Electrónica /2007

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Electrónica /2007"

Transcrição

1 2006/2007 FEUP/DEEC 4º/MIEEC Vítor Grade Tavares Aula 4: Processo de fabrico Sumário:. Tecnologia CMOS Processo de fabrico Fenómeno de Latchup Desenho estrutural de transístores 2 1

2 Fabricação CMOS 3 Fabricação CMOS: Procedimentos Os circuitos CMOS são fabricados numa wafer de silício. As wafers são fatias circulares de silício, cortadas de um cilindro (~2m de comprimento, com diâmetros que podem chegar aos 40cm) de cristal único de silício (pureza > 98%) levemente dopado com átomos dadores (fósforo, arsénio ou antimónio - substrato tipo n-) ou átomos aceitadores (boro, alumínio ou gálio - substrato tipo p-). A espessura de ~1mm é necessária por questões de manuseamento. O substrato é comum a todos os dispositivos (assumimos p-). Uma vez que transístores de canal P necessitam de um substrato de tipo n-, é necessário criar regiões no substrato com impurezas deste tipo. Essa região é designada por poço de tipo n (n-well). Esta pode ainda ser utilizada como resistência. 4 2

3 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) Preparação do cristal: Cilindro de cristal único de silício. Fotolitografia: Processo pelo qual áreas predefinidas podem ser mascaradas (escondidas ou protegidas) por forma a que determinado passo do processo seja aplicado apenas à restante região. Neste processo a wafer é coberta por um liquido orgânico e viscoso (polímero semelhante a Latex), denominado de fotoresiste (photoresist). A aplicação é feita com a wafer em rotação para uma distribuição uniforme do fotoresiste (~1mm de espessura). Este é posteriormente endurecido por aquecimento. O fotoresiste altera as suas características com a incidência de luz, tornando-se resistente (negativo) ou sensível (positivo) a remoção um solvente orgânico. Após a acção do solvente teremos regiões com material exposto que pode ser removido (etching) e outras protegidas. Desta forma podemos criar padrões com os diferentes materiais que constituem um CI (e.g. Interligação metálica...). 5 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) Máscara: Película coberta de material fotográfico que quando é exposto a feixes de electrões (e-beam) criam-se zonas escuras com os padrões desejados para o CI final. O processo de produção de máscaras é muito critico e complexo, com custos que podem ascender a mais de ,00. Estas mascaras são depois colocadas próximo da wafer interpondo-se entre esta e luz ultravioleta, passando assim o padrão para o fotoresiste, com a polimerização das zonas expostas à luz (fotoresiste negativo). Implantação de difusão e de iões: Processo de introdução de dopantes no substrato para definir n-wells, transístores (regiões de dreno/fonte),... Na difusão, um gás contendo o dopante é colocado em contacto com o substrato. Elevadas temperaturas (~1000ºC) causam a difusão do implante, verticalmente e horizontalmente, pelo substrato. A concentração de dopantes é maior à superfície, reduzindo de uma forma Gaussiana para o interior. Na implantação iónica um feixe de iões é varrido pela wafer. Com este método consegue-se um melhor controlo da concentração e profundidade do implante. Um processo de annealing (aquecimento prolongado seguido de um arrefecimento lento) é normalmente necessário para uniformizar o perfil de concentração de impurezas e reparar o cristal. 6 3

4 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) Polisilício e Metal: São depositados acima do substrato, isolados deste, e entre si, por SiO 2 e ou Si 3 N 4. Várias camadas de metal são isoladas com óxido. A interligação entre camadas é efectuada por metal através de orifícios no óxido. São chamados de contactos quando se fala de uma ligação entre o metal e um implante. Entre metais de diferentes camadas os contactos são designados por vias. 7 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) A geometria das diferentes máscaras é da responsabilidade de quem desenha os circuitos. O processo de definição dessa geometria é denominado desenho estrutural (layout). Nem toda a geometria é necessário desenhar (algumas podem ser extrapoladas automaticamente). 8 4

5 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) Base de silício a >98% fotoresiste SiO mm a 1mm Foto-litografia Oxidação: Formação vidro ou SiO2. Por vapor ou oxigénio Luz UV máscara UV: defracção e tolerâncias de alinhamento Limitam a resolução. 9 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) Solvente orgânico remove áreas polimerizadas Óxido removido (etched) com ácido, bem como o fotoresiste. (fica substrato exposto, pronto para se criar a n-well). Aqui é o SiO 2 que irá bloquear o implante n-well. O fotoresiste é removido pois poderia derreter no processo de implante. S i O 2 Fotoresiste removido 10 5

6 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) 1- Criação da N-well Há dois processos para fazer crescer o FOX: Húmido vapor de água é introduzido no topo do substrato a temperaturas moderadamente elevadas. Este vapor reage com o silício, difundindo-se com este, gerando SiO 2 e H 2. Processo a seco - é O 2 que é introduzido (a temperaturas mais elevadas) produzindo-se SiO 2 (estes processos consomem Si, à razão de 0.45x para cada x de espessura de SiO 2 ). No entanto, antes deste processo, é ainda depositado o Si 3 N 4 (é ~inerte a H 2 O e O 2 ) que vai proteger a áreas activas da deposição do FOX. Substrato p- Região do tipo n criada por difusão (de fósforo) para criação do substrato dos transístores p 11 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) 2- Crescimento de óxido de campo (Field Oxide - FOX) e implantes de campo p+ Áreas activas (localização dos transístores) Si 3 N 4 Óxido fino SiO 2 Channel stop Difusão p+ Aumenta V T e portanto isola os transístores FOX 12 6

7 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) Há dois processos para fazer crescer o FOX: Húmido vapor de água é introduzido no topo do substrato a temperaturas moderadamente elevadas. Este vapor reage com o silício, difundindo-se com este, dando origem a SiO 2 e H 2. Processo a seco - é O 2 que é introduzido (a temperaturas mais elevadas) produzindo-se SiO 2 (estes processos consomem S i, à razão de 0.45x para cada x de espessura de S i O 2 ). No entanto, antes deste processo, é ainda depositado o Si 3 N 4 (é ~inerte a H 2 O e O 2 ) que vai proteger a áreas activas da deposição do FOX. 13 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) 3- Deposição de polisilício (material amorfo constituído por pequenos cristais de silício, dispostos de forma ± aleatória): Permite o auto-alinhamento do canal bloqueando o implante na região de porta. Polislício (poly) Uma máscara n+ (select) é usada para criar as zonas de difusão n+ O poly funciona como bloqueio (auto-alinhamento) para o implante. O n+ melhora a resistividade do poly 4- Implantes n+. Não há deposição na n-well, excepto: São também criadas difusões para implantação de contactos óhmicos de polarização do 14 n-well 7

8 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) 5- Implantes p+. Criação de difusões para implantação de contactos óhmicos de polarização do substrato p. Implante p+ Após a implantação, toda a wafer é coberta com uma camada de SiO 2. Como em camadas superiores já não Si para reagir com O 2 (ou H 2 O) um outro processo de reacção gasosa denominado por CVD (Chemical Vapor Deposition). Este processo também é utilizado para a deposição do Si 3 N Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) 6- Crescimento de SiO 2 e Metalização Espaços para inserção de contactos: ao poly às difusões Metalização de pistas e contactos 16 8

9 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) Região activa Layout (desenho em CAD que gera a informação necessária para a produção de mascaras). Metal 1 SiO 2 substrato P+ n+ N-well poly contacto 17 Fabricação CMOS: Procedimentos (cont.) Metal 1 SiO 2 n-well substrato P+ n+ Regiões activas (n+ e p+) N-well poly contacto Polisilísio Contactos Metal 18 9

10 Fabricação CMOS: máscaras n-well difusão n difusão p poly contactos metal 1 vias metal 2 célula 19 Fabricação CMOS: máscaras Camadas de metal e vias 20 10

11 Fenómeno de Latch-up Vdd R n-well in out Capacidades parasitas R sub 21 Fenómeno de Latch-up (cont.) Medidas para evitar latch-up: Limitar gradiente dos impulsos. Reduzir área dos Ms para diminuir Cs. Reduzir valor das resistências parasitas - aproximar os eléctrodos de polarização (em bom número) dos terminais da fonte Inserção de anéis de guarda limitar a proximidade de transístores n e p 22 11

12 Fenómeno de Latch-up (cont.) Contacto de substrato Região activa Contacto de n-well Metal 1 SiO 2 substrato P+ n+ N-well poly contacto 23 Fenómeno de Latch-up: Drivers Os drivers de saída dos ICs podem ocupar uma área bastante razoável. Neste sentido o uso de lógica CMOS para este drivers pode representar um considerável risco em termos de latch-up. Por esta razão, e naquelas partes dos circuitos onde se exigem transístores de tamanhos elevados, recorrese normalmente a lógica NMOS

13 Desenho de transístores 25 Desenho de transístores (cont.) 26 13

14 Desenho de transístores (cont.) 27 14

Fabricação CMOS. Fabricação CMOS: Passos básicos

Fabricação CMOS. Fabricação CMOS: Passos básicos Fabricação CMOS 1 Os circuitos CMOS são fabricados numa wafer de silício. As wafers são fatias circulares de silício, cortadas de um cilindro (~2m de comprimento, com diâmetros que podem chegar aos 40cm)

Leia mais

CIRCUITOS INTEGRADOS (Unidade 3)

CIRCUITOS INTEGRADOS (Unidade 3) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA TÉCNICO EM MECATRÔNICA DISCIPLINA: ELETRÔNICA INDUSTRIAL CIRCUITOS

Leia mais

Curso de Microfabricação

Curso de Microfabricação Curso de Microfabricação CIME Minatec - Grenoble - FR Tecnologia 0.45µm 1 Após receber os waffers de silício dopado com Boro (B) e com as zonas ativas já abertas (drain e source) é preciso fazer uma limpeza

Leia mais

Electrónica /2007

Electrónica /2007 2006/2007 FEUP/DEEC 4º/MIEEC Vítor Grade Tavares Aula 6: Regras de Desenho Sumário Regras de Desenho (DRC). Fenómeno de electromigração. Desenho de componentes passivos em CMOS. Elementos parasitas. Floorplaning

Leia mais

Ciclo de Palestras em Computação 09/11/2011

Ciclo de Palestras em Computação 09/11/2011 Ciclo de Palestras em Computação 9//2 Do Átomo ao Bit: desvendando o processo de fabricação de circuitos integrados e o impacto em arquitetura de processadores Ricardo R. Santos Introdução Transistor

Leia mais

Tecnologia de Circuitos Integrados

Tecnologia de Circuitos Integrados Tecnologia de Circuitos Integrados Introdução.. Tecnologias de Fabrico de Circuitos Integrados.. Componentes Disponíveis. Etapas de Fabrico. Layout. Quando os átomos se unem para formarem as moléculas

Leia mais

O Silício. Propriedades ópticas

O Silício. Propriedades ópticas O Silício Si, existente em grande quantidade na Terra. Processo de Czochralski (crescimento de cristais de Si) para formação de wafers de silício. Facilidade de obtenção do SiO 2 (um bom isolante) a temperaturas

Leia mais

Microelectrónica (ME)

Microelectrónica (ME) Microelectrónica (ME) LEEC (opção) Lic. Lic. Engª. AeroEspacial (Aviónica) Passos de fabricação Corpo docente: Marcelino Santos (marcelino.santos@ist.utl.pt) 2004/05 PREPARAÇÃO DO CRISTAL OXIDAÇÃO TÉRMICA

Leia mais

Fundamentos de Fabricação de Circuitos Integrados

Fundamentos de Fabricação de Circuitos Integrados Fundamentos de Fabricação de Circuitos Integrados - Processos de Fabricação de Circuitos Integrados Prof. Acácio Luiz Siarkowski UniSant'Anna - fevereiro de 2009 - Página 1 Processos de Fabricação Objetivos:

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microeletrônica.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof. Germano

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microeletrônica.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof. Germano

Leia mais

JUNÇÕES EM SEMICONDUTORES. Sumário

JUNÇÕES EM SEMICONDUTORES. Sumário JUNÇÕES EM SEMICONDUTORES Rodrigo Molgado 02039-0 Rafael Epifanio 02045-7 Paulo da Silva 02057-2 Márcio Aparecido 02080-4 1 Sumário Introdução Objetivo Tipos de Junções Técnicas de dopagem Tecnologia de

Leia mais

Microeletrônica. Aula 13. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 13. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 13 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

A microelectrónica do silício

A microelectrónica do silício A microelectrónica do silício Estrutura da aula 1 - Perspectiva histórica 2 - A tecnologia CMOS - Introdução às técnicas básicas usadas em tecnologia CMOS - O processo n-well CMOS 2.0 µm - Definição do

Leia mais

Microeletrônica. Aula 12. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 12. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 12 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

Tecnologia Bipolar. João Paulo Cerquinho Cajueiro 18 de março de 2008

Tecnologia Bipolar. João Paulo Cerquinho Cajueiro 18 de março de 2008 Tecnologia Bipolar João Paulo Cerquinho Cajueiro 18 de março de 2008 Transistor bipolar vertical NPN O Processo de fabricação bipolar foi pensado, como a maioria dos processos de fabricação integrada,

Leia mais

9.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo)

9.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) Técnicas de Metalização 2012 9.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) 9.2. Evaporação 9.3. Sputtering 1 Contexto da aula Método Czochralski : Si (lâminas) Obtenção de Materiais Filmes

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof. Germano Maioli Penello) 1 Fabricação Circuitos

Leia mais

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello. Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica) Aula 11 1 Pauta ÁQUILA ROSA FIGUEIREDO

Leia mais

Microeletrônica. Aula 4. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 4. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 4 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof.

Leia mais

Microelectrónica. A tecnologia Bipolar Modelo de layout físico da junção pn Modelo de layout físico do transistor bipolar.

Microelectrónica. A tecnologia Bipolar Modelo de layout físico da junção pn Modelo de layout físico do transistor bipolar. Microelectrónica A tecnologia CMOS (para um processo de fabrico em CMOS de 2 um, n-well, 2 camadas de metal e uma camada de polisilício) As regras de desenho de layout físico. As características da tecnologia

Leia mais

Processo de Fabricação de Circuitos Integrados. Principais Etapas de Processo:

Processo de Fabricação de Circuitos Integrados. Principais Etapas de Processo: Processo de Fabricação de Circuitos Integrados Principais Etapas de Processo: Oxidação Térmica Deposição de óxido de silício Fotogravação Corrosào Química Difusão de Impurezas Implantação Iônica Sala Limpa

Leia mais

Microeletrônica. Aula 15. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 15. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 15 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

Oxidação térmica e processos PECVD

Oxidação térmica e processos PECVD 5 Oxidação térmica e processos PECVD 2012 5.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) 5.2. Oxidação Térmica do Silício 5.3. Deposição de SiO 2 por PECVD 1 Contexto da aula Obtenção de

Leia mais

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello. Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica) Aula 12 1 Conectando camadas poly

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes.   Sala 5017 E Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microeletrônica.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof. Germano

Leia mais

7.2. Deposição por CVD 7.3. Dopagem por difusão

7.2. Deposição por CVD 7.3. Dopagem por difusão 7 Técnicas CVD e Dopagem 2012 7.1. Introdução Contexto (das aulas) Contexto (nosso processo) 7.2. Deposição por CVD 7.3. Dopagem por difusão 1 Contexto da aula Obtenção de Materiais Método Czochralski

Leia mais

Marco A. Zanata Alves PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES 1

Marco A. Zanata Alves PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES 1 PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES TRANSISTORES CMOS Marco A. Zanata Alves PROJETOS DIGITAIS E MICROPROCESSADORES 1 PORTAS LÓGICAS Afinal, como essas portas são construídas em um nível mais baixo?

Leia mais

Deposição Física de Vapores Physical Vapour Deposition (PVD)

Deposição Física de Vapores Physical Vapour Deposition (PVD) Deposição Física de Vapores Physical Vapour Deposition (PVD) Microelectrónica III Mestrado em Eng.ª Microelectrónica e Nanotecnologia 1 Sumário Tecnologia de Vácuo para Microfabricação Revisões de Física

Leia mais

Ciências dos Materiais

Ciências dos Materiais ASSOCIAÇÃO TERESINENSE DE ENSINO ATE FACULDADE SANTO AGOSTINHO FSA DIREÇÃO DE ENSINO NÚCLEO DE APOIO PEDAGÓGICO NUAPE Ciências dos Materiais Profª Esp. Priscylla Mesquita Por que Estudar a Difusão? Materiais

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microeletrônica.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof. Germano

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula Sala 5017 E. Microeletrônica Aula - 12 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php Exemplos de leiaute de padframe Processo de 50 nm com dois metais

Leia mais

Projetos de Circuitos Integrados. Tecnologia I

Projetos de Circuitos Integrados. Tecnologia I Projetos de Circuitos Integrados. Tecnologia I Processo de Fabricação Introdução O conhecimento do processo de fabricação permite ao projetista: otimizar o projeto; propor idéias inovadoras usando as características

Leia mais

Microeletrônica Germano Maioli Penello

Microeletrônica Germano Maioli Penello www.johnloomins.org Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica) Aula 14 1 Resistores,

Leia mais

Microeletrônica. Aula 14. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 14. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 14 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

Microelectrónica (ME)

Microelectrónica (ME) Microelectrónica (ME) LEEC (opção) Lic. Lic. Engª. AeroEspacial (Aviónica) Dispositivos em processos CMOS Processo bipolar Corpo docente: Marcelino Santos (marcelino.santos@ist.utl.pt) 2004/05 Processo

Leia mais

DIODOS SEMICONDUTORES

DIODOS SEMICONDUTORES DIODOS SEMICONDUTORES Alexandre S. Lujan Semikron Semicondutores Ltda. Carapicuíba - SP 1 Sumário: Semicondutores Junção P-N Tipos de diodos semicondutores Fabricação de diodos de potência Sumário 2 Materiais

Leia mais

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO

ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO Valentim M B Nunes, 2003 ELECTROQUÍMICA E CORROSÃO CORROSÃO 1. Corrosão Podemos definir como corrosão a interacção físico-química de um metal com o meio do qual resultam alterações das propriedades do

Leia mais

Microeletrônica. Aula - 5. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula - 5. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula - 5 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Aula: Materiais e Vida da Ferramenta Materiais para Ferramenta Propriedades desejadas: Dureza a Quente Resistência ao desgaste Tenacidade Estabilidade química Evolução

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. https://www.fermassa.com/microeletrônica.php. Sala 5017 E Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes https://www.fermassa.com/microeletrônica.php Sala 5017 E fermassa@lee.uerj.br http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof. Germano

Leia mais

Simulador de Processos - SUPREM III

Simulador de Processos - SUPREM III Simulador de Processos - SUPREM III Características: Universidade de Stanford Simulador de processos Simulador unidimensional Simulador numérico Ambiente : DOS Modo de entrada: Arquivo texto. Programa

Leia mais

Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre Engenharia de Produção Automação Robótica I

Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre Engenharia de Produção Automação Robótica I Faculdade Dom Bosco de Porto Alegre Engenharia de Produção Automação Robótica I Prof. Me. Filipo Novo Mór ProfessorFilipo at gmail dot com filipomor.com Na Aula de Hoje Uma breve descrição do processo

Leia mais

A micromaquinagem no silício

A micromaquinagem no silício A micromaquinagem no silício Estrutura da aula 1 - Micromaquinagem no silício 2 Processos de fabrico (a) Micromaquinagem volúmica - Isotrópica -Anisotrópica (b) Micromaquinagem em superfície (c) LIGA (d)

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 16. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 16. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 16 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php Resistores, capacitores e Cap. 5 MOSFETs Já vimos todas as camadas

Leia mais

Microeletrônica. Aula 16. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 16. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 16 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula - 4. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula - 4. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula - 4 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php Fabricação da bolacha de Si /home/fernando/microeletronica/1_silicon

Leia mais

Microelectrónica (ME)

Microelectrónica (ME) Microelectrónica (ME) LEEC (opção) Lic. Lic. Engª. AeroEspacial (Aviónica) Processo CMOS Passos de fabricação Corpo docente: Marcelino Santos (marcelino.santos@ist.utl.pt) 2004/05 Processo CMOS Passos

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html (Prof.

Leia mais

Conceitos Básicos de Semicondutores

Conceitos Básicos de Semicondutores Conceitos Básicos de Semicondutores Daniel Montechiesi RA. 3679-2 Eduardo Oliveira RA. 2065-5 Leandro Gomes Silva RA. 2073-9 Sumário Introdução Objetivo Diferenças entre um Material Semicondutor e um Condutor

Leia mais

Revisão : Processos em Microeletrônica (I)

Revisão : Processos em Microeletrônica (I) 2 Revisão : Processos em Microeletrônica (I) 2.1. Microeletrônica : Aspectos Históricos 2.2. Processos de Microeletrônica Obtenção do Si : Czochralski Crescimento de Filmes Spin-Coating Oxidação CVD e

Leia mais

EN 2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 02. Semicondutores. Rodrigo Reina Muñoz T1 2018

EN 2719 Dispositivos Eletrônicos AULA 02. Semicondutores. Rodrigo Reina Muñoz T1 2018 AULA 02 Semicondutores Rodrigo Reina Muñoz rodrigo.munoz@ufabc.edu.br T1 2018 Conteúdo o o o Semicondutores Silício Intrínseco Semicondutores Silício Extrínseco (Dopado) Exercícios e Questões 2 Semicondutores

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas CEFET-RS. Aula 02. Processo de Fabricação. Prof. Sandro Vilela da Silva. sandro@cefetrs.tche.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas CEFET-RS. Aula 02. Processo de Fabricação. Prof. Sandro Vilela da Silva. sandro@cefetrs.tche. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas CEFET-RS Projeto Físico F Digital Aula 02 Processo de Fabricação Prof. Sandro Vilela da Silva sandro@cefetrs.tche.br Copyright Diversas transparências

Leia mais

PREPARO DE FILMES CONTENDO ACETILACETONATO DE ALUMÍNIO. PREPARATION OF FILMS CONTAINING ALUMINIUM ACETYLACETONATE.

PREPARO DE FILMES CONTENDO ACETILACETONATO DE ALUMÍNIO. PREPARATION OF FILMS CONTAINING ALUMINIUM ACETYLACETONATE. PREPARO DE FILMES CONTENDO ACETILACETONATO DE ALUMÍNIO. PREPARATION OF FILMS CONTAINING ALUMINIUM ACETYLACETONATE. Leonardo A. D. Bandeira, Elidiane Cipriano Rangel Campus de Sorocaba Engenharia de Controle

Leia mais

Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas CEFET-RS. Aula 03. Modelos de Transistores MOS. Prof. Sandro Vilela da Silva.

Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas CEFET-RS. Aula 03. Modelos de Transistores MOS. Prof. Sandro Vilela da Silva. Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas CEFET-RS Projeto Físico F Digital Aula 03 Modelos de Transistores MOS Prof. Sandro Vilela da Silva sandro@cefetrs.tche.br Copyright Parte dos slides foram

Leia mais

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos

Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Aula 19 Condução de Eletricidade nos Sólidos Física 4 Ref. Halliday Volume4 Sumário Semicondutores; Semicondutores Dopados; O Diodo Retificador; Níveis de Energia em um Sólido Cristalino relembrando...

Leia mais

Como são fabricados os processadores

Como são fabricados os processadores Como são fabricados os processadores Por Oliver Hautsch Tudo o que o seu computador faz, sem exceção, passa em algum momento pelo seu processador (ou CPU). Mas você sabe o que é e para que serve esse componente?

Leia mais

NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS

NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS NANOFIOS COMO BLOCOS DE CONSTRUÇÃO PARA DISPOSITIVOS ÓPTICOS E ELETRÔNICOS NANOESTRUTURADOS Sumário Objetivos Introdução Síntese de Nanofios Transistores Bipolares Conclusão 1 Objetivos Discutir os artigos:

Leia mais

Placas de circuito impresso

Placas de circuito impresso Placas de circuito impresso Métodos de produção Vitor Yano Terminologia Layer (camada) Via/blind via/buried via Pad (ilha) Drill/hole (furo) Wire (trilha/pista) Mask (máscara de soldagem) Silk screen (serigrafia)

Leia mais

Microeletrônica. Aula - 6. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula - 6. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula - 6 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

Microtecnologias no Silício

Microtecnologias no Silício Microtecnologias no Silício 4º ano do MIEBIOM 3º ano do MIEFisica José Higino Gomes Correia Setembro de 017 Programa da disciplina 1 1.Microtecnologias no silício A microelectrónica e a micromaquinagem

Leia mais

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello. Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica) 1 Sala limpa Turbulenta Laminar Ambiente

Leia mais

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico

Cotações. Universidade Técnica de Lisboa. Instituto Superior Técnico Universidade Técnica de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais Repescagem 2º Teste (04.Fevereiro.2011) Nome: Número: Curso: Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c1) 0,50

Leia mais

Semicondutores. Classificação de Materiais. Definida em relação à condutividade elétrica. Materiais condutores. Materiais isolantes

Semicondutores. Classificação de Materiais. Definida em relação à condutividade elétrica. Materiais condutores. Materiais isolantes Semicondutores Classificação de Materiais Definida em relação à condutividade elétrica Materiais condutores Facilita o fluxo de carga elétrica Materiais isolantes Dificulta o fluxo de carga elétrica Semicondutores

Leia mais

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 18. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Prof. Fernando Massa Fernandes. Aula 18. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 18 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php 2 Resistores, capacitores e Cap. 5 MOSFETs Já vimos todas as camadas

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO ESP-PP-1

ESPECIFICAÇÃO DE PRODUTO ESP-PP-1 PRODUTO: Tubo corrugado de parede dupla em Polipropileno (PP), designado por RUGSAN, da classe de rigidez SN 8 kn/m 2 (SN8), de acordo com a norma de referência EN 13476. APLICAÇÃO: Drenagem e saneamento

Leia mais

Biosensores e Sinais Biomédicos 2009/2010

Biosensores e Sinais Biomédicos 2009/2010 Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra Biosensores e Sinais Biomédicos 2009/2010 TP3: ESTUDO E APLICAÇÃO DE FOTOSENSORES Objectivo Determinação da resposta de uma fotoresistência

Leia mais

Colectânea de Problemas de Microelectrónica

Colectânea de Problemas de Microelectrónica IST - DEEC Colectânea de Problemas de Microelectrónica Capítulo 1: Projecto Físico de Sistemas Integrados Monolíticos Marcelino Santos, J. Paulo Teixeira Junho de 2007 Índice 1.1 Tecnologias CMOS... 3

Leia mais

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos - LAMATE

Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos - LAMATE Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos - LAMATE Experiência 1 Chip 1 - Resistores e Propriedades dos Semicondutores Este roteiro destina-se

Leia mais

Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad

Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad Diodo de Junção 1 Cap. 3 Sedra/Smith Cap. 1 Boylestad JUNÇÃO SEMICONDUTORA PN Notas de Aula SEL 313 Circuitos Eletrônicos 1 1 o. Sem/2016 Prof. Manoel Fundamentos e Revisão de Conceitos sobre Semicondutores

Leia mais

MicroElectrónica (LEEC, LEA)

MicroElectrónica (LEEC, LEA) MicroElectrónica (LEEC, LEA) Ano Lectivo 2005/2006 Trabalho de Laboratório T3 Projecto Físico de um Amplificador Operacional CMOS Marcelino Santos, F. Gonçalves, J. P. Teixeira Fevereiro 2006 1 1 Introdução

Leia mais

Propriedades e classificação dos sólidos Semicondutores Dopados Dispositivos semicondutores Exercícios

Propriedades e classificação dos sólidos Semicondutores Dopados Dispositivos semicondutores Exercícios SÓLIDOS Fundamentos de Física Moderna (1108090) - Capítulo 04 I. Paulino* *UAF/CCT/UFCG - Brasil 2015.2 1 / 42 Sumário Propriedades e classificação dos sólidos Propriedades elétricas dos sólidos Isolantes

Leia mais

CORTE DE METAIS. O Processo de Corte de Metais por PLASMA

CORTE DE METAIS. O Processo de Corte de Metais por PLASMA CORTE DE METAIS O Processo de Corte de Metais por PLASMA O Processo de Corte Plasma foi desenvolvido desde os anos 50 para cortar metais condutores, principalmente o aço inoxidável e o alumínio. Hoje é

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA EEL7051 Materiais Elétricos - Laboratório EXPERIÊNCIA 04 RESISTORES E PROPRIEDADES DOS SEMICONDUTORES 1 INTRODUÇÃO Este roteiro

Leia mais

1 Introdução O diborato de titânio (TiB 2 )

1 Introdução O diborato de titânio (TiB 2 ) 1 Introdução 1.1. O diborato de titânio (TiB 2 ) O diborato de titânio (TiB 2 ) é um composto cerâmico de estrutura hexagonal onde os átomos de boro formam uma rede ligada covalentemente na matriz do titânio

Leia mais

I I. Ali==========:::::! (51) lnt Cl 7.: G01D 5/36. (11) (21) Pf A lllllllllll~lll~l~lllllllllllllllllllllllll

I I. Ali==========:::::! (51) lnt Cl 7.: G01D 5/36. (11) (21) Pf A lllllllllll~lll~l~lllllllllllllllllllllllll (11) (21) Pf0402196-7 A lllllllllll~lll~l~lllllllllllllllllllllllll 1111111 República Federativa do Brasil Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior Instituto Nacional da Propriedade

Leia mais

Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes

Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes Semicondutores Semicondutores são materiais cuja condutividade elétrica se situa entre os metais e os isolantes Semicondutor intrínseco é um semicondutor no estado puro. À temperatura de zero graus absolutos

Leia mais

(Texto de apoio às aulas teóricas e manual de consulta nas aulas práticas)

(Texto de apoio às aulas teóricas e manual de consulta nas aulas práticas) Manual de Tecnologia CMOS (Texto de apoio às aulas teóricas e manual de consulta nas aulas práticas) Características e descrição do processo A tecnologia usada é CMOS 2.0 µm n-well, 1 camada de Poly, 2

Leia mais

Aula 3 Fabricação de Nanomateriais

Aula 3 Fabricação de Nanomateriais ESZM002-13 - Nanociência e Nanotecnologia (2-0-2) Prof. Everaldo Carlos Venancio Sala 601-1, Bloco A, Torre 1, Santo André E-mail: pacatoecv@gmail.com everaldo.venancio@ufabc.edu.br Site do curso: http//sites.google.com/site/nanocienciaufabc

Leia mais

CORROSÃO. Processo de destruição superficial de um metal, dando origem a sais iónicos (óxidos hidróxidos) do referido metal

CORROSÃO. Processo de destruição superficial de um metal, dando origem a sais iónicos (óxidos hidróxidos) do referido metal CORROSÃO Processo de destruição superficial de um metal, dando origem a sais iónicos (óxidos hidróxidos) do referido metal Corrosão Química: reacção superficial de transferência de carga em ambiente seco

Leia mais

PSI ELETRÔNICA II. Prof. João Antonio Martino AULA

PSI ELETRÔNICA II. Prof. João Antonio Martino AULA PSI3322 - ELETRÔNICA II Universidade de São Paulo Prof. João Antonio Martino AULA 7-2017 Holodeck é uma espécie de sala,quarto ou câmara negra com grades, que projeta, por meio de um computador, simulações

Leia mais

Física de Semicondutores. Segunda aula

Física de Semicondutores. Segunda aula Física de Semicondutores Segunda aula Aula anterior: Classes de semicondutores: elementos Si, Ge, C compostos III-V (GaAs, InP, GaN,..), II-VI (CdTe, ), IV-IV (SiC, ), e também ligas ternárias (e.g. Al

Leia mais

Tecnologia VLSI - Uma Breve Introdução

Tecnologia VLSI - Uma Breve Introdução Tecnologia VLSI - Uma Breve Introdução S. W. Song MAC 344 - Arquitetura de Computadores baseado em parte em Mead and Conway - Introduction to VLSI Systems, Addison-Wesley Tecnologia VLSI Tencologia de

Leia mais

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello. Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica) 1 Visão geral do curso Níveis de abstração

Leia mais

Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04

Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04 Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Dispositivos e Circuitos Eletrônicos AULA 04 Prof. Marcelino Andrade Dispositivos e Circuitos Eletrônicos Semicondutores

Leia mais

Materiais e Equipamentos Elétricos. Aula 5 Materiais semicondutores

Materiais e Equipamentos Elétricos. Aula 5 Materiais semicondutores Materiais e Equipamentos Elétricos Aula 5 Semicondutores são sólidos cristalinos com condutividade intermediária entre condutores e isolantes Silício (Si), germânio (Ge) Possuem 4 elétrons na camada de

Leia mais

Microeletrônica. Germano Maioli Penello.

Microeletrônica. Germano Maioli Penello. Microeletrônica Germano Maioli Penello http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica%20_%202015-1.html Sala 5145 (sala 17 do laboratorio de engenharia elétrica) 1 Pauta ÁQUILA ROSA FIGUEIREDO ALLAN

Leia mais

Teoria dos dispositivos Semicondutores

Teoria dos dispositivos Semicondutores Teoria dos dispositivos Semicondutores Capítulo 6 Dispositivo semicondutores Universidade de Pernambuco Escola Politécnica de Pernambuco Professor: Gustavo Oliveira Cavalcanti Editado por: Arysson Silva

Leia mais

DOSSIER TÉCNICO 08/02/2013

DOSSIER TÉCNICO 08/02/2013 CONTENTOR RECOLHA SELECTIVA 2500 Litros FORMA Os contentores de Recolha Selectiva 2500 Lts têm uma forma paralelepipédica, que permite a justaposição de vários contentores, criando, assim, ecopontos esteticamente

Leia mais

3 CONDUTORES ELÉCTRICOS

3 CONDUTORES ELÉCTRICOS 3 CONDUTORES ELÉCTRICOS 3.1 CONDUTORES ELÉCTRICOS METAIS MAIS USADOS EM CONDUTORES ELÉCTRICOS Os metais mais usados como condutores em cabos eléctricos são o Cobre e o Alumínio. 3.1.1 COBRE O Cobre é obtido

Leia mais

AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO)

AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO) AULA 1 - JUNÇÃO PN (DIODO) 1. INTRODUÇÃO Os diodos semicondutores são utilizados em quase todos os equipamentos eletrônicos encontrados em residências, escritórios e indústrias. Um dos principais usos

Leia mais

4.9 Características Básicas dos CIs Digitais

4.9 Características Básicas dos CIs Digitais CIs digitais são uma coleção de resistores, diodos e transistores fabricados em um pedaço de material semicondutor (geralmente silício), denominado substrato, comumente conhecido como chip. CIs digitais

Leia mais

Microeletrônica. Aula 17. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E.

Microeletrônica. Aula 17. Prof. Fernando Massa Fernandes. Sala 5017 E. Microeletrônica Aula 17 Prof. Fernando Massa Fernandes Sala 5017 E fernando.fernandes@uerj.br https://www.fermassa.com/microeletronica.php http://www.lee.eng.uerj.br/~germano/microeletronica_2016-2.html

Leia mais

Eletrônica Industrial Aula 02. Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos

Eletrônica Industrial Aula 02. Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos Eletrônica Industrial Aula 02 Curso Técnico em Eletroeletrônica Prof. Daniel dos Santos Matos E-mail: daniel.matos@ifsc.edu.br Eletrônica Industrial Programa da Aula: Introdução Bandas de Energia Definição

Leia mais

Aula. Semicondutores. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral

Aula. Semicondutores. Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral Aula Semicondutores Prof. Alexandre Akira Kida, Msc., Eng. Eletrônica Geral 1 Plano de aula Conceituar: Condutores, isolantes e semicondutores Cristais semicondutores Semicondutores tipos P e N Junção

Leia mais

Aula 02 Diodos de Potência

Aula 02 Diodos de Potência Aula 02 Diodos de Potência Prof. Heverton Augusto Pereira Universidade Federal de Viçosa -UFV Departamento de Engenharia Elétrica -DEL Gerência de Especialistas em Sistemas Elétricos de Potência Gesep

Leia mais

7ª Ficha de Avaliação de Conhecimentos Turma: 11ºA

7ª Ficha de Avaliação de Conhecimentos Turma: 11ºA Página1 7ª Ficha de Avaliação de Conhecimentos Turma: 11ºA Física e Química A - 11ºAno (Versão 1) Professora Paula Melo Silva Data: 20 de março Ano Letivo: 2018/2019 90 min + 15 min 1. O ácido acético,

Leia mais

AES/XPS ESPECTROSCOPIA DE ELECTRÕES AUGER ESPECTROSCOPIA DE FOTOELECTRÕES X. Doutora M. F. Montemor Instituto Superior Técnico Julho de 2002

AES/XPS ESPECTROSCOPIA DE ELECTRÕES AUGER ESPECTROSCOPIA DE FOTOELECTRÕES X. Doutora M. F. Montemor Instituto Superior Técnico Julho de 2002 ESPECTROSCOPIA DE ELECTRÕES AUGER ESPECTROSCOPIA DE FOTOELECTRÕES X Doutora M. F. Montemor Instituto Superior Técnico Julho de 2002 ESPECTROSCOPIA DE ELECTRÕES AUGER (AES) ESPECTROSCOPIA DE FOTOELECTRÕES

Leia mais

Eletrônica Geral. Diodos Junção PN. Prof. Daniel dos Santos Matos

Eletrônica Geral. Diodos Junção PN. Prof. Daniel dos Santos Matos Eletrônica Geral Diodos Junção PN Prof. Daniel dos Santos Matos 1 Introdução Os semicondutores são materiais utilizados na fabricação de dispositivos eletrônicos, como por exemplo diodos, transistores

Leia mais

Demandas concentradas na superfície. Engenharia de Superfície

Demandas concentradas na superfície. Engenharia de Superfície Demandas concentradas na superfície Engenharia de Superfície Abordagens da Engenharia de Superfície : Modificação da Superfície Adição de Camada Superficial Sem alteração da composição Têmpera Fusão Com

Leia mais