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1 PUBVET, Publicações em Medicina Veterinária e Zootecnia. Disponível em: < Sinopse preliminar sobre a ocorrência de caranguejos nos manguezais do Estado do Ceará Marco Antonio Igarashi 1 1 Professor do Departamento de Engenharia de Pesca da UFC a disposição do MPA Resumo Muitas espécies de caranguejos Brachyura ocupam a mesma área ecológica. O ambiente de mangue é um favorável e importante local para a reprodução e crescimento de um grande número de caranguejos. No Estado do Ceará, região Nordeste do Brasil, os caranguejos são capturados artesanalmente e possuem uma pequena comercialização. Este estudo foi realizado com o objetivo de analisar a ocorrência de caranguejos nos estuários dos rios do Estado do Ceará. A diversidade de espécies de caranguejo encontrado nas áreas de mangue indica a importância das condições do desenvolvimento sustentável neste ambiente. Neste contexto as condições ambientais, apropriado manejo e a conservação dos recursos ambientais poderão levar a estabilidade social das áreas estuarinas onde a população vive. Concluindo a área de mangue tem um potencial para o desenvolvimento socio-economico e

2 pode-se considerar que o desenvolvimento pode ser sustentável e lucrativo preservando o ambiente. Palavras Chave: ocorrência - caranguejo - mangue Preliminary synopsis on occurrence of crabs in mangroves of Ceara state Abstract Many species of brachyuran crab occupy much the same ecological area. Mangrove environment is a favorable and important site for the reproduction and growth of a large number of crabs. In Ceará State, Northeastern region of Brazil, crabs have a small market volume and crab fishing is artisanal. The aim of this study was to analyse the occurrence of the crabs on the river estuary. The crabs diversity found in mangrove areas is a great indication of the importance sustainable development condition in this environment. In this context good environmental condition, an appropriate management and conservation of the environmental resources can lead to socio-economic stability of the estuarine areas where the populations live. In conclusion mangrove area has a potencial for socio-economic development and one may consider that the development can be sustainable and profitable preserving the environment. Key Words: occurrence - crabs - mangrove INTRODUÇÃO O manguezal é um ecossistema costeiro com alto grau de produtividade, intimamente ligado ao regime das marés e variáveis meteorológicas, constituindo um importante produtor primário, transformando nutrientes minerais em matéria orgânica e sustentando cadeias alimentares (Robterson, 1991). Os manguezais do Estado do Ceará, com diversas espécies de

3 caranguejo, possuem uma zona estuarina que sofre influência das precipitações, com descargas máximas no período chuvoso que pode ser de janeiro a julho. Estes estuários podem apresentar ilhas e canais sinuosos. O solo das zonas próximas da margem do rio pode apresentar grande porcentagem de areia, caracterizando-se um solo arenoso. E o solo das zonas mais distantes da margem podem apresentar, dependendo da região, solo argiloso. A vegetação pode ser constituída de Conocarpus erectus e Rhizophora mangle, Avicennia schaueriana e Laguncularia racemosa. Apesar da pobreza da vegetação, o manguezal pode alimentar uma rica e variável fauna terrestre. Entre eles os caranguejos. No entanto os crustáceos, juntamente com os moluscos, são os invertebrados mais abundantes nesse ambiente, tanto em termos de biomassa (Jones, 1984), quanto em diversidade de espécies (Aveline, 1980). Este trabalho foi realizado com o objetivo de ordenar as informações sobre os caranguejos que podem ocorrer nos manguezais do Estado do Ceará como forma de contribuir para o conhecimento da diversificação destes crustáceos. Além disso, no cultivo de caranguejo, um amplo campo a ser estudado, investigadores tem se aproveitado desta diversidade de espécies de caranguejos, e da fecundidade de grande parte delas, com longos períodos de reprodução, na procura de candidatos locais para a aqüicultura. Esperamos que este trabalho seja utilizado como fonte de consulta e preencha sua função colaborando no desenvolvimento das pesquisas. Espécies de caranguejo Os caranguejos (Decapoda: Brachyura) de várias espécies são típicos habitantes do litoral estuarino do Estado do Ceará. Neste contexto na infraordem Brachyura os indivíduos podem ser marinhos, de água doce ou semi -terrestres; possuem ampla distribuição, ocorrendo em todos oceanos e continentes e em diversas profundidades (Silva et al., 2001).

4 No presente estudo foram analizados os caranguejos que podem ocorrer nos mangues do estado do Ceará (Tabela 1). Os manguezais são, na verdade, áreas estuarinas peculiares, encontradas ao longo das costas marinhas tropicais e subtropicais (Fransozo, 2002). O manguezal no Brasil se distribui entre o Cabo Orange (Amapá) e o Rio Araranguá (Santa Catarina) (Anônimo, 2004). De acordo com o Atlas de Manguezais (Spalding et al., 1997 citado por Souza Filho, 2005), este ecossistema representa 8% de toda a linha de costa do planeta e um quarto da linha de costa da zona tropical, perfazendo um total de km 2. Vale ressaltar que o Brasil é o segundo país em extensão de áreas de manguezal ( km 2 ), ficando atrás apenas da Indonésia, que apresenta km 2, distribuídos ao longo de seus arquipélagos (Spalding et al., 1997 citado por Souza Filho, 2005). Nos manguezais do Estado do Ceará, com diversas espécies de caranguejo, o solo das zonas próximas da margem do rio pode apresentar grande porcentagem de areia, caracterizando-se um solo arenoso. E o solo das zonas mais distantes da margem pode apresentar, dependendo da Região, solo argiloso. A vegetação pode ser constituída de Conocarpus erectus e Rhizophora mangle, Avicennia shaueriana e Laguncularia racemosa. Apesar da pobreza da vegetação, o manguezal pode alimentar uma rica e variável fauna terrestre. Entre eles os caranguejos. Os caranguejos terrestres são encontrados nos estuários do Estado do Ceará. Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) espécie de maior valor comercial no Estado do Ceará. Cardisoma guanhumi (Latreille, 1852) pode ser encontrada em raízes de mangue, apresentando uma importância regular no Estado do Ceará. Porém a diminuição nos estoques naturais tem se agravado ao longo dos anos, uma vez que a procura por este crustáceo vem aumentando gradativamente, devido à grande demanda nas cidades do Estado do Ceará, principalmente na capital Fortaleza. Além disso os caranguejos são fonte de renda e alimento para as populações ribeirinhas. Os caranguejos Panopeus occidentalis (Saussure,1857) e Panopeus herbstii (H. Milne Edwards, 1834) possuem valor comercial insignificante no Estado do Ceará.

5 Tabela 1. Espécies de caranguejo que podem ser encontrados nos manguezais do Estado do Ceará Números Espécies 1 Goniopsis cruentata(latreille, 1803) Grapsidae 2 Sesarma rectum (Randall, 1840) Sesarmidae 3 Aratus pisonii (H. Milne Edwards, 1837) 4 Cardisoma guanhumi (Latreille, Gecarcinidae 1825) 5 Ocypode quadrata (Fabricius, 1787) Ocypodidae 6 Uca maracoani (Latreille, 1802/03) 7 Uca thayeri (Rathbun, 1900) 8 Uca rapax (Smith, 1870) 9 Ucides cordatus (Linnaeus, 1763) 10 Panopeus herbstii (H. Milne Edwards, Panopeidae 1834) 11 Panopeus occidentalis (Saussure,1857) Grapsidae Goniopsis cruentata (Latreille, 1803). Nome vulgar Aratu-do mangue (Fausto-Filho, 1966). Se distribui desde Florida até Santa Catarina. Locomovem rápidamente no solo e podem escalar árvores. Constroem suas covas às bases e entre às raízes dos mangues (Campos, 1995). Habitam entre raízes, troncos e ramos das árvores do mangue, possui locomoção rápida, e se alimentam de vegetais, detritos e outros animais (Coelho, 1965; Coelho & Ramos-Porto, 1994/95). No Estado do Ceará esta espécie, conhecida

6 popularmente por aratu, tem valor econômico, principalmente para a população que vive próximo aos manguezais. O aratu pode ser comercializado vivo, a sua carne pode ser comercializada ao longo das rodovias, em feiras públicas, bares e restaurantes. Sesarmidae Sesarma rectum (Randall, 1840). Se distribui desde o Norte da Amèrica do Sul até Santa Catarina (Abele, 1992). Vive em áreas supralitorais dos estuários (Fransozo, 2002). Os caranguejos eurialinos constroem covas entre as árvores dos mangues (Spivak, 1997). As covas podem permanecer por vários dias descoberto e tem vários corredores horizontais e verticais (Melo et al., 1989). Alimentam-se de restos animais e vegetais (Fransozo, 2002). Caranguejos sesarmíneos participam ativamente do processo de remineralização e exportação de detritos para áreas adjacentes, contribuindo para a manutenção dos níveis tróficos costeiros (Robertson, 1991). O caranguejo Sesarma rectum, pertence à família Sesarmidae. A espécie ocorre nos locais mais secos e firmes acima do nível médio da maré alta e suas tocas podem ficar descoberto por vários dias, dependendo do tipo de maré (Tavares & Albuquerque, 1989). Dados sobre a biologia de S. rectum são escassos e enfocam principalmente o desenvolvimento larval e juvenil (Fransozo & Hebling 1986; Fransozo, 1986/87; Fransozo & Negreiros-Fransozo, 1986; Negreiros-Fransozo & Fransozo, 1991). Os machos de S. rectum atingem tamanhos maiores que fêmeas, provavelmente, devido as diferentes taxas de crescimento entre os sexos ou mortalidade diferencial (Wenner, 1972). O pequeno número de fêmeas ovígeras amostradas sugere que estas podem permanecer dentro de suas tocas enquanto incubam ovos, evitando a atividade de forrageria na superfície e os riscos de perda de ovos (Henmi, 1989). Sugere que esta possui dieta preferencialmente herbívora (Brogim & Lana, 1997).

7 Aratus pisonii (H. Milne Edwards, 1837). Habita as costas orientais do pacífico, entre Nicarágua e o Perú, e as ocidentais do Atlântico, entre Florida (USA) e Santa Catarina (Brasil) (Spivak, 1997). É uma espécie predominantemente arbórea. Os caranguejos permanecem grande parte do tempo fora da água, em raízes, troncos e ramos dos mangues fora da água. Neste local se locomovem e escalam rápidamente. A. pisonii ingere folhas de mangue frescas e em decomposição, insetos e organismos epibiontes das raízes (Wolcott, 1988). O caranguejo A. pisonii é um dos mais comuns verdadeiramente arbóreos (Lacerda et al., 1993). Normalmente conhecido como herbívoro (Beever et al., 1979). Gecarcinidae Cardisoma guanhumi (Latreille, 1825). Nome vulgar: guaiamum (Fausto- Filho, 1966). A distribuição deste caranguejo terrestre estende desde Florida até Santa Catarina (Spivak, 1997). Espécie praticamente terrestre, vive em grandes concentrações em buracos e tocas em substratos de lama, podendo também ser encontrado entre rochas e suas tocas podem distar até 5 km da costa (Campos, 1995). Necessitam um contato regular com a água (Spivak, 1997), possuindo comportamento sub-aéreo, procuram imergir ocasionalmente para umedecer as brânquias, podendo resistir a grandes períodos de imersão e se adaptando a grande variações na salinidade da água (Campos, 1995). No Nordeste do Brasil, a espécie foi listado por Fausto Filho citado por Campos (1995) como sendo de regular importância econômica. Pode ser capturado vivo e comercializado vivo. Ocypodidae Ocypode quadrata (Fabricius, 1787). Nome vulgar maria-farinha pode ser encontrado em solos arenosos, acima do manguezal ou entre a vegetação

8 terrestre mais próxima onde escavam tocas. Detritívora, de hábito noturno, possui coloração esbranquiçada. Uca maracoani (Latreille, 1802/03). Se distribui no Atlântico ocidental desde as Antilhas até Santa Catarina (Spivak, 1997). Vive ao longo das margens de baías calmas. Pode ser encontrado em substratos lodosos, próximo da vegetação do mangue. Uca thayeri (Rathbun, 1900). Nome vulgar: tesoura (Fausto-Filho, 1966). Se distribui no Atlántico ocidental desde a Florida até Santa Catarina (Spivak, 1997). Vivem em substrato preferencialmente lamoso e muito úmido, próximo às margens dos rios, muitas vezes em áreas de sombra (Fransozo, 2002), e em ambientes limosos próximos a mangues (Branco, 1991). As suas tocas, geralmente apresentam uma elevação acima do nível do solo semelhante a uma chaminé (Fransozo, 2002); suas pequenas covas podem estar protegidas pela vegetação (Melo et al., 1989). Alimentam-se de partículas orgânicas existentes no sedimento (Fransozo, 2002). Uca rapax (Smith, 1870) segundo Fransozo, (2002) a distribuição geográfica do U. rapax : Atlântico ocidental - Flórida, Golfo do México, Antilhas, Venezuela e Brasil (do Pará até Santa Catarina). De acordo com o mesmo autor constróem galerias entre as gramíneas de áreas marginais arenosas dos manguezais e alimentam-se de partículas orgânicas existentes entre os grãos do sedimento. Ucides cordatus (Linnaeus, 1763). Nome vulgar: uçá (Fausto-Filho, 1966). Se distribui no Atlântico ocidental desde a Florida até Santa Catarina (Spivak, 1997). As galerias que constróem são, geralmente, largas, e relativamente rasas (Fransozo, 2002) portanto são comuns em substrato de lama e detritos, em tocas de até 70 cm de profundidade por entre raízes de árvores de mangue em regiões estuarinas (Campos, 1995). São caranguejos muito territorialistas

9 e estão fortemente vinculadas as suas covas (Spivak, 1997). Os caranguejos são capturados de forma artesanal para sua comercializacão. A salinidade nas covas oscila entre 23 e 26 (Spivak, 1997). Alimentam-se de restos de animais e vegetais (Fransozo, 2002). Panopeidae Panopeus herbstii (H. Milne Edwards, 1834). Nome vulgar: dorminhoco; pode ser encontrado em áreas de manguezais, sob pedra e enterrado na lama (Campos, 1995). Panopeus occidentalis (Saussure,1857). Encontrada entre as raízes do mangue (Campos, 1995) pode ser encontrado enterrada na lama embaixo de pedras. Das espécies mencionadas acima, pelo menos duas, C. guanhumi (Guaiamum) e U. cordatus (Uçá) constituem fonte de alimento para o homem. Portanto várias espécies de caranguejos são encontradas no leito do rio que utilizam o estuário para a fase de crescimento (engorda) devido à abundância de alimento (matéria orgânica). Considerações finais Faz-se necessária mais pesquisa sobre a biologia das espécies estuarinas, principalmente das que possuem algum valor econômico, fornecendo assim informações, subsídios necessários para uma exploração sustentável e racional, e proteção aos caranguejos nos manguezais. Os manguezais do Estado do Ceará possuem alta produtividade, comprovada pela presença de matéria orgânica, representa o início para o sustento nutricional da variedade de caranguejos que vivem na dependência do manguezal.

10 Os catadores da região, em sua maioria são pobres e vários tem nesta atividade sua principal fonte de renda. Gastam parte do seu tempo na captura e pesca não só do caranguejo como também de outras espécies de crustáceos como o siri e moluscos como ostra, sururu entre outros. Porém, alcançam o rendimento através da comercialização vivo onde alguns são responsáveis diretamente pela venda do produto e outros repassam a atravessadores que negociam com os consumidores. Observou-se também a preocupação pelos catadores de caranguejos, devido a diminuição na captura dos animais. Ultimamente, o número de caranguejo tem diminuído presumívelmente, devido ao aumento no desemprego, conseqüentemente o número de catadores de caranguejo tenha aumentado. A grande preocupação é com o meio ambiente, tendo em vista a dependência dos caranguejos com o equilíbrio do manguezal. A fauna estuarina tem sido afetada pelos impactos aos manguezais devido as atividades humanas, poluentes, aterros, desmatamento, entre outros. Diante do exposto, a preservação do manguezal do Estado do Ceará de acordo com a legislação vigente é de extrema importância, tanto para o funcionamento do ecossistema costeiro, como para a comunidade que ali vive. Referências Bibliográficas ANÔNIMO. Manguezais do Ceará ht tp://w ww.parquevivo.ufc.br/mangues.htm (acesso em ) AVELINE, L. C. Fauna dos manguezais brasileiros. Revista Brasileira de Geografia, 42(2): BEEVER, J. W. III; SIMBERLOFF, D. V & KING, L. L. King Herbivory and redation by the mangrove tree crab Aratus pisonii,. Oecologia, 43: , BROGIM, R. A. & P. C. LANA. Espectro alimentar de Aratus pisonii, Chasmagnathus granulata e Sesarma rectum (Decapoda, Grapsidae) em um manguezal da Baía de Paranaguá, Paraná. Iheringia, Sér. Zool., Porto Alegre, (83): COELHO, P. A. & M. RAMOS-PORTO. Grapsidae do gênero Sesarma do Norte e Nordeste do Brasil (Crustacea: Decapoda) com especial referência a Pernambuco. In: Encontro Nordestino de Zoologia o Anais. Recife., Sociedade Nordestina de Zoologia COELHO, P. A. Os crustáceos decápodos de alguns manguezais pernambucanos. Trab. Inst. Oceanograf. UFPE, Recife. 1965, 7/8:

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