CONECTOR PERFURANTE Para rede de distribuição compacta protegida
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- Samuel Azeredo Paixão
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1 FIGURA 1 Obs.: 1) O parafuso deve possuir cabeça sextavada em duas partes, uma fusível para o aperto e outra fixa para retirada do conector. Deve ser confeccionado de tal forma que o instalador, ao proceder o aperto, tenha a chave mantida sobre a parte fusível da cabeça do parafuso, seja por chanfro ou por bitolas diferentes das duas partes. 2) A Figura 1 é ilustrativa, podendo haver variações de projeto, desde que sejam atendidas as especificações indicadas. 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 1 de 9
2 FIGURA 2 COM ESTRIBO TABELA 1 CARACTERÍSTICAS GERAIS NTC REFERÊNCIA CÓDIGO COPEL TIPO DE CONEÃO CLASSE DE TENSÃO (kv) MÍNIMO CABOS PROTEGIDOS TRONCO MÁIMO DERIVAÇÃO MÍNIMO MÁIMO CAPACIDADE MÍNIMA DE CONDUÇÃO DE CORRENTE PARA ENSAIO (A) (a) A CABO CABO B CABO CABO C CABO CABO D CABO CABO E CABO ESTRIBO (c) F CABO ESTRIBO BITOLA DA CHAVE ESTRELA PARA APLICAÇÃO DO CONECTOR (mm) (b) 10, 13 ou 17 OBS.: 3) (a) Correntes indicadas correspondem a uma elevação de temperatura do condutor de 30ºC sobre uma temperatura ambiente de 40ºC, medida após estabilização da temperatura, velocidade do vento de 0,55km/l. 4) (b) Bitolas da chave podem variar dentro destas sugestões, conforme projeto do fornecedor. 5) (c) Estribo com ø entre 6,1 e 8,5mm (demais condições do estribo conforme NTC ). 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 2 de 9
3 1 OBJETIVO Esta NTC padroniza as exigências e condições gerais e específicas dos conectores de perfuração dos cabos cobertos da Rede de Distribuição Compacta Protegida, para tensão 15kV. 2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Conforme as normas a seguir, nas versões indicadas ou mais recentes: ABNT NBR 5370: Conectores de cobre para condutores elétricos em sistemas de potência ABNT NBR 5474: Conector elétrico ABNT NBR 5426: Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos ABNT NBR 8094: Material metálico revestido e não revestido - Corrosão por exposição à névoa salina - Método de ensaio ABNT NBR 9326: Conectores para cabos de potência - Ensaios de ciclos térmicos e curtos-circuitos ABNT NBR 11788: Conectores de alumínio para ligações aéreas de condutores elétricos em sistemas de potência ABNT NBR IEC 60112: Método para a determinação do índice de resistência ao trilhamento e do índice de trilhamento comparativo dos materiais isolantes sólido. NF EN 50483: Prescriptions relatives aux essais des accessoires pour réseaux aériens basse tension torsadés Partie 1 : généralités NF EN 50483: Prescriptions relatives aux essais des accessoires pour réseaux aériens basse tension torsadés Partie 4 : connecteurs NF EN 50483: Prescriptions relatives aux essais des accessoires pour réseaux aériens basse tension torsadés Partie 5 : essais de vieillissement électrique NF EN 50483: Prescriptions relatives aux essais des accessoires pour réseaux aériens basse tension torsadés Partie 6 : essais d'environnement NF C33-020: Câbles isolés et leurs accessoires pour réseaux d'énergie - Connecteurs de dérivation à perforation d'isolant pour réseaux et branchements aériens en conducteurs isolés torsadés, de tension assignée 0,6/1 kv EN : Covered conductors for overhead lines and the realted accessories for rated voltages above 1kV AC and not exceedign 36kV AC Part 2: Accessories for covered conductors Tests and acceptance criteria UNE-EN 61442: Métodos de ensayo para acessorios de cables eléctricos de tensión assignada de 6kV (U m = 7,2kV) a 36kV (U m = 42kV) ASTM E1004: Standard Test Method for Determining Electrical Conductivity Using the Electromagnetic (Eddy Current) Method Copel NTC Copel NTC Copel NTC a Especificação - Cabo Coberto - Especificação - Conectores para cabos CA, CAA e Coberto - Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida 3 DEFINIÇÕES Conforme NBR CONDIÇÕES GERAIS 4.1 Identificação Deve ser gravado no corpo do conector de forma legível e indelével, no mínimo: - marca ou nome do fabricante; - seções mínima e máxima dos condutores principal e derivação (em mm 2 ) a que se aplicam; - tensão nominal em kv; - mês e ano de fabricação ou número do lote. 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 3 de 9
4 Deve constar na embalagem individual do conector, no mínimo: - marca ou nome do fabricante; - o código Copel conforme Tabela 1 desta NTC. As informações da embalagem individual devem ser gravadas diretamente na embalagem, em letra preta com fundo branco, de forma a assegurar a sua legibilidade, além de permanecer indelével. 4.2 Condições de utilização Os materiais objeto desta padronização são próprios para efetuarem as ligações entre condutores protegidos, conforme as normas de Montagens de Redes de Distribuição da Rede Compacta em áreas urbanas, rurais e no litoral na tensão 15kV e as combinações de seções indicadas na Tabela 2 desta NTC. Obs.: 6) Após a sua instalação, estes conectores não podem ser reaproveitados devido à ruptura do dispositivo limitador de torque do parafuso. 4.3 Acabamento O conector deve ter revestimento isolante, isento de fissuras, rebarbas, asperezas, estrias ou inclusões que possam: - comprometer o seu desempenho; - comprometer as suas condições de utilização; - causar danos a EPIs. Deve atender às exigências de resistência a UV. 4.4 Demais condições Impermeabilidade da conexão Deve ser assegurada através de utilização de materiais elastômeros apropriados, não necessariamente baseada no emprego de graxas, gel, pastas, etc. Cada conector deve conter, tanto no lado do condutor principal (tronco) como no lado do condutor derivação, duas juntas isolantes de material elastômero, que deverá se auto ajustar à cobertura do condutor durante a conexão, tornando-a estanque e a prova d água Instalação No final da aplicação do conector deverá ocorrer automaticamente a quebra da cabeça fusível do parafuso indicando o término da conexão e adequada aplicação de torque. Esta servirá também como critério de inspeção visual da correta instalação do conector. O processo construtivo do conector deve assegurar que a cabeça fusível se rompa com o torque definido pelo fabricante e não de uma maneira não prevista durante o processo de instalação. Obs.: 7) IMPORTANTE: para instalação adequada do conector, o aperto do parafuso deve ser realizado com uma chave tipo estrela, evitando assim a inclinação da chave durante o aperto e consequente rompimento da cabeça fusível antes do torque indicado pelo fornecedor Torque máximo de instalação Deverá ser definido pelo fornecedor visando o atendimento do item desta NTC Todas as partes metálicas acessíveis durante e após a instalação do conector devem, por construção, ser sem potencial após a energização da rede. 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 4 de 9
5 4.4.5 O projeto do conector deve garantir a perfeita conexão durante todo o ciclo diário de carga da rede, considerando-se as variações de corrente e temperatura durante a operação diária, bem como os diversos índices de dilatação dos materiais envolvidos. 5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 5.1 Material Da cobertura Material polimérico resistente a intempéries, atmosfera salina e aos raios ultra violeta Da vedação Elastômero compatível com a cobertura do cabo (vide NTC ) Do contato dentado (mordente, lâmina dentada) a) liga de cobre estanhada, com condutividade mínima de 95% IACS. b) liga de alumínio estanhada, com condutividade mínima de 45% IACS. A cobertura mínima de estanho das lâminas dos contatos deverá ser de 8µm para qualquer amostra e de 12µm para média da amostras Do(s) parafuso(s), porca(s) e arruela(s) Devem ser confeccionados em aço com tratamento anticorrosivo. A cabeça do parafuso deve resistir até o torque final necessário para a correta conexão Obs.: 8) Os parafusos devem possuir cabeça sextavada de 10mm, 13mm ou 17mm. 9) A configuração da cabeça do parafuso, constituída de duas partes, uma fusível (limitadora de torque) e outra fixa (prevista para a retirada do conector) deve ser tal que facilite o posicionamento adequado da chave sobre a parte fusível na instalação (vide figura 3), seja por bitolas diferentes ou outro dispositivo. FIGURA 3 DETALHES DA COM LIMITADOR DE TORQUE (Imagens ilustrativas) Molas de compressão Quando houver molas de compressão, as mesmas devem ser em aço inox Estribo Os conectores perfurantes com estribo, indicados para aterramento temporário ou jumper (referências E e F da Tabela 1 desta NTC), devem possuir estribo conforme desenho da figura 2. O estribo deve ser em liga de cobre eletrolítico, tempera dura, com condutividade elétrica mínimo de 97% IACS a 20 C. Deve ser revestido de estanho por imersão à quente conforme NBR 6323 ou por processo eletrolítico. A espessura mínima da camada de estanho deve ser de 8µm para qualquer amostra e de 12µm para a média das amostras. 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 5 de 9
6 5.2 Características Mecânicas Resistência mecânica do condutor principal O conector instalado nos cabos tronco e derivação deve atender ao contido no item da norma EN O condutor, após a instalação do conector conforme orientação do fabricante, deve suportar 90% do esforço indicado na Tabela 2 desta NTC, durante 1 (um) minuto. Não pode haver ruptura em qualquer um dos tentos do condutor Arrancamento do condutor derivação O conector deve atender ao contido no item da norma EN para um esforço mecânico igual a 10% dos valores da tabela 2 desta NTC ou 100daN, o que for menor, durante 1 (um) minuto. Não pode haver escorregamento superior a 3mm no condutor derivação. TABELA 2 VALORES DE TRAÇÃO PARA ENSAIOS CONFORME SEÇÃO DOS CABOS SEÇÕES dan (a) NOTA: (a) Valores de tração conforme tabela 3 do anexo A da NTC Aperto dos parafusos Quando aplicado o torque nominal especificado pelo fornecedor acrescido de 20%, o conector não deve apresentar nenhum defeito mecânico, conforme contido no item da norma EN Obs.: 10) Um pequeno entortamento da ponta dos dentes da lâmina de contato é admissível, desde que não ocorra entortamento mais sério na lâmina, prejudicando o contato elétrico Funcionamento da cabeça fusível O conector deve atender ao contido no item da norma EN Ensaio de névoa salina O conector deve ser ensaiado conforme o item da norma EN Envelhecimento climático O conector deve ser ensaiado conforme o item da norma EN , método Resistência à torção (para conector com estribo) Os conectores perfurantes com estribo (referências E e F da tabela 1 desta NTC) devem ser ensaiados conforme o item da norma EN , utilizando-se um grampo de linha viva GLV conforme NTC Estanqueidade O conector deve atender ao contido no item 7.6 da norma EN Não deve ocorrer penetração de água no condutor. 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 6 de 9
7 5.3 Características Elétricas Tensão suportável nominal à frequência industrial (tensão aplicada) O conector deve ser ensaiado conforme o item da norma EN , para conector classe 1. A tensão alternada a ser aplicada deve ser conforme tabela 3: TABELA 3 VALOR DE TENSÃO TENSÃO NOMINAL (kv) TENSÃO SUPORTÁVEL À FREQUÊNCIA INDUSTRIAL DURANTE 1 MINUTO (kv eficaz ) Contato elétrico O contato elétrico entre os condutores principal e derivação deve ser estabelecido com um torque de até 70% do torque nominal especificado pelo fornecedor Ciclos térmicos com curto-circuito Deve atender ao contido no item da norma NBR 5370 ou item 5.2 da norma NBR Condutividade elétrica Verificar a condutividade elétrica dos contatos conforme ASTM E1004. Constitui falha o não atendimento aos requisitos do item desta NTC Resistência elétrica e aquecimento Deve atender ao contido no item 5.1 da norma NBR Ensaio de envelhecimento elétrico O conector deve ser ensaiado conforme o item 7.7 da norma EN Ensaio de trilhamento elétrico Deverá ser verificada a resistência ao trilhamento elétrico conforme norma EN Nota: Para os ensaios relacionados nesta NTC, outras normas propostas pelo fornecedor podem ser aceitas desde que avaliado previamente pela Copel. 5.4 Embalagem e acondicionamento Os conectores devem ser embalados individualmente, utilizando-se de embalagens plásticas resistentes, cuja identificação deve estar de acordo com o item 4.1 desta NTC. Para as demais condições favor consultar a internet no seguinte endereço: - Fornecedores - Informações - Guia para confecção de embalagens unitizadas 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 7 de 9
8 6 INSPEÇÃO Os ensaios, métodos de ensaio devem estar de acordo com as normas indicadas no item 2 desta NTC. Nota: Todos os instrumentos utilizados no laboratório para a inspeção dos conectores devem ter sua calibração comprovada pela apresentação dos respectivos relatórios de calibração, emitidos por empresa acreditada junto à Rede Brasileira de Calibração RBC. ITEM TABELA 4 ENSAIOS DE TIPO, DE RECEBIMENTO E COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO DE TIPO 1 inspeção geral 2 verificação dimensional e da identificação verificação da marca indelével, conforme item 7.3 da norma EM verificação da composição química dos contatos (através de certificado atualizado de fornecedor de matéria prima) ensaio de resistência mecânica sobre o condutor principal, conforme item desta NTC ensaio de arrancamento do condutor derivação, conforme item desta NTC ensaio de aperto dos parafusos, conf. Item desta NTC verificação do funcionamento da cabeça fusível, conforme item desta NTC verificação do torque máximo de instalação e do torque de contato elétrico, conforme itens e desta NTC ensaio de envelhecimento elétrico conforme desta NTC ensaio de instalação do GLV no estribo, conf. Item esta NTC ensaio de resistência à corrosão e envelhecimento climático, conf. Itens e desta NTC ensaio do material isolante do corpo do conector, conforme item desta NTC ensaio de estanqueidade elétrica, conforme item desta NTC 15 ensaio de rigidez elétrica, conf. Item desta NTC DESCRIÇÃO ensaio de resistência elétrica e aquecimento, conf. Item dsta NTC verificação de condutividade mínima e camada de estanho, conforme item desta NTC ensaio de ciclos térmicos com curto-circuitos, conf. Item desta NTC CLASSIFICAÇÃO DOS ENSAIOS DE RECEBIMENTO COMPLEMENTARES DE RECEBIMENTO NOTA: - Para os ensaios 12,13, 14, 17 e 18 o fornecedor deverá apresentar ao inspetor relatórios de ensaios de tipo atualizados (com no máximo 5 anos); o ensaio complementar será exigido caso não seja atendida esta condição. - O item 11 se refere ao conector com estribo. 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 8 de 9
9 OBS.: 11) Os condutores utilizados nos ensaios elétricos e mecânicos devem ter formação e características conforme a NTC ) O conector deve ser fabricado de tal maneira que o seu formato e construção não permita que haja dano aos equipamentos de proteção individual (EPIs), utilizados pelo eletricista durante a instalação. 7 FORNECIMENTO 7.1 Exigências Relatórios de ensaios: por ocasião da apresentação da proposta comercial, o fabricante ou fornecedor deverá apresentar o relatório completo de ensaios de tipo do item 6 desta NTC, que comprovem as características exigidas. Os relatórios dos ensaios apresentados deverão ser conclusivos. Amostra: por ocasião da apresentação da proposta comercial, o fabricante ou fornecedor deverá apresentar 01 (uma) amostra por código de material constante na licitação, devendo ser(em) esta(s) exatamente igual(is) ao(s) que será(ão) fornecido(s). 7.2 Aceitação ou rejeição Critério para aceitação ou rejeição nos ensaios de recebimento Conforme norma EN Considerações adicionais A aceitação dos conectores pela COPEL, seja pela comprovação de valores, seja pela eventual dispensa de inspeção, não eximirá o fornecedor de sua responsabilidade em fornecer os conectores perfurantes em plena concordância com o contrato e com esta NTC, nem invalidará qualquer reclamação que a COPEL venha a fazer baseada na existência de conectores perfurantes inadequados ou defeituosos. 7.3 Garantia do Fabricante A aceitação de um lote dentro do sistema de amostragem adotado, não isenta o fabricante da responsabilidade de substituir qualquer unidade que não estiver de acordo com a presente especificação no período mínimo de 24 (vinte e quatro) meses. 15/JANEIRO/2019 SPI/DGNT/VNTD VOLUME 3 Página 9 de 9
CONECTOR DERIVAÇÃO CUNHA BIMETÁLICO
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