Os 12 Sinais do Alcoolismo. Aprenda a identificar quando alguém precisa de ajuda

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1 Os 12 Sinais do Alcoolismo Aprenda a identificar quando alguém precisa de ajuda

2 Sumário Apresentação Os 12 principais sinais do alcoolismo Já tentou parar de beber, mas não conseguiu nem por um curto período de tempo? Uma dose já não é mais o suficiente? Precisa beber mais do que antes para ficar bêbado ou sentir os efeitos desejados? Você ingeriu recentemente ou costuma ingerir bebida alcoólica pela manhã? Já teve apagões por causa da bebida? Tem tremedeiras, ansiedade e/ou náuseas quando reduz drasticamente o consumo da bebida? Faltou o trabalho ou perdeu o emprego por causa da bebida? Usa desculpas para beber? Não sente o mesmo prazer em participar de atividades que não incluem o álcool? Tem reação hostil quando é questionado sobre o quanto bebe ou se algum familiar pede para cessar a bebida? Torna-se violento quando bebe? Continua a beber, mesmo notando que a saúde, o trabalho ou a família estão sendo prejudicados? Tratamentos Por que escolher a Clínica Viva Melhor

3 1. Apresentação Seja nos programas de televisão, nas novelas ou filmes, o álcool sempre foi um produto associado a entretenimento, alegria e socialização entre amigos. Nos anúncios de revistas, por exemplo, a bebida aparece sendo consumida em momentos de descontração, por pessoas na piscina ou na praia, cenário que remete o leitor a bons momentos. Quem produz esse tipo de conteúdo não se preocupa com as consequências que isso pode ocasionar na sociedade. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de bebidas alcoólicas no Brasil aumentou 43,5% em apenas dez anos. O levantamento feito pela entidade também aponta que a substância é a maior responsável pela morte entre jovens brasileiros de 15 a 19 anos. Por ser socialmente aceito e fácil de ser encontrado, o álcool é uma droga extremamente perigosa, podendo levar o indivíduo à dependência e até à morte. Outra questão preocupante é o fato de que outras doenças podem ser originadas pelo consumo excessivo do álcool. A bebida pode causar a cirrose, uma doença crônica no fígado em que nódulos são formados, ocasionando o bloqueio da corrente sanguínea. Além da cirrose, insuficiência cardíaca, cardiomiopatia, miopatia e hepatite aguda são outras patologias que podem ser desenvolvidas após o consumo em excesso da substância. O problema é que o consumo do álcool na maior parte dos casos se inicia ainda na adolescência, e a frequência aumenta de acordo com o avanço da idade. À medida que esse consumo vai 3

4 aumentando, a bebida vai deixando de ser uma opção e se tornando uma necessidade. Uma saída com a família tem que ser acompanhada de uma bebida alcoólica, a reunião com os amigos deve ser em uma mesa de bar, e a cerveja (entre tantas outras opções) não pode faltar no almoço de domingo. Vale salientar que nem sempre esse hábito sinaliza que a pessoa apresente um vício. Cada um tem sua maneira de se divertir, de ficar mais tranquilo e relaxar. Entretanto, o limiar entre o normal e a doença pode ser ultrapassado sem mesmo que o indivíduo perceba, e é aí que está o problema. E para te ajudar a entender alguns sinais de que o hábito pode ter se transformado em uma doença, preparamos esse e-book exclusivo com 12 sinais do alcoolismo. Ele vai ser de extrema importância para quem deseja ajudar um amigo, parente ou a si mesmo. 4

5 2. Os 12 principais sinais do alcoolismo Entender os sinais do alcoolismo pode parecer simples, mas muitos dos seus sintomas aparecem em momentos comuns do dia a dia, que por vezes passam despercebidos. Por isso, preparamos uma lista com os 12 principais sinais da doença, para que a patologia seja identificada o quanto antes. Lembramos que não é necessária a presença dos 12 sinais para que o diagnóstico seja feito. Médicos e especialistas indicam que apenas um já é o suficiente, com tanto que ele afete as atividades diárias e interfira negativamente na vida da pessoa. Portanto, quanto mais vestígios forem percebidos, mais claro e fácil fica de se perceber a patologia. 5

6 Já tentou parar de beber, mas não conseguiu nem por um curto período de tempo? Já é comum no domingo alguém dizer amanhã eu começo um regime, ou então vou parar de beber refrigerante. Mas aí chega o outro dia e lá está aquela pessoa saindo da dieta logo no café da manhã. Diferente do que muitas pessoas pensam, abandonar um vício não é a mesma coisa. Por se tratar de uma patologia que afeta o comportamento e o psicológico do dependente, abandonar o álcool, nesse caso, se torna muito mais difícil. A promessa da última lata de cerveja ou última dose de uísque ocorre com frequência, mas em pouco tempo a bebida volta a ser consumida. O pior é que em alguns casos a pessoa volta a ingerir uma quantidade maior do que antes, justamente pela abstinência causada. Por essa razão, tentar largar a bebida e não conseguir por um curto período de tempo é considerado um dos principais sinais de quem é um dependente do álcool. 6

7 Uma dose já não é mais o suficiente? Um sinal que pode ser facilmente percebido quando alguém perde o controle sobre a bebida é a quantidade de álcool que passa a ser ingerido. A pessoa não se sente satisfeita em chegar no bar e dividir uma cerveja com um amigo. Para ela, quanto mais, melhor. Em alguns casos esse pensamento pode levar o alcoólatra a consumir mais de um tipo de bebida em excesso. Isso ocorre quando a cerveja acaba, por exemplo, e pelo fato do dependente não ter controle sobre o álcool, ele sente a necessidade de tomar outro tipo de produto alcoólico para compensar. Essa situação pode ser percebida através do quanto a pessoa gasta por mês com bebida. Se uma pessoa gasta R$ 100 reais em uma garrafa de uísque por mês e no outro ela compra duas, significa que a dosagem aumentou. Conta de bar, extrato bancário e outros referenciais também podem ser utilizados, mas nem sempre é fácil ter acesso a essas informações. 7

8 Precisa beber mais do que antes para ficar bêbado ou sentir os efeitos desejados? Esse é um sinal muito importante que deve ser percebido, mas não deve ser analisado de forma isolada, pois é muito comum encontrar pessoas que sentem prazer em sair e beber além da conta. Essa questão deve ser observada em conjunto com outras características comportamentais do dependente, como a frequência no consumo do álcool, perda do controle sobre a bebida, entre tantos outros. Nesse caso a pessoa passa a beber sempre mais. Por exemplo: antes eram consumidas duas ou três doses de uísque em algum aniversário, mas agora o indivídio não se satisfaz e passa a ingerir cinco, seis ou mais. Essa necessidade pode aparecer pois, antes, com apenas duas ou três doses, o afeito da bebida já aparecia. Mas o corpo se acostuma àquela quantidade, então o próprio organismo fica mais resistente ao álcool. A necessidade de beber sempre mais também é um pensamento daquele que já não consegue administrar a dosagem do álcool. A pessoa compara outras ocasiões onde ela ingeriu bebida alcoólica e procura beber mais do que antes. 8

9 Ingeriu recentemente ou costuma ingerir bebida alcoólica pela manhã? Pessoas que perdem o controle sobre a bebida começam a ter pensamento obsessivo com o álcool. Elas passam o dia pensando na substância e começam a consumir em horários e locais fora do comum. Antes a pessoa bebia apenas em festas e ocasiões especiais, mas o vício aumenta não só a quantidade, mas também a frequência. O alcoólatra, então, passa a beber não apenas nos finais de semana ou na parte da noite, horários esses os mais comuns. Logo ao acordar, a vontade já aparece. A falta de controle e necessidade de ingerir o álcool fica mais forte, e as doses esporádicas nas primeiras horas da manhã começam a se tornar um hábito. Em pouco tempo a pessoa se acostuma a beber pela manhã, independente do dia da semana, comportamento esse que acaba interferindo diretamente nas obrigações diárias do dependente. 9

10 Já teve apagões por causa da bebida? É muito importante perceber os sinais que o corpo dá em relação ao funcionamento do organismo. Fadiga, sono, desmotivação e fraqueza são sintomas que aparecem quando a pessoa está fazendo algo de errado no dia a dia. E isso não é diferente com a bebida. Quando alguém consome em excesso qualquer substância que contenha álcool, o corpo vai dar uma resposta a isso. E os sinais são muitos, como calafrios, tontura, náuseas e vômito. Em casos mais graves, a pessoa pode chegar a ter desmaios, o que pode ocasionar em problemas físicos, já que a pessoa pode bater a cabeça ou se machucar de outra forma. Quando isso ocorre com frequência, é um sinal claro de que a pessoa já não tem controle sobre a bebida, e que o corpo já não suporta a quantidade de álcool que está sendo ingerida. Esses apagões, em alguns casos, não precisam ocasionar um desmaio, mas apenas falta de memória sobre os acontecimentos de forma clara. Por isso algumas pessoas quando bebem muito não conseguem se recordar dos fatos com lucidez, muitas vezes confundindo pensamentos e negando coisas que realmente aconteceram. 10

11 Tem tremedeiras, ansiedade e/ou náuseas quando reduz drasticamente o consumo de bebida ou para de beber? Muitas pessoas quando decidem parar de beber voltam em pouco tempo. Não é à toa que o índice de recaída é de 50% nos primeiros 12 meses após o início de algum tratamento, de acordo com o Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil. O álcool atua como um agente causador de prazer no corpo do dependente, e o abandono da bebida é entendido pelo organismo como um sinal negativo. Dessa maneira, ele começa a reagir de forma intensa, causando tremedeiras, ansiedade ou náuseas. E esses sintomas só desaparecem quando o alcoólatra volta a ingerir a substância. Por isso que um tratamento adequado não deve agir apenas sobre os efeitos do vício, mas também sobre as causas dele, pois só assim a pessoa vai conseguir entender a origem da dependência e ter controle total da situação. Então, se quando alguém tenta parar de beber ou fica alguns dias sem ingerir o álcool, alguns dos sintomas citados acima aparecem, é um indício de que há necessidade de uma intervenção médica. 11

12 Faltou o trabalho ou perdeu o emprego por causa da bebida? Uma das grandes preocupações do alcoólatra é tentar esconder ao máximo a sua dependência. Por mais que amigos e familiares já percebam que aquela pessoa apresenta a doença, ela continua não aceitando a situação e age como se não estivesse acontecendo. Com o tempo, fica cada vez mais difícil esconder, pois a bebida começa a interferir nas obrigações do dia a dia, como faltar ao trabalho ou esquecer alguma outra atividade importante. E esse fato é preocupante, pois muitos pais e mães de família correm o risco de perder o emprego por conta da bebida, além de comprometer sua imagem perante a sociedade. E perder o emprego pode agravar ainda mais a situação, pois aumentam as chances do alcoólatra ter mais tempo disponível para beber. 12

13 Usa desculpas para beber? Esse sinal é um dos mais claros que existem, pois é mais fácil percebê-lo se comparado a outros indícios. O indivíduo passa a usar desculpas para beber, e qualquer situação se mostra favorável para ingerir o álcool. Não importa se ele está em uma festa ou em casa sozinho, se é dia ou noite, se está calor ou frio. Qualquer bebida alcoólica pode ser adequada para qualquer ambiente, segundo o dependente. Até mesmo quando ele está sozinho, isso se torna uma desculpa. E mesmo quando o local é adequado, como o bar ou uma festa, as desculpas apresentadas são para beber mais, como por exemplo estamos no bar, e o bar é para beber, ou então não vamos parar de beber agora, não é mesmo?. É como diz aquela música de Gabriel, O pensador: "Quando eu tô triste eu bebo pra esquecer. Quando eu tô feliz eu bebo pra comemorar. Quando eu não tenho motivo pra beber. Eu encho a cara de bebida até vomitar". 13

14 Não sente o mesmo prazer em participar de atividades que não incluem o álcool? Um dos grandes problemas de quem é dependente do álcool é não sentir prazer em atividades que não incluem a bebida. Não importa se é um almoço de família ou uma tarde no parque. Todos os momentos, para ele, têm que ter a presença da substância. Esse fato pode gerar problemas de socialização, pois o alcoólatra deixa de sair para ambientes onde ele sabe que não vai beber, e opta por ficar em casa ou em outro local. Além disso, a família e amigos também sofrem as consequências, pois acabam sentindo a falta do indivíduo em momentos importantes. Um exemplo claro pode ser uma pessoa que está acostumada a jogar bola com os amigos e depois sair para tomar uma cerveja. Caso os amigos sinalizem que não vão mais para o bar após a prática do esporte, o alcoólatra não vê mais um motivo para sair. O que importa para ele é ir para o bar depois, e não se reunir com os amigos. 14

15 Tem reação hostil quando é questionado sobre o quanto bebe ou se algum familiar pede para cessar a bebida? Essa situação é bastante delicada, pois o dependente dificilmente vai aceitar que é refém da bebida, então quando alguém questioná-lo sobre o álcool, a primeira reação será de negação. Quando isso ocorre com frequência, as chances da situação sair do controle é grande, então a conversa deve ser iniciada de forma cautelosa. O alcoólatra vê esse cenário como um embate, e ele pode acabar bebendo mais, só para mostrar que está no controle da situação. Então se você percebe que um parente ou amigo fica hostil quando pedem para ele cessar a bebida, esse é um sinal de que a patologia pode existir. Nesses casos, tente conversar com a pessoa e sugerir a visita a um médico especialista. Quanto antes iniciar o tratamento, maiores serão as chances da intervenção clínica obter sucesso. 15

16 Torna-se violento quando bebe? Esse caso pode ocorrer em diversas situações, e não precisa ocorrer o questionamento para que o alcoólatra fique violento. Quando a bebida é consumida em excesso, algumas pessoas perdem o controle das suas ações e do seu raciocínio. Elas apresentam comportamento alterado, exaltado, muitas vezes diferente de como é no seu cotidiano. Essa violência não é controlada, e a pessoa pode acabar confrontando amigos, familiares e até mesmo desconhecidos, o que pode ocasionar problemas ainda maiores. Vários são os casos que são noticiados na televisão e jornais, de pessoas que estavam sob efeito do álcool e arrumaram confusão nas ruas, agrediram outras pessoas e tiveram problemas com a polícia. Embora esses casos sejam o extremo da situação, controlar a dependência do álcool desde cedo é fundamental para que a patologia não atinja graus mais elevados. 16

17 Continua a beber, mesmo notando que a saúde, o trabalho ou a família estão sendo prejudicados? Esse é um sinal que familiares e amigos percebem, mas o alcoólatra não aceita. Para o dependente, apenas a própria pessoa sofre as consequências do álcool. Quando os entes mais próximos falam que estão sofrendo as consequências da vida do alcoólatra, ele comenta que isso não é possível e que apenas a sua própria saúde é afetada pela bebida. A sua ausência em momentos de família, o seu comportamento alterado, a influência negativa no trabalho, entre outros, também são percebidos. 17

18 3. Tratamentos O tratamento do alcoolismo pode ter uma abordagem variada de acordo com o grau de dependência. Entre as opções de recuperação mais comuns estão o Alcoólicos Anônimos (AA), medicamentos, hipnoterapia, tratamento ambulatorial, internação voluntária ou compulsória. O indivíduo deve ser diagnosticado por um profissional qualificado e especializado no tratamento do alcoolismo. Para obter êxito na recuperação, o paciente precisa ter um acompanhamento a médio/longo prazo para que sejam prevenidas possíveis recaídas. Não há cura para o alcoolismo, por conta disso é necessário acompanhamento contínuo de especialistas para que a recuperação seja bem-sucedida. Reconhecer que precisa de ajuda para vencer o álcool é difícil, mas o quanto antes receber ajuda, maiores são as chances de uma recuperação mais rápida. Quem conhece alguém que sofre com essa doença precisa entender que os males causados não atingem apenas a saúde do indivíduo, mas também suas relações sociais e familiares. Quantos conflitos não poderiam ser evitados se o álcool não estivesse envolvido? Quantas famílias ainda estariam unidas se não tivessem sido destruídas pela bebida? Quantos pais e mães de famílias ainda teriam o seu emprego se não tivessem sucumbido ao vício? 18

19 Com certeza a vida de muitas pessoas estaria diferente hoje se elas fossem tratadas por médicos e uma equipe especializada em doenças como o alcoolismo. E é exatamente isso que a Clínica Viva Melhor se dispõe a fazer, sempre prezando pelo bem-estar do paciente e transparência com a família do interno. 19

20 4. Por que escolher a Clínica Viva Melhor Observando o que foi apresentado, podemos constatar que vários são os sinais que o alcoólatra dá em relação à patologia. Para obter sucesso no processo de tratamento, é fundamental que a intervenção médica ocorra o quanto antes, mesmo que essa situação na maioria das vezes seja bastante difícil. É essencial que o tratamento ocorra sob a supervisão de médicos especializados, que possam aplicar uma metodologia adequada às necessidades de cada paciente. Além disso, cada indivíduo pode apresentar diferentes intensidades da doença, e isso também influencia no tratamento. Por esses motivos, nós da Clínica Viva Melhor oferecemos excelentes alternativas para esse tipo de dependência. Contamos com uma equipe multidisciplinar devidamente qualificada que atua incessantemente para mudar a forma com que as vítimas enxergam a vida. O time de profissionais é composto por especialistas com larga experiência na área, que trabalham objetivando a reabilitação completa do paciente. Todo trabalho equivale em conscientizar o indivíduo da importância da vida sem alcóol, incentivando o dependente a descobrir outras formas de prazer, através da realização de atividades como capoeira, arteterapia, natação, hidromassagem, ioga, aulas de música, dança e fotografia. 20

21 Na Clínica, o paciente irá aprender a perceber a vida de outro jeito, se libertando do sofrimento causado pelo vício e retornando ao convívio social. Para agendar uma consulta de avaliação, clique no botão abaixo Clique aqui Ou entre em contato conosco através dos números: Brasília Recife Anápolis (61) (81) (62) (61) (81) (62)

22 Brasília SGAS 910 Cj B Ed Mix Park Bloco E, Sala Asa Sul, Brasília/DF, (61) (61) Recife Av. Eng. Domingos Ferreira Boa Viagem, Recife/PE, (81) (81) Anápolis BR 414 KM 04 - Zona Rural, Anápolis/GO, (62) (62) ctvivamelhor.com.br