A LEITURA POLÍTICA DE O CAPITAL APRESENTADA POR RANIERO PANZIERI NOS QUADERNI ROSSI ( ).

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1 A LEITURA POLÍTICA DE O CAPITAL APRESENTADA POR RANIERO PANZIERI NOS QUADERNI ROSSI ( ). João Alberto da Costa Pinto 1 Apresento nesta comunicação uma breve reconstituição historiográfica da trajetória e intervenção intelectual de Raniero Panzieri ( ) nas páginas da revista italiana Quaderni Rossi, primeira expressão institucional do marxismo dissidente operaísta. Para descrever a proposta teórico-política do marxismo de Panzieri desenvolvo uma sumária análise de dois dos seus mais importantes textos teóricos, seminais na organização e caracterização ideológica do movimento operaísta italiano. Com eles o autor dialogou criticamente com as diretrizes teóricas e políticas da tradição leninista italiana que lhe era coetânea resgatando outras perspectivas de análise junto à obra de Marx (enfatizadas especialmente na reinterpretação da Parte IV d O Capital A produção da mais-valia relativa ). Ao considerar que o capitalismo nas suas crises estruturais tem como marca fundamental a capacidade de recuperação por parte do capital das lutas sociais dos trabalhadores através da imposição do planejamento tecnológico como instrumento de controle da força de trabalho também estendido ao tecido social em geral, Raniero Panzieri organizava com a sua intervenção intelectual a ação política do movimento operaísta. Conjuntamente com as intervenções de Cornelius Castoriadis na revista Socialismo ou Barbárie (na França), as de Cyril Lionel Robert James e Raya Dunayevskaia com a Tendência Johnson-Forest (nos EUA), as de Guy Debord na revista Internacional Situacionista (na França), as de Alfredo Margarido e o grupo português exilado em França reunido em torno da revista Cadernos de Circunstância e as de João Bernardo junto ao coletivo Combate (em Portugal), o movimento operaísta de Raniero Panzieri nos Quaderni Rossi apresentou-se como um dos protagonistas fundamentais no quadro geral das práticas dissidentes do marxismo conselhista das décadas de 1960 e De 1946 a 1962 Raniero Panzieri teve trajetória política diretamente vinculada à esquerda do Partido Socialista Italiano (PSI). Foi o editor da revista Mondo Operaio (a principal revista teórica do PSI) e responsabilizou-se pela tradução para o italiano do livro II d O Capital de Karl Marx. Trabalhou como tradutor para a Editora Einaudi, destacando-se a sua tradução 1 Professor Associado na Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás (UFG). A apresentação desta comunicação conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG). joaoacpinto@yahoo.com.br

2 de uma antologia de escritos da Rosa Luxemburgo, além de organizar e traduzir coletâneas com escritos de Thorstein Veblen, Joseph Schumpeter, Wright Mills e Franz Fanon (FERRERO, 2006: 56-57). Em 1959, representando a esquerda do partido, foi eleito para o Comitê Central do PSI. Em 1960 organizou o coletivo que editaria a revista Quaderni Rossi (mantendo-se ainda vinculado ao PSI). O grupo envolvido com a revista se dedicou especialmente à pesquisa, praticando uma sociologia militante, mediante a renovada metodologia da inchiesta operaia ou inquérito (entrevista) com o trabalhador, que implicava em uma análise detalhada da organização do trabalho para uma imediata intervenção tática e política do intelectual na verbalização concreta das lutas dos trabalhadores. Em Junho de 1961 foi publicado o primeiro número da revista Quaderni Rossi. Panzieri publica nesse volume o ensaio: Sobre o uso capitalista das máquinas. A revista tinha como premissa geral aquela que foi uma das teses centrais do autonomismo italiano nas suas posteriores variáveis políticas: A classe operária não é uma vítima passiva, reativa, que apenas defende os seus interesses contra o ataque capitalista, ao contrário, o seu poder ativo que tem como meta final derrubar o capitalismo está fundamentado no seu poder de iniciar a luta anticapitalista e forçar o capital a se reorganizar e desenvolver (CLEAVER, 1981: 67). Isto é, o desenvolvimento capitalista da mais-valia é sempre uma reação produtivo-tecnológica ao confronto com os trabalhadores, é na reação contra os trabalhadores no interior da produção que o capitalismo avança e se reorganiza como sistema produtivo. Para tanto, a revista obrigouse a investigar a composição de classe e a organização da classe operária italiana para entender o novo momento produtivo em fábricas como as da Fiat. Estudar a composição social da classe operária e as suas práticas institucionais de auto-organização foi um dos aspectos centrais dos trabalhos apresentados na revista. Com esse propósito, além dos textos de Panzieri destacaramse as pesquisas de Romano Alquati. Os Quaderni Rossi são editados de 1961 a 1966, com uma edição anual (foram editados seis números). A revista tinha um formato que se tornou marca emblemática: sempre de capa vermelha o texto do primeiro artigo já começava na capa e o sumário do volume fechava a quarta-capa. Eram edições de volume extenso, com centenas de páginas. As edições Feltrinelli reeditaram nos anos 1990 os seis volumes em edição fac-símile.

3 Em março de 1962 Panzieri presidiu em Torino uma série de leituras coletivas d O Capital de Marx que reuniu cerca de cinquenta intelectuais do PSI e do Partido Comunista Italiano (PCI), além de sindicalistas da Confederazione Generale Italiana del Lavoro (CGIL) e da Unione Italiana del Lavoro (UIL) (FERRERO, 2006: 71). Publica na edição de 1964 dos Quaderni Rossi um dos seus ensaios mais importantes: Mais-valia e planejamento: notas sobre a leitura d O Capital. Nesse texto, Panzieri analisou como a luta da classe operária autônoma supera as divisões do capital e o força a reorganizar a produção na fábrica e a ampliar seu planejamento a níveis mais elevados (CLEAVER, 1981: 67). Deriva-se dessa perspectiva a conclusão de que o único elemento não-planejável do capital é a classe operária ; A incorporação da autonomia da classe operária à teoria do desenvolvimento capitalista implicava uma nova maneira de compreender a análise da luta de classes na estrutura em evolução da divisão capitalista do trabalho (CLEAVER, 1981: 68). Nos debates sobre os significados históricos da URSS, especialmente após o relatório Kruchev de 1956, Panzieri definia a URSS como uma expressão institucional de Capitalismo de Estado. Estava em conexão direta com a argumentação do grupo francês Socialismo ou Barbárie e com as teses do livro de CLR James: Capitalismo de Estado e Revolução Mundial (1950). Nesse livro, James defende o reconhecimento da autonomia da classe operária em relação ao capital e às suas organizações oficiais: o partido e o sindicato. Ressalve-se que já havia leituras da obra de CLR James na Itália o livro The American Worker já tinha sido traduzido para o italiano por Danilo Montaldi (também um quadro intelectual do PSI). Raniero Panzieri morre muito jovem, em 4 de outubro de 1964, aos 43 anos, por causa de uma embolia cerebral. O processo de aceleração industrial da Itália no após Segunda Guerra Mundial reformulou o mapa social dos trabalhadores italianos, em menos de duas décadas a Itália passaria de um país agrícola a uma das grandes economias industriais do Ocidente. Em 1961 o número de empregados na indústria era superior ao do setor de serviços e agrícola. A rápida mudança produtiva ocorrida entre 1958 e 1963 foi acompanhada por um grande fluxo de imigrantes vindos do sul da Itália para o norte industrializado, mas o aumento da população urbana no Norte não foi acompanhado pelo aumento da infraestrutura pública das cidades, deixando essa nova população de imigrantes em precárias e insuficientes condições de saúde, educação, habitação, transporte (VINICIUS, 2009: ).

4 A década de 1950 foi de reestruturação produtiva nas principais empresas italianas. A autonomização e a implantação de mais linhas de montagem levaram a uma mudança da força de trabalho na fábrica. Os operários qualificados, que costumavam ser os mais ativos politicamente, diminuíram em número e ficaram mais isolados. Em contrapartida, o número de operários semi ou desqualificados, executando movimentos repetitivos na linha de produção, aumentou. O fluxo de imigrantes de procedência rural nos centros urbanos e nas fábricas do norte da Itália significava a introdução de um trabalhador com uma diferente subjetividade, com diferentes costumes e tradições em relação ao operariado que até então era majoritário. Esse novo operário via a fábrica como espaço-tempo que lhe negava a vida. Havia um repúdio aos ritmos e atividades requisitadas pela linha de produção taylorista. Desse conflito pelo controle da gestão nascem as greves selvagens em Turim, na Fiat em 1961, quando os (novos) trabalhadores em desobediência direta às centrais sindicais sofrem um massacre da polícia ao longo de três dias na Plaza Satuto, com mortes de trabalhadores. Em 1962, com os eventos da Piazza Statuto em Turim, os trabalhadores se rebelaram contra os sindicatos destruindo a sede da UIL. Nesses conflitos anunciou-se uma divisão no protocolo da organização do conselhismo italiano. Em 1962, originados dos Quaderni Rossi definiu-se o grupo formado por Toni Negri, Mario Tronti e Alberto Asor Rosa, que materializava a aliança entre o grupo dos chamados políticos ou entristas (provenientes do PCI, como Tronti) e o grupo dos sectários, ou selvagens (provenientes do PSI, como Negri), defendendo a tese de que chegara o momento de intervir diretamente nas lutas. Desta análise discordará Panzieri para o quem esse tipo de intervenção do intelectual no movimento operário era um ato politicamente prematuro, senão equivocado. Para Marx, medir a quantidade do trabalho abstrato implica em medir o tempo durante o qual ele é realizado, a quantidade de trabalho é medida pela sua duração. Temos várias medidas de tempo em unidades-padrão: minutos, horas, dias, semanas, etc. Mas a medida do trabalho abstrato não é mensurável pelo relógio ou pelo calendário, afirma-nos Harry CLEAVER que na realização do trabalho abstrato, o tempo de trabalho deve ser compreendido dentro da totalidade do capital (1981:134). É comum pensar-se que a magnitude do valor de uma mercadoria é determinada pelo volume de tempo de trabalho abstrato a ela incorporado pelo trabalhador que a produziu, contudo essa não é uma inferência analítica real à perspectiva de Marx n O Capital. Marx afirma que a qualidade do trabalho varia de trabalhador a

5 trabalhador porque há sempre hierarquias de produtividade entre trabalhadores, dadas pelas condições de habilidade de cada um e qualidades dos equipamentos usados na produção de uma mesma mercadoria, assim, é no nível da média social do trabalho que se poderá mensurar uma homogeneidade do trabalho e assim definir as condições de tempo incorporadas à produção das mercadorias. Para compreender a medida do valor no capitalismo, a distinção chave é aquela que existe entre o trabalho que produz mercadorias como valores de uso e o trabalho abstrato que as produz como valores de troca. Entre o tempo de trabalho útil (valor de uso) e o valor de troca está a mediação social que surge como uma média abstrata de valor, isto é, mesmo que o volume de tempo de trabalho útil necessário à produção de mercadorias individuais de determinado tipo possa variar em diferentes lugares, o valor sempre expressará a média social que será determinada pelas condições de produção de um determinado período, portanto, conclui-se com isso que para Marx a determinação social é de importância central, isto é, a particularidade individual (o trabalhador e seu produto) é sempre derivada das determinações institucionais existentes, a parte (o indivíduo) só tem significação dentro da estrutura do todo, dentro das estruturas institucionalizadas do capitalismo. Esta relação fundamenta o que Marx definiu no primeiro volume d O Capital como cooperação (capítulo 11, parte IV, Mais-Valia Relativa), isto é: os resultados gerais da produção coletiva dos trabalhadores são criação da ação cooperada de cada trabalhador na sua relação com os demais, o valor, a mais-valia só é produzida nessa circunstância institucional organizada pelo capital: a cooperação. Afirma Panzieri que no modo capitalista de produção, a cooperação é a forma fundamental de realização do valor (1982 [1964] p. 18). A cooperação, em sua forma capitalista é a expressão básica da lei do valor (mais-valia). A partir da cooperação, o capital assume o comando de um processo de trabalho planejado. Dessa maneira, diz PANZIERI, o planejamento surge imediatamente ao nível da produção direta, não em contradição com o capital, mas como um aspecto essencial do desenvolvimento do capital (1982 [1964] p.18). O planejamento é estrutural à realização do valor, o planejamento organiza a cooperação dos trabalhadores com as contínuas reformulações tecnológicas da produção. A ciência e tecnologia como manifestações do planejamento produtivo do capital são termos antagônicos dos trabalhadores, nesse sentido, portanto, e à luz da perspectiva marxiana d O Capital, como afirma PANZIERI: O uso capitalista não só das máquinas, mas também dos métodos, das técnicas organizativas, etc., incorpora-se ao capital e se contrapõem ao trabalhador como capital: como uma racionalidade que lhes é estranha. A planificação

6 capitalista pressupõe a planificação do trabalho vivo e quanto mais se esforça para se apresentar como um sistema fechado, perfeitamente racional, com regras próprias, tanto mais é abstrata e parcial, pronta para ser utilizada numa organização de tipo hierárquico (1977 [1961]: 48. Tradução minha). Conclui PANZIERI: Não é a racionalidade senão controle, não é a programação técnica senão o projeto de poder dos produtores associados (os gestores) para assegurar uma relação adequada com os processos técnico-globais (1977 [1961]: 48. Tradução minha). Trabalho cooperado no interior da fábrica é controle de tempo produtivo pelo planejamento tecnológico do capital. A regularidade do funcionamento das máquinas força os trabalhadores a trabalharem de um modo cada vez mais intensificado, o que implica, em terem toda a sua jornada de trabalho cada vez mais preenchida, um trabalho crescentemente mais árduo com a eliminação nessa jornada diária de trabalho de fragmentos de tempo livre que poderiam dispor para si se as máquinas não estivessem presentes, momentos de pausa determinados pelo seu cansaço físico estão impedidos porque a lógica do tempo da produção está determinada pela ação funcional do maquinário e não mais pela vontade do trabalhador. Do ponto de vista do capital o único tempo que interessa é o tempo situado no contexto da estrutura da produção capitalista, o tempo da força de trabalho é o único tempo vivo que produz valor, consequentemente, mais tempo de trabalho significa menores perdas de mais-valia, assim, historicamente, no capitalismo determina-se uma tendência: o capital procura sempre tornar produtivo o tempo socialmente livre dos trabalhadores, porque o tempo livre não produtivo que os trabalhadores sempre lutam para agregar a si é para o capital tempo-morto. Como afirma CLEAVER (1981:137) analisando a trajetória política do operaísmo italiano, no capitalismo, a tendência histórica é sempre a de converter como economicamente produtivos esses tempos-mortos do capital ou os tempos-livres, os tempos-vivos dos trabalhadores. Para os trabalhadores, o tempo de trabalho é sempre um tempo perdido, um tempo que nunca lhe pertence. Nessa relação contraditória, aqui descrita bastante sumariamente, afirmam-se implicações históricas fundamentais. Com as tecnologias e reformulações consequentes do parque produtivo, o tempo de trabalho socialmente necessário para a produção das mercadorias reduziu-se, consequentemente conquistaram-se mais tempos livres para os trabalhadores, conquistas essas que sempre envolveram e envolvem lutas sociais dos trabalhadores contra as classes

7 capitalistas. Ora, se o capital definiu uma tendência à redução do tempo de trabalho socialmente necessário para a produção das mercadorias como resultado do seu enfrentamento com as demandas dos trabalhadores, definiu-se também a possibilidade de se disponibilizar cada vez mais o tempo-livre dos trabalhadores como tempo disponível para o próprio capital. Historicamente, portanto, o problema do capital torna-se o de se ver contingenciado a converter esses tempos livres em tempos de trabalho, o capital vê-se obrigado a não apenas reorganizar os seus espaços fabris, mas a transformar a sociedade, a cidade numa fábrica, a organizar a integralidade dos tempos sociais das cidades como tempos de fábrica. Mário Tronti, num importante ensaio A fábrica e a sociedade (escrito em 1962 para os Quaderni Rossi) e depois publicado no livro Operários e Capital (1976) deu um sentido explicativo preciso a essa luta entre capital e trabalhadores pelo controle dos tempos-livres. A expansão do capitalismo transformou a sociedade numa grande fábrica social transformando todas as atividades sociais em atividades para o capital, em atividades para a reprodução ampliada do capital, a conclusão que temos é a de que quase todas as atividades sociais realizadas como tempo-livre, acabam por se afirmar como atividades que ampliam a criação de condições para a realização do valor. Destaque-se o seguinte processo: o capitalismo tem como impulso natural o prolongamento desmedido das jornadas de trabalho, mesmo com as reestruturações tecnológicas que determinam crescentemente uma redução dos tempos socialmente necessários para a produção de mercadorias, ainda assim, o capital tende a prolongar a jornada de trabalho. É da resistência, da luta dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho que o capital se reorganiza produtivamente na realização da mais-valia relativa. Os trabalhadores conquistaram historicamente, com as suas lutas anticapitalistas, a redução das jornadas de trabalho. Dessa processualidade, Raniero Panzieri, afirma que a luta da classe operária impôs ao capitalista modificações na forma do seu controle produtivo, o que significava que a pressão da força de trabalho é componente essencial do desenvolvimento capitalista. Os trabalhadores ao adquirirem gradativamente como conquista das suas lutas contra o capital a redução das jornadas de trabalho e a ampliação dos tempos-livres do não-trabalho, obrigam o capital a intensificar na produção a extração da mais-valia com novas tecnologias, novos maquinários e com trabalhadores continuamente requalificados. Da lógica histórica dos conflitos sociais determinou-se a moderna sociedade capitalista integrada, reiterando-se que o centro larvar, o ponto ontológico fundamental de todo o edifício social sempre é a luta entre as classes capitalistas (burguesia e gestores) contra os trabalhadores pelo controle do tempo social de

8 produção (tanto dentro da fábrica, como fora dela), capitalistas lutando pela intensificação da exploração, trabalhadores lutando pelos tempos do não trabalho, pelo tempo livre das suas vidas. Referências bibliográficas: CLEAVER, Harry. Leitura política de O Capital. Rio de Janeiro: Zahar Editores, FERRERO, Paolo (Org.). Raniero Panzieri: Um uomo di frontiera. Milano: Edizioni Punto Rosso, PALMA, Armando de et alii. La division capitalista del trabajo. México: Ediciones Pasado y Presente, PANZIERI, Raniero. Sobre el uso capitalista de las máquinas. In: PALMA et alii (1977), p PANZIERI, Raniero. Mais-Valia e Planejamento: Notas sobre a leitura de O Capital. In: PUBLICAÇÕES DA CONFERÊNCIA DE ECONOMISTAS SOCIALISTAS (1982), p PUBLICAÇÕES DA CONFERÊNCIA DE ECONOMISTAS SOCIALISTAS. Processo de trabalho e estratégias de classe. Rio de Janeiro: Zahar Editores, TRONTI, Mario. Operários e capital. Porto: Afrontamento, VINICIUS, Leo. Mito e Pragmatismo no Pós-Operaísmo: uma discussão sobre multidão e hegemonia do trabalho imaterial. São Paulo, Departamento de Filosofia da USP, Dissertação de Mestrado, 2009.

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