Articulações entre Música, Educação e Neurociências: Ideias para o Ensino Superior
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- Sandra Cabral Farias
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1 7SIMCAM SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE COGNIÇÃO E ARTES MUSICAIS UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA, 2011 Articulações entre Música, Educação e Neurociências: Ideias para o Ensino Superior Luciane Cuervo, Departamento de Música/UFRGS
2 Fatores do desenvolvimento intelectual Fatores biológicos Fatores sociais Experiência física com o objeto Equilibração (PIAGET,1973)
3 Fatores de desenvolvimento da musicalidade Acesso à técnica, leitura e criação musical Construção do repertório Apresentações musicais Prática coletiva e estudo individual Fatores de desenvolvimento da musicalidade na performance Contexto sociocultural favorável CUERVO, 2009
4 Neurociências e educação O processo educacional será beneficiado por meio do conhecimento de como o cérebro funciona em suas diferentes dimensões biológicas, psicológicas, sociais e ambientais (Relvas, 2010).
5 Maturana e Varela, 1995
6 Onde os pensamentos são processados? No cérebro, mais especificamente, no SNC. Cérebro intermediário (mamíferos antigos). Sistema límbico - Emoções Cérebro primitivo (reptiliano). Funções primárias de sobrevivência Cérebro superior (mamíferos superiores - primatas). Racionalidade
7 Mitos sobre o cérebro
8 A música utiliza as mesmas regiões do cérebro que a linguagem: e temos, por exemplo, uma especializada em ouvir letra e música, localizada no lobo temporal; uma especializada em compreender os sons e seus significados; outra no córtex pré-motor que se encarrega de produzir palavras e melodia (HERCULANO-HOUZEL, 2007). Audição, leitura e gesto (visual), memória, atividade motora, linguagem.
9 Especialização dos hemisférios (LENT,2002).
10 Música e neurociência Natureza multidisciplinar; O desenvolvimento da musicalidade exige o engajamento de diversas regiões e funções cerebrais. Ex. treinamentos mecânicos trabalham menos as redes neuronais (CATAPPIA, 2011). Motivação e aprendizagem (facilitando a memória através das boas recordações ). Recursividade
11 Cérebros de músicos e não músicos Algumas pesquisas elucidam o valor da música em todas as sociedades humanas. Valorie e Zatorre (2011) defendem que isso explica "porque a música pode ser utilizada de forma eficaz em rituais, pelo marketing ou em filmes para induzir estados de humor". A relação do sistema de recompensa, ao ser encharcado de dopamina no fazer musical, gera expectativas para a próxima audição de uma nota, de um ritmo preferido, de uma música, enfim. Fonte: Peter Schneider, Heidelberg
12 Neurociência como campo de conhecimento recente Sistema de recompensa. Ex. adolescência VTA: Área tagmental ventral início do ciruito de recompensa; passa pelo nucleo acumbens; Vai para córtex pré-frontal.
13 Sistema de recompensa Clique na imagem e assista a uma animação sobre o funcionamento do cérebro.
14 Preferências musicais Músicas que chamam nossa atenção possuem uma estrutura melódica e temporal complexa o suficiente para que os processos automáticos de análise de padrões que o cérebro faz desde a primeira nota tenham um certo trabalho para criar expectativas sobre como a melodia deve prosseguir. Esse processo (não consciente) de tentar adivinhar as próximas notas e, eventualmente, acertar é um estímulo ao sistema de recompensa, que mantém o cérebro interessado em continuar a brincadeira e faz com que ele goste da música. (HERCULANO-HOUZEL, 2007).
15 Para Piaget, a afetividade é o motor da ação
16 Sem afeto, sem sinapses Experiências revelaram que situações desafiadoras e ambientes estimulantes, agradáveis e divertidos fornecem capacidade extra de que o cérebro precisa para reconfigurar-se. (RELVAS, 2010)
17 Plasticidade cerebral e aprendizagem O processo de novas conexões e reorganizações neurais é possível graças à ocorrência das sinapses, que são regiões de comunicação entre os neurônios (RELVAS, 2010). Plasticidade cerebral ocorre como resposta à experiência: novas conexões são geradas a cada aprendizagem.
18 Contribuições das Neurociências no processo educativo Contexto de graduandos de música, especialmente professores em formação (Licenciatura e Bacharelado); Presencial e EAD; Construção da performance; Relação professor-aluno estratégias metodológicas no ensino de música; Consciência corporal como um todo....
19 CUERVO, Luciane. Articulações entre Música, Educação e Neurociências: Ideias para o Ensino Superior. SIMCAM7, Brasília, UNB, 2009 Contato: luciane.cuervo@ufrgs.br
20 Referências CATTAPAN, Felipe; Katlja CATAPAN. Música e cérebro. Disponível: CUERVO, Luciane. Musicalidade na performance com a flauta doce. Dissertação de Mestrado. Porto Alegre, PPGEDU/UFRGS. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais. Atheneu: São Paulo, MATURANA R., Humberto; VARELA G., Francisco. A árvore do conhecimento: as bases biológicas do entendimento humano. Campinas: Psy II, p.281 MATURANA, Humberto. Emoções e linguagem na educação e na política. Belo Horizonte: UFMG, RELVAS, M. Neurociência e Educação: Potencialidades dos gêneros humanos na sala de aula. Rio de Janeiro: WAK, SACKS, Oliver. Alucinações Musicais: relatos sobre a música e o cérebro. São Paulo: Cia. Das Letras, SLOBODA, John. A Mente Musical: A psicologia definitiva da música. Trad. de Beatriz Ilari e Rodolfo Ilari. Londrina: Editora da Universidade Estadual de Londrina, VALORIE; ZATORRE. Anatomically distinct dopamine release during anticipation and experience of peak emotion to music Disponível em:
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