INICIATIVA PARA A TRANSPRÊNCIA NA INDUSTRIA EXTRACTIVA EM MOÇAMBIQUE O QUE O CIDADÃO DEVE SABER

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1 ITIE INICIATIVA PARA A TRANSPRÊNCIA NA INDUSTRIA EXTRACTIVA EM MOÇAMBIQUE O QUE O CIDADÃO DEVE SABER Camilo Nhancale & Cláudia Manjate

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3 Juventude Desenvolvimento e Advocacia ambiental Ficha Técnica Titulo: Iniciativa para a Transparência na Industria Extractiva em Moçambique. O que o Cidadão deve Saber Autores: Camilo Nhancale & Cláudia Manjate Revisão: Camilo Nhancale Edição: KUWUKA JDA Juventude Desenvolvimento e Advocacia Ambiental Maquetização: Moisés Tamele Impressão: Ostel Design Tiragem: Número de Registo: Maputo, Fevereiro de 2012 Agradecimentos: A KUWUKA JDA agredece aos membros da Plataforma da Sociedade Civil para os Recursos Naturais e Industria Extractiva¹ pelos valiosos comentários na elaboração do texto e a todos que directa e indirectamente contribuiram para que esta publicação fosse possível. Esta publicação foi produzida com o apoio financeiro do ¹A Plataforma da Sociedade Civil sobre Recursos Naturais e Indústria Extractiva em Moçambique é composta e suportada por organizações nacionais e estrangeiras, filiadas à Plataforma G20 e não só, conforme se lista a seguir: Associação para Sanidade Ambiental (ASA), Associação para Apoio e Assistência Jurídica às Comunidades (AAAJC), Associação para a Sanidade Ambiental (ASA), Action Aid, Centro de Integridade Pública (CIP), Centro Terra Viva (CTV), Instituto de Estudos Sociais e Económicos (IESE), Iniciativa Moçambicana para a Promoção da Cidadania (IMPROG), Íbis Moçambique, Instituto Panos- África Austral, KUWUKA JDA - Juventude Desenvolvimento e Advocacia Ambiental, Mulher Género e Desenvolvimento (MuGeDe), Observatório sobre o Meio Rural (OMR), Rede de Advocacia Uthende (RUTH) e WWF Moçambique

4 CONCEITOS SOBRE A ITIE INICIATIVA PARA TRANSPARÊNCIA NA INDUSTRIA EXTRACTIVA INDICE Pagina 1. A ITIE Iniciativa de Transparência na Industria Extractiva 1.1 O que é a Iniciativa de Transparência na Industria Extrativa? 1.2 Adesão à ITIE 1.3 O papel da ITIE na Melhoria dos Níveis de Transparência 2. Contextualização da ITIE em Moçambique 2.1 A ITIE em Moçambique 2.2 Transparência para além da ITIE 3. O Papel do Parlamento e da Sociedade Civil na Promoção da Transparência 3.1 Fiscalização 3.2 Representação 3.3 Legislação 4. Sustentabilidade da ITIE 5. A Sociedade Civil e os Próximos Relatórios da ITIE

5 Juventude Desenvolvimento e Advocacia ambiental 1. A ITIE - INICIATIVA DE TRANSPARÊNCIA PARA A INDUSTRIA EXTRACTIVA 1.1 O que é a Iniciativa de Transparência na Industria Extractiva (ITIE)? A Iniciativa de Transparência na Indústria Extractiva (ITIE) foi anunciada em 2002 pelo ex-primeiro Ministro Britânico Tony Blair no encontro sobre Desenvolvimento Sustentável em Joanesburgo. É uma iniciativa voluntária, implementada pelos países interessados e pelas companhias (empresas) na área da indústria extractiva (petróleo, gás e minerais) que operam nesses países. A mesma, visa promover a boa governação e consequente melhoria da transparência e redução da corrupção neste sector para que a sua contribuição para o desenvolvimento dos países ricos em recursos naturais seja real e efectiva. Para o efeito, a ITIE recomenda que as empresas, que exploram recursos naturais extractivos, publiquem os pagamentos que fazem aos governos dos países em que operam e que os governos publiquem os valores recebidos das empresas do sector. Esta informação (pagamentos e recebimentos) é apresentada na forma de um relatório anual onde, os dados apresentados são confrontados e onde é evidenciado o nível de discrepâncias. Assim, a publicação dos pagamentos e recebimentos é um mecanismo a disposição dos cidadãos para verificar o contributo dos recursos naturais para as receitas do Estado, analisar as fraquezas ou não das políticas fiscais nacionais, o nível de preparação dos países para lidarem com o sector sempre com o objectivo de garantir a sua contribuição para o desenvolvimento, evitando situações de maldição de recursos (onde a existência de recursos tem causado guerras civis, agravado situações de corrupção e conduzindo os países a situações de pobreza extrema e destruição social, politica e económica) que caracteriza muitos países ricos em recursos naturais. 4

6 CONCEITOS SOBRE A ITIE INICIATIVA PARA TRANSPARÊNCIA NA INDUSTRIA EXTRACTIVA O processo de produção e publicação do relatório da ITIE é acompanhado e monitorado por um comité de coordenação nacional que integra representantes do governo, das empresas e da sociedade civil. Este comité coordena a implementação da ITIE a nível nacional nos países candidatos. 1.2 Adesão à ITIE A adesão a ITIE obriga que os países que queiram implementar a iniciativa cumpram com uma série de 21 requisitos impostos. Esses requisitos incluem a publicação dos pagamentos e recebimentos realizados, a remoção de obstáculos (legais ou institucionais) a implementação da iniciativa, o diálogo e a coordenação entre o governo, as empresas e a sociedade civil através da sua articulação no comité de coordenação da ITIE a nível nacional. Este comité define o tipo de pagamentos a serem incluídos no relatório, o valor mínimo de pagamentos feitos pelas empresas a ser considerado, o formato do relatório e outros aspectos importantes para a implementação da iniciativa. Assim, antes de ser considerado cumpridor da iniciativa, o país candidato deve cumprir os 21 requisitos num período de aproximadamente 24 meses. No fim deste período, o país passa por uma avaliação (validação) onde se verifica o nível ou grau de cumprimento dos indicadores. A partir do relatório da validação o Conselho Internacional da ITIE toma a decisão, podendo o país, ser considerado cumpridor ou manter o estatuto de candidato. Caso a decisão do Comité Internacional seja de que o país não é cumpridor da iniciativa, este contínua como candidato. Entretanto, é concedido um prazo de 18 meses para o cumprimento de todos os requisitos, isto é manter o bom estado de cumprimento dos requisitos avaliados positivamente pela validação e cumprir os requisitos que não tenham sido cumpridos. 5

7 Juventude Desenvolvimento e Advocacia ambiental 1.3 O Papel da ITIE na Melhoria dos Níveis de Transparência A iniciativa permite que os cidadãos dos países ricos em recursos naturais de natureza extractiva tenham informação sobre os pagamentos (impostos, entre outros) feitos aos governos pelas companhias (empresas) que operam na área extractiva e os recebimentos dos governos resultantes dos pagamentos das empresas. Assim, a ITIE facilita a prestação de contas do governo em relação aos ganhos financeiros da exploração dos recursos naturais extractivos. Este facto abre possibilidades de transparência na gestão da coisa pública, estimula debates internos e a demanda da sociedade civil para o governo sobre a utilização das receitas arrecadadas e sobre as razões associadas às discrepâncias identificadas na conciliação dos dados dos pagamentos e recebimentos. Deste modo, a ITIE, ainda que de forma indirecta, contribui para melhorar a participação dos cidadãos no processo de governação dos recursos naturais, na monitoria dos impactos sociais, económicos e ambientais causados pela indústria extractiva e no debate sobre a boa governação e implementação de políticas com a participação vibrante da sociedade civil como acontece em Moçambique. 2. Contextualização da ITIE em Moçambique Apesar de ser uma iniciativa internacional com requisitos explícitos a serem observadas pelos países candidatos ou mesmo cumpridores da iniciativa, a mesma abre possibilidades de ser ajustada à realidade de cada país, no que diz respeito à transparência dos fluxos financeiros no sector. Com efeito, é prerrogativa de cada país definir o tipo de pagamentos e recebimentos a serem tornados públicos - a materialidade (que é o valor mínimo que as empresas devem ter pago ao Estado sob forma de diversos impostos e obrigações fiscais), factor que irá determinar o número de empresas a serem envolvidas no relatório, o nível de desagregação da informação divulgada (por empresa ou não, por tipo de pagamento ou não, etc). 6

8 CONCEITOS SOBRE A ITIE INICIATIVA PARA TRANSPARÊNCIA NA INDUSTRIA EXTRACTIVA Alguns países foram ainda mais longe, incluindo não só empresas na área mineira, mas também, da área florestal e pesqueira, tendo em conta a contribuição financeira para as receitas dos respectivos Estado. 2.1 A ITIE em Moçambique Moçambique foi admitido como país candidato à ITIE em 2009, após ter manifestado o interesse de aderir à iniciativa em Um ano depois, apresentou o seu primeiro relatório (com dados do ano fiscal de 2008). Em 2011 o país passou pelo processo de validação. A decisão do comité internacional foi de que o país tinha feito progressos significativos na implementação da iniciativa, mas que não poderia ser considerado cumpridor por não ter cumprido com alguns requisitos. Neste sentido, Moçambique continuou como país candidato a ITIE e lhe foi concebido mais 18 meses (prazo concedido a todos países que não passam logo na primeira fase) para que cumpra com todos os requisitos impostos pela iniciativa. Findo este período, se o país não tiver cumprido com os requisitos em causa, será retirado da lista de candidatos. 2.2 Transparência para além da ITIE Embora, a implementação da ITIE em Moçambique favoreça a transparência dos fluxos financeiros das empresas para os governos e a disponibilidade de informação sobre os recebimentos do governo a partir deste sector, a sociedade civil defende que se deve ir para além desse nível de transparência. Existem exemplos de países que foram para além de ITIE básica, incluindo a publicação de contratos (Libéria, Timor Leste, etc) e tornar a iniciativa numa Lei (Libéria); publicação electrónica de toda a base de dados sobre a mineração para melhorar a transparência (Serra Leoa). Para a sociedade civil o objectivo da transparência deve ser o de maximizar os ganhos económicos e sociais da exploração dos recursos naturais. E sendo assim, a sociedade civil defende que a transparência deve abranger para além dos fluxos de capital: os contractos, a valorização dos recursos, a forma de 7

9 Juventude Desenvolvimento e Advocacia ambiental utilização dos pagamentos, a relação entre as explorações extractiva e outras actividades económicas e sociais,os impactos ambientais, os impactos nas vidas das pessoas, entre outras questões. Com efeito, a sociedade civil em Moçambique, tem estado a fazer pressão para que no contexto da ITIE, maiores níveis de transparência sejam alcançados, exigindo por exemplo: a necessidade do governo publicar os contractos que assina com as Empresas da área da extração dos recursos minerias; a necessidade de se legislar ou regulamentar os conflitos de interesse e a implementação da legislação fiscal de 2007 para todas as empresas; e a necessidade do comité de coordenação nacional da ITIE incluir nos relatórios da ITIE, além do sector mineiro e extractivo, informação de pagamentos e recebimentos de outros sectores baseados no uso dos recursos naturais com contribuição estratégica às exportações nacionais (florestas, pescas, energia, industria transformadora, etc). A sociedade civil defende ainda que para um melhor contributo da exploração de recursos naturais para o desenvolvimento seria importante: renegociar os contractos que foram assinados na base individual com as empresas, antes da actualização do código de benefícios fiscais; realizar avaliações estratégicas ambientais que auxiliem o processo de tomada de decisão em relação à exploração dos recursos naturais; incluir e articular melhor as compensações ecológicas, sociais e económicas, incluindo o desenvolvimento de uma política de reassentamento involuntário e potenciar o desenvolvimento de indústrias fornecedoras de bens e serviços ao sector e consumidora dos produtos primários explorados, para estabelecer uma ligação entre a indústria extractiva e outros sectores de desenvolvimento. Com vista ao alcance de maiores e melhores níveis de transparência deve ser reforçada a coordenação e articulação entre os diferentes actores sociais com interesse no assunto. 8

10 CONCEITOS SOBRE A ITIE INICIATIVA PARA TRANSPARÊNCIA NA INDUSTRIA EXTRACTIVA 1.Papel do Parlamento e da Sociedade Civil na Promoção da Transparência O Parlamento exerce fundamentalmente três funções: fiscalizar a acção do executivo, representar os seus constituintes e criar leis que ajudem a governação. O papel das Organizações da Sociedade Civil é consistente com a da actuação do parlamento, na medida em que monitora a acção governativa, representa e torna audível as vozes das comunidades e pode propor e/ou participar activamente na criação ou melhoria do pacote legislativo. Com efeito, estes dois actores podem conjugar esforços para um maior impacto na promoção da transparência. 3.1 Fiscalização A ITIE pode ser mais efectiva se a sua implementação for monitorada e se os resultados forem amplamente divulgados. O Parlamento na sua acção de fiscalização das acções do executivo pode, através das comissões de trabalho especializadas, aceder à informação sobre a actuação do comité de coordenação nacional da ITIE (plano de trabalho e orçamento, relatórios de progresso, verificar o cumprimento dos prazos) e monitorar o engajamento dos seus membros (governo, empresas, sociedade civil) na implementação da iniciativa. A Sociedade Civil, organizada em redes/coligações ou plataforma, pode exercer a mesma acção, entretanto articulando a sua posição junto dos seus representantes no comité de coordenação nacional. Depois da publicação do relatório da ITIE, o Parlamento e as Organizações da Sociedade Civil devem assegurar que este seja amplamente divulgado, que as discrepâncias sejam analisadas, discutidas publicamente e definidas recomendações para melhorar os próximos processos de reconciliação. Esta acção pode ser realizada por cada grupo de forma separada, mas os seus resultados devem ser partilhados e discutidos para reforço mútuo e sucessos na sua canalização ao governo. Por exemplo, as lições do primeiro relatório de ITIE em Moçambique podem ser objecto de reflexão das comissões de trabalho da 9

11 Juventude Desenvolvimento e Advocacia ambiental Assembleia da República no quadro da discussão sobre o orçamento geral do Estado e a contribuição que a indústria extractiva faz ao orçamento e seu impacto na redução da dependência externa. Uma base de dados sobre o peso desta contribuição pode ajudar para a definição do tipo de pagamentos a serem cobertos o que pode determinar as empresas a serem cobertas pelo relatório da ITIE. O orçamento do Estado é um instrumento disponível para avaliar e monitorar o contributo do sector extractivo nas receitas. Tanto a Sociedade Civil como o Parlamento devem defender a necessidade de melhorar os mecanismos de cobrança de impostos e receitas das empresas do sector (sistema de informação e coordenação inter-institucional para gerir a transferência de propriedade das concessões entre empresas, de tal forma que permita garantir o controlo fiscal e os ganhos de capital devidos ao Estado, sistema de valorização dos recursos minerais concessionados, sobre a qual as taxas são aplicadas, sistema de reporte ou registo dos pagamentos e recebimentos). Só deste modo será possível reduzir a dependência externa do país para o seu orçamento. 3.1 Representação A partir da sua função de representantes do povo, os deputados podem ajudar a promover níveis maiores de transparência de acordo com a demanda do contexto moçambicano, muito impulsionada pela sociedade civil. Uma coordenação entre estes dois grupos pode tornar mais forte e presente nos debates da Assembleia da República; questões como a publicação do regime fiscal das empresas do sector, conflitos de interesse, regulamentação da lei fiscal, regulamentação da percentagem destinadas as comunidades, para além de questões ligadas a implementação da lei, como a justa indemnização e a fiscalização e auditoria dos impactos sócio-ambientais associados a estes projectos. 10

12 CONCEITOS SOBRE A ITIE INICIATIVA PARA TRANSPARÊNCIA NA INDUSTRIA EXTRACTIVA 3.3 Legislação Agindo na sua competência de legislador, o Parlamento pode por um lado facilitar na identificação de obstáculos legais à implementação da ITIE e, por outro, da transparência de forma geral. Neste sentido, o Parlamento pode assegurar a revisão da legislação que constitui obstáculo a transparência desejada, para além de que ao nível das comissões de trabalho pode ser iniciado o debate sobre a transformação da ITIE numa lei (o parlamento da Libéria é o exemplo desta acção de forma bem sucedida, a União Europeia está a caminhar neste sentido, os Estados Unidos tem já uma Lei que obriga as Empresas a publicarem seus pagamentos feitos nos países onde extraem os recursos, país por país e projecto por projecto ). A legislação da ITIE permite que os princípios de transparência se estendam para além da vontade e do discurso político dos governos afirmando serem transparentes, mas não adoptando instrumentos legais que regulem e tornem a transparência mais sólida e possibilitem a investigação e penalização por corrupção associada ao sector. 1. Sustentabilidade da ITIE Neste momento, as actividades da implementação da ITIE em Moçambique contam com o apoio de doadores. Entretanto, se o país está cometido com a transparência deve financiar as actividades da ITIE. O orçamento geral do Estado pode ser usado para monitorar o investimento do país para a implementação da iniciativa, sendo que, os parlamentares jogam um papel fundamental na verificação e pressão antes da sua aprovação e ambos (Parlamento e Sociedade Civil) são os actores principais na análise da sua aplicação. Neste contexto, há necessidade do Governo maximizar os ganhos neste sector, através da cobrança dos impostos devidos pelas companhias conforme estipulado na lei, em vez de manter as isenções e reduções fiscais que se verificam actualmente. Isto poderá contribuir para aumento de receitas, parte das quais podem ser utilizados para financiar a ITIE. 11

13 Juventude Desenvolvimento e Advocacia ambiental 5. A Sociedade Civil e os Próximos Relatórios da ITIE Os próximos relatórios da ITIE devem ser estruturados de forma a garantir melhores níveis de transparência. Neste sentido, a sociedade civil através da Plataforma da Sociedade Civil para Recursos Naturais e Indústria Extractiva sugere entre outros os seguintes pontos de destaque para os próximos relatórios da ITIE: (i) alargar o seu âmbito e contemplar para alem da indústria extractiva, os mega projectos e sub-sectores com contributo assinalável no volume de exportação (florestas e pescas); (ii) Incluir empresas em fase de prospecção e pesquisa; (iii) publicação do regime fiscal de cada empresa abrangida pelo relatorio; (iv) pagamentos para fundos sociais; (vi) comparação dos dados de exportações produzidas pelo país com os dados de importaçoes registados em outros paises como provenientes de Moçambique e (vii) valoração dos recursos. Os cidadãos Moçambicanos devem ter conhecimento da ITIE, nestes termos o Governo e a Sociedade Civil devem garantir a disseminação da ITIE a todos os níveis. Os cidadãos devem ter conhecimento sobre a iniciativa, e apenas desta forma, poderão participar na monitoria da implementação da mesmas e de políticas públicas, exigindo transparência, boa governação, evitando a corrupção, participando na construção de uma nação democrática, tolerante, aberta, exigindo a boa gestão da coisa pública e contribuindo para a o desenvolvimento económico, social, ambientalmente sustentátvel e harmonioso, para o bem da presente e furura gerações. 12

14 A KUWUKA JDA JUVENTUDE DESENVOLVIMENTO E ADVOCACIA AMBIENTAL KUWUKA JDA - Juventude Desenvolvimento e Advocacia Ambiental, é uma organização da sociedade civil que visa contribuir para o desenvolvimento comunitário integrado e sustentável, advogando a promoção da justiça social, económica e ambiental, governação participativa na gestão da terra e recursos naturais, consciencialização e capacitação da sociedade para activa participação na busca de soluções face aos desafios do presente e do futuro para o bem estar. Visão Sociedade participando no processo de desenvolvimento integrado, com equidade do género, social, económica, ambiental, boa governação e gestão sustentável dos recursos naturais. Missão Contribuir para o desenvolvimento sustentável, promovendo capacitação da sociedade, estudos, monitoria, advocacia e lobbying para boa governação na gestão da terra, recursos naturais e meio ambiente, para justiça social, económica e ambiental. Paea main informações contacte-nos: KUWUKA JDA Juventude Desenvolvimento e Advocacia Ambiental Avenida Eduardo Mondlane andar esquerdo, Maputo, Moçambique kuwuka.jda@tdm.co.mz ou kuwuka.jda@gmail.com

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