Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação Especialização em Educação Infantil Professores Carmelito Lopes e Letícia Lopes.

Transcrição

1 Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação Especialização em Educação Infantil Professores Carmelito Lopes e Letícia Lopes O método Willems Agosto/2014

2 A participação familiar na vida musical da criança. Rudimentos: O começo do ensino musical sem descriminação do seu valor psicológico. Bases: A educação consciente, respeitando os princípios fundamentais que serão validos do começo ao fim dos estudos. O laço afetivo entre mãe e filho. A mãe como peça fundamental no desenvolvimento auditivo e rítmico da criança. A importância da canção desde os primeiros meses da criança.

3 O educador A afetividade do professor para com o educando. O educador tem como dever despertar o interesse pela música. A importância dos matérias didáticos. O despertar do instinto rítmico (Movimentação corporal).

4 Cantar para desenvolver O canto é a chave da audição interior e da musicalidade. A variedade de conteúdos que podem ser explorados através da canção. Intervalos melódicos Harmonia Compasso Memória Musical Improvisação

5 Cantar para integrar Além dos diversos conteúdos que podem ser abordados, a canção pode ser utilizada para integrar os alunos de uma mesma turma fazendo com que ele se sintam parte do grupo. Canções em roda Canções com nome Canções com movimentos corporais Canções de boas vindas

6 Canções populares Nas canções populares a beleza e o gosto musical vem antes das preocupações pedagógicas.

7 Ritmo Vivo Segundo Willems, o verdadeiro ritmo está presente em todo o ser humano normal. O educador deve partir do ritmo vivo. O andar, a respiração e as pulsações são existentes em todo ser vivo e deve ser explorado em todos os alunos.

8 Vivenciar no Corpo O aluno que tem falta de ritmo, tem a consciência do movimento corpóreo pouco desenvolvida. É necessário vivenciar primeiro no corpo para que o ritmo se torne parte do aluno, partindo deste ponto fica mais fácil estudar o instrumento.

9 Tomada de consciência O educador deve ajudar ao aluno a passar do instintivo para o consciente da melhor forma. Vivenciar os quatro estados mais característicos do ritmo: O ritmo real, batido com as mãos. O tempo da canção, movimentos regulares. O primeiro tempo do compasso. A subdivisão do tempo, características dos compassos simples e compostos. O processo do instintivo para o consciente não deve ser exigido prematuramente à criança, o melhor é apelar para as qualidades de natureza humana e ter cuidado para não as eliminar dos ensinamentos rítmicos.

10 Podemos desenvolver o ouvido? O órgão não pode sofrer modificações nas suas partes sólidas como a ossatura, porém as partes mais maleáveis podem amaciar-se o que permite que o ouvido melhore por meio de exercícios. Alunos dotados de pouco ouvido musical podem fazer progressos notáveis com trabalhos e exercícios auditivos.

11 O Ouvido Musical O ouvido não é apenas um órgão sensorial, mas também comporta afetividade e inteligência mental. Termos importantes para caracterizar a audição musical: Ouvir: Consiste em receber os sons e ser tocado por ele. Escutar: Reagir afetivamente ao impacto sonoro, positiva ou negativamente. Entender: Tomar consciência do que se ouviu e escutou.

12 O Desenvolvimento Sensorial A sensorialidade está presente entre os três e os sete anos da vida de uma criança, partindo disso podemos tirar vantagens em treinar o sensorial. Este treino auditivo começa no meio familiar, onde os adultos passam a chamar atenção da criança para os sons e ruídos. Aos quatro anos as crianças já começam a desenvolver na escola infantil a imitação, comparação e classificação de diferentes sons.

13 Afetividade Auditiva A afetividade auditiva tem inicio no momento em que escutamos o som e ele nos causa um impacto. Produz em nós impressões boas ou ruins. O que provoca as relações afetivas segundo Willems é o elemento melódico do som que se é escutado. A melodia é o foco da afetividade sensibilidade e expressão artística.

14 A Escala A escala apresenta-se como um elemento simples e natural. A criança canta a escala em um espaço de uma oitava estabelecida consciente ou inconscientemente e não tons e meio tons. A escala maior é um ponto de partida na educação musical.

15 Nomes das notas Ganchos que ajudam a reter os sons. Na educação musical é necessário a utilização destes nomes cedo, mas não como forma de teoria e sim como uma simples etiquetagem. Certas pequenas canções podem levar a introdução inconsciente da leitura e da escrita. Exercícios de ordenação com os nomes das notas usando a escala.

16 Referências Willems, Edgar. As Bases Psicológicas da Educação Musical. Edições Pro Música, p

17 Universidade Federal da Bahia Faculdade de Educação Especialização em Educação Infantil Carmelito Lopes Neto Letícia Bartholo Eduardo Lopes Março/2014