A LEITURA POLÍTICA DE O CAPITAL APRESENTADA POR RANIERO PANZIERI NOS QUADERNI ROSSI ( ).
|
|
- Maria de Lourdes Sanches
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 A LEITURA POLÍTICA DE O CAPITAL APRESENTADA POR RANIERO PANZIERI NOS QUADERNI ROSSI ( ). João Alberto da Costa Pinto 1 Apresento nesta comunicação uma breve reconstituição historiográfica da trajetória e intervenção intelectual de Raniero Panzieri ( ) nas páginas da revista italiana Quaderni Rossi, primeira expressão institucional do marxismo dissidente operaísta. Para descrever a proposta teórico-política do marxismo de Panzieri desenvolvo uma sumária análise de dois dos seus mais importantes textos teóricos, seminais na organização e caracterização ideológica do movimento operaísta italiano. Com eles o autor dialogou criticamente com as diretrizes teóricas e políticas da tradição leninista italiana que lhe era coetânea resgatando outras perspectivas de análise junto à obra de Marx (enfatizadas especialmente na reinterpretação da Parte IV d O Capital A produção da mais-valia relativa ). Ao considerar que o capitalismo nas suas crises estruturais tem como marca fundamental a capacidade de recuperação por parte do capital das lutas sociais dos trabalhadores através da imposição do planejamento tecnológico como instrumento de controle da força de trabalho também estendido ao tecido social em geral, Raniero Panzieri organizava com a sua intervenção intelectual a ação política do movimento operaísta. Conjuntamente com as intervenções de Cornelius Castoriadis na revista Socialismo ou Barbárie (na França), as de Cyril Lionel Robert James e Raya Dunayevskaia com a Tendência Johnson-Forest (nos EUA), as de Guy Debord na revista Internacional Situacionista (na França), as de Alfredo Margarido e o grupo português exilado em França reunido em torno da revista Cadernos de Circunstância e as de João Bernardo junto ao coletivo Combate (em Portugal), o movimento operaísta de Raniero Panzieri nos Quaderni Rossi apresentou-se como um dos protagonistas fundamentais no quadro geral das práticas dissidentes do marxismo conselhista das décadas de 1960 e De 1946 a 1962 Raniero Panzieri teve trajetória política diretamente vinculada à esquerda do Partido Socialista Italiano (PSI). Foi o editor da revista Mondo Operaio (a principal revista teórica do PSI) e responsabilizou-se pela tradução para o italiano do livro II d O Capital de Karl Marx. Trabalhou como tradutor para a Editora Einaudi, destacando-se a sua tradução 1 Professor Associado na Faculdade de História da Universidade Federal de Goiás (UFG). A apresentação desta comunicação conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG). joaoacpinto@yahoo.com.br
2 de uma antologia de escritos da Rosa Luxemburgo, além de organizar e traduzir coletâneas com escritos de Thorstein Veblen, Joseph Schumpeter, Wright Mills e Franz Fanon (FERRERO, 2006: 56-57). Em 1959, representando a esquerda do partido, foi eleito para o Comitê Central do PSI. Em 1960 organizou o coletivo que editaria a revista Quaderni Rossi (mantendo-se ainda vinculado ao PSI). O grupo envolvido com a revista se dedicou especialmente à pesquisa, praticando uma sociologia militante, mediante a renovada metodologia da inchiesta operaia ou inquérito (entrevista) com o trabalhador, que implicava em uma análise detalhada da organização do trabalho para uma imediata intervenção tática e política do intelectual na verbalização concreta das lutas dos trabalhadores. Em Junho de 1961 foi publicado o primeiro número da revista Quaderni Rossi. Panzieri publica nesse volume o ensaio: Sobre o uso capitalista das máquinas. A revista tinha como premissa geral aquela que foi uma das teses centrais do autonomismo italiano nas suas posteriores variáveis políticas: A classe operária não é uma vítima passiva, reativa, que apenas defende os seus interesses contra o ataque capitalista, ao contrário, o seu poder ativo que tem como meta final derrubar o capitalismo está fundamentado no seu poder de iniciar a luta anticapitalista e forçar o capital a se reorganizar e desenvolver (CLEAVER, 1981: 67). Isto é, o desenvolvimento capitalista da mais-valia é sempre uma reação produtivo-tecnológica ao confronto com os trabalhadores, é na reação contra os trabalhadores no interior da produção que o capitalismo avança e se reorganiza como sistema produtivo. Para tanto, a revista obrigouse a investigar a composição de classe e a organização da classe operária italiana para entender o novo momento produtivo em fábricas como as da Fiat. Estudar a composição social da classe operária e as suas práticas institucionais de auto-organização foi um dos aspectos centrais dos trabalhos apresentados na revista. Com esse propósito, além dos textos de Panzieri destacaramse as pesquisas de Romano Alquati. Os Quaderni Rossi são editados de 1961 a 1966, com uma edição anual (foram editados seis números). A revista tinha um formato que se tornou marca emblemática: sempre de capa vermelha o texto do primeiro artigo já começava na capa e o sumário do volume fechava a quarta-capa. Eram edições de volume extenso, com centenas de páginas. As edições Feltrinelli reeditaram nos anos 1990 os seis volumes em edição fac-símile.
3 Em março de 1962 Panzieri presidiu em Torino uma série de leituras coletivas d O Capital de Marx que reuniu cerca de cinquenta intelectuais do PSI e do Partido Comunista Italiano (PCI), além de sindicalistas da Confederazione Generale Italiana del Lavoro (CGIL) e da Unione Italiana del Lavoro (UIL) (FERRERO, 2006: 71). Publica na edição de 1964 dos Quaderni Rossi um dos seus ensaios mais importantes: Mais-valia e planejamento: notas sobre a leitura d O Capital. Nesse texto, Panzieri analisou como a luta da classe operária autônoma supera as divisões do capital e o força a reorganizar a produção na fábrica e a ampliar seu planejamento a níveis mais elevados (CLEAVER, 1981: 67). Deriva-se dessa perspectiva a conclusão de que o único elemento não-planejável do capital é a classe operária ; A incorporação da autonomia da classe operária à teoria do desenvolvimento capitalista implicava uma nova maneira de compreender a análise da luta de classes na estrutura em evolução da divisão capitalista do trabalho (CLEAVER, 1981: 68). Nos debates sobre os significados históricos da URSS, especialmente após o relatório Kruchev de 1956, Panzieri definia a URSS como uma expressão institucional de Capitalismo de Estado. Estava em conexão direta com a argumentação do grupo francês Socialismo ou Barbárie e com as teses do livro de CLR James: Capitalismo de Estado e Revolução Mundial (1950). Nesse livro, James defende o reconhecimento da autonomia da classe operária em relação ao capital e às suas organizações oficiais: o partido e o sindicato. Ressalve-se que já havia leituras da obra de CLR James na Itália o livro The American Worker já tinha sido traduzido para o italiano por Danilo Montaldi (também um quadro intelectual do PSI). Raniero Panzieri morre muito jovem, em 4 de outubro de 1964, aos 43 anos, por causa de uma embolia cerebral. O processo de aceleração industrial da Itália no após Segunda Guerra Mundial reformulou o mapa social dos trabalhadores italianos, em menos de duas décadas a Itália passaria de um país agrícola a uma das grandes economias industriais do Ocidente. Em 1961 o número de empregados na indústria era superior ao do setor de serviços e agrícola. A rápida mudança produtiva ocorrida entre 1958 e 1963 foi acompanhada por um grande fluxo de imigrantes vindos do sul da Itália para o norte industrializado, mas o aumento da população urbana no Norte não foi acompanhado pelo aumento da infraestrutura pública das cidades, deixando essa nova população de imigrantes em precárias e insuficientes condições de saúde, educação, habitação, transporte (VINICIUS, 2009: ).
4 A década de 1950 foi de reestruturação produtiva nas principais empresas italianas. A autonomização e a implantação de mais linhas de montagem levaram a uma mudança da força de trabalho na fábrica. Os operários qualificados, que costumavam ser os mais ativos politicamente, diminuíram em número e ficaram mais isolados. Em contrapartida, o número de operários semi ou desqualificados, executando movimentos repetitivos na linha de produção, aumentou. O fluxo de imigrantes de procedência rural nos centros urbanos e nas fábricas do norte da Itália significava a introdução de um trabalhador com uma diferente subjetividade, com diferentes costumes e tradições em relação ao operariado que até então era majoritário. Esse novo operário via a fábrica como espaço-tempo que lhe negava a vida. Havia um repúdio aos ritmos e atividades requisitadas pela linha de produção taylorista. Desse conflito pelo controle da gestão nascem as greves selvagens em Turim, na Fiat em 1961, quando os (novos) trabalhadores em desobediência direta às centrais sindicais sofrem um massacre da polícia ao longo de três dias na Plaza Satuto, com mortes de trabalhadores. Em 1962, com os eventos da Piazza Statuto em Turim, os trabalhadores se rebelaram contra os sindicatos destruindo a sede da UIL. Nesses conflitos anunciou-se uma divisão no protocolo da organização do conselhismo italiano. Em 1962, originados dos Quaderni Rossi definiu-se o grupo formado por Toni Negri, Mario Tronti e Alberto Asor Rosa, que materializava a aliança entre o grupo dos chamados políticos ou entristas (provenientes do PCI, como Tronti) e o grupo dos sectários, ou selvagens (provenientes do PSI, como Negri), defendendo a tese de que chegara o momento de intervir diretamente nas lutas. Desta análise discordará Panzieri para o quem esse tipo de intervenção do intelectual no movimento operário era um ato politicamente prematuro, senão equivocado. Para Marx, medir a quantidade do trabalho abstrato implica em medir o tempo durante o qual ele é realizado, a quantidade de trabalho é medida pela sua duração. Temos várias medidas de tempo em unidades-padrão: minutos, horas, dias, semanas, etc. Mas a medida do trabalho abstrato não é mensurável pelo relógio ou pelo calendário, afirma-nos Harry CLEAVER que na realização do trabalho abstrato, o tempo de trabalho deve ser compreendido dentro da totalidade do capital (1981:134). É comum pensar-se que a magnitude do valor de uma mercadoria é determinada pelo volume de tempo de trabalho abstrato a ela incorporado pelo trabalhador que a produziu, contudo essa não é uma inferência analítica real à perspectiva de Marx n O Capital. Marx afirma que a qualidade do trabalho varia de trabalhador a
5 trabalhador porque há sempre hierarquias de produtividade entre trabalhadores, dadas pelas condições de habilidade de cada um e qualidades dos equipamentos usados na produção de uma mesma mercadoria, assim, é no nível da média social do trabalho que se poderá mensurar uma homogeneidade do trabalho e assim definir as condições de tempo incorporadas à produção das mercadorias. Para compreender a medida do valor no capitalismo, a distinção chave é aquela que existe entre o trabalho que produz mercadorias como valores de uso e o trabalho abstrato que as produz como valores de troca. Entre o tempo de trabalho útil (valor de uso) e o valor de troca está a mediação social que surge como uma média abstrata de valor, isto é, mesmo que o volume de tempo de trabalho útil necessário à produção de mercadorias individuais de determinado tipo possa variar em diferentes lugares, o valor sempre expressará a média social que será determinada pelas condições de produção de um determinado período, portanto, conclui-se com isso que para Marx a determinação social é de importância central, isto é, a particularidade individual (o trabalhador e seu produto) é sempre derivada das determinações institucionais existentes, a parte (o indivíduo) só tem significação dentro da estrutura do todo, dentro das estruturas institucionalizadas do capitalismo. Esta relação fundamenta o que Marx definiu no primeiro volume d O Capital como cooperação (capítulo 11, parte IV, Mais-Valia Relativa), isto é: os resultados gerais da produção coletiva dos trabalhadores são criação da ação cooperada de cada trabalhador na sua relação com os demais, o valor, a mais-valia só é produzida nessa circunstância institucional organizada pelo capital: a cooperação. Afirma Panzieri que no modo capitalista de produção, a cooperação é a forma fundamental de realização do valor (1982 [1964] p. 18). A cooperação, em sua forma capitalista é a expressão básica da lei do valor (mais-valia). A partir da cooperação, o capital assume o comando de um processo de trabalho planejado. Dessa maneira, diz PANZIERI, o planejamento surge imediatamente ao nível da produção direta, não em contradição com o capital, mas como um aspecto essencial do desenvolvimento do capital (1982 [1964] p.18). O planejamento é estrutural à realização do valor, o planejamento organiza a cooperação dos trabalhadores com as contínuas reformulações tecnológicas da produção. A ciência e tecnologia como manifestações do planejamento produtivo do capital são termos antagônicos dos trabalhadores, nesse sentido, portanto, e à luz da perspectiva marxiana d O Capital, como afirma PANZIERI: O uso capitalista não só das máquinas, mas também dos métodos, das técnicas organizativas, etc., incorpora-se ao capital e se contrapõem ao trabalhador como capital: como uma racionalidade que lhes é estranha. A planificação
6 capitalista pressupõe a planificação do trabalho vivo e quanto mais se esforça para se apresentar como um sistema fechado, perfeitamente racional, com regras próprias, tanto mais é abstrata e parcial, pronta para ser utilizada numa organização de tipo hierárquico (1977 [1961]: 48. Tradução minha). Conclui PANZIERI: Não é a racionalidade senão controle, não é a programação técnica senão o projeto de poder dos produtores associados (os gestores) para assegurar uma relação adequada com os processos técnico-globais (1977 [1961]: 48. Tradução minha). Trabalho cooperado no interior da fábrica é controle de tempo produtivo pelo planejamento tecnológico do capital. A regularidade do funcionamento das máquinas força os trabalhadores a trabalharem de um modo cada vez mais intensificado, o que implica, em terem toda a sua jornada de trabalho cada vez mais preenchida, um trabalho crescentemente mais árduo com a eliminação nessa jornada diária de trabalho de fragmentos de tempo livre que poderiam dispor para si se as máquinas não estivessem presentes, momentos de pausa determinados pelo seu cansaço físico estão impedidos porque a lógica do tempo da produção está determinada pela ação funcional do maquinário e não mais pela vontade do trabalhador. Do ponto de vista do capital o único tempo que interessa é o tempo situado no contexto da estrutura da produção capitalista, o tempo da força de trabalho é o único tempo vivo que produz valor, consequentemente, mais tempo de trabalho significa menores perdas de mais-valia, assim, historicamente, no capitalismo determina-se uma tendência: o capital procura sempre tornar produtivo o tempo socialmente livre dos trabalhadores, porque o tempo livre não produtivo que os trabalhadores sempre lutam para agregar a si é para o capital tempo-morto. Como afirma CLEAVER (1981:137) analisando a trajetória política do operaísmo italiano, no capitalismo, a tendência histórica é sempre a de converter como economicamente produtivos esses tempos-mortos do capital ou os tempos-livres, os tempos-vivos dos trabalhadores. Para os trabalhadores, o tempo de trabalho é sempre um tempo perdido, um tempo que nunca lhe pertence. Nessa relação contraditória, aqui descrita bastante sumariamente, afirmam-se implicações históricas fundamentais. Com as tecnologias e reformulações consequentes do parque produtivo, o tempo de trabalho socialmente necessário para a produção das mercadorias reduziu-se, consequentemente conquistaram-se mais tempos livres para os trabalhadores, conquistas essas que sempre envolveram e envolvem lutas sociais dos trabalhadores contra as classes
7 capitalistas. Ora, se o capital definiu uma tendência à redução do tempo de trabalho socialmente necessário para a produção das mercadorias como resultado do seu enfrentamento com as demandas dos trabalhadores, definiu-se também a possibilidade de se disponibilizar cada vez mais o tempo-livre dos trabalhadores como tempo disponível para o próprio capital. Historicamente, portanto, o problema do capital torna-se o de se ver contingenciado a converter esses tempos livres em tempos de trabalho, o capital vê-se obrigado a não apenas reorganizar os seus espaços fabris, mas a transformar a sociedade, a cidade numa fábrica, a organizar a integralidade dos tempos sociais das cidades como tempos de fábrica. Mário Tronti, num importante ensaio A fábrica e a sociedade (escrito em 1962 para os Quaderni Rossi) e depois publicado no livro Operários e Capital (1976) deu um sentido explicativo preciso a essa luta entre capital e trabalhadores pelo controle dos tempos-livres. A expansão do capitalismo transformou a sociedade numa grande fábrica social transformando todas as atividades sociais em atividades para o capital, em atividades para a reprodução ampliada do capital, a conclusão que temos é a de que quase todas as atividades sociais realizadas como tempo-livre, acabam por se afirmar como atividades que ampliam a criação de condições para a realização do valor. Destaque-se o seguinte processo: o capitalismo tem como impulso natural o prolongamento desmedido das jornadas de trabalho, mesmo com as reestruturações tecnológicas que determinam crescentemente uma redução dos tempos socialmente necessários para a produção de mercadorias, ainda assim, o capital tende a prolongar a jornada de trabalho. É da resistência, da luta dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho que o capital se reorganiza produtivamente na realização da mais-valia relativa. Os trabalhadores conquistaram historicamente, com as suas lutas anticapitalistas, a redução das jornadas de trabalho. Dessa processualidade, Raniero Panzieri, afirma que a luta da classe operária impôs ao capitalista modificações na forma do seu controle produtivo, o que significava que a pressão da força de trabalho é componente essencial do desenvolvimento capitalista. Os trabalhadores ao adquirirem gradativamente como conquista das suas lutas contra o capital a redução das jornadas de trabalho e a ampliação dos tempos-livres do não-trabalho, obrigam o capital a intensificar na produção a extração da mais-valia com novas tecnologias, novos maquinários e com trabalhadores continuamente requalificados. Da lógica histórica dos conflitos sociais determinou-se a moderna sociedade capitalista integrada, reiterando-se que o centro larvar, o ponto ontológico fundamental de todo o edifício social sempre é a luta entre as classes capitalistas (burguesia e gestores) contra os trabalhadores pelo controle do tempo social de
8 produção (tanto dentro da fábrica, como fora dela), capitalistas lutando pela intensificação da exploração, trabalhadores lutando pelos tempos do não trabalho, pelo tempo livre das suas vidas. Referências bibliográficas: CLEAVER, Harry. Leitura política de O Capital. Rio de Janeiro: Zahar Editores, FERRERO, Paolo (Org.). Raniero Panzieri: Um uomo di frontiera. Milano: Edizioni Punto Rosso, PALMA, Armando de et alii. La division capitalista del trabajo. México: Ediciones Pasado y Presente, PANZIERI, Raniero. Sobre el uso capitalista de las máquinas. In: PALMA et alii (1977), p PANZIERI, Raniero. Mais-Valia e Planejamento: Notas sobre a leitura de O Capital. In: PUBLICAÇÕES DA CONFERÊNCIA DE ECONOMISTAS SOCIALISTAS (1982), p PUBLICAÇÕES DA CONFERÊNCIA DE ECONOMISTAS SOCIALISTAS. Processo de trabalho e estratégias de classe. Rio de Janeiro: Zahar Editores, TRONTI, Mario. Operários e capital. Porto: Afrontamento, VINICIUS, Leo. Mito e Pragmatismo no Pós-Operaísmo: uma discussão sobre multidão e hegemonia do trabalho imaterial. São Paulo, Departamento de Filosofia da USP, Dissertação de Mestrado, 2009.
FILOSOFIA DO SÉCULO XIX
FILOSOFIA DO SÉCULO XIX A contribuição intelectual de Marx. Sociedade compreendida como uma totalidade histórica. Sistema econômico-social, político e cultural ideológico num determinado momento histórico.
Leia maisO CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE?
O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? Nildo Viana Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia; Autor de diversos livros, entre os quais, O Capitalismo na Era
Leia maisMarx e as Relações de Trabalho
Marx e as Relações de Trabalho Marx e as Relações de Trabalho 1. Segundo Braverman: O mais antigo princípio inovador do modo capitalista de produção foi a divisão manufatureira do trabalho [...] A divisão
Leia maisComo nasceram os Grundrisse 21
SUMÁRIO Prefácio 15 PARTE I Introdução 19 CAPÍTULO 1 Como nasceram os Grundrisse 21 CAPÍTULO 2 A estrutura da obra de Marx 27 I. O plano estrutural inicial e suas modificações 27 II. Quando e em que medida
Leia maisMATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels)
MATERIALISMO HISTÓRICO (Marx e Engels) ...as mudanças sociais que se passam no decorrer da história de uma sociedade não são determinadas por ideias ou valores. Na verdade, essas mudanças são influenciadas
Leia maisKARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-
KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região
Leia maisAS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL
AS RELAÇÕES CONSTITUTIVAS DO SER SOCIAL BASTOS, Rachel Benta Messias Faculdade de Educação rachelbenta@hotmail.com Os seres humanos produzem ações para garantir a produção e a reprodução da vida. A ação
Leia maisTEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX.
TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX 1. DEFINIÇÃO Ideais críticos ao capitalismo industrial. Crítica à propriedade privada (meios de produção). Crítica à desigualdade na distribuição
Leia maisA NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE
EDUCAÇÃO E MARXISMO A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE A DOMINAÇÃO DE TEORIAS CONSERVADORAS NA ACADEMIA AS IDÉIAS DOMINANTES DE CADA ÉPOCA SÃO AS IDÉIAS DA CLASSE DOMINANTE
Leia maisMARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães
MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX Contexto A Perspectiva socialista se desenvolvia na Europa: autores como Thomas Paine (1737-1809), William Godwin (1756-1836) e Robert Owen (1771-1858) na Inglaterra;
Leia maisUNIDADE E DIVERSIDADE NA SOCIEDADE OITOCENTISTA. A condição operária. Condições de trabalho e modos de vida
A condição operária Condições de trabalho e modos de vida Na sociedade oitocentista, a classe operária ou o proletariado era a que apresentava piores condições de trabalho e de vida. As condições de trabalho
Leia maisA sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria
1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente
Leia maisKARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
KARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS Nildo Viana Sociólogo, Filósofo, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Goiás, Doutor em
Leia maisAula 8 A crítica marxista e o paradigma da evolução contraditória. Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci
Aula 8 A crítica marxista e o paradigma da Profa. Dra. Eliana Tadeu Terci Abstração-dedução e aproximações sucessivas não difere Marx dos clássicos e neoclássicos, porém Diferenciar essência de aparência
Leia maisTeorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN
Capítulo 26 Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores A partir de 1848, o proletariado procurava expressar sua própria ideologia As novas teorias exigiam a igualdade real,
Leia maisPrograma de Formação Sindical
Programa de Formação Sindical Caros companheiros do SINASEFE, Apresentamos a seguir uma proposta de formação para ser apreciada pelos (as) companheiros (as). Saudações, Coordenação Nacional do ILAESE Curso:
Leia maisO NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR
resenhas e críticas O NACIONALISMO CORPORATIVISTA DE CAIO PRADO JÚNIOR 1 O nacionalismo corporativista de Caio Prado Júnior. Goiânia: Cânone Editorial, 2013. pre foi considerado um dos expoentes do marxismo
Leia maisO pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli
O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.
Leia maisKARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2
KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.
Leia maisO Marxismo de Karl Marx. Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior
O Marxismo de Karl Marx Professor Cesar Alberto Ranquetat Júnior Karl Marx (1818-1883). Obras principais: Manifesto Comunista (1847-1848). O Capital em 3 volumes.volume 1(1867) Volume 2 e 3 publicado por
Leia maisTrabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas.
Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. 1 Do trabalho, segundo Marx Há uma frase de Marx nos Manuscritos de 1861-63
Leia maisInterpretações sobre a noção de desenvolvimento em Marx: Uma revisão crítica
Interpretações sobre a noção de desenvolvimento em Marx: Uma revisão crítica Seminários de Pesquisa PPED Rio, 13/10/2014 Patrick Galba de Paula 1) Objetivos do estudo Analisar as principais interpretações
Leia maisRepresentações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels
Hugo Leonnardo Cassimiro Representações cotidianas: um desenvolvimento da teoria da consciência de Marx e Engels Hugo Leonnardo Cassimiro 1 VIANA, Nildo. Senso comum, representações sociais e representações
Leia maisOs Sociólogos Clássicos Pt.2
Os Sociólogos Clássicos Pt.2 Max Weber O conceito de ação social em Weber Karl Marx O materialismo histórico de Marx Teoria Exercícios Max Weber Maximilian Carl Emil Weber (1864 1920) foi um intelectual
Leia maisTrabalho imaterial e a teoria do valor em Marx
RESENHA Trabalho imaterial e a teoria do valor em Marx Lívia de Cássia Godoi MORAES 1 RESENHA/ BOOK REVIEW SANTOS, Vinícius Oliveira. Trabalho imaterial e a teoria do valor em Marx. São Paulo: Expressão
Leia maismai-19 PENSAMENTO MECANICISTA PENSAMENTO SISTÊMICO Pensamento Mecanicista Pensament o Sistêmico Pensamento Mecanicista Pensamento Mecanicista
PENSAMENTO MECANICISTA PENSAMENTO SISTÊMICO um desafio para a gestão na atualidade Duas diferentes visões podem ser utilizadas para explicar a realidade. A primeira define que o mundo é composto por coisas,
Leia maisIdeias e movimentos sociais e políticos no século XIX
Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX O LIBERALISMO ECONÔMICO Adam Smith Pai da economia Obra: A riqueza das nações defesa da propriedade privada, livre iniciativa, livre contrato de trabalho,
Leia maisAS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA SOCIEDADE INFORMACIONAL
AS TRANSFORMAÇÕES DO TRABALHO NA SOCIEDADE INFORMACIONAL Disciplina: Trabalho, Sociedade e Desigualdades Prof. Francisco E. B. Vargas Instituto de Filosofia, Sociologia e Política IFISP/UFPel - 2013/2
Leia maisTeoria de Karl Marx ( )
Teoria de Karl Marx (1818-1883) Professora: Cristiane Vilela Disciplina: Sociologia Bibliografia: Manual de Sociologia. Delson Ferreira Introdução à Sociologia. Sebastião Vila Sociologia - Introdução à
Leia maisÉ a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado;
INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS 1 Atividade Industrial É a base do desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII; Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; Séc.
Leia maisDa Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS
Da Modernidade à Modernização Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Introdução Da Modernidade à Modernização: As transformações ideológicas das sociedades
Leia maisTeoria da História. Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho
Teoria da História Prof. Dr. Celso Ramos Figueiredo Filho Karl Marx (1818-1883) e Friedrich Engels (1820-1895) Matrizes filosóficas: Dialética Hegeliana (G.W.F.Hegel) Materialismo e Alienação (Ludwig Feuerbach
Leia maisFilosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares
AULA 2 - Sociologia Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares 1 Sociologia O modo de produção da vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a consciência
Leia maisREFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013
REFORMA SINDICAL E TRABALHISTA: EM ANÁLISE E DEBATE Rio de Janeiro, 11 de Maio de 2013 Helder Molina Historiador, mestre em Educação, Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana, professor da Faculdade
Leia maisTEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes
História 8º ano Guião de Trabalho de Grupo 3º Período Nome: Data: / / TEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes GRUPO 1 Consulta as páginas 156 à pág. 165 do teu manual Objetivo: 1. Conhecer
Leia maisV COLÓQUIO MARX E OS MARXISMOS
LEMARX-USP V COLÓQUIO MARX E OS MARXISMOS De 21 a 25 de Outubro de 2013 FFLCH-USP Encontrar um novo mundo por meio da crítica do velho mundo e levar a cabo a crítica impiedosa e implacável de tudo que
Leia maisOperaísmo e pós-operaísmo 31
LUGAR COMUM Nº42, 92 Operaísmo e pós-operaísmo 31 Sandro Mezzadra O operaísmo, também conhecido por marxismo autonomista, é uma corrente política e teórica do pensamento marxista que surgiu na Itália no
Leia maisMERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES
MERCADO DE TRABALHO: DEFINIÇÕES, TRANSFORMAÇÕES E DESIGUALDADES Prof. Francisco E. B. Vargas Instituto de Filosofia, Sociologia e Política Cursos de Ciências Sociais Pelotas, setembro de 2014 O Mercado
Leia maisOs debates sobre a centralidade do trabalho e sobre o trabalho imaterial baseiam-se em
Trabalho, classe social e luta política Os debates sobre a centralidade do trabalho e sobre o trabalho imaterial baseiam-se em uma compreensão reduzida do trabalho, da formação política da classe trabalhadora
Leia maisA ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR
A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR CAPITALISMO X SOCIALISMO Economia de mercado lei da oferta e procura; Propriedade privada dos meios de produção; Obtenção de lucro; Sociedade dividida em classes sociais; Trabalho
Leia maisLEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte: Editora UFMG, p. Tradução: Margarida Maria de Andrade e Sérgio Martins.
LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2008. 190 p. Tradução: Margarida Maria de Andrade e Sérgio Martins. ESPAÇO E POLÍTICA Henri Lefebvre 1 Por Vera Mizrahi Graduanda em Geografia
Leia maisENTREGAR ESSE ROTEIRO DIRETAMENTE AO PROFESSOR DA DISCIPLINA. DATA DA ENTREGA: até 26/09/18 (QUARTA-FEIRA)
Disciplina: SOCIOLOGIA Segmento: Ensino Médio Série: 2º ano Turma: MC Assunto: Roteiro de Estudos Para Recuperação da 2ª Etapa/2018 Aluno (a): Nº: Nota: Professor (a): Oldair Glatson Valor: 10,0 Pontos
Leia maisHistória das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp
História das Teorias Econômicas Aula 5: Karl Marx Instituto de Geociências / Unicamp 2 Semestre de 2008 1 Apresentação - de origem alemã - 1818 1883 - Economista, sociólogo e filósofo - Recebeu influência
Leia mais10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO
CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime econômico diferente. 1 A ética não parece ocupar o papel principal nos sistemas
Leia maisAntecedentes políticos do operaísmo: os Quaderni Rossi 7
LUGAR COMUM Nº30, pp. 17-28 Antecedentes políticos do operaísmo: os Quaderni Rossi 7 César Altamira As origens do operaísmo italiano podem ser situadas no começo da década de 60, quando os jovens dissidentes
Leia maisMarx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21
1 Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 O crescimento das forças conservadoras e mesmo reacionárias em várias
Leia maisTexto da questão. I. A primeira Revolução Industrial aconteceu na Grã-Bretanha, com o algodão.
Questão 1 No final do século XVIII e durante todo o século XIX aconteceu na Inglaterra a Revolução Industrial. Quais afirmativas são corretas com relação à Revolução Industrial? I. A primeira Revolução
Leia mais1º Anos IFRO. Aula: Conceitos e Objetos de Estudos
1º Anos IFRO Aula: Conceitos e Objetos de Estudos Contextualização Os clássicos da sociologia: 1. Émile Durkhiem 2. Max Weber 3. Karl Marx Objeto de estudo de cada teórico Principais conceitos de cada
Leia maisPACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017.
PACHUKANIS, Evguiéni B. Teoria geral do direito e marxismo. São Paulo: Boitempo, 2017. Thais Hoshika 1 Não há dúvidas de que Evguiéni B. Pachukanis (1891-1937) foi o filósofo que mais avançou na crítica
Leia maisO fim da União Soviética e nova geopolítica da região Marco Abreu dos Santos.
O fim da União Soviética e nova geopolítica da região Marco Abreu dos Santos marcoabreu@live.com www.professormarco.wordpress.com Introdução Rússia, principal potência política, econômica e militar da
Leia maisO Capital - Crítica da Economia Política. Capítulo 2 - Processo de Troca
O Capital - Crítica da Economia Política Capítulo 2 - Processo de Troca Revisão Vimos que o fetiche da mercadoria surge quando o produto do trabalho assume a forma mercadoria. Vimos que a mercadoria é
Leia maisHá cinquenta anos, as revoltas urbanas do que ficou conhecido como Maio de 1968 sacudiram a França e, no mundo todo, uma chama de esperança se
Apresentação Há cinquenta anos, as revoltas urbanas do que ficou conhecido como Maio de 1968 sacudiram a França e, no mundo todo, uma chama de esperança se acendia, inspirada na radicalidade e criatividade
Leia maisCrítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil
Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,
Leia mais27/04/2018 PENSAMENTO MECANICISTA PENSAMENTO SISTÊMICO. Pensament o Sistêmico. Pensamento Mecanicista. Pensamento Mecanicista. Pensamento Mecanicista
PENSAMENTO MECANICISTA PENSAMENTO SISTÊMICO um desafio para a gestão na atualidade Duas diferentes visões podem ser utilizadas para explicar a realidade. A primeira define que o mundo é composto por coisas,
Leia maisFalseamento da realidade. Karl Marx IDEOLOGIA. Visão de mundo. Gramsci. Aparelhos ideológicos. Louis Althusser
Sociologia CULTURA E IDEOLOGIA Falseamento da realidade Karl Marx IDEOLOGIA Gramsci Visão de mundo Louis Althusser Aparelhos ideológicos IDEOLOGIA Falseamento da realidade Século XIX Democracia Liberdade
Leia maisPrograma de Disciplina
Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2017.2 Turma: 3309/3339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia
Leia maisUM NOVO PARADIGMA Para compreender o mundo de hoje Autor: Alain Touraine
UM NOVO PARADIGMA Para compreender o mundo de hoje Autor: Alain Touraine PROFESSOR : Arnoldo Hoyos ALUNA Alessandra Libretti O autor Sumário Introdução Parte I Quando falávamos de nos em termos sociais
Leia maisSociologia 23/11/2015 PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO
Sociologia Professor Scherr PRODUÇÃO & MODELOS ECONÔMICOS TIPOS DE MODOS DE PRODUÇÃO Comunismo primitivo os homens se unem para enfrentar os desafios da natureza. Patriarcal domesticação de animais, uso
Leia maisEDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA
Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.
Leia maisAula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico
Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico 1) Através dos tempos o homem pensou sobre si mesmo e sobre o universo. Contudo, foi apenas no século XVIII que uma confluência de eventos na Europa levou
Leia maisComparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana
Comparação entre as abordagens de classe marxiana e weberiana 1. Semelhanças: 1a. classes são categorias historicamente determinadas (sociedades divididas em classe x sociedades de classe); 1b. propriedade
Leia maisDisciplina: SOCIOLOGIA Segmento: EM Ano/Série: 2º Turma: MC Assunto: Roteiro de Estudos Para Recuperação da I Etapa /2019 Aluno (a): Nº: Nota:
Disciplina: SOCIOLOGIA Segmento: EM Ano/Série: 2º Turma: MC Assunto: Roteiro de Estudos Para Recuperação da I Etapa /2019 Aluno (a): Nº: Nota: Valor: 5,0 Pontos Professor (a): Oldair Glatson dos Santos
Leia maisKarl Marx ( ) Alunos: Érick, Lucas e Pedro Profª: Neusa
Karl Marx (1818-1883) Alunos: Érick, Lucas e Pedro Profª: Neusa Vida Nasceu em Trèves - Prússia (Reino alemão). Em 1835 e 18h36, estudou Direito, História, Filosofia, Arte, e Literatura na Universidade
Leia maisMANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso
MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha de Rosto; 3.
Leia maisCIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO
CIÊNCIA, TECNOLOGIA E SOCIEDADE MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO CTS, MERCADO E SISTEMA PRODUTIVO Podemos dividir a economia em três setores: Setor primário Setor secundário Setor terciário CTS, MERCADO E SISTEMA
Leia maisGRAMSCI, INTELECTUAIS E EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO GRAMSCI, INTELECTUAIS E EDUCAÇÃO endo em vista o aniversário de setenta anos da morte de Antonio Gramsci, em 27 de abril de 2007, um grupo de professores e pesquisadores universitários se
Leia maisO Brasil no início do século XX
O Brasil no início do século XX Crise de 1929 reorganização das esferas estatal e econômica no Brasil ; Década de 1920 deslocamento da economia agro-exportadora industrialização impulsionado pela 1ª Guerra
Leia maisANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO
ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO Método Engenharia Humana / NR 17 17.6.1. A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser
Leia maisBenedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo
Benedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo 2017: Centenário da Revolução Russa! Introdução Aspectos
Leia maisAs linhas políticas do MTST:
As linhas políticas do MTST: Resolução final do I Encontro Nacional (2011) Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto QUEM SOMOS? O MTST é um movimento que organiza trabalhadores urbanos a partir do local em
Leia maisEvolução do capitalismo
Evolução do capitalismo EVOLUÇÃO DO CAPITALISMO Prof. JÚLIO CÉSAR GABRIEL http://br.groups.yahoo.com/group/atualidadesconcursos Modo de produção Maneira como o seres humanos se organizam para produzirem
Leia maisTraduzido para o português e publicado pela editora Boitempo,
RESENHA Tempo, trabalho e dominação social: Uma reinterpretação da teoria crítica de Marx. Moishe Postone Editora Boitempo, São Paulo, 2014 Recebida em 01 de dezembro de 2014 Aprovada em 22 de janeiro
Leia maisMarxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 01, jan./jun. 2014
Teses Sobre os Movimentos Sociais Karl Jensen Em períodos de crise de legitimidade do estado capitalista ocorre, simultaneamente, uma crise de legitimidade dos partidos políticos e da democracia burguesa,
Leia maisSOCIOLOGIA. Texto Elaborado por Rafael Barossi
1 Texto Elaborado por Rafael Barossi SOCIOLOGIA A Sociologia surgiu como uma disciplina no século XVIII, na forma de resposta acadêmica para um desafio de modernidade: se o mundo está ficando mais integrado,
Leia maisLIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX
LIBERDADE E POLÍTICA KARL MARX MARX Nasceu em Tréveris (na época pertencente ao Reino da Prússia) em 5 de Maio de 1818 e morreu em Londres a 14 de Março de 1883. Foi filósofo, jornalista e revolucionário
Leia mais*RÚSSIA E CHINA A FORMAÇÃO DE SUAS ECONOMIAS
RÚSSIA E CHINA A FORMAÇÃO DE SUAS ECONOMIAS O TERMO BRICS SURGE NO REINO UNIDO, ESSES PAÍSES ATINGIRIAM SEU AUGE ECONÔMICO ATÉ O ANO DE 2050; BRICS É COMPOSTA PELA PRIMEIRA LETRA DESSES PAÍSES EM CRESCIMENTO
Leia maisAGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO BONFIM ESCOLA SECUNDÁRIA MOUZINHO DA SILVEIRA
PERFIL DE APRENDIZAGENS ESPECÍFICAS - DESCRITORES DE DESEMPENHO DO ALUNO: História - 3.º CICLO 7º ANO História ESCALAS Fraco (05 19%) INSUFICIENTE (20 % - 49%) SUFICIENTE (50% - 69%) BOM (70% - 89%) MUITO
Leia maisQuestão 59. Questão 60
Questão 59 A imagem tradicional do campo mudou. As chamadas atividades não-agrícolas têm hoje um peso importante na composição da renda agrária, conforme se verifica na tabela abaixo. (Adaptado de Veja,
Leia maisDesenvolvimento Capitalista e Questão Social. Profa. Roseli Albuquerque
Desenvolvimento Capitalista e Questão Social Profa. Roseli Albuquerque Nesta aulas estudaremos grandes temas para a área do Serviço Social, são eles: - Questão Social; - Neoliberalismo; - Estrutura e Superestrutura.
Leia maisLEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA
LEMARX CURSO DE ECONOMIA POLÍTICA 18 de setembro de 2010 CAPÍTULO 3: PRODUÇÃO DE MERCADORIAS E MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA CAPÍTULO 4: O MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA: A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO O QUE ESTUDAMOS
Leia maisLEMARX Curso de Economia Política
LEMARX Curso de Economia Política 25 de setembro de 2010 CAPÍTULO 5: ACUMULAÇÃO CAPITALISTA E O MOVIMENTO DO CAPITAL CAPÍTULO 6: MAIS VALIA, LUCRO E QUEDA DA TAXA DE LUCRO A PRODUÇÃO NÃO PODE PARAR EM
Leia mais3 º. S I M P Ó S I O M I N E I R O D E ASSISTENTES SOCIAIS T Â N I A MARIA R A M O S D E G. D I N I Z J U N H O D E
3 º. S I M P Ó S I O M I N E I R O D E ASSISTENTES SOCIAIS T Â N I A MARIA R A M O S D E G. D I N I Z J U N H O D E 2 0 1 3 PROPOSTA DA EXPOSIÇÃO Problematizar questão urbana e o direito à cidade Construir
Leia maisCAPÍTULO 2 O MUNDO DIVIDIDO PELO CRITÉRIO IDEOLÓGICO PROF. LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE 8º ANO
CAPÍTULO 2 O MUNDO DIVIDIDO PELO CRITÉRIO IDEOLÓGICO PROF. LEONAM JUNIOR COLÉGIO ARI DE SÁ CAVALCANTE 8º ANO O MUNDO DIVIDIDO P. 23 Existem vários critérios para regionalizar um território. Critério ideológico:
Leia maisTrabalho no Capitalismo
Acumulação e Mais-Valia Prof. Dr. Marcelo Lima marcelo.lima@ufes.br 4009 7774 Valor-de-uso - Toda Riqueza é Produzida pelo Trabalho(Pety, Smith, Ricardo e Marx). - O Trabalho Humano acrescenta Valor- de-uso
Leia maisO QUE SÃO AS CONTRATENDÊNCIAS À QUEDA DA TAXA DE LUCRO?
O QUE SÃO AS CONTRATENDÊNCIAS À QUEDA DA TAXA DE LUCRO? Diego Marques Pereira dos Anjos Militante do Movimento Autogestionário, professor de História e mestrando em Ciências Sociais pela Unesp, campus
Leia maisEducação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels
Resenha Educação e ensino na obra de Marx e Engels 1 Education and training in the work of Marx and Engels José Claudinei LOMBARDI (AUTOR) 2 Cláudio Rodrigues da SILVA 3 O livro Educação e ensino na obra
Leia maisUnidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber. Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia
Unidade 3: A Teoria da Ação Social de Max Weber Professor Igor Assaf Mendes Sociologia Geral - Psicologia A Teoria de Ação Social de Max Weber 1 Ação Social 2 Forma de dominação Legítimas 3 Ética Protestante
Leia maisMANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso
MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso SÃO PAULO, 2017 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha
Leia maisComo citar este artigo Número completo Mais artigos Home da revista no Redalyc
Diálogos - Revista do Departamento de História e do Programa de Pós-Graduação em História ISSN: 1415-9945 rev-dialogos@uem.br Universidade Estadual de Maringá Brasil Priori, Angelo CASTANHO, Sandra Maria.
Leia maisA SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE
A SOCIOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE O INDIVÍDUO E A SOCIEDADE A vida em sociedade exige que os indivíduos se conformem aos comportamentos e valores socialmente instituídos em cada cultura e momento histórico.
Leia maisKarl Marx e a crítica da sociedade capitalista
Karl Marx e a crítica da sociedade capitalista KARL MARX Alemanha (1818-1883) Marx nasceu numa família de classe média. Seus pais eram judeus que tiveram que se converter ao cristianismo em função das
Leia maisA Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo
A Crítica Marxista ao Processo de Trabalho no Capitalismo IGOR A. ASSAF MENDES O que iremos ver nesta aula? 1 Karl Marx: Breve Histórico 2 A compreensão do mundo pelas lentes Marxistas: materialismo histórico
Leia maisCurso de Serviço Social. Política Social : Fundamentos e História
ECSA Escola de Ciências Sociais Aplicadas Curso de Serviço Social Política Social : Fundamentos e História Palestrante: Professora Patricia Nicola 1 OBJETIVO O livro é uma excelente introdução teórica
Leia mais- Avanço das técnicas 2 Revolução industrial Impulso para o comércio internacional. - Ideologia do desenvolvimento positivismo e liberalismo
- Avanço das técnicas 2 Revolução industrial Impulso para o comércio internacional - Ideologia do desenvolvimento positivismo e liberalismo - Surgimento da nova classe proletária grandes contrastes sociais
Leia maisHistória B aula 17 As Revoluções Russas.
História B aula 17 As Revoluções Russas. Primeira revolução vitoriosa inspirada no socialismo Antecedentes do processo revolucionário... Características da Rússia na virada do século XIX: -Governada pelo
Leia maisREVOLUÇÃO INDUSTRIAL Origens Conceito e características Pioneirismo inglês Invenções Conseqüências:
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Origens Conceito e características Pioneirismo inglês Invenções Conseqüências: 1. econômicas 2. sociais 3. políticas Educação para o Trabalho 1 Aperfeiçoamento Escravismo, feudalismo
Leia maisCapitalismo x Socialismo. Introdução para o entendimento do mundo bipolar.
Capitalismo x Socialismo Introdução para o entendimento do mundo bipolar. Capitalismo Sistema econômico, político e social no qual os agentes econômicos (empresários, burgueses, capitalistas), proprietários
Leia maisORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL. Prof. Carla Hammes
ORGANIZAÇÃO INDUSTRIAL Prof. Carla Hammes FUNDAMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO Sec. V a XV Supremacia da Igreja Sistema de produção Feudal Sociedade hierarquizada HIERARQUIA OU ESTAMENTOS A sociedade medieval
Leia maisPaulo Tumasz Junior. I e II Revolução Industrial
Paulo Tumasz Junior I e II Revolução Industrial APRESENTAÇÕES Slides - Artesanato, Manufatura e Industria: APRESENTAÇÕES Slides - Período e ocorrência - Características: - Resumo: - II Revolução Industrial:
Leia mais