting. Mustafá não paga, nem explica porque não o faz INSTRUÇÃO O Arguidos pedem mais prazo, enquanto Bruno de Carvalho recorre aos insultos. Fase anterior ao julgamento será feita pelo mesmo magistrado TÂNIA LARANJO/HENRIQUE MACHADO enviou para o Tribunal do Barreiro uma declaração dando conta de OBPI que aceita prestar a caução de 70 mil euros em favor de Bruno de Carvalho, sem que sejaprestada qualquer garantia bancária do ex-presidente do Sporting. O tribunal aceitou a pretensão do banco e Bruno não é obrigado a entregar os 70 mil euros em dinheiro. Certo é que, para o BPI aceitar tal pedido, significa que
2 EXPULSÃO Hoje, PROCESSO PENDENTE na AG do Sporting, com início às 14h30, no Pavilhão João Rocha, discute-se a suspensão de Bruno de Carvalho e dos restantes membros da sua direção. Bruno tem ainda pendente um outro processo que o poderá levar à expulsão. Está ainda nafasedeouvirtestemunhas. PROCURADORA ESPERA PERÍCIAS Cândida Vilar ainda poderá juntar mais provas nesta fase de instrução. A procuradora aguarda pelas perícias aos telemóveis de Bruno de Carvalho e de Mustafá. Foram apreendidos dias antes de ser deduzida a acusação e os resultados das perícias poderão ser agregados a qualquer momento. o ex-presidente do Sporting tem dinheiro ou bens que suportem o risco bancário. Quem também tem de prestar uma caução de 70 mil euros é Nuno Mendes, conhecido por Mustafá, o que ainda não aconteceu. O chefe da Juve Leo não responde à ordem do juiz, nem justifica a falta de resposta. Poderá ver a sua medida de coação ser alterada a qualquer momento. Está com apresentações diárias, tal como Bruno. Segundo o CM apurou, a questão de Mustafápoderá já ser decidida em sede da Relação de Lisboa. O Ministério Público recorreu da decisão de libertação, tanto mais que há indícios de tráfico de droga. Trata- se de um crime suficiente para a aplicação da prisão preventiva, o que a procuradora Cândida Vilar quer que se aplique. Certo também é que oprocesso do ataque a Alcochete vai avançar para instrução. O pedido foi feito por Bruno de Carvalho - que decidiu avançar para os insultos pessoais (ver página ao lado) a todos os envolvidos - e abrange todos os arguidos. Também o pedido de prorrogação de prazo para ser aberta a instrução beneficia todos os réus. Foi feito por um dos arguidos, que requereu mais dez dias para analisar o processo, o que fará com que a instrução só deva ser declarada aberta em janeiro. A 'confirmação' de que o caso vai ou não a julgamento vai acontecer no Tribunal do Barreiro. Bruno de Carvalho não quer aquele tribunal, mas a decisão é de Carlos Delca que diz ser competente neste caso. JULGAMENTO QUER JÚRI BRUNO VEM JÁ REQUERER QUE EM FASE DE JULGAMENTO 0 PROCESSO SEJA APRECIADO POR UM TRIBUNAL ALÉM DOS JUÍZES, SÃO ESCOLHIDOS DE JÚRI. 'ANÓNIMOS'.
3 ACUSAÇÃO FALA EM 4441 CRIMES PARA 44 ARGUIDOS? São 44 acusados da invasão à Academia de Alcochete, a 15 de maio. No total são 4441 crimes de sequestro, ofensas à integridade física qualificada, ameaça agravada (classificados como terrorismo) detenção de arma proibida, dano de, violência, entre outros. Bruno de Carvalho e Bruno Jacinto respondem por 97 crimes e o chefe da Juventude Leonina por 98 - tráfico de droga. ADVOGADO DISTRIBUI INSULTOS POR TODOS JORGE JESUS O Goza com ex- treinador do clube PORMENORES Tribunal Central Bruno queria que a instrução i fosse no Tribunal Central, em i Lisboa. Mas o juiz de instrução \ do Barreiro entende que écomi petenteeé naquele tribunal que I o processo vai continuar. Cândida Vilar na instrução I A procuradora Cândida Vilar dei verá ser a representante do Mii nistério Público na fase de ms I trução. A magistrada conhece! o processo e deverá ser ela que i Competência o vai defender. da PJ i 0 ex-presidente do Sporting i alega que a GNR não tinha com- petência para a investigar o \ caso, por haver suspeitas de i terrorismo. Devia ter sido a PJ. Nuno Saraiva i Nuno Saraiva, ex-chefe da co-! municação de Bruno, foi arrolai do como sua testemunha de dei fesa no processo. José Preto distribui insultos no requerimento de abertura de instrução Q É um texto mais do que truculento. A peça processual assinada por José Preto - o advogado de Bruno de Carvalho - em que se pretende contestar a acusação do Ministério Público, tem várias partes com laivos de má educação. José Preto chama à ignorante procuradora Cândida Vilar, diz que Jorge Jesus não consegue juntar várias sílabas, questiona a legitimidade do juiz em decidir. A comunicação social é tratada de "bordel", os comentadores televisivos são "atrasados mentais". É esta a resposta de Bruno de Carvalho à acusação do Minis tério Público. São-lhe imputa dos 97 crimes, todos eles agra vados nas penas mínimas e má ximas por se integrarem num ato terrorista. Mas Bruno diz que não e garante que a acusação de terrorismo não é séria. Explica que não só não existem indícios de autoria moral, como a investigação optou por não investigar factos que poderiam ilibá-10. Sobre Jorge Jesus diz que tem de ser novamente ouvido na instrução e goza com uma entrevista dada pelo treinador ao 'Record', em que o cx- - treinador dizia que Bruno tinha mentido ao acusá-lo de ter mudado a hora do treino. "Não damos de barato que Jesus tenha conseguido dizer tanta sílaba tão de seguida e tão a direito", escreve ainda José Preto no mesmo requerimento.
4 MANDOU A DIZER QUE NAO IA? Bruno de Carvalho foi notificado por , pelo Sporting, de que podia ir à Assembleia Geral e respondeu que não ia. A decisão do ex-presidente dos verdese -brancos não é vinculativa e poderá sempre mudar de opinião, até às 20h00. No entanto, Bruno já fez saber que outra pessoa - que poderá ser a sua irmã - irá ler uma declaração em seu nome. A direção do Sporting autorizou o ex- dirigente a usufruir de 15 minutos, de "tempo de antena", para se defender das acusações. Deverão ser usados para reforçar a tese da cabala.
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