Operaísmo e pós-operaísmo 31
|
|
- Nicolas Philippi de Andrade
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 LUGAR COMUM Nº42, 92 Operaísmo e pós-operaísmo 31 Sandro Mezzadra O operaísmo, também conhecido por marxismo autonomista, é uma corrente política e teórica do pensamento marxista que surgiu na Itália no começo dos anos Trata-se de uma leitura original de Marx, no contexto das lutas radicais dos trabalhadores ocorridas no país durante toda a década, e que levaram à invenção de novos conceitos teóricos (tais como: composição técnica de classe, composição política de classe, operário massa, recusa ao trabalho ) e uma nova metodologia política (a copesquisa, ou investigação militante). Na Itália, o e movimentos sociais nos anos 1960 e As teorias do operaísmo italiano revolucionário que, desde 1960, moldaram experiências políticas como o Potere operaio e os movimentos multifacetados da Autonomia operaia, circularam largamente também fora da Itália. Por exemplo, na Alemanha, através de revistas como Autonomie como Matériaux pour l invervention, Camarades e o trabalho de Yann Moulier Zerowork e o trabalho de Harry Cleaver. Depois das ondas repressivas que, começando em 7 de abril de 1979, levaram à prisão centenas de militantes e intelectuais do movimento autonomista dos anos 1990 marcou uma nova temporada política e teórica, com o nascimento do que atualmente é referido como pós-operaísmo. A chave para esta nova temporada tem sido conceitos como general intellect (intelecto geral de massa), trabalho imaterial, capitalismo cognitivo, autonomia da migração e multidão. Império (2000), por Hardt e Negri, contribuiu vastamente na disseminação global desses conceitos nos movimentos sociais, nas discussões marxistas e pós- -marxistas, bem como nos estudos culturais e pós-coloniais. Uma nova era na luta de classe está começando. Os trabalhadores a impuseram aos capitalistas, através da violência objetiva de sua força organizada nas fábricas. O poder do capital parece estável e sólido, e o balanço de forças parece pesar contra os trabalhadores. E ainda, precisamente, nos pontos onde o poder 31 Tradução de Italy, operaism and post-operaism. Verbete publicado na International encyclopedia of revolution and protest. Oxford: Blackwell, Tradução por Bruno Cava.
2 OPeRAíSMO e PóS-OPeRAíSMO do capital parece mais dominante, podemos ver como está profundamente penetrado pela ameaça da classe trabalhadora. Estas são as sentenças de abertura de Lênin na Inglaterra, de Mario Tronti, escrito em 1964, como editorial para o primeiro número do jornal Classe operaria, republicado em 1966 no livro Operários e capital, um livro que viria a tornar-se a bíblia da primeira onda do pensamento operaísta (TRONTI, 1971, p. 89). O artigo citado de Tronti é particularmente importante na história e formação do operaísmo: as primeiras sentenças claramente indicam um dos mais polêmicos frontes da corrente de pensamento político: o ataque frontal contra todas as teorias de integração da classe trabalhadora, que estavam amplamente circulando nos anos 1960, tanto nas ciências sociais mainstream, como no discurso público, mas também em algumas variedades do marxismo terceiromundista. À polêmica, no mesmo artigo, Tronti adicionou a formulação de um princípio metodológico (frequentemente referido como um tipo de revolução copernicana ) que, apesar de todas as diferenças, tornou-se crucial para todas as teorias do operaísmo e pós-operaísmo: é a ideia de que seja necessário inverter a relação clássica entre o desenvolvimento um elemento dinâmico real (o verdadeiro movente ) do desenvolvimento capita- Como jornal, Classe operaia ( ) surgiu da bipartição no interior da experiência de edição de um jornal militante, os Quaderni rossi (Cadernos Vermelhos), que tinham sido fundados em 1961, em Turim, por Raniero Panzieri, um intelectual proeminente e líder de esquerda do Partido Socialista Italiano (PSI). Crítico da nova linha do partido, que lançava as bases para as experiências seguintes dos governos ditos de centro-esquerda no país, Panzieri reuniu um grupo de jovens intelectuais, trabalhadores e funcionários técnicos, começando uma investigação sobre as condições de vida e trabalho da classe trabalhadora, em Turim e ao redor. O jornal Quaderni rossi (Cadernos vermelhos) nasceu da conexão de grupos semelhantes, baseados em outras regiões do Norte da Itália, com intelectuais como Antonio Negri e Mario Tronti (o último ligado ao PSI de Pádua, o outro ao Partido Comunista em Roma) e pesquisadores militantes como Romano Alquati e Guido Bianchini. Em muitos sentidos, o trabalho feito pelos Quaderni rossi viria a ser considerado a origem do operaísmo, embora também seja correto frisar a divisão do grupo (e o nascimento da Classe operaia), como o verdadeiro momento de emergência de um operaísmo político. Os Quaderni rossi, que originalmente mantinham uma forte relação com a esquerda e os sindicatos, produziu uma ruptura real com a cultura política he-
3 Sandro Mezzadra 87 gemônica da esquerda da época, então profundamente moldada pela leitura de Gramsci proposta pelos intelectuais do PCI nos anos 1950 e pela linha política paradoxal, a ruptura produzida pelos Quaderni rossi foi ambivalente, e basicamente consistiu numa dupla redescoberta: a redescoberta de Marx (a primeira tradução ao italiano do fragmento de Marx incluído nos Grundrisse: o famoso Fragmento sobre as máquinas foi publicado na quarta edição dos Quaderni rossi) e a redescoberta da fábrica. Depois da derrota histórica da esquerda em do movimento do trabalho como um lugar de resistência e formação política de quadros, mas certamente não como o lugar estratégico para uma ofensiva pelos trabalhadores. Durante a predominância de uma leitura historicista de Marx, a política de alianças tinha sido reconhecida como a tarefa principal das políticas socialistas e comunistas. Quaderni rossi buscaram uma saída para a crise interna e internacional do movimento do trabalho, na segunda metade dos anos 1950, enfatizando a nova qualidade da luta e composição de classe, nas novas condições determinadas pela onda de industrialização de massa, que radicalmente transformou a paisagem so- lutas dos trabalhadores, ressaltando a importância de comportamentos aparentemente apolíticos dos trabalhadores, como o absenteísmo e pequenos (e mesmo individuais) gestos de sabotagem. Foram iniciados trabalhos de copesquisa em muitas fábricas, diretamente envolvendo os trabalhadores na produção de conhecimento, com base em suas condições de vida e trabalho, e vivendo a produção e transformação do conhecimento como condição para a luta. De certo modo, é possível dizer que os Quaderni rossi exerceram um papel-chave no estabelecimento da sociologia industrial e do trabalho na Itália, quando a cultura predominantemente historicista da esquerda era basicamente hostil à sociologia enquanto tal. Em paralelo, uma nova leitura de Marx (especialmente dos capítulos sobre a jornada de trabalho e sobre a maquinaria da indústria moderna, no Capital, Livro 1) começou a abrir a própria categoria do capital para o reconhecimento de sua natureza como relação social, como síntese provisória de uma tensão (e de uma luta), que permanece estruturalmente aberta. Classe operaia tentou interpretar a radicalização das lutas dos trabalhadores, que apareceram pelo menos desde 1962, quando um levante selvagem em Turim (o levante da Praça Statuto), trouxe à cena o comportamento de novos tra-
4 88 OPeRAíSMO e PóS-OPeRAíSMO crutamento tinha transformado radicalmente a composição da classe trabalhadora nas fábricas do norte da Itália (e antes de tudo, nas fábricas da Fiat em Turim). O novo jornal se apresentou como um novo estilo de experimentação política : além de intelectuais como Mario Tronti, Antonio Negri e Sergio Bologna, Classe operaia foi produzido por uma vasta rede de grupos de trabalhadores autônomos, baseados em váris fábricas no norte do país (com o polo emergente químico de Porto Marghera, perto de Veneza, cada vez mais exercendo um papel importante). Crucial à divisão em relação aos Quaderni rossi foi a ideia que a situação italiana se tornara abundantemente propícia para experimentos políticos de organização de trabalhadores autônomos ( 1905 na Itália era o título de outro editorial escrito por Tronti). Mas, ao mesmo tempo, Classe operaia era também o laboratório teórico em que as principais categorias e a metodologia da primeira onda do operaís- a partir de uma espécie de lado avesso do que Marx havia chamado de composição orgânica do capital. A este conceito, foi adicionado o de composição política de classe, de modo a considerar também os comportamentos subjetivos, a análise do novo papel consignado ao estado pelo keynesianismo levou ao conceito de plano do capital (que depois foi desenvolvido por Negri, no começo dos 1970, no conceito de estado-plano ), no capítulo teórico mais engajado de seu Operários e capital ( Marx, forza-lavoro, classe operaia ), Tronti postula que a relação entre trabalho e capital é sempre dupla, é diretamente incorporado como mercadoria (como força-trabalho ), mas também separado desta lógica como uma forma de subjetividade política (como classe trabalhadora ). Remetendo a uma leitura dos Grundrisse de Marx, Tronti (1971, p. 211) elaborou a ideia do trabalho como subjetividade, trabalho contra capital, trabalho como não-capital. Esta ideia implicou uma ênfase radical na parcialidade da subjetividade da classe trabalhadora. Por um lado, Tronti sublinhou o fato que somente do ponto de vista unilateral deste sujeito parcial, seria possível produzir um conhecimento da totalidade do capitalismo. Por outro lado, ele desenvolveu inteiramente as consequências políticas da opção teórica, estabelecendo o interesse (e a força explosiva ) da classe trabalhadora em colocar-se contra conceitos integracionistas como o povo e a própria soberania popular, que tinham sido a chave para a teoria da democracia progressiva do Partido Comunista sob a liderança de Togliatti (cf TRONTI 1971, p. 79). A copesquisa sobre as novas condições técnicas do trabalho nas fábricas fordistas levou o grupo da Classe operária
5 Sandro Mezzadra 89 mos de alienação, era considerado pelos operaístas italianos como a raiz da recusa ao trabalho e lutas políticas por um salário independente do trabalho produtivo. O movimento dos estudantes de 1968 e o Outono Quente dos trabalhadores de 1969 conduziram a uma nova divisão no operaísmo italiano. Mario Tronti e outros decidiram continuar sua atividade política e intelectual no PCI, uma vez que estavam convencidos que as lutas dos trabalhadores estruturalmente precisavam de um suplemento apolítico, de maneira a multiplicar e consolidar a sua força (uma posição que depois foi elaborada por Mario Tronti na sua teoria da autonomia do político ). Antonio Negri e outros, por outro lado, estavam convencidos que o nível de poder autônomo exprimido pelos trabalhadores no Outono Quente punha diretamente o problema da ruptura revolucionária. A organização Potere operaio foi fundada sobre esta avaliação e se manteve ativa até Embora a história da organização ter sido perpassada por muitos contrastes a respeito da melhor linha do partido (com posições oscilando desde uma ênfase na autonomia dos trabalhadores e violência, até a redescoberta das políticas leninistas insurrecionais), o jornal foi um ponto de referência importante para as experiências mais radicais dos trabalhadores na Itália. Tanto a nova dimensão das lutas dos trabalhadores (simbolicamente re- maioria do Poder operaio cia num movimento mais amplo da autonomia operaia. A composição do movimento da Autonomia era radicalmente heterogênea, tanto de um ponto de vista político quanto social: apesar de a proposta de autonomia dos trabalhadores ter surgido de algumas grandes fábricas no norte e de comitês de trabalhadores em Roma, o movimento gradativamente registrou e exprimiu a militância política de novos setores proletários, especialmente nas ram rearticulados para a nova situação, eles se hibridaram, por um lado, com as tradições políticas mais antigas (como, por exemplo, dos conselhos de trabalhadores) e, por outro lado, com as novas e emergentes experiências do feminismo, ambientalismo e contracultura. A ênfase na organização de um contrapoder e o espalhamento da violência proletária contra o estado e o capital (que era decisiva para alguns componentes do movimento) foram acompanhados pela ênfase na criatividade, micropolítica e a redescoberta do situacionismo (que a seu passo
6 90 OPeRAíSMO e PóS-OPeRAíSMO era decisiva para outros). O levante de 1977 na Itália (particularmente, em Bolonha e Roma) foi o momento culminante do crescimento do movimento autônomo: de certa forma, pode ser retrospectivamente considerado como o surgimento embrionário de uma nova composição social do trabalho, como o anúncio de muitos dos temas que estavam em jogo no desenvolvimento do pós-operaísmo nos anos recentes foi também o ano moldado pelo confronto dramático entre o movimento autônomo e o PCI: desde aquele ano, numa situação progressivamente caracterizada pelas ações militares das Brigadas vermelhas e outras organizações de esquerda de luta armada, o Partido Comunista Italiano exerceu um papel-chave na criminalização do movimento autônomo e na organização da repressão contra seus intelectuais e militantes. Desde um ponto de vista teórico, o desenvolvimento do operaísmo italiano revolucionário na década de 1970 esteve inteiramente enredado com a história das lutas políticas e sociais, brevemente rascunhadas acima. Um primeiro elemen- do ciclo de lutas do operário-massa. Esta tentativa levou a um estudo intenso sobre a história das lutas de classe nos EUA, particularmente concentrada no Industrial Workers of the World (IWW) e experiências como Facing reality, nos anos 1950, bem como uma investigação das lutas dos trabalhadores nos anos 1960 e começo dos 1970, na Europa Ocidental. Operai Stato, um livro coletivo publicado em 1972, e que pode ser considerado uma jogada importante nessa direção, introduz um segundo elemento teórico importante, que é o papel e a forma mutante do estado no capitalismo. Particularmente importante a respeito, tem sido o trabalho já citado, conceito esculpido e embasado em dois ensaios reunidos em Operai e stato um dedicado a Keynes por Negri, e outro dedicado ao New Deal nos EUA, por Ferrari Bravo. Nos anos seguintes, as lutas do operário massa foram reconhecidas como elemento crucial para causar a crise do estado plano : enquanto politicamente os operaístas dentro do movimento autônomo pensaram que era necessário e possível aprofundar a desarticulação da própria forma do estado, mediante uma mistura de sabotagem e lutas pelo salário indireto (quer dizer, o à introdução do conceito de estado crise, que antecipou muitos debates sobre a crise do estado de bem estar social. Um terceiro elemento teórico crucial, nos anos 1970, foi a copesquisa sobre formas incipientes de reestruturação capitalista, como uma resposta às lutas do operário-massa. Pelo menos desde 1973, muitas investigações coletivas e aná-
7 Sandro Mezzadra 91 lises ressaltaram o fato de o capital, ele próprio, ser compelido pela intensidade das lutas a inventar novas formas de produção e novas modalidades de enredamento entre produção, circulação e reprodução, de maneira reativa às lutas. O conceito de fábrica difusa buscou captar as formas neocapitalistas emergentes, composição de classe que poderia antecipar, politicamente, a tentativa de reestru- O que é presentemente referido como pós-operaísmo apareceu no começo dos anos Enquanto, na Itália, um novo movimento estudantil (1990, 1991) e a consolidação do movimento dos centros sociais abriram novas possibilidades para a ação política radical e o pensamento, dois jornais foram lançados para contribuir com um exame crítico e renovação do legado do operaísmo. O primeiro, Luogo comune (Lugar comum), começou em Roma com Paolo Virno e Futur Antérieur (Futuro anterior), começou em Paris com Antonio Negri, outros expatriados políticos italianos e intelectuais franceses, como Jean-Marie Vincent. Esses dois jornais começaram um debate sobre o pós-fordismo, que tentou ler a contrapelo muitos dos personagens e a própria retórica da Nos anos seguintes, uma nova leitura do conceito de Marx de general intellect foi proposta, de modo a realçar o papel do conhecimento e da linguagem na mobilidade do trabalho, que levou alguns teóricos pós-operaístas a propor a trabalhado por Antonio Negri na sua apreensão de Spinoza. Esses temas foram sucessivamente reelaborados para captar a heterogeneidade técnica da composição do trabalho e, a partir daí, propor uma forma de organização política além da tradição do movimento do trabalho. Desde 1999, conceitos e teorias pós-operaístas foram profundamente agudamente criticados por alguns ativistas e intelectuais de esquerda, ao turno que outros deles se apropriaram com entusiasmo. Com a publicação de Império, por Hardt e Negri (2000), o operaísmo e o pós-operaísmo se tornaram teorias viajantes, parte da discussão crítica global em movimentos sociais e na produção do conhecimento, tanto dentro quanto fora da academia.
8 92 OPeRAíSMO e PóS-OPeRAíSMO Sandro Mezzadra de vários livros, em português, com Andrea Fumagalli, lançou A crise da economia global (Record, 2010), e participa do coletivo EuroNômade ( Tradutor: Bruno Cava é blogueiro e pesquisador participante da Universidade Nômade. Referências: ALQUATI, R. (1975), Sulla Fiat e altri scritti, Milano: Feltrinelli. (Post-)Operaismus. Von der Arbeiterautonomie zur Multitude. Geschichte und Gegenwart, Theorie und Praxis. Eine Einführung, Stuttgart: Schmetterling. BOLOGNA, S. et al (1972), Operai e stato. Lotte operaie e riforme capitalistiche tra Rivoluzione d Ottobre e New Deal, Milano: Feltrinelli. Gli operaisti, Roma: DeriveApprodi. FERRARI BRAVO, L. (2001) Dal fordismo alla globalizzazione, Roma: Manifestolibri. Empire, Cambridge, MA: Harvard University Press. Edição brasileira: Império, Rio de Janeiro: Record, Radical Thought in Italy: A Potential Politics,Minneapolis, MN: University of Minnesota Press. Autonomia: Post-political Politics,Cambridge, MA London: Semiotext(e). L operaismo degli anni Sessanta. Dai «Quaderni rossi» a «Classe operaia», Roma: DeriveApprodi. NEGRI, Antonio. (2007), Dall operaio massa all operaio sociale. Intervistasull operaismo, Verona: ombre corte (1a ed. 1979). WRIGHT, R. (2002), Storming Heaven. Class Composition and Struggle in Italian Autonomist Marxism, London: Pluto Press. TRONTI, Mario (1971), Operai e capitale, Torino: Einaudi (2nd enlarged ed., 1a ed.1966). VIRNO, Paolo (2004), A Grammar of the Multitude, Cambridge, MA London:Semiotext(e).
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
ÉTICA E FILOSOFIA POLÍTICA III 2 o semestre de 2011 Disciplina Optativa Destinada: alunos de Filosofia e de outros departamentos Código: FLF0463 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Homero Silveira Santiago
A LEITURA POLÍTICA DE O CAPITAL APRESENTADA POR RANIERO PANZIERI NOS QUADERNI ROSSI ( ).
A LEITURA POLÍTICA DE O CAPITAL APRESENTADA POR RANIERO PANZIERI NOS QUADERNI ROSSI (1961-1964). João Alberto da Costa Pinto 1 Apresento nesta comunicação uma breve reconstituição historiográfica da trajetória
DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR
DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR Nome: Sociologia Curso: Técnico em Meio Ambiente Integrado ao Ensino Médio Série: 1 Ano Carga Horária: 33 h (40 aulas) Docente Responsável: Thais de Freitas Morais EMENTA
FILOSOFIA DO SÉCULO XIX
FILOSOFIA DO SÉCULO XIX A contribuição intelectual de Marx. Sociedade compreendida como uma totalidade histórica. Sistema econômico-social, político e cultural ideológico num determinado momento histórico.
10/03/2010 CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO
CAPITALISMO NEOLIBERALISMO SOCIALISMO Uma empresa pode operar simultaneamente em vários países, cada um dentro de um regime econômico diferente. 1 A ética não parece ocupar o papel principal nos sistemas
LÊNIN NA INGLATERRA : MARIO TRONTI E O OPERAÍSMO ITALIANO
Apresentação da tradução LÊNIN NA INGLATERRA : MARIO TRONTI E O OPERAÍSMO ITALIANO Thiago Silva Augusto da Fonseca 1 Resumo: O artigo Lênin na Inglaterra, de Mario Tronti, publicado originalmente na primeira
Assalto ao Céu Operaísmo e Gênese do Conceito de Trabalho Imaterial
Maria Cecilia Lessa da Rocha Assalto ao Céu Operaísmo e Gênese do Conceito de Trabalho Imaterial Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Direito da PUC-Rio como requisito
A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE
EDUCAÇÃO E MARXISMO A NECESSIDADE DO ESTUDO DO MARXISMO E DA COMPREENSÃO DA SOCIEDADE A DOMINAÇÃO DE TEORIAS CONSERVADORAS NA ACADEMIA AS IDÉIAS DOMINANTES DE CADA ÉPOCA SÃO AS IDÉIAS DA CLASSE DOMINANTE
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FILOSOFIA GERAL II 1º Semestre de 2014 Discplina Optativa Destinada: alunos de Filosofia e de outros departamentos Código: FLF0479 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Dr. Homero Silveira Santiago Carga
KARL MARX E A EDUCAÇÃO. Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2
KARL MARX E A EDUCAÇÃO Ana Amélia, Fernando, Letícia, Mauro, Vinícius Prof. Neusa Chaves Sociologia da Educação-2016/2 BIOGRAFIA Karl Heinrich Marx (1818-1883), nasceu em Trier, Alemanha e morreu em Londres.
Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS. Profa. Daniela Santiago
Unidade I MOVIMENTOS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS Profa. Daniela Santiago Nessa disciplina estaremos realizando uma aproximação a questão dos movimentos sociais contemporâneos. Para isso estaremos nessa unidade
TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX.
TEORIAS SOCIALISTAS MOVIMENTOS OPERÁRIOS NO SÉCULO XIX 1. DEFINIÇÃO Ideais críticos ao capitalismo industrial. Crítica à propriedade privada (meios de produção). Crítica à desigualdade na distribuição
O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE?
O CAPITALISMO ESTÁ EM CRISE? Nildo Viana Professor da Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás; Doutor em Sociologia; Autor de diversos livros, entre os quais, O Capitalismo na Era
Era Vargas. Do Governo Provisório ao Estado Novo
Era Vargas Do Governo Provisório ao Estado Novo Períodos Governo provisório (1930-1934) Tomada de poder contra as oligarquias tradicionais Governo Constitucional (1934-1937) Período legalista entre dois
Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX. Profª Ms. Ariane Pereira
Revoluções, ideias e transformações econômicas do século XIX Profª Ms. Ariane Pereira As transformações na Europa final do século XVIII Ideias Iluministas: liberdade e igualdade; Revolução Francesa estabeleceu
Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil
Crítica à abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,
MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso
MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha de Rosto; 3.
INTRODUÇÃO LONDON, J. Ao sul da fenda. In: LONDON, J. Contos. São Paulo: Expressão Popular, (p )
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO-ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL 1. Identificação Disciplina: Trabalho e teoria do valor em Marx Créditos: 04 Semestre: 2019/01
Escola de Formação Política Miguel Arraes
Escola de Formação Política Miguel Arraes Curso de Formação, Capacitação e Atualização Política dos Filiados, Militantes e Simpatizantes Módulo III O Socialismo no Mundo Contemporâneo Aula 6 História do
MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA. Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso
MANUAL DIDÁTICO PARA ELABORAÇÃO E FORMATAÇÃO DE TRABALHOS DE PESQUISA Elaborado por: Prof. Adriano Cardoso SÃO PAULO, 2017 ITENS OBRIGATÓRIOS PARA TRABALHO DE PESQUISA EM FORMATAÇÃO ABNT 1. Capa; 2. Folha
POLÍTICA OPERÁRIA. Sigla: POLOP Doação: Eduardo Navarro Stotz Datas-limite:
POLÍTICA OPERÁRIA Sigla: POLOP Doação: Eduardo Navarro Stotz Datas-limite: 1962-2009 Política Operária (POLOP) foi uma organização brasileira de esquerda que lutou contra o regime militar de 1964 e que
O pensamento sociológico no séc. XIX. Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli
O pensamento sociológico no séc. XIX Sociologia Profa. Ms. Maria Thereza Rímoli Avisos Horário de Bate Papo: sextas-feiras, 17hs às 17hs:30 Atenção com o prazo de envio das respostas das atividades eletrônicas.
Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares
AULA 2 - Sociologia Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares 1 Sociologia O modo de produção da vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a consciência
Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21
1 Marx e a superação do Estado, Ademar Bogo. Editora Expressão Popular, 2018, por Luciano Cavini Martorano, da Editoria de marxismo21 O crescimento das forças conservadoras e mesmo reacionárias em várias
Variedades de Capitalismo. Aula 7 Itália. Prof.: Rodrigo Cantu
Variedades de Capitalismo Aula 7 Itália Prof.: Rodrigo Cantu Características principais Economia de mercado mediterrânea (EMM) Relações conflituosas - fragmentação Coordenação estatal Política social limitada
Benedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo
Benedito Silva Neto Disciplina de Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento Universidade Federal da Fronteira Sul campus Cerro Largo 2017: Centenário da Revolução Russa! Introdução Aspectos
Da Modernidade à Modernização. Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS
Da Modernidade à Modernização Prof. Benedito Silva Neto Teorias e experiências comparadas de desenvolvimento PPGDPP/UFFS Introdução Da Modernidade à Modernização: As transformações ideológicas das sociedades
Há cinquenta anos, as revoltas urbanas do que ficou conhecido como Maio de 1968 sacudiram a França e, no mundo todo, uma chama de esperança se
Apresentação Há cinquenta anos, as revoltas urbanas do que ficou conhecido como Maio de 1968 sacudiram a França e, no mundo todo, uma chama de esperança se acendia, inspirada na radicalidade e criatividade
KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico-
KARL MARX -Vida, obra e contexto sociopolítico- Catiele, Denis, Gabriela, Júlia, Nicolas e Vinícius Karl Heinrich Marx Nasceu em 5 de maio de 1818, na cidade de Treves, no sul da Prússia Renana (região
Programa de Disciplina
Disciplina: Serviço Social e Economia Política Código: DSS 7113 Carga Horária: 72 h semestrais/ 4 h semanais Semestre: 2017.2 Turma: 3309/3339 Professor: Ricardo Lara Programa de Disciplina Ementa Economia
Antecedentes políticos do operaísmo: os Quaderni Rossi 7
LUGAR COMUM Nº30, pp. 17-28 Antecedentes políticos do operaísmo: os Quaderni Rossi 7 César Altamira As origens do operaísmo italiano podem ser situadas no começo da década de 60, quando os jovens dissidentes
GEOGRAFIA. Prof. Daniel San.
GEOGRAFIA Prof. Daniel San daniel.san@lasalle.org.br Indústria Indústria é uma atividade econômica que surgiu na Primeira Revolução Industrial, no fim do século XVIII e início do século XIX, na Inglaterra,
NERES, Geraldo Magella. Gramsci e o moderno príncipe : a teoria do partido nos cadernos do cárcere. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012.
NERES, Geraldo Magella. Gramsci e o moderno príncipe : a teoria do partido nos cadernos do cárcere. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2012. Gramsci e a teoria do partido nos Cadernos do Cárcere Silvana Aparecida
Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico
Aula ao vivo 21/03/2014 Pensamento Sociológico 1) Através dos tempos o homem pensou sobre si mesmo e sobre o universo. Contudo, foi apenas no século XVIII que uma confluência de eventos na Europa levou
GRAMSCI, INTELECTUAIS E EDUCAÇÃO
APRESENTAÇÃO GRAMSCI, INTELECTUAIS E EDUCAÇÃO endo em vista o aniversário de setenta anos da morte de Antonio Gramsci, em 27 de abril de 2007, um grupo de professores e pesquisadores universitários se
Programa de Formação Sindical
Programa de Formação Sindical Caros companheiros do SINASEFE, Apresentamos a seguir uma proposta de formação para ser apreciada pelos (as) companheiros (as). Saudações, Coordenação Nacional do ILAESE Curso:
Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado. Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas.
Trabalho e socialismo Trabalho vivo e trabalho objetivado Para esclarecer uma confusão de conceito que teve consequências trágicas. 1 Do trabalho, segundo Marx Há uma frase de Marx nos Manuscritos de 1861-63
História B aula 15 História da URSS e a Revolução Mexicana.
História B aula 15 História da URSS e a Revolução Mexicana. Para sair da crise: NEP Nova Política Econômica (1921) recuar nas propostas socialistas e adotar algumas medidas capitalistas (estimular novamente
Sobre marxismo-leninista.
Fundado pelo pensador Karl Marx, o marxismo além de ser uma doutrina políticoeconômica, também impactou a sociedade, principalmente do século XX com seus ideais e suas promessas. Ao lado de Frederich Engels,Marx
A sociologia de Marx. A sociologia de Marx Monitor: Pedro Ribeiro 24/05/2014. Material de apoio para Monitoria
1. (Uel) O marxismo contribuiu para a discussão da relação entre indivíduo e sociedade. Diferente de Émile Durkheim e Max Weber, Marx considerava que não se pode pensar a relação indivíduo sociedade separadamente
Pensamento do século XIX
Pensamento do século XIX Século XIX Expansão do capitalismo e os novos ideais Considera-se a Revolução Francesa o marco inicial da época contemporânea. Junto com ela, propagaram-se os ideais de liberdade,
TEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes
História 8º ano Guião de Trabalho de Grupo 3º Período Nome: Data: / / TEMA G2: A Revolução Liberal Portuguesa - antecedentes GRUPO 1 Consulta as páginas 156 à pág. 165 do teu manual Objetivo: 1. Conhecer
A atividade industrial
A atividade industrial Estágios da produção 1 - artesanato Trabalho manual; O artesão também era o dono do meio de produção; O artesão realizava todo o processo produtivo. Estágios da produção 2 - manufatura
A multidão entra em ação
A multidão entra em ação 1 228 Josefina Ludmer Com uma obra considerável ainda não traduzida para o espanhol, Paolo Virno é um dos filósofos mais lúcidos da atualidade; pensa o presente a partir do passado
A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR
A ORDEM GEOPOLÍTICA BIPOLAR CAPITALISMO X SOCIALISMO Economia de mercado lei da oferta e procura; Propriedade privada dos meios de produção; Obtenção de lucro; Sociedade dividida em classes sociais; Trabalho
3 A interpretação histórica da luta de classes a partir da Revolução Francesa
SOL Departamento de Sociologia/UnB Disciplina: Teorias Sociológicas Marxistas (Código: 135488) Professor: Vladimir Puzone Email: vfpuzone@unb.br Ementa e objetivos Estudo de teoria marxista clássica e
SABADÃO CSP O PERÍODO ENTRE GUERRAS PROF. BRUNO ORNELAS
SABADÃO CSP O PERÍODO ENTRE GUERRAS PROF. BRUNO ORNELAS TEMAS PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL; A REVOLUÇÃO RUSSA; A CRISE DE 1929; A PRIMEIRA REPÚBLICA; O NAZIFASCISMO. ANTECEDENTES SEGUNDA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Competências/Conceitos Número de Aulas
DEPARTAMENTO DE Línguas e Humanidades DISCIPLINA:História ANO:11ºA Planificação (Conteúdos)... Período Letivo: _1º Metas/Objetivos/Domínios Conteúdos/Competências/Conceitos Número de Aulas *Compreender
V COLÓQUIO MARX E OS MARXISMOS
LEMARX-USP V COLÓQUIO MARX E OS MARXISMOS De 21 a 25 de Outubro de 2013 FFLCH-USP Encontrar um novo mundo por meio da crítica do velho mundo e levar a cabo a crítica impiedosa e implacável de tudo que
Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX
Ideias e movimentos sociais e políticos no século XIX O LIBERALISMO ECONÔMICO Adam Smith Pai da economia Obra: A riqueza das nações defesa da propriedade privada, livre iniciativa, livre contrato de trabalho,
3 A interpretação histórica da luta de classes a partir da Revolução Francesa
SOL Departamento de Sociologia/UnB Disciplina: Teorias Sociológicas Marxistas (Código: 135488) Professor: Vladimir Puzone Email: vfpuzone@unb.br Ementa e objetivos Estudo de teoria marxista clássica e
REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR.
REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR. KARL MARX A revolução comunista é a ruptura mais radical com o regime tradicional de propriedade (...). O proletariado
REVOLUÇÃO RUSSA. Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar.
Antecedentes: REVOLUÇÃO RUSSA Situação Política: Até início do séc. XX a Rússia ainda era um país Absolutista, governada por um Czar. Situação Econômica: era um país extremamente atrasado, economia agrária,
História B aula 17 As Revoluções Russas.
História B aula 17 As Revoluções Russas. Primeira revolução vitoriosa inspirada no socialismo Antecedentes do processo revolucionário... Características da Rússia na virada do século XIX: -Governada pelo
É a base do desenvolvimento econômico mundial. Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado;
INTRODUÇÃO À GEOGRAFIA DAS INDÚSTRIAS 1 Atividade Industrial É a base do desenvolvimento econômico mundial desde o século XVIII; Ocorre quando há transformação em algum bem, acabado ou semiacabado; Séc.
KARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
KARL JENSEN E OS MOVIMENTOS SOCIAIS Nildo Viana Sociólogo, Filósofo, Professor da Faculdade de Ciências Sociais e do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Goiás, Doutor em
UNIDADE E DIVERSIDADE NA SOCIEDADE OITOCENTISTA. A condição operária. Condições de trabalho e modos de vida
A condição operária Condições de trabalho e modos de vida Na sociedade oitocentista, a classe operária ou o proletariado era a que apresentava piores condições de trabalho e de vida. As condições de trabalho
Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO
Qual é o ponto de humor da charge abaixo? SOCIALISMO SOCIALISMO SOCIALISMO A História das Ideias Socialistas possui alguns cortes de importância. O primeiro deles é entre os socialistas Utópicos e os socialistas
- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo,
- Foi ele quem introduziu um sistema para compreender a história da filosofia e do mundo, - Chamado geralmente dialética: progressão na qual cada movimento sucessivo surge como solução das contradições
Fundamentos das abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil
= Fundamentos das abordagens recentes do desenvolvimento e das relações Estado e sociedade civil Benedito Silva Neto Seminários de Desenvolvimento e Políticas Públicas PPPGDPP/UFFS-CL Introdução Desenvolvimento,
Antecedentes da Revolução. Fases. Revolução Branca Revolução Vermelha Guerra Civil. Domingo Sangrento Revolta do Potemkin A greve geral
REVOLUÇÃO RUSSA Antecedentes da Revolução Domingo Sangrento Revolta do Potemkin A greve geral Fases Revolução Branca Revolução Vermelha Guerra Civil Contexto Político Econômico Social Ideológico Czar Nicolau
Revisão. Geografia - Thiago Rebouças
Revisão Geografia - Thiago Rebouças Transição do sistema Feudalista para Capitalista O avanço tecnológico da época foi responsável pelo fim do feudalismo como sistema econômico, político e social. A evolução
Marxismo e Autogestão, Ano 01, Num. 02, jul./dez. 2014
Anton Pannekoek e a Superação dos Partidos e Sindicatos Resenha do livro Além de Partidos e Sindicatos: Organização Política em Anton Pannekoek * Mauro José Cavalcanti ** O cientista e teórico marxista
4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais. De 22 a 26 de julho de 2013.
4º Encontro Nacional da Associação Brasileira de Relações Internacionais De 22 a 26 de julho de 2013. Hegemonia e guerra no plano internacional na perspectiva gramsciana Área Temática: Segurança Internacional
MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães
MARX. Prof. Fabiano Rosa de Magalhães MARX Contexto A Perspectiva socialista se desenvolvia na Europa: autores como Thomas Paine (1737-1809), William Godwin (1756-1836) e Robert Owen (1771-1858) na Inglaterra;
Teorias socialistas. Capítulo 26. Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores SOCIALISMO UTÓPICO ROBERT OWEN
Capítulo 26 Socialismo aparece como uma reação às péssimas condições dos trabalhadores A partir de 1848, o proletariado procurava expressar sua própria ideologia As novas teorias exigiam a igualdade real,
Metodologia. de Análise. da Realidade. Parte 01 Apresentação. ILAESE Instituto Latino-americano de Estudos Sócio-econômicos
Metodologia Parte 01 Apresentação de Análise Instituto Latino-americano de Estudos Sócio-econômicos da Realidade Objetivo principal Metodologia de como fazer análise de conjuntura Conteúdo Princípios,
A O PAIS EM REVOLUÇÃO. Coordenação". J. M. BrandãoMe Brito. HT notícias editorial
A 384913 O PAIS EM REVOLUÇÃO Coordenação". J. M. BrandãoMe Brito HT notícias editorial ÍNDICE I OS MILITARES E A EVOLUÇÃO POLÍTICA INTERNA E EXTERNA (1974-1982) José Medeiros Ferreira 11 INTRODUÇÃO 11
CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9
CAPÍTULO: 38 AULAS 7, 8 e 9 SURGIMENTO Com as revoluções burguesas, duas correntes de pensamento surgiram e apimentaram as relações de classe nos séculos XIX e XX: o Liberalismo e o Socialismo. O LIBERALISMO
O Serviço Social na cena contemporânea. Profª. Jussara Almeida
O Serviço Social na cena contemporânea Profª. Jussara Almeida Texto Base IAMAMOTO, M. V. O Serviço Social na cena contemporânea. In: CFESS/ABEPSS. Serviço Social: direitos e competências profissionais.
História da América Latina
História da América Latina Primeira metade do século XX - Revolução Mexicana peronismo e cardenismo Parte 8 Prof.ª Eulália Ferreira Atuação de Perón na Argentina - Elemento do governo militar pró-fascista
Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa.
Ou Primeira Revolução Industrial Ou Revolução Industrial Inglesa www.historiasdomedeiros.blogspot.com REVOLUÇÃO se dá quando ocorrem mudanças profundas no âmbito econômico, social, político, artístico
A RÚSSIA IMPERIAL monarquia absolutista czar
A RÚSSIA IMPERIAL Desde o século XVI até a Revolução de 1917 a Rússia foi governada por uma monarquia absolutista; O rei era chamado czar; O czar Alexandre II (1818-1881) deu início, na metade do século
Rev. Liberais do Século XIX e Período Regencial
Rev. Liberais do Século XIX e Período 1. (PUC-RJ) O Congresso de Viena, concluído em 1815, após a derrota de Napoleão Bonaparte, baseou-se em três princípios políticos fundamentais. Assinale a opção que
PRIMEIRA REPÚBLICA MOVIMENTO OPERÁRIO ESTADO E IDEOLOGIAS
PRIMEIRA REPÚBLICA MOVIMENTO OPERÁRIO ESTADO E IDEOLOGIAS I)Indústria na Primeira República Havia um pequeno parque industrial O setor industrial era da indústria tradicional: roupas, tecidos, bebidas,
EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA
Volume 05, número 01, fevereiro de 2018. EDUCAÇÃO: UMA ABORDAGEM CRÍTICA Francisco Vieira Cipriano 1 Para iniciarmos nosso debate acerca do complexo da educação é necessário um debate acerca do ser social.
RECONSTRUÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO
RECONSTRUÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO Sigla: RPCB Doação: Otelino de Oliveira Documentação: 1979-1991 (período abrangido) Histórico A Coleção RECONSTRUÇÃO DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO, reúne
AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE. Eixo Temático: Questão Social e Serviço Social
AS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE Camila Marques dos Santos - CamilaMarques2114@Outlook.com Daniela Aparecida de Melo Francisco - dmelofrancisco@hotmail.com Jaqueline Campois Santos
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FILOSOFIA GERAL II 1 o semestre de 2010 Disciplina Optativa Destinada: alunos de Filosofia e de outros departamentos Código: FLF0479 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof. Dr. Homero Silveira Santiago
CONTEXTO HISTÓRICO A situação existente em Portugal e no mundo durante o período da vida de Alfredo Dinis ficou marcada pela luta abnegada dos povos e dos trabalhadores, no sentido de melhorarem as suas
Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS
Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 5 (01/10) Internacionalismo proletário, pacifismo e nacionalismo Leitura base: MARX, Karl. Estatutos Gerais da Associação
AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL
AGRUPAMENTO de ESCOLAS Nº1 de SANTIAGO do CACÉM Ano Letivo 2013/2014 PLANIFICAÇÃO ANUAL Documento(s) Orientador(es): Programa da Disciplina e Projeto Educativo 3º CICLO HISTÓRIA 9º ANO TEMAS/DOMÍNIOS CONTEÚDOS
Identifique e analise dois desses movimentos (um urbano e um rural), enfatizando suas motivações e reivindicações.
Questão 1 Charge capa da revista "O Malho", de 1904. Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/_lose7cxjx6q/sx- r7i2vu5i/aaaaaaaaamw/-sxb_9jwa2q/s400/rep+velha+- +Revolta+da+Vacina,+no+centro+Oswaldo+Cruz,+1904.+Revista+O
GUERRA FRIA. Professor Daniel Fonseca
GUERRA FRIA Professor Daniel Fonseca O que é, afinal, a Guerra Fria O conceito de Guerra Fria vem de algo sem conflito direto, o que seria uma guerra quente como foi a II Guerra. Sendo assim, a Guerra
REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR.
REVOLUÇÃO RUSSA (1917): Do czarismo à U.R.S.S. PROFESSOR ESPECIALISTA HAROLDO TRAZÍBULO JR. KARL MARX A revolução comunista é a ruptura mais radical com o regime tradicional de propriedade (...). O proletariado
Como nasceram os Grundrisse 21
SUMÁRIO Prefácio 15 PARTE I Introdução 19 CAPÍTULO 1 Como nasceram os Grundrisse 21 CAPÍTULO 2 A estrutura da obra de Marx 27 I. O plano estrutural inicial e suas modificações 27 II. Quando e em que medida
Unificação da Itália, Alemanha e EUA
Material de apoio para Monitoria 1. (PUC-SP) Na base do processo das unificações italiana e alemã, que alteraram o quadro político da Europa no século XIX, estavam os movimentos a) sociais, acentuadamente
DESCRITORES: D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso. D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros.
DESCRITORES: D5 - Interpretar texto com auxílio de material gráfico diverso. D12 - Identificar a finalidade de textos de diferentes gêneros. 2 3 As Histórias em Quadrinhos (HQs) normalmente estão associadas
DIREITO DO TRABALHO. Prof. Antero Arantes Martins. On line Aula 1
DIREITO DO TRABALHO Prof. Antero Arantes Martins On line Aula 1 HISTÓRIA Princípios... são verdades fundantes de um sistema de conhecimento, como tais admitidas, por serem evidentes ou por terem sido comprovadas,
SOB O SIGNO DA REVOLUÇÃO: A EXPERIÊNCIA DA AÇÃO POPULAR NO PARANÁ
SOB O SIGNO DA REVOLUÇÃO: A EXPERIÊNCIA DA AÇÃO POPULAR NO PARANÁ Reginaldo Dias * A pesquisa que realizei, convertida em dissertação de mestrado, é uma contribuição aos estudos da experiência da nova
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA POLÍTICA
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA POLÍTICA Disciplina: Economia Política I Professor: João Machado Borges Neto Horário: 3ª Feira - 16:00h 19:00h
REVOLUÇÃO RUSSA. Monique Bilk História
REVOLUÇÃO RUSSA Monique Bilk História CONTEXTO Rússia Feudal até 1860. (XIX) Monarquia absolutista, teocrática Czarismo. Aristocracia rural. No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada
INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO
9º Hitória Rafael Av. Mensal 24/03/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta prova contém
Organização e Normas
Organização e Normas Conteúdo Programático Histórico das organizações Precursores da Administração Estrutura das Empresas Uso dos métodos estatísticos como ferramenta analítica para os processos industriais
CURSO DE INTRODUÇÃO AO MARXISMO ESTADO, LUTA DE CLASSES E ESTRATÉGIA SOCIALISTA
CURSO DE INTRODUÇÃO AO MARXISMO ESTADO, LUTA DE CLASSES E ESTRATÉGIA SOCIALISTA Salvador, 16 de outubro de 2010 O Estado, por conseguinte, não existiu sempre. Houve sociedades que passaram sem ele e que
A REVOLUÇÃO RUSSA. Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog:
A REVOLUÇÃO RUSSA Professor: TÁCIUS FERNANDES Blog: www.proftaciusfernandes.wordpress.com RÚSSIA CZARISTA Final do século XIX 170 milhões de pessoas Economia agrária 85% da população vivia no campo camponeses
Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional. As Fases da revolução Tecnológica
Aspectos gerais do processo de Globalização: - A Revolução Tecnológica e o meio técnicocientífico informacional As Fases da revolução Tecnológica Na segunda Revolução Industrial, o aprimoramento do taylorismo