PROPOSTA DE GESTÃO DAS MEDIDAS COMPENSATÓRIAS DO LICENCIAMENTO CORRETIVO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO

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1 PROPOSTA DE GESTÃO DAS MEDIDAS COMPENSATÓRIAS DO LICENCIAMENTO CORRETIVO EM UNIDADES DE CONSERVAÇÃO INSTRUMENTOS DE VALORAÇÃO, APLICAÇÃO, GESTÃO E CONTROLE SOCIAL Dezembro, 2002

2 Unidades de Conservação Coordenadoria da Proposta Sônia L. Peixoto, bióloga Parna-Tijuca Ofélia Gil Willmersdorf, Analista Ambiental Flona-Ipanema Yara Valverde, bióloga, APA-Petrópolis Iara Vasco, socióloga, Resex Arraial do Cabo Coordenador Técnico Dr. Peter May, Economista Instituições Parceiras Instituo Internacional de Educação do Brasil (IIEB) Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (FUNBIO) Sociedade Brasileira de Economia Ecológica (ECO-ECO) Especialistas Convidados Carlos Eduardo Young, Economista Laila Souza Mendes, Jornalista Luciana Simões, Eng. Florestal Mara da S. Rosa, Socióloga Maria Cristina S. de Almeida, Arquiteta Neyla Vaserstein, Economista Paulo de Salvo Souza, Advogado Pedro P. Lima e Silva Avaliação Impactos Matemático Roberto Huet S. Souza, advogado Apoio Operacional Helena Azevedo

3 APRESENTAÇÃO Segundo a Proposta do Partido dos Trabalhadores (PT) para o meio ambiente e a qualidade de vida (2002) a previsão orçamentária para o Meio Ambiente representaria um acréscimo de apenas 0,42% do orçamento do ano anterior, e mesmo assim " por conta de terem sido incluídas emendas de parlamentares e do próprio Ministério do Meio Ambiente. Entretanto, 60% desse montante foram contingenciados. Os demais recursos do MMA, ainda dependeriam de arrecadação própria, por meio de taxas, multas, royalties provenientes da exploração de petróleo e de recuros hídricos ou ainda através de projetos de financiamento ou doação internacional." Ora, a Política Nacional do Meio Ambiente (Lei N de ) pretende compatibilizar o desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico, impondo-se ao poluidor e ao predador, a obrigação de recuperar e/ou indenizar pelos danos causados às áreas legalmente protegidas, utilizando-se, inclusive, dos instrumentos de valoração ambiental. Neste sentido. embora muitos esforços dos setores públicos e privados tenham sido desenvolvidos nessa direção, não chegaram a constituir uma estratégia completa e coordenada. Muitas questões teriam e têm de ser equacionadas e resolvidas. Citando algumas das mais importantes: i) desigualdade nos esforços aplicados para conservação dos principais biomas brasileiros; ii) acesso limitado à informação sobre licenciamento corretivo e medidas compensatórias; iii) participação limitada de comunidades locais e de ONGs, e do setor empresarial nos procedimentos envolvidos; iv) número limitado de parcerias entre setor público e privado visando sustentabilidade da diversidade biológica; e v) etapas amplamente participativas que envolveram estudos iniciais e sugestões de vários segmentos. Tendo vista o equacionamento das questões acima referidas, iniciou-se o processo de formulação de uma Proposta de Gestão das Medidas Compensatórias do Licenciamento Corretivo em Unidades de Conservação: instrumentos de valoração, aplicação, gestão e controle social. As diretrizes da proposta envolvem a ampliação e implementação do modelo de valoração econômica de empreendimentos em Unidades de Conservação (UCs), publicado em 2002; a elaboração do modelo econômico pela proteção exercida pelas UCs no tocante às bacias hidrográficas; a aplicação e a recomendação de instrumentos legais e normativos; o programa de capacitação de gestores ambientais; gestão dos recursos financeiros oriundos da compensação; o monitoramento dos resultados da aplicação; e a participação da sociedade no controle dos procedimentos. Neste contexto, as ações envolvidas na proposta visam compatibilizar as necessidades da sociedade e dos segmentos do governo envolvidos na implementação de instrumentos que garantam a proteção das UCs, devendo-se observar o conceito de equilíbrio dinâmico entre as ações de proteção e as de desenvolvimento, de maneira a garantir a efetiva sustentabilidade das UCs, bem como minimizar danos provocados por empreendimentos no interior e/ou entorno das áreas naturais protegidas. Ressalta-se também que essas ações objetivam contribuir para a melhoria da qualidade de vida das populações que se beneficiam dos serviços ambientais das Unidades de Conservação, no aspecto do equilíbrio entre o uso e a conservação garantindo a continuidade do desenvolvimento com base na valorização do capital natural e do social.

4 SUMÁRIO I - INTRODUÇÃO II - ANTECEDENTES DA PROPOSTA III - JUSTIFICATIVA 3.1. RECEITA INSUFICIENTE PARA GESTÃO Orçamento Federal Investimentos Internacionais Arrecadação 3.2. MODELO DE GESTÀO AVANÇOS E DIFICULDADES AINDA EXISTENTES Reestruturação do IBAMA Descentralização: O papel das Unidades Gestoras Parque Nacional da Tijuca: Um exemplo emblemático 3.3. BENEFÍCOS DA ADOÇÃO DE UM MODELO DE GESTÃO DOS RECURSOS ORIUNDOS DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL Medidas Mitigadoras e Potencial das Compensações Ambientais Participação social na Gestão dos Recursos oriundos das Compensações IV- IMPLEMENTAÇÃO: PROTEGENDO O CAPITAL SOCIAL E ECOLÓGICO 4.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE POLÍTICA AMBIENTAL 4.2 IMPLEMENTAÇÃO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL CORRETIVO Base Legal do Licenciamento Ambiental Corretivo Procedimentos Administrativos para o Licenciamento Ambiental Corretivo 4.3 AMPLIAÇÃO DO MODELO ECONÔMICO DE VALORAÇÃO Novas Possibilidades de Aplicação do Modelo de Elaboração de um Modelo de Valoração para Compensação pela Proteção dos Recursos Hídricos proporcionada pelas UCs

5 4.4. INSTRUMENTOS DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Conselhos Gestores Conselhos de Mosaicos Acesso Público às Informações sobre as Compensações 4.5. PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DOS GESTORES DAS UCs Projetos-piloto Criação de materiais de apoio à gestão Implementação em escala nacional V. GESTÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS E MONITORAMENTO TÉCNICO 5.1. Gestão dos Recursos destinados à adoção de Medidas Compensatórias 5.2. Fundo de Compensação Ambiental 5.3. Arranjo institucional para o fundo de Compensação Ambiental Ciclo gerencial do Fundo de Compensação Ambiental Plano Operativo Anual - POA Gestão Financeira do Fundo de Compensação Ambiental Monitoramento e Avaliação VI. BIBLIOGRAFIA VII. ANEXOS 7.1. Publicações 7.2. Reportagens

6 I - INTRODUÇÃO

7 O Decreto nº 4.430, de 22 de agosto de 2002, regulamenta artigos da Lei nº , que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação SNUC. O capítulo VIII do Decreto, ao tratar da compensação por significativo impacto ambiental, dispõe no seu artigo 34 que os empreendimentos implantados antes da edição deste Decreto e em operação sem as respectivas licenças ambientais deverão requerer, no prazo de 12 meses a partir da publicação deste Decreto, a regularização junto ao órgão ambiental competente mediante licença de operação corretiva ou retificadora. Quando da edição do decreto acima citado, já se encontrava em atividade o grupo de trabalho criado em julho de 2002, através da Portaria 621/02 da Presidência do IBAMA, com o objetivo de consolidar instrumentos de valoração econômica e estabelecer procedimentos para regularização de emprendimentos de radiodifusão, telefonia, telecomunicações e linhas de transmissão elétrica existentes em Unidades de Conservação. Foram designadas para coordenar o grupo de trabalho Sônia Lúcia Peixoto (Chefe do Parque Nacional da Tijuca) e Ofélia Gil Willmesdorf (Chefe da Floresta Nacional de Ipanema), profissionais que iniciaram o enfrentamento prático, teórico e jurídico dessa problemática nas unidades onde atuam, respectivamente, em 1997 e em O grupo de trabalho realizou estudos em cinco Unidades de Conservação de Conservação de diversas categorias, contemplando os biomas da Mata Atlântica (Parque Nacional da Tijuca, Reserva Biológica de Tinguá, Área de Proteção Ambiental de Petrópolis, Floresta Nacional de Ipanema) e do Cverrado (Parque Nacional da Serra da Canastra), com o apoio da Associação Brasileira de Economia Ecológica, através da coordenação do Dr Peter May, e do NURUC-Teresópolis, bem como de assessoria técnica de consultores e recursos financeiros aportados pelo PNUD/IBAMA. Os resultados preliminares do grupo de trabalho, abrangendo aspectos legais, modelo de cálculo da valoração (parcelas de perda de oportunidade de uso, impacto cênico, impacto ecossistêmico, perda de visitação e risco ambiental) e etapas do licenciamento corretivo, foram consolidados na publicação Modelo de valoração econômica de impactos em Unidades de Conservação Empreendimentos de comunicação, rede elétrica e dutos, apresentada e amplamente discutida no VIII Encontro Nacional de Chefes de Unidades de Conservação e no III Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, realizados em Fortaleza/Ceará, em setembro de Este documento amplia e aprofunda os resultados registrados daquela publicação, incorporando críticas e sugestões dos participantes dos encontros, assim como de outros especialistas e instituições públicas, privadas e não-governamentais consultados. Submete à apreciação das autoridades federais e demais atores sociais engajados no processo de fortalecimento da gestão das Unidades de Conservação a proposta de criação de um Modelo Nacional de Aplicação do Licenciamento Ambiental Corretivo e de Compensação pela Proteção dos Recursos Hídricos no Sistema de Unidades de Conservação, visando: Fundamentar e normatizar os procedimentos para o licenciamento ambiental corretivo de empreendimentos de telecomunicação, radiodifusão, telefonia, rede elétrica, gasodutos e oleodutos preexistentes nas Unidades de Conservação; Disponibilizar aos gestores das UCs, órgãos ambientais, empreendedores e demais atores sociais envolvidos um modelo de valoração econômica dos impactos ambientais de empreendimentos, possibilitando o cálculo das compensações financeiras devidas pelas empresas responsáveis e o monitoramento da mitigação dos impactos;

8 Elaborar procedimentos e modelo de valoração econômica para a compensação ambiental pela proteção dos recursos hídricos proporcionada pelas UCs, tendo por base a modelagem já desenvolvida para o licenciamento ambiental corretivo; Sugerir novos instrumentos legais, técnicos e participativos para a gestão dos recursos oriundos das compensações financeiras, assegurando a transparência, o controle social, o monitoramento técnico-financeiro da aplicação e a avaliação dos resultados; Elaborar o modelo de monitoramento e critérios técnicos para a aplicação dos recursos em projetos e/ou serviços nas UCs aonde ocorre o dano e/ou a captação de água; Definir os procedimentos que assegurem a participação dos Conselhos Consultivos ou Deliberativos das UCs na definição dos projetos e/ou dos serviços prioritários, no acompanhamento e na avaliação dos resultados da aplicação dos recursos das compensações; Apresentar alternativas para viabilizar o acesso público às informações sobre a origem e a aplicação dos recursos oriundos das compensações ambientais nas UCs federais. A implementação da proposta prevê o aperfeiçoamento do modelo através da execução de Projetos-piloto em Unidades de Conservação, escolhidas segundo critérios técnicos, sob a supervisão de um Grupo de Acompanhamento integrado por representantes do MMA/IBAMA, Chefes das UCs, instituições de ensino e pesquisa, empresas ou respectivas agências controladoras e sociedade civil organizada. Após o aperfeiçoamento e regulamentação do modelo pelas autoridades competentes, será iniciado um programa de capacitação das equipes gestoras das Unidades de Conservação, possibilitando a ampla difusão e aplicação dos novos instrumentos de fortalecimento da gestão. A criação do modelo proposto neste documento possibilitará a regularização e controle ambiental, através do licenciamento ambiental corretivo, de dezenas de empreendimentos, instalados antes da edição Decreto Federal nº 4.340/02 e hoje provocando danos ambientais permanentes em unidades de conservação dos diversos biomas brasileiros, sendo a maior concentração verificada no bioma da Mata Atlântica. A valoração econômica dos impactos ambientais dotará os gestores das unidades de um instrumento prático e cientificamente fundamentado para o cálculo das devidas compensações financeiras e o monitoramento da mitigação desses danos. Os recursos oriundos das compensações poderão aplicados em projetos e/ou serviços nas unidades de conservação onde ocorre o dano, visando fortalecer a conservação, recuperação e gestão. Além disso, o modelo proposto prevê, também, que a aplicação desses recursos seja balizada por critérios técnicos, com transparência e controle social, assegurando a participação efetiva dos Conselhos na Gestão das UCs, como estabelece o artigo 5º da Lei nº 9.985/00, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

9 II - ANTECEDENTES DA PROPOSTA

10 1997 Elaboração de um modelo valoração econômica dos impactos ambientais causados pelas infra-estruturas de comunicação (TV, telefonia e radiodifusão) instaladas no alto do Sumaré, Parque Nacional da Tijuca, realizado e apresentado por Sônia L. Peixoto e Maria Cristina S. Almeida no I Congresso Brasileiro sobre Unidades de Conservação, em Curitiba A Chefia do Parque Nacional da Tijuca (PARNA-Tijuca) procede a abertura de 70 processos administrativos visando a regularização dos empreendimentos de comunicação localizados na área do Sumaré, utilizando o modelo de valoração econômica elaborado em 1997 com o apoio da Diretoria de Unidades de Conservação do IBAMA A Chefia da Floresta Nacional de Ipanema FLONA Ipanema), utilizando o embasamento legal então disponível e os parâmetros de valoração econômica formulados em 1997, acrescidos do impacto decorrente do acesso ao local onde estão instaladas as instalações e o risco de acidentes, inicia procedimentos de licenciamento, já tendo licenciado 13 empreendimentos, com a assinatura de 11 convênios estabelecendo medidas mitigadoras e devidas compensações financeiras. Os recursos estão sendo aplicados em projetos e serviços de interesse da unidade O Parecer PROGE/IBAMA nº 485/2000, aprovado pelo Procurador Geral do Instituto em 12/07/2000, fundamenta a obrigação de pagamento das compensações financeiras pelas empresas no artº 4, inciso VII, da Lei 6.938/81 e estabelece que elas deverão os impactos permanentes pela utilização dos ecossistemas das unidades A Área de Proteção Ambiental de Petrópolis (APA-Petrópolis) adaptou o modelo de valoração elaborado em 1997 às características da sua categoria de manejo, realizando também a valoração dos impactos provocados pela rede de transmissão de energia elétrica e utilizando o Sistema de Informações Geográficas (SIG) para dimensionar as áreas de influência dos impactos. Março de 2002 Os trabalhos realizados no PARNA Tijuca e na APA Petrópolis são consolidados na publicação Sustentabilidade financeira em Unidades de Conservação no Brasil Parques Nacionais e Áreas de Proteção Ambiental Peixoto,S.L e Salvo Souza, R.H., 2002), sendo apresentado, com apoio do IBAMA, na 7 th Conference of International Society for Ecological Economicst, realizada na Tunísia, em março/2002. Julho 2002 A Portaria 621/02 da Presidência do IBAMA criou grupo de trabalho com o objetivo de consolidar instrumentos de valoração econômica e estabelecer procedimentos para regularização de emprendimentos de radiodifusão, telefonia, telecomunicações e linhas de transmissão elétrica existentes em Unidades de Conservação, designando como coordenadoras Sônia Lúcia Peixoto (Chefe do Parque Nacional da Tijuca) e Ofélia Gil Willmesdorf (Chefe da Floresta Nacional de Ipanema). Agosto 2002 O Decreto 4.340/02 regulamentou artigos da Lei do SNUC e estabeleceu o licenciamento ambiental corretivo ou retificador como instrumento legal para regularização dos empreendimentos preexistentes nas UCs, ratificando a base dos procedimentos adotados na FLONA Ipanema e no PARNA Tijuca.

11 Setembro 2002 Os resultados preliminares do grupo de trabalho, abrangendo aspectos legais, modelo de cálculo da valoração (parcelas de perda de oportunidade de uso, impacto cênico, impacto ecossistêmico, perda de visitação e risco ambiental) e etapas do licenciamento corretivo, foram consolidados na publicação Modelo de valoração econômica de impactos em Unidades de Conservação Empreendimentos de comunicação, rede elétrica e dutos, apresentados e amplamente discutidos no VIII Encontro Nacional de Chefes de Unidades de Conservação e no III Congresso Brasileiro de Unidades de Conservação, realizados em Fortaleza/Ceará, em setembro de Dezembro 2002 O grupo de trabalho elabora e apresenta o documento em pauta, propondo a aplicação de um modelo nacional de licenciamento ambiental corretivo dos empreendimentos de comunicação, rede elétrica e dutos e da compensação pela proteção dos recursos hídricos proporcionada pelas UCs, agregando às sugestões anteriormente apresentadas, novos instrumentos legais e normativos e procedimentos, visando assegurar o gerenciamento, monitoramento, transparência e controle social na aplicação dos recursos oriundos das compensações ambientais, nas Unidades de Conservação.

12 III - JUSTIFICATIVA

13 3.1 RECEITA INSUFICIENTE PARA A GESTÃO Recursos do orçamento federal Participação do Ministério do Meio Ambiente no orçamento federal Na proposta do Partido dos Trabalhadores (PT) para o meio ambiente e a qualidade de vida (2002) indaga-se: O orçamento ambiental é uma prioridade? Em resposta o documento constata que "o orçamento público demonstra qual tem sido a dimensão exata das prioridades nacionais. Segundo cálculos do Instituto de Estudos Socioeconômicos os recursos previstos para a área ambiental em 2001 representam 0,39% do orçamento geral, aprovado pelo Congresso. Deste total apenas 71% foram efetivamente gastos." Nos anos anteriores, a participação percentual do MMA no orçamento federal, neste período, oscilou entre 0,3 e 0,5%. De acordo com as análises realizadas por YOUNG et al. (2002) constata-se que o orçamento total do Ministério do Meio Ambiente (MMA), cresceu de 1993 a 1998, tendo declinando abruptamente em 1999 e recuperado 50% dos valores de 1998, onde houve um pico dos investimentos - INVESTIMENTO DO MMA POR ANO 300 Em milhões de reais Nota: Por questões metodológicas os dados relativos ao ano de 2000 não podem ser comparáveis com os dados do período de 1993/1999. Fonte: Expenditures, Invesment and Financing for Sustainable Development in Brazil/2002

14 GASTOS POR ATIVIDADES AMBIENTAIS NO ORÇAMENTO 1 (Em milhões de reais) Ano Participação do MMA no Orçamento Federal ,3% ,4% ,4% ,4% ,3% ,5% PARTICIPAÇÃO DO IBAMA E DAS UNIDADES DE CONSERVAÇÃO NO ORÇAMENTO DO MMA: Evolução dos gastos federais em Meio Ambiente no período de Recursos do MMA Autorizado Executado % execução 64% 73% 78% 77% 87% 74% IBAMA Autorizado Executado % execução 85% 88% 86% 85% 89% 78% Percentual de execução dos gastos do MMA e do IBAMA no período % 80% 60% 40% MMA IBAMA 20% 0%

15 Em recentes estudos (JAMES et al., 1999) comparou a situação orçamentária de 108 países desenvolvidos e os que se encontram em vias de desenvolvimento na América Latina, demonstrando que o "orçamento para os países desenvolvidos é de US$ 20,6/ha e nos em vias de desenvolvimento, US$ 0,27/ha. No Brasil os recursos recebidos, com ajuda externa, seriam de US$ 2,2/ha, acima da média da América Latina, mas quase dez vezes menos do que as aplicações nas regiões do Pacífico, Europa e América do Norte. Cabe ressaltar que a América a América Central África do Norte e do Sul investiram mais recursos financeiros em UCs que a América do Sul e o Brasil. " DOUROJEANNI & PÁDUA (2001) constatam que "o orçamento para as áreas protegidas federais, que era de US$ 21 milhões em 1989 passou a ser apenas de US$ 4 milhões em Posteriormente voltou a crescer, sem recuperar seus níveis da década anterior, apesar do aumento considerável da superfície protegida." VIANNA et al. (2000), informam ainda que " os gastos com as UCs federais decaíram de R$ 29,5 milhões em 1995 para R$ 5,3 milhões em 1999." Este fato aponta para períodos de recursos financeiros mais disponíveis para outros de privação, demonstrando uma grave irregularidade temporal de investimentos onde os progressos alcançados se perdem, em grande parte, pela falta de manutenção de equipamentos e das infra-estruturas implementadas. De acordo com informações obtidas na página oficial do IBAMA na internet ( têm-se que o orçamento do órgão em 2001 foi de R$ 597,4 milhões (49,45% do orçamento do MMA), dos quais R$ 208,5 milhões destinados aos programas finalísticos. À Diretoria de Ecossistemas (DIREC), executora dos programas/ações de gestão, manejo e fiscalização das UCs coube R$ 65 milhões, ou seja, apenas 10,9% do orçamento do IBAMA. Este valor corresponde a uma aplicação de R$ 2,83/ha para as UCs de proteção integral e R$ 2,42/ha para as de uso sustentável. Este valores são ainda menores tendo em vista a diferença entre os valores programados e os efetivamente executados. Percentual de aplicações dos recursos orçamentários do IBAMA nas UCs DIREC 10,9 % IBAMA 89,1 %

16 Investimentos internacionais Apesar dos investimentos realizados através de fontes internacionais, como o Banco Mundial e o Banco Alemão KFW, no Programa Nacional do Meio Ambiente - PNMA (1992 a 2000), observa-se ainda a carência financeira para a manutenção de infraestrutura, equipamentos, bem como para a proteção da Unidades de Conservação (UCs). DOUROJEANNI (2000), analisando os investimentos realizados pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) em unidades de conservação, entre 1990 e 2000, demonstrou que houve um investimento de US$ 69,4 milhões em 83 UCs, dos quais, 41,5% foram investimentos local, situando o Brasil como o país que mais recebeu recursos para a biodiversidade e UCs com 31% de tudo o que foi aplicado na América Latina e Caribe. Entretanto, conforme demonstrado por DOUROJEANNI & PÁDUA (2001), "isso tem ocasionado uma distorção entre gastos em investimentos relativamente elevados e em operação de manutenção, sumamente baixos, dando como resultado, o desperdício dos primeiros. É lamentável observar nas UCs federais custosa infra-estrutura abandonadas pela falta de dinheiro para pagar pessoal, diárias ou combustível." Recursos externos Em milhões de reais ,898 87,459 64,563 84,909 49,807 91,224 69,201 47, Fonte: Expenditures, Invesment and Financing for Sustainable Development in Brazil/2002

17 Arrecadação As unidades de conservação administradas pelo governo federal cobram taxa de ingresso com significativa representatividade na arrecadação anual do IBAMA. Tais recursos, no entanto, não são aplicados diretamente nas unidades arrecadadoras. Experiências com investimentos nas UCs arrecadadoras de ingressos e taxas demonstram que ocorreram algumas melhorias em termos de infra-estrutura, equipamentos e serviços. Contudo, tais melhorias ainda são insuficientes para a recuperação e a revitalização destas UCs, as quais, em geral, também sofrem intensa pressão resultante da intensa visitação. As demais UCs, com baixos índices de arrecadação ou pertencentes à categorias de manejo que não admitem o Uso Público, permanecem sem condições financeiras de protegerem adequadamente seus ecossistemas. No Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, verifica-se a maior concentração de Parques Nacionais, sete. Destes, os Parques Nacionais da Tijuca, Itatiaia e Serra dos Órgãos cobram taxa de ingresso, representando apenas o Parque Nacional da Tijuca mais de 50% da arrecadação do IBAMA no estado e, os segundo e terceiros lugares, respectivamente, no âmbito da arrecadação nacional em Parques Nacionais. No tocante à administração dos recursos financeiros as unidades de conservação que têm implementadas suas Unidades Gestoras (UGs), ou seja, que podem proceder a gestão financeira dos recursos orçamentários, não dependem que esses procedimentos sejam realizados nas gerências executivas, como acontece com a maioria das UCs federais. Entretanto, as Unidades Gestoras ainda não recebem os 50% oriundos da sua arrecadação, conforme estabelecido na Lei n , de 18 de julho de 2000 (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC) e, mesmo que fossem dotadas de 100% da arrecadação desses recursos orçamentários, ainda assim os valores arrecadados não seriam suficientes para as demandas de custeio.

18 3.2. MODELO DE GESTÃO AVANÇOS E DIFICULDADES AINDA EXISTENTES Restruturação do IBAMA De acordo com o documento - Proposta de um Sistema Biorregional para as UCs Federais (2002) "as propostas de estruturação organizacional, no âmbito Diretoria de Ecossistemas DIREC, com o apoio do Programa Nacional do Meio Ambiente PNMA, o sistema federal de unidades de conservação obteve considerável avanço ao longo dos últimos oito anos, no que se refere à capacitação técnica e administrativa dos recursos humanos ao nível de gestão de Unidades de Conservação; produção e incorporação de conhecimentos sobre o sistema organizacional de unidades de conservação e dos métodos e técnicas de gestão de ecossistemas protegidos; e mobilização e integração nacional de gestores de unidades de conservação através do intercâmbio de experiências." Neste contexto, nas diversas oportunidades de discutir sobre os rumos do sistema federal de UCs, especialmente nas sete edições do Workshop Nacional de Chefes de UCs federais, promovidos pela Escola Móvel da Diretoria de Ecossistemas do IBAMA, a preocupação central dos gestores das áreas naturais protegidas federais tem girado em torno do formato ou modelo de gestão nacional apropriado para as Unidades de Conservação. O atual momento é de real importância no cenário político do país e mais especificamente para o sistema nacional de gestão das unidades de conservação da natureza. Isto acontece, entre outros aspectos, pela instituição do Sistema Nacional de Unidades de Conservação - SNUC, através da Lei de 18 de julho de após 8 anos de discussões e debates da sociedade civil, executivo e legislativo; e seu respectivo decreto de regulamentação de Ainda de acordo com a Proposta de um Sistema Biorregional, entende-se que " a partir das expectativas naturais, geradas no contexto do processo de transição no cenário político brasileiro e com os rápidos e notáveis avanços nos marcos legais que norteiam a Política Nacional de Meio Ambiente, espera-se que a presente proposta possa iniciar um processo maduro de discussão, integrando os diversos segmentos e níveis organizacionais do IBAMA, no que concerne à gestão das unidades de conservação federais." Descentralização: o papel das Unidades Gestoras (UGs) Além da carência de recursos financeiros necessários à operacionalização, manutenção e investimentos nos programas previstos nos Planos de Manejo, a maioria das Unidades de Conservação administradas pelo Governo Federal depende de uma série de procedimentos burocráticos realizados nas gerências executivas do IBAMA para o recebimento dos recursos orçamentários, prejudicando consideravelmente a agilidade da gestão. Atendendo demandas dos Chefes das UCs, o IBAMA iniciou um processo ainda incipiente de descentralização da gestão financeira, através da implementação de Unidades Gestoras (UGs) em algumas unidades, que passaram a realizar os procedimentos administrativos diretamente com o nível central, sem a intermediação das gerências executivas regionais. Ampliar o processo de descentralização e aperfeiçoar os mecanismos de controle social, principalmente através da maior participação dos Conselhos Gestores na gestão financeira das unidades, são os novos desafios a serem enfrentados.

19 O estado do Rio de Janeiro, caso particular no Brasil, possui três unidades gestoras operando: Parques Nacionais da Serra dos Órgãos, a primeira, datada de 1997, seguida do Parque Nacional do Itatiaia em 1999 e, em 1999, a Unidade Gestora do Parque Nacional da Tijuca, ressaltando-se que através do apoio recebido pela Diretoria de Ecossistemas e dos Recursos Naturais Renováveis do IBAMA (DIREC) e pelo Núcleo Regional de Unidades de Conservação do Estado do Rio de Janeiro - NURUC-Teresópolis, foram criadas as unidades gestoras acima citadas. No entanto, mesmo as unidades gestoras, principalmente as mais recentes, também lidam com problemas referentes aos parcos recursos financeiros e a carência de pessoal treinado para os procedimentos relativos às licitações para aquisição de material permanentes, serviços de manutenção, recuperação de infra-estruturas, etc. Ressalta-se que para a gestão de uma única unidade de proteção integral, por exemplo, são necessários recursos financeiros, para no mínimo, efetivarem os seguintes itens: Execução de projetos: educação ambiental, turismo ecológico, monitoramento ambiental, integração com as populações do entorno, treinamento de pessoal, recuperação ambiental, etc. Serviços de manutenção: edificações, sistema viário, sistemas elétrico e hidráulico (sede, centro de visitantes, abrigos, casa do pesquisador, etc), trilhas, veículos, equipamentos diversos, etc. Aquisição e manutenção de material permanente: veículos, material didático, revistas científicas, mobiliário, etc. Material de consumo e manutenção: limpeza, combustível, reposição de peças, etc. Serviços de proteção e limpeza, em especial, nas unidades de conservação com grande visitação. Produção de material educativo e informativo. Neste contexto, nas diversas oportunidades de discutir sobre os rumos do sistema federal de UC s, especialmente nas sete edições do Workshop Nacional de Chefes de UC s federais, a preocupação central dos gestores das áreas protegidas federais tem girado em torno do formato ou modelo de gestão nacional apropriado para as Unidades de conservação. No II Congresso Brasileiros de Unidades de Conservação, realizado em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no período de 05 a , os chefes das unidades de conservação federais reuniram-se no dia e elaboraram um documento (memória da reunião) que enfatizava a importância da criação de novas unidades gestoras, visando maior eficiência e dinamismo da gestão das mesmas. O processo de descentralização no âmbito da gestão das UCs abrangeria não só a gestão integrada das unidades de conservação pertencentes, por exemplo, ao bioma Mata Atlântica, como das Representações Regionais do IBAMA e da Diretoria de Ecossistema e dos Recursos Naturais Renováveis (DIREC), tendo em conta a necessidade do estabelecimento de novos ordenadores de despensas, responsáveis financeiros e substitutos, em cada uma das unidades contempladas, bem como a destinação e a execução efetiva dos recursos orçamentários pertinentes.

20 Tendo como base as discussões anteriores entre a DIREC e o grupo de Chefes de Unidades de Conservação foi elaborado o documento denominado Sistema Biorregional de Gestão das Unidades de Conservação Federais (2001), visando a implementação de um sistema eficaz para a gestão das unidades federais, bem como para ampliar sua efetividade além dos seus limites físicos. Neste sentido, busca-se a construção de um conceito integrador, que combine aprendizagem e perspectivas de várias abordagens similares para o manejo de recursos, baseado em experiências e conceitos desenvolvidos ao redor do mundo. Diante desta proposta descentralizadora os Parques Nacionais de Serra dos Órgãos, Itatiaia e Tijuca, que já são unidades gestoras e atendem às demais unidades do estado do Rio de Janeiro, deverão ter um papel importante na capacitação e treinamento de pessoal das demais unidades de conservação, bem como na elaboração das estratégias de intercâmbio e integração entre as mesmas. Neste contexto, foi proposto pelos chefes de UCs, no encontro Biorregional da Mata Atlântica Sul, realizado de 3 a 4/12, as seguintes biorregiões, para uma gestão descentralizada e visando, no futuro, a criação dos Conselhos de Mosaicos, conforme recomendado pelo SNUC/00. Biorregião Alto Amazonas ESEC Juami-Japurá ESEC Anavilhanas RESEC Juami-Japurá PARNA Jaú PARNA Pico da Neblina REBIO Abufari REBIO Uatumã RESEC Jutaí-Solimões RESEC Sauim-Castanheira ARIE Javari-Buriti ARIE Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais FLONA Tefé Biorregião Amazônia Meridional ESEC Rio Acre PARNA Serra do Divisor REBIO Guaporé REBIO Jarú PARNA Pacaás Novos ESEC Coco-Javaés ESEC Cuniã FLONA Jamari FLONA Macauã FLONA Bom Futuro RESEX Biorregião Amazônia Setentrional ESEC Caracaraí ESEC Niquiá PARNA Monte Roraima PARNA Viruá PARNA Serra da Mocidade ESEC Maracá Biorregião Baixo Amazonas REBIO Trombetas PARNA Amazônia REBIO Tapirapé FLONA Tapajós FLONA Itaituba I FLONA Itaituba II

21 Biorregião Nordeste Oriental APA Fernando de Noronha PARNA Fernando de Noronha REBIO Guaribas APA Mamanguape REBIO Atol das Rocas ESEC Seridó REBIO Saltinho APA Costa dos Corais REBIO Serra Negra REBIO Pedra Talhada ARIE Murici ARIE Manguezais da Foz do Rio Mamanguape ARIE Cocorobó ARIE Vale dos Dinossauros APA Piaçabuçú RESEC Raso da Catarina REBIO Santa Isabel ESEC Itabaiana Biorregião Nordeste Ocidental PARNA Sete Cidades APA Delta Parnaíba PARNA Lençóis Maranhenses APA Jericoacoara PARNA Ubajara APA Chapada do Araripe ESEC Aiuaba APA Serra da Ibiapaba APA Igarapé Gelado APA Serra da Tabatinga PARNA Serra das Confusões ESEC Uçuí-Una REBIO Gurupi PARNA Serra da Capivara Biorregião Cerrado Central APA Bacia do Descoberto APA Bacia do São Bartolomeu APA Meandros do Araguaia PARNA Chapada dos Veadeiros PARNA Araguaia PARNA Grande Sertão Veredas PARNA Emas PARNA Brasília PARNA Chapada Diamantina ARIE Capetinga-Taquara ESEC Serra Geral Biorregião Cerrado Meridional APA Bacia do Descoberto APA Bacia do São Bartolomeu APA Meandros do Araguaia PARNA Chapada dos Veadeiros PARNA Araguaia PARNA Grande Sertão Veredas Biorregião Cerrado Pantanal PARNA Chapada dos Guimarães ESEC Serra das Araras PARNA Pantanal PARNA Emas PARNA Brasília PARNA Chapada Diamantina ARIE Capetinga-Taquara ESEC Serra Geral ESEC Taimã PARNA Serra da Bodoquena ESEC Iquê Biorregião Costa Setentrional ESEC Maracá-Jipioca ESEC Jarí PARNA Cabo Orange REBIO Lago Piratuba

22 Biorregião Mata Atlântica Central REBIO Una PARNA Descobrimento PARNA Monte Pascoal PARNA Pau-brasil PARNA Abrolhos PARNA Caparão REBIO Córrego Grande REBIO Córrego do Veado REBIO Sooretama REBIO Comboios REBIO Augusto Ruschi RESEC Corumbau FLONA do Rio Preto Biorregião Mata Atlântica Sudeste APA Petrópolis APA Guapimirim REBIO Tinguá PARNA Serra dos Órgãos ARIE Ilhas Cagarras APA Cairuçú PARNA Itatiaia ESEC Tamoios PARNA Bocaina APA Serra da Mantiqueira ESEC Tupinambás ARIE Matão de Cosmópolis ARIE Mata de Santa Genebra ARIE Pé de Gigante ARIE Floresta da Cicuta PARNA Tijuca REBIO União REBIO Poço das Antas PARNA Jurubatiba FLONA Ipanema Biorregião Mata Atlântica Sul Estação Ecológica Mico Leão Preto ARIE do Ameixal ARIE da Ilha da Queimada Grande Estação Ecologia dos Tupiniquins APA Cananéia-Iguape-Peruíbe APA das Ilhas e Várzeas do Rio Paraná APA de Guaraqueçaba Estação Ecológica de Guaraqueçaba Parque Nacional de Superagüi Parque Nacional de Saint Hilaire/Lange Parque Nacional de Ilha Grande Parque Nacional de Iguaçu Floresta Nacional de Irati Floresta Nacional de Açungui ARIE Serra da Abelha Floresta Nacional Três Barras Floresta Nacional de Caçador Floresta Nacional de Chapecó Floresta Nacional de Ibirama Reserva Biológica Marinha do Arvoredo APA do Anhatomirim Reserva Extrativista Marinha do Pirajubaé Estação Ecológica de Carijós Parque Nacional de São Joaquim APA da Baleia Franca Parque Nacional Aparados da Serra Parque Nacional da Serra Geral Floresta Nacional São Francisco de Paula Floresta Nacional de Canela Estação Ecológica de Aracuri- Esmeralda Floresta Nacional de Passo Fundo Reserva Ecológica da Ilha dos Lobos (REVIS) Parque Nacional da Lagoa do Peixe Estação Ecológica do TAIM ARIE Pontal dos Latinos e Pontal do Santiago APA do Ibirapuitã

23 O Parque Nacional da Tijuca: um exemplo emblemático No Parque Nacional da Tijuca, unidade de conservação privilegiada no contexto nacional e a segunda maior arrecadação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação federais, as receitas geradas são oriundas das seguintes cobranças: i) pedágio do Corcovado; ii) percentual gerada através da arrecadação da taxa de ingresso pela estrada de ferro (ESFECO); iii) do arrendamento de lojas e restaurantes; iv) multa emitidas; e v) arrecadações as oriundas de taxas para filmagens. O valor da taxa de ingresso do Corcovado é de R$ 5,00 (cinco reais) por carro, R$ 5,00 (cinco reais) por passageiro ocupante do veículo; e R% 3,00 (três reais) por moto e pedestre. De acordo com o Plano de Gestão Participativa do Parna-Tijuca (1999), têm-se o seguinte quadro de receitas/despesas de 1995 a Comparação entre Receitas e Despesas em Reais no Período Receitas Despesas Fonte: Plano de Gestão Participativa (1999) ISER/FUNBIO A partir de 1997, o Parque aproximou-se do equilíbrio entre receitas e despesas, mas as receitas eram recolhidas ao caixa da União, não permitindo a gestão pela unidade, como continua até a presente data. Em 2000 a arrecadação do Parque alcançou a ordem de R$ ,73. Entretanto, apenas as despesas com manutenção e fiscalização demandavam mais do que os 50% estabelecidos pelo artigo 35 do SNUC, dependendo a unidade de outras fontes de recursos financeiros, como as das compensações ambientais. Com a renovação do contrato de co-gestão celebrado entre o IBAMA e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro (2001), estabeleceu-se, dentre uma de suas cláusulas, a garantia de que os 50% (cinquenta por cento) dos recursos gerados no Parque Nacional da Tijuca, através da cobrança de taxa de visitação e outras rendas de arrecadação, serviços e atividades, fossem mantidos sob a administração da Unidade Gestora do Parque, visando sua aplicação na implementação dos seus projetos de manejo, conforme previsto na Lei n.º 9.985/00. Entretanto, até a presente data, este processo não está em vigor.

24 3.3. BENEFÍCIOS DA ADOÇÃO DE UM MODELO DE GESTÃO DOS RECURSOS ORIUNDOS DA COMPENSAÇÃO AMBIENTAL Medidas Mitigadoras e Potencial das Compensações Ambientais Conforme anteriormente já colocado, as áreas naturais protegidas têm em comum problemas decorrentes da escassez de recursos humanos e financeiros, voltados para a sua operacionalização, manutenção e investimentos nos programas previstos nos Planos de Manejo. Associada à falta desses recursos financeiros nota-se uma rápida descaracterização do ambiente natural por conta do processo de urbanização que se desenvolveu ao redor de algumas dessas unidades, passando a afetar, de forma significativa, os patrimônios ambiental, histórico e cultural. Observa-se também a intensificação da interferência no interior das Unidades de Conservação, tendo em vista serem muitas delas locus preferencial e estratégico para instalação de empreendimentos de comunicação como antenas e torres de rádio difusão e telecomunicações e outras atividades afins, bem como áreas utilizadas para captação de água, passagem das torres de transmissão de energia elétrica, passagem de dutos e demais atividades também consideradas poluidoras e causadoras de modificações do ambiente. A retirada dessas instalações é difícil ou mesmo impossível, uma vez que atingiria não só as emissoras de rádio, telefonia celular e televisão, bem como os órgãos governamentais, incluindo-se os de segurança pública, e afetando os serviços proporcionados à população. Sabedores dessa impossibilidade, foi elaborada um estudo visando a construção de um modelo de valoração econômica que abarcasse os impactos ambientais provocados pelas instalações consideradas e os instrumentos jurídicos pertinentes à regulamentação da questão, compondo o instrumental de controle e de fonte de compensação monetária que poderá ser aplicada na proteção e na recuperação das Unidades de Conservação. Neste contexto, entende-se que as atividades que causam agressões ao meio ambiente, provocando impactos ambientais permanentes, são obrigadas a recuperar e/ou indenizar pelos impactos causados através do licenciamento ambiental corretivo, cuja licença deverá ser renovada a cada 4 (quatro) anos. Óbvio, porém importante salientar, que os recursos gerados através das licenças ambientais não deverão estar acoplados à conivência com a degradação ambiental, muito ao contrário. O fato dos empreendimentos de rádio, telefonia celular e telecomunicações, poderem complementar os subsídios monetários para a implementação dos programas de manejo, tal procedimento implicará, em primeira instância, na possibilidade real de serem minimizados os impactos negativos advindos dessas instalações, por meio das condicionantes que constam na licença ambiental. Ao Poder Público só cabe, em primeiro lugar, defender e preservar o meio ambiente. O licenciamento ambiental corretivo, é o instrumento legal, que condiciona medidas controladoras das atividades desenvolvidas dentro de uma unidade de conservação, estabelecendo normas e procedimentos que visam minimizar os impactos causados ao meio ambiente. A licença ambiental corretiva ou retificadora condiciona, ainda, a obrigação de formalização de instrumentos jurídicos com o objetivo de atender às demandas das UCs através de projetos ou serviços.

25 O trabalho de Modelo de Valoração Econômica dos Impactos em Unidades de Conservação: empreendimentos de comunicação, rede elétrica e dutos (2002), valorou a compensação ambiental financeira devida por algumas dessas instalações em UCs, tendo estabelecido os seguintes potenciais de compensação ambiental por quatro anos: Exemplos do potencial financeiro da compensação ambiental por danos permanentes : (período de validade da licença - 4 anos) UCs Comunicação Rede elétrica Dutos Parna-Tijuca R$ ,69* R$ ,15 - APA-Petrópolis R$ ,25 R$ ,44 - Rebio-Tinguá R$ , Flona-Ipanema R$ ,22 R$ ,98 R$ ,37 Parna-Serra da - R$ ,60 - Canastra * apenas 50% das instalações de comunicação valoradas Arrecadação do Parna-Tijuca de 2002 e Potencial das Compensações oriundas do Licenciamento Corretivo na UC 8,0 Em milhões de reais ,5 Arrecadação de 2002 Potencial de Com pensação

26 3.3.2 Participação social na gestão dos recursos oriundos das compensações Um dos maiores desafios para a implementação de um modelo dos Licenciamentos Corretivos que incorpore aspectos de compensações monetárias, deverá necessariamente, obter o engajamento efetivo da sociedade e outros grupos de interventores ambientais, no âmbito das esferas federal, estadual e municipal, ou seja, aqueles que dependem, utilizam, vivem ou mesmo cuidam do local e dos recursos biológicos das UCs, através de uma gradual descentralização do gerenciamento. Ou seja, a promoção da cooperação entre as várias instâncias de poder e a sociedade civil. As linhas pragmáticas desta proposta estabelecem ainda a construção de ações baseadas nos princípios que norteiam a gestão participativa, o que é ressaltado também pelo SNUC (2000), através da implementação de Comitês de Gestão (Conselhos Consultivos e Deliberativos das Unidades de Conservação, conforme a categoria considerada), bem como da necessidade de se conhecer e de acessar, inclusive por base de dados, todas as etapas do procedimento de licenciamento e aplicação das medidas compensatórias, assegurando a visibilidade do processo e o estabelecimento de modelos de moniotoramento que assegurem o controle dos impactos e resultados efetivos dos projetos implementados nas UCs consideradas no projeto-piloto. A aplicação do Art. 34 1, do Decreto 4340/02, que regulamenta a Lei do SNUC/00, deverá gerar um montante de recursos financeiros que carecem ser administrados de forma eficiente, visando assegurar que a sua aplicação atinja direta ou indiretamente os objetivos de criação das unidades de conservação, contribuindo com o aumento do grau de efetividade dessas unidades. Nesse sentido, considerando a complexidade da gestão das unidades de conservação, seja em contextos urbanos ou isoladas na Amazônia, ou ainda em áreas rurais dos diversos biomas e, considerando as dificuldades da atual estrutura operacional do IBAMA, responsável pela gestão das UCs federais, destaca-se a possibilidade de fortalecermos dessa estrutura através da implementação de mecanismos previstos na própria lei do SNUC, tais como a efetiva implantação dos conselhos gestores e dos conselhos de mosaicos (Capítulo III, Decreto 4340/02). Os conselhos das unidades de conservação e dos mosaicos de unidades constituem conquistas de espaço de participação da sociedade e representam instrumentos de controle social das políticas públicas em desenvolvimento no âmbito da gestão das unidades de conservação. Assim sendo, através da adoção de um modelo nacional de gestão de recursos oriundos do licenciamento corretivo, considerando que o SNUC introduz uma série de novas práticas que precisam ser aprendidas, apreendidas e executadas, concebe-se o presente programa como um processo democrático de adequação de práticas econômicas, sociais e ambientais à nova legislação. Desta forma, espera-se transpor os desafios da gestão dos recursos naturais e da proteção da biodiversidade de forma tecnicamente correta sob o ponto de vista dos princípios da administração gerencial moderna, ecologicamente adequada sob a égide das características dos biomas nacionais e de uma maneira socialmente integrada, tendo em vista a concreta implantação de um processo participativo da sociedade. 1 Os empreendimentos implantados antes da edição deste Decreto e em operação sem as respectivas licenças ambientais deverão requerer, no prazo de doze meses a partir da publicação deste Decreto, a regularização junto ao órgão ambiental competente mediante licença de operação corretiva ou retificadora.

27 IV - IMPLEMENTAÇÃO Protegendo o capital social e ecológico

28 4.1. CONSIDERAÇÕES SOBRE OS INSTRUMENTOS ECONÔMICOS DE POLÍTICAS AMBIENTAIS O contexto de escassez de recursos para o financiamento para as políticas ambientais evidencia a importância de novos instrumentos econômicos, como as medidas compensatórias e a valoração dos impactos que são objeto desta proposta, previstos tanto na Lei nº 6.938/81, que instituiu a Política Nacional do Meio Ambiente, bem como no próprio SNUC (Lei nº 9.985/00 e Decreto nº 4.430/02) e que visam compatibilizar o desenvolvimento socioeconômico com a preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico, impondo ao poluidor e ao predador a obrigação de recuperar e/ou indenizar pelos danos causados às áreas legalmente protegidas. Apresentamos, a seguir, um breve levantamento de outros instrumentos econômicos que vêem sendo utilizados no Brasil e em outros países, gerando recursos complementares para a conservação e gestão de Unidades de Conservação. ICM Ecológico: repasse de recursos estaduais aos municípios, de acordo com critérios ambientais. "Em diversos estados brasileiros já existem mecanismos para compensar municípios que têm áreas ambientalmente protegidas, que tivessem unidades de conservação, mediante a oferta de uma receita diferenciada oriunda da arrecadação do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), como forma de aplicação da idéia de compensar quem protege" (BORN, R.H. e TALOCCHI,S., 2002). Ainda segundo referência dos autores, "a Constituição do Estado de São Paulo, promulgada em 1989, incorporou dispositivos referentes aos princípios usuáriopagador e protetor-recebedor, embora sejam a título de "compensação por restrições ao desenvolvimento ", o se revela no artigo 200: Art O Poder Público Estadual, mediante lei, criará mecanismos de compensação financeira para Municípios que sofrerem restrições por força de instituição de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Estado. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)/ Troca de emissão de carbono: Os signatários da Convenção sobre mudanças climáticas globais objetivam aprovar regras que permitirão aos países desenvolvidos a adquirirem cotas de direito de emissão de carbono, mediante projetos de desenvolvimento sustentável, através do pagamento aos países em desenvolvimento, para que conservem grandes florestas. "Este mecanismo pode ser encarado como pagamento de uma "taxa de usuário" por um "serviço ecológico vital realizado pelas florestas" (TERBORG,J. et al., 2002). Taxas e Impostos sobre a extração de recursos naturais ou taxa de reposição florestal: No Brasil, desde 1995, já existe a obrigatoriedade da reposição florestal, através da Lei n /65 - Código Florestal - "grandes consumidores de matériaprima florestal são obrigados a realizar ações destinadas à implantação de um serviço organizado que assegure o plantio de novas áreas, em terras próprias ou pertencentes a terceiros, cuja produção, sob exploração racional, seja equivalente ao que foi consumido de matéria-prima florestal." O pagamento de um "aluguel " teria a lógica de se compensar pelo uso do recurso natural. Desde 1964, o Fundo de Conservação de Águas e Terras dos Estados Unidos (US Land and Water Conservation Fund), mantido por companhias de petróleo, gerou mais de US$ 9 bilhões para investir em conservação da natureza, através de taxas pagas por companhias de petróleo, pela exploração marítima de gás e petróleo.

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