DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO: ANALISE JURISPRUDENCIAL

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1 DISCRIMINAÇÃO NO TRABALHO: ANALISE JURISPRUDENCIAL GT V: Direito do Trabalho: Aspectos Jurídicos e Sociológicos Nathan Raphael de Paulo Santos 1 Maria Cristina Alves Delgado de Ávila 2 Resumo: A ideia de igualdade é fundamental para garantir a aplicação dos direitos fundamentais, imprescindíveis à vivência do homem em sociedade e lhe garantir a condição de cidadão. Tal garantia se estende às relações de trabalho, pois, é por intermédio do trabalho, que o homem consegue manter sua subsistência e de sua família. Porém, não é essa a realidade que se vislumbra no dia a dia de todos os empregados, pois há aqueles que sofrem ao longo de sua vida laboral diferentes formas de discriminações. Assim, o presente trabalho pretende por meio de estudo bibliográfico e documental proceder à análise na doutrina quanto à caracterização das diferentes formas de discriminação no ambiente do trabalho, e ainda como os Tribunais v&ec irc;m enfrentando o tema. O trabalho é relevante vez que o empregado fica com receio de denunciar e sofrer retaliações, fora e ainda, a dificuldade de comprovação das alegações de conduta discriminatória simplificada junto ao Judiciário.. Palavras-chave: Discriminação no trabalho. Análise. Jurisprudência. 1. Introdução O homem tem como seu maior patrimônio a dignidade humana, a qual vem protegida não só pelos direitos humanos, mas também pelos direitos fundamentais. Nesse contexto a discriminação constitui uma violação dos direitos enunciados na Declaração Universal dos Direitos do Homem, e, uma vez que a Constituição em vigor é uma regra cidadã a mesma traz em seu bojo o principio da não discriminação em todos os níveis, incluindo ai as relações de trabalho. Num mundo globalizado se tem uma diversidade de diferenças, as quais devem ser respeitadas, já que cada ser tem direito a sua individualidade e personalidade, porém, nem sempre determinados estereótipos são aceitos pela sociedade, resultando assim em processos discriminatórios, infringindo com isso o principio da isonomia, e, consequentemente negando a cidadania. Com isso há necessidade de se respeitar às diferenças de cada cidadão, e aqui, a análise pretendida é em relação à discriminação no trabalho que nos dias atuais vem se apresentando se modo mais presente a cada dia, já que as formas de discriminação no trabalho podem se apresentar de diversas formas, chegando até 1 Discente do curso de Direito do Centro Universitário de Barra Mansa - UBM. nathraph@outlook.com. 2. Mestre em Biodireito, Ética e Cidadania. Professora do Centro Universitário de Barra Mansa - UBM. Orientadora de pesquisa do NUPED Núcleo de pesquisa do curso de Direito. cristina.delgado@uol.com.br.

2 mesmo ao biótipo da pessoa a ser contratada, a sua preferência pela barba, e diversas outras situações. Assim, partindo de uma análise documental e bibliográfica objetiva-se identificar como se caracteriza a discriminação em termos de ambiente do trabalho, e, como objetivos secundários (i) a análise na doutrina quanto a caracterização da discriminação no ambiente do trabalho; (ii) como os Tribunais vem enfrentando o tema. Tem-se que o se justifica já que o empregado continua sendo, apesar da evolução da sociedade, o ela mais faço entre a relação capital x trabalho, sofrendo então as consequências dessa discriminação. 2. Metodologia Para desenvolvimento do trabalho, utilizou-se pesquisa teórica, embasada por meio de fontes primárias (investigação da legislação e jurisprudência) e fontes secundárias (revisão bibliográfica). 3. Resultados e Discussão Com base na Declaração Universal dos Direitos do Homem, se tem o fundamento a ser seguido pelas demais legislações, o que foi recepcionado por nossa Constituição em vigor, a qual tem como base o principio da dignidade da pessoa humana. Assim trás vários objetivos que devem ser alcançados, dentre eles, o previsto no art. 3º, inciso IV, no sentido de promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação, o princípio da isonomia em seu artigo 5º, e ainda o artigo 7º, em seu inciso XXX que proíbe diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil. De se ressaltar que as Convenções nº 100 e 111 da Organização Internacional do Trabalho - OIT, que vedam a diferença de salários entre homens e mulheres e toda forma de discriminação. Segundo Dallari (2004, p. 50) todas as pessoas nascem iguais em dignidade, e nada justifica que não sejam dados os mesmos direitos a todos. Todos têm igual direito ao respeito das outras pessoas, e nada justifica que não tenham, desde o começo, as mesmas oportunidades. E, respeitar o próximo significa respeitar suas escolhas, suas limitações, suas necessidades, e etc, inclusive no ambiente de trabalho. Quando o ser humano for tratado com humilhação ou mesmo de forma degradante, se caracteriza o não respeito ao direito de ser reconhecido e tratado como pessoa. Machado(2009, p. 67) afirma que: Dentre as relações sociais contempladas pelo direito, as localizadas no ambiente de trabalho constituem importante fonte de discriminação e onde melhor se visualiza a exclusão a que são submetidas algumas minorias. Assim, se tem que o tratamento discriminatório acaba por ofender não só a própria pessoa, mas também a coletividade, onde ela se encontra inserida, justamente por ferir a dignidade com que a mesma deve ser tratada. (BOSCO, 2009, p. 96). Especificamente em relação a discriminação nas relações de trabalho Lima (2006, p. 314) a caracteriza quando: 2

3 (...) um ato ou comportamento do empregador, ocorrido antes, durante ou depois da relação de trabalho, implica uma distinção, exclusão, restrição ou preferência, baseado em uma característica pessoal ou social, sem motivo razoável e justificável, que tenha or resultado a quebra do tratamento e a destruição, o comprometimento, o impedimento, o reconhecimento ou o usufruto de direitos e vantagens trabalhistas asseguradas, bem como direitos fundamentais de qualquer natureza, ainda que não vinculados ou integrantes da relação de trabalho. Verifica-se então que a discriminação produz efeitos negativos ao empregado, podendo assim promover a sua exclusão social, pois o ambiente do trabalho se encontra nesse contexto e as relações dali decorrentes refletem não só naquele que sofre o dano, mas a todo o meio social. Martins (2016, p. 729) observa que a discriminação no ambiente de trabalho pode se apresentar direta e indiretamente assim dispondo: Na direta, há regras ou práticas explícitas que excluem ou tratam alguém de forma menos favorável. Na indireta, existem aparentemente regras ou práticas neutras que resultem em um tratamento desigual das pessoas com certas características. O direito de cada trabalhador deve ser resguardado, respeitado, e acima de tudo cumprido. O trabalho de qualquer pessoa não pode ser considerado menos importante do que de outro, todos devem agir em prol do sucesso, sem precisar diminuir ou excluir alguém por alguma característica. Os estigmas são muitos, tais como: o rapaz negro, a mulher que tem filho, aquele de barba, ou aquela pessoa que tem uma opção ou religião diferente do que alguns consideram como convencional, e, esses trabalhadores que se encontram dentro desses grupos, começam a ser excluídos, discriminados em suas singularidades. E, assim é necessário um grande avanço de nossa sociedade para que possamos crescer e evitar que se mantenham as discriminações e os preconceitos, pois os mesmos além dos danos que causam, promovem a exclusão social dos trabalhadores. Confirmando essas assertivas e a posição doutrinária quanto à questão da discriminação vale comentar que em julgamento realizado em 25/11/2014, o Tribunal Superior do Trabalho, através do recurso de revista nº , confere dano moral de R$ ,00 a empregado que sofreu discriminação racial no ambiente de trabalho, majorando o valor conferido anteriormente que era de R$ ,00, considerando o caráter pedagógico-sancionatório da pena. Outro julgado quanto ao tema foi proferido nos autos do recurso ordinário nº , pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em 3 RECURSO DE REVISTA. DISCRIMINAÇÃO RACIAL. INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. VALOR ARBITRADO. MAJORAÇÃO. Constatada a irrisoriedade do quantum arbitrado a título de indenização por danos morais (R$10.000,00 - dez mil reais), à luz do disposto no art. 5º, V, da Constituição Federal, é de se adequá-la ao correspondente agravo sofrido pela vítima, o que, tendo em vista a reprovável e repugnante natureza racial da discriminação sofrida pelo obreiro no ambiente de trabalho, bem como o caráter pedagógico-sancionatório da pena, recomenda a sua majoração para R$50.000,00 (cinquenta mil reais). Conhecido e provido. Data de Publicação: DEJT 15/05/ RECURSO ORDINÁRIO. ASSÉDIO MORAL. DISCRIMINAÇÃO EM RAZÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL. O assédio moral é uma violência psicológica reiterada por meio de atos diretos ou indiretos em que o agressor investe contra a esfera física, psíquica, moral ou 3

4 decorrência da orientação sexual do empregado fere o princípio da dignidade da pessoa humana, representando assim uma agressão moral de índole preconceituosa, configurando uma discriminação racial, gerando direito a indenização por danos morais. Vislumbra-se assim que o Judiciário vem adequando suas decisões à realidade das ocorrências que são encontradas nas relações laborais, sem perder de vista os princípios norteadores da constituição federal, visando assim inibir os processos discriminatórios. 4. Conclusão Os processos de discriminação no meio laboral são dos mais diversos, gerando dissabores e exclusão dos trabalhadores não só do ambiente do trabalho, mas também do meio social. Em nossa cultura aceitar as diferenças é estabelecer um padrão que foge ao que se recebeu culturalmente como normal, mas o que é ser normal? Na verdade para darmos dignidade às pessoas devemos aceitar suas diversidades e respeitá-las. E, vê-se que nas relações de trabalho, embora se tenha um arcabouço jurídico protetor quanto a qualquer tipo de discriminação, as mesmas negligentemente se encontram presentes no dia a dia do trabalho, gerando assim varias formas de discriminação e exclusão. A mudança desses padrões preconceituosos só se modificarão a partir da consciência de cada, quanto ao respeito ao próximo e as suas diversidades, aí sim estaremos atendendo a tão propagada dignidade da pessoa humana e ao básico principio da igualdade. 5. Referências BOSCO, Nicia. Mecanismos Antidiscriminatórios nas Relações de Trabalho previstos no Direito Internacional. In: Direito e o Trabalho. Organizadora: SOUZA, Ana Maria Viola; NASCIMENTO, Grasiele Augusta Ferreira. São Paulo: Alínea PP DALLARI, Dalmo de Abreu. Direitos Humanos e cidadania. 2 ed. Reform.. São Paulo: Moderna, Coleção Polêmica. JUSBRASIL. Recurso Ordinário nº Disponível em: sp a28. Acesso: 16/09/2017. social da vítima, mantendo-a acossada a fim de forçá-la a agir segundo os seus interesses. A agressão moral de índole preconceituosa investe contra a dignidade da vítima. A livre orientação sexual é um direito humano fundamental cuja gênese está no princípio da dignidade da pessoa humana (inciso III do art. 1º da CF ) e se insere no conceito de uma sociedade livre, justa, solidária e sem preconceitos que é um dos objetivos da República Federativa do Brasil (incisos I e IV do art. 3º da CF ). Ora é dever do empregador garantir um meio ambiente saudável e harmonioso em sintonia com uma sociedade plural e solidária. Para tanto dispõe do poder disciplinar cujo exercício deve estar voltado para inibir qualquer conduta de seus prepostos que representem aversão à liberdade de orientação sexual e religiosa, à identidade de gênero e racial em especial. O silêncio do empregador diante de situações de humilhações de uma empregado em razão da prática discriminatória por seus prepostos constitui omissão culposa cuja responsabilidade é objetiva pelo ilícito. Data de publicação: 15/08/

5 JUSBRASIL. Recurso de revista nº Disponível em: com.br/jurisprudencia/ /recurso-de-revista-rr /inteiro-teor ?ref=juris-tabs. Acesso: 16/09/2017. LIMA, Firmino Alves. Mecanismos antidiscriminatórios nas relações de trabalho. São Paulo: LTr, MACHADO, Maria Lúcia Sartori. Discriminação no Trabalho: Afronta aos direitos humanos Fundamentais. In: Direito e o Trabalho. Organizadora: SOUZA, Ana Maria Viola; NASCIMENTO, Grasiele Augusta Ferreira. São Paulo: Alínea PP MARTINS, Sergio Pinto. Direito do trabalho. Ed. 32ª. São Paulo: Saraiva Direitos humanos e cidadania Paulo Hamilton Siqueira jr e Miguel Augusto. 5

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