Franco Baptista Sandanello Wendel Silva dos Santos Paulo da Silva Lima Cristiane Navarrete Tolomei Mariana Aparecida de Oliveira Ribeiro Fabio José

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3 Franco Baptista Sandanello Wendel Silva dos Santos Paulo da Silva Lima Cristiane Navarrete Tolomei Mariana Aparecida de Oliveira Ribeiro Fabio José Santos de Oliveira Gérison Kézio Fernandes Lopes José Antonio Vieira Lucélia de Sousa Almeida (Org.)

4 Copyright 2017 dos autores EDITORES Pedro Amaro de Moura Brito & João Rodrigo de Moura Brito CONSELHO CIENTÍFICO Augusto Ponzio (Bari/Itália) João Wanderley Geraldi (Unicamp/Brasil) Nair F. Gurgel do Amaral (UNIR/Brasil) Maria Isabel de Moura (UFSCar/Brasil) Maria da Piedade Resende da Costa (UFSCar/Brasil) Valdemir Miotello (UFSCar/Brasil) Projeto Gráfico Franco Baptista Sandanello Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) I Congresso Internacional de Letras (1.:2017: BACABAL, MA) Anais do 1º Congresso Internacional de Letras/organizado por Franco Baptista Sandanello et all.._são Carlos, SP: Pedro & João Editores, p. Evento realizado pela coordenação do curso de Letras, Campus Bacabal (UFMA). ISBN Língua portuguesa 2. Literatura de língua portuguesa I. Sandanello, Franco B., org. II. Lima, Paulo da S., org. III. Tolomei, Cristiane N., org. IV. Ribeiro, Mariana A. de O., org. V. Santos, Wendel dos, org. VI. Oliveira, Fábio José S. de., org. VII. Lopes, Gérison K. F., org. VIII. Vieira, José A., org. IX. Almeida, Lucélia de Sousa, org. X. Anais do I Congresso Internacional de Letras. CDU 8: Pedro e João Editores Rua Tadão Kamikado, 296 Parque Belvedere São Carlos SP

5 CORAÇÃO PARTIDO DE CAO BENASSI: A ESCRITA DE SINAIS VISOGRAFIA NA FIXAÇÃO DO GÊNERO LITERÁRIO POEMA 97 Claudio Alves BENASSI 98 Resumo: A Libras foi amplamente difundida no meio acadêmico a partir da aprovação da Lei n.º de 24 de abril de 2002 e de sua regulamentação por meio do Decreto n.º de 22 de dezembro de A criação de cursos de Letras-Libras em todo o país favoreceu a inclusão do sujeito visual na academia. Ao longo de nossa experiência docente no curso de Letras-Libras Licenciatura, na Universidade Federal de Mato Grosso, percebemos que uma das grandes dificuldades do visual, na esfera acadêmica, é o reconhecimento dos gêneros textuais que nela circulam, tais como editais, artigos, entre outros. O objeto de estudo da presente pesquisa é o registro gráfico do gênero literário poema e sua grafia pela escrita de sinais VisoGrafia. Nosso objetivo é divulgar a VisoGrafia como um sistema eficaz de grafia das línguas de sinais, além de divulgar uma análise fundamentada em Saussure, no que tange à estrutura e ao sistema, e, em Bakhtin, no que diz respeito à dialogia, ao enunciado concreto e à análise da obra estética. Esperamos, com isso, difundir a VisoGrafia como um sistema leve e prático para o registro dos gêneros textuais sinalizados e contribuir para a compreensão da estrutura do gênero textual em questão. Palavras-Chave: Gênero textual. Escrita de Sinais. Poema sinalizado. VisoGrafia. Cao Benassi. Introdução A Língua Brasileira de Sinais (Libras), segundo Sabanai (2007), começou a ser estudada academicamente na década de 80 do século XX, por meio da publicação do boletim chamado Grupo de Estudo de Linguagem, Educação e Surdez (GELES), na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Contudo, foi após a promulgação de Lei n.º /02, pelo então presidente da república, o Excelentíssimo Senhor Fernando Henrique Cardoso, 97 Pesquisa orientada pela professora doutora Simone de Jesus Padilha, professora adjunta do Departamento de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso, coordenadora do Grupo de Pesquisa Relendo Bakhtin (REBAK), a quem externo sinceros agradecimentos. simonejp1@gmail.com 98 Artista pesquisador. Doutorando em Estudos de Linguagens. Flautista, compositor e poeta, criador do Sistema Harmônico Pitagórico e da escrita de sinais VisoGrafia. Professor da Coordenação de Letras-Libras Licenciatura. Universidade Federal de Mato Grosso. Grupo de pesquisa Relendo Bakhtin (REBAK) e REBAK Sentidos. Editor Gerente da Revista Diálogos (RevDia) e da Revista Falange Miúda (ReFaMi). 476

6 que houve um crescimento exacerbado do interesse pela Libras. Desde então, apesar do crescente interesse pela Libras e suas interfaces, muitos dos seus aspectos continuam praticamente intocados. Um desses aspectos está relacionado aos gêneros textuais. Segundo o documento intitulado Ato criacional do Núcleo de Estudos e Registros dos Gêneros Sinalizados (NERGS), um dos fatores responsáveis pela evasão escolar do sujeito visual 99 (surdo) é a sua não inserção nos gêneros textuais (tanto orais e sinalizados quanto escritos), o que dificulta seu acesso à universidade, bem como a sua permanência nela. Entendemos que essa problemática pode estar relacionada à formação dos profissionais que atuam junto ao sujeito visual, a qual é, muitas vezes, deficitária. No sentido de preencher esta lacuna, temos produzido e analisado poemas e divulgado tais análises e, mais recentemente, criamos 100 o NERGS, com foco no estudo e registro dos gêneros sinalizados. Assim, com os estudos realizados, esperamos contribuir para a formação mais adequada de nossos acadêmicos em Libras. Sabemos que a promulgação da Lei n.º /02 e a inserção da Libras como disciplina e área de formação favoreceram a inclusão/inserção de visuais na academia. No entanto, essas ações não são garantias de permanência dos visuais na academia, pois é preciso criar condições para que isso ocorra. Um fator que tem sido uma barreira no acesso e na permanência dos visuais na academia é o seu não (re)conhecimento dos gêneros textuais que nela circulam. Esses gêneros (editais, resumos, resumos expandidos, artigos, monografias, dissertações, teses, entre outros), em sua quase totalidade, circulam em Língua Portuguesa escrita e, ainda que traduzidos para a Libras, pouco adiantaria, pois os visuais não foram inseridos nesses gêneros em sua formação básica. Conforme dissemos, esse é um fator que provoca o distanciamento do visual da academia Sujeito visual é a pessoa que emite e capta mensagem linguística pelo meio espaço-visual. No entendimento de Duarte (2016), essa concepção valoriza o potencial linguístico do sujeito, diferentemente do termo surdo, que enfatiza a ausência de audição. 100 São criadores do NERGS os professores doutorandos Claudio Alves Benassi e Sebastiana Almeida Souza e o professor doutor Anderson Simão Duarte, todos atuam na UFMT. 101 Com base na palestra proferida pela professora doutora Sueli de Fátima Fernandes (UFPR), na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), intitulada Acesso e permanência de estudantes surdos no ensino superior: a experiência da UFPR, no dia 20 de abril de

7 Outro entrave para o acadêmico visual, em seu percurso na academia, está relacionado à difícil relação com a escrita da Língua Portuguesa e à ausência da Escrita de Língua de Sinais (ELS) em sua formação. No Brasil, existem pelo menos três sistemas de ELS circulantes: o SignWriting (SW), a Escrita das Línguas de Sinais (ELiS) e o Sistema de Escrita de Língua de Sinais (SEL), dos quais os dois últimos foram desenvolvidos por pesquisadoras brasileiras. Esses sistemas não se fixam, um, por ter excesso de caracteres, no caso o SW, e os demais, por serem abstratos. Este trabalho é um recorte de minha pesquisa de doutoramento que tem como objetivo a criação de um novo sistema de ELS com baixo número de caracteres e de fácil apreensão. Neste artigo, o objetivo é realizar uma pequena análise do poema Coração Partido de Cao Benassi (2017). Em relação à estrutura, a análise baseia-se nos estudos de Saussure ([1970] 2012) e, no que diz respeito ao enunciado concreto e à análise da obra estética, nas ideias de Bakhtin ([1975] 2010). Outro objetivo do artigo é apresentar a VisoGrafia (sistema de ELS em constituição) como uma escrita de sinais leve e prática para o registro da Língua Brasileira de Sinais e seus gêneros textuais. VisoGrafia: escrita visogramada da língua de sinais Figura 01. Primeiros sinais escritos. Sinais escritos: APRENDER, SÁBADO/LARANJA, OUVIR/OUVINTE, CHEIRAR. Fonte: Site VisoGrafia: escrita de sinais. Segundo o site VisoGrafia: escrita de sinais, o sistema de ELS VisoGrafia começou a ser desenvolvido no início de 2016, precisamente em maio. A ideia principal foi escrever a ELiS, mantendo a sua estrutura linear original, mas do modo como se escrevem os sinais pelo SW. Assim sendo, surgiram os primeiros experimentos de escrita, a qual, mais tarde, tornaria a VisoGrafia em objeto de pesquisa doutoral. Com os primeiros experimentos de escrita de sinais que deram origem a VisoGrafia, organizamos a estrutura do 478

8 novo sistema de escrita de sinais. Optamos por grafar os sinais das línguas de sinais linear e fonologicamente. Para Saussure (2006, p. 67), a escrita fonológica deve visar a representar por um signo cada elemento da cadeia falada, noutras palavras, deve representar cada elemento constitutivo de um determinado signo linguístico que é articulado. Assim, buscamos organizar a estrutura da VisoGrafia fonologicamente, com um visograma (alfabeto) contendo 64 visografemas (letras). Este foi o primeiro estágio do desenvolvimento da nossa ELS. Segundo o site VisoGrafia: escrita de sinais, as primeiras alterações na estrutura da VisoGrafia aconteceram ainda no primeiro estágio de desenvolvimento. Segundo Câmara Júnior (s/d, p. 44), toda estrutura pressupõe um sistema, pelo menos implícito e realizável, e pode-se afirmar que ela é a condição prévia e necessária para ele existir. Logo, era necessário, além de estruturar, também sistematizar a nova escrita com o objetivo de realizar experimentações de escrita e leitura de sinais da Libras e de escrita de sinais de outras línguas de sinais, o que aconteceu no estágio seguinte de desenvolvimento da VisoGrafia. Após, realizamos vários experimentos de leituras, com profissionais e acadêmicos que atuam no curso de Letras-Libras Licenciatura da UFMT. Os participantes das experimentações possuíam pouco ou nenhum conhecimento do SW e da ELiS e todos conseguiram realizar as leituras dos sinais escritos. Segundo Benassi et al. (2016), os resultados foram positivos. Os acadêmicos participantes demandaram pouquíssimas explicações para que realizassem as leituras, demonstrando que o sistema era de fácil apreensão. Além dos 64 visografemas, foi necessária a criação de 24 diacríticos (símbolo gráfico utilizado para complementar a grafia de um visema [fonema]). Este se configurou como o segundo estágio. No terceiro estágio, o nosso sistema de ELS foi aplicado em um curso de extensão ofertado pela Direção do Instituto de Educação da UFMT. Neste curso, a estrutura da VisoGrafia foi profundamente alterada, modificamos visografemas, substituímos, incluímos, excluímos outros. Passamos a escrever todos os dedos, pois, na estrutura anterior, escreviam-se apenas os dedos 479

9 estendidos. Quanto aos resultados, além das mudanças na estrutura, em apenas sete aulas, os alunos do curso conseguiam ler e escrever sinais. Ainda obtivemos outros resultados com a aplicação da VisoGrafia no processo de ensino aprendizagem. A VisoGrafia foi aplicada em duas disciplinas em cursos de graduação em Letras-Libras/Licenciatura. No primeiro, semipresencial, a turma era constituída por alunos visuais e ouvintes. Nele, no segundo dia de aula, todos os alunos escreveram seu próprio sinal. No segundo, presencial, a turma era constituída por alunos ouvintes. Também neste, no segundo dia de aula, os alunos escreveram seus próprios sinais. Ainda, neste segundo curso, com apenas oito aulas, vários alunos conseguiram escrever e ler textos 102. O quarto e último estágio configurou-se pela constituição de um pequeno grupo, composto por cinco acadêmicos usuários da Libras, o qual discutiu e deliberou sobre as últimas alterações estruturais e a forma da grafia de alguns tipos de sinais pela VisoGrafia 103. Essas alterações provocaram a redução de dois visografemas. Segundo Thiry-Cherque (2006): O objeto do estruturalismo é o conjunto das relações interdependentes de fenômenos determinados. [...] O método consiste em ordená-los numa perspectiva unificante. [...] Está voltado para a identificação de um sistema relacional de elementos, das suas propriedades e do conjunto de estados e transformações possíveis pelos quais estes elementos e relações podem passar. Assim sendo, todas as alterações pelas quais a VisoGrafia passou foram necessárias para ordenar os seus componentes em perspectiva que a unifica e atribui a ela o caráter de um sistema de ELS. Atualmente, o visograma da VisoGrafia é composto por 35 visografemas e 54 diacríticos que permitem que qualquer sinal seja escrito. Visograma da VisoGrafia 102 Dados do acervo de anotações, filmagens e registros do autor da presente pesquisa. 103 Para maiores informações sobre as alterações da VisoGrafia, consultar o site 480

10 Figura 2. Visograma da VisoGrafia. 1 a ) Visografemas de configuração de dedo polegar; 1 b ) visografemas de configuração de dedos demais dedos. Se repete o visografema que representa o polegar fechado na palma, portanto, não é contado novamente. Figura 03) Visografemas de orientação de palma; 3) Visografemas de locação; 4) Visografemas de movimento. Quadro de diacríticos da VisoGrafia 481

11 Figura 04. Diacríticos da VisoGrafia. Figura 05. Diacríticos da VisoGrafia. Fundamentando nossa análise Segundo Padilha (2005, p. 18), na arte há basicamente dois pontos principais para os quais se orienta nossa atenção quando pensamos em discurso poético. São eles: 1) o processo de criação artística em que o artista organiza a linguagem de forma singular, situado em um tempo e espaço determinados. Nisso, a concepção de autoria de Bakhtin e o Círculo vai além da produção de um enunciado, abarca as relações entre o autor-criador, o objeto estético e o contemplador; e 2) o produto da criação em suas múltiplas realizações, levando em consideração a formulação bakhtiniana de gêneros do discurso e não uma acepção tradicional de gêneros literários. Bakhtin ([1975] 2010, p. 22) orienta o analista a: 1º) Compreender o objeto estético na sua singularidade e estrutura puramente artística; 2º) Abordar a obra na sua realidade original, puramente cognitiva, e compreender sua estrutura de forma totalmente independente do objeto estético; 3º) Compreender a obra exterior, material, como um objeto estético a ser realizado, como aparato técnico da realização estética, 482

12 procedendo pelo método teleológico. Assim, na primeira tarefa, na análise proposta por Bakhtin ([1975] 2010), cabe ao analista entender a estrutura da obra artística, noutras palavras, o objeto estético arquitetônico. Na segunda tarefa, o analista deve compreender o uso da linguagem, considerando a obra de arte literária num todo, como um fenômeno da língua, ou seja, puramente linguístico. Neste caso, não se concebe o objeto em que a estética se realiza, mas apenas os limiares da consonância científica que regulamenta seu material. Na terceira tarefa, a orientação bakhtiniana sugere compreender a obra do exterior, ou seja, entender a arquitetônica do autor-criador que surge como resultado técnico que a estética realiza (BAKHTIN, [1975] 2010, p. 22). Antes, porém, de procedermos a uma breve análise do poema Coração partido, salientamos a admissão do poema como um enunciado concreto dialógico. Um enunciado é considerado concreto, pois é fruto de uma relação concreta entre sujeitos concretos que se acha refletida em sua estrutura (SOBRAL, 2008). O enunciado é um produto de um intercâmbio linguístico, não em termos de sucessão temporal, mas em termos de sentido, pois responde a enunciados anteriores e interrogam a enunciados que ainda se constituirão. O mesmo só pode ser entendido se levadas em consideração as condições de sua produção, de sua circulação no mundo e de sua recepção por outros sujeitos, e só podemos considerar mediante o acesso ao seu produto (SOBRAL, 2008). Em relação ao dialogismo, o conceito está indissoluvelmente ligado ao de interação e juntos são a base do processo da constituição de discursos em que locutor e interlocutor respondem, replicam a enunciações passadas e a possíveis enunciações futuras. Em Bakhtin, dialogismo não se confunde com diálogo, pois o diálogo é um fenômeno textual, um procedimento discursivo, apenas um dos níveis mais acessíveis na materialidade discursiva, já o dialogismo abarca o diálogo face à face e suas réplicas ou sua representação em discursos, estéticos e outros (SOBRAL, 2008). Segundo o autor (op. cit.), por mais fechado ou subjetivo que um 483

13 discurso seja, ainda assim, será considerado dialógico, pois não pode haver enunciado sem sujeito enunciador ; um sujeito que não pode agir fora de uma interação; não pode haver interação sem diálogo, pois é uma interação entre mais de um sujeito, mesmo no caso do discurso interior. Com base nos estudos bakhtinianos do autor (op. cit.), o dialogismo designa, em primeiro lugar, a condição essencial do próprio ser e agir dos sujeitos ; em segundo lugar, a condição de possibilidade da produção de enunciados/discursos, do sentido, portanto ; e é uma base de uma forma de composição de enunciados/discursos, o diálogo. Coração partido de Cao Benassi (2017) O primeiro poema, composto por mim, foi Nós animais (2011), publicado na revista online Norteamentos. Fiquei algum tempo sem conseguir materializar minhas verves em poemas. Em 2013, compus vários poemas e publiquei-os em minha rede social, em relação aos quais foram tecidos muitos elogios. No entanto, somente em 2017, desprendi-me da concretude com que encarava a Libras e compus o primeiro poema em língua de sinais, o qual é alvo desta análise. Este fato relaciona-se com a técnica, pois existia em mim um querer dizer, ou seja, uma forma arquitetônica e uma forma composicional, porém minha técnica composicional em língua de sinais não dava conta de realizar uma forma arquitetônica. Contudo, com o aprofundamento do meu conhecimento linguístico, minha técnica modificou-se e contemplou meu querer dizer. A partir daí, surgiram então vários poemas. Primeiramente, apresentarei a transcrição para a língua portuguesa do poema Coração partido e, em seguida, o texto em Libras escrita pela VisoGrafia. Transcrição E triste olhava... olhava... olhava... Coração partido 484

14 Em meio da multidão, procurava alguém que o olhasse, Mas, sempre vivia solitário. E olhando, olhando... alguém o olhou! Os dois se olharam... enamoram-se... e seus corações bateram juntos... até que o outro se afastou... Mas continuou apaixonado... e assim, o outro se foi. E triste chorou... chorou: e o seu coração se partiu. Cao Benassi 485

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16 Breve análise de Coração partido Primeira tarefa: O poema possui sete versos, constituindo-se em uma septilha. Nos dois primeiros versos, são utilizadas rimas visuais finais por configuração de mão (Fig. A). Os versos 2 e 3 são iniciados com uma rima visual por meio do uso das duas mãos (Fig. B). Há, nestes versos, a utilização de rima visual final por orientação de palma da mão para trás (Fig. C). Nos versos 5 e 6 também são utilizadas rimas visuais de início, com contraste de expressão facial, que, no verso 5, semanticamente indica estado de felicidade e, no verso 6, tristeza (Fig. D). Figuras A Figuras B Figuras C Figuras D Tabela 01. Sinais que apresentam rimas. Há, no poema, o uso da metáfora coração partido, que dá título à obra, além da utilização da figura de linguagem morfismo em quase todo o texto. O morfismo consiste na mistura dos sinais utilizados, ou seja, na articulação dos sinais, não se pode precisar com exatidão onde terminam e onde começam os sinais sobre os quais recaem essa figura de linguagem, que é representada no texto pelo símbolo da figura A. Ainda, aparece o uso de neologismos, noutro termo, sinais-arte, os quais surgem no momento da produção do enunciado (Fig. B e C). Estes emergem das formas híbridas de sinal gramatical PAQUERAR (Fig. D) e do sinal simbólico no campo poético CORAÇÃO (Fig. E), dos quais Cao Benassi se utiliza para tecer seu objeto estético. Figura A Figura B Figura C Figura D Figura E 487

17 Tabela 2. Símbolo gráfico que indica figura de linguagem morfismo e sinais-arte. Quanto à métrica do poema 104, podemos ressaltar que os versos possuem métrica livre e número de sinais bastante irregular. O primeiro verso possui um sinal e apenas uma sílaba poética, pois, o com o uso do morfismo, contamos o todo das unidades morfológicas sobre o qual recai o morfismo. O segundo: dois sinais e duas sílabas poéticas; o terceiro: quatro e quatro sílabas métricas; e o quarto verso apresenta três sinais e três sílabas poéticas. O quinto verso apresenta dois sinais e uma sílaba poética e o sexto apenas um sinal e uma sílaba poética. O sétimo apresenta dois sinais e também duas sílabas métricas. Segunda tarefa: O texto é composto por sete orações. Na primeira são utilizados apenas dois sinais que se mesclam pela aplicação do morfismo. A expressão facial empregada imprime a noção semântica de tristeza sobre o verbo direcionado VER, flexionado na terceira pessoa do singular e direcionado para o afixo locativo dêitico, sendo um sinal monomanual. Na segunda oração, três sinais são utilizados, sendo eles MULTIDÃO, PROCURAR e VER. O primeiro é um substantivo simples e concreto e um sinal bimanual simétrico; o segundo verbo simples articulado próximo ao corpo e o terceiro como verbo flexionado na segunda pessoa do singular, direcionado para a primeira. VER MULTIDÃO PROCURAR VER Tabela 3. Sinais utilizados nos primeira e segunda versos. Na terceira oração, são utilizados os sinais MAS, SEMPRE, VIVER, SÓ. Quanto à morfologia, são bimanual e monomanual, respectivamente. Ainda podemos classificá-los como conjunção adversativa, advérbio de tempo, verbo simples ancorado ao corpo e adjetivo, respectivamente. Na quarta oração são utilizados dois sinais, sendo eles: VER 1, sinal monomanual, verbo flexicionado 104 Vale ressaltar que a estrutura das LS determina um tipo específico de métrica, que aqui denominaremos de métrica visual, dado ao caráter essencialmente viso-espacial das LS. 488

18 na terceira pessoa do singular e VER 2 como verbo flexionado na terceira pessoa do singular direcionado para outra terceira pessoa do singular. MAS SEMPRE VIVER SÓ VER 1 VER 2 Tabela 4. Sinais utilizados nos versos 3 e 4. Na quinta oração são utilizados dois sinais-arte, ou seja, sinais neológicos provenientes, um, de um sinal gramatical e, outro, de um simbólico poético. Eles indicam as expressões OS DOIS SE OLHARAM... ENAMORAM- SE... (Fig. 1) e...e SEUS CORAÇÕES BATERAM JUNTOS... (Fig. 2) ATÉ QUE O OUTRO SE AFASTOU... (Fig. 3), sendo que o último é um sinal bimanual simétrico na primeira sílaba e assimétrico na segunda. Na sexta oração é utilizado apenas um sinal-arte bimanual simétrico e dissílabo que indica a expressão...mas CONTINUOU APAIXONADO... E ASSIM, O OUTRO SE FOI (Fig. 4). Por fim, na sétima oração, dois sinais são utilizados, sendo o verbo simples ancorado ao corpo, sinal-arte derivado do sinal gramatical CHORAR (Fig. 5) e o sinal arte bimanual assimétrico dissílabo que indica a expressão E SEU CORAÇÃO SE PARTIU (Fig. 6). Figura 1 Figura 2 Figura 3 Figura 4 Figura 5 Figura 6 Tabela 5. Sinais utilizados nos versos 5, 6 e 7. Os sinais dissílabos são os únicos utilizados na composição do poema. Estes sinais são considerados dissílabos por apresentarem, em sua 489

19 composição, mudança de movimento (Fig. 3), mudança de configuração de mão após ancoragem em uma locação (Fig. 2) e mudança de movimento no terceiro (Fig. 6). Todos os demais são monossílabos. Terceira tarefa: Para Bakhtin ([1975] 2010, p. 93), o discurso poético satisfaz a si mesmo e não admite enunciações de outrem fora de seus limites. Nesse sentido, o poema Coração partido traz em seu discurso a experiência da ausência afetiva vivenciada por seu enunciador, ou seja, o seu conteúdo temático, a ausência afetiva, enuncia uma realidade vivida por seu autorcriador. O querer dizer materializado discursivamente utiliza-se do enunciado no meio da multidão procurava alguém que o olhasse, mas, sempre vivia só. O enunciado indica que, embora o herói se encontrasse rodeado de por seus pares, afetivamente vivia só. A utilização das expressões de tristeza imprime na obra a valoração do autor-criador sobre essa ausência afetiva. Embora o herói encontre, em sua procura, alguém por quem se enamora, alguém por quem seu coração bata no mesmo compasso, ele sofre a dor da ausência afetiva, pois seu amado(a) distancia-se dele. O...e assim o outro se foi exprime não a partida física daquele(a) pelo qual o herói nutre um bem querer, mas a dor da presença física que ao mesmo tempo se faz ausente afetivamente no relacionamento, o que o leva a ficar, metaforicamente, de coração partido. A utilização da língua de sinais na composição da obra explicita o modo artístico particular como o autor-criador visualiza esse conteúdo temático, ético e cognitivo e o manipula segundo sua valoração, transformando a realidade primeira em objeto estético, segundo sua própria ética. Considerações finais Conforme explicitado ao longo do presente artigo, a VisoGrafia é um sistema de ELS que está pronto para ser inserido no dia a dia do usuário da Libras e, conforme mostrado no registro gráfico, cumpre seu objetivo de fixar de forma simples, leve e prática os gêneros textuais sinalizados. 490

20 Embora este seja um assunto complexo e pouco estudado, a análise literária poética pelo viés bakhtiniano é uma tarefa realizável. Não aprofundamos, no presente, os pormenores da estrutura do gênero sinalizado poema, no entanto, vale ressaltar que esta pesquisa não está pronta e finalizada. Será retomada num futuro breve, quando estes serão mais bem esclarecidos. Referências BAKHTIN, M. M. [1975]. Questões de literatura e de estética: a teoria do romance. São Paulo: Hucitec, BENASSI, Cao. Coração partido. Poema. Acervo particular BENASSI, C. A.; DUARTE, A. S.; SOUZA, S. S.; PADILHA, S. de J. Das escritas de língua de sinais à escrita de língua de sinais: primeiros suspirões da VisoGrafia eivados pelo signwriting e pela ELiS. In. Educação e diversidade. Anais do Congresso de pesquisa em educação Disponível em w/577/258. Consulta em 10 de abril de BRASIL. Lei n , de 24 de abril de Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais Libras e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 25 de abr. 2002, Seção 1, n. 79, p. 23. DUARTE, A. S. Metáforas criativas: processo de aprendizagem de ciências e escrita da língua portuguesa como segunda língua pelo estudante visual (surdo). Tese. Doutorado em Educação em Ciências e Matemática. Rede Amazônica de Educação em Ciências e Matemática. Universidade Federal de Mato Grosso. Cuiabá, FERNANDES, S. de F. Acesso e permanência de estudantes surdos no ensino superior: a experiência da UFPR. Palestra proferida na Universidade Federal de Mato Grosso. Instituto de Linguagens. Auditório M, em 20 de abr NERGS - Núcleo de Estudos e Registros dos Gêneros Sinalizados. Ato Criacional. Acervo do autor, PADILHA, S. de J. Os gêneros poéticos em livros didáticos de língua portuguesa do ensino fundamental: uma abordagem enunciativodiscursiva. Tese. Doutorado em Linguística Aplicada e Estudos da Linguagem. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo,

21 SABANAI, L. N. A evolução da comunicação entre e com surdos no Brasil. Revista HELB. Ano 1, n. 1, SAUSSURE, F. de. [1970]. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, SOBRAL, A. Do dialogismo ao gênero: as bases do pensamento do círculo de Bakhtin. Texto de circulação restrita. VISOGRAFIA: escrita de sinais. Site. Disponível em Consulta em 15 de abr

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