Maputo Fevereiro 2018

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1 Possíveis caminhos na aplicação do Decreto 79/ Regulamento Sobre a Responsabilidade Alargada dos Produtores e Importadores de Embalagens: A aplicação do artigo 9 - sistemas de aplicação da responsabilidade do produtor e importador Maputo Fevereiro 2018

2 Estrutura O desenho do Decreto 79/2017 e a sua aplicação A Taxa Ambiental sobre a Embalagem Caminhos possíveis na aplicação da TAE Desafios 2

3 O DESENHO DO DECRETO 79/2017 E A SUA APLICAÇÃO 3

4 Desenho do Decreto 79/2017 Combinação de 3 sistemas Gestão Interna Produtor / Embalador Normali zação TAE 4

5 Desenho do Decreto 79/2017 Combinação de 3 sistemas O Decreto 79/2017 deixa em aberto a forma de combinação dos sistemas previstos (artigo 9) A. Sistema de Gestão Interna (SGI) B. Sistema da Taxa Ambiental sobre a Embalagem (TAE) C. Sistema de Normalização Necessidade de definir a ligação dos sistemas no âmbito do Principio da Responsabilidade Alargada do Produtor 5

6 Desenho do Decreto 79/2017 Combinação de 3 sistemas Inclusão de dois custos directos para o agente económico, o SGI e a TAE, cujo resultado é a criação de valor no resíduo de embalagem O objectivo é garantir a valorização das embalagens Atenção à não duplicação de tributação/custos na gestão de embalagem A TAE deve funcionar como um incentivo e não como mais um imposto 6

7 Desenho do Decreto 79/2017 Cenários no financiamento da GIRSU Sistemas de recolha RSU limitados Fundos públicos e parceiros Fundos públicos e parceiros (inc. TAE- 60%) TAE-40% T. Lixo T. Lixo Situação Actual Aumento da recolha e deposição controlada de RSU Ecovalor Aumento da recolha inc. recolha selectiva, reciclagem e deposição controlada de RSU Situação Futura Fundos públicos e parceiros (inc. TAE- 60%) Custos com SGI TAE-40% T. Lixo Custos crescentes com a Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Urbanos 7

8 A TAXA AMBIENTAL SOBRE A EMBALAGEM 8

9 A Taxa Ambiental sobre a Embalagem Contrapartida do produtor e importador de embalagens pelos serviços de gestão dos resíduos resultantes, de modo a prevenir danos na saúde pública e no ambiente A TAE deve-se basear em custos esperados tendo em conta: Interligação com outros sistemas Metas de reciclagem/recuperação Nível de subsidiação pública 9

10 A Taxa Ambiental sobre a Embalagem Fonte de receita para a GIRSU TAE Ponte entre sistemas do RAP Incentivo à mudança do ag. económico 10

11 A Taxa Ambiental sobre a Embalagem Base de aplicação do RAP Normalização de Embalagens Gestão Interna Taxa Ambiental sobre Embalagem 11

12 A Taxa Ambiental sobre a Embalagem Análise dos Critérios Retornabilidade Tempo e impacto de decomposição natural Custo de tratamento no País ou no exterior Desenho ecológico 12

13 POSSÍVEIS CAMINHOS NA APLICAÇÃO DO RAP E TAE 13

14 Possíveis Caminhos Aplicação do Regulamento da RAP (e TAE) Combinação dos 3 sistemas tendo em conta metas de valorização Fundos públicos e parceiros (inc. TAE- 60%) Custos com SGI TAE-40% T. Lixo Financiamento Deposição Controlada Recolha Selectiva Valorização & Reciclagem Educação Ambiental & Fortalecimento Institucional 14

15 Possíveis Caminhos Necessidade de TAE diferenciadas Função dos critérios do Artigo 14 Função da combinação dos sistemas do Artigo 9 15

16 Possíveis Caminhos Exemplo de interligação dos sistemas Sem SGI Com SGI TAE A TAE B Contrapartida financeira (SGI indirecta) ou custo de retoma de embalagens (SGI directa) Possibilidade de bonificação/revisão da TAE para embalagens integradas no sistema de normalização das embalagens 16

17 Possíveis Caminhos Faseamento da aplicação do RAP 2018 Definição e aplicação da TAE (art. 15) Regulamentação do SGI Criação da COMAGE (art. 23) 2020 Simbologia de embalagens (art.18) 2019 Criação da entidade gestora de embalagens (SGI) Certificação de operadores (SGI) Aplicação receita da TAE (art. 24) 18

18 DESAFIOS 19

19 Desafios Criação da COMAGE e coordenação entre diversos actores Necessidade monitoria e avaliação com base em indicadores a definir e publicar Informação contínua que permita aplicar e monitorar o RAP, assim como a própria TAE Definição de produtos (e suas embalagens) sujeitas a TAE através da pauta aduaneira Simplificação na definição da TAE permitindo procedimentos efectivos de controlo 20

20 Desafios Transparência na afectação das receitas da TAE Divulgação de relatórios anuais sobre receita colectada Execução de projectos por objectivos Fiscalização dos produtores na efectiva adopção/implementação dos sistemas 21

21 Questões a abordar em grupos de trabalho 1. De que forma deverão ser aplicados os 3 sistemas (art. 9º) previstos no Regulamento da RAP? Opção 1, aplicação da TAE apenas aquando da regulamentação do SGI Opção 2, aplicação imediata da TAE ajustada, por um período transitório, de forma a possibilitar a regulamentação do SGI Opção 3, aplicação imediata da TAE diferenciada por sistema e por critérios 2. Quais as metas de reciclagem que deverão ser consideradas nos próximos 5 anos (2023)? A. 15%; B. 20%; C. 30% 22

22 Questões a abordar em grupos de trabalho 3. O que seria razoável a acrescentar no custo de uma garrafa de cerveja (0,33l) por aplicação da TAE? A. +0,25 MT; B. +0,5 MT; C. +1,0 MT; D. +2,0 MT 4. Que tipo de entidade gestora de embalagens deverá ser considerada para efeitos da organização do SGI? A. Mista (Estado + Privados); B. Privada; C Estado 5. Que medidas devem ser aplicadas para a gestão transparente das receitas da TAE? Ex: Publicação de receitas e aplicação de fundos pelo FNDS 23

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