LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO: A REAL NATUREZA JURÍDICA DO LANÇAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA

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1 LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO: A REAL NATUREZA JURÍDICA DO LANÇAMENTO DO IMPOSTO DE RENDA THAISE APARECIDA SUZUKI SOUSA WANDERSON FERREIRA SANTOS Pós-graduando em Direito e Processo Tributário pela PUC GO tattysuzi@hotmail.com Orientadora Ms. Neire Divina Mendonça RESUMO O presente trabalho teve por objetivo discutir acerca da análise interpretativa dos enunciados normativos, a real natureza jurídica do lançamento do Imposto sobre a Renda, que tratam do direito de lançar tributos, sujeitos à lançamento por homologação, por declaração ou de oficio, enfocando suas modalidades. Por estas razões, esse trabalho visou explicitar quais são os deveres e obrigações do Fisco e do contribuinte, visando uma melhor interpretação de sua natureza. Concluiu-se, portanto, que não se pode afirmar que o Imposto sobre a Renda é lançado por declaração, pois, conforme se estudou, este lançamento comporta tão somente por parte do sujeito passivo, a prestação de matéria de fato. Aqui, no âmbito do Imposto sobre a Renda, o contribuinte, valendo-se de critério jurídico, aplica-se o direito ao fato, subsumindo este e aquele. A metodologia utilizada contou com os métodos dedutivo e compilatório e a pesquisa bibliográfica. Palavras- chave: 1. Lançamento. 2. Modalidades. 3. Imposto sobre a renda. INTRODUÇÃO O objetivo do trabalho é a discussão acerca da análise interpretativa dos enunciados normativos que tratam do direito de lançar tributo sujeito a lançamento por homologação, por declaração e de oficio, enfocando, suas modalidades, especificamente, a real natureza jurídica do lançamento do imposto de renda. Pois existem ainda dúvidas quanto à sua natureza, se este é por homologação ou por declaração. A sociedade brasileira, com o decorrer do tempo, tem se mostrado cada vez mais inconformada com a quantidade de tributos que paga periodicamente. É cediço que o governo brasileiro tem abusado do seu poder para a criação e invenção de tributos que, por muitas vezes, são inconstitucionais e abusivos, fazendo com

2 que o contribuinte pague tributos sem ao mesmo saber o que realmente está pagando e qual a sua finalidade. No entanto, não há como o contribuinte fugir de tal obrigação, de forma que por muitas vezes o mesmo dá quitação aos tributos determinados sem ao menos ter ciência de qual é a sua colaboração, se existe possibilidade de revisão de valores com o qual não concorda, ou qual a forma de lançamento mais adequada. Verifica-se que a lei exige como condição para que a obrigação tributária seja exigível o lançamento, desta forma, verifica-se que o lançamento é na verdade o ato administrativo que resulta na constituição do crédito tributário. Vale ratificar que o lançamento é apenas um ato administrativo que torna o tributo exigível, não se deve confundir com o inicio de uma obrigação tributária já que a mesma é através da simples ocorrência do fato gerador. O lançamento se faz necessário para que a Administração Pública possa exercer as medidas cabíveis para a cobrança do tributo, tornando assim o tributo exigível. Ao ser efetuado o lançamento, deverá a Administração Pública, sujeito ativo das relações tributarias, notificar o sujeito passivo ou pessoa para que este pague em prazo estipulado, sob pena de execução fiscal. Por esta razão, esse trabalho visa explicitar quais são as formas de lançamento e quais os deveres e obrigações do Fisco e contribuinte, visando a real natureza jurídica do lançamento do imposto de renda. 1. LANÇAMENTO TRIBUTÁRIO Dispõe o Código Tributário Nacional, em seu art. 142: Compete privativamente à autoridade administrativa constituir o crédito tributário pelo lançamento, assim entendido o procedimento administrativo tente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, determinar a matéria tributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeito passivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível. Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento é vinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional. (Disponível em Acesso em 05/08/2011.) obra: Hugo de Brito Machado (2005, p. 181) conceitua o Lançamento Tributário em sua

3 Lançamento Tributário, portanto, é o procedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, identificar o seu sujeito passivo, determinar a matéria tributável e calcular ou por outra forma definir o montante do crédito tributário, aplicando, se for o caso, a penalidade cabível. Esta é a definição de lançamento, contida no art. 142 do Código Tributário Nacional, com alterações decorrentes da interpretação sistemática da referida norma, como acima demonstrado. Antes de analisar-se o significado de lançamento, mister se faz observarmos o significado de crédito tributário que é o vínculo jurídico por força do qual o sujeito ativo pode exigir do sujeito passivo o pagamento do tributo ou a satisfação da penalidade, e é o mesmo que dá ao tributo a condição de ser exigível, sendo que a exigibilidade ocorre com o lançamento. Luciano Amaro (2010, p. 361), prolata esse entendimento: Porém, é o mesmo Código que confere ao lançamento a virtude de dar nascimento ao crédito tributário (art. 142). É óbvio que isso não pode permitir a afirmação de que, na mera obrigação tributária (nascida com a ocorrência do fato gerador), não haja crédito e correspondente débito, sem o que de obrigação não haveria sequer a silhueta. Dito isto, pode-se observar que o referido artigo acima mencionado determina que o lançamento seja um procedimento administrativo, que decorre de atividade vinculada da autoridade, cuja responsabilidade é verificar a ocorrência do fato gerador da obrigação correspondente, calcular o montante devido, identificar o sujeito passivo, que é o contribuinte ou responsável, por fim, se necessário for, aplicar a penalidade cabível. Hugo de Brito Machado (2005, p. 180 e 181) leciona que: A constituição do crédito tributário é da competência privativa da autoridade administrativa. Só esta pode fazer o lançamento. Ainda que ela apenas homologue o que o sujeito passivo efetivamente fez, como acontece nos casos do art. 150 do CTN, que cuida do lançamento dito por homologação. Sem essa homologação não existirá, juridicamente, o lançamento, e não estará por isto mesmo constituído o crédito tributário. Ainda quando de fato seja o lançamento feito pelo sujeito passivo, o Código Tributário Nacional, por ficção legal, considera que a sua feitura é privativa da autoridade administrativa, e por isto, no plano jurídico, sua existência fica sempre dependente, quando feito pelo sujeito passivo, de homologação da autoridade competente. A atividade é vinculada, pois cediço é que toda atividade da Administração Pública é vinculada quando houver determinação expressa na lei, de modo que quando constituída a relação de responsabilidade, é identificado o sujeito passivo que faz surgir o vinculo

4 patrimonial entre este e o sujeito ativo, desde que estejam enquadradas nas hipóteses de incidência da lei. É também obrigatória, pois é dever da autoridade efetuar o lançamento tributário quando tomar conhecimento da ocorrência do fato gerador ou do descumprimento da obrigação acessória. Cumpre ressaltar que não pode haver tributo sem previsão legal, sendo inadmissível o lançamento que não estiver vinculado ao que determinar a lei vigente na data do nascimento do vínculo pessoal. 1.1 Das Modalidades de Lançamento Tributário O lançamento tributário possui modalidades de acordo com o grau de colaboração do contribuinte ou responsável, sendo que, conforme dispõe o art. 147 do Código Tributário Nacional, que o lançamento é efetuado com base na declaração prestada pelo sujeito passivo. Artigo 147: O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. (Disponível em Acesso em 05/08/2011.) Tem-se também que a retificação da declaração por iniciativa do declarante só pode ocorrer antes de efetuado o lançamento e desde que o objetivo seja a redução ou exclusão do tributo comprovada em erro. Observa-se também que se houverem erros na declaração apurados pelo exame, os mesmos poderão ser retificados de ofício pela autoridade competente de efetuá-lo. situação. Tais fatores servem para determinar qual tipo de lançamento se aplica a cada Luciano Amaro (2010, p. 384), cita em sua obra: Lançamento de ofício ou direto Dispõe o art. 149 do CTN: O Código Tributário Nacional disciplina as três figuras (lançamento por declaração, lançamento de ofício e lançamento por homologação) nos arts. 147, 149 e 150, respectivamente.

5 Art O lançamento é efetuado e revisto de ofício pela autoridade administrativa nos seguintes casos: I - quando a lei assim o determine; II - quando a declaração não seja prestada, por quem de direito, no prazo e na forma da legislação tributária; III - quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos do inciso anterior, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste satisfatoriamente, a juízo daquela autoridade; IV - quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo de declaração obrigatória; V - quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no exercício da atividade a que se refere o artigo seguinte; VI - quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado, que dê lugar à aplicação de penalidade pecuniária; VII - quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação; VIII - quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento anterior; IX - quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial. Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública. (Disponível em Acesso em 05/08/2011.) Fazendo uma leitura rápida deste artigo, pode-se constatar que caso não sejam prestadas devidamente as declarações ou até mesmo omitidas, conclui-se que os demais tipos de lançamento podem ser objeto do lançamento de oficio, basta que não o sejam lançados corretamente, cabendo a Administração Fazendária o fazê-lo ex officio. Analisando o inciso I do artigo em questão este "prevê a consecução do lançamento de oficio por determinação da lei de incidência" (AMARO, 2010, p.387). Ainda para o autor, no inciso I, o lançamento ex officio encontra maior adequação a tipos específicos de tributos, sendo a sua visão baseada em critérios eminentemente objetivos. (AMARO, 2010, p. 387) Como regra, o lançamento de ofício é adequado aos tributos que têm como fato gerador uma situação permanente (como propriedade imobiliária, por exemplo) cujos dados constam dos cadastros fiscais, de modo que basta á autoridade administrativa a consulta à aqueles registros para que se tenha à mãos dados fáticos necessários à realização do lançamento. Como dito acima, o lançamento de ofício não se aplica somente nos casos em que a lei imponha a sua adoção, mas, se revela como forma subsidiária de lançamento, quando

6 pode ser substituído pelo lançamento por homologação e por declaração, quando for o caso. Ou seja, caso a declaração não tenha sido realizada em conformidade com o exigido pela norma tributária, contendo algum vício, ou não tendo sido prestada, o lançamento operar-se-á de ex officio. A mesma regra é aplicada aos incisos II e IV do referido artigo, entendimento este consignado por Luciano Amaro (2010, p. 387) ao dizer que: homologação. Os itens II a IV prevêem hipótese em que o sujeito passivo (ou terceiro, no lugar dele) tenha descumprido o dever legal de prestar a declaração (com base na qual se deva fazer o lançamento), ou não tenha prestado adequadamente (por falsidade, erro ou omissão), ou deixe de atender, de modo satisfatório, o pedido de esclarecimento feito pela autoridade administrativa. O inciso V versa sobre o lançamento de ofício como substituto do lançamento por Quando há lançamento por homologação e o sujeito passivo o realiza se forma inadequada, ou o não realiza, caberá à autoridade fazendária proceder com o lançamento direito, previsto no artigo 149, com esteio no artigo 142 do CTN. O item VI manda lançar de oficio a penalidade pecuniária cominada para infrações comissivas ou omissivas da legislação tributaria." Trata-se de "evidente impropriedade, elastece o conceito de lançamento para abranger as penalidades, de modo que, diante de uma infração sujeita a penalidade pecuniária, esta deve ser lançada de oficio, segundo quer o código. (AMARO, 2010, p. 387). Já o Inciso VII, versa quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo, fraude ou simulação. Luciano Amaro (2010, p. 387) discorre sobre o tema no sentido de que: No item VII, nada há que autonomize a hipótese ali descrita. A circunstância de alguém ter agido com dolo, fraude ou simulação não é, por si só, passível de lançamento de ofício. Trata-s apenas de matizes subjetivos da conduta do indivíduo. É em relação a essa conduta que se deve perquirir a existência de tributo lançável ou de lançamento revisável. A presença de dolo fraude ou simulação poderá influir na aplicação ou graduação da penalidade porventura cominada para a conduta censurada. Portanto, lançamento de ofício é aquele realizado pela autoridade competente sem qualquer tipo de auxilio por parte do contribuinte. Uma característica que deve ser observada é que o rol de hipóteses de lançamento de ofício apresentado pelo artigo acima mencionado é taxativo, o que significa dizer que somente nos casos previstos pela lei poderá a Administração Pública efetuar o lançamento.

7 Hugo de Brito Machado (2005, p. 184) conceitua que: Diz-se lançamento de ofício quando é feito por iniciativa da autoridade administrativa, independentemente de qualquer colaboração do sujeito passivo. Qualquer tributo pode ser lançado de ofício, desde que não tenha sido lançado regularmente na outra modalidade. Em regra, o lançamento de ofício é utilizado para a cobrança de tributos que tem o fato gerador uma condição de permanência, como ocorre no IPTU, ou no IPVA, visto que a autoridade administrativa lança o valor devido e estipula prazo para o pagamento do referido tributo Lançamento por declaração Nacional. O lançamento por declaração vem descrito no art. 147 do Código Tributário Art O lançamento é efetuado com base na declaração do sujeito passivo ou de terceiro, quando um ou outro, na forma da legislação tributária, presta à autoridade administrativa informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação. 1º A retificação da declaração por iniciativa do próprio declarante, quando vise a reduzir ou a excluir tributo, só é admissível mediante comprovação do erro em que se funde, e antes de notificado o lançamento. 2º Os erros contidos na declaração e apuráveis pelo seu exame serão retificados de ofício pela autoridade administrativa a que competir a revisão daquela. (Disponível em Acesso em 05/08/2011.) Tem como característica principal o fato de ser, feito em face da declaração prestada pelo contribuinte ou por terceiro. Essa declaração destina-se a registrar os dados fáticos que, de acordo com a lei do tributo, sejam relevantes para a consecução, pela autoridade administrativa, do ato do lançamento. Se o declarante indicar fatos verdadeiros, e não omitir fatos que deva declarar, a autoridade administrativa terá todos os elementos necessários à efetivação do lançamento. Esse tipo de lançamento enseja para o sujeito passivo um papel fundamental, de grande importância. É o próprio contribuinte que deverá apurar a exação devida. Para que isso ocorra, é necessário que o contribuinte majore os fatos ocorridos afim de que o agente fazendário "a vista das informações contidas na declaração, efetivar documentadamente, o ato de lançamento, do qual deve dar ciência ao sujeito passivo, a fim de tornar exigível o

8 tributo". (AMARO, 2010 p. 385). As informações que o sujeito passivo informa servirão de base para a quantificação do montante devido. Hugo de Brito Machado (2005, p. 185) faz referência a esta característica, ao definir o lançamento por declaração, afirmando que este é: O lançamento feito em face de declaração fornecida pelo contribuinte ou por terceiro, quando um ou outro presta à autoridade administrativa informações quanto à matéria de fato indispensável à sua efetivação. (grifo nosso) O principal dever do sujeito consiste na entrega da declaração, cujo conteúdo esclarece se o crédito tributário é por ele reconhecido e em que quantia. A finalidade da declaração é informativa, como está especificado no caput do artigo. Feita a declaração, o sujeito ativo inicia a fase de apreciação cuja durabilidade no tempo e complexidade dependerá de cada caso, podendo, inclusive, demandar em perícias ou outras providências no estabelecimento do contribuinte ou nos estabelecimentos de crédito com os quais trabalha. Superadas essas duas fases, o sujeito ativo procederá a fixação do lançamento e notificará o sujeito passivo. Para a superação de todas essas fases torna-se necessária a prática de uma série de atos, configurando um verdadeiro procedimento, o que destaca essa modalidade de lançamento das demais, que se assemelham entre si, por não constituírem procedimento, mas atos administrativos. Cumpre ressaltar que pode o contribuinte retratar sua declaração sem necessidade de impugnação, desde que tal retratação ocorra até antes da notificação. Decorrido esse prazo, deverá o mesmo impugnar a notificação e declaração para eventual alteração do valor declarado a ser cobrado. Um dos exemplos dados pela doutrina, como Luciano Amaro, Hugo de Brito Machado, Eduardo Sabbag, é o ITCMD Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação. Outro exemplo é o imposto de exportação tributo sujeito ao lançamento por declaração, no qual o lançamento será possível mediante informações prestadas pelo sujeito passivo Lançamento por homologação O artigo 150 determina que: Art O lançamento por homologação, que ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida

9 autoridade, tomando conhecimento da atividade assim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa. 1º O pagamento antecipado pelo obrigado nos termos deste artigo extingue o crédito, sob condição resolutória da ulterior homologação ao lançamento. 2º Não influem sobre a obrigação tributária quaisquer atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro, visando à extinção total ou parcial do crédito. 3º Os atos a que se refere o parágrafo anterior serão, porém, considerados na apuração do saldo porventura devido e, sendo o caso, na imposição de penalidade, ou sua graduação. 4º Se a lei não fixar prazo a homologação, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda Pública se tenha pronunciado, considera-se homologado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou simulação. (Disponível em Acesso em 05/08/2011.) Face ao exposto no art. 150, CTN, tem-se que o lançamento por homologação é aquele que ocorre quando a legislação atribui ao contribuinte ou responsável o dever de realizar o pagamento do tributo de forma antecipada, sem necessidade de prévio exame pela autoridade administrativa, sendo que quando a mesma toma conhecimento do mesmo homologa. No lançamento por homologação é dever do contribuinte apurar o montante devido e realizar seu pagamento sem intervenção da Administração Fazendária. É uma forma que de transferir a responsabilidade para o sujeito passivo sem que o Fisco intervenha no lançamento. O contribuinte passa a calcular por conta da lei a exação devida. No que concerne ao conceito de lançamento por homologação, é válido trazer à baila os ensinamentos de Hugo de Brito Machado (2005, p. 185) que conceitua da seguinte forma: Por homologação é o lançamento feito quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever de antecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa no que concerne à sua determinação. Opera-se pelo ato em que a autoridade, tomando conhecimento da determinação feita pelo sujeito passivo, expressamente a homologa (CTN, ar. 150). Luciano Amaro (2010, p. 389) traz uma conceituação parecida, afirmando que este tipo de lançamento: Cuida-se aqui de tributos que, por sua natureza (multiplicidade de fatos geradores, de caráter instantâneo, como, tipicamente, se dá com os chamados tributos indiretos e com tributos sujeitos a retenção na fonte), têm o recolhimento exigido do devedor independentemente de prévia manifestação do sujeito ativo, vale dizer, sem que o sujeito ativo deva lançar para tornar exigível a prestação tributária.

10 Já Eduardo Sabbag (2011, p.774), conceitua lançamento por homologação: É aquele em que o contribuinte auxilia ostensivamente o Fisco na atividade do lançamento, recolhendo o tributo, antes de qualquer providência da Administração, com base em montante que ele próprio mensura. O conceito de lançamento por homologação trazido pela doutrina vem encharcado de críticas, tendo quem defenda a inexistência desta modalidade no ordenamento pátrio, tratando de uma construção artificial do legislador. Desta forma, fica evidente que em nenhum momento houve interferência da Administração Fazendária, mesmo sendo sua atividade privativa. Após o pagamento do tributo, o fisco deveria homologar o lançamento, mas não é o que acontece normalmente. Referida homologação poder ser tácita ou expressa. É tácita quando no período de 05 (cinco) anos a autoridade competente não se manifestar sobre o pagamento, concluindose que o pagamento foi realizado corretamente, sendo o prazo contado a partir do fato gerador. É expressa, quando por iniciativa da própria administração, a mesma pronuncia-se sobre o pagamento, acarretando ambos os tipos a extinção do crédito tributário. Em suma, o direito (ou direito dever) que o sujeito ativo tem de efetuar o lançamento do tributo e o direito que o mesmo sujeito tem de cobrar o tributo, repousam na mesma relação jurídico material, nascida com o fato gerador da obrigação tributária, da qual decorre o lançamento, que efetiva o exercício da pretensão do credor do tributo (ou seja, confere a exigibilidade à obrigação tributária), pretensão essa de que haja violação, (o não pagamento no prazo assinado), deflui o direito de o fisco proceder à inscrição da divida, que por sua vez, viabiliza o ajuizamento da ação. O direito de lançar decai quando passados os cinco anos, com dito, após o fato gerador do tributo, desta forma, qualquer lançamento realizável dentro de certo ano, poderá ser lançado em cinco anos após o término do mesmo ano. O respectivo prazo se aplica aos lançamentos que devam ser implementados pela administração pública como condição de exigibilidade do tributo, ou seja, o lançamento de ofício e o lançamento por declaração. Feito o lançamento, passa-se a cogitar outro prazo, que é o de prescrição da ação de cobrança do tributo lançado, o qual também é de cinco anos. 1.2 Distinções Entre o Lançamento por Declaração e por Homologação

11 Nessas modalidades de lançamento o contribuinte deverá apurar o crédito tributário, sujeitando-se ao posterior controle da Administração Pública, em virtude do caráter privativo da atividade de lançamento, sendo que estas se distinguem, basicamente, pelo momento em que se torna devido o crédito tributário. No lançamento por homologação o contribuinte deverá antecipar o pagamento, independentemente do exame prévio da administração. Diferentemente, no lançamento por declaração o pagamento ocorrerá posteriormente ao exame levado a cabo pela Administração, que deverá apurar o débito e, por conseguinte, notificar o sujeito passivo. Conclui-se, portanto, que o contribuinte, no lançamento por homologação, estará em mora a partir do vencimento do tributo, enquanto que, no lançamento por declaração, o contribuinte só poderá ser considerado em mora depois de transcorrido o prazo estipulado na notificação emitida pela autoridade administrativa. 2. DO IMPOSTO SOBRE A RENDA O imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza (também conhecido simplesmente por IR) é o tributo que incide sobre o produto do capital e/ou do trabalho das pessoas. Seu fato gerador, ou seja, o motivo que gera sua ocorrência é a aquisição da disponibilidade econômica ou jurídica de renda. Isso significa, na prática, que ele recai sobre seus rendimentos e/ou, como o próprio nome diz proventos de qualquer natureza, do salário à herança. Segundo Eduardo Sabbag (2011, p. 1079), o de imposto de renda está previsto no art. 153, da Constituição Federal: O imposto de renda é de competência da União, devendo ser utilizado como meio hábil a promover a adequada redistribuição de renda. É a principal fonte de receita tributária da União, quanto as impostos, possuindo nítida função fiscal. O universo de contribuintes do imposto de renda lembra-se, não se limita apenas aos funcionários de empresa com carteira assinada. Se você é profissional autônomo ou possui quaisquer outros rendimentos tributáveis (como, por exemplo, renda de aluguel de imóveis), também é contribuinte e deve, na maioria dos casos, pagarem o Imposto de Renda.

12 Isso sem falar das empresas, incluindo o micro e pequenas empresas, que também são obrigadas a pagar o chamado imposto de renda como pessoa jurídica, entre as diversas modalidades de impostos que as empresas podem pagar está o Simples Nacional. O imposto de renda é um tributo federal (sua instituição é de competência privativa da União) e enquadra-se na modalidade de homologação: o contribuinte prepara uma declaração anual de ajuste e os valores são homologados (aceitos) ou não pela autoridade competente. No Brasil, o órgão responsável pela sua administração e gerenciamento é a Receita Federal. 3. IMPOSTO SOBRE A RENDA: LANÇAMENTO POR DECLARAÇÃO OU POR HOMOLOGAÇÃO? A questão da natureza jurídica do lançamento do imposto de renda é ainda bastante controvertida. Alguns estudiosos como Vittorio Cassone entende tratar-se de um tributo sujeito ao lançamento por declaração, e outros, como professor Eduardo Sabbag, Luciano Amaro e Hugo de Brito Machado mais recentemente, defendem a tese de que se trata de lançamento por homologação. Entende-se que essa última tese é a mais correta. Até o advento do Decreto-Lei nº 1.967/82 havia um consenso na doutrina pátria, no sentido de considerar o lançamento do imposto de renda das pessoas jurídicas como sendo lançamento por declaração. Isto porque, até aquela época, o fisco, no ato da entrega da declaração pelo contribuinte, examinava o seu conteúdo e, no mesmo momento em que procedia ao lançamento, notificava aquela do imposto que lhe foi lançado. Com o advento do diploma legal retro citado, passou-se para o critério de apuração mensal do lucro, por meio de balancetes. Atualmente, essa apuração e recolhimento mensal do imposto sofreram alteração pela Lei nº 9.430/96, que facultou às pessoas jurídicas a opção entre a apuração do lucro trimestral e apuração do lucro anual, com base em balanço encerrado em 31 de dezembro, hipótese em que o contribuinte deverá proceder ao recolhimento mensal do imposto e da contribuição social sobre o lucro, por estimativa, seguindo-se a declaração de ajuste no final do exercício. Desde a entrada em vigor do Decreto-Lei nº 1.967/82, desvinculou-se o prazo de pagamento do imposto à entrega da declaração dos rendimentos, não havendo mais o prévio exame do lançamento pela autoridade administrativa. O recolhimento do imposto independe de qualquer manifestação da autoridade administrativa.

13 Eduardo Sabbag (2011, p. 773) diz que: Portanto, no lançamento por declaração, a constituição do crédito tributário ocorre a partir das informações prestadas pelo devedor quanto ao fato gerador. Nesse passo, se o sujeito passivo tem que prestar declaração com informações sobre matéria de fato, indispensáveis à sua efetivação, para só então o Fisco proceder ao lançamento, notificando o sujeito passivo, está-se diante da modalidade de lançamento por declaração. À semelhança do lançamento misto ou por declaração, no ora estudado lançamento por homologação, tem-se a primeira providência tomada pelo sujeito passivo. Entretanto, enquanto naquele lançamento tal ato tem cunho informativo (declaração), neste a ação preambular tem cunho pecuniário (pagamento). Não restam dúvidas, ao nosso sentir, de que o lançamento do imposto de renda passou a ter natureza jurídica de lançamento por homologação. Hugo de Brito Machado (2005, p.325), em sua doutrina esclarece que: O lançamento do imposto de renda já foi um exemplo típico de lançamento mediante declaração, previsto no art. 147 do CTN. Atualmente, porém a declaração de rendimentos é entregue e o contribuinte recebe, desde logo, a intimação para o pagamento do tributo nos termos de sua declaração, de sorte que o lançamento, a rigor, já não se faz por declaração, mas por homologação. Nessa linha de entendimento, já se manifestou o Luciano Amaro (2010, p. 386), que por sua vez, defende que: O imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas, que era exemplo típico de lançamento por declaração, tem evoluído para a sistemática de pagamento sem prévio lançamento, ou seja, para o modelo de lançamento por homologação, o que confirma a tendência legislativa de dar ao lançamento um papel eminente de controle do comportamento do sujeito passivo. Por sua vez, o Professor Eduardo Sabbag (2011, p. 777) : Na sistemática de lançamento do Imposto de Renda, o contribuinte informa os rendimentos e as fontes pagadoras (matéria de fato) e as enquadra como isentas, tributáveis ou sujeitas à tributação exclusiva (matéria de direito). Igualmente, o contribuinte discrimina despesas (matéria de fato) e as afere como dedutíveis ou não-dedutíveis (matéria de direito). Dai não se pode afirmar que o IRPF é lançado por declaração, pois, conforme se estudou, este lançamento comporta tão somente, por parte do sujeito passivo, a prestação de matéria de fato. Aqui, no âmbito do IRPF, o contribuinte, valendose de critério jurídico, aplica o direito ao fato, subsumindo este àquele. Não é posicionamento isolado na doutrina o fato de que a necessidade de lançamento para pagamento do tributo é contestável. Isso porque, o pagamento antecipado realizado pelo sujeito passivo nos casos de tributos que se sujeitam ao lançamento por homologação configura tão somente a observância e obediência às normas jurídicas tributárias.

14 CONCLUSÃO Diante de todo o exposto, houve a oportunidade de falar um pouco sobre o lançamento e suas formas e sobre o Imposto de Renda de Proventos de qualquer natureza, explicando como é feito o lançamento e quais as formas de lançamentos adotados para o cálculo do valor do imposto de renda se é por Declaração, Homologação ou de Oficio. Em algumas formas de lançamento, o contribuinte deverá apurar o crédito tributário, sujeitando-se o posterior controle da Administração Pública, em virtude do caráter privativo da atividade de lançamento, sendo que estas se distinguem, basicamente, pelo momento em que se torna devido o crédito tributário. O sujeito passivo tem que verificar a ocorrência do fato gerador, calcular o montante devido e efetuar o pagamento no prazo, cabendo ao sujeito ativo apenas a conferência da apuração e do pagamento realizados. Nesta modalidade o recolhimento é exigido do devedor independentemente de prévia manifestação do sujeito ativo, ou seja, sem que este deva lançar para tornar exigível a prestação tributária. O lançamento se faz necessário para que a Administração Pública possa exercer as medidas cabíveis para a cobrança do tributo, tornando assim o tributo exigível. Cumpre observar que após o advento do Decreto-lei nº 1.967/82 que promoveu a desvinculação do prazo de pagamento e não havendo mais exame prévio do lançamento pela autoridade administrativa não remanescem mais dúvidas sobre a natureza jurídica do lançamento relativo ao Imposto Sobre a Renda, ou seja, trata-se de lançamento por homologação e não mais por declaração. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 16.ed. São Paulo: Saraiva, CORREIA, Andreia Lapa de Barros, O lançamento tributário e a modalidade do art. 150 do CTN. Jus Navigandi, Teresina, ano 11, n. 1031, 28 abr Disponível em: Acesso em 25/07/2011. Disponível em Acesso em 05/08/2011. MACHADO, Hugo de Brito. Curso de direito tributário. 26. ed. ver, e atual. São Paulo, Malheiros Editora, 2005.

15 SABBAG, Eduardo. Manual de direito tributário. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

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