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1 1 Resumo A eficiência energética na integração da iluminação natural e artificial Patricia S. Fernandes contato@patriciafernandes.com.br Pós-Graduação em Iluminação e Design de Interiores Instituto de Pós-Graduação e Graduação IPOG São Paulo, SP, 16 de junho de 2014 A relação entre luz e espaço determina a nossa percepção visual do que nos cerca e na maneira que o sentimos também. Levantando a questão sobre o entendimento do ato de ver, procuramos mostrar como a luz pode alterar a percepção do espaço, revelar os contornos, alterar limites, cores e texturas das superfícies. Inicialmente, a preferência humana está relacionada ao conforto luminoso não somente visual, mas também ao fisiológico, o nosso ciclo circadiano. O presente artigo tem por objeto a integração da luz natural e artificial na contribuição para a eficiência energética. Através de revisões bibliográficas, apoiadas em referencial teórico, foi apresentada uma breve reflexão sobre a contribuição da iluminação na racionalização energética. Concluiu-se que o uso da luz natural além de proporcionar níveis de iluminação adequados para as atividades humanas também reduz a necessidade do uso da luz artificial, que em conjunto com um controle de sistemas de iluminação eficiente, interfere nos ganhos térmicos da edificaçāo e no consumo de energia. Palavras chave: Iluminação natural. Iluminação artificial. Eficiência energética. Percepção do espaço. 1. Introdução A luz é fundamental enquanto elemento arquitetônico, uma vez que a percepção do espaço edificado é dependente da relação que a mesma estabelece entre a estrutura, o espaço e as suas características: Uma vez que a arquitetura trabalha com formas, a percepção destas formas será revelada pela luz, da mesma maneira que a arquitetura será capaz de nos revelar a luz, esculpindo-a. A relação entre cada parte no todo é importante para informar à nossa percepção a construção visual do lugar, estabelecendo relações entre a luz e os elementos arquitetônicos envolvidos. Planos diferenciados, ondulações, depressões, relevos, texturas e materiais resultam em superfícies que se acentuam e se diferenciam através de gradientes de luminosidade (TRAPANO; BASTOS, 2006 p.68). A influência da luz na vida do homem sempre se fez presente e ao longo da história vem sendo utilizada em vários contextos. A luz para nós é vida, esperança, caminho, energia, alegria, calor. É ciclo, é símbolo da passagem do tempo, percepção do dia e noite. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

2 2 O desejo mais íntimo do homem sempre foi manipular essa luz que tanto o fascinou. Foi através da arquitetura que ele o conseguiu, criando artifícios para alterá-la de acordo com suas intenções e necessidades. A percepção do espaço arquitetônico depende da relação que se estabelece entre a estrutura, o espaço, suas características físicas e materiais e a luz. Como enaltece Louis Khan(2008, p. 22), a luz é considerada uma das razões de ser da arquitetura, senão a principal. A iluminação tem capacidade de interferir no bem estar e conforto dos usuários, afetando o comportamento, produtividade e estado emocional. Por isso, tem sido objeto de preocupação entre arquitetos e lighting designers. Um ambiente poderá ter maior conforto luminoso e qualidade ambiental através do uso da iluminação natural, mas não necessariamente maior eficiência energética. Isto dependerá do bom uso dos controles e da integração da iluminação artificial que poderá contribuir para um maior conforto luminoso, equilíbrio de contrastes e redução de ofuscamento, obtendo-se assim, um ambiente favorável a um uso mais efetivo da luz natural e consequente economia energética. A integração da iluminação artificial com a iluminação natural é de suma importância no projeto arquitetônico para que haja um bom aproveitamento energético da edificação. Quanto mais se tira partido da iluminação natural, mais eficiente esse projeto será. 2. Eficiência Energética Hoje em dia, a arquitetura também deve ser vista como um elemento que precisa ter eficiência energética. A eficiência energética pode ser entendida como a obtenção de um serviço com baixo dispêndio de energia. Portanto, um edifício é mais eficiente energeticamente que outro quando proporciona as mesmas condições ambientais com menor consumo de energia. Hoje em dia a preocupação com a economia de energia elétrica em edifícios é grande. Além de campanhas contra o desperdício, surgem cada vez mais equipamentos de baixo consumo e maior eficiência energética. Portanto, o triângulo conceitual de Vitrúvio pode ser acrescido de mais um vértice, o da eficiência energética. Figura 1 Triângulo conceitual clássico de Vitrúvio Fonte: Lamberts,1997 ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

3 3 Entretanto, além da utilização destes recursos tecnológicos, é de suma importância a elaboração de projetos que incluam estudos sobre o comportamento energético do edifício para melhorar a eficiência da arquitetura. Segundo Lamberts Se os arquitetos e engenheiros tivessem mais conhecimento sobre a eficiência energética na arquitetura, ao nível do projeto ou da especificação de materiais e equipamentos, estes valores poderiam ser reduzidos. Além de evitar a necessidade de maior produção de eletricidade no país, isto retornaria em benefícios dos usuários como economia nos custos da obra e no consumo de energia (LAMBERTS, 1997). A eficiência energética não gira em torno apenas da utilização racional da energia, mas também de edifícios que sejam projetados de forma a aproveitar e reaproveitar melhor os recursos naturais como a iluminação e a ventilação natural, reaproveitamento da água das chuvas, aquecimento solar, entre outras alternativas que deixam o edifício eficiente e diminuem a necessidade de utilização de energia elétrica. Para o aumento da eficiência energética são necessários investimentos para a substituição dos conjuntos lâmpadas-reatores-luminárias por outros mais eficientes, substituição ou introdução de dispositivos de gerenciamento, operação e controle eficientes e adequados, sendo que estes investimentos têm retorno garantido. A eficiência energética e as energias renováveis são os dois pilares da política energética sustentável e as duas, em conjunto, ajudam na redução do impacto ambiental. 3. Uso da energia nas edificações A avaliação do desempenho energético de uma edificação é importante desde o seu projeto, construção, funcionamento, durante toda a sua existência. Para analisar o uso de energia em uma edificação verificamos o seu tamanho, que pode ser medido em área ou número de usuários. Depois, o número de horas de uso semana e mensal de sistemas de iluminação, aquecimento e resfriamento. Os dois últimos, influenciam expressivamente a intensidade de uso de energia de uma edificação. Um bom projeto aliado a uma boa manutenção e práticas adequadas de operação pode resultar em um baixo consumo de energia na edificação. Em ambientes urbanos, é comum o efeito da ilha de calor, que acarreta maior consumo de energia elétrica das edificações localizadas nestas áreas por necessitar de um sistema de ar condicionado que compense, internamente, os efeitos provocados pela ilha de calor no ambiente externo. O uso de materiais mais apropriados, o aumento das áreas verdes e da ocupação apropriada à paisagem natural, adaptando as edificações às condições específicas do clima da cidade são algumas técnicas utilizadas com a finalidade de redução do consumo de energia e de ganhos solares. A energia elétrica consumida pelos sistemas artificiais de iluminação é, geralmente, a maior componente do uso de energia total em uma edificação, em edifícios climatizados. O calor gerado pelas lâmpadas pode contribuir para o ganho de calor aumentando a carga dos ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

4 4 sistemas de resfriamento de ar. Ambientes com níveis extremamente altos de iluminação podem requerer sistemas de resfriamento de ar aumentando assim o uso de energia na mesma. Um simples rearranjo na disposição de lâmpadas e interruptores pode levar a uma economia de energia. Um bom projeto de iluminação deve considerar as necessidades dos usuários, as variações nos níveis de iluminação requerida, a integração da luz natural com a artificial e o controle adequado do sistema de iluminação. Sistemas de controle de iluminação mais sofisticados podem utilizar fotocélulas para desligar ou dimerizar lâmpadas quando existir iluminação natural, além de sensores de presença (BAIRD; DONN; BRANDER; AUN, 1984). A utilização da luz natural como fonte de luz interna reduz o consumo das fontes artificiais. Além da economia de energia a iluminação natural nos espaços internos inclui aspectos positivos, que incluem visão e contato com o exterior, benefícios psicológicos e fisiológicos aos usuários e qualidade da luz. 4. Sistemas de iluminação A quantidade de luz desejada e necessária para qualquer instalação depende da tarefa a ser executada. Uma boa visão é o requisito fundamental para garantir o desempenho seguro de qualquer tarefa. O grau de habilidade requerida, a minuciosidade do detalhe a ser observado, a cor, e a refletividade da tarefa, assim como o entorno, afetam as necessidades de iluminância, que produzirão as condições de visibilidade máxima. O objetivo de sistemas de iluminação é proporcionar um ambiente visual adequado que forneça a luz mínima necessária à realização de tarefas visuais executadas por ocupantes de postos de trabalho, ou seja, a luz deve ser fornecida e direcionada à superfície de trabalho para que os ocupantes do posto de trabalho consigam desenvolver suas atividades. Esta iluminação deve atender às exigências do usuário apenas nos momentos em que se realiza a tarefa visual, normalmente determinada pelo período de ocupação do ambiente construído. Para que se atinja este objetivo é necessário o uso correto da luz, através da otimização dos níveis de iluminação, do índice de reprodução de cor e da temperatura de cor da fonte de luz, das taxas de luminâncias e contrastes. A luz determina o caráter do espaço e a sua relação com os elementos que o compõem. Entretanto, um ambiente com altos níveis de iluminância não está necessariamente bem iluminado. O ofuscamento é uma importante causa de desconforto mesmo em ambientes com níveis recomendados pela norma (VIANA JÚNIOR; BRACARENSE; JOTA; ASSIS, 2002). A luz deve ser planejada para não criar sombras, ofuscamento ou reflexos indesejáveis. Além disso, a luz do entorno deve permitir um descanso visual nos momentos de pausa. As tarefas visuais podem ser classificadas de acordo com certas características comuns, conforme a NBR 5413 Iluminância de Interiores, que estabelece os valores de iluminâncias médias em serviço para iluminação artificial de interiores onde se realizam atividades específicas. Esta norma permite flexibilidade na determinação dos níveis de iluminação, sendo considerada a idade do observador, pois pessoas idosas necessitam de mais luz para ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

5 5 desenvolver uma atividade; acuidade do desempenho visual e a refletância da tarefa com seu entorno, por produzir contraste e em muitos casos causar desconforto visual. Abaixo, na tabela, percebemos que a norma brasileira ABNT-NBR 5413, nos locais de trabalho, recomenda de 200 a 600 lux, aconselhando-se usar iluminação localizada de até 2000lux, quando houver necessidade. TIPO ILUMINAÇÃO GERAL PARA LOCAIS DE POUCO USO ILUMINAMENTO RECOMENDADO APLICAÇÃO Iluminância mínima em corredores e almoxarifados, zonas de estacionamento Escadas, corredores, banheiros, circulação,depósitos e almoxarifados. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

6 6 ILUMINAÇÃO GERAL EM LOCAIS DE TRABALHO ILUMINAÇÃO LOCALIZADA Tabela 1 Iluminâncias recomendadas Fonte: ABNT/NBR 5413 Iluminação mínima de serviço. Fábricas com maquinaria pesada. Iluminação geral de escritórios, hospitais e restaurantes. Trabalhos manuais médios.oficinas em geral.montagem de automóveis. Indústria de confecções. Leitura ocasional e arquivo.sala de primeiros socorros. Trabalhos manuais precisos. Montagem de peças pequenas, instrumentos de precisão e componentes eletrônicos. Trabalho com revisão e desenhos detalhados. Trabalhos minuciosos e muito detalhados. Manipulação de peças pequenas.trabalho de relojoaria. 4.1 Fontes de luz São lâmpadas com suas características térmicas específicas, além de cor, partida, operação, estilos e aplicações. As mais utilizadas em ambiente de trabalho são as fluorescentes e o Led, este, com alto índice de eficiência energética Intensidade luminosa, iluminância e luminância a) Intensidade Luminosa: Quantidade de luz que uma fonte emite e que vai a uma determinada direção. (Candela/Cd) b) Iluminância: Quantidade de luz que incide em um determinado ponto. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

7 7 O fluxo luminoso não é uniforme. A iluminância não será a mesma em todos os pontos. (lux). Medida através de luxímetro. Não é visível. c) Luminância: Quantidade de luz refletida numa determinada área, em uma certa direção. (L) É o brilho da lâmpada. É Visível. Figura 2 O que percebemos da luz Fonte: Lumincenter Temperatura de cor e índice de reprodução de cor A temperatura de cor, medida em graus Kelvin (K), se refere ao aspecto da aparência da tonalidade da cor da luz. Lâmpadas de diferentes temperaturas de cor têm diferentes distribuições espectrais. A temperatura de cor de Lâmpada até 3500K indica cor quente. Acima de 3500 até 4500K indica cor neutra e acima disto, cor fria indo para o tom azulado. A escolha do tipo de lâmpada adequada é fundamental para proporcionar um ambiente ideal à realização de tarefas e influenciar positivamente no ânimo dos usuários das edificações. Já o índice de reprodução de cor, Ra, determina a máxima fidelidade à cor exposta sob efeito da iluminação artificial. Um Ra de 100 é o ideal, mas acima de 80 já é satisfatório. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

8 8 Figura 3 Tabela temperatura de cor Fonte: Google Equipamentos auxiliares Para que as fontes de iluminação funcionem de forma adequada e segura, é necessário o uso de equipamentos auxiliares que contribuem para a performance e durabilidade dessas fontes. a) Reatores: Controla a corrente que passa por uma lâmpada de descarga. Podem ser eletrônicos ou eletromagnéticos, com alto fator de potência ou baixo fator de potência, convencionais com starter ou partida rápida. Utilizado nas Fluorescentes e as de descarga. b) Transformadores: Reduz a tensão de alimentação do local para 12v, atendendo as lâmpadas halógenas de baixa tensão. c) Driver: Fonte que alimenta os Leds. Similares aos reatores, porém projetados para garantir o máximo desempenho e durabilidades dos leds que precisam de corrente elétrica circulando por ele o tempo todo. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

9 Luminárias O uso adequado de uma luminária vai depender da necessidade de cada projeto, bem como da fonte a ser utilizada. Para cada luminária, há uma fonte adequada. Assim como também seu nível de refletância. 4.2 Iluminação e refletância Uma superfície pode absorver ou refletir mais ou menos a radiação incidente, dependendo de sua cor e textura. Uma superfície branca, por exemplo, reflete aproximadamente 85% da luz incidente; uma cor clara, 50%; uma cor média 30% a 50%; e uma cor escura, menos de 10%, (HOPKINSONS, 1975). Essa quantidade pode variar se a superfície for lisa e polida ou áspera e fosca. Assim, é relevante o estudo das refletâncias das cores em diversos tipos de superfícies para que se conheça e se determine o padrão de iluminação dos ambientes. 4.3 Método de iluminação A escolha do método de iluminação a ser utilizado é determinada pela análise do ambiente a ser iluminado e da tarefa a ser executada. Em relação à concentração de luz necessária para a realização de determinada tarefa, podemos classificar em: a) Iluminação geral: propicia uniformidade de iluminância na superfície de trabalho. As luminárias são distribuídas regularmente no teto e a iluminância média deve ser igual à exigida para a tarefa. b) Iluminação localizada: obtida através de uma concentração maior de luminárias em determinadas posições de trabalho onde se exige uma iluminância suficientemente elevada. c) Iluminação complementar: utilizada nos casos em que é necessária uma maior iluminância em um campo de trabalho específico devido à precisão necessária para se realizar a tarefa, complementando a iluminação geral. 4.4 Integração da luz artificial e natural A luz natural é grande aliada na obtenção da eficiência energética. A incidência solar traz um ganho energético, mas o seu excesso pode causar desconforto visual e térmico. Áreas envidraçadas, como janelas, por exemplo, só serão eficientes até a profundidade de duas vezes a altura da janela acima do plano de trabalho. O uso de vidros duplos e automatização de persianas, por exemplo, melhoram esse desconforto. Dependendo do tipo de edificação, o uso de iluminação artificial se faz necessário, então fazendo um bom uso dos recursos disponíveis, ainda pode-se obter o controle energético. As luminárias elétricas podem fornecer luz focada sob o plano de trabalho quando necessário, ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

10 10 enquanto a luz diurna faz a iluminação geral, por exemplo. O controle da luz artificial pode ser manual ou automatizado. Devem ser reguladas com dimmers em resposta aos sinais emitidos pelos controles da iluminação natural. Apenas quando se tem o controle da iluminação artificial, a economia é gerada. Para um projeto adequado de circuitos elétricos e para que funcionem de maneira adequada, os sistemas de controle devem ser projetados e instalados por especialistas na área, antes da ocupação da edificação. Nesses sistemas também, é possível integrar sensores de presença e permanência, bem como acionamento de persianas, o que gera economia de energia e conforto visual. Figura 4 Iluminação artificial em espaços fechados Fonte: Lamberts, Luz natural A utilização da iluminação natural deve ser avaliada na concepção inicial do projeto e deve levar em conta a variação diária e sazonal da luz para fornecer iluminação adequada por maior tempo e menor carga térmica possível. Uma abertura de grandes dimensões pode causar uma entrada excessiva de luz, dependendo da orientação, resultando em uma carga térmica indesejável, dependendo da região e da época do ano. Pequenas aberturas, ao contrário, necessitam de iluminação auxiliar. O conhecimento da quantidade de luz que será admitida através da edificação pode auxiliar na tomada de decisões e mudanças de projeto. O conhecimento da distribuição espacial da iluminação natural dentro de um ambiente auxilia no projeto luminotécnico. 5.1 Iluminação natural e projeto luminotécnico Dentre as variáveis que interferem no projeto de iluminação natural, podemos citar: a) Condicionantes locais: clima, orientação, época do ano, hora do dia. b) Influência do entorno natural ou edificado. c) Forma, tamanho e localização das janelas. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

11 11 d) Materiais do piso, paredes e teto. e) Dimensões dos compartimentos. A utilização da luz natural no ambiente construído muitas vezes é negligenciado pelos projetistas no momento de concepção do projeto. Geralmente, estuda-se a orientação do terreno para implantar o edifício de forma a posicionar determinados cômodos numa posição mais ou menos privilegiada em relação à posição do sol, porém, na maioria das vezes negligencia-se a utilidade da luz natural, seja ela proveniente da luz direta do sol ou da luz solar refletida na abóbada celeste, no estudo de iluminação do ambiente projetado. Assim, em grande parte dos projetos a iluminação é artificial, mesmo durante o dia, aumentando os custos com o consumo de energia e desperdiçando uma fonte gratuita que poderia proporcionar luz abundante, de boa qualidade, além de melhor conforto ambiental (LIMA, 2002). 6. Conclusāo A luz atua como um verdadeiro modelador do espaço,que se assume como matéria visível, sólido, palpável, capaz de tencionar o espaço. A luz natural é um material único, pode ser trabalhado, moldado, esculpido como qualquer outro, mas tem características que nenhum outro tem, a luz revela. Cabe ao arquiteto trabalhar o projeto da melhor forma, para que se aproveite desse benefício simples e tão disponível. Ele tem as ferramentas indispensáveis ao controle da luz, só é necessária a consciência da sua existência como material moldável. Construir espaços e formas arquitetônicas é também construir luz, é pensar a luz como um elemento que poderá participar e influenciar no processo arquitetônico. A criação da luz artificial foi uma consequência da necessidade de uma luz que substituísse a luz do sol, quando no seu ciclo diário desaparece dando lugar à noite. A luz e a sombra, quando bem conjugadas, revelam a riqueza dos espaços arquitetônicos, relacionam o interior com o exterior e criam a ilusão de um espaço leve, através das modificações óticas propiciadas. Em suma, a luz é parte integrante da obra e interfere, intencionalmente, na experiência estético-sensorial dos fiéis. O sol é fonte de energia renovável, o aproveitamento desta energia tanto como fonte de calor, quanto de luz, é uma das alternativas energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios da eficiência energética. A energia solar é abundante e permanente, renovável a cada dia, não polui e nem prejudica o ecossistema. Solução ideal, inclusive para áreas afastadas e ainda não eletrificadas, por exemplo. Todo e qualquer tipo de tecnologia para gerar energia agride o ecossistema em algum nível. Dentre os efeitos causados por usinas hidroelétricas podemos destacar a transformação de rios em lagos; alagamento de grandes áreas; comprometimento da flora e fauna da região; submersão de sítios arqueológicos ou de interesse histórico e paisagístico; afeta o ciclo de reprodução dos peixes e remanejamento de populações. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

12 12 Portanto, integrar a iluminação artificial com a natural, reduz de forma significante esses impactos. A luz artificial é importante e essencial nas edificações, mas o uso adequado e essa integração, são primordiais para um edifício ser energeticamente eficiente. O arquiteto e o engenheiro deve elaborar seus projetos com mais acuidade, levando em conta todos os fatores que são determinantes para a eficiência energética de uma edificação. Como, por exemplo, utilização de ventilação natural e cruzada, uso de captação solar e de água, de energias renováveis, adaptar o edifício ao seu entorno, fazer uso da arquitetura bioclimática, conciliando as construções ao clima e características locais. Fazer uso, pricipalmente, de sistemas de controle de luz, para garantir a economia de energia e evitar os disperdícios. Usar materiais adequados e isolantes na construção para evitar a radiação solar excessiva e o ganho térmico nas edificações, fazendo com que sistemas de refrigeração trabalhem mais e com isso, ocorra maior dispêndio de energia. A ventilação natural pode proporcionar conforto térmico no verão e resfriar os espaços internos dos edifícios. Com a ventilação também é propiciada a renovação do ar e dos ambientes, provocando dissipação do calor e a desconcentração de vapores, fumaças e poluentes. Dessa forma, as condições de ventilação do ambiente interno, têm influência direta na saúde, conforto e bem estar dos ocupantes. Lembrando também, que um projeto de iluminação inadequando pode causar desconforto aos usuários, como fadiga visual, redução de produtividade e ofuscamento. A iluminação tem um papel tão importante em um edifício, que deveria ser considerada investimento e não custo. Acredita-se então, que a eficiência energética se dará pela utilização racional de um projeto que contemple os direcionamentos de recursos hídricos, energias renováveis, retrofiting de sistemas quando necessário, assim como o emprego de técnicas de automação predial. 7. Referência bibliográfica ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5413: iluminância de interiores. Rio de Janeiro, SOUZA, Anádia Patricia A. Uso de energia em edifícios. Dissertação Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Tecnologia do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais, BAIRD, George; DONN, Michael R.; BRANDER, William D. S.; AUN, Chan Seong. Energy Performance of Buildings. Energy Research Group School of Architecture Victoria University. Wellington, New Zealand: CRC Press, Inc Boca Raton Florida, 1984, printed in the United States. 202 p. KHAN, Louis - Between silence and light. Spirit in the architecture of Louis I. Kahn. Londres: Shambhala, 2008, p. 22. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

13 13 KEELER, Marian. Fundamentos de projetos de edificações sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; O. R. PEREIRA, Fernando. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW, LIMA, Thaís Borges Sanches. A simulação computacional auxiliando no aproveitamento da luz natural e na economia de energia. In: NUTAU 2002, 10p. TRAPANO, Patrizia Di e BASTOS, Leopoldo E. Gonçalves. Luz, Espaço e Forma. Revista Lume Arquitetura, Edição 22. Outubro / Novembro VIANA JÚNIOR, Gentil Félix; BRACARENSE, Mirna Suely dos Santos; JOTA, Patrícia Romeiro da Silva; ASSIS, Eleonora Sad. Avaliação do desempenho luminoso do edifício administrativo do CEFET-MG. In: NUTAU 2002, 9p. ISSN Revista Especialize On-line IPOG - Goiânia - 8ª Edição nº 009 Vol.01/2014

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